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[NARRADA/FECHADA/+18] O caminho de volta para casa

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Mensagem por Pr Sáb Out 07, 2023 4:47 pm

Relembrando a primeira mensagem :

O caminho de volta para casa
— Ano/Estação: 840 DG / Outono
— Pessoas envolvidas: Rhogar Myerdin
— Localidade: Torentia
— Descrição: Após longos anos Rhogar voltou ao seu reino natal, agora com um objetivo em mente, se vingar da linguagem de sua família e retornar suas terras que lhe foram tiradas há muito tempo e que é sua por direito. O título de duque lhe seria passado por seu pai, a centenas de anos atrás, hoje provavelmente está nas mãos de algum descendente de sua família ou quem sabe outra família diferente, bem, não importa, depois de quase 900 anos ele voltou e agora quer o que é seu e para isso negociou uma aliança com o Ducado de Veilsworn para que no futuro trabalhassem juntos para tomar o reino, mas por enquanto aproveita o longo caminho até sua casa para explorar o reino que pretende tomar para si no futuro.
— Tipo de aventura: Narrada
— Aviso: Aventura contem Álcool, Linguagem Explícita, Conteúdo sensível, Conteúdo sexual e Violência 
「R」

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Mensagem por Pr Dom Out 29, 2023 10:45 am

Torentia
O CAMINHO DE VOLTA
PARA CASA
De todos os sentimentos, a vingança e o ódio são os únicos que não podem andar separados. Saber usá-los é próprio de um gênio.
Rhogar Myerdin
Post 05
A proteção dada por Rhogar para os ataques de Elora dá muito certo e ela rapidamente se mostra eficiente, enquanto ele é alvejado por flechas que não passam nem da proteção oferecida por suas asas, sendo que ainda tinha a proteção do seu escudo, ela atinge os arqueiros com suas chamas infernais e rapidamente os aniquila.

Mais rapidamente as criaturas cercam a carruagem e Rhogar abre um leve sorriso ao notar que elas não eram criaturas totalmente desprovidas de inteligência, eram quinze ao todo, cercar a presa é uma tática de caça bastante efetiva, mas não é algo que funcione contra um dragão.

O comerciante fica bastante apreensivo, talvez nunca tivesse se entrado em situação parecida, mas Rhogar não estava nem um pouco preocupado com ele, apenas queria derrotar as criaturas rapidamente, mas antes que ele pudesse atacar as criaturas começam a grunir alto como se tentassem intimidar o trio até que uma boleadeira surge de um dos becos escuros e atinge Rhogar que precisa das asas e do seu escudo para defender o ataque e ainda assim é empurrado para trás derrubando Elora que estava em sua retaguarda.

Rhogar sente seus braços tremerem com um impacto e só depois nota que foi empurrado uns 5 metros para trás, mas conseguiu aparar o ataque sem levar danos, quando olha de onde o ataque havia vindo, vê outro Javafang surgir das sombras, esse é bem grande, maior que o próprio draconideo, ele estava parcialmente protegido por uma armadura.

O comerciante vai até Elora para ajudá-la a se levantar, mas quando ele tenta tocá-la ela dá um leve tapa em sua mão e um olhar frio em sua direção, ela não gosta de ser tocada por outras pessoas se não com a permissão de seu mestre, ela lentamente se levanta e já se prepara para batalha enquanto responde ao sujeito que procura uma rota de fuga.

Dragões não fogem.

Mesmo se o grupo tentasse fugir ainda assim seria muito difícil já que as criaturas estavam cercando a carruagem, mas estranhamente nenhuma delas atacava, apenas comemoravam o surgimento do grandalhão que adentra no círculo formado encarando Rhogar que por sua vez sorrir para o monstro.

O que a criatura não sabe é que Rhogar é um exímio combatente com conhecimento sobre todos os tipos de armas, ele olha a boleadeira da criatura e sabe que sua fraqueza é o combate a curta distância que limitaria suas ações de ataque, ele também faz a espada em sua mão direita se transformar em uma lança com uma lâmina bem grande quase to tamanho de uma espada curta, uma lâmina feita para atravessar armaduras e animais com grossas camadas de couro e músculo.

Isso me lembra os velhos tempos de caçada.

Nesse momento ele abre suas majestosas asas criando um deslocamento de ar que poderia empurrar as criaturas menores, mas seu objetivo é fazer o vento e a poeira do chão ir contra o Javafang gigante e atrapalhar sua visão, e logo depois ele bate as asas criando um movimento de torque que o faz voar em grande velocidade em direção à criatura, um voo rasante para apegá-la de e então tenta cravar sua lança no peito da criatura usando sua grande força draconiana para empalá-la e a partir dali manteria o combate a curta distância.

Caso o monstro conseguisse-se de alguma forma atacar Rhogar ele usuária seu escudo para se defender, a curta distância os ataques do Jafavang provavelmente nãos seriam tão poderosas quanto o último.



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Mensagem por Misterioso Sáb Nov 04, 2023 6:41 pm

Narração


A reação agressiva e ríspida de Elora espanta o homem.

-- Desculpa! --

Ele fica um tanto atordoado e confuso, mas dá espaço para a figura angelical.





Rhogar não é nenhum amador, muito pelo contrário, com uma rápida análise, unida com sua grande experiência de combate, consegue manter-se calmo e traçar uma estratégia de combate sólida. O Draconídeo transforma sua espada em uma lança etérea, com uma ponta enorme e intimidadora, preparando-se para um confronto direto contra o grande Javafang.

Ao abrir as asas de maneira brusca, uma ventania é formada, não é suficiente para empurrar os Javafangs menores, que apesar do tamanho são bem resistentes, mas é o suficiente para o objetivo principal, formar uma cortina de fumaça, que incomoda e atrapalha a visão do grandalhão. Rhogar então dispara em um voo rasante, sem hesitar, conseguindo se aproximar do Javafang em questão de segundos.

A lança busca o peito da criatura, que se surpreende com o surgimento repentino de Rhogar, em meio a toda aquela poeira que acaba de se formar. Em um movimento instintivo, ele tenta bloquear o golpe da lança com a própria corrente de sua arma; porém, a composição da lâmina não é normal, suas propriedades corrosivas derreteram a corrente com facilidade; então, com o auxilio de sua própria mão, o Javafang desloca um pouco para o lado o curso da lança, e com isso, a lâmina perfura o peito direito da criatura, ao invés de seu peito esquerdo. A lâmina penetra a armadura, ultrapassando o aço e algumas camadas de gordura e carne, fazendo o Javafang grunhir de dor de uma maneira bem escandalosa, típico de suínos.

Rhogar teve êxito no ataque, no entanto, não foi o suficiente para derrubar seu alvo, que simplesmente larga a arma, passando a utilizar das suas qualidades físicas ao invés do treinamento militar que provavelmente recebeu. Com a própria mão, aperta o cabo da lança, que faz sua mão queimar, e puxa a lança para o lado com força; Rhogar sente seu equilíbrio se perder por alguns breves segundos; com isso, o suíno arranca a arma de seu peito, em meio a grunhidos e avança no Draconídeo. Uma chuva de porradas se segue, o dragão se defende com maestria, utilizando-se do escudo, e até mesmo sua defesa causa danos, pois os punhos do Javafang queimam e sangram a cada porrada dada no escudo, no mesmo passo que o enfurece ainda mais.

Apesar disto, é evidente que o ferimento no peito direito dele é grave, pois o sangramento não para.

Rhogar pouco a pouco vai sendo empurrado para trás com os impactos dos golpes, o oponente agora aparenta mais uma besta irracional; eis que o Draconídeo sente algo atrás de seu corpo, são os destroços da carruagem. De repente, uma certa dor percorre seu corpo; o breve desvio de atenção para trás, fez com que não percebesse o momento em que seu escudo se desfez, e nisto acabou recebendo uma mordida no braço; as grandes presas do Javafang fincam em seu braço com força suficiente para destruir sua proteção mágica, mas ainda assim, tanto sua proteção quanto suas escamas duras conseguem mitigar a maior parte dos danos, que em um humano comum causaria um grande estrago.

Rhogar vê um pouco de seu sangue escorrer por entre as escamas do braço, as presas do inimigo pressionam, tentando se aprofundar mais, porém, sem grande sucesso.




Conforme a poeira se dissipa, Elora percebe que o viajante que conduzia a carruagem sumiu, muito provavelmente aproveitou-se da confusão para ultrapassar a formação inimiga e fugir ou esconder-se nos arredores; no fim, ele teve a brecha que precisava, graças ao movimento de Rhogar. Por sinal, Elora vê que seu mestre está sendo mordido no braço.

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Mensagem por Pr Sex Nov 10, 2023 11:54 pm

Torentia
O CAMINHO DE VOLTA
PARA CASA
De todos os sentimentos, a vingança e o ódio são os únicos que não podem andar separados. Saber usá-los é próprio de um gênio.
Rhogar Myerdin
Post 06
A estratégia do dragão da certo e seu ataque é avassalador, infelizmente não foi suficiente para matar a criatura em apenas um golpe, o que surpreendeu bastante Rhogar, mas a feriu gravemente no peito e também tirando um sorriso do dragão que senti um pequeno prazer ao ver a criatura gritar de dor.

Mas o monstro não estava disposto a desistir facilmente e demostra bastante perceverança ao segurar a lança do dragão com as próprias mãos fazendo a mesma queimar, mas ele resiste a dor e a puxa para o lado com força tirando um pouco do equilíbrio de Rhogar por alguns instantes, o suficiente para o porco arrancar a lança de seu peito e avançar contra Rhogar dando socos que fazem seus punhos queimarem se destruindo a cada golpe e arrancando ainda mais risadas do dragão.

Aos poucos Rhogar vai sendo empurrado para trás até encostar na carruagem, foi quando seu escudo se desfez devido aos ataques do monstro e o mesmo aproveitou para morder o braço do draconideo destruindo também sua proteção mágica. Elora arregala os olhos e reage com espanto ao pensar que seu mestre havia sido ferido, mas ela logo se acalma quando percebe que a mordida não é forte o suficiente para passar pelas grossas escamas que absorve a maioria do dano.

Hummm, pelo visto você é um desgraçado teimoso.

Aproveitando-se da proximidade Rhogar então tenta usar a habilidade Rugido do abismo, expelindo da sua boca uma nevoa corrosiva direto no rosto do monstro para corroer sua face e olhos, caso conseguisse aproveitaria então para emburrar o monstro caso o mesmo já não tivesse se afastado por conta do ferimento e depois transformaria sua arma e um machado de duas mãos e assim iria ao encontro do monstro e tentaria assim aplicar 2 golpes de cima para baixo direto na cabeça com toda a sua força para partir a cabeça do monstro ao meio.

Caso o mesmo não soltasse seu braço mesmo após receber o jato ácido na cara, ele transformaria sua lança em uma espada e então tentaria empalar a cabeça da criatura enfiando a espada no pescoço onde não tinha proteção da armadura, fazendo isso duas vezes e depois girando a espada.

Enquanto tudo acontecia Elora apenas assistia o combate acreditando que logo seu mestre sairia vencedor e vendo que o mesmo estava se divertindo bastante, ela então nota que o comerciante havia fugido ou estava escondido em algum lugar, tenta usar sua habilidade de detecção para ver se o mesmo estava na área ou se realmente havia escapado.



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Mensagem por Misterioso Qua Nov 15, 2023 9:33 pm

Narração


O andamento do conflito surpreendeu Rhogar, mas não o abalou. A perseverança do grande inimigo era notável, e vê-lo se autodestruindo a cada ataque simplesmente fazia o Draconídeo rir, se divertindo com o desespero e a dor alheia.

Mesmo após ser atingido, o homem dragão não se intimidou, muito pelo contrário, aproveitou-se de toda a proximidade, para utilizar uma de suas habilidades mais assustadora. Rhogar expele um ar corrosivo diretamente na face do Javafang, que sente uma dor tremenda conforme toda sua cabeça arde, perdendo a força de mordida e se afastando instintivamente para trás, contorcendo-se e cessando a fúria, desnorteado, mas ainda sem cair.

Rhogar transforma a lança em um grande machado e avança para acabar com aquilo de uma vez por todas. Como um carrasco, o Draconídeo golpeia o Javafang sem nenhuma piedade, fincando a lâmina do machado bem na cabeça do grandalhão que cai de joelhos; o segundo ataque sentencia o oponente, acabando com a luta em uma cena brutal; a cabeça do javali humanoide é partida ao meio, jorrando sangue para tudo que é lado, sujando todas vestimentas de Rhogar.

A cena impactante assusta os Javafangs menores, que ficam sem reação. Se fossem meros goblins, provavelmente sairiam correndo assustados, mas javalis humanoides não possuem o costume de fugir quando estão desesperados, e sim o oposto. Em meio aos berros furiosos dos Javafangs que levantam suas armas, prontos para investir na dupla, Elora se concentra e busca a presença do viajante, mas não consegue senti-lo, sendo assim, seja lá onde estiver, está longo ou camuflado magicamente. Porém, Elora sente a presença de outro ser se aproximando devagar.


No momento em que os javalis se preparam para avançar, um som ecoa pela região, fazendo-os parar no mesmo instante. O silêncio se instala ao fim do barulho, e tal silêncio só é cortado pelo som de passos e de madeira colidindo-se com o chão, conforme algo ou alguém se aproxima.

Eis então que, passando pelos Javafangs menores e adentrando no círculo, surge um Javafang de 1,65 metros; ele tem a pelagem negra como a noite, garras enormes, empunha uma lança-cajado com a mão esquerda, servindo também como uma espécie de muleta, enquanto que mantêm uma estranha corneta na mão direita; a vestimenta é um manto azul escuro adornado com esqueletos e presas de animais.

[NARRADA/FECHADA/+18] O caminho de volta para casa - Página 2 XfPylRe

-- Impressionante... -- Diferente dos demais javalis humanoides, este fala. Ele observa Rhogar com um olhar penetrante, analisando-o por um breve momento, antes de continuar se manifestando. -- Você é muito poderoso, conseguiu matar Múrr com tanta facilidade... Incrível! -- Ele demonstra estar realmente impressionado com as habilidades de combate do Draconídeo. -- Qual é a sua grande ambição, forasteiro? Fortuna? Fama? Poder? -- O misterioso Javafang parece sorrir. -- Venha, me acompanhe... Meu rei o aguarda com uma proposta que será do seu agrado, posso garantir. --

Ele guarda a corneta e sinaliza para que Rhogar o acompanhe, virando de costas e começando a caminhar; os Javafangs menores abaixam as armas, apenas observando. Elora consegue sentir uma energia mágica sinistra emanando deste novo ser que acaba de surgir.


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Mensagem por Pr Sáb Nov 18, 2023 11:50 am

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O CAMINHO DE VOLTA
PARA CASA
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Rhogar Myerdin
Post 07
Rhogar consegue o que queria, mata o monstro com duas machadadas em sua cabeça a dividindo ao meio, enquanto atacava um sorriso sádico estava estampado em seu rosto e permaneceu assim mesmo quando os sangue da criatura voou sobre sua face, assim que a criatura caiu morta no chão os outros Javafangs em volta se preparavam para atacar a dupla revoltados pela morte do seu líder, mas Rhogar não sente medo, ele fica ainda mais empolgado já se preparando para o ataque dos monstros.

Mas é quando uma forte trombeta toca e as criaturas não mais ameaçam a dupla, Elora caminha em direção a Rhogar ficando próxima a ele buscando a proteção de seu mestre já imaginando o pior. É quando outro javafang vai surgindo em meio aos outros, esse por sua vez estava coberto por um manto negro e usando um cajado, Rhogar já se preparava para lutar já imaginando que ele seria um novo oponente, dessa vez um que usa magia, mas ele ao invés de atacar resolve conversar para a surpresa do draconideo.

Interessante, não imaginei que existia inteligência entre tais criaturas.

Essa criatura patética não estava a minha altura — Responde o draconideo de forma meio arrogante quando o Javafang falou sobre a morte do companheiro, uma soberba costumeira entre os dragões.

O que eu quero? HAHAHA — Gargalha Rhogar.

Eu quero tudo!

A criatura então faz uma proposta, ela queria que ele se encontrasse com sei Rei, Rhogar e Elora rapidamente trocam olhares desconfiados da proposta.

Como vou saber se não é uma armadilha? — Pergunta Rhogar e Elora então usa o seu olhar da verdade para saber as reais intenções por trás do convite, ela saberia caso a criatura estivesse mentindo, caso ela não sentisse nada relevante apenas acenaria positivamente com cabeça para Rhogar e os dois passariam a seguir o Javafang até o seu dito Rei.




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Mensagem por Misterioso Ter Nov 21, 2023 10:51 pm

Narração


Rhogar que já estava pronto para seguir com a batalha, é surpreendido pelo surgimento de um Javafang capaz de conversar e ao que tudo indica sem intenção de lutar. O draconídeo responde aos questionamentos, exalando sua arrogância e confiança costumeira; mas a proposta o deixa desconfiado.

- Esses tipos de truques não são do nosso interesse, preferimos confrontos diretos. - Agora, reparando melhor, é notável que ele possui o sotaque de alguém que precisou aprender o idioma. Mas sua habilidade linguística é realmente notável, pois consegue se comunicar normalmente.

Elora não sente mentiras nas palavras do javali humanoide, mesmo com o uso da sua habilidade mágica; então a dupla resolve acompanhá-lo, assim como os demais Javafangs, que seguem um pouco mais atrás, como um tipo de escolta.

Logo deixam a cidade em ruínas, rumando em direção das montanhas; a estrada fica para trás, começam a atravessar algumas colinas e morros acidentados, em uma caminhada que dura por volta de dez minutos. Durante o trajeto, o javali não fala nada, apenas segue em frente, guiando a todos e permanecendo atento nos arredores. Quando chegam na região montanhosa, começam a descer uma cadeia de colinas até a base de uma das montanhas, onde avistam a entrada de uma caverna muito bem escondida graças ao terreno rochoso. O grupo se dispersa, deixando Rhogar e Elora aos cuidados do único capaz de interagir com estes.

[NARRADA/FECHADA/+18] O caminho de volta para casa - Página 2 Dwz3JfP

- No passado, estas terras eram repletas de bosques que pertenciam aos nossos antepassados. - Ele volta a se manifestar, conforme adentram na caverna; o interior é estreito e rústico, nenhum pouco receptível. - Mas eles eram apenas selvagens, não tinham nenhuma disciplina ou organização, então acabaram sendo caçados como bestas, dizimados por legiões de guerreiros. Os sobreviventes se esconderam aqui, o refúgio dos nossos antepassados e nossa base nos tempos atuais. - Conforme avançam, a iluminação vai ficando para trás, então o javali acende uma tocha e segue em frente.

Conforme avançam, acabam por se deparar com bifurcações contendo diversos caminhos diferentes, um complexo sistema de túneis naturais, formando um tipo de labirinto que se aprofunda no interior da montanha. Eventualmente passam por um ou outro Javafang, mas estes apenas ignoram a dupla ao ver quem é o guia.

- Nas últimas décadas sobrevivemos com os espólios dos saques, aprendemos observando os humanos e com nossos prisioneiros. Mas isso não é o suficiente para nosso rei, La-ba'shum, aquele que nos uniu. -

[NARRADA/FECHADA/+18] O caminho de volta para casa - Página 2 UhgAoib

Ao fim da frase, o grupo sai em uma grande área aberta, muito bem iluminado por um grande buraco no teto. O local é bem inusitado, com construções de pedras que lembram a ruínas antigas e um pequeno lago. Nota-se que há circulação de muitos Javafangs no local, que se espantam quando veem Rhogar e Elora, porém, se acalmam ao ver que estão acompanhados, voltando aos afazeres comuns. Todos os javalis humanoides carregam armas e pedras estranhas, mas inicialmente Rhogar não consegue compreender o que estão fazendo, se é que estão fazendo algo.

Um deles é parado pelo javali que os guia.

- Fejn hu l-mexxej tagħna? -

- Santwarju -

Eles conversam em um idioma antigo, que Rhogar já ouviu algumas vezes no passado. Um idioma utilizado por algumas tribos de Taurens. Embora seu entendimento não seja perfeito, é capaz de entender o que estão falando, embora revelar isso seja totalmente opcional. Já Elora, não consegue entender uma palavra sequer.

O javali então sinaliza para a dupla. - Chegamos em um bom momento, ele não está fora. - Não chegam a explorar o local e muito menos subir a longa escadaria, ao invés disto dão meia-volta e retornam para a última bifurcação, tomando um rumo diferente, um túnel que vai ficando mais úmido conforme se aprofundam, até que chegam em uma área sem saída, com uma aglomeração de água rasa, e com um chamativo monumento enorme bem no centro. Há um Javafang de dois metros próximo deste monumento, sozinho, observando-o com muita atenção, até que escuta a aproximação dos três e se vira para ver quem está chegando. Este Javafang assim como os demais aparenta bem forte fisicamente, mas é mais velho, e mantêm uma expressão de seriedade e foco na face, talvez até um leve aborrecimento.

[NARRADA/FECHADA/+18] O caminho de volta para casa - Página 2 WTzFv62

- Sinjur, irrid li tiltaqa’ ma’ dawn in-nies. Ir-raġel qatel lil Múrr b'faċilità, huwa b'saħħtu ħafna, kandidat kbir għall-pjan tiegħu. -

Ele observa Rhogar com um olhar intenso e imponente. - Kixef x’regħba iġorr? - A voz é grave e rouca.

- Jgħid li jrid kollox. -

O grande javali fica em silêncio por em breve momento, analisando. - Agħmel l-istedina! -

O Javafang que guiou a dupla se vira para Rhogar. - Meu rei deseja que você lute ao nosso lado em uma guerra. Iremos tomar o Mont d'Alenrac. - E com isso, ele aguarda a resposta do Draconídeo, para repassar ao seu líder.

La-ba'shum:


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Mensagem por Pr Sáb Nov 25, 2023 11:52 am

Torentia
O CAMINHO DE VOLTA
PARA CASA
De todos os sentimentos, a vingança e o ódio são os únicos que não podem andar separados. Saber usá-los é próprio de um gênio.
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Post 08
Nem Elora ou Rhogar sentem mentiras nas palavras do javafang então os dois seguem o mesmo, eles deixam a cidade em ruína e seguem em direção as montanhas seguindo o javafang que falava e sendo seguido de perto pelos demais e são levados pelas colinas até a entrada de uma caverna.

Nesse momento os outros Javafangs deixam de seguir Rhogar e Elora, deixando-os apenas com o que falava, certamente porque a partir daquele ponto eles achavam que não haveria escapatória par ao dragão e sua serva caso tentassem algo. A caverna é um pouco apertada para alguém como Rhogar devido ao seu tamanho, mas ele não demostra incomodo e continua seguindo o Javafang com Elora logo atrás.

O Javafang logo comenta sobre o passado daquela terra e como foram caçados como bestas, Rhogar não dá a mínima para isso, na verdade, ele mesmo pode ter participado dessas tal caçadas no passado. Conforme eles entram na caverna a luz natural vai sumindo forçando o Javagang a acender uma tocha, os tuneis das cavernas vão de mostrando bastante complexos, quase que como um labirinto.

O Javagang também fala sobre o modo de vida dele ali, de como vivem de saques e aprendem com os prisioneiros que fazem.

Prisioneiros? — Pergunta Rhogar interessado neles, talvez tivesse alguém que valesse a pena ter como escravo.

Quando finalmente saem dos túneis eles chegam a uma área mais aberta do interior da montanha, era uma espécie de civilização subterrânea, havia luz natural, algumas construções que indicam uma civilização muito antiga e até mesmo um lago, provavelmente formado pelo derretimento do gelo no topo das montanhas. Há uma grande quantidade de Javafangs indo de um lado a outro, eles ficam nervosos de início ao notarem Rhogar e Elora, mas logo voltam a fazer suas tarefa.

Em determinado momento o guia passa a falar com um Javafang em uma língua que Rhogar entende muito bem, mas não demostra isso, apenas se faz de ignorante enquanto ouve a conversa dos dois, ele pergunta sobre a presença do Rei e o outro confirma sua localização ao dizer que o mesmo estava no santuário então eles seguem para lá.

Ao chegar no local Rhogar nota um Javafang de uns dois metros perto de um monumento, aquele com certeza deve ser o tal rei, ele era bem forte e tinha uma expressão bastante séria, Rhogar não sabia como funcionava a sociedade Javafang precisamente, mas há a possibilidade de ser com base em força e poder e não por familiar ou econômico como em muitas outras mais desenvolvidas, então provavelmente estavam diante do mais forte entre eles.

Elora por sua vez fica mais interessada no monumento, ele usa seu conhecimento arcano para tentar identificar algo nele, alguma energia magica ou sua origem, Rhogar também tenta identificar havia algo escrito nele, totens como aquele tentem a trazer a história da civilização que os construiu.

O rei e o Javafang então começam a dialogar, Rhogar como da última vez entende o que eles estavam falando, mas se faz de ignorante, somente fica parando escutando a respeito do tal plano do rei e sobre qual seria a ganância de Rhogar e então ele autoriza fazer o convite, entrar em uma guerra para tomar o Mont d’ Alenrac.

Rhogar tenta lembrar do tal monte dos tempos antigos.

E o que seria esse lugar?  

Ele espera a tradução e a resposta do rei Javafang e depois completa.

E o que eu ganho me ajudando vocês a conquistarem esse lugar?




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Mensagem por Misterioso Sáb Dez 02, 2023 6:53 am

Narração


O Draconídeo não hesitou ao adentrar na caverna, apenas acompanhou sem falar muito, a não ser quando os prisioneiros foram citados, questionando sobre isso.

- Humanos que cruzaram nosso caminho assim como você, mas que não se mostraram tão poderosos quanto. Ainda assim são bem úteis, você pode vê-los depois se estiver curioso. - Foi a resposta que recebeu.




Agora, diante do rei e do monumento, Rhogar e Elora começam a analisar tudo o que conseguem; o monumento possui alguns símbolos arcanos bem antigos, assim como uma energia mágica revestindo toda sua estrutura, como uma camada de proteção... Ao analisar um pouco, Elora entende que os símbolos arcanos indicam que uma magia de selamento foi lançada, mas não vê indicações sobre o que exatamente está selado e foge do seu conhecimento qual foi exatamente a magia lançada. Já Rhogar nota uma palavra escrita no idioma comum: "Florent IV", provavelmente referindo-se ao nome de alguém, e não percebe nenhuma outra escritura além desta; o nome também não lhe remete a ninguém em específico.

Mas a atenção do Draconídeo é puxada de volta para a conversa. E embora tente, não consegue se recordar de nenhum Mont d’ Alenrac, exceto pelo que foi citado pelo comerciante anteriormente. Porém, a região montanhosa onde se encontra atualmente, eram terras que estavam nos planos de exploração e expansão de muitas famílias no passado, empreitadas que visavam a busca por mais minérios.

A pergunta feita por Rhogar é traduzida para o rei. - Irid ikun jaf dwar il-belt. - Mas ele não diz nada, apenas acena positivamente com a cabeça.

- É uma cadeia de montanhas a apenas alguns minutos daqui, com uma pequena cidade que precisa ser dizimada. -

Ele também traduz a segunda pergunta.

- Issa jrid ikun jaf il-premju. - E desta vez, o rei responde sem pensar muito. - Huwa jista 'jieħu l-spoils u s-superstiti bħala skjavi. Mhux se jkollna bżonnhom aktar meta jsir. -

- Você poderá ficar com todos os espólios da guerra, não temos interesse em ouro ou quaisquer bens humanos. Também poderá ficar com os nossos atuais prisioneiros e os sobreviventes da cidade. - E com isso ele busca fechar o acordo. - O que acha? -

O rei encara Rhogar, mantendo a expressão fechada e aguardando alguma manifestação. Já o Javafang tradutor parece mais apreensivo e ansioso.


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Mensagem por Pr Qua Fev 28, 2024 10:56 am

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O CAMINHO DE VOLTA
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Rhogar dá um leve suspiro enquanto pensa por alguns instantes, ao final olha para o rei e acena positivamente coma cabeça, ter escravos seria uma boa ajuda para tomar sua terra natal talvez conseguisse bons lutadores para que tudo fosse mais fácil quando a hora chegasse, além disso os espólios de guerra também era algo interessante para se ganhar.

Partiremos em algumas horas. Agora gostaria de um local para descansar um pouco e depois darei uma olhada nos seus prisioneiros antes de partir.

Assim que fosse levado para um local mais privado onde pudesse descansar, ao chegar no local procura se acomodar enquanto Elora vem em sua direção para tirar sua caba e ajuda-lo a se acomodar, assim que a sua serviçal se aproxima ele a agarra seu seio com força e a joga contra a parede virando-a de costas em seguida, depois levanta sua saia e começa a fode-la, os gemidos da escrava são altos o bastante para ecoar pelos corredores e Rhogar a usa para seu prazer para aliviar um pouco do estresse pós batalha enquanto a escrava levada pelo êxtase também se entrega completamente e é tomada pelo prazer ao ser fodida pelo seu mestre e ao final bebe todo o esperma que Rhogar deliciando-se com cada gota derrama em sua boca enquanto encara o seu mestre com uma expressão lasciva demostrando esta totalmente entrega ao prazer.

Depois disso estava na hora de da uma boa olhada nos escravos capturados pelas criaturas.



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Mensagem por Spare Kin Qui Abr 11, 2024 2:52 am

O servo javafang aparentara surpresa ao ouvir o draconídeo anunciando que partiriam dentro de algumas horas, afinal, ele a recém tinha saído de um combate e caminhara uma distância em meio à mata virgem e logo em seguida, se esgueirando entre as cadeias pedregosas, mas só pedia um momento para restaurar suas energias e já estaria pronto para uma guerra. Traduziu para o seu soberano e o rei simplesmente soltou um grunhido satisfeito e fez um sinal com a mão para que todos fossem embora, cruzando os braços e ficando diante do monólito mais uma vez.

A criatura logo saía da presença de seu rei e começava a sair dali, não incomodando mais o chefe enquanto este queria silêncio e privacidade. Ainda seria o guia de Rhogar pelo que o tempo permitisse.

- Apenas isso que necessita? Então irei preparar as tropas enquanto vocês descansam. - Ele começava a andar pelo caminho de pedra, circulando o recinto do rei e indo para subcategorias laterais, onde se ramificavam em cômodos sem portas, que as esquinas rochosas eram o máximo de privacidade que teriam, mas que após atravessarem um ou outro espaço, logo chegavam num beco sem saída. O lugar ficava numa penumbra agradável e por ser um pouco longínquo da entrada, era até um tanto fria e pouco ventilada, mas ali era o considerado "luxo" para aquelas criaturas, pois fazia parte da galeria do rei, portanto, havia uma cuba de pedra com bastante água cristalina, um buraco oco no chão que servia de banheiro, no canto, um pequeno arsenal com armas até que bem refinadas de ferro puro e uma cama improvisada, não sendo algo da mesma qualidade de um estofado humano, mas era de feno enrolado em linho muito bem amarrado e envolvido, não permitindo pontas soltas que penetrassem além do tecido e cutucassem a pele, sendo algo confortável e que se moldava ao corpo que se encostava, trazendo um conforto de ninho ao ser envolvido por todos os lados. Alguns panos, estes obviamente roubados, serviam de cobertores e eram dos mais variados, desde tapetes até a lençóis, sendo que aqueles seres eram pequenos e peludos, qualquer pano servia para as noites mais gélidas.

- Irei deixá-los agora. Deixarei um guarda na entrada para caso precisem de alguma orientação. - Não havia muita cortesia em suas palavras, sendo elas meio ríspidas onde obviamente, em sua instrução com a língua, não houvera tempo para alguns pingos requintados de nobreza. Tinham sua própria cultura e pelo quanto conseguissem se comunicar com os demais, aquilo serviria, não esperando algum dia adentrar numa corte se não fosse para pilhar. Os sons de seus pés arrastados com a ponta da lança batendo iam se esvaecendo na medida em que se distanciava e permitia que ambos ficassem a sós.

Naquela câmara, os sons do lado de fora eram simplesmente inexistentes, aquele segmento era uma pura paz, mas de uma temperatura que peles desprovidas de pelagens fosse um pouco incômoda, mas nada gritante. O que tudo mudaria em poucos momentos.

Os passos sutis de Elora eram como pequenos estalos na gruta e ela vinha com toda delicadeza do mundo fazer seu trabalho em confortar o mestre, retirando sua capa, mas em uma jogada agressiva e súbita, ele a jogava contra a parede e sem piedade, a penetrá-la. A mulher não conseguia segurar o prazer e começou a gemer audivelmente enquanto tinha seu corpo impactado que até as paredes sentiam, mesmo que fossem da mais sólida montanha, Rhogar não era nenhum dragão pequeno e delicado, pois cada uma de suas investidas, a água vibrava próxima a eles.

Não demorou muito e um javafang carregando um porrete adentrava no recinto com uma expressão agressiva, mas ao ver que ambos estavam apenas acasalando, ele solta um grunhido surpreso e agudo, quase derrubando sua arma e recuando para sua posição, mas não sem antes bater contra a borda da parede e se alavancando para fora dali. Os passos apressados só eram abafados pelos gemidos ecoantes de Elora.

Tomado o seu tempo, Rhogar saía da câmara e observava que ali não havia apenas o soldado que houvera visto momentos atrás e sim, um pequeno contingente com dez deles, pareciam discutir algo, porém era um misto da língua ancestral com guinchos de porcos que simplesmente não valia a pena prestar atenção, mas em suma, discutiam sobre os barulhos que eram ouvidos como o canto de uma deusa os preparando para a guerra, outros falavam que aquilo nada mais era que um ataque, pois as paredes vibravam como pequenos tremores de terra antes de um terremoto, mas o pequenino que estava ali desde o começo se encarregava de fazer o seu trabalho e barrar a entrada de todos, tentando justificar que não era nada daquilo e que a dupla estava simplesmente trocando fluídos em preparo do combate, uma explicação que não explicava coisa alguma, pois nenhuma criatura faria aqueles sons que eram como um chamado cativante, dada a voz melodiosa de Elora.

Ao ver o draconídeo atrás de si, o javafang com o porrete afugentava os demais, mas não era de sua natureza fazer isso, então, como criaturas curiosas, eles ficaram e serviram como uma espessa guarda na medida em que o original já tinha instruções para levá-los até os escravos.

A pequena tropa já começou a acender tochas sem motivo algum e com passos curtos e apressados, começaram a guiar a dupla até uma nova galeria, esta sendo não de rocha sólida, mas de uma mais arenosa e que levava a níveis mais fundos.

Esse novo caminho era traiçoeiro, pois na medida em que iam para as profundezas, não havia uma real escadaria, apenas deformações na rocha que muitas vezes era simplesmente lisa e fácil de escorregar, enquanto outras eram pontudas ou muito quebradiças, facilitando que um passo mal colocado fosse um presságio para um tornozelo deslocado. Diferente da câmara que ambos estavam anteriormente, que era mais fria pela falta da clareza do Sol, essa área era mais quente e na medida que iam descendo, parecia que a temperatura apenas subia e o ar tornava-se mais rarefeito e fedido, assim como toda a areia apenas atrapalhava e em alguns segmentos, traziam uma pequena névoa no ambiente.

No andar mais profundo, quando apenas a luminosidade das tochas eram as estrelas naquela noite, é que viram um conjunto de lanças firmemente colocadas na lama (pois aqui, o solo era lamacento) e elas apontavam para um outro setor, este mais comprido de puro nada. O calor era presente e os porcos guinchavam e respiravam pesado enquanto quase sufocavam com a areia no ar.

O grupo começou a retirar as lanças e abriu o caminho, mas nenhum deles ousou ir adiante, apenas portavam as armas e apontavam a tocha para iluminar o máximo que dava. O líder do grupo então atirou a sua tocha mais adiante, que mergulhou parcialmente na lama, mas ainda continha fogo.

- C.. Comida... Eles trouxeram comida...? - Dizia uma voz fracamente e na medida que isso fora dito, algumas tosses foram ouvidas.

- Hawn huma [Aqui estão eles] - Dizia o porco com o porrete, mostrando o que fora solicitado que fizesse. Os escravos eram um conjunto de raças, em sua grande maioria humana, mas todos ali estavam sendo tratados de maneiras escassas. Os mais velhos já estavam há muito mortos e os porcos guinchavam alegremente quando viam os corpos.

- Ekonomija tal-għalf, diġà għandhom biżżejjed x'jieklu [Economia de ração, eles já tem o que comer] - Dizia um dos guardas para trás, retirando mais risadas dos colegas.

Os escravos não trabalhavam, pareciam ser simplesmente um meio de entretenimento ou tortura de seus capturados. Todos estavam terrivelmente magros, alguns com gangrenas no corpo ou furos na carne que não mais sangrava, seja pela desidratação ou pela pele morta. O solo úmido de urina e fezes misturava-se com a areia e era a origem da lama, nunca trocada e sempre nesse largo forno sem iluminação. Deveria ter em torno de quarenta pessoas ali, nenhuma realmente digna de ir ao combate sem antes ter alguns meses de cuidados, sendo um destino pior que a morte e os poucos corajosos que pudessem se suicidar ali, já houveram feito e agora apenas cabiam aqueles que nem que quisessem, conseguiriam por conta dos descuidados contínuos.

- Il-laħam tagħhom huwa immarinat hawn u mbagħad l-iġsma jintużaw għall-kaċċa jew bħala totems. L-għadam li jifdal jitgħaffeġ u nagħmlu forġa magħhom. Ħadid importanti. [A sua carne é marinada aqui e depois os corpos servem para caça ou de totens. Os ossos que sobram são triturados e fazemos forja com eles. Ferro importante] - Explicava o guarda sem saber se os visitantes realmente entendiam o que ele falava, sendo tão ignorante da língua comum quanto qualquer outro de sua raça, exceto pelo assessor do rei, que era um honrado acadêmico entre os demais.

No meio do escuro, os olhos dos javafangs brilhavam num carmesim assustador.
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Mensagem por Pr Dom Abr 14, 2024 2:51 pm

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Rhogar rir enquanto fodia Elora e a mesma fazia seus gemidos de prazer ecoar, um dos Javafangs adentrou no recinto pegando os dois no ato e mesmo assim ele não parou e ainda riu da reação do monstro que saiu imediatamente assim que percebeu o que estava acontecendo. Quando terminou Elora ainda em êxtase deslisa pela parede fria e totalmente sem forças e se deita no chão, Rhogar respira profundamente e volta a se vestir, se sentindo muito mais leve vai até a saída onde percebe um grupo dos monstros parado diante “quarto” a qual estava, os monstros apareceram graças aos gemidos de Elora, o confundindo com uma espécie de chamado para uma guerra, como o canto de uma deusa, de fato, os gritos de êxtase de sua escrava é capaz de instigar até mesmo Rhogar que se prisioneiro da própria luxúria quando usa o corpo de Elora para seu prazer, naqueles momentos ele é tão escravo dela quando ela dele.

Em seguida o grupo é dispensado pelo Javafang que ficou de guarda, Elora surge atrás logo em seguida com sua típica inexpressividade e já vestida adequadamente, sua micro expressões eram difíceis de serem notadas por outras pessoas, mas Rhogar era capaz de perceber que ela ainda estava um pouco acanhada.

Os dois então são guiados em direção ao local onde estariam os escravos humanos capturados pelos Javafangs, eles ascendem tochas e começam a caminha apressadamente, o caminho é um pouco íngreme e escorregadio, muito difícil de caminhar, então ambos tomam cuidado. A medida que desciam, um mau cheiro ia ficando evidente, assim como a temperatura ia mudando e o ar ficando mais rarefeito a cada passo e uma névoa começa a aparecer.

Depois de alguns minutos de caminhada eles finalmente chegam ao ponto mais profundo daquela cadeia de cavernas, as tochas antes inúteis agora eram o único ponto de luz de todo o lugar, Elora se aproxima mais de Rhogar e tapa o nariz com a mão direita devido ao mau cheiro, já o Draconideo apesar do incômodo sustenta a postura. Havia lanças no trajeto que foram retiradas pelos próprios javafangs para abrir caminho para o grupo e depois disso o líder atira uma tocha para frente assim iluminando o local e então uma voz humana é ouvida suplicando por comida.

O javagang então grunhi algo apontando para frente, Rhogar não sabe traduzir exatamente o que é dito, mas fica claro pela sua linguagem corporal que estava mostrando a ele os tais “escravos uteis” citados pelo Javagang braço direito do rei. Havia vários escravos de raças distintas sendo a maioria é humano, mas diferente do que foi dito ao dragão os que estavam vivos estavam em uma situação deplorável e parecia servirem apenas para a diversão dos monstros e isso faz com que Rhogar fique bastante desapontado dando um suspiro de lamentação.

Tudo isso é lixo. –

Eles estavam famintos, sedentos e muitos tinham feridas e escoriações, viviam em meio a lama, urina e fezes, o que explica o mau cheiro presente no local.

Isso foi uma perda de tempo. –

Rhogar então se vira e sua expressão de descontentamento era clara, ele toma o caminho de volta seguido de perto por Elora que já estava quase vomitando. Ele então se vira o líder Javafang que o guiava e tenta fazer com que o mesmo chame o tradutor, que o encontre para ter uma conversa com ele, se o monstro não o entendesse iria procurar pelo Javafang que sabia falar.

Assim que encontrasse começaria então a planejar o ataque a cidade.

Pelo visto seus “trabalhadores” escravos estão em uma situação deplorável, nenhum deles vaio ser útil em nada, são cadáveres. Você disse que essa pequena cidade fica no meio de uma cadeia de montanhas, então deve ser um alvo fácil, acho que é demais pedir um mapa para você não é mesmo?

Rhogar imagina que tais criaturas não tinham um mapa da região, provavelmente se guiam apenas pelo conhecimento que já tem de anos vivendo ali, mas se tivesse seria de grande ajuda para planejar o ataque, apesar dele não ser nenhum grande estrategista, acabar com uma pequena cidade não seria grande problema.

Eu irei dá uma olhada na cidade do alto para ver suas defesas, pontos de entrada e número de guardas, enquanto isso reúna todos os seus guerreiros e quanto eu voltar terei um plano de ação para tomar a cidade.

Após deixar tudo claro Elora e ele vão em direção à saída, Elora logo abre suas belas asas negras e Rhogar cria suas asas de dragão espectral e voam bem alto em direção à cidade apontada pelo Javagang, assim que a localizassem pousariam em um ponto mais alto se aproveitando dos rochedos que cercam a cidade para poder observá-la do alto sem serem notados e dela o Draconideo analisa suas fraquezas. Procura observar quantas saídas a cidade possui, se as estradas que levam a ela também são cercadas por paredões de pedra, tenta ver se a cidade possui muros altos e defesas e se os portões ficam abertos ou fechados para entrada de visitantes, ou comerciantes e obviamente tenta ver seu poderio militar, como numero de guardas seu armamento.

Meu senhor, por que estamos ajudando tais criaturas? — Questiona Elora.



Quando destruirmos esse lugar as notícias do ataque se espalharam assim como o medo entre as pessoas, ao espalharmos o caos vai ser mais fácil dominar esse lugar, além disso, um pouco de diversão após centenas de anos ausente vai me animar um pouco.



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