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[Autonarrada/ Narrada / Fechada/ +18] - Pegando na Espada
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[Autonarrada/ Narrada / Fechada/ +18] - Pegando na Espada
Relembrando a primeira mensagem :
「R」
Pegando na Espada
Estrelando: a vampirinha
— Ano/Estação: 840 DG / Inverno
— Pessoas envolvidas: Seraphine Sinclair, Ego Sword Nameless e Blood Mary
— Localidade: Reino de Amani, Satar
— Descrição: Após 6 meses agindo sozinha como uma Deadman, Seraphine encontra uma nova parceira.
— Tipo de aventura: Auto narrada e depois Narrada
— Aviso: Segs
— Pessoas envolvidas: Seraphine Sinclair, Ego Sword Nameless e Blood Mary
— Localidade: Reino de Amani, Satar
— Descrição: Após 6 meses agindo sozinha como uma Deadman, Seraphine encontra uma nova parceira.
— Tipo de aventura: Auto narrada e depois Narrada
— Aviso: Segs
Última edição por Garota Cavalo em Ter Jan 30, 2024 10:50 pm, editado 3 vez(es)
Garota Cavalo- Créditos : 74
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Re: [Autonarrada/ Narrada / Fechada/ +18] - Pegando na Espada
I promise I won't bite you... Really, really bad!
– Uh? – Arqueou as sobrancelhas intrigada quando sentiu o toque de Seraphine. – Pés? – Disse encarando os pés desnudos, entendendo que era para correr com eles, mas sem entender o motivo. – Tá bom. – Não via diferença entre levitar ou correr, mas atendeu a vontade da da outra vampira. Em torno dos pézinhos moldou botinhas confortáveis de cano médio. – Wwua! – Quando viu as costas de Seraphine se afastando Mary precisou apertar o ritmo da própria corrida tentando acompanhar.
– Entendi. – Na mente de Mary uma planilha vazia era aberta, então escreveu. “Hohoho = Risada de pervertida”. Fechou a planilha imaginária, com tal informação registrada.
Logo depois os olhos rosados grudaram na outra vampirinha. – …ohh… – Notando que os humanos não eram gravemente feridos com os ataques da casada. – Ohh. – As engrenagens dentro da cabeça giravam e giravam deduzindo qual poderia justificativa mais plausível para tal atitude, até a lâmpada se acender quando concluiu o raciocínio. – OHH! – O olhar de Mary brilhava admirado com toda a astúcia que apenas ela enxergou nas ações de Seraphine. – Assim a comida continua suculenta! Muito esperta! – Fez que sim com a cabeça convicta de que estava certa, machucar e lesionar apenas a superfície garante que todo o sangue permaneça dentro da carne, além de amaciar. Realmente Mary poderia aprender muito com a morena alta.
– Muito claro. Argh! – Protestou quando todo aquele brilho divino emanando da vampirinha casada a lembrava do sol, Mary colocou os braços na frente do rosto cobrindo o excesso de luminosidade. – Arrhf! – Soltou um leve suspiro enrijecendo as costas quando Seraphine a pegou pela cintura.
– Whuaaa! Hihihi. – As orbes rosadas irradiavam inocente felicidade vendo toda a destruição que a ascensão de Seraphine causou. – …comida… – Meio desapontada o olhar dela desceu até a prisão se lamentando por todos os humanos fresquinhos deixados para trás, mas a melancolia passou rápido. – Nhmmm… O sol agora não é tão ruim. – Apoiando a cabeça no ombro da outra, ela se perdia um pouco observando o pôr do sol, não tão claro, nem tão quente, quase agradável.
– Ah é! – De repente se lembrou de algo curioso. Mary girou envolta nos braços da outra vampira, apoiando as palmas nos ombros de Seraphine, ela foi escalando a morena, com o corpo escorregadio deslizando quentinho sob a mais alta, até ficar pendurada com a barriga apoiada nos ombros e busto tocando as costas da morena. – Moça casada. Antes, sua espada tentou me morder. – Novamente estava com o rosto próximo de Nameless numa distância inconveniente para dizer o mínimo. – …morde… – Pinçou de leve os dedos na ponta da guarda do autômato sem compreender o ocorrido de antes, era como um bichinho que precisa tocar nas coisas durante o processo de aprendizagem.
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Re: [Autonarrada/ Narrada / Fechada/ +18] - Pegando na Espada
...
12
- Ela meio que você aparecendo. Acho que se eu fosse o único fiel apareceria todo dia, ou talvez sequer fosse embora. Mas hoje está sendo especialmente movimentado com essas duas aparições. Ela deve estar empolgada com alguma coisa, ou tá armando uma. - Falei despreocupada enquanto sacudia nas costas da Vampirinha. - Não gostei dessa bainha, ela é muito frouxa. - Me sentia quicando ali dentro. - Ah, sim, sim, eu ei de informá-la de sua solicitação, mas devo avisar que ela é um tanto caprichosa, talvez fosse mais fácil você me contar o que deseja saber, que ei de questioná-la em vosso nome.
Sacode, sacode, sacode. Telecinese para tirar a poeira. - Droga, entrou uma pedrinha na bainha. - Garanto que nem mesmo uma pedrinha dentro do sapato era tão incômodo. Retirei-a com algum esforço. - Gwyn? … Você quer dizer a deusa da guerra? - ficava surpreso com a informação sobre os itens que a vampirinha estava invocando. - Então é assim? Agora as ações de Nahi fazem mais sentido, do porquê ela ter nos unido.
- Esse… apelido.. - Eu tinha certeza que outros deuses não agiam tão familiarmente a seus devotos, muito menos uma deusa robusta e séria como a da guerra. - Uma pergunta… quando você diz que é casada… É tipo uma sacerdotisa? - Aquelas virgens que se casam com seu próprio Deus…
>><<
- OHHHHHHH, VOCÊ TAMBÉM!!! - Espantei-me ao ver quão reveladora era a armadura agora vestida pela Vampirinha. - Entendi, essa luz que ela solta certamente é útil, assim esses depravados não conseguem ficar secando. Bem pensado por parte da deusa da guerra.
O vento acelerava por meu corpo, finalmente removendo a camada de poeira que havia se acumulado.
- E agora? Vamos fazer o que? Você ainda não me contou muito, se vamos seguir juntos… - Falava com a vampirinha enquanto voava. - Aliás… e essa mala? - Questionei quanto a ladrazinha que estava sendo carregada como uma saca. Queria saber quais os planos da Vampirinha para com ela… e por falar nela. - O que diabos tem o corpo dela? - Não conseguia mais entender se aquele ser era. - Um vampiro procriou com um slime de algum jeito?
Mais uma vez ela se aproximou e eu a empurrei novamente com minha mana. - Minha lâmina vai enferrujar se ficar suja de sangue…. Ehhnnnn. - Coloquei mais força conseguindo começar a empurrar a cabeça dela prá trás, mas por alguma razão só conseguia sentir que ela se divertia com tudo aquilo. - Eu não sou um brinquedo pra você ficar achando graça. Nem sou comida. - Visto que ela parecia ter mania de brincar com a comida.
- Acabou a energia? - Questionava agora que começamos a cair. - Eu posso emprestar. - Embora o método fosse um pouco peculiar.
Via, pelos olhos da vampirinha, o mar se aproximando. Águas em um tom alaranjado brilhante, iluminados pelo sol poente que descia rapidamente dando lugar a noite. - Ahhhh, hoje foi divertido. - Estava feliz, fazia mais de cinquenta anos que eu não tinha um dia tão revigorante. - Eii, acabei de lembrar. Vamos lá comprar o bolo de chocolate?
>><<
Na prisão, por outro lado, as coisas não seguiam tão calmamente como do lado do trio. Chamas se espalharam, o portão da frente estava metade destruído. Os criminosos que ali estavam haviam achado as armas e aproveitando do caos causado pelo trio conseguiram escapar. Aparentemente um deles reconheceu o Marquês e em sua sagacidade o tomou como refém, impedindo assim a guarda de agir.
Os guardas agora corriam para apagar o fogo, enquanto dois homens estavam amarrados em um poste no centro do pátio interno, apenas com suas cuecas, enquanto eram chicoteados pela exibicionista tarada. Se Sera os visse, os reconheceria como aqueles que a haviam capitulado.
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- Aqui… Fala pra ela me segurar, erguer bem alto e gritar com toda a empolgação. VAMOS FESTEJAR. - Orientava a vampirinha a falar com a ladrazinha. Eu tinha umas boas coisas a ensinar a tal ser, mas nesse momento era incapaz de me comunicar diretamente com ela e sabia que a vampirinha não iria expressar corretamente meus nobres ensinamentos.
Caso haja dúvidas, já havíamos pousado com… bom… algum nível de segurança. Um pouco longe da cidade, em uma ilhota com um único coqueiro em um chão de areia que estava agora molhado pelos corpos das duas que pingavam. Eu dei nota 10 pelo mergulho.
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Furry- Créditos : 28
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Re: [Autonarrada/ Narrada / Fechada/ +18] - Pegando na Espada
For Gwynevere
A pergunta de Nameless deixava Seraphine um pouco desconcertada, era esperar demais achar que Sera já sabia as palavras exatas que diria à Nahida, como poderia perguntar coisas pessoais tão casualmente? — É um pouco complicado, eu explico quando sairmos daqui — Disse enquanto ainda estava na prisão, se defendendo dos guardas.
Ouvir e falar sobre Gwynevere realmente deixava Seraphine expressiva e de muito bom humor, era a primeira vez que Nameless via vampira tão… viva —Ah você conhece ela… é claro que conhece, a Gwyn é muito famosa, isso facilita as coisas — Seraphine desviava sua atenção pegando o medalhão preso em seu pescoço e olhando para a figura dentro, pelos olhos da vampira, a espada podia observar a bela imagem da Deusa da Guerra, talvez fosse por ver pelos olhos de Seraphine? Mas aquela imagem em específica parecia muito mais bela do que retratam outras pinturas e estátuas.
—Não! Nós somos casadas casadas mesmo! Tipo marido e mulher… ou seria esposa e mulher… Deusa e Vampira! — Suas explicações eram no mínimo vagas… como poderia um deus causar com uma semi-mortal? Esse assunto precisava ser detalhado mais tarde.
[...]
—Nmm, urgh… — Mary e Seraphine tinham uma “guerra” de empurrões enquanto a outra vampira se movia quase que escalando Sera, Blood Mary terminava virada de costas e Sera com a palma direita empurrava a bunda da outra pra que não ficasse encostando em seu rosto, enquanto isso ela e Nameless conversavam telepaticamente sobre a dita cuja — Talvez seja alguma doença no sangue — Não fazia o menor sentido, mas era melhor não perguntar o processo de pensamento de Sinclair.
—Ela não é minha espada, e ela tem consciência própria, você a está aborrecendo.
Quando perguntada por quê estavam caindo, Seraphine apenas deu de ombros —Não sei, apenas senti vontade de parar de subir… — Concentrando um pouco de energia nos pés, Sera passava pelo ar como se fosse uma fina membrana que ia a desacelerando o suficiente para mergulhar com segurança no mar.
—Bolo de chocolate… é uma boa ideia — Respondeu em voz alta enquanto desmaterializou suas roupas e fazia aparecer uma toalha para se secar. Quando terminou, ainda sem colocar roupas novas, Sera seguiu as instruções de Nameless.
—Blood Mary — Chamou pela vampira enquanto sacava a espada, já pegando em sua mão e a colocando no cabo da arma, segurando juntas Sera fazia ambas erguem a lâmina — Repita comigo, com ânimo e empolgação, vamos festejar…! — Embora Sinclair estivesse gritando, sua voz não saía com ânimo nem nada do tipo, era aquela mesma tonalidade neutra, será que assim ainda funciona?
Ouvir e falar sobre Gwynevere realmente deixava Seraphine expressiva e de muito bom humor, era a primeira vez que Nameless via vampira tão… viva —
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[...]
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Quando perguntada por quê estavam caindo, Seraphine apenas deu de ombros —
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Garota Cavalo- Créditos : 74
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Re: [Autonarrada/ Narrada / Fechada/ +18] - Pegando na Espada
...
13
DOIDA!
A vampirinha era doida. Ela realmente se considerada casada com a deusa da guerra e por sua atuação, isso parecia ser fator de grande orgulho e felicidade para ela. - Será que eu era assim? - Não me recordava do meu ser, mas ao menos sabia, pelo pouco que Nadezha deixou escapar, que nem sempre eu fui uma espada. Em algum momento eu havia sido um ser vivo de carne e osso, mas por algum motivo fui transformado no meu eu atual, a aparentemente esta transformação foi por benevolência, logo… minha situação antes de ser espada devia ser muito ruim. Ainda recordo-me vagamente das palavras da deusa da magia logo que minha consciência clareou a tantos éons atrás. - Teria sido eu, como ela?
>><<
Encostei minha bainha na árvore enquanto flutuava e rodava para espalhar a água da minha lâmina, observava a vampirinha sem suas roupas e armaduras se secando. - Você tem de tudo aí. - Surpreendi-me com a praticidade daquela habilidade de materializar as coisas através dos seus circuitos.
- Certo, agora bem alto e bem empolgadas. - A vampirinha ainda de toalha levou-me até a ladrazinha, informando-a para pegar na espada com vontade e animação. Quando erguida ouvi ambas gritando, mas sem resistir a brincadeira fiz a toalha da vampirinha cair no mesmo momento em que gritavam, mas fingindo que nada fiz apenas me comuniquei normalmente, mas agora com minha voz andrógena soando na mente das duas. - Agora podemos falar telepaticamente…. - informei-as inicialmente para que fossem capazes de entender o que minha habilidade fazia. - Eu sou Nameless, uma espada do Ego, e você…. Ladrazinha… você precisa urgentemente aprender boas maneiras. Esse negócio de cheirar e lamber as pessoas, e brincar com a comida. Não te ensinaram que não se brinca com a comida? E também… o que é aquilo, você sai por aí comendo qualquer porcaria? Aqueles guardas devem encher a cara todo final de turno, fumar e transar com prostitutas baratas, você nem sabe se eles têm alguma doença no sangue. - Devido a vontade de cuidar dos meus antigos portadores aprendi em algum momento a cozinhar, para mantê-los saudáveis e felizes, afinal uma boa refeição é sempre bem vinda e por isso não suportava ver alguém testar a comida com tamanho descanso. - Você é algum tipo de bicho por acaso? Comendo carne crua sem nenhum bom modo. Escolha sempre os mais jovens, sangue novo tem mais nutrientes, eles tem que ter uma aparência saudável. Virgens tem muitos nutrientes. Sei que o sangue de um gordinho pode parecer especialmente gostoso, é como comer uma carne de monstro com gordura, ou alguma fritura, é bom, mas só de vez enquanto. - continuei meu ataque mental a ladrazinha, flutuando ao seu redor e bombardeando sua mente com bons modos alimentícios e quando finalmente parecia que eu iria terminar me virei para a vampirinha. - E que história é essa que eu não sou tua espada? Você equipou. Eu sou sim tua espada, ou não sirvo pra ser um equipamento de vossa pessoa? Sou inferior só porque não vim da deusa da guerra? Escuta aqui, eu tenho potencial de crescimento ilimitado. Tenho certeza que, com tempo, serei a arma mais poderosa do mundo, é só porque toda vez que troco de portador meus poderes são selados pelos deuses… Então não vai me desprezando. - Ufaaaa. Falei praticamente tudo que estava entalado em mim. - Agora. Se passarmos no mercado e me arrumar uma cozinha eu posso fazer comida de verdade pra vocês. - Essas malditas crianças. O que fazer, talvez eu deva cuidar deles um pouco.
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Furry- Créditos : 28
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Re: [Autonarrada/ Narrada / Fechada/ +18] - Pegando na Espada
I promise I won't bite you... Really, really bad!
A vampira de cabelos brancos não deu muita importância quando a mão de Seraphine empurrou seu bumbum, apesar da persistência em voltá-lo próximo ao rosto da outra, estando mais interessada no que foi dito a seguir. – Mesmo? – Mary ficou intrigada quando a morena mencionou que a espada na verdade era um indivíduo consciente. – Uma espada misteriosa. – Com olhinhos reluzentes Mary ficou encarando a espada bem de perto até ser empurrada pela mão espiritual. – Wah! Mordeu de novo. – Ela parecia se divertir com as tentativas de Nameless afastá-la. – aaAAH! Mhhffm! – Então abocanhou a mão espiritual. – Chomp. Chomp. Chomp. – Fazia sons de mastigar com as bochechas cheinhas espalhando sangue por entre os dedos da mão mágica.
– Ué? – De repente olhou para baixo vendo Seraphine caindo em direção ao mar. – Ta bom. – Então se permitiu cair também de costas para o oceano observando o céu anoitecendo acima de si. – Hmm… Eu sei nadar? – Comentou consigo mesma lembrando que seria a primeira vez dela caindo no mar. – Mhhmm… Hihi! – De suas costas moldou uma bolha grande gelatinosa e fofinha, arremessando-a até a superfície do mar. — PUFF! — Ao cair de costas na bolha causou um barulho macio e abafado, ela quicou algumas vezes enquanto girava o corpo dando cambalhotas e rindo toda inocente. Até ir levitando na direção da outra vampira enquanto ficava deitada de bruços abraçando o travesseiro esférico.
– Eu. – Respondeu atenta quando teve o nome chamado. – … – Ficou considerando o pedido de Seraphine, analisando a linguagem corporal tentando deduzir a melhor maneira de realizar a fala. – …com ânimo e empolgação, vamos festejar…! – Gritou sem ânimo nem nada do tipo, numa tonalidade neutra.
– Moça casada. – O olhar de Mary desceu do rosto até os pés da morena. – A sua toalha. – Ergueu novamente o rosto refazendo o caminho traçando os olhos nas curvas nem um pouco escondidas. – Caiu. – Piscou algumas vezes, então repetiu o processo de mapear do rosto da mais alta até os pés, vendo tudo que tinha para ver, mas não ficando incomodada.
– Ohh! A espada misteriosa fala. – Boquiaberta os olhos cheios de empolgação ficavam admirando Nameless flutuando e conversando com ela. – Hã? – Mas logo a empolgação passou. – … – A vontade de dar atenção para a espada foi só com o discurso moralista fitness. – Tem como desligar? – Pensou alto, então voltou a atenção para a morena. – …irritante… – Comentou entediada.
– Sabe, espada espadinha… Mhmm… – Pensou em como explicar o próprio ponto de vista. – É que caçar humanos é tão divertido. – Sorriu sentindo as bochechas queimarem de alegria. – Eles correm, gritam, ficam bravos… Às vezes até choram. – Conforme ia descrevendo a voz dela foi ficando mais sedenta. – E eu não resisto nem um pouquinho. – Pressionava as bochechas rosadas com as mãos sorrindo deslizando a língua nas presas afiadas, arfando que nem uma pervertida enquanto os olhos mudavam do rosa pro vermelho quente, e saliva escorrendo no canto da boca.
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Lilith- Créditos : 25
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Re: [Autonarrada/ Narrada / Fechada/ +18] - Pegando na Espada
For Gwynevere
Com o aviso de Mary, Seraphine acompanhava o olhar da outra vampira, de seu busto até os pés, demorando um pouco para processar o ocorrido — A espada mordeu minha toalha… — Comentou enquanto, já enxuta, fazia uma T-pose e materializou em seu corpo novas roupas que guardava em seus circuitos, dessa vez era um short azul com camiseta preta e um sobretudo branco.
Enquanto observava a discussão entre Mary e Nameless, Seraphine pegava sua toalha, terminando de enxugar o cabelo e as orelhas, embora fizesse a menção de cobrir sua audição, era uma pena que o som vinha direto em sua mente. Quando lhe era perguntado se tinha como desligar a espada, Sera apenas negava com a cabeça, para ela era mais fácil desligar a própria mente do que a da espada.
Sera não tinha muito a pensar com a resposta de Blood Mary, apesar de participar de uma organização “justa” que preza defender o mundo, ela não era nenhum tipo de moralista. Apenas achava curioso o quanto aquela vampira tinha um pensamento um pouco similar a Quán Tían, talvez fosse uma coisa de vampiros que Seraphine também falhava em possuir, ou quem sabe da mesma forma que Quán Tían, Mary era clinicamente insana.
Quando chegava sua hora de tomar o esporro, Seraphine interrompia Nameless socando-lhe na parte chata da lâmina, por sorte os socos sem magia de Sera não tinham muita força física, e a espada flutuante era apenas afastada por cerca de dois metros.
—Espada idiota. Se você lutou uma batalha ao meu lado então lhe tratarei como uma companheira, se pedir para que eu lhe trate como um objeto ou posse novamente então lhe baterei ainda mais forte até criar juízo.
Terminava fazendo um gesto de segurar um dos braços, simboliza força. Devia ser estranho receber um sermão sobre juízo logo de Seraphine… era realmente o fundo do poço.
O estômago da vampira fazia um certo barulhinho que ecoava pela ilha —Se não se importar eu aceito a proposta — referia-se à oferta de Nameless de cozinhar — Mas antes vamos comer aquele bolo — Oooh?! Aquela era uma tentativa de sorriso? Certamente era estranho e forçado, mas Sera estava se empenhando em fazer novos amigos.
Enquanto observava a discussão entre Mary e Nameless, Seraphine pegava sua toalha, terminando de enxugar o cabelo e as orelhas, embora fizesse a menção de cobrir sua audição, era uma pena que o som vinha direto em sua mente. Quando lhe era perguntado se tinha como desligar a espada, Sera apenas negava com a cabeça, para ela era mais fácil desligar a própria mente do que a da espada.
Sera não tinha muito a pensar com a resposta de Blood Mary, apesar de participar de uma organização “justa” que preza defender o mundo, ela não era nenhum tipo de moralista. Apenas achava curioso o quanto aquela vampira tinha um pensamento um pouco similar a Quán Tían, talvez fosse uma coisa de vampiros que Seraphine também falhava em possuir, ou quem sabe da mesma forma que Quán Tían, Mary era clinicamente insana.
Quando chegava sua hora de tomar o esporro, Seraphine interrompia Nameless socando-lhe na parte chata da lâmina, por sorte os socos sem magia de Sera não tinham muita força física, e a espada flutuante era apenas afastada por cerca de dois metros.
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Terminava fazendo um gesto de segurar um dos braços, simboliza força. Devia ser estranho receber um sermão sobre juízo logo de Seraphine… era realmente o fundo do poço.
O estômago da vampira fazia um certo barulhinho que ecoava pela ilha —
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Re: [Autonarrada/ Narrada / Fechada/ +18] - Pegando na Espada
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Me senti bastante tentada a não ativar minha habilidade até que eles falassem com energia, alegria e motivados, mas… - Todos os vampiros são tão surpreendentemente expressivos quanto vocês? Ou estão fazendo isso só pra me zoar? - Não que eu quisesse que eles gritassem bem alto só pra zoar eles… é claro….
- Viu? - falei com a Vampirinha. - É assim que se deve reagir quando se encontra uma fantástica e muito fabulosa espada de Ego como eu. - Apreciava verdadeiramente a reação da Ladrazinha, quase começando a considerar que ela não era uma pessoa tão ruim assim. Afinal como uma pessoa que era capaz de ver minha grandiosidade poderia ser uma pessoa ruim. Mas obviamente uma simples boa reação não faria-me esquecer o meu propósito inicial e logo comecei o meu curso intensivo de educação.
- De..de…desligar? - Que ultraje… Ela… queria mesmo me desligar… Eu quase me deixei enganar por aquela primeira reação, mas no fim ela era realmente uma pessoa horrível como imaginei. Tal ultraje só fez-me intensificar minha bronca, tomada agora por um tom levemente irritado.
- Certo… Você devia ficar realmente na forma de um gato. Vou te alimentar com ração. - Conclui irritada, afinal tudo que falei pareceu entrar por um ouvido e sair pelo outro como se ela fosse uma cabeça de vento, mas de alguma forma eu sentia que esse não devia ser realmente o caso e essa impressão de cabeça de vento era simples e pura vontade de me ignorar. - Tsc. - Estalei a língua, embora não tenha uma.
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Sai voando….. Maldita vampirinha sem noção de sua força. Me vi rodando para cima do mar quase sem controle sobre mim mesmo, afinal não esperava reação tão brusca dela, alguém que até agora não estava nem mesmo matando os humanos que a atacavam acabará por me socar. - EI sua idi… - Todavia as palavras, ainda que monótonas dela, me atropelaram.
- É isso que querem dizer quando falam que o mundo não dá voltas, mas que ele capota? - Falei após algum tempo em silêncio após as palavras da vampirinha, por dentro estava muito emocionado, lembrei-me que Cleitinho e a Menininha já me disseram algumas vezes palavras muito parecidas a essas, mas… Quando se é espada a tanto tempo quanto eu é na verdade muito fácil esquecer de algo assim. Tantos anos sem portador, sem ser capaz de sentir o vento, ver, sentir sabores e o tato, anos que por mais que não pareçam longos para alguém imortal são o suficiente para nos fazer perder a identidade de nós mesmos, o conceito de vida, o conceito de ser. - Tsc… Não vá se achando só porque disse algumas palavras muito boas. Eu só tinha esquecido disso, mas eu já sabia…. É, só tava te testando. - Ninguém precisa saber que por dentro eu estava chorando. Deusa maldita, dessa vez você me pegou de verdade.
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- Certo, mas…. Acho que não devemos aparecer em público. - Comentei, embora já estivéssemos no porto a essa altura, com algumas pessoas nos olhando estranho, afinal… Não é todo dia que pessoas vêm voando do mar. - Talvez devêssemos ir para um local mais discreto… Você não tinha uma mansão por aqui?
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Re: [Autonarrada/ Narrada / Fechada/ +18] - Pegando na Espada
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Mary não entendeu o que a espada queria dizer ao mencionar a expressividade dos vampiros, havia certa ironia nas palavras, o tornando tudo mais confuso. – Mas a moça casada… – A vampira de cabelos claros não soube como prosseguir o diálogo a partir dali, pois em sua mente ela apenas imitou da melhor maneira o gesto de Seraphine.
– Hã!? – Exclamou meio confusa, meio desgostosa. – Mas a ração nem tenta fugir… – O problema não era bem o tipo de comida. – Nem dá pra perseguir, caçar, hmm… Nem divertido parece. – Ela realmente ponderava a opção mas acabava recusando a proposta.
– Pfff! – Não se aguentou quando viu Nameless rodopiando no ar. – Kihihihi! – Apertou os dedos e ficou rindo bem fofa. – A espada espadinha virou uma hélice cortando vento. – Enxugava gotinhas de lágrimas escorrendo abaixo dos olhos. – Swiiish! – Tentava imitar barulho de vento.
Chegando no porto.
– GAAAAAAATO RAJADO!!!!! – Girtou com toda empolgação e ar nos pulmões. — PUUULTA QUE PARSPLASHFFTHH! — Se antes algumas pessoas estavam olhando desconfiadas, agora todas tinham olhos arregalados estampados na face de susto, após o berro inesperado de Mary. — Jovem Marquesino! — Gritou um oficial saltando no mar atrás do filho de marques que se assustou com o grito enquanto descia da embarcação e caiu todo torto no mar.
O mesmo gato que Mary viu de dia, agora estava deitado todo confortável no telhado de uma carpintaria no porto, consideravelmente mais pançudo com um ar de tédio e superioridade, empunhando uma espinha de peixe para limpar os dentinhos afiados. – Wrryan? – Ronronou tentando miar mas a preguiça pós refeição falou mais alto. – Skrrrrssh! – Assim que reconheceu Mary se aproximando em alta velocidade ele eriçou os pelos tentando intimidar antes de fugir, mas o peso extra não colaborou.
– Hehehe! Aqui. O bicho tentáculo não comeu ele. – Mary sorria com inocência toda contente exibindo o gato laranja envolto nos braços dela para Seraphine. Enquanto o próprio felino permanecia com ar de julgamento e tédio apenas querendo sair dali, mas sem força ou vontade de se debater.
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Re: [Autonarrada/ Narrada / Fechada/ +18] - Pegando na Espada
For Gwynevere
Com a chegada da noite a visão do porto mudava drasticamente, de um lugar que se passava mercadorias, trabalhadores e passageiros constantemente para a armação de várias barraquinhas com comidas diversificadas, era como um festival. O movimento ficava quase aquém da rua principal durante o dia, e o barulho e incidência de gritos era tamanho que, com exceção do pequeno nobre, poucos se incomodavam com o grito de Mary.
Seraphine cutucava a barriga do gato, lembrando-se das sugestões de nomes que tinha pensado antes junto de Nameless —Buchinho… ele parece apegado a você — certamente que não, o pobre gatinho queria escapar dali o mais rápido possível, mas dada a monstruosidade que lhe segurava, era melhor fingir-se de letárgico por hora.
A indagação de Nameless era importante, realmente não adiantava só continuar andando igual antes depois de tanta confusão para fugir —Não… a mansão fica a meio dia correndo pra lá — Apontou numa direção aleatória convicta de estar certa.
Por sorte Sera já havia trocado de roupa, só o que lhe faltava era mudar uma de suas características mais marcantes. Estendendo um dos braços, a vampira cortou seu pulso com a outra mão deixando cair um pouco de sangue no oceano, antes de passar o polegar no corte e revelá-lo curado. O que Sinclair obteve com tal feito era o aumento de sua sede por sangue, e junto disso, a coloração prateada que tomava seus cachos.
—Não devemos ter problemas assim — Afinal Sera havia sido a única realmente presa; Nameless por mais que tivesse uma guarda bonita, durante a noite e guardada numa bainha de quinta não chamava tanta atenção assim. E quanto a Mary… bem, era fácil chegar ao consenso de que o que ficou na memória dos guardas foi mais o terror cósmico apresentado do que sua verdadeira aparência.
O trio continuou andando pelo porto observando as barracas de comida. Lula frita, peixe, espetinho de carne, vegetais na brasa, tinha de tudo. Algumas barracas eram até mesmo focadas em especiarias e ingredientes frescos.
Para comprovar a ideia de disfarce, as três acabaram cruzando com um destacamento de oito guardas procurando pelos fugitivos da prisão, e como esperado, agora passavam direto pelas duas vampiras de cabelo branco.
—Eu não sei onde arrumaria uma cozinha, talvez se a gente pedir numa dessas hospedarias? — É claro que Sera podia simplesmente levá-los direto ao Panteão dentro de sua lança, onde tinha todas as instalações necessárias. Mas a caçadora achou melhor se manter no mesmo plano de existência que sua presa, caso notasse alguma movimentação estranha.
Andando sem rumo, o grupo parava de frente a uma barraca relativamente popular na região, um produto revolucionário no mercado que estreava no mundo de Ermwood, era bolo, mas dentro de um pote, e geladinho, bolo de pote!
—Oooh… parece gostoso — Sera comentou com seu tom mais impressionado, o que seria o equivalente a um adolescente sarcástico. Coincidentemente, havia o sabor de chocolate com granulados…
—Quer experimentar esse aqui?
Seraphine cutucava a barriga do gato, lembrando-se das sugestões de nomes que tinha pensado antes junto de Nameless —
A indagação de Nameless era importante, realmente não adiantava só continuar andando igual antes depois de tanta confusão para fugir —
Por sorte Sera já havia trocado de roupa, só o que lhe faltava era mudar uma de suas características mais marcantes. Estendendo um dos braços, a vampira cortou seu pulso com a outra mão deixando cair um pouco de sangue no oceano, antes de passar o polegar no corte e revelá-lo curado. O que Sinclair obteve com tal feito era o aumento de sua sede por sangue, e junto disso, a coloração prateada que tomava seus cachos.
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O trio continuou andando pelo porto observando as barracas de comida. Lula frita, peixe, espetinho de carne, vegetais na brasa, tinha de tudo. Algumas barracas eram até mesmo focadas em especiarias e ingredientes frescos.
Para comprovar a ideia de disfarce, as três acabaram cruzando com um destacamento de oito guardas procurando pelos fugitivos da prisão, e como esperado, agora passavam direto pelas duas vampiras de cabelo branco.
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Andando sem rumo, o grupo parava de frente a uma barraca relativamente popular na região, um produto revolucionário no mercado que estreava no mundo de Ermwood, era bolo, mas dentro de um pote, e geladinho, bolo de pote!
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Última edição por Garota Cavalo em Seg Nov 27, 2023 11:19 pm, editado 1 vez(es)
Garota Cavalo- Créditos : 74
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Re: [Autonarrada/ Narrada / Fechada/ +18] - Pegando na Espada
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Era algum tipo de destino? As coisas pareciam estar girando em torno de mim. Não, me refiro ao momento que sai girando por causa do golpe da vampirinha, mas sim ao presente momento da noite no porto, onde mal havíamos posto os pés e coincidências começavam a ocorrer uma após a outra.
Se bem que os outros nem deviam ter percebido… claro, eu não contei. Virei meu sentido de mana para observar o filho do marquês quase se afogando, o que acabava por atrair mais atenção que a ladrazinha agarrando o Buchinho e gritando.
- Aliás. Não houve tempo antes, mas no momento em que fomos anteriormente separadas e os guardas me conduziram a outra sala pude deduzir aproximadamente, não com exata precisão, algumas informações que explicam porque fomos injustamente levadas sob-custódia. - Calei-me para fazer um pouco de suspense em minha retórica. - Aparentemente aquele vendedor ganancioso desejava vender-me a um colecionador de itens raros, creio que tal homem é na verdade algum Marquês e por dedução óbvio acredito que possa ser aquele Marquês que você acabou atropelando e que talvez por carma cósmico o garoto que a pouco vimos de afogando possa ser seu filho, fato que deduzo logicamente por alguma semelhanças que só posso ver como hereditárias entre os dois. A voz irritante e a propensão para calvície precoce… Bem, é claro que pelo emblema da família em suas vestimentas ser o mesmo. Fato que só foi possível de se observar devido minha aguda perspicácia.
Contei-lhe isso para não termos segredos entre nós, é claro que, agora através da minha habilidade tudo era falado na mente dos dois, mas não a ouvidos de terceiros. A não ser é claro que alguém possuísse habilidade de interferir em telepatia.
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Sentia os aromas vividos pelo olfato da vampirinha. Devo dizer, que excelente olfato. - Hoooooo, nunca experimentei esse. - Não que eu possa experimentar diretamente, mas me referia a sentir através do meu portador esse sabor. - Que invenção curiosa. - Minha "veia" de cozinheiro se animou com as possibilidades que eu poderia criar. Não só o bolo, mas a ideia de pegar algo que já existe e preparar de maneira diferente.
- Sobre a cozinha, isso pode ficar para outro momento, teremos tempo de arrumar esse tipo de coisa.
Nesse momento, Buchinho havia desistido de lutar e nos acompanhava. - Compra um peixe pro Buchinho. - Teríamos que cuidar bem do nosso mascote, e quem sabe fazê-lo fazer jus ao seu nome.
Não muito longe dali a mesma guarnição de oito guardas entrava bruscamente em um galpão de alguma companhia mercante. O dono gritava empolvoroso, mas mal recebia uma resposta curta seguida de um tapa para calar a boca. Não muito longe deles, o jovem mestre, filho do marquês, acompanhava tudo, seguido de seus guardas, todavia ele parecia animado e não desolado como se esperaria.
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Re: [Autonarrada/ Narrada / Fechada/ +18] - Pegando na Espada
I promise I won't bite you... Really, really bad!
A espada automata voltava com seu monólogo interminável, Mary prestava atenção em cada palavra acreditando que dali viria uma enorme reviravolta inesperada, mas não foi bem o caso. – Ahh… – Murmurou desapontada. – É, eles tinham cheiro de comida. – Respondeu desinteressada, ela também notou as semelhanças mas não deu importância alguma para os dois nobres. – Mas todos tem cheiro de comida…. – No fim concluiu que só os via como quaisquer outros humanos.
Mary ficou um tanto confusa e curiosa quando Seraphine derramou sangue por conta própria. – É alguma maldição que usa o mar? – Foi a primeira ideia lógica que fez sentido em sua mente, até notar a mudança nos cabelos da mais alta. – Ohh… Você também muda de cor. – Ficou um tantinho mais interessada na outra vampira por mais essa semelhança.
Então um arrepio a percorreu dos pés a cabeça fazendo o corpo dela ondular. – Ei! Ei! – Mary encolheu os ombros cobrindo o busto e a virilha com as mãos. – Você não vai inventar de me morder agora né? – Ela estava toda se tremendo. – Olha, o meu sangue é bem perigoso viu? Uma gotinha só é vai ser que nem engolir fogo infernal, vai te dar dor barriga um mês. – Tentava tirar qualquer possível pensamento de ser devorada por Seraphine, mas então notou que tal informação implicaria no seu sangue ter baixa qualidade. – Não, não! Na verdade o meu sangue é bem bom, todo docinho e fácil de beber. – Ela resolvia o problema da qualidade mas entrava em dilema aparentando oferecer si mesma para Seraphine. – Wraah! De todo jeito! Não pode me beber! Não pode! Ouviu? – Mary tinha um olhar bravo e assustado, mais por ter sido pega desprevenida, agora com a situação mais calma ela ligou os pontos; Vampiros = Seraphine –> Beber sangue –> Sangue = Mary = Seraphine beber Mary.
Mas quando a mais alta fosse dizer que não tem interesse em tomar o sangue da menor. – Ahrr... Uffa… – Enxugou o suor da testa suspirando aliviada voltando a agir sem preocupação perto de Seraphine. – É pra eu mudar de cabelo também? – Olhava mais curiosa em saber o motivo da resposta do que se realmente deveria ou não mudar de aparência, não vendo nenhuma razão lógica para tal.
- Comprar peixe pro gato? …nhmm… O gato rajado precisa caçar, se não ele vai ficar lerdo preguiçoso. – Mary se preocupava mais em manter o felino ativo com os instintos de predador em dia do que mimar, e o Buchinho que tava de orelha em pé quando palavra peixe foi mencionada começou a protestar palavras ofensivas no idioma felino. – Um bolo… Parece gostoso mesmo… – Era uma comida que ela só conhecia nos livros, geralmente em cenas festivas, casamentos, remetendo sempre a alegria e felicidade.
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