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[Narrada/Aberta] All Mortal Lives, Expire
3 participantes
Dark Dungeon World :: Mundo :: Continentes :: Continente de Satar :: Reino de Amani :: Foz Dourada
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[Narrada/Aberta] All Mortal Lives, Expire
All Mortal Lives, Expire
Baratas
— Ano/Estação: 100.000 AG - 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: Aella
— Localidade: Foz Dourada
— Descrição: Uma semideusa indo de encontro com horda de barata, o que poderia dar de errado?
— Tipo de aventura: Narrada
— Aviso: Periplaneta americana
— Pessoas envolvidas: Aella
— Localidade: Foz Dourada
— Descrição: Uma semideusa indo de encontro com horda de barata, o que poderia dar de errado?
— Tipo de aventura: Narrada
— Aviso: Periplaneta americana
Última edição por King em Ter Mar 19, 2024 11:24 pm, editado 1 vez(es)
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Re: [Narrada/Aberta] All Mortal Lives, Expire
From Hero To... Zero?
Já fazia um tempo que não podia dizer isso mas, apesar das adversidades, fossem essas Achityas, companhias perigosas ou no pior dos casos, minha mãe, a vida estava tranquila. Chegar em Foz Dourada não fora difícil, apesar das longas horas de viagem pelo mar. " Há quanto tempo não sinto-me assim? Um pouco de tranquilidade não faz mal. Mas hei de me preparar para futuras adversidades. Se há algo que aprendi até então, é que a paz é um privilégio que não tenho.” " De fato, ouvi os melhores rumores possíveis sobre Foz Dourada, e as expectativas correspondiam: O horizonte era lindo, fácil para perder-me em meio a imensidão do oceano. Desci da embarcação que me trouxera de forma discreta, já costumava chamar atenção demais, fosse pela aparência ou por fatores fora do meu controle. “Bençãos da intriga, suponho.” Ironizava o fardo que carregava. Minha ligação com Kin fora mais uma maldição do que uma dádiva, só podia torcer para que não afetasse negativamente a cidade que ainda hei de conhecer.
Já que meu conhecimento a respeito da cidade estava limitado em rumores e informações escritas, passearia com o olhar atento, de certo havia algo para despertar a atenção por aqueles arredores, fosse uma feira, habitantes peculiares ou se fosse azarada o suficiente, algum fanático para adular minha progenitora. Por sua misericórdia, Esperança, que não aja um mísero rastro dos seguidores da Intriga por aqui...” De certo, nada poderia estragar o prazer de novos ares do que lidar com o pior de todos os cultos. Um pouco perdida, desacostumada com a serenidade, iria procurar algum lugar para me sentar, enquanto contemplava o que poderia ser feito. ”Eu... Realmente desconheço essa sensação.” Apoiei o queixo nos dedos enquanto admirava o cenário diante de mim, procurando um canto para sentar-me. De certo, poderia descansar um pouco da longa viagem enquanto processava o que estava acontecendo ao meu redor.
Eu espero.
Já que meu conhecimento a respeito da cidade estava limitado em rumores e informações escritas, passearia com o olhar atento, de certo havia algo para despertar a atenção por aqueles arredores, fosse uma feira, habitantes peculiares ou se fosse azarada o suficiente, algum fanático para adular minha progenitora. Por sua misericórdia, Esperança, que não aja um mísero rastro dos seguidores da Intriga por aqui...” De certo, nada poderia estragar o prazer de novos ares do que lidar com o pior de todos os cultos. Um pouco perdida, desacostumada com a serenidade, iria procurar algum lugar para me sentar, enquanto contemplava o que poderia ser feito. ”Eu... Realmente desconheço essa sensação.” Apoiei o queixo nos dedos enquanto admirava o cenário diante de mim, procurando um canto para sentar-me. De certo, poderia descansar um pouco da longa viagem enquanto processava o que estava acontecendo ao meu redor.
Eu espero.
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Localização: Foz Dourada
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Matar baratas e não morrer no processo
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Re: [Narrada/Aberta] All Mortal Lives, Expire
Foz Dourada; cidade conhecida pelas pessoas acolhedoras, ambiente confortável e, principalmente, pela sua segurança. Local onde as águas se encontravam e comerciantes deslizavam pelas ruas recheados de mercadorias distintas, vindas dos pontos mais longínquos do mundo.
Mas, tal descrição não coincide com o momento atual da cidade.
O som estridente dos gritos foi o primeiro contato de Aella com aquele ambiente, assim como o cheiro de fumaça, que por sua vez, invadiu os sentidos da Semideusa. O pôr do sol que outrora traria conforto, agora misturava-se com as chamas que se espalharam com certa velocidade pelo ambiente, dada o material de grande parte do comércio e casas espalhadas pela cidade.
— Por aqui! Venham! — A voz rouca logo penetrava as orelhas da Elfa e, não tardava para avistar um humanóide de porte médio, com músculos arrojados e ambas mãos ocupadas por um machado que certamente pesava mais do que uma dúzia de barris de vinho — Não olhem para trás! — Bradava o Tauren de pelagem cor-de-mel.
Seu objetivo? Era claro aos olhos de Aella: salvar o máximo de pessoas possível. Algumas dezenas de - visivelmente- civis, corriam para fora de Foz Dourada com celeridade, enquanto ao fundo, era possível para a Elfa avistar um montante de pessoas enfrentando criaturas minimamente distintas, seriam Achytas? Talvez esse fosse o primeiro questionamento da Dead Garden.
O farfalha dos movimentos ágeis, o som metálico das espadas e a voz que rogavam encantamentos se tornavam cada vez mais límpidos. Enquanto do outro lado, o rugido das feras criava uma melodia horripilante.
— De onde surgiram tantas baratas estranhas? — Bradou um guerreiro portando uma longa lança, seu corpo estava banhado pelo - aparentemente- sangue das criaturas. Ele enfrentava ferozmente as inimigas que advinham de um ponto mais fundo de Foz Dourada — A guilda está lidando com a invasão principal, mas, elas estão conseguindo passar por eles!— Gritou uma mulher de madeixas escuras e uma cicatriz que cortava um dos seus olhos, nitidamente sem vida. A mesma carregava um escudo médio e uma espada do mesmo porte, trajando uma armadura leve, mas que trazia certa proteção.
O cenário findava com Aella alguns metros atrás do grupo que, naquele momento, enfrentava cerca de meia dúzia de baratas. Uma certa escuridão e estranhas nuvens eram avistadas pela Elfa metros à frente, provavelmente, onde estava acontecendo o combate entre a Guilda e as Baratas.
Mas, tal descrição não coincide com o momento atual da cidade.
O som estridente dos gritos foi o primeiro contato de Aella com aquele ambiente, assim como o cheiro de fumaça, que por sua vez, invadiu os sentidos da Semideusa. O pôr do sol que outrora traria conforto, agora misturava-se com as chamas que se espalharam com certa velocidade pelo ambiente, dada o material de grande parte do comércio e casas espalhadas pela cidade.
— Por aqui! Venham! — A voz rouca logo penetrava as orelhas da Elfa e, não tardava para avistar um humanóide de porte médio, com músculos arrojados e ambas mãos ocupadas por um machado que certamente pesava mais do que uma dúzia de barris de vinho — Não olhem para trás! — Bradava o Tauren de pelagem cor-de-mel.
Seu objetivo? Era claro aos olhos de Aella: salvar o máximo de pessoas possível. Algumas dezenas de - visivelmente- civis, corriam para fora de Foz Dourada com celeridade, enquanto ao fundo, era possível para a Elfa avistar um montante de pessoas enfrentando criaturas minimamente distintas, seriam Achytas? Talvez esse fosse o primeiro questionamento da Dead Garden.
O farfalha dos movimentos ágeis, o som metálico das espadas e a voz que rogavam encantamentos se tornavam cada vez mais límpidos. Enquanto do outro lado, o rugido das feras criava uma melodia horripilante.
— De onde surgiram tantas baratas estranhas? — Bradou um guerreiro portando uma longa lança, seu corpo estava banhado pelo - aparentemente- sangue das criaturas. Ele enfrentava ferozmente as inimigas que advinham de um ponto mais fundo de Foz Dourada — A guilda está lidando com a invasão principal, mas, elas estão conseguindo passar por eles!— Gritou uma mulher de madeixas escuras e uma cicatriz que cortava um dos seus olhos, nitidamente sem vida. A mesma carregava um escudo médio e uma espada do mesmo porte, trajando uma armadura leve, mas que trazia certa proteção.
O cenário findava com Aella alguns metros atrás do grupo que, naquele momento, enfrentava cerca de meia dúzia de baratas. Uma certa escuridão e estranhas nuvens eram avistadas pela Elfa metros à frente, provavelmente, onde estava acontecendo o combate entre a Guilda e as Baratas.
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Re: [Narrada/Aberta] All Mortal Lives, Expire
From Hero To... Zero?
Como pude ser tão inocente? Não é errado torcer por dias melhores, mas já devia estar acostumada com o perigo me acompanhando, onde quer que eu fosse. A cidade que imaginei era agora palco de um grande terror: Nuvens exóticas, chamas e gritos tomavam o horizonte e só podia imaginar o tamanho do desespero dos aldeões. Sabia que precisavam da minha ajuda. “Se ousam perturbar a paz dessa cidade, Achtyas, saibam que estou aqui!” Não tinha outra suspeita se não a maior ameaça que enfrentei até hoje. Mas estava errada. Ao olhar com mais atenção, vi que as criaturas se assemelhavam com... insetos? Exóticos, agressivos e em grande número. “Essas nuvens estranhas seriam um enxame?” Cerrei o olhar e comecei a ponderar o que ocorria ali. Civis escoltados, um pequeno grupo a frente – Com uma beldade entre eles – e um grande problema mais adiante. Por hora, tinha que me inteirar sobre o que acontecia e ajuda-los como possível.
Não tive escolha se não avisá-los da minha presença. – Não subestimem essas criaturas! – Bradei, enquanto erguia o braço direito e a magia em mim se espalhava pelo ambiente. Prepararia uma série de lâminas ao meu redor, enquanto disparava em direção ao grupo. Ao me movimentar, buscava um bom ângulo para atingir os insetos, alvejando seu tronco, se possível. Não sabia a extensão da força dos inimigos, então pouparia minhas energias com lâminas simples, não diferentes de uma faca comum, mas o ataque seria estratégico: Se os disparos não fossem fortes o bastante para matar a meia dúzia das criaturas, esperava que ao menos conseguissem cravá-las ao chão com o impacto. Insistiria nos disparos mesmo que minha mira falhasse, ao menos os projéteis serviriam de distração para que o grupo conseguisse alguma vantagem no combate.
Se tudo ocorresse bem, agora poderia entender melhor o que estava acontecendo. Me aproximando do grupo, de preferência da guerreira, questionaria: – O que diabos está acontecendo? Sabes dizer algo sobre essa praga? – O olhar se fixaria na nuvem adiante, sabia que o verdadeiro desafio ainda estava por vir. – Posso ajudar, deixem-me acompanha-los! – E prosseguiria adiante, mesmo com ressalvas do grupo. Precisava de mais informações antes que Foz dourada se tornasse nada além de uma memória distante, então não hesitaria em correr até o inimigo. “Devastada por uma praga? Não se eu puder evitar!”
Não tive escolha se não avisá-los da minha presença. – Não subestimem essas criaturas! – Bradei, enquanto erguia o braço direito e a magia em mim se espalhava pelo ambiente. Prepararia uma série de lâminas ao meu redor, enquanto disparava em direção ao grupo. Ao me movimentar, buscava um bom ângulo para atingir os insetos, alvejando seu tronco, se possível. Não sabia a extensão da força dos inimigos, então pouparia minhas energias com lâminas simples, não diferentes de uma faca comum, mas o ataque seria estratégico: Se os disparos não fossem fortes o bastante para matar a meia dúzia das criaturas, esperava que ao menos conseguissem cravá-las ao chão com o impacto. Insistiria nos disparos mesmo que minha mira falhasse, ao menos os projéteis serviriam de distração para que o grupo conseguisse alguma vantagem no combate.
Se tudo ocorresse bem, agora poderia entender melhor o que estava acontecendo. Me aproximando do grupo, de preferência da guerreira, questionaria: – O que diabos está acontecendo? Sabes dizer algo sobre essa praga? – O olhar se fixaria na nuvem adiante, sabia que o verdadeiro desafio ainda estava por vir. – Posso ajudar, deixem-me acompanha-los! – E prosseguiria adiante, mesmo com ressalvas do grupo. Precisava de mais informações antes que Foz dourada se tornasse nada além de uma memória distante, então não hesitaria em correr até o inimigo. “Devastada por uma praga? Não se eu puder evitar!”
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Localização: Foz Dourada
- Combate:
- 1 - 3 usos da magia abaixo, rank E
- Dança das Lâminas:
Nome: Dança das Lâminas
Tipo: Magia - Caminho da Conjuração
Rank: E - A
Recursos:
Descrição:
Aella cria lâminas de energia em órbita ao redor de seu corpo, que podem ser usadas para atacar grupos de inimigos ou alvos únicos. Inicialmente, a magia origina pequenas adagas que podem mudar seu aspecto para armas maiores e mais complexas, a depender de quanta energia mágica foi utilizada. Fazendo com que as pequenas facas possam se tornar adagas, espadas pequenas como uma gládio e em capacidade máxima, espadas longas como uma montante. Em níveis mais baixos a feiticeira é capaz apenas de ditar trajetórias simples, como uma reta ou comandar que as espadas se expandam em área, mas a partir do Rank C há uma liberdade maior para que as lâminas sigam trajetórias mais complexas, podendo se reposicionar, realizar curvas no ar e até pausar o disparo se necessário.
São tratadas como uma invocação efêmera.
Alcance: Retilíneo: 30 m/ 50 m/ Eternamente até acertar algo
Em área: 4 m²/ 10 m²/ Metade de um campo de futebol
Após o Rank C: Toda a área de um vilarejo/ Quase o alcance de uma cidade inteira
Efeitos numéricos: Dano (mágico) +25/50/150/300/600
Custo: 0/150/250/500/1000
- Objetivos:
Matar baratas e não morrer no processo
Última edição por King em Qui Abr 04, 2024 3:34 pm, editado 1 vez(es)
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Re: [Narrada/Aberta] All Mortal Lives, Expire
- Elas surgiram repentinamente e avançaram contra os cidadãos sem pensar duas vezes. - Bradou o Tauren logo após a Elfa dizimar as baratas - Você é forte. - Continuou observando o sangue esverdeado das baratas pintar o chão, assim como os restos mortais deixados por Aella - Caso não acabe perecendo neste combate, seria uma honra despojar uma bela dama como você. - Concluiu jogando o machado em um dos ombros robustos, dando um sorriso no maior estilo galã de novela.
De qualquer forma, para a Semideusa estava claro: aquela leva de insetóides não foram capazes de suportar a sua força, mas, será que todas as outras seguiram o mesmo rumo? Era uma dúvida que, talvez, pairasse em sua mente.
Entretanto, não tiveram tempo hábil o bastante para continuar a proza por muito tempo, já que um número considerável de inimigos voavam com velocidade na direção do singelo grupo.
- Não podemos deixá-los passar! Nem todos os cidadãos alcançaram os abrigos, precisamos protegê-los. - Disse a mulher com firmeza e, para Aella, era possível ver cerca de uma dúzia de pessoas atrás da mesma - Que a justiça prevaleça! Que a proteção da Deusa pouse nos ombros destes nobres guerreiros. - Naquele momento a semideusa pôde sentir uma força instigante dominar seu corpo - leia-se Buff Rank D em Defesa - e uma leve camada de energia esbranquiçada revestir seu corpo.
Do céu, era possível avistar um número considerável de cuspes voando na direção do grupo, um líquido amarelado era liberado pelas baratas. O que seria isso? Bem, Aella deveria descobrir por si própria.
Baratas derrotadas: 6
De qualquer forma, para a Semideusa estava claro: aquela leva de insetóides não foram capazes de suportar a sua força, mas, será que todas as outras seguiram o mesmo rumo? Era uma dúvida que, talvez, pairasse em sua mente.
Entretanto, não tiveram tempo hábil o bastante para continuar a proza por muito tempo, já que um número considerável de inimigos voavam com velocidade na direção do singelo grupo.
- Não podemos deixá-los passar! Nem todos os cidadãos alcançaram os abrigos, precisamos protegê-los. - Disse a mulher com firmeza e, para Aella, era possível ver cerca de uma dúzia de pessoas atrás da mesma - Que a justiça prevaleça! Que a proteção da Deusa pouse nos ombros destes nobres guerreiros. - Naquele momento a semideusa pôde sentir uma força instigante dominar seu corpo - leia-se Buff Rank D em Defesa - e uma leve camada de energia esbranquiçada revestir seu corpo.
Do céu, era possível avistar um número considerável de cuspes voando na direção do grupo, um líquido amarelado era liberado pelas baratas. O que seria isso? Bem, Aella deveria descobrir por si própria.
Baratas derrotadas: 6
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Re: [Narrada/Aberta] All Mortal Lives, Expire
From Hero To... Zero?
As poucas baratas não se mostraram um desafio, assim como esperado, e o grupo pode aproveitar de um singelo momento para conversar. Claro, o Tauren aproveitara disso para me galantear – Agradeço, mas já sou comprometida. – Uma mentira inofensiva. Não tinha interesse em sua proposta, mas entendia seus desejos, apesar de alguns detalhes caóticos na minha aparência, já estava acostumada com elogios. Refleti sobre meus próprios desejos, afinal, mesmo numa situação dessas, a beleza da guerreira próximo a nós havia me chamado a atenção. “Menos discreto, mas age assim como eu.” Mas o tempo de devaneios já havia passado, o verdadeiro oponente vinha agora: A nuvem de baratas se aproximava e sabia que precisava agir rápido para conter a praga que devastava a cidade.
Antes que pudesse agir, notei a guerreira realizando preces para abençoar o grupo. Uma aura surgia que parecia reforçar nossas defesas. Toda ajuda era bem-vinda, mas contava que minha resistência divina daria conta do recado. Notei que havia um punhado de sobreviventes atrás de nós, e aquilo só aumentava o risco da situação. Oras, eu havia acabado de chegar a cidade, se os portos não estão fechados, então é sinal que turistas desavisados podem ser vitimados pela praga dos insectóides, assim como civis que se desesperem frente ao terror que, em minha visão, parecia assolar toda a cidade. A nuvem negra não tinha fim. Com tudo isso considerado, minha curiosidade ainda estava centrada na origem daquela habilidade. “Torço para que sejas de uma divindade benévola e que nem tu, ou vossa guerreira, notem o divino em mim.” Semideuses têm o azar de atrair atenção demais e, nesse caos provocado pelas baratas, só tinha olhos para a Esperança. O povo de Foz dourada certamente precisaria de seu auxílio para reconstruir a cidade. “Mas não percas seu foco, Aella, a praga ainda não foi erradicada...” Sim, não adiantava me perder em indagações, precisava também agir.
E começaria por retribuir o favor da guerreira. Com um leve sorriso, sopraria magia ao redor do grupo de combatentes, direcionando um olhar mais gentil para ela. – Deixe-me ajuda-la também. – A barreira deveria ser o suficiente para bloquear o disparo das criaturas, não temia por mim, mas sim pelo o que aquilo poderia fazer com os demais, contudo a magia conseguiria transformar o escarro em algo inofensivo. “Não há muitos defensores por perto, cada baixa importa...” Com as preocupações defensivas resolvidas, o pensamento seria direcionado a solucionar o problema dos inimigos. “Em solo são presas fáceis, mas quando voam a luta se desequilibra a favor delas.” O desfecho mais favorável que consegui imaginar era simples: Trazer a luta até nós. E tinha a forma perfeita para isso. Só me preocupava em causar poucos danos a cidade que já estava em maus lençóis.
E esperei. O suficiente para que o enxame estivesse afastado de muitas construções, mas antes que se aproximassem demais, atacaria: – Caíam. – Estendi o braço esquerdo, marcado pelo aspecto espectral, a frente. Canalizei forças para manifestar minha magia gravitacional acima do grupo de baratas e, se tudo ocorresse bem, a maioria delas seria esmagada contra o chão em uma queda violenta. Com sorte, as que sobrevivessem ficariam desnorteadas tempo o bastante para serem presas fáceis de meus aliados. Fiz com que minhas lâminas surgissem ao meu redor novamente e, dessa vez, dispararia a magia para que atingissem as baratas sobreviventes, sejam as que foram derrubadas por mim ou que ainda voassem.
No pior dos casos, parte das criaturas conseguiria passar por nós e alcançar os civis. Não hesitaria em me colocar na frente antes que tivessem a chance de machucar quaisquer um deles, contando com a minha barreira para interceptar o ataque e, no pior dos casos, meu próprio corpo, usando os braços como escudo. Mesmo na melhor das oportunidades, sabia que aquilo só estava começando.
Antes que pudesse agir, notei a guerreira realizando preces para abençoar o grupo. Uma aura surgia que parecia reforçar nossas defesas. Toda ajuda era bem-vinda, mas contava que minha resistência divina daria conta do recado. Notei que havia um punhado de sobreviventes atrás de nós, e aquilo só aumentava o risco da situação. Oras, eu havia acabado de chegar a cidade, se os portos não estão fechados, então é sinal que turistas desavisados podem ser vitimados pela praga dos insectóides, assim como civis que se desesperem frente ao terror que, em minha visão, parecia assolar toda a cidade. A nuvem negra não tinha fim. Com tudo isso considerado, minha curiosidade ainda estava centrada na origem daquela habilidade. “Torço para que sejas de uma divindade benévola e que nem tu, ou vossa guerreira, notem o divino em mim.” Semideuses têm o azar de atrair atenção demais e, nesse caos provocado pelas baratas, só tinha olhos para a Esperança. O povo de Foz dourada certamente precisaria de seu auxílio para reconstruir a cidade. “Mas não percas seu foco, Aella, a praga ainda não foi erradicada...” Sim, não adiantava me perder em indagações, precisava também agir.
E começaria por retribuir o favor da guerreira. Com um leve sorriso, sopraria magia ao redor do grupo de combatentes, direcionando um olhar mais gentil para ela. – Deixe-me ajuda-la também. – A barreira deveria ser o suficiente para bloquear o disparo das criaturas, não temia por mim, mas sim pelo o que aquilo poderia fazer com os demais, contudo a magia conseguiria transformar o escarro em algo inofensivo. “Não há muitos defensores por perto, cada baixa importa...” Com as preocupações defensivas resolvidas, o pensamento seria direcionado a solucionar o problema dos inimigos. “Em solo são presas fáceis, mas quando voam a luta se desequilibra a favor delas.” O desfecho mais favorável que consegui imaginar era simples: Trazer a luta até nós. E tinha a forma perfeita para isso. Só me preocupava em causar poucos danos a cidade que já estava em maus lençóis.
E esperei. O suficiente para que o enxame estivesse afastado de muitas construções, mas antes que se aproximassem demais, atacaria: – Caíam. – Estendi o braço esquerdo, marcado pelo aspecto espectral, a frente. Canalizei forças para manifestar minha magia gravitacional acima do grupo de baratas e, se tudo ocorresse bem, a maioria delas seria esmagada contra o chão em uma queda violenta. Com sorte, as que sobrevivessem ficariam desnorteadas tempo o bastante para serem presas fáceis de meus aliados. Fiz com que minhas lâminas surgissem ao meu redor novamente e, dessa vez, dispararia a magia para que atingissem as baratas sobreviventes, sejam as que foram derrubadas por mim ou que ainda voassem.
No pior dos casos, parte das criaturas conseguiria passar por nós e alcançar os civis. Não hesitaria em me colocar na frente antes que tivessem a chance de machucar quaisquer um deles, contando com a minha barreira para interceptar o ataque e, no pior dos casos, meu próprio corpo, usando os braços como escudo. Mesmo na melhor das oportunidades, sabia que aquilo só estava começando.
- Histórico:
- Posts: 03
Ganhos:
Perdas:
Localização: Foz Dourada
- Combate:
- HP: 770/770
MP: 2.125/2775Sopros do Caos (Rank D, 150 MP) - 125 de HP temporário em mim e no grupo de combatentes
Heaven's Falling Down (Rank B, 500 MP) - 250 de dano na nuvem de baratas
Dança das Lâminas (Rank E) - 100 de dano nas baratas- Sopros do Caos:
Nome: Sopros do Caos
Tipo: Magia – Caminho da Abjuração
Rank: D - B
Recursos: Sorcerer
Descrição: Uma brisa escapa dos lábios da Semideusa e envolve seus arredores com potencial mágico, formando um tipo de barreira peculiar se comparada as comuns: Não serve como um escudo direto para interceptar ataques, mas desde que a capacidade da barreira seja o suficiente para interceptá-los, a aura ao redor da semideusa e seus aliados fará com que golpes físicos sejam redirecionados pelas correntes do vento mágico. No caso de projéteis e magias, podem ser transmutados em casos de defesa bem sucedida em objetos ou criaturas inofensivas, que desaparecem em pouco tempo. Por exemplo, facas arremessadas talvez se tornem bolhas ou um raio mágico se converta em um mero graveto.
Alcance: 2 m/ Pode afetar uma area de metade de um campo de futebol/ Pode afetar toda a área de um vilarejo
Efeitos numéricos: Poder Mágico + 25/50/150 (HP Temporário)
Custo: 150/250/500
- Heaven’s Falling Down :
Nome: Heaven’s Falling Down
Tipo: Magia - Caminho da Evocação
Rank: B - A
Recursos: Sorcerer
Descrição:
A feiticeira reúne seu poder na ponta dos dedos e faz um comando para baixo. A partir disso, uma aura verde cairá dos céus sobre seus alvos numa tentativa de envolvê-los e interferir com a gravidade de seus corpos de forma que o peso seja aumentado exponencialmente. Tal mudança resulta numa forte queda com capacidade de causar sérios ferimentos por conta do choque repentino contra o solo.
Os inimigos também podem ficar presos no local da queda por um breve momento. Criaturas que estiverem no ar ou sobre superfícies finas (como nos andares de um edifício) poderão cair até encontrarem um terreno denso o suficiente para suportar o impacto.
Aella tem a opção de filtrar os inimigos a serem atingidos por suas intenções, características ou até localização.
Alcance: Pode afetar toda a área de um vilarejo/Pode chegar a quase o alcance de uma cidade inteira
Efeitos numéricos: Dano (mágico) + 150/300
Custo: 500 – 1000
- Dança das Lâminas:
Nome: Dança das Lâminas
Tipo: Magia - Caminho da Conjuração
Rank: E - A
Recursos:
Descrição:
Aella cria lâminas de energia em órbita ao redor de seu corpo, que podem ser usadas para atacar grupos de inimigos ou alvos únicos. Inicialmente, a magia origina pequenas adagas que podem mudar seu aspecto para armas maiores e mais complexas, a depender de quanta energia mágica foi utilizada. Fazendo com que as pequenas facas possam se tornar adagas, espadas pequenas como uma gládio e em capacidade máxima, espadas longas como uma montante. Em níveis mais baixos a feiticeira é capaz apenas de ditar trajetórias simples, como uma reta ou comandar que as espadas se expandam em área, mas a partir do Rank C há uma liberdade maior para que as lâminas sigam trajetórias mais complexas, podendo se reposicionar, realizar curvas no ar e até pausar o disparo se necessário.
São tratadas como uma invocação efêmera.
Alcance: Retilíneo: 30 m/ 50 m/ Eternamente até acertar algo
Em área: 4 m²/ 10 m²/ Metade de um campo de futebol
Após o Rank C: Toda a área de um vilarejo/ Quase o alcance de uma cidade inteira
Efeitos numéricos: Dano (mágico) +25/50/150/300/600
Custo: 0/150/250/500/1000
- Objetivos:
Matar baratas e não morrer no processo
King- Créditos : 44
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Re: [Narrada/Aberta] All Mortal Lives, Expire
Aella observou atentamente a aproximação da nuvem de baratas voando em sua direção, uma ameaça que assolava toda a cidade de Foz Dourada. Seus pensamentos vagaram brevemente para a origem da habilidade da guerreira que estava na região, cujas preces abençoaram o grupo com uma aura protetora. Aquela prece viera de uma fonte benigna? Aquela figura conseguiria descobrir a origem de Aella? Bem, eram coisas que, talvez, fossem respondidas em outro momento.
A Semideusa sabia que precisava agir rapidamente para conter a praga e proteger os sobreviventes indefesos que estavam atrás deles. Com um sorriso leve, ofereceu sua ajuda à guerreira e então, utilizou uma característica que era intrínseca a sua alma: a magia. As habilidades da mulher se mostraram mais uma vez efetivas de maneira unilateral, enquanto os outros membros defensores lidavam com aquele primeiro ataque da sua própria maneira e deixava claro para a protagonista: eles não eram fracos.
As preocupações defensivas foram sanadas com certa celeridade e novamente Aella conseguia escutar as preces daquela figura que anteriormente havia executado um Buff defensivo para o grupo, porém, desta vez ela estava curando e guiando o singelo grupo de civis para mais distante do embate.
Os inimigos não pararam o avanço e então a Elfa lidou com aquilo da sua própria maneira. Com um gesto determinado, canalizou sua mana e manifestou uma espécie de magia gravitacional, fazendo com que a maioria das baratas fosse esmagada contra o chão em uma queda violenta. Aquelas que sobreviveram se tornaram alvos fáceis para os demais membros daquele grupo, contudo, o destino não seria tão benevolente como, talvez, pudessem imaginar.
Algumas baratas mostravam-se ligeiramente mais fortes que as demais e, a Dead Garden conseguia notar uma periculosidade familiar em uma delas. Era o cheiro? Era a aparência? Ou simplesmente o jeito típico de um Achyta? Bem, a mulher podia interpretar de diversas maneiras. O ponto importante é que com velocidade, as baratas - principalmente a destacada anteriormente - moveram-se em um avanço retilíneo em direção ao Taurino presente. A primeira acertou-lhe um corte na altura do calcanhar, dando tempo para que as outras literalmente mordessem o homem e despejasse o líquido outrora lançado em seu corpo, criando uma cena demasiadamente horripilante.
A carne do Taurino começava a se deslanchar como manteiga, em questão de milésimos era possível enxergar os ossos do seu braço. Talvez a Semideusa pudesse ajudá-lo naquele momento? De fato, mas, seus olhos captavam a movimentação daquela barata que aparentava uma estranheza maior, ela - após o ataque no Taurino - avançava com tamanha velocidade que cortava os metros que a distanciava dos civis. Um dos seus membros transformou-se em uma espécie de lâmina e um corte diagonal foi lançado nas costas da outrora Buffer.
Seu grito ecoou pelo campo de batalha, sendo abafado apenas pelas súplicas do Taurino. Os membros avançaram em defesa do mesmo, no entanto, como verdadeiras pragas mais baratas surgiam e causavam uma demora que, talvez, pudesse decretar sua morte. E Aella? Como estava em meio a tal caos? Bem, como uma verdadeira heroína ela avançou em direção aos civis, afinal, o estranho inimigo rapidamente estava era acompanhado por uma segunda barata que, desta vez, buscava apenas o sangue indefeso.
A Semideusa não tardou em bloquear o último inimigo citado, defendendo a mordida com as próprias mãos e, nitidamente, não era afetada pelo líquido que escorria pelo canto da sua boca desproporcional. Ela havia ganhado um tempo para reagir? Bem, ela teria que ser rápida em decidir o que iria fazer dali para frente:
O taurino necessitava de ajuda, por um milagre ele ainda manteve-se vivo - mesmo com danos significativos. O grupo cortava caminho em sua direção, mas o número considerável de insetóides deixava tudo mais lento e, por fim, a estranha barata estava prestes a dar o último golpe na Buffer.
Quem Aella iria salvar? Bem, são cenas para o próximo capítulo.
Baratas derrotadas: 58
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Re: [Narrada/Aberta] All Mortal Lives, Expire
From Hero To... Zero?
Se por um momento a batalha parecia ao nosso favor, os ares da mudança fizeram com que a breve vantagem se perdesse. Minhas táticas haviam funcionado: Muitas das criaturas foram esmagadas pelo próprio peso e a barreira continuava me protegendo... Mas o mesmo não podia ser dito dos demais combatentes. “O que diabos são essas criaturas? Nunca ouvi falar de algo parecido. E por que esse ataque repentino? Tenho que descobrir a origem disso...” Todo o acontecimento era macabro, mas não deixava de despertar meu fascínio, uma tragédia daquelas não podia ser mera coincidência e, com sorte, eu conseguiria as respostas antes que os insetos destruíssem toda a cidade.
Dois de meus companheiros foram gravemente feridos. O taurino se encontrava encurralado e vitimado pelo miasma dos monstros. “Isso parece ser muito perigoso... Apesar de não ter me afetado.” Fosse pela barreira, divindade ou um mero momento de sorte eu consegui impedir que aquele líquido me afetasse. No caso da guerreira havia algo que poderia ser pior do que um ataque de várias baratas, bastou uma, de agilidade invejável, para acertá-la em cheio. “Mirou diretamente em nossa curandeira e um ataque afiado como uma lâmina... Essa barata é mais poderosa que as outras?” Se fosse o caso, então aquela horda era mais perigosa do que imaginava. Preocupava-me com as possibilidades que surgiam a partir dali. Quantas baratas especiais estão espalhadas por Foz Dourada? E o pior de tudo, não há nada que impeça essa infestação de espalhar-se pelo continente, raios, quiçá por todo o mundo conhecido. “Isso só pode ser obra de algo maior... Achityas? Magia profana?” Por mais que insistisse em pensar sobre, nada satisfazia minha curiosidade.
O cenário não estava nada bom para nenhum de nós. A dupla estava comprometida e senti que ajudar ambos era quase impossível e claro, além disso, havia uma das baratas logo a minha frente, apesar de não parecer tão perigosa quanto a ágil ou o punhado no taurino. Em toda a desgraça que nos cercava, meus olhos estavam sob a curandeira. “Ela está protegendo aos combatentes e os civis também, não foi pelo acaso que foi alvejada num ataque repentino.” Claramente o desfecho lógico seria reforçar a defesa, porém não conseguia resistir à tentação do improvável. Tinha que ajudar a todos.
– Sou tão ruim com escolhas... – Murmurei, enquanto levava a mão espectral aos céus. “Suponho que o tempo de se segurar acabou, Aella.” Um ataque em área. Assim como anteriormente, esmagaria os malditos com a gravidade, mas, dessa vez, sem hesitações. Ainda tinha como objetivo minimizar os danos causados na cidade, contudo, situações ruins exigem medidas apropriadas. Canalizaria minha magia com força máxima, ciente que sua abrangência correspondia a cerca de uma cidade comum e fitaria aos céus conforme o poder se concentrava em meus dedos. Se usada de forma irresponsável eu acabaria devastando o local ao meu redor... Se não houvesse um plano. Tinha em mente um inimigo claro, o que faria a onda gravitacional evitar inocentes. “Baratas malignas.” E por mais que não tivesse visão de todas, sabia que meus critérios fariam com que todas ao alcance fossem atingidas. Ciente de que precisaria mais do que um mero acerto, supliquei pelo auxílio de forças mais poderosas do que a mim. E não havia ninguém mais apropriada para isso do que Ela. – Esperança... AJUDA-ME A EXPURGAR ESTAS CRIATURAS! – Vociferei, enfim lançando a magia sobre os inimigos. Apesar de não atingir nenhuma construção ou civil de forma direta ainda tinha receios sobre a queda das baratas. A culpa me afligia antes de descobrir as consequências do que fiz. “Prometo que se me excedi, ajudarei Foz de alguma forma.”
Com sucesso ou não, acreditava que aqueles insetos apresentariam resistência. Fiz o possível para ajudar o taurino, a encantadora e até os combatentes e civis fora de visão e ainda assim sabia que não tinha capacidade de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, agora o raciocínio prevaleceria e tinha como prioridade salvar a guerreira. Canalizaria minhas lâminas para atacar a barata ágil, sendo essa atordoada pela magia gravitacional ou não. Se tivesse ganho tempo o suficiente para ajudá-la ou até matar a barata mais forte, usaria outra leva de minhas lâminas mirando o enxame. Caso a barata ágil ainda estivesse de pé, o último ataque seria redirecionado a ela. – Precisamos de ti, tua cura é essencial para ganharmos a batalha! – Estendi a mão destra ao dizer palavras inspiradoras para minha companheira, mas no calor da batalha não conseguia formular nada além do óbvio.
Quanto as defesas, ainda com a barreira me protegendo, serviria como escudo para os aliados necessitados. Se notasse que a barreira estava para desaparecer, tentaria esquivar das mordidas e cuspes, cruzando os braços como último caso para nos proteger.
Dois de meus companheiros foram gravemente feridos. O taurino se encontrava encurralado e vitimado pelo miasma dos monstros. “Isso parece ser muito perigoso... Apesar de não ter me afetado.” Fosse pela barreira, divindade ou um mero momento de sorte eu consegui impedir que aquele líquido me afetasse. No caso da guerreira havia algo que poderia ser pior do que um ataque de várias baratas, bastou uma, de agilidade invejável, para acertá-la em cheio. “Mirou diretamente em nossa curandeira e um ataque afiado como uma lâmina... Essa barata é mais poderosa que as outras?” Se fosse o caso, então aquela horda era mais perigosa do que imaginava. Preocupava-me com as possibilidades que surgiam a partir dali. Quantas baratas especiais estão espalhadas por Foz Dourada? E o pior de tudo, não há nada que impeça essa infestação de espalhar-se pelo continente, raios, quiçá por todo o mundo conhecido. “Isso só pode ser obra de algo maior... Achityas? Magia profana?” Por mais que insistisse em pensar sobre, nada satisfazia minha curiosidade.
O cenário não estava nada bom para nenhum de nós. A dupla estava comprometida e senti que ajudar ambos era quase impossível e claro, além disso, havia uma das baratas logo a minha frente, apesar de não parecer tão perigosa quanto a ágil ou o punhado no taurino. Em toda a desgraça que nos cercava, meus olhos estavam sob a curandeira. “Ela está protegendo aos combatentes e os civis também, não foi pelo acaso que foi alvejada num ataque repentino.” Claramente o desfecho lógico seria reforçar a defesa, porém não conseguia resistir à tentação do improvável. Tinha que ajudar a todos.
– Sou tão ruim com escolhas... – Murmurei, enquanto levava a mão espectral aos céus. “Suponho que o tempo de se segurar acabou, Aella.” Um ataque em área. Assim como anteriormente, esmagaria os malditos com a gravidade, mas, dessa vez, sem hesitações. Ainda tinha como objetivo minimizar os danos causados na cidade, contudo, situações ruins exigem medidas apropriadas. Canalizaria minha magia com força máxima, ciente que sua abrangência correspondia a cerca de uma cidade comum e fitaria aos céus conforme o poder se concentrava em meus dedos. Se usada de forma irresponsável eu acabaria devastando o local ao meu redor... Se não houvesse um plano. Tinha em mente um inimigo claro, o que faria a onda gravitacional evitar inocentes. “Baratas malignas.” E por mais que não tivesse visão de todas, sabia que meus critérios fariam com que todas ao alcance fossem atingidas. Ciente de que precisaria mais do que um mero acerto, supliquei pelo auxílio de forças mais poderosas do que a mim. E não havia ninguém mais apropriada para isso do que Ela. – Esperança... AJUDA-ME A EXPURGAR ESTAS CRIATURAS! – Vociferei, enfim lançando a magia sobre os inimigos. Apesar de não atingir nenhuma construção ou civil de forma direta ainda tinha receios sobre a queda das baratas. A culpa me afligia antes de descobrir as consequências do que fiz. “Prometo que se me excedi, ajudarei Foz de alguma forma.”
Com sucesso ou não, acreditava que aqueles insetos apresentariam resistência. Fiz o possível para ajudar o taurino, a encantadora e até os combatentes e civis fora de visão e ainda assim sabia que não tinha capacidade de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, agora o raciocínio prevaleceria e tinha como prioridade salvar a guerreira. Canalizaria minhas lâminas para atacar a barata ágil, sendo essa atordoada pela magia gravitacional ou não. Se tivesse ganho tempo o suficiente para ajudá-la ou até matar a barata mais forte, usaria outra leva de minhas lâminas mirando o enxame. Caso a barata ágil ainda estivesse de pé, o último ataque seria redirecionado a ela. – Precisamos de ti, tua cura é essencial para ganharmos a batalha! – Estendi a mão destra ao dizer palavras inspiradoras para minha companheira, mas no calor da batalha não conseguia formular nada além do óbvio.
Quanto as defesas, ainda com a barreira me protegendo, serviria como escudo para os aliados necessitados. Se notasse que a barreira estava para desaparecer, tentaria esquivar das mordidas e cuspes, cruzando os braços como último caso para nos proteger.
- Histórico:
- Posts: 04
Ganhos:
Perdas:
Localização: Foz Dourada
- Combate:
- HP: 770/770
MP: 1.125/2775Heaven's Falling Down (Rank A, 1000 MP) - 400 de dano em todas as baratas no alcance (usei a vantagem Improvável da Nadezhda pra um acerto crítico)
Dança das Lâminas (Rank E) - 100 de dano na barata que tá na curandeira
Dança das Lâminas (Rank E) - 100 de dano na nuvem de baratas ou na barata que tá na curandeira, se ainda tiver viva- Heaven’s Falling Down :
Nome: Heaven’s Falling Down
Tipo: Magia - Caminho da Evocação
Rank: B - A
Recursos: Sorcerer
Descrição:
A feiticeira reúne seu poder na ponta dos dedos e faz um comando para baixo. A partir disso, uma aura verde cairá dos céus sobre seus alvos numa tentativa de envolvê-los e interferir com a gravidade de seus corpos de forma que o peso seja aumentado exponencialmente. Tal mudança resulta numa forte queda com capacidade de causar sérios ferimentos por conta do choque repentino contra o solo.
Os inimigos também podem ficar presos no local da queda por um breve momento. Criaturas que estiverem no ar ou sobre superfícies finas (como nos andares de um edifício) poderão cair até encontrarem um terreno denso o suficiente para suportar o impacto.
Aella tem a opção de filtrar os inimigos a serem atingidos por suas intenções, características ou até localização.
Alcance: Pode afetar toda a área de um vilarejo/Pode chegar a quase o alcance de uma cidade inteira
Efeitos numéricos: Dano (mágico) + 150/300
Custo: 500 – 1000
- Dança das Lâminas:
Nome: Dança das Lâminas
Tipo: Magia - Caminho da Conjuração
Rank: E - A
Recursos:
Descrição:
Aella cria lâminas de energia em órbita ao redor de seu corpo, que podem ser usadas para atacar grupos de inimigos ou alvos únicos. Inicialmente, a magia origina pequenas adagas que podem mudar seu aspecto para armas maiores e mais complexas, a depender de quanta energia mágica foi utilizada. Fazendo com que as pequenas facas possam se tornar adagas, espadas pequenas como uma gládio e em capacidade máxima, espadas longas como uma montante. Em níveis mais baixos a feiticeira é capaz apenas de ditar trajetórias simples, como uma reta ou comandar que as espadas se expandam em área, mas a partir do Rank C há uma liberdade maior para que as lâminas sigam trajetórias mais complexas, podendo se reposicionar, realizar curvas no ar e até pausar o disparo se necessário.
São tratadas como uma invocação efêmera.
Alcance: Retilíneo: 30 m/ 50 m/ Eternamente até acertar algo
Em área: 4 m²/ 10 m²/ Metade de um campo de futebol
Após o Rank C: Toda a área de um vilarejo/ Quase o alcance de uma cidade inteira
Efeitos numéricos: Dano (mágico) +25/50/150/300/600
Custo: 0/150/250/500/1000
- Objetivos:
Matar baratas e não morrer no processo
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Re: [Narrada/Aberta] All Mortal Lives, Expire
Em meio ao emaranhado de pensamentos e incertezas, Aella ponderou o cenário com celeridade. Sua mente, ágil como de costume, raciocinou tudo em volta e rapidamente definiu um caminho a seguir e quem ela deveria proteger.
A súplica veio como um verdadeiro raio de luz em meio ao caos espalhado pelos insetóides que, novamente, vinham como uma grande onda. Não apenas isso, aquela estranha sensação e, principalmente, o fator concebido por seus olhos deixava uma pulga atrás da sua orelha: tudo era ocasionado por Achytas? Bem, era possível.
De qualquer forma, o clamor para sua deusa fez-lhe efeito e, em uma ação incrivelmente bela, suas ações foram efetivas com a excelência que apenas uma da sua espécie poderia obter. A outrora heróina, partiu misturando-se ao enxame, suas lâminas banhavam-se com o sangue esverdeado das baratas que, por sua vez, não demonstraram medo perante tamanho poder.
O inimigo mais forte recebeu o golpe em cheio, mesmo que suas irmãs diminuíssem um pouco o impacto, a dor era visível em sua estranha face, porém, o mais estranho mesmo fora o pequeno inseto que saiu do seu corpo, como um pequeno verde amarelado com um odor e fisionomia conhecida por Aella.
Sim, aquela criaturinha era um Achyta.
Mas, qual seu verdadeiro poder e/ou objetivos? Ainda eram uma grande incógnita.
De qualquer forma, um verdadeiro urro se espalhou pelo ambiente com tamanha força que tremeu ligeiramente o solo e, uma luz dourada captou a atenção dos presentes. Caso a semideusa virasse para ver a origem de tal feito, notaria a presença do taurino que, em um último momento de suspiro, utilizou da sua energia em um ataque suicida.
BOOM! Uma explosão mediana espalhou a carcaça das baratas para todos os lados, assim como o líquido que vos dava vida, que misturado com areia/terra formavam pequenas poças de lama de tamanho variados.
Era nítido, Erwood havia perdido um bom guerreiro.
De qualquer forma, o pequeno espaço de tempo entre o sair do verme e a explosão deu-lhe tempo para, momentaneamente, desaparecer em meio as baratas que vinham de todos os lados. Um novo montante atravessou a fumaça que se dissipou com velocidade, indo em direção a Aella e o restante dos guerreiros ainda com vida.
Aquilo definitivamente parecia não ter fim.
- POR AQUI, VAMOS! - Uma voz masculina era notada um pouco mais ao sudeste da posição atual de Aella. Um grupo emergia de alguns escombros e fumaça, liderados por um rapaz de porte físico notável, cabelos castanhos e empunhando uma espada curvada. Seu sangue escorria pelo corpo, vindo de um ferimento na altura do seu ombro esquerdo, o suor misturava com o líquido rubro da viga e ele estava nitidamente ofegante. Junto a ele um singelo grupo de dez pessoas pareciam fugir dos ataques ocasionados pelas baratas, não havia nenhum outro guerreiro por ali, sendo o grupo composto por idosos e crianças.
Uma barata avançou em direção a uma das suas protegidas e com maestria ele agiu, efetuando um corte de cima para baixo que dividia a antagonista no meio.
Ele era habilidoso, disso Aella não tinha dúvidas.
De qualquer forma, o cenário atual era novamente um ataque dos insetos, dessa vez estavam em maior número, vindo como um verdadeiro tsunami. O estranho Achyta parecia ter sumido em meio ao caos, mas, como era sabido a mulher não poderia baixar sua guarda, afinal, ela era a figura que mais conhecia o perigo que tal raça representava.
A heroína se juntaria ao grupo e buscaria uma fuga? Ou avançaria contra o mal a fim de encontrar o cerne daquela questão?
Baratas derrotadas: 876
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Re: [Narrada/Aberta] All Mortal Lives, Expire
From Hero To... Zero?
Era como um pesadelo sem fim. Mesmo brandindo a força da Esperança em si, não foi o suficiente para salvar a vida de ambos os guerreiros. Pelo menos o taurino havia se despedido em um estrondo digno dos grandes heróis de Erwood, trazendo o fim de várias das malditas baratas. Quanto a clériga, bem, ela não parecia muito reativa, fosse pela dor ou o traume de perder um colega. “Isso é péssimo, sem o auxílio dela...” Seria ainda pior para todos nós. E se o cenário não estava favorável a nós, agora tive a confirmação que o problema mesmo o que imaginava: Havia um maldito achyta entre as baratas que escapou da morte por pouco. “Mas eu os conheço muito bem. Sei que esse não é o fim.” Aposto que só estava à procura de um hospedeiro mais forte, ou de alguma colônia próxima. Parecia que estava apenas aproveitando do caos para alastrar sua laia por Foz Dourada, mas não podia descartar a possibilidade de que a ameaça poderia ser muito maior do que imaginei. Uma infiltração achyta em meio ao ataque de uma horda de baratas era quase um presságio apocalíptico. “E vou usar até a última fagulha de minhas forças para resistir.”
Um novo combatente se juntava a nós, infelizmente, trazendo vários cidadãos consigo, e nossas inimigas reagiam como o esperado: Sua selvageria atiçada com a chegada de novas presas. Uma situação caótica como essa exigia de um raciocínio perspicaz, apesar de já ter abatido incontáveis inimigos, a horda de baratas parecia não ter fim. E o pior de tudo, com a morte do taurino, ou o vislumbre que a luta só estava começando, o grupo de guerreiros que antes lutava com bravura estava desmotivado. Sem mais delongas, era hora de agir. Chacoalhei os ombros da clériga que outrora fora essencial para nos ajudar, tentando acordá-la do baque que estava passando: – Preciso de ti. Se não fizeres nada vamos acabar como o taurino! Não faça o sacrifício de seu irmão ter sido em vão! – A encarei como se tentasse tocar-lhe a alma através do olhar e, quem sabe, restaurar sua motivação. “Não é como se eu fosse uma militar...” E nem uma especialista em trabalho em equipe, apesar de experiências passadas com outros agentes, raios, até mesmo meu familiar. Até me sentia aliviado pela ausência de Strauss. Não havia muito que seu conhecimento pudesse fazer nessa situação, só seria mais uma preocupação para mim.
Pronta para auxiliar o novo grupo que se aproximava, preparei minhas lâminas mágicas e tentei um disparo na linha de frente da horda, talvez com um ataque direto, conseguisse tempo o suficiente para o grupo fugir ao atrair a atenção delas para mim. – Corram! Antes que seja tarde demais! – E começava a me locomover rumo ao caos, só que em paralelo ao inimigo. Senti que continuar no mesmo local talvez não fosse a melhor estratégia, para realmente entender o que raios essa invasão significava, precisava encontrar o epicentro de todo esse caos. “Se eu conseguir encontrar de onde elas estão vindo, posso amenizar o caos da cidade, pelo menos por um tempo...” O que também significaria que as baratas dentro da cidade seriam cercadas por todos os combatentes. Insisti em correr e observar de onde a nuvem estava vindo, mas antes que acabasse por me distanciar demais do grupo original, comandei minhas lâminas para outra tentativa de ataque. Se estivesse em paralelo com as baratas, seria a chance de flanquear as bestas e ganhar mais tempo para os civis fugirem do confronto.
Mas aquilo não era tudo. Mudar minha posição no campo de batalha não era mero capricho estratégico, também precisava localizar a ameaça achtya de novo. Com um campo de visão mais amplo, talvez seu brilho verde se irradiasse e, então, teria um norte para seguir. “Mas lido contigo depois... Por maior que seja meu ódio, não haverá Foz Dourada se mais baratas continuarem adentrando a cidade.” Apesar de não desviar meu caminho em direção aos outros membros da guilda e a possível origem da invasão, ainda tentaria atingir o achyta com minhas lâminas no caso de aparecer em meu campo de visão. Mas na possibilidade disso não acontecer, seria feito outro disparo das lâminas contra a nuvem, dessa vez tentando atingi-los de baixo para cima. A razão para ataques em diferentes direções era tentar interromper o voo do bando e, novamente, ganhar tempo para que os civis fugissem, enquanto o inimigo buscasse a origem dos golpes rápidos.
Ainda tinha minha barreira como proteção e, no caso da clériga recobrar a consciência, uma possível ajuda adicional, mas não contaria apenas com isso. No cenário das baratas me perseguirem ou até tentarem um cerco, abusaria de pulos, rasteiras e dos escombros pela cidade para me evadir dos ataques. Se tudo ocorresse dentro do planejado, estaria mais próxima de interromper a invasão e, com sorte, encontrar o maldito fantasma escondido. "Enquanto houver esperança, me recuso a desistir!"
Um novo combatente se juntava a nós, infelizmente, trazendo vários cidadãos consigo, e nossas inimigas reagiam como o esperado: Sua selvageria atiçada com a chegada de novas presas. Uma situação caótica como essa exigia de um raciocínio perspicaz, apesar de já ter abatido incontáveis inimigos, a horda de baratas parecia não ter fim. E o pior de tudo, com a morte do taurino, ou o vislumbre que a luta só estava começando, o grupo de guerreiros que antes lutava com bravura estava desmotivado. Sem mais delongas, era hora de agir. Chacoalhei os ombros da clériga que outrora fora essencial para nos ajudar, tentando acordá-la do baque que estava passando: – Preciso de ti. Se não fizeres nada vamos acabar como o taurino! Não faça o sacrifício de seu irmão ter sido em vão! – A encarei como se tentasse tocar-lhe a alma através do olhar e, quem sabe, restaurar sua motivação. “Não é como se eu fosse uma militar...” E nem uma especialista em trabalho em equipe, apesar de experiências passadas com outros agentes, raios, até mesmo meu familiar. Até me sentia aliviado pela ausência de Strauss. Não havia muito que seu conhecimento pudesse fazer nessa situação, só seria mais uma preocupação para mim.
Pronta para auxiliar o novo grupo que se aproximava, preparei minhas lâminas mágicas e tentei um disparo na linha de frente da horda, talvez com um ataque direto, conseguisse tempo o suficiente para o grupo fugir ao atrair a atenção delas para mim. – Corram! Antes que seja tarde demais! – E começava a me locomover rumo ao caos, só que em paralelo ao inimigo. Senti que continuar no mesmo local talvez não fosse a melhor estratégia, para realmente entender o que raios essa invasão significava, precisava encontrar o epicentro de todo esse caos. “Se eu conseguir encontrar de onde elas estão vindo, posso amenizar o caos da cidade, pelo menos por um tempo...” O que também significaria que as baratas dentro da cidade seriam cercadas por todos os combatentes. Insisti em correr e observar de onde a nuvem estava vindo, mas antes que acabasse por me distanciar demais do grupo original, comandei minhas lâminas para outra tentativa de ataque. Se estivesse em paralelo com as baratas, seria a chance de flanquear as bestas e ganhar mais tempo para os civis fugirem do confronto.
Mas aquilo não era tudo. Mudar minha posição no campo de batalha não era mero capricho estratégico, também precisava localizar a ameaça achtya de novo. Com um campo de visão mais amplo, talvez seu brilho verde se irradiasse e, então, teria um norte para seguir. “Mas lido contigo depois... Por maior que seja meu ódio, não haverá Foz Dourada se mais baratas continuarem adentrando a cidade.” Apesar de não desviar meu caminho em direção aos outros membros da guilda e a possível origem da invasão, ainda tentaria atingir o achyta com minhas lâminas no caso de aparecer em meu campo de visão. Mas na possibilidade disso não acontecer, seria feito outro disparo das lâminas contra a nuvem, dessa vez tentando atingi-los de baixo para cima. A razão para ataques em diferentes direções era tentar interromper o voo do bando e, novamente, ganhar tempo para que os civis fugissem, enquanto o inimigo buscasse a origem dos golpes rápidos.
Ainda tinha minha barreira como proteção e, no caso da clériga recobrar a consciência, uma possível ajuda adicional, mas não contaria apenas com isso. No cenário das baratas me perseguirem ou até tentarem um cerco, abusaria de pulos, rasteiras e dos escombros pela cidade para me evadir dos ataques. Se tudo ocorresse dentro do planejado, estaria mais próxima de interromper a invasão e, com sorte, encontrar o maldito fantasma escondido. "Enquanto houver esperança, me recuso a desistir!"
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Perdas:
Localização: Foz Dourada
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- HP: 770/770
MP: 1.125/2775Dança das Lâminas (Rank E) - 100 de dano na nuvem de baratas (2 vezes)
Dança das Lâminas (Rank E) - 100 de dano no Achyta, caso não o encontre, na nuvem de baratas mesmo- Dança das Lâminas:
Nome: Dança das Lâminas
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Descrição:
Aella cria lâminas de energia em órbita ao redor de seu corpo, que podem ser usadas para atacar grupos de inimigos ou alvos únicos. Inicialmente, a magia origina pequenas adagas que podem mudar seu aspecto para armas maiores e mais complexas, a depender de quanta energia mágica foi utilizada. Fazendo com que as pequenas facas possam se tornar adagas, espadas pequenas como uma gládio e em capacidade máxima, espadas longas como uma montante. Em níveis mais baixos a feiticeira é capaz apenas de ditar trajetórias simples, como uma reta ou comandar que as espadas se expandam em área, mas a partir do Rank C há uma liberdade maior para que as lâminas sigam trajetórias mais complexas, podendo se reposicionar, realizar curvas no ar e até pausar o disparo se necessário.
São tratadas como uma invocação efêmera.
Alcance: Retilíneo: 30 m/ 50 m/ Eternamente até acertar algo
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Custo: 0/150/250/500/1000
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