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[AutoNarrada/+18/Fechada] Chamado dos Espíritos Ancestrais: A Odisseia do Druida Invocador

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Mensagem por Formiga Ter Ago 15, 2023 12:57 am

Chamado dos Espíritos Ancestrais
A Odisseia do Druida Invocador
— Ano/Estação:  - 840 DG / Verão.
— Pessoas envolvidas: Cedric Wolfsbanel
— Localidade: Foz Dourada.
— Descrição: Cedric está com quase tudo pronto para zarpar em direção ao novo continente.
Tipo de aventura: Auto Narrada.
Aviso: Álcool, +18, Violência.
「R」


Última edição por Formiga em Qua Ago 16, 2023 12:16 pm, editado 4 vez(es)

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Mensagem por Formiga Ter Ago 15, 2023 12:58 am





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O sol estava prestes a se pôr em Foz Dourado, derramando seus raios sobre o horizonte do mar calmo e cintilante. Cedric, de pé na beira da costa, observava com uma expressão pensativa enquanto as ondas suaves lambiam a areia dourada. A brisa salvada brincava com seus cabelos e a luz refletia em seus olhos determinados.

Seus pensamentos vagaram, relembrando a jornada que o trouxe até aquele ponto. As cicatrizes de perdas e adversidades estavam gravadas em sua alma, mas o homem encontrou força nelas. O objetivo claro que brilhava como uma estrela-guia tomava conta da sua mente como um todo.

Por onde começo? — Ele ainda parecia perdido — Esse dinheiro é o bastante? — Questionou-se tateando o pequeno saco de couro dado pelo Duque anteriormente.

A determinação que outrora queimava em seu peito parecia mais fraca, toda ideia de construir um lugar de refúgio e esperança parecia distante. Algo havia ocorrido? Não, aquilo era apenas a própria mente pregando peças. Sua mente voltou-se a pensamentos melhores, as terras férteis que buscava, as colinas verdes que ofereciam abrigo e os riachos cristalinos que fluíam através da vila que sonhava em construir. O trabalho seria árduo? Sim! E ele bem sabia disso.

Com um suspiro profundo e um olhar agora determinado, Wolfsbane virou-se para o interior do continente, observando parte da extensão da cidade onde estava já fazia muito tempo. Os navios atracados não muito longe dali lhe geraram um sentimento acolhedor e ao mesmo tempo preocupante, afinal, como ele iria zarpar em direção ao desconhecido? Sua carona saiu não havia muito tempo, um ligeiro sentimento de arrependimento manchou seus lábios com um gosto amargo, mas não era do seu feitio se lamentar.

Não posso continuar sozinho. — Pontuou ficando de pé, afastando ambas as mãos espalmadas em direção ao céu. Murmurou uma espécie de cântico, porém, não havia sentido em suas falas. Com celeridade a mana passou a se concentrar em um único ponto, no espaço entre suas mãos e então um clarão foi visto até mesmo pelas pessoas no cais da cidade.

Feito. — Disse Cedric abrindo um largo sorriso em sua face — Porém, interessante. — Concluiu ao ver a figura em sua frente, uma espécie estranha de criatura que parecia mais um mestiço entre diferentes espécies de monstros — Um sapo ou um peixe? Bem, talvez sejam os dois. — Bradou o homem acariciando seu novo companheiro, uma invocação simples que há muito não fazia — Sapeixão, esse é o seu nome. — Finalizou observando a criatura voar e até mesmo “farejar”, o que causava estranheza ao homem.

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Mensagem por Formiga Qua Ago 16, 2023 12:34 pm





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Em um canto ligeiramente quieto de Foz Dourada, entre duas pequenas colinas cobertas de flores silvestres e árvores antigas, encontrava-se a Taverna Estrela Serena. Seu exterior era modesto, com paredes de pedra desgastadas pelo tempo e um telhado de maneira envelhecida. Uma placa pendurada acima da porta exibia o nome do lugar, cuidadosamente pintada à mão em letras elegantes e douradas.

Será que ela está aqui? — Questionou o homem mentalmente, acompanhado da pequena criatura que agora estava andando ao seu lado, continuando a farejar o solo, afinal, tudo era novo para ele.

Sem delongas a figura masculina entrou no lugar, o ranger da porta chamava a atenção das poucas pessoas em seu interior, enquanto Cedric era envolvido por um caloroso abraço e sensações acolhedoras. A iluminação suave era proporcionada por castiçais de vidro colorido que pendiam do teto, criando padrões dançantes de luz e sombra. A lareira acesa em um canto difunde uma suave luz alaranjada, aquecendo não apenas o ambiente, mas também os corações daqueles que se reuniam ao seu redor. As mesas de madeira, gasta pelo uso constante, estavam dispostas em uma configuração amigável, convidando os visitantes a compartilhar histórias e risadas. Bancos almofadados proporcionavam conforto adicional, e cada mesa possuía um vaso de flores frescas colhidas da área circundante, infundindo o ambiente com uma fragrância agradável.

Cedric! Meu querido amigo. — Uma voz tão acolhedora quanto o ambiente cortava o silêncio do lugar com velocidade, uma figura feminina de meia-idade com cabelos grisalhos amarrados em um coque era vista por trás do balcão. Seus olhos gentis e sorriso caloroso pareciam iluminar a sala à medida em que ela cumprimentou o recém chegado.

Martha, há quanto tempo. — Bradou o homem com um sorriso em sua face, não tardando para se aproximar do balcão onde a mulher estava.

Já tem um tempinho que não vem aqui, estava ocupado ajudando os outros? — Questionou a mulher que ainda não tinha visto a pequena criatura, que por sua vez saltara em cima do balcão com velocidade, dando-lhe um “lambeijo” em seu rosto — Você tem um cachorro e não me conta essa novidade? — Disse a senhorinha em meio as carícias na invocação.

Bem, não é um cachorro… mas sim, tenho ele a pouco tempo. — Falou um homem um pouco sem jeito, enquanto tentava puxar o “animal” que continuava seu ataque sem fim, mostrando todo seu carinho para com aqueles ao seu redor — E você? Ainda oferecendo refeições gratuitas? Precisando de uma mão por aqui? — Falou o rapaz.

Martha ainda brincava com o pequeno Sapeixão, que por hora parecia um tanto quanto mais calmo, pulando balcão à dentro e correndo pelo piso de madeira com velocidade, cheirando tudo ao seu redor. Era possível ver um pouco da “baba” escorrendo pela face da mulher, que limpava com um pequeno pano disposto em seu ombro.

Claro! Alguém precisa fazer isso, não é? — Falava puxando uma caneca de madeira, enchendo com uma quantidade significativa de cerveja — Por conta da casa e não, não aceito uma negativa como resposta. — Sua expressão era séria, como uma avó lidando com seu neto.

Wolfsbane aceitou sem pestanejar, já conhecia a insistência por parte da mulher. Antes mesmo que pudesse falar uma singela melodia preenchia o ar, tocada por uma das figuras que estavam no interior da taverna. O som harmonizou-se perfeitamente com o ambiente amigável, contribuindo para a sensação de tranquilidade que permeia o local.


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Mensagem por Formiga Qui Ago 17, 2023 2:29 am





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Os raios suaves do sol poente eram filtrados pelas janelas, mas ainda sim, era capaz de pintar as paredes gastas com tons dourados. A lareira parecia mais intensa, irradiava um calor reconfortante que criava um ponto de foco para as conversas e risadas que enchiam o ar. Por sinal, o interior da Taverna estava significativamente mais cheio, o que impedia que Cedric e Martha continuassem a conversar.

Espere! Eu vou te ajudar. — Disse Wolfsbane enquanto prontamente colocava-se de pé.

Por um momento Martha pensou em recusar aquela ajuda, no entanto, pelo fluxo de pessoas a senhora apenas assentiu positivamente.

Deixe as bebidas comigo, Martha. — Balbuciou enquanto atravessa a lateral aberta do balcão com velocidade. Cedric era uma das figuras mais hábeis em meio a tal função? Não, no entanto, já havia ajudado a mulher outras vezes e tinha uma certa noção do necessário a se fazer.

Cada mesa estava ocupada por um grupo diversificado de indivíduos, todos compartilhando histórias e sorrisos. O músico mostrava um pouco mais da sua habilidade, dedilhava sua melodia com maestria, cada nota parecia envolver o ambiente em uma sensação mais viva e animada. Enquanto a melodia enchia a taverna, a porta se abriu suavemente, três figuras entraram, trazendo consigo uma brisa fresca do lado de fora. Uma elfa com longos cabelos prateados, seguida por um pequeno Galo, que carregava uma katana posicionada no lado direito da sua cintura. Por fim, um humano de aparência viajada completou a aparência do trio. Seus olhares curiosos e sorrisos amigáveis indicavam que eram visitantes regulares da taverna.

A música ganhava um novo ritmo, tornando-se mais enérgica e animada à medida que o música se deixava levar pelo espírito contagiante da taverna. A alegria e a camaradagem permeavam o ar, criando uma sensação de união entre os frequentadores.

É isso que busco. — Pensou o Druida observando todo aquele cenário harmônico.

Martha movia-se com graciosidade entre as mesas, cumprimentando os cliente enquanto pegava os pedidos. Seus olhos gentis brilhavam enquanto ouvia histórias e compartilhava risos com todos as seu redor, sinceramente, era como se ela conhecesse cada um deles pessoalmente, lembrando-se de seus gostos e preferências.

Enquanto Martha desempenhava seu papel de anfitriã com maestria, uma pequena fila de pessoas começou a se formar em um canto discreto da taverna, o que fez Cedric arquear uma das sobrancelhas em sinal de alerta, mas logo notou do que se tratava. Eram as pessoas que Martha ajudava.

Ela já deixou tudo pronto, podem vir que irei servir vocês. — Disse o homem de madeixas escuras como a própria noite, vendo as pessoas necessitadas que carregavam olhos cansados e roupas gastas que evidenciaram suas lutas diárias. Cada uma delas aguardou pacientemente sua vez, seus estômagos famintos ansiavam pela refeição já preparada previamente por Martha, que tão gentilmente oferecia gratuitamente.

Cedric não perdeu tempo em atendê-los, servindo pratos fumegantes e nutritivos com um sorriso caloroso, era aquilo que Edmund havia ensinado. AS expressões de gratidão nos rostos dos que recebiam a comida eram um testemunho do impacto positivo que a Taverna Estrela Serena tinha na comunidade, algo que o Invocador deseja levar para o lugar que tanto almejava criar.

O homem se certificou que cada pessoa fosse atendida com cuidado e dignidade, ofertando o alimento necessário para encher seus estômagos e prepará-los para uma nova rodada de batalhas em busca pela sobrevivência. Sua mente? Vagueava pelo cenário utópico criado há muito tempo. O tempo passou com certa velocidade, a pequena fila foi ganhando forma e números que não cabiam mais no interior da caverna, tendo sua continuidade do lado de fora.

Cedric e Martha trabalharam em conjunto naquele dia, tendo o homem servido toda população carente, partindo com tamanha velocidade em direção aos clientes que surpreendeu a própria Martha. Sapeixão ficava por ali, parecia ter tomado seu lugar de direito como um verdadeiro guarda, mantendo-se inerte na porta como se fosse capaz de defender aquele singelo lugar de qualquer maldade advinda do exterior. O que ganhou em troca? Um prato farto de carne para se deliciar, dado em mãos pela própria Martha, assim como os carinhos que vinham das mãos calejadas da mulher.

Martha, eu tenho algo para lhe contar. — Disse Cedric vendo o movimento ficando cada vez mais fraco, haviam passado algumas horas? Sim, era  que parecia — Estou indo embora de Foz. — Falou sem rodeios, pegando o coração da velha mulher de surpresa.


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Mensagem por Formiga Qui Ago 17, 2023 2:48 am





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O silêncio ecoava pelo ambiente iluminado pela suave luz alaranjada da lareira. Cedric estava de pé próximo ao balcão, observando Martha enquanto a mesma organizava alguns itens e limpava o espaço. Seus olhos gentis acompanhavam cada movimento da mulher, refletindo uma amizade genuína e uma ligação que ia além das palavras. Eles haviam compartilhado muitos momentos juntos naquela taverna, construindo uma relação de confiança e cumplicidade ao longo do tempo. Para Cedric, Martha foi a primeira pessoa que lhe estendeu a mão.

Ao se aproximar de Cedric, Martha não conseguia esconder a tristeza em seus olhos. Seu sorriso caloroso havia dado lugar a uma expressão mais melancólica, e ela parecia lutar para encontrar as palavras certas. Seus dedos brincavam nervosamente com um pano, enquanto ela tentava expressar o que estava sentindo.

Cedric… —Ela começou, sua voz estava ligeiramente trêmula — Sinto como se um pedaço deste lugar estivesse partindo junto com você. Criamos uma amizade especial ao longo do tempo, e ver você partir é díficil para mim.

O Druida assentiu lentamente, compreendendo o peso das palavras dela. Ele também sentia o aperto em seu peito, a tristeza de deixar para trás não apenas um loca, mas uma amiga verdadeira.

Eu também sinto muito por partir. Você sempre foi uma pessoa incrível, cuidando dos outros com tanto carinho e generosidade. A taverna tornou-se um lar para mim e sua amizade significou mais do que posso expressar. — Disse o homem.

Martha enxugou discretamente uma lágrima que escapou de seus olhos, dando um suspiro profundo enquanto olhava diretamente nos olhos de Cedric.

Prometa-me que você vai tomar cuidado por onde quer que vá. Sei que você é forte e corajoso, mas também sei que esquece de se alimentar da maneira correta. O mundo lá fora pode ser perigoso, você sabe disso… eu só quero que você fique bem e saiba que sempre terá um lugar aqui, se decidir voltar. — Bradou Martha.

Cedric novamente assentiu, tocada pelas palavras sinceras da mulher. Ele pegou suavemente a mão dela entre as suas e ofereceu um sorriso reconfortante.

Eu prometo que ficarei bem. Vou lembrar de tudo o que aprendi aqui e sempre carregarei comigo as lembranças deste lugar e de você. E não importa o quanto o tempo corra, nossa amizade continuará forte. — Pausou por alguns instantes, dando continuidade logo em seguida — Finalmente colocarei em prática todas as conversas que tivemos no passado, criarei um lugar justo e capaz de proteger aqueles que necessitam. Você será muito bem vindo quando tudo estiver pronto. — Disse o rapaz.

Os olhos de Martha brilharam com gratidão e tristeza ao mesmo tempo. Ela apertou a mão de Cedric com carinho, antes de dar um passo para trás.

Cuide-se, meu amigo. Espero que tenha sorte em sua busca e consiga criar algo diferente do existente nessas terras, confio que você tem a capacidade e resiliência para conquistar o que tanto almeja. — Falou a mulher.

Obrigado, minha amiga. Não vou esquecer de tudo que aprendi aqui, tenho fé que nossos caminhos se cruzaram em breve. Quando menos esperar entrarei pela porta com boas novas, obrigado por tudo, Martha. — Cedric sorriu, sua voz estava carregada de emoção.

Com um último olhar os dois amigos se despediram, cada um seguindo seu próprio caminho, mas levando consigo a lembrança de uma amizade que transcendia distâncias e até mesmo o próprio tempo. O silêncio da taverna estava agora preenchido com a ecoante melodia da despedida, uma canção de amizade e conexão que nunca se apagaria. O invocador estava fora da Taverna, tomou o tempo necessário para dar uma última olhada no local que tanto gostava.

Vamos, Sapeixão. Temos um longo caminho até Greenleaf… — Disse tomando rumo do centro de Foz, sendo acompanhado pela pequena e estranha figura outrora invocada.


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Mensagem por Formiga Qui Ago 17, 2023 1:26 pm





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Cedric passou a noite no relento existente em Foz Dourada, novamente era pego contemplando a imensidão do mar, enquanto sua mente viajava em anseios e desejos prestes a se realizar. O Druida adormeceu juntamente com Sapeixão, que ficou prostrado como uma espécie de guarda por alguns instantes, mas logo cedeu aos braços de Rihla.

Acordou com os raios do sol incomodando seus olhos, assim como as “lambidas” que sua invocação lhe dava insistentemente.

Já acordei, pode parar com isso! — Falou enquanto afagava a pequena criatura — Temos um longo dia hoje, meu amigo. — Vociferou enquanto colocava-se de pé.

Não tardou para que Wolfsbane começasse a caminhar, seu estômago dava sinais que a fome estava a caminho, afinal, já havia-se passado algumas boas horas desde sua última refeição. Seu destino? O centro de Foz Dourada. No caminho o homem avistou toda a região vívida, a agitação dos moradores locais indo e vindo em suas rotinas diárias preenchiam as ruas com um número considerável de transeuntes.

Enquanto passeava pelas ruas, Cedric não podia deixar de notar os pequenos detalhes da vida vibrante em Foz. Crianças corriam, rindo e brincando, enquanto artesãos exibiam suas mercadorias em bancas coloridas. Um cheiro tentador captou a atenção da figura masculina, era o cheiro de pães frescos que se misturavam com o aroma de especiarias e ervas. Os olhos do homem encontraram a pequena criatura que voava ao seu redor, era possível ver a saliva escorrer pelos cantos da sua boca, Sapeixão estava claramente com fome.

Certo, você venceu. — Disse o rapaz brincando com sua invocação, tomando rumo de um dos comércios que exalavam aquele cheiro contagiante. De maneira simples e direta realizou a  compra de alguns pães recheados banhados em uma espécie de queijo, ofertando uma grande parcela para seu companheiro, que banhava-se na fartura daquele alimento.

O invocador logo voltou a caminhar pelas ruas, adentrando em pequenas lojas e mercados, examinando os produtos expostos. Seu objetivo era simples: adquirir os mantimentos necessários para a viagem que o aguardava. Pegou alguns pequenos sacos de sementes distintas, frutas secas e carnes defumadas, escolhendo com cuidado os itens que poderiam sustentá-lo durante sua jornada. Em uma loja de equipamentos comprou uma pequena mochila de couro com certa resistência a água e adversidades simples do dia.

À medida em que se aproximava do porto, o som das ondas batendo contra o cais começava a ficar mais alto. Ele podia sentir a energia do oceano ao seu redor, a natureza tinha um poder intenso e Cedric conseguia “sentir” aquelas vibrações. Ao alcançar o porto, seus olhos se fixaram nos navios ancorados, cada um com sua própria característica e destino. Alguns eram tão pequenos quanto uma singela casa, enquanto outros se mostravam verdadeiros monstros do mar, com uma estrutura capaz de atravessar todo oceano, pelo menos, era essa imagem que vinha na cabeça do aventureiro.

Aproximou-se de alguns navios procurando saber sobre o destino dos mesmos, alguns iam para Darkaria, enquanto outros visavam navegar para o outro extremo de Satar.

Greenleaf? Não! Passaremos longe de lá. — Disse um homem de barba rala e cabelos amarelados, sua expressão mostrava o cansaço do árduo trabalho como um navegante marítimo. Cedric continuou a receber negativas, mas sua determinação estava clara como o sol que brilhava, não iria desistir tão fácil assim. Ao longo do porto, encontrou uma embarcação ligeiramente mais simples, era humilde em sua estrutura, no entanto, mostrava-se resistente como nenhuma outra.

Capitão! — Falou em direção a uma figura masculina de meia idade, que trajava vestimentas desgastadas pelo tempo e uso. Ele respondeu? Não, apenas apontou na direção oposta, onde estava uma figura feminina de longos cabelos escuros prostrada de frente para o mar. Cedric rapidamente captou o erro cometido pelo próprio, afinal, aquela mulher era a comandante da simplória embarcação.

Desculpe o incômodo, Capitã! — Disse enquanto se aproximava da mulher em passos lentos, sendo acompanhado pela sua invocação que voava na altura do seu ombro — Estou em busca de uma passagem para além do horizonte, preciso chegar nas terras selvagens de Greenleaf. Por acaso, você estaria passando por lá? — Sua pergunta era clara e direta, mantendo-se inerte enquanto buscava receber sua resposta.


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Mensagem por Achiles Sáb Ago 19, 2023 12:45 pm

As Patricinhas

A capitã o olhava com curiosidade, principalmente para a invocação daquele aparente humano do qual perguntava para onde iria e se passariam por Greenleaf, uma ilha de grandes desafios do qual Cedric ansiava por montar um território por dentro daquelas bandas. A figura de cabelos negros prontamente lhe respondia, mostrando uma certa simpatia pelo homem. – Nosso destino é Greenleaf, parece que algo está chamando alguns aventureiros para lá, não é mesmo? – Ela se perguntava, olhando para a embarcação onde um trio de aparentes guerreiros estava prostado no convés. – Porém, cobrarei uma taxa por cada cabeça que deseje embarcar. Como sabe, o mar é ainda mais perigoso por perto daquela ilha. – Confimava.

Seus olhares novamente se encontravam com o Sapeixão. – Moscas, baratas e ratos fazem parte da refeição do seu animal? – Perguntava, curiosa. – Posso dar um desconto, se assim for. – Balançava a cabeça em um assentir.

Os homens trabalhavam para colocar algumas caixas de suprimentos para dentro através de uma rampa, pareciam que estavam quase pronto para zarparem em direção as terras selvagens. Ao olhar novamente para o convés, veria um dos três guerreiro, um homem de armadura leve com um machado curto em sua cintura lhe olhando, os cabelos loiros do risonho bárbaro balançavam com a brisa que vinha do mar e seus dentes brancos conotavam uma bela aparência com seu corpo visivelmente bem definido. – Um sapo voador? Não poderia ser mais hilário. – Provocava sem um motivo óbvio.

Era quando os outros dois guerreiros se viravam, o a esquerda tinha cabelos castanhos longos que chegavam até a sua cintura e carregava uma espada prateada com ele. – Não crie problemas, Aesir. – Repreendia o loiro que olhava para longe de qualquer contato visual. O terceiro, era um homem também de cabelos castanhos e que carregava duas adagas, seu corpo era mais frágil e ele era menor que os outros dois, bem menor, talvez fosse até mesmo confundido com um anão ou uma criança, ele mantinha-se quieto.

- Se for embarcar, acomode-se em uma das redes, devemos partir em poucas horas. – Confirmava, o valor ainda não tinha sido dito, talvez esperasse uma confirmação de Wolfsbane para calcular corretamente.




StatusTurno: 05

Ganhos:
▸ N/A

Perdas:
▸ N/A



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Mensagem por Formiga Sáb Ago 19, 2023 1:09 pm





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Enquanto meu olhar percorria a embarcação, a figura da capitã me observava com uma curiosidade inquisitiva. Suas palavras pareciam ser acompanhadas por uma compreensão instintiva do desejo que ardia em mim.

Aventureiros? — O pensamento trouxe a mim todo misticismo que envolvia Greenleaf, assim como os desafios que certamente captavam a atenção daqueles que ansiavam por fama.

Os comentários da capitã sobre a periculosidade das águas em torno do continente e a necessidade de uma taxa para passageiros adicionavam um tom de seriedade à conversa. Ela não escondia a realidade do mar, um ambiente que exigia respeito e cautela, assim como toda a natureza. Minha expressão permanecia determinada, um reflexo da convicção em enfrentar os perigos que se apresentariam.

Direcionei o olhar para Sapeixao no momento em que o assunto voltou-se para ele, suas excentricidades eram apenas uma das coisas que tornava aquela invocação cativante. A curiosidade da capitã sobre sua dieta fez com que meu sorriso se ampliasse — Sim, ele irá se alimentar dos insetos e ratos que surgirem durante a viagem. — A proposta de um desconto pelo “cardápio” mostrou um lado inesperadamente benevolente da capitã, e meu olhar refletia gratidão por sua disposição em acomodar nossas necessidades peculiares.

Meus olhos deslizavam pelas caixas de suprimento que eram manobradas para dentro da embarcação, por um momento cogitei a ideia de trazer Pedregulho ao nosso plano, entretanto, não se fez necessário. O convés estava repleto por presenças excêntricas, tendo três figuras alocadas em uma posição de destaque.

Ele sempre proporciona boas risadas durante a primeira impressão. — Respondia de maneira simples a provocação sem um motivo aparente, mas que ressoava com um senso de humor que eu podia apreciar. As outras duas figuras eram um tanto quanto mais simples, no entanto, mostravam-se bem armados — Aventureiros? — Erwood era grande o bastante para aquelas características terem uma certa ambiguidade.

A voz da capitã rompeu meus pensamentos, ela informava sobre a próxima etapa. Não tardava em buscar uma rede disponível por ali, enquanto pensava sobre como a capitã havia deixado a taxa em aberto, provavelmente, estava esperando por minha confirmação antes de calculá-la adequadamente. Naquele momento meu coração estava repleto de determinação e ansiedade, após um longo período vagando pelo mundo, finalmente aquele seria o início do meu desejo mais íntimo.

Sapeixão! — Trazia para mim a atenção daquela pequena criatura — Preciso de um favor. — Bradava com cautela, afagando suas costas em um genuíno carinho — Trate de caçar os ratos e insetos dentro do navio, porém, tome cuidado, certo? — Finalizava dando dois “tapinhas”, que ele certamente entenderia como o sinal para o início da sua tarefa.

O que faria depois? Manteria-me atento aos arredores, dando uma olhada para a região portuária de Foz Dourado, lugar que em breve ficaria para trás. Meus pensamentos voltaram-se para minha querida Martha, desejava do fundo do coração que ela permanecesse bem, talvez, pudesse levá-la para conhecer a singela vila que criarei no continente florestal. Por fim, voltei-me minha atenção à capitã e o restante da trupe, me colocando à disposição para, se necessário, realizar alguma tarefa no navio.


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Mensagem por Achiles Sáb Ago 19, 2023 1:34 pm

As Patricinhas

Com Sapeixão encarregado daquela tarefa que parecia mais a de um gato, a capitã já esboçava o preço correto por aquela viagem. - Por ser uma viagem perigosa, eu cobraria quase duas peças de prata, porém pelo serviço do seu pet e o desconto prometido, cobrarei apenas uma peça, se é do seu interesse. – Confirmava o valor desejado. - A propósito, pode me chamar de Capitã Azaleia.

Não demorava muito para que as coisas estivessem prontas e cerca de uma hora depois de Cedric se acomodar e ajudar em carregar algumas caixas, todos estavam prontos para zarparem em direção ao continente de Greenleaf, não uma ilha como comentado anteriormente, burrice do narrador. - Todos prontos? Última chamada antes de zarpamos. – E caso ninguém tivesse nada a realizar, então partiriam.

As ondas mais próximas da praia se mostrariam mais problemáticas já que o vento batia forte sobre a embarcação e as velas recusavam-se a apontar para a direção correta, porém, a maré era bondosa com os marujos e um pouco mais atrasado do que esperavam, encontravam-se em alto-mar.

Agora com um vento direcionado para o local correto, a Capitã manejava o leme com uma bússola em mãos apontando para a direção correta, assim, não deveriam haver nenhum problema. Os aventureiros mantinham-se em grupo conversando sobre algum assunto aleatório até que os três encaravam mais uma vez Wolfsbane, porém desta vez de uma forma mais amigável. - Quais são seus interesses em Greenleaf, senhor? – Era nítido o esforço que o loiro tinha em tentar ser gentil, provavelmente uma imposição dos outros membros de seu grupo.

Mesmo sem nenhuma pergunta, o homem de espada começaria a falar. - Estamos em busca do temível Valete. É um monstro de dentes grandes e um corpo marrom e reconchudo. Nos pagarão uma boa quantia de prata por levarmos a cabeça. – Era o momento em que tiravam uma espécie de desenho e então mostravam ao viajante.

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Logo após isso, um barulho era escutado do interior da embarcação e então ao subir as escadas, um rato saia correndo pelo convés, mas só até Sapeixão que estava atrás dele capturá-lo habilmente com a sua língua. Ele olhava para o seu invocador e então fazia quase um sorriso se balançando em felciidade.





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Mensagem por Formiga Dom Ago 20, 2023 3:38 am





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O nome da capitã era revelado com rapidez, assim como o valor necessário para realizar aquela viagem.

Um preço justo por todo perigo. — Bradava de maneira tranquila — Me chamo Cedric, é um prazer. — A cordialidade era algo recorrente em minha personalidade, mesmo que em determinados momentos poderia parecer sumir dos meus bons modos.

O início da viagem pareceu ocorrer com certa dificuldade, no entanto, com maestria a Capitã comandava os tripulantes para que gerassem todas as ações necessárias para subjugar a própria natureza, algo que me soava um tanto quanto interessante.

Pretendo criar um vilarejo próximo a costa de Greenleaf. — Comentava de maneira direta — Meu intuito é formar um lugar onde aqueles que necessitam encontrem o conforto, um ambiente para que todos possam viver independente da raça ou casta. — Me deixava vaguear pelos próprios pensamentos, mas a presença de Sapeixao trazia-me a realidade novamente — Pode parecer um tanto quanto utópico, mas é o que busco. — Finalizava observando minha própria invocação.

Sapeixao carregava comportamentos distintos, hora se assemelhava a um cão, outrora a um gato. Seus olhos pareciam fixados em cada detalhe daquela embarcação, era como se estivesse desvendando um mundo novo — É fascinante como um ser tão etéreo pode manifestar características tão reais. — Deixava escapar o pensamento em voz alta.

A conversa fluía, e o homem se adiantava para compartilhar os objetivos da equipe que também ia em direção ao continente verde. O monstro chamado Valete era o foco de suas buscas, uma criatura com uma descrição minimamente intrigante e um desenho que dava forma à “ameaça” que enfrentam.

Isso é mesmo um monstro? — Ele parecia tão… fofinho? Bem, talvez fosse meu lado “druida” falando mais alto — Ele é realmente um perigo? — Questionava em alto e bom-tom — Ele parece meio inofensivo, não? — Não queria ser rude, no entanto, não podia deixar de expor minha opinião. Era o correto? Sinceramente não sabia ao certo, talvez deflagrasse o fim daquele princípio de amizade.

Mimoseava o pequeno Sapeixao mais uma vez, reforçando positivamente a eficiência das suas ações, liberando-o logo em seguida para continuar seu trabalho. Minha atenção? Estava voltada para as respostas do grupo, para o qual buscava deixar clara as minhas intenções naquele exato momento.

Espero que não tenha soado rude, não era minha intenção. — Reafirmava com extrema clareza.




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