[FP] Ayla Iroboros

Ayla assim como os descendentes mortais de sua espécie, possui duas formas,uma delas é a forma de serpente, na qual ela adquire as características gerais de uma cobra, porém seu tamanho cresce exponencialmente atingindo 15 metros de comprimento, nesse estado seu corpo é coberto completamente por escamas negras, seus cabelos viram escamas pontiagudas que parecem espinhos e seus olhos normalmente amarelos ficam mais avermelhados. Seus dentes crescem ficando enormes, lembrando lanças de tão grandes.

Aparência como Serpente:

Apesar disso sua forma humana pouco relembra sua forma serpente, apesar de seus cabelos claramente refletirem a exata cor de suas escamas é claro, sua pele já tem uma coloração clara, o que cria um contraste com os pelos escuros. Seus olhos são amarelos levemente alaranjados, e talvez essa seja a característica que mais se associa a um predador perigoso do qual ela se transforma.

Seu corpo é abençoado, com curvas bastante proeminentes, uma cintura invejável, seios fartos, quadris largos e coxas grossas. Além disso sua musculatura é levemente marcada, o que é resultado dos seus treinos e de sua genética. Algo que prova sua invulnerabilidade divina, é o fato de que apesar de seus muitos treinos, suas mão seguem delicadas e sem calos, mesmo que ela viva a brandir uma espada. Seus pés são finos e não parecem ter sofrido qualquer alteração estranha.

Mas seu pai deixou uma marca em sua aparência, sempre que Ayla começa a emanar mana e energia, seu olho direito se modifica, aparecendo então um relogio nele, porem ele não marca as horas comuns, seu ponteiro gira indefinidamente, talvez indicando a relatividade que esboça o domínio do tempo. Uma caracteristica que se manifesta sempre que ela usa sua mana ou energia para algo, e fez com que por vezes ela fosse agraciada, em outras, trouxe-lhe problemas.

Time Eye:

Sei corpo é também cheio de marcas naturais, que surgiram conforme ela foi crescendo, como uma extensão das mágicas glândulas de veneno, as de seus braços são permanentes, a de seu peito desaparecem e somem conforme ela vai adormecendo ou fica despreocupada. Exceto pelo Death, escrito em seus dedos, isso foi algo que ela mesma esculpiu em sua mão, para lhe lembrar que apesar de o tempo ser gentil e curar tudo, ele também representa o fim das coisas, é seu Memento mori, onde ela lembra que as mesmas mãos que tem um toque que pode curar, também são aquelas que tem poder para matar. Cabe a ela a escolha se será um homem ou um monstro.

Assim como os seguidores de seu pai, Ayla segue o Carpe Diem, mas numa forma mais literal, ela gosta de beber, flertar, conversar, jogar jogos de azar, e muitas vezes se meter em apostas. Ela leva um estilo de vida despreocupado onde ela mais se preocupa se seu saquinho de doces está cheio ou vazio.

Porem, isso é sua forma de lidar com seu vazio existencial, ela viveu uma vida de isolamento tanto pela sua raça como Iroborus, quanto pelo medo de ser caçada pela raridade dupla, uma Iroborus Semideusa…Esse constante preocupação, faz com que ela escolha atividades que limpem sua mente, seja, sexo, ou bebida, algo que ative seus instintos mais primais, uma dose a mais de serotonina no dia a dia. Já que ela não pode confiar na maioria das pessoas quando seu cérebro está ligado no limite.

Tais fatos tornam engraçado a realidade de que apesar de ela cometer esses excessos, ela não fica bêbada, e se ficasse não beberia demais, pois não confiaria 100% no ambiente ao seu redor. O que permite ela aproveitar o estilo boêmio é sua “invulnerabilidade Divina”, algo que ela mesma não percebe, mas é o que a permite ser relaxada, mesmo sendo uma Iroborus.

Quanto aos seus hobbys, ela adora ler, adora música, adora jogar, e ama de paixão nadar, é uma das atividades que mais lhe relaxa, entrar na água e sentir aquela boa sensação Além disso ela gosta de buscar coisas novas, tentar coisas que nunca tentou antes. Ela é calma, como o tempo passa mais devagar pra ela, ela não sente o tempo pela passagem do tempo que as outras pessoas sentem.

Ela geralmente não leva as coisas a serio, brincando e fazendo piada das coisas, pois isso também mantém ela sempre sã, encarando as dificuldades como se elas fossem bem menores do que realmente são. Quando tem a oportunidade brinca com as pessoas a volta e acaba por animar todo mundo, Porem é alguem respeitosa até certo ponto.

Em resumo, Ayla é uma garota de personalidade forte, decidida, preparada e até levemente teimosa as vezes, que aprendeu a lidar com as paranoias geradas pelos olhares que as vezes recebia, as ameaças de perigos recorrentes, e as profecias que cercavam sua existência, para poder se divertir, enfrenta os horrores do mundo ao seu medo, protegendo o que importa pra ela.

É possivel dizer que seu modo de agir é uma mistura das heranças de Zegar e sua calmaria gerada pelo tempo vivido e a paranoia dos Iroborus, criaram a caótica Ayla que dança entre a preocupação e o dever que pesa oas ombros, e a sensação de aproveitar o tempo, de se deleitar, a necessidade de sentir a vida ao seu redor, somado a sede de conhecimento que a faz querer ler, estudar, entender o mundo. Complexa, esquisita, porém doce.

Ayla nasceu em Greenleaf, sua mãe deu a luz a ela fugindo de caçadores do submundo que desejavam escravizar ela e a irmã mais velha da garota, eles descobriram que o veneno delas era algo que poderia ser usado, e por isso pretendiam escravizar elas para uma fazenda de veneno.

Nessas circunstâncias a vida dela já começou conturbada, aquele que acolheu elas foi Svarog, um Autômato Druida, que auxiliou a garota no parto. Entretanto, o nascimento da pequena semideusa foi o limite para Saki. que morreu dando à luz. Assim, jamais conhecera sua mãe, e tudo que sabe são as vagas lembranças de sua irmã mais velha, que viveu com ela por menos de 3 anos.

Svarog se viu em um dilema forte, ele não sabia se devia levar as garotas a um orfanato, ou cuidar delas, ele era relutante quanto a criar as crianças, ainda mais por que comprar leite ou seja lá o que a raça delas bebia, era algo que ele não sabia, qualquer outra raça de Pythonidae se viraria, nasceria sabendo…

Mas aquelas,,, Logo as vivíparas,,, Aquilo abalou o druida, que acabou escolhendo cuidar das garotas no fim, aquilo foi mais trabalhoso do que ele pensava, mas conseguiu fazer com que elas crescem bem. Ele não apenas lhes deu abrigo, mas ensinou os perigos de Greenleaf, ensinou como sobreviver, ensinou magia, ensinou a lutar.

Tudo aquilo criou afeto por elas e o Autômato, que era como seu pai. Cada dia que passava elas aprendiam sobre o mundo a sua volta. A vida delas era tranquila, vivendo com o necessário, somente o necessário, o extraordinário é demais. O que criou nelas um estilo um tanto boêmio de vida.

Ayla e sua irmã cresceram um pouco diferentes de sua especie, elas eram como Svarog, despreocupadas, gostavam de se aventurar, comer algo gostoso, beber os vinhos da coleção dele escondidas, como gostavam de dizer “Ele não vai mesmo beber isso” e acabaram vivendo tranquilas, afinal o isolamento de Greenleaf é tudo que uma raça desconfiada pode pedir.

Porém a coisa mudou quando Ayla completou 15 anos. Um dia qualquer enquanto caçava comida com sua irmã, algo diferente aconteceu, uma criatura com vestes negras se aproximou dela, em uma velocidade tão rápida que quase fora incapaz de reagir. Por muito pouco seu corpo não fora obliterado.

Sua irmã apenas com o impacto da onda de vento fora lançada e desmaiada, o que fazia Ayla ainda estar inteira era o corpo divino. Entretanto ela não poderia esperar o mesmo das lanças, escuras que se formaram, ela viu sua vida se esvaindo, viu as lanças se aproximando e o medo pela primeira vez a atingiu.

Mas quando sua morte iminente chegou, tudo parou… O homem havia deixado de se mover, nem mesmo as árvores, o vento, nada, tudo havia parado e foi quando a figura envelhecida de capuz apareceu. Entregando uma espada esquisita ainda embainhada para a garota. A figura lhe estendeu a mão para que ela levantasse,

Em voz rouca o homem contou para ela sua origem, aquele era Zegar, ou ao menos um avatar dele, naquele momento ele lhe disse sua responsabilidade, todo o fardo que um dia iria cair nos ombros dela. Ele lhe deu um pouco de conhecimento, de verdade, algo que parecia ter propósito.

Mas Ayla, apesar de tudo, no fundo do seu coração, queria apenas curtir a vida, ser normal, não bastava ser uma Iroborus? Mas Zegar não era tolo, ele sabia que não importava o que ela pensasse agora E foi assim que ele fez o tempo voltar a correr, forçando a garota a sacar a espada, e lutar, cortando aquela criatura que se desfez em pedaços.

Então ao devolver a espada, ele lhe disse, que um dia ela iria precisar, selando ela em uma pedra onde só alguém com o sangue dele poderia tirar. Suas exatas palavras foram: “O tempo está a seu favor, demore o quanto precisar. Mas fugir não adianta, um dia irá precisar, e quando precisar, lembre-se do presente que deixei para você.” foi um encontro rapido, mas aquilo ficou na mente dela desde aquele dia.

Até seus 18 anos sua vida pacífica continuou, ela ignorava o fato de que seu pai era um Deus, alguns empecilhos surgiram mas… Nada disso foi o suficiente, até o momento em que ela foi cobrada. Não há nada que o tempo não cure, e nada que ele não apague… Essas eram as palavras que estavam na mente de Ayla nesse dia.

Era uma noite normal, Ayla e sua irmã dormiam, Svarog estava fora resolvendo outros problemas, já em sono profundo algo fez com que a garota despertasse… A presença lá fora a fez desmaiar, uma luta começou e…

Isso é o que ela lembra, em seguida, sua irmã, morta no chão, enquanto seu ouvido fazia um imenso barulho, algo que parecia um ‘PIIIIIIIII” bem forte. Ela via o corpo de sua irmã totalmente mutilado, e então, desmaiava denovo, e por fim. Ela só se lembra de que ela carregou a pequena nos braços.

Levando ela para outro lugar. Seja como for, ela estava “Viva?” sua irmã, estava na terra,mas não era mais uma Pythonidae, ela havia sido transformada em Undead. A memória das duas sobre o evento é confusa, e não sabem por que ela foi transformada.

Aquilo mostrou para ela que não dava mais para ignorar suas origens, além do mais deivia haver uma maneira de reverter o processo de transformação. Com isso ela foi a guilda, se alistando junto de sua irmã, para que elas pudessem ganhar dinheiro, e também terem suporte para viajar futuramente.

Agora Ayla iria buscar a espada cravada deixada para ela, assim como, tentar achar a cura de sua irmã. No caso uma reversão da sua forma de undead, a qual todos os morais chamam de irreversível, Com isso as duas estão procurando essa tal cura, mas se distraem frequentemente com bebedeiras, bacanais, e similares, seu estilo de vida boemio não foi quebrado….

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