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[Autonarrada / Narrada / +18(?) / Aberta] - Hora do Rango

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Mensagem por Garota Cavalo Qui Fev 08, 2024 7:56 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Hora do Rango!
Primeiro Prato!
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: Will Potimas, Bloody Mary e Vega Venator
— Localidade: Vale Sussurrante
— Descrição: Não sei não sou vidente.
— Tipo de aventura: Auto narrada e depois Narrada
— Aviso: Vou atualizando com oq for rolando, se a Alip não narrar deve ficar tudo na inocência
「R」


Última edição por Garota Cavalo em Sex Fev 09, 2024 6:44 pm, editado 4 vez(es)
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Mensagem por Lilith Sex Mar 01, 2024 5:35 pm

Eu não mordo. Confia!10

Mary seguia entretida com o plano de fazer Vega “crescer”, dando uma colher de ensopado após a outra. – Olha o dragãozinho… Vrrooomm… – A vampira brincava balançando a colher no ar simulando um dragão voando antes de dar o ensopado na boca de loira.

Porém Mary seguia distante nos próprios pensamentos, as palavras do humano princesa urso ainda pairavam em sua mente. – Qual seria o meu pior… O Tio Drácula gostava de bater e empalar, nem sempre nessa ordem… Nhhmm… – Seguia refletindo consigo mesma.

Enquanto Vega e Will conversava Mary ia comendo a sopa como se aquilo fosse ajudá-la a pensar melhor. – Por definição, pior, seria tornar algum ruim em mais ruim… – Cruzou os braços fechando os olhos. – Então tenho que deixar ele ruim primeiro, e depois muito ruim… – A vampira levitava pela sala, indo de um canto até outro e depois voltando. – Mas como fazer ele fica ruim? – De braços e pernas cruzadas Mary permanecia de ponta cabeça no ar, talvez para levar mais sangue até a cabeça.

– Ainda não terminei com você. – Mary abria um brilhando em vermelho quente. Quando Princy estava para sair a porta fez BAAM!! E fechou na frente dele, logo o cômodo estava coberto por uma aura avermelhada. – Red Claws. – Então de todos os cantos mãos gigantes surgiam esmagando o aventureiro veterano, as garras apertavam e se comprimiam mantendo ele preso por um tempo.

Agora de pé no ar, Mary emanava a sua mana, e no instante seguinte toda a cidade foi tomada por um miasma obscuro, o cheiro forte de ferro e enxofre se fazia presente, objetos começavam a tremer e cair das prateleiras, as luzes piscando. Pentagramas e outros símbolos em uma linguagem demoníaca antiga se acendiam nas paredes da sala, Mary copiava um pentagrama e alguns símbolos na sua frente, desenhando um círculo mágico, as vezes pegava dois ideogramas diferente os combinavá criando um símbolo novo.

Espíritos malignos de pura maldade saíam do chão, assombrando a cidade com seus gritos amendrontadores.
Boo! Um fantasma pequenino como se fosse um lençol branco com bracinhos, olhos e boca aparecia atrás de Moomoo, assustando o bisão que prontamente arrumou um local para se esconder.

Os longos cabelos de Mary escurecerem, veias negras se espalhavam na pele, asas grandes de morcego se abriam das costas da vampira indo de uma parede até outra. – Agora que você está ruim. – As palavras ditas num tom de seriedade eram entregues ao aventureiro com imensa frieza, sendo possível enxergar apenas a face de Princy por um pequeno espaço das mãos que o esmagavam. – Tera o meu pior. – Os olhos de Mary estavam profundamente tingidos de preto, dos olhos as veias negras espalhavam na face. Ela estava bem mais parecida com o clichê de vampira gótica.

No chão havia uma poça de trevas, e de lá emergia um sarcófago, rangendo com barulho de metal arrastando, o sarcófago se abria revelando o interior cheio de estacas e ardendo em chamas infernais.

O aventureiro irá sobreviver, mas será uma experiência inesquecível. – Calma! Calma! O que você tá fazendo!? Era só brincadeira, não era pra fazer realmen… – Ele silenciado quando as mãos novamente se fecharem cobrindo sua face.

O sarcófago infernal lentamente se aproximava, com as labaredas fumegando bem pertinho de Princy, ele até podia sentir a ponta dos espetos roçando na pele. Então o sarcófago se fechou.

PUUFF!!

O sarcófago explodiu em uma nuvem vermelha fuligem mágica, deixando Princy todo coberto de poeira acobreada.

– Hmmm… Acabou minha mana. Tehe! – Mary coçava as costas da cabeça enquanto sorria toda serelepe mostrando a língua no canto da boca, a aparência dela estava de volta ao normal.

– Beber sangue de dragão. Um bem grandão, malvado, feroz, vermelho que voa e cospe fogo. – Os olhos dela brilhavam de empolgação enquanto cerrava o punho. A vampirava retomava o assunto que a semideusa levantou sobre caçar monstros perigosos, desconsiderando totalmente o aventureiro ferido atrás dela.

Brrroooooohhmmm.

A mesa começou a tremer, talvez fosse algum espírito maligno que escapou quando a magia falhou. Mas era apenas Moomoohzinho se tremendo todo cobrindo os olhos com as patas, se escondendo dos fantasmas.



Lilith

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Mensagem por Furry Seg Mar 04, 2024 11:20 am

Abigail 10




Os olhos de Will tremiam enquanto observava a cena. O que aquela garota tinha na cabeça? Na verdade, talvez não fossem nem seus olhos que tremiam e sim seu corpo inteiro, ou mesmo boa parte da cidade. Barreiras pareciam cintilar aqui ou ali nas paredes da sala, afinal, essa era a sede de uma guilda e era normal que a mesma estivesse protegida por algumas barreiras, mas ainda assim, ninguém havia imaginado que alguém iria ser louco de liberar uma magia daquele nível ali dentro.

A barreira externa da guilda também vibrava, minimizando os impactos daquilo na área circundante. Todavia tinha algo que era ainda mais estranho e isso era… a completa falta de comoção tanto dentro, quanto fora da guilda. As pessoas em suas mesas continuavam bebendo, embora com um pouco mais de dificuldade em não derramar os copos, as pessoas que cozinhavam continuavam a fazê-lo, embora a tremedeira fizesse com que jogassem mais pimenta, sal ou ervas dentro das panelas.

Do lado de fora as pessoas apenas olhavam para guilda por uns instantes antes de balançar suas cabeças em negação e seguirem seus caminhos. Fazendo parecer que aquilo que ocorria talvez fosse uma ocorrência normal.


- Tehe? Tehe você diz? Você tem o que na cabeça garota… Eu tava falando sobre me morder, não sobre um caixão do inferno… Se fosse ainda uma cama de espinho com você em cima de mim… Eu poderia considerar, mas um caixão? - Ele parecia mais bravo do que ferido, havendo alguns resquícios de alguma técnica que ele havia usado para se proteger.

As falas de Princy tiraram Will de seu torpor. -  Se bem que ela é uma vampira… O caixão não seria a versão dela de cama? - Apresentou seu contraponto, sem nem mesmo perceber que estava sendo influenciado pela ignorância alheia.


Princy parou no meio do que estava prestes a dizer conforme considerava a ideia, aos poucos começando a acenar positivamente com a cabeça. - Ohhhhh, bem dito rapaz, bem dito, Agora eu entendi as intenções dessa gatinha. HuoHuoHuoHuo, bom, já deu minha hora, eu vou indo, mas me liga neném. - Disse ele dando uma piscada para Mary antes de deixar a sala.


>><<

Will estava ponderando a proposta da Bárbara enquanto tentava acalmar MooMoozinho com feno fresco, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa já tinha Mary gritando em concordância com os seus desejos. Will se via naquele tipo de situação de inteligência das massas, onde você é simplesmente pego e arrastado pelos acontecimentos. Não que ele estivesse pensando em negar, mas sim que sua decisão foi adiantada pelos acontecimentos a sua volta.

Will que sentou no chão esfregando a cabeça de MooMoo enquanto o alimentava com feno acabou concordando. -  Eu estava pensando em seguir o conselho dele mesmo e me inscrever na guilda, não sei ainda quais as vantagens, mas no mínimo, como você disse, podemos pegar informações da localização dos ingredientes e receber dinheiro por isso… mas…. se pegarmos uma missão…. não teremos que entregar o ingrediente? - Esse era um ponto que muito preocupava Will, mas que bem… Poderia ser pensado depois, talvez quisessem apenas uma certa quantidade, ou apenas uma parte do animal e eles ainda poderiam ter o restante.

>><<

- Então… quem foi? - Havia na frente deles uma jovem de olhar severo vestindo o uniforme da guilda, na verdade parecia com um cosplay de cozinheira, mas com alguns detalhes que fazem caber bem em uma atendente de balcão. Abigail era uma humana normal, uma cidadã comum da cidade e mesmo que tivesse aquela mesma aura guerreira de muitos dos cidadãos era fácil perceber que seu poder de combate estava faltando, ainda assim…

"O que há com essa aura de intimidação?"

Ela exalava um tipo de aura que fazia você ser respeitoso com ela. Nesse momento ela estava cobrando explicações sobre quem havia sido o sem noção a desencadear todos os alarmes e barreiras da guilda.

Sem nem perceber, Will se viu virando os olhos na direção de Mary. - Então…. Foi você han? - Abigail observou Mary com olhos severos por alguns instantes, seus olhos vagando dos olhos de Mary, para suas roupas, depois aos olhos e então Abigail jogou a cabeça movendo o cabelo longo e preto com ajuda de sua mãos para as costas soltando um leve bufar. - Desta vez serei generosa e deixarei passar como uma leve reprimenda, mas que isso não se repita. - Arrumou o óculos no rosto.



- Suponho que vocês querem se inscrever? - Como se houvesse virado uma chave ela tornou-se imediatamente simpática e profissional.




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Mensagem por Lilith Seg Mar 04, 2024 8:58 pm

Eu não mordo. Confia!11

Mary tinha muitas dúvidas pairando sob a cabeça, ela somente fez o que lhe foi pedido, então porque o outro aventureiro parecia tão carrancudo? Existem perguntas aparentemente impossíveis de responder…

– Que humano mais esquisito… Fica falando com enigmas…Nhumff! – Cruzou os braços bufando descontente sem entender as intenções do outro.

– Ehrrg!!? – Mary se viu alvo de uma piscadela no mínimo questionável. – Não não – Por puro instinto de sobrevivência ela deu um longo passo lateral evitando a piscadela, mas Vega atrás da vampira agora estava na linha de fogo.

Não demorou muito até outro humano carrancudo surgir. – Oooi Popô. – Virou o rosto para Will. – Ainda tem aquela comida de humanos? Essa daqui tá de cara feia. – Disse a vampira apontando para a assistente mal humorada, a forma simples de pensar fazia Mary acreditar que cara feia significava fome, afinal por qual outro motivo seria?

– Sniff niff… – Quando os ânimos se acalmaram os instintos de Mary voltaram a falar por ela. – Essa humana ter cheiro bom… – Ela estava meio delirante boquiaberta com a baba pingando. – Só uma mordidinhazinha… – Logo a vampira estava seguindo assistente da guilda. – Nhwaaarr!! – Mary abria a boca revelando os caninos avantajados caminhando lentamente que nem uma zumbi, e imitando garras com as mãos.

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Mensagem por Garota Cavalo Ter Mar 05, 2024 3:57 pm

É mais de 8000! 11

Distraída em seu próprio licor, a garota não percebia que era alvo da bala perdida que era o  beijinho de Princy para Mary, apenas sentia o súbito arrepio de uma sensação  desagradável — Urgh o que foi isso?

Vega não gritava, bradava nem comemorava ao ter sua proposta aceita, apenas cruzava os braços, de olhos fechados e um aceno constante de cabeça, como se aquele fosse o resultado óbvio — Essa é uma boa pergunta — Will questionava sobre as condições para receber dinheiro pelas missões, afinal de contas cozinhar e comer era uma parte importante não só para o trio mas para a guilda toda, devia haver algum tipo de sistema.

Nah, nem adianta quebrar a cabeça com isso, qualquer coisa a gente caça em dobro!

[...]

Na mente de Vega, a entrada de Abigail era acompanhada por trovoadas, embora a mulher parecesse frágil sua aura intimidadora era similar a matriarca de sua família, alguém que não deve ser prejudicada ou desafiada, ou despertará a ira de mil bárbaros.

Foi ela! — Vega rapidamente apontava para Mary, não por medo, mas por instinto, era quase a memória muscular de obedecer a matriarca antes de lavar um safanão, ao perceber seu erro Vega virava-se para Mary, colocando uma das mãos na frente do rosto em posição de "reza" e fechando um dos olhos — Eita foi mal… — Disse bem baixinho.

Suponho que vocês querem se inscrever? — Era a pergunta de Abigail.

Isso mesmo! Pode nos registrar como um grupo! — Vega se pronunciava antes de todos — Errrm… muda alguma coisa se a gente disser que aquele Javali esquisito recomendou a gente?

Se refere ao senhor Princy? — A atendente dava um suspiro de cansada, porém era difícil de identificar exatamente o motivo — Sim, normalmente vocês passariam por algumas etapas de seleção, mas através de recomendações o processo se torna mais rápido, por favor me sigam.

No momento em que Abigail se virava, Vega podia notar a vampira meio que em transe se aproximando lentamente de seu pescoço, aquela era uma cena minimamente preocupante no qual a bárbara acabava por intervir. Mary ao sentir a aproximação de algo fechava as presas por instinto e imediatamente podia sentir estar mordendo algo duro e difícil de furar, uma sensação familiar, era Vega que usava do próprio braço para defender a atendente.

Hmmm? Disse alguma coisa? — Abigail sem notar nada olhava brevemente para trás.

Não! Não… Pode ir em frente, estamos logo atrás — Assim que a atendente continuava a guiar o caminho, Vega tirava seu braço e dava um cocão em Mary, que no corpo disforme da vampira era como socar um travesseiro da nasa — Sua idiota, quer morrer? Todos os aventureiros nesse prédio iriam atrás de você! — Precisava repreender a vampira sem noção, mas fazia-o falando baixinho para que Abigail não ouvisse.

Vega não tinha medo do risco de ter que lidar com toda a guilda em si, na verdade parecia até um desafio interessante, mas não tinha garantias de que a vampira sairia viva daquilo tudo, e se ela morresse ali e agora o que aconteceria com o seu 1/3 das porções? Pior ainda, e se o seu estimado cozinheiro se machucasse? Inadmissível!

[...]

A atendente os guiou até uma porta no terceiro piso da guilda, bem ao lado da porta havia uma janela onde era possível observar dentro do local, parecia ser uma sala de treino com variadas armas e ferramentas mantidas na parede enquanto no centro um orbe mágico flutuante.

Antes de tudo precisamos medir o nível de seus poderes, isso vai determinar seu rank como aventureiros, basta entrar na sala e golpear o orbe no centro com todo o seu poder.

Vega levantava sua mão direita  pedindo permissão para falar — Com toda força a gente não pode acabar quebrando a sala? Ou melhor, o prédio todo? Você não vai ficar nervosa de novo né? Foi você que pediu.

Hmmpf… — Abigail ajeitava os óculos com uma das mãos, como se Vega tivesse feito uma pergunta estúpida — Esta sala e todo prédio possuem uma barreira erguida pelo Mestre da filial, pode não parecer mas ele está entre os dez magos mais fortes do continente, vocês nunca conseguiriam sequer arranhar este vidro — Tocava a janela que mostrava o interior.

Ohoooo! Aí sim eu me empolguei, eu quero logo conhecer esse mestre… Beleza! eu primeiro! — Vega abria a porta e entrava no salão de treino, pensativo sobre como atacar o orbe — E agora, como é que eu faço? Hmmm… Eu não posso chamar o Kirin aqui dentro… embora tentar quebrar o prédio da guilda seria divertido…. hmmmmm

De fora, Vega podia ouvir a voz de Abigail sendo transmitida através do vidro por magia — Você pode utilizar uma das armas na sala se precisar. A propósito a pontuação de um aventureiro novato é por volta de sessenta e cento e vinte.

Que mané arma o que… Ah! já sei! Eu sempre quis testar esse golpe — Pegando o graveto que estava preso em sua cintura, Vega tomava uma postura ofensiva, focalizando toda a sua força, e sua "arma" parecia crescer alguns centímetros até ficar no tamanho de uma espada grande. Fora do prédio da guilda, o tempo começava a fechar e todos podiam ouvir o som da chuva.

Técnica secreta! Paulada Trovejante dos Oito Trigramas — E embora a madeira seja um péssimo condutor, de alguma forma o graveto de vega eletrificou-se antes da bárbara golpear com toda força, sincronizada ao som de um trovão que parecia cair no teto da guilda.

Paulada Trovejante dos Oito Trigramas:

A pancada era forte e o brilho intenso, o vidro da sala chegava a tremer um pouco, mas como esperado por Abigail nem mesmo trincava, o chão no entanto estava escuro devido a explosão elétrica, e quando a luz forte cessou, todos podiam ver o orbe, ainda intacto, projetando acima de si números que não paravam de crescer, muito além dos 120.

Nível de Poder:

I-incrível… — Dizia Abigail abismada ao ponto de não conseguir esconder sua surpresa — Está no mesmo nível de um aventureiro de Mythril…

Vega ao ouvir isso não podia ficar mais orgulhosa — Bwahahaha! Isso é melhor do que Ouro? Me parece um bom começo.

Na-não… Embora você de fato tenha um poder de combate incrível sua reputação ainda é baixa, então você começa como uma aventureira de nível Ferro…

Ah, que pena, fazer o que — Vega nem ligava muito, até porque ela nem mesmo sabia qual era a ordem dos ranks. Despreocupadamente ela saía da sala com as mãos apoiando a nuca e com o graveto de volta na cintura.

Alguns aventureiros que haviam escutado o estrondo subiram as escadas para ver o que estava acontecendo e observar o teste dos demais. Abigail por outro lado mais uma vez arrumava os óculos retomando sua compostura — Então, quem é o próximo?

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Mensagem por Furry Qui Mar 14, 2024 10:20 am

Cara Crachá. 11



Will sentiu os pelos do braço se arrepiarem. Com olhos bem abertos ele observava atentamente Vega, a energia por ela emanada, junto a energia que se acumulava do lado de fora da guilda. "O poder é realmente dela, mas… Também é de Gihu… " - Como um devoto bastante fiel e grato Will conseguia sentir isso, a jovem a sua frente não era como ele, um medium que usava de sua fé para pedir emprestado os poderes de seu deus, mas sim era alguém que havia recebido esses poderes de forma definitiva. "Quem é ela?... Isso é um sinal para mim? "


Em algum lugar Will começava a crer que Gihu de alguma forma havia providenciado para que eles se encontrassem, Will começava a entender isso como um chamado para si.


"Forte!" - Não precisava de outros adjetivos, aquele "simples" balançar do bastão tinha um poder avassalador.


Até mesmo a atendente havia ficado atordoada.

- Então, próximo? - depois de um tempo, tendo se recuperado do espanto ela voltava ao modo profissional.


-  Ahhh, acho que sou eu… mas… - a situação de Will era um tanto quanto incomum. Espadas? Lanças? Bastões? Arco? Bem, nada disso servia e Will acabava olhando para o estande de armas meio atordoado. -  Bem… vocês tem uma enxada? - A pergunta inesperado fez a cabeça de Abigail cair para o lado em confusão. - Um machado? - Tentou ela, achando que poderia ter entendido errado. -  Não, uma enxada mesmo, para usar no campo.


- Certo… espere só um momento. - Ela seguiu até um depósito lateral e após algum tempo trouxe de lá uma enxada. - Como esperado de um lugar cheio de gente estranha. - Completou ao entregar a mesma para Will, o que fez o garoto se sentir um pouco desconfortável por ser estranho.

-  Ahahaha, não é assim tão estranho, eu só sou um fazendeiro.

- E.. certo… fazendeiros. - ela ainda não estava convencida que fazendeiros lutavam. - Bem… prossiga.


-  Certo. - Will virou a enxada na mão sentindo-a, era bastante parecida com a que estava acostumado, ou seja, normal.


-  Primeiro estilo da agricultura Livre. - Will ergueu a enxada acima da cabeça, começando a liberar uma grande quantidade de vitalidade de seu corpo, essa que se enrolava na arma e fluia de volta para ele. -  Arando o campo. - Will desceu a enxada ao chão, não com força, mas sim com uma técnica vinda da experiência de realizar esse momento dezenas de milhares de vezes.


A energia cortou pelo chão a partir do ponto de impacto da enxada, a técnica em si não era tão poderosa quanto a de Vega, porém…


A barreira que cobria tudo começou a tremer e a se contorcer, lutava para manter sua forma enquanto outro poder tentava distorcer as leis e transformá-la em outra coisa. Um poder que pertencia só a Will, um fazendeiro lendário que é capaz de transformar praticamente qualquer lugar em um campo e isso incluía aquela poderosa barreira.

O impacto da energia finalmente atingiu o cristal, não foi um impacto tão poderoso quanto a técnica de Vega, mas…

- O que aconteceu com a barreira? - Abigail ficava completamente atordoada. A barreira à frente do grupo havia sido arada. Continuação sendo uma barreira, continuava tendo sua função, mas sua forma havia se distorcido para um campo arado com sulcos bem organizados.

Ela ainda tremia, lutando para voltar a sua forma original, mas o poder de Will ainda percorria o solo forçando-o a ser um campo.


-  Ué? Hahaha, eu falei que estava arando, ela virou um campo. Imagino que tipo de grãos dariam se eu plantasse aqui… eles seriam mais resistentes? - Will não se importava muito com o resultado do cristal, ele estava mais interessado no efeito que ocorreu. Sua mão acariciando gentilmente o "solo barreira". -  Talvez eu devesse tentar?


-  Quarto Estilo. Supercrescimento. - logo após cavar um "buraco" Will plantou uma única semente  e usou uma nova técnica, fazendo com que uma planta de pouco mais de um metro com tomates cerejas aparecesse, embora os tomates não fossem vermelhos, mas sim azuis. -  Ohhhhh, são azuis… - Disse ele encantado.

Enquanto isso Abigail que havia tomado um sério golpe em sua racionalidade ficou encarando enquanto piscava tentando fazer sua visão voltar a enxergar a realidade. - E ele teve coragem de dizer que não era esquisito….


-  Umhnmm? - Perguntou Will de boca cheia. -  Ele é mais firme e por algum motivo é geladinho. Vocês querem?


E com isso até se esqueceram de verificar o resultado de Will, mas foi declarado que estaria no mesmo rank que Vega.




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Mensagem por Lilith Sex Mar 15, 2024 6:48 am

Eu não mordo. Confia!12

– Mhas ehu tho chum fhome. – Mary argumentava ainda mordendo o braço da semideusa, sem entender porque foi impedida de abocanhar a assistente da guilda.

Chegando na sala de equipamentos ela se viu dentro de uma loja de brinquedos. – Wwhhuuooaa!! – Com os olhinhos grandes e brilhantes cheios de vida Mary ia rapidamente de um canto até outro catando todas as armas que ela julgava serem as mais legais, no caso as maiores e mais mortíferas. – Eu quero todas essas. – Lá estava ela com as mãos prostrados na cintura orgulhosa de suas escolhas, dois machados enormes nas costas, lanças, espadas, porretes, manguais, katares, ela tinha todas essas equipadas n corpo, mais parecendo uma armadura.

– Ahem!! Apenas uma arma por pessoa. – Disse Abigail ajejtando os óculos num tom estático.

– Buhbuhhhh… – Mary murchou que nem quando as mães dizem “na volta a gente compra” e nunca compram. – Rummff. Eu nem queria mesmo. – Cruzou os braços virando o rosto toda esnobe soltando no chão o amontoado de quinquilharia.

A vampira continuou perambulando pelo depósito até encontrar o que parecia ser a bainha de uma espada. – Ohhh…  – Ela puxou a bainha erguendo a espada no ar, revelando na verdade se tratar de um guarda-chuva.
– Desculpe, mas esse também não é aconselhá. – A assistente tentou intervir indo na direção de Mary.
– Ele ta amaldiçoado né? – Mary intrigada pelo objeto que lhe despertava interesse.
– Correto, mas, como sabe disso? – Perguntou Abigail levando a mão até o queixo.
– Eu posso sentir… – A vampira contemplava o objeto em mãos observando a energia negativa exalando. – Gostei desse! – Ela fazia sim repetidas vezes com a cabeça. – Vou chamar de Sandai Kitetsu. Vhuom! Vush! Slash! – Ela brandia o guarda-chuva pelo cabo que nem fosse uma espada. – Nhmmm… Nah não, só guarda-chuva tá bom. – Sorriu satisfeita com a decisão.

Durante o teste de força.

Mary abria um largo sorriso vendo a explosão de poder trovejante que a loira baixinha causava. – Ffwwuuaahh!! QUE MANEEEEIRO!! Eu também quero um desses gravetos de choque!! – Ela apoiava as duas mãos e colava o rosto na parede do vidro incapaz de conter a própria empolgação.

Na vez de Will. – Hmmm… Oooooi Popô!! Você consegue plantar humanos também? – A vampira torcia com todas as forças para a resposta ser positiva. – Tem até uns cobaias aqui hihihi. – Ela girou o pescoço na direção dos curiosos que estavam ao fundo da sala, com um sorriso sinistro estampado naquele rostinho adorável.

Então restava Mary fazer o teste, ela adentrou na sala e começou a circundar a orbe, analisando minuciosamente o objeto mágico. – Sniff sniff… – Depois de farejar a vampira concluiu o raciocínio. – Já sei! – Ela teve uma brilhante ideia. Apanhou a orbe  arremessou na boca e engoliu. – GANHEI! – Ela fazia um sinal de V com os dedos olhando na direção dos outros atrás da parede de vidro.

– Eeehhhrrr… – Abigail tremia de nervoso com uma veia saltada na testa. – Que estupidez é essa garota!? Devolve logo a orbe! Esse é um teste muito importante, você tem que seguir as normas e precisa levar a sério. – A assistente dava o maior esporro em Mary com palavras duras.

– Afff… Quanta chatice. – Mary cruzou os braços revirando os olhos que nem uma pirralha metida a sabe-tudo. – Eu faço o que quero, você não manda em mim bleeh! – Mary fechava os olhos mostrando a língua em sinal de desrespeito.

– Ara ara… – Abigail tinha um ar perverso, não estava realmente brava, mas apreciando a rebeldia inconsequente da vampira. – Então vai ser do jeito difícil, morceguinha. – A assistente tinha um discreto sorriso nos lábios e entrou na sala se aproximando a passos lentos de Mary que permanecia irrdetuviel.

Mary teve o pescoço laçado por uma corda, e foi sendo arrastada que nem estivesse sendo puxada por uma coleira. Abigail voltou caminhando indo na direção de uma porta de madeira ao lado da sala de testes. – Vamos ter um conversa bem séria no cantinho da disciplina. – Abigail encarava a vampira de cima, parecendo um caçador levando a presa ainda viva para o abatedouro.

Os outros membros da guilda olhavam a cena desesperançosos, como se Mary estivesse passando no corredor da morte. – O último que passou por isso nunca mais foi o mesmo. – Comentou um deles.
– Isso que a maioria nem volta. –  Completou o outro.
– Já ouvi histórias de um caba que saiu picotado em pedacinhos. – Disse o terceiro.
Eles cochichavam entre si como se fosse algum tipo de lenda urbana da guilda.
Porém Abigail apenas parou e os encarou friamente.
– IIIIIIIRRRRKKK!!! – Os três engasgaram de medo, sentindo um arrepio sinistro na espinha e imediatamente cobriram a boca interrompendo a fofoca.

– Não adianta! Nada do que você fizer vai me fazer te obedecer. – Mary permanecia com toda a confiança do mundo, de braços cruzados e sendo puxada pelo pescoço com os calcanhares arrastados no chão.

Entrando na salinha a porta de fechou atrás delas, os três aventureiros tinham certeza de que nunca mais iriam ver Mary.

De repente. CRASH! POW! SLAM! PAH PAH PAH! CRACK! Yamete kudasai! Sons de coisas quebrando, colisões, pancadaria, ecoava de trás da porta, os aventureiros se abaixavam como se estivessem num tiroteio no meio de um terremoto.

A porta então se abriu depois de poucos minutos. – Muito bem! Eu vou ser muito obediente a partir de agora!! – Mary estava perfeitamente bem, m
Ma verdade até a pele dela brilhava mais saudável, estando também devidamente recuperada. – Boa menina, agora devolva a orbe e faça o teste direitinho. – Abigail afagava o topo dos cabelos da vampira como se recompensasse um animalzinho por bom comportamento. – Tá bom!! – A vampira fazia sim com a cabeça sorrindo de maneira adorável. Enquanto a própria Abigail parecia ter a face mais corada e com o bom humor renovado.

Era unânime a expressão de ??? nos aventureiros enxeridos, eles se perguntavam o que diabos poderia ter acontecido. Mas quem poderia saber…

De volta ao centro da sala, Mary enfiou a mão na barriga retirando a orbe intacta e a colocou no mesmo lugar de antes.

Mary se afastou alguns passos e se inclinou na direção do orbe apoiando uma das mãos nos joelho, e com a mão livre ela fez surgir uma bolinha avermelhada na ponta dos dedos. – Pew! – A vampira deu um peteleco na bolotinha que lentamente foi se aproximando da orbe.

…………..

A sala permaneceu em silêncio por alguns instantes, restando apenas decepção no semblante de Abigail e dos aventureiros curiosa, eles julgavam a vampira que fez toda uma algazarra para no fim jogar uma bolinha brilhante e inofensiva.

Mary por sua vez abriu o guarda chuva apoiado no no ombro, e improvisou um par de óculos escuros colocando-o acima do nariz. – Cool guys dont look at explosion. – De costas para o orbe a vampira mostrava um sorriso descolado. – Eu sempre quis falar isso hehe… –

BOOOOOOOOOOOOOOOOM!!

Graças a artimanha de Will a barreira ainda não havia sido restabelecida e a explosão avermelhada tomou conta da sala. Abigail se agachou por reflexo. Estilhaços da parede de vidro explodindo voaram na direção dos aventureiros intrometidos, que se esquivaram fazendo poses cômicas enquanto cacos de vidro eram cravados na parede ao redor de suas silhuetas.

Do lado de foram os transeuntes paravam brevemente vendo as paredes da sala de teste no andar mais alto explodindo.
– É a segunda vez hoje. – Comentou um deles bem casualmente.
– Ehhh… Eles estão tendo um dia calmo. – Respondeu outro transeunte, não por ser algo recorrente, mas pelo nível de destruição e caos estar abaixo do normal.

– Fuuuuhh… O tempo esta muito bom. – Mary olhava para a claraboia no teto bem casualmente sentindo a brisa agradável esvoaçando os cabelos, e observando as nuvens tempestuosas patrocinadas pela semideusa loira. Espera! Essa claraboia não estava aí antes! Ahhh… A explosão também abriu um rombo no teto.

– Porque sempre as malucas arrrfff… – Abigail suspirava com a mão na frente do rosto, mas não parecia exatamente amargurada.

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Lilith
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