[Narrada/Fechada/18] Nada de Novo em Rozovyy

No auge do verão em Urulóke, Aiya sentia o tédio se instaurar com força na cidade. Nada parecia acontecer de emocionante, o que a deixava inquieta e impaciente. No entanto, sua irritação encontrou um contraste intrigante ao adquirir uma pedra incomum cujo significado estava além de sua compreensão.

A dracônica sentia que havia algo de especial naquele artefato, mas sua natureza misteriosa a deixava intrigada e ávida por respostas. Um mago poderia ser a chave para desvendar o mistério da pedra.

Decidida a obter as respostas que buscava, Aiya pôs-se a procurar pelos magos no palácio, ciente da possibilidade de que
talvez estivessem vagabundeando em suas artes mágicas. Ela avançava pelas passagens do palácio com determinação, sua expressão mostrando a seriedade de sua missão pessoal. Enquanto percorria os corredores adornados, a aura de poder dos magos se tornava cada vez mais perceptível. O som suave de murmúrios místicos ecoava pelas paredes, indicando que ela estava se aproximando de seu objetivo.

Ao chegar a uma majestosa sala, ela se deparou com um grupo de magos reunidos, envolvidos em uma discussão animada sobre feitiços e encantamentos. Um mago mais experiente, de barba longa e vestes adornadas com símbolos arcanos, se aproximou de Aiya com uma mistura de curiosidade e cautela.  -  Essa pedra é de fato especial. Trata-se de um artefato antigo, raro e poderoso - disse o mago com sua voz grave e serena.   - Ela carrega a essência de um elemento primordial, mas seu verdadeiro propósito pode estar oculto, caso a senhora permita, podemos estuda-la melhor para melhor informar suas propriedades.  - Concluía o mago.

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Com a pedra em mãos, Aiya exibia um olhar curioso e determinado. Ela entregou a gema rubra ao mago barbado, expressando seu interesse em desvendar seus mistérios. A curiosidade da dracônica a impulsionava a participar da análise daquela relíquia e a entender melhor o mundo da magia.

O mago, com olhos sábios e experientes, acolheu a iniciativa de Aiya com um sorriso amistoso. Ele convidou a dracônica a acompanhá-lo até uma sala reservada, onde juntos se reuniriam com outros magos sábios para realizar a análise minuciosa do item.

Ao adentrarem a sala, o ambiente estava iluminado por brilhos mágicos que emanavam das mãos dos magos presentes. Uma mesa central acomodava diversos pergaminhos, livros e ferramentas místicas, prontas para desvendar os segredos da gema.

O mago barbado, com gentileza, colocou a pedra sobre uma almofada e começou a conjurar encantamentos para iniciar o estudo. Enquanto outros sábios se uniam à análise, eles se debruçaram sobre a gema, compartilhando seus conhecimentos e teorias.

Era uma tarefa complexa, mas o ambiente estava carregado de uma energia envolvente, alimentada pela paixão dos magos pela arte da magia e pela busca por conhecimento. Aiya acompanhava atentamente cada detalhe, sua expressão mostrava sua fascinação pelo mundo daqueles estudiosos.

Enquanto o estudo continuava, uma profusão de imagens e sensações surgiu na mente do mago. Ele viu os antigos artesãos humanos trabalhando com dedicação e paixão, forjando a gema com habilidades mágicas únicas. A gema parecia ter sido imbuida com um propósito maior, algo que transcendia as capacidades dos humanos comuns.

- Humanhope... O coração da humanidade -  murmurou o mago, revelando a descoberta da descrição da pedra. Ele compartilhou a informação com os outros magos, e o ar ficou carregado de excitação e curiosidade.

Em meio a seus estudos, o mago também percebeu o verdadeiro poder da gema. Ela era capaz de se adaptar a qualquer armadura, tornando-a utilizável por qualquer indivíduo compatível ou não. Era um feito mágico impressionante, uma prova do talento e da engenhosidade dos antigos artesãos.

Além disso, o mago notou que aquele que vestisse a armadura com a gema não poderia ser amedrontado. A gema conferia uma coragem sobrenatural, tornando aquele que a utilizasse imune ao medo e capaz de enfrentar desafios com destemor.

Outra habilidade intrigante da gema era permitir que o usuário escolhesse uma perícia para utilizar durante toda uma aventura. Isso possibilitava que o indivíduo temporariamente ganhasse conhecimentos especiais e habilidades únicas, tornando-o mais versátil e preparado para enfrentar diversas situações.

O mago barbado compartilhou suas descobertas com entusiasmo, explicando cada detalhe da pedra para os demais magos. Todos estavam impressionados com a complexidade e singularidade do artefato.

- Essa pedra é um achado extraordinário - exclamou outro mago, com olhos brilhantes de admiração. - Sua capacidade de adaptar qualquer armadura é surpreendente, e sua habilidade de conceder coragem e conhecimentos temporários pode ser de grande valia em vossas aventuras. - Concluíam por fim.

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A empolgação da descoberta da gema "Humanhope - O coração da humanidade" era mínima, para não dizer decepcionante na mente da poderosa nobre, ainda fresca em sua mente, Aiya, a dracônica, decidiu colocar o conhecimento em prática. Ela estava determinada a explorar as capacidades da pedra e testar suas habilidades.

Aiya se dirigiu até um dos guardas do palácio, um guerreiro robusto e leal que estava sempre pronto para servir. Com um grito, ela chamou a atenção do guarda, que imediatamente se aproximou dela, curioso para saber o que a nobre draconiana desejava. - Sim senhora! - Respondia atentamente o subordinado.

O guarda assentiu com respeito e partiu para cumprir a ordem da dracônica. Pouco depois, ele retornou com uma pequena armadura, elegantemente trabalhada e pronta para ser testada. Ele a colocou sobre um manequim próximo, preparando o cenário para a demonstração.

Enquanto o guarda ajustava a armadura no manequim, Aiya observava com expectativa. Os magos, que haviam participado da análise da gema, também estavam presentes, curiosos para testemunhar os efeitos da pedra em ação. Com um gesto convidativo, um dos magos ofereceu a pedra para Aiya, sugerindo que ela mesma fosse quem a anexasse à armadura.

- Para utilizar plenamente suas habilidades, a senhora deve primeiro tocar a gema com uma intenção clara e concentrada. Sua vontade deve se fundir com a energia da pedra. - Explicava um dos magos, logo cedendo espaço para outro.

- Uma vez que a senhora tenha estabelecido essa conexão, a gema se adaptará às suas intenções. Se quiser anexá-la a uma armadura, basta tocar a pedra na superfície da armadura e permitir que sua magia flua. A gema fará o resto, ajustando a armadura ao seu corpo ou ao corpo de qualquer indivíduo compatível - Concluía.

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Com as instruções dos magos frescas em sua mente, Aiya segurou a gema com determinação. Ela estava prestes a realizar o próximo passo, testar as habilidades da pedra em primeira mão. Com um toque, ela pressionou a gema contra a armadura pequena que estava no manequim à sua frente.

Uma aura mágica irradiou da gema, envolvendo a armadura em uma luz rubra suave. O metal pareceu ganhar vida, moldando-se e adaptando-se ao toque da pedra. Os componentes da armadura se esticaram e contraíram, e Aiya pôde ver o processo mágico acontecendo diante de seus olhos.

Com um brilho final, a transformação estava completa. A armadura, que originalmente era feita para alguém muito menor que Aiya, agora encaixava-se perfeitamente ao corpo da dracônica. As partes da armadura se expandiram e contraíram com precisão, como se tivessem sido feitas sob medida para ela.

Os magos presentes, que haviam acompanhado o processo com interesse, começaram a aplaudir suavemente. Seus rostos expressavam admiração e respeito pela realização da dracônica.

- Parabéns, Senhora! Esplêndido! - disse o mago barbado com um sorriso caloroso. - A Senhora dominou a conexão com a gema de maneira admirável. Essa armadura agora é sua aliada, ajustando-se a você como uma extensão de seu próprio corpo. - Concluiu.

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