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[Narrada/Aberta] Capítulo 01 - Rise Tarnished
2 participantes
Dark Dungeon World :: Mundo :: Continentes :: Continente de Satar :: Reino de Amani :: Foz Dourada
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[Narrada/Aberta] Capítulo 01 - Rise Tarnished
Relembrando a primeira mensagem :
「R」
Rise Tarnished
The Begin
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: Aelin
— Localidade: Foz Dourada
— Descrição: Aelin esta mais um dia em busca de monstros, quando as coisas começam a sair do seu controle.
Tipo de aventura:Narrada
Aviso: Álccol , Violência, Linguagem Inapropriada, Conteúdo Sexual, Temas sensíveis
— Pessoas envolvidas: Aelin
— Localidade: Foz Dourada
— Descrição: Aelin esta mais um dia em busca de monstros, quando as coisas começam a sair do seu controle.
Tipo de aventura:Narrada
Aviso: Álccol , Violência, Linguagem Inapropriada, Conteúdo Sexual, Temas sensíveis
Última edição por Jean Fraga em Qua Jun 19, 2024 2:42 pm, editado 1 vez(es)
Jean Fraga- Créditos : 45
Mensagens : 296
Data de inscrição : 09/03/2021
Localização : Cama do Volker
Re: [Narrada/Aberta] Capítulo 01 - Rise Tarnished
- Eu matei teu campeão porque ele era um fracote, não precisei sequer usar minha força toda para matar teu bicho inútil, com os meus pés atados e usando apenas um braço eu ainda assim conseguiria lidar com aquele perdedor, entenda uma coisa Lyada, você precisa mais de mim do que eu preciso de você... – Estressava-me, então acendia um cigarro conforme me afastava dessa vez não esperando por respostas, pouco me importava caso Lyada ficasse sentida ou estressada.
[...]
Ouvia as palavras de Zuleika, sorria olhando para a moça e por hora não respondia, seguia a dança envolvente que ela segundo a segundo ia me envolvendo, nossos corpos se encostavam e assim como ela, descia minhas mãos, que passavam pelos braços dela, caminhavam sobre seu peitoral e pousavam-se na cintura da guerreira. Sorria olhando nos olhos dela, chegava a dar uma gargalhada curta para não deixar o cigarro cair da ponta da boca.
Com certeza não estava dançando bem, meus ombros eram mais travados do que o esperado, talvez fosse o nervosismo de fazer algo tão fácil que para mim era difícil, ou talvez fosse a vergonha de estar tão perto de uma moça bonita como Zuleika, reparava que até agora havia conseguido me conter, não havia sido muito devassa e podia ser simplesmente pela presença de Lyada ser tão pesada que eu não me soltava.
Meu olhar pousava sobre Zuleika, mais de perto olhava para ela com atenção, entendendo seus toques e detalhes, criava-se uma curiosidade em saber o gosto da moça, sem as roupas, nua sobre o luar, no topo de uma colina vazia, com apenas as estrelas nos observando... e era ao meio de pensamentos que me tiravam da realidade que eu não notava que a dança acabava.
Mas o momento continuava, era levada até próximo a uma fogueira e minha animação esvaziava-se quando notava a fada, então evitando que isso pudesse atrapalhar a vibe, apoiando uma mão nas costas de Zuleika, agachava agarrando as pernas dela com o outro braço e carregando-a no colo, sorria para ela e dizia – Vamos sair daqui – Dispararia com toda minha velocidade, correria entre as arvores da floresta, afastando-me daquele lugar – Já esgotei minha carga de Lyada por hoje – Então saltando pousaria no topo de uma arvore, tendo uma vista melhor, buscaria uma colina mais alta, parecida com a que havia visualizado, saltando entre as arvores iria na direção, pousando no solo assim que chegasse.
Tomava os minutos em silencio, longe daquela voz que já estava cansada de ouvir e se deitava no chão, observando o céu – O silencio as vezes soa como uma música... Ele traz consigo uma calmaria e paz que a algumas horas já não sentia – Acabava de fumar o cigarro, apagando-o no chão – Tão pouco para meu sonho se realizar... – Relaxava soltando a cabeça para trás e olhando de cabeça para baixo para Zuleika – Mas qual seria a graça se tudo acontecesse como desejo? – Então ouvia a banda voltar a tocar – Parece que já podemos voltar, quem sabe mais tarde podemos voltar para cá... – Dizia levantando-se e agarrando Zuleika, em um piscar de olhos já estávamos na vila de novo, infinitas vezes mais rápido do que a ida.
Lyada comentava sobre um presente, já espera o pior mas esperava para ver do que se tratava. Pouco demorava para ver suas ideias sendo concretizadas, arregalava os olhos conforme em minha frente aquela transformação acontecia, de broto para ninfa, a mudança era... significativa.
Aceitava a bebida sem dizer nada, ingerindo-a e sorrindo conforme limpava a boca – Essa é da boa mesmo hein Jos Guahahaha... – Sabores nunca sentidos e principalmente, um efeito retardo que era muito satisfatório ao beber aquilo.
Segurava a ninfa que se aproximava, envolvendo sua cintura com meu braço – Calma gatinha, ta tudo bem - Mas logo era afastada pela presença da fada, meu rosto emburrecia-se mas o sentimento passava quando olhava para Zuleika, que voltava com mais ninfas.
Não sabia o que responder para Zuleika, nem sobrava espaço por que logo uma briga começava, incitada pela vontade de reivindicar-me? Minha mente ia se enchendo de informações, novos nomes, novas aparências e por fim aparecia mais uma, antes que ela pudesse falar, a ergueria do solo, botando todas as ninfas em meus ombros, agora deixava-as em fileira, então conforme apontava para cada uma recitava seus devidos nomes – Jos! Midori! Imi! Raff! E Pop! Acertei todos né? É isso?! Ta pode continuar o que tinha para falar.
Ouvia as indignações de Stephen e antes que ele partisse diria – Ela viu em mim algo que sempre faltou em você, algo simples que não se ganha simplesmente por nascer num berço dourado, força, algo que você nunca chegará aos meus pés... pode tentar comprar, barganhar, nada te tornará mais forte do que eu, de dia, de noite, na floresta, em qualquer terreno e situação você não passa de um inseto que eu poderia facilmente pisar, igual as baratas que você tanto odeia.
Em um piscar me aproximava, olhando-o com firmeza e com a guarda abaixada, uma forma de demonstrar ainda mais meu desrespeito a ele – Se você acha que tua casta fará algum efeito na hora da batalha, já vou logo te avisando que não vai, vampiro pobre, rico, rei, nada disso importa quando a guerra chega – Acendia um cigarro – Desde o primeiro minuto eu tentei ser gentil com você, mas você é igualzinho a Lyada... Chega a ser cômico ver sua repulsa a ela em alguns momentos, é só uma forma de se odiar menos não é? – Virava-me aproximando-me de Zuleika – Você sabe onde me encontrar se quiser – Aproximava-me das Ninfas, agachava e dizia – Sigam-me, vamos fazer nossa festa longe daqui – Levantando-se seguia para o pico da colina, que havia encontrado anteriormente.
[...]
Ouvia as palavras de Zuleika, sorria olhando para a moça e por hora não respondia, seguia a dança envolvente que ela segundo a segundo ia me envolvendo, nossos corpos se encostavam e assim como ela, descia minhas mãos, que passavam pelos braços dela, caminhavam sobre seu peitoral e pousavam-se na cintura da guerreira. Sorria olhando nos olhos dela, chegava a dar uma gargalhada curta para não deixar o cigarro cair da ponta da boca.
Com certeza não estava dançando bem, meus ombros eram mais travados do que o esperado, talvez fosse o nervosismo de fazer algo tão fácil que para mim era difícil, ou talvez fosse a vergonha de estar tão perto de uma moça bonita como Zuleika, reparava que até agora havia conseguido me conter, não havia sido muito devassa e podia ser simplesmente pela presença de Lyada ser tão pesada que eu não me soltava.
Meu olhar pousava sobre Zuleika, mais de perto olhava para ela com atenção, entendendo seus toques e detalhes, criava-se uma curiosidade em saber o gosto da moça, sem as roupas, nua sobre o luar, no topo de uma colina vazia, com apenas as estrelas nos observando... e era ao meio de pensamentos que me tiravam da realidade que eu não notava que a dança acabava.
Mas o momento continuava, era levada até próximo a uma fogueira e minha animação esvaziava-se quando notava a fada, então evitando que isso pudesse atrapalhar a vibe, apoiando uma mão nas costas de Zuleika, agachava agarrando as pernas dela com o outro braço e carregando-a no colo, sorria para ela e dizia – Vamos sair daqui – Dispararia com toda minha velocidade, correria entre as arvores da floresta, afastando-me daquele lugar – Já esgotei minha carga de Lyada por hoje – Então saltando pousaria no topo de uma arvore, tendo uma vista melhor, buscaria uma colina mais alta, parecida com a que havia visualizado, saltando entre as arvores iria na direção, pousando no solo assim que chegasse.
Tomava os minutos em silencio, longe daquela voz que já estava cansada de ouvir e se deitava no chão, observando o céu – O silencio as vezes soa como uma música... Ele traz consigo uma calmaria e paz que a algumas horas já não sentia – Acabava de fumar o cigarro, apagando-o no chão – Tão pouco para meu sonho se realizar... – Relaxava soltando a cabeça para trás e olhando de cabeça para baixo para Zuleika – Mas qual seria a graça se tudo acontecesse como desejo? – Então ouvia a banda voltar a tocar – Parece que já podemos voltar, quem sabe mais tarde podemos voltar para cá... – Dizia levantando-se e agarrando Zuleika, em um piscar de olhos já estávamos na vila de novo, infinitas vezes mais rápido do que a ida.
Lyada comentava sobre um presente, já espera o pior mas esperava para ver do que se tratava. Pouco demorava para ver suas ideias sendo concretizadas, arregalava os olhos conforme em minha frente aquela transformação acontecia, de broto para ninfa, a mudança era... significativa.
Aceitava a bebida sem dizer nada, ingerindo-a e sorrindo conforme limpava a boca – Essa é da boa mesmo hein Jos Guahahaha... – Sabores nunca sentidos e principalmente, um efeito retardo que era muito satisfatório ao beber aquilo.
Segurava a ninfa que se aproximava, envolvendo sua cintura com meu braço – Calma gatinha, ta tudo bem - Mas logo era afastada pela presença da fada, meu rosto emburrecia-se mas o sentimento passava quando olhava para Zuleika, que voltava com mais ninfas.
Não sabia o que responder para Zuleika, nem sobrava espaço por que logo uma briga começava, incitada pela vontade de reivindicar-me? Minha mente ia se enchendo de informações, novos nomes, novas aparências e por fim aparecia mais uma, antes que ela pudesse falar, a ergueria do solo, botando todas as ninfas em meus ombros, agora deixava-as em fileira, então conforme apontava para cada uma recitava seus devidos nomes – Jos! Midori! Imi! Raff! E Pop! Acertei todos né? É isso?! Ta pode continuar o que tinha para falar.
Ouvia as indignações de Stephen e antes que ele partisse diria – Ela viu em mim algo que sempre faltou em você, algo simples que não se ganha simplesmente por nascer num berço dourado, força, algo que você nunca chegará aos meus pés... pode tentar comprar, barganhar, nada te tornará mais forte do que eu, de dia, de noite, na floresta, em qualquer terreno e situação você não passa de um inseto que eu poderia facilmente pisar, igual as baratas que você tanto odeia.
Em um piscar me aproximava, olhando-o com firmeza e com a guarda abaixada, uma forma de demonstrar ainda mais meu desrespeito a ele – Se você acha que tua casta fará algum efeito na hora da batalha, já vou logo te avisando que não vai, vampiro pobre, rico, rei, nada disso importa quando a guerra chega – Acendia um cigarro – Desde o primeiro minuto eu tentei ser gentil com você, mas você é igualzinho a Lyada... Chega a ser cômico ver sua repulsa a ela em alguns momentos, é só uma forma de se odiar menos não é? – Virava-me aproximando-me de Zuleika – Você sabe onde me encontrar se quiser – Aproximava-me das Ninfas, agachava e dizia – Sigam-me, vamos fazer nossa festa longe daqui – Levantando-se seguia para o pico da colina, que havia encontrado anteriormente.
Última edição por Jean Fraga em Qua Set 11, 2024 10:20 pm, editado 2 vez(es)
Jean Fraga- Mensagens : 296
Data de inscrição : 09/03/2021
Re: [Narrada/Aberta] Capítulo 01 - Rise Tarnished
Stephen olha para trás e ergue uma sobrancelha ao ouvir Aelin, parando e virando-se, Ori o pega pelo ombro.
- Stephen, calma, ela é assim mesmo. - Em um movimento brusco, Stephen se soltava e olhava para o tauren que mesmo com a cabeça virada, era possível ver o brilho dos olhos dourados coagindo o maior a soltá-lo. Livre, o vampiro dava meia-volta e ia na direção de Aelin, a confrontando diretamente, mas não usando da mesma técnica que houvera usado no colega, pois gostando ou não, havia um respeito em não vê-la como um animal para o abate e sim, como algo mais racional. Ele parava em sua frente e a observava, escondendo um pouco a boca atrás de seu manto para não deixar que os dentes de agulha fosse assustadores para qualquer uma das ninfas.
- Aelin, qual o seu problema? Você quer um pedaço de mim? Complicar com Lyada, eu entendo, também não nos damos muito bem, mas somos colegas da mesma equipe por muito tempo, mas eu? Que sempre estive do seu lado! O que você quer de nós? Se é tão forte, vá sozinha! Desbrave a mata e vença o inimigo! Não precisa de nós, não é mesmo? Você tem algum complexo e quer descarregar em nós? - Ele erguia um dedo para o pescoço dela e parecia que no mundo, só existiam os dois, pois mesmo que ele não quisesse, havia um leve brilho hipnótico. - Podemos não gostar um do outro, mas trabalhamos para que possamos nos erguer na guilda, caso contrário de que adianta estar em uma? - Ele parava e a olhava, mas ambos sabiam que o problema não era burocrático, em questão da guilda e sim, das pessoas. - O que você quer dizer com berço de ouro? Você é mais forte que eu? Desculpe, Aelin, mas eu sou um cadáver dependente de sangue para fazer tudo e mesmo já morto, eu sou muito mais humano que você, pois você, não passa de uma criança machucada que quer que a injustiça caia sobre os outros para compensar algo que você não teve!
Ela acendia um cigarro e respondia-o, ambos cara-a-cara e se aproximando mais, o clima festivo começava a pesar e Ori ficava totalmente sem jeito, tentando contornar a situação. Zuleika pegou no ombro de Aelin, numa tentativa sutil de que não brigassem, mas Stephen deu um olhar para a companheira.
- Eu não me interesso ou participo de guerras, "humana", eu já te contei minha história, eu só me preocupo em aproveitar a imortalidade longe das prisões de um castelo. Você, por outro lado, tem um na sua cabeça. - Cansada da discussão, Aelin falava para Zuleika que estaria na colina, mas subliminarmente, pois nenhum dos outros tiveram algum contato com aquele lugar, exceto ela. A assassina ficou um momento quieta enquanto a aventureira esbarrava no vampiro e se juntava às ninfas, as levando para longe daquele lugar.
Os brotos que dançavam e cantavam, agora pareciam se agrupar nas beiradas da cidade, temendo que os guerreiros que vieram exterminar o monstro que atormentava aquela vila há tanto tempo, fossem destroçar com a cidade em si em um embate (afinal, se eram fortes e corajosos para derrubar uma árvore que perturbava uma floresta inteira, o que não fariam em um ambiente parcialmente fechado por uma barreira?).
De qualquer forma, Aelin se encontravam com seu harém e iam embora dali, subindo a colina enquanto Raff e Imi iam discutindo sobre as maiores trivialidades, sendo que a de capuz tinha gosto em provocar e a outra, caía facilmente em qualquer provocação, frustrando-se ou simplesmente ficando envergonhada com a naturalidade dos absurdos que eram ditos; Jos ia ao lado da loira, por muito tempo, as mãos para trás e passos espaçados, como quem quer pedir algo e não sabe como, porém dado um momento, ela "se assusta" com a movimentação noturna de um arbusto e acha a desculpa que precisava para se agarrar ao braço da lutadora; Midori guiava Pop, mais atrás, usando a cauda felina para que ela não se perdesse, pois como era incompleta, era mais frágil e cansava-se com mais facilidade, assim como insegura diante das demais.
Ao chegar na colina, a floresta não parecia exatamente quieta com a ida delas ali, mas nada ousou se aproximar até primeiro momento. A luz das estrelas banhava as seus garotas e então, uma festinha particular seria feita, uma longe de fadas transitórias interdimensionais, vampiros rabugentos, taurens passivos ou mesmo brotos acuados em seu pequeno casulo de um autômato que precisava de reparos durante longo tempo em ida e volta da ativação, tendo apenas um único objetivo.
- Stephen, calma, ela é assim mesmo. - Em um movimento brusco, Stephen se soltava e olhava para o tauren que mesmo com a cabeça virada, era possível ver o brilho dos olhos dourados coagindo o maior a soltá-lo. Livre, o vampiro dava meia-volta e ia na direção de Aelin, a confrontando diretamente, mas não usando da mesma técnica que houvera usado no colega, pois gostando ou não, havia um respeito em não vê-la como um animal para o abate e sim, como algo mais racional. Ele parava em sua frente e a observava, escondendo um pouco a boca atrás de seu manto para não deixar que os dentes de agulha fosse assustadores para qualquer uma das ninfas.
- Aelin, qual o seu problema? Você quer um pedaço de mim? Complicar com Lyada, eu entendo, também não nos damos muito bem, mas somos colegas da mesma equipe por muito tempo, mas eu? Que sempre estive do seu lado! O que você quer de nós? Se é tão forte, vá sozinha! Desbrave a mata e vença o inimigo! Não precisa de nós, não é mesmo? Você tem algum complexo e quer descarregar em nós? - Ele erguia um dedo para o pescoço dela e parecia que no mundo, só existiam os dois, pois mesmo que ele não quisesse, havia um leve brilho hipnótico. - Podemos não gostar um do outro, mas trabalhamos para que possamos nos erguer na guilda, caso contrário de que adianta estar em uma? - Ele parava e a olhava, mas ambos sabiam que o problema não era burocrático, em questão da guilda e sim, das pessoas. - O que você quer dizer com berço de ouro? Você é mais forte que eu? Desculpe, Aelin, mas eu sou um cadáver dependente de sangue para fazer tudo e mesmo já morto, eu sou muito mais humano que você, pois você, não passa de uma criança machucada que quer que a injustiça caia sobre os outros para compensar algo que você não teve!
Ela acendia um cigarro e respondia-o, ambos cara-a-cara e se aproximando mais, o clima festivo começava a pesar e Ori ficava totalmente sem jeito, tentando contornar a situação. Zuleika pegou no ombro de Aelin, numa tentativa sutil de que não brigassem, mas Stephen deu um olhar para a companheira.
- Eu não me interesso ou participo de guerras, "humana", eu já te contei minha história, eu só me preocupo em aproveitar a imortalidade longe das prisões de um castelo. Você, por outro lado, tem um na sua cabeça. - Cansada da discussão, Aelin falava para Zuleika que estaria na colina, mas subliminarmente, pois nenhum dos outros tiveram algum contato com aquele lugar, exceto ela. A assassina ficou um momento quieta enquanto a aventureira esbarrava no vampiro e se juntava às ninfas, as levando para longe daquele lugar.
Os brotos que dançavam e cantavam, agora pareciam se agrupar nas beiradas da cidade, temendo que os guerreiros que vieram exterminar o monstro que atormentava aquela vila há tanto tempo, fossem destroçar com a cidade em si em um embate (afinal, se eram fortes e corajosos para derrubar uma árvore que perturbava uma floresta inteira, o que não fariam em um ambiente parcialmente fechado por uma barreira?).
De qualquer forma, Aelin se encontravam com seu harém e iam embora dali, subindo a colina enquanto Raff e Imi iam discutindo sobre as maiores trivialidades, sendo que a de capuz tinha gosto em provocar e a outra, caía facilmente em qualquer provocação, frustrando-se ou simplesmente ficando envergonhada com a naturalidade dos absurdos que eram ditos; Jos ia ao lado da loira, por muito tempo, as mãos para trás e passos espaçados, como quem quer pedir algo e não sabe como, porém dado um momento, ela "se assusta" com a movimentação noturna de um arbusto e acha a desculpa que precisava para se agarrar ao braço da lutadora; Midori guiava Pop, mais atrás, usando a cauda felina para que ela não se perdesse, pois como era incompleta, era mais frágil e cansava-se com mais facilidade, assim como insegura diante das demais.
Ao chegar na colina, a floresta não parecia exatamente quieta com a ida delas ali, mas nada ousou se aproximar até primeiro momento. A luz das estrelas banhava as seus garotas e então, uma festinha particular seria feita, uma longe de fadas transitórias interdimensionais, vampiros rabugentos, taurens passivos ou mesmo brotos acuados em seu pequeno casulo de um autômato que precisava de reparos durante longo tempo em ida e volta da ativação, tendo apenas um único objetivo.
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