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~1 - Prólogo ~

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Mensagem por Chaos Qua Out 12, 2022 7:25 pm

~1 - Prólogo ~ XK0pLQi

~PRÓLOGO~


Ahhh os mundos... Geralmente os criamos com um propósito, algum motivo maior. Mas meros mortais, não saberiam o que nos motivou, afinal, não andamos entre vocês, temos nossas próprias manias, costumes e pensamentos, vivendo imortalmente no Reino Celestial. Alguns de vocês nos seguem cegamente, como cordeirinhos adoráveis, sem nem mesmo questionar nossos propósitos, que muitas vezes nem existem. Já outros, nos abominam e ousam erguer suas armas contra nós, como se realmente pudessem nos ferir, não é patético? Andam tão longe de nossa luz que é até difícil enxergá-los...  Aparentemente, realmente existem aqueles que preferem viver na perturbadora escuridão.

Mas isso é uma conversa para outro momento, o que quero realmente abordar aqui é Erwood, minha última obra. A criei muito diferente do que conhecem hoje em dia. Em minha mente visualizei uma terra verde, repleta de vida, animais, água e boa comida. Com cuidado, esculpi cada raça, mas elas eram tão monótonas com sua paz e harmonia... Por isso, decidi fazer mais uma, que batizei de Humanos. Eles não eram muito numerosos e seu desenvolvimento foi relativamente mais lento, mas cumpriam seu papel.

Minhas antigas criações se perguntavam por qual motivo eu teria feito uma nova raça, ainda mais uma que era tão diferente de todas as outras. Não possuíam escamas rígidas, peles fortes, pelos protetores, garras funcionais ou mesmo uma força exagerada. Era interessante ver como meus primogênitos duvidavam sobre a autoria daquela criação e melhor ainda foi assistir a revelação da habilidade Humana. Sua adaptabilidade era a maior benção que lhes havia concedido, eles aprendiam e evoluíam mais rápido que qualquer um.

Vi meus caçulas crescerem, eles aprenderam a usar os minerais, contruíam objetos variados, forjaram armas e até descobriram o poder do vapor, com o qual criavam máquinas simples e complexas, conseguindo até gerar energia. Contudo, como disse, estava entediada com toda aquela paz e, por isso, acrescentei dois ingredientes a mais no cerne da última raça. A maldade florescia no coração humano, que não era puro como o dos Elfos, povo esse que respeitava a natureza ao ponto de se tornar um só com a mesma, apesar de sua arrogância. Havia também a ganância, que se alastrava perversamente em suas mentes, que não era tão firme quanto a dos Anões, ao contrário dos pequenos companheiros, os Homens não usavam o solo e minérios para subsistência e prosperidade da Terra, e sim para seu próprio ganho e poder.

Devem estar pensando que sou uma entidade terrível, não? Mas fiquem tranquilos, nem todos os humanos são assim, existem os de coração puro e mente inabalável, afinal, minha intenção não é exterminar meus filhos, apenas gosto de criar um pouco de caos. E como previ, minha prole não decepcionou. Os Humanos invadiram fronteiras, travaram pequenas batalhas e saquearam seus inimigos caídos, o que não foi bem visto por suas raças irmãs. Felizmente, para o bem de meu entretenimento, uma guerra foi iniciada e o amor fraternal completamente descartado. De um lado haviam os Humanos, Homens Lagarto, Vampiros e Demônios menores. Do outro, os Elfos, Anões e Avian, esse último, inclusive, sendo uma de minhas melhores criações. Ficaram conhecidos como Deuses da Guerra, são verdadeiras máquinas de combate com suas penas rígidas como aço e uma velocidade invejável.

Meus outros filhos decidiram se abster da batalha, exceto os queridos e barbáricos Minotauros, que por vontade própria deixaram seus reinos para lutar lado a lado com os Anões. Mas apesar de seus números, não conseguiram parar o ataque abrupto e sujo dos mais velhos. Os Vampiros atacaram quando os Elfos se dirigiam ao fronte de batalha, deixando a cidade élfica principal desprotegida. Vários morreram no ataque desleal, deixando falhas em nobres famílias élficas. Ali percebi que realmente seria um grande show, com violência e os mais baixos níveis de traição, tudo em busca da vitória.

Os Elfos, apesar de puros e pacientes, não aceitariam tal afronta, e como mãe, não podia ter ficado mais orgulhosa. Eles enviavam suas hordas para um contra ataque, até uniram forças com os irmãos que tinham menos afinidade, os Anões. A guerra foi gloriosa, durando magníficos 500 anos! Mas, como tudo o que é bom dura pouco, ela também encontrou seu fim. Por um capricho, decidi fazer a vida dos Humanos mais curta, queria vê-los vivendo com mais intensidade, e foi isso que fez com que mudassem tantas vezes de líderes e exércitos enquanto seus companheiros e inimigos permaneciam de pé.

Seu novo líder, uma das exceções de ganância e maldade Humana, prezava pela harmonia e decidiu assinar um tratado de paz entre as raças que se degladiavam na Guerra das 7 Raças. Foi uma reviravolta interessante, mas novamente o mundo ficou pacato demais, tedioso demais! Foram anos bocejando e cochilando enquanto assistia minha prole, até o dia que decidi intervir novamente. Plantei mais uma sementinha do caos, outra criação promissora que traria alegria para a progenitora que vos fala.

No escuro de uma caverna dei vida à um mal antigo, que há muito andava pela Terra em forma de destruição, mas agora, assumia uma nova aparência. Um pequeno bebê sem pelos e relativamente gracioso, seu choro ecoava pelas paredes úmidas e acabou atraindo um transeunte, que com um pequeno empurrão de curiosidade, libertou a criança. Não parecia nada demais, até que ela começou a se duplicar de forma acelerada e sumiu tão subitamente quanto surgiu.

Novamente minha prole se perguntava o motivo daquele acontecimento e eu mergulhava no mais profundo prazer. Foi ainda melhor quando minha nova criatura retornou, agora em sua forma original, que confesso estar bem orgulhosa. Seu porte é gigantesco e sua pele apresenta uma coloração rubro negra única, lhes dei chifres que mais pareciam rubis, e os dentes são enormes e pontiagudos, não cabendo em suas próprias bocas, porém, achei inútil dar-lhes olhos ou narizes, afinal, máquinas de aniquilação em massa não precisam de tais futilidades. Apesar de tudo isso que citei, a melhor coisa que criei para elas foi a violência irrestrita, a mesma que os fez dizimar completamente uma cidade Humana do mapa.

Decidi dar a uma de minhas novas criaturas a inteligência, para que pudesse governar todas as outras, e foi isso que fez. Das cinzas da antiga cidade humana, criou seu reino, o Vale Achitya. Inclusive, não pensei em nome para minhas meus monstrinhos, mas minha prole fez isso por mim, batizando-os de Achitya, uma bizarrice com habilidade de assimilação e absorção de características, que podiam crescer de formas diferentes até atingir a maioridade. O Vale em que moravam foi isolado e temido por anos, destinado a ser evitado pela eternidade.

Apesar de evitarem o lugar, meus filhos sabiam que era só uma questão de tempo até os monstrinhos atacarem novamente. Por isso, tomaram uma sábia decisão, selariam o Vale para que ninguém mais sofresse. Para alcançar seu objetivo, fizeram um ritual em que usavam o sangue de cada raça. Mas minhas criações caóticas não foram feitas para obedecerem e, por esse motivo, decidiram atacar. Me deliciei novamente ao ver o mundo imerso no glorioso caos da Guerra do Vale, até que um de meus filhos eliminou o rei dos Achityas, deixando-os desorientados. Era tudo o que precisavam para completar o ritual. Cinco selos foram colocados ao redor do Vale, cada um com quatro cavaleiros, que não poderiam sair dali de forma alguma.

Mas sabem... Isso seria tão chato. E eu conheço minhas criações, sabia que a tentação de controlar as terríveis criaturas caóticas seria maior que o medo que sentiam. Com mais um empurrãozinho, assisti enquanto rompiam o selo 10 anos atrás. Os Achitya se espalharam muito mais do que na primeira vez, não deixando um mar, floresta, caverna ou vulcão intocados. Sua aparência até se adaptou ao local que invadiram, mais uma vez provando quão boa artista sou, meus filhos quase não conseguem diferenciá-los de minhas criações originais. A não ser que batalhem com elas, pois são muito mais fortes que qualquer outro monstro, e o melhor é que nunca param de se multiplicar! Prevejo que estarei ocupada pelos próximos 500 anos!

Começo agora a me deleitar com os feitos de minha prole mortal, ouço as agradáveis lendas contadas pelos Druidas, as que eu mesma escrevi no tempo e sussurrei para as florestas e vento, aquelas de fazer tremer até meu filho mais corajoso. O mundo agora vive em uma falsa paz, em que todos fingem não serem afetados pelas cordas do destino que puxei. O medo reina nos corações mortais, e eu consigo vê-lo, não importa o quão fundo o enterrem. Apenas resta descobrir quanto tempo terei antes de precisar intervir novamente... De qualquer forma, apenas o próprio povo de Erwood poderá se salvar agora e eu, Chaos, a mãe de tudo e todos, apenas observarei de meu assento celestial privilegiado.
Chaos
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