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[Ficha Player] Fenrir
2 participantes
Página 1 de 1
[Ficha Player] Fenrir
Nome: Fenrir
Idade: 37 anos.
Peso: 85Kg (Humano)/ 170Kg (Lycan)
Altura: 1,85 (Humano)/ 3,70 (Lycan)
Raça: Lycan
Família: Os Livres
Divindade: Apatti – O Desastre
Grupo: Aventureiro – Chifre Vorpal
Origem: Continente de Skraev - Fensalir - Antroville
Localização: Satar – Moriase – Capítal Reichelau
Pontos de Personagem: 2
Pontos de Personagem Gastos: 0
Pontos de Profissão: 4/4
Slots de Magia/Ougi: 0/3
Riquezas: 1 PP.
Nível: 1
Experiência: 0/250
Créditos de Post: 0
Foco em Build: Física (Finesse) (150 x lvl).
Capacidade Física: 15 (2.000 Kg)
Poder Mágico: 0
Precisão: 5
Defesa: 10
Vigor: 0
Circuitos Mágicos: 0
HP: 110
Energia: 150
Mana: 0
Iniciativa: 10
Resiliência Física: 0
Resiliência Mágica: 0
Dano Físico: 15 + Katana: "Rastro de Sal": 12 Dano físicofísica ou mágica.
Dano Mágico: 0
Dano Híbrido: 15
Idade: 37 anos.
Peso: 85Kg (Humano)/ 170Kg (Lycan)
Altura: 1,85 (Humano)/ 3,70 (Lycan)
Raça: Lycan
Família: Os Livres
Divindade: Apatti – O Desastre
Grupo: Aventureiro – Chifre Vorpal
Origem: Continente de Skraev - Fensalir - Antroville
Localização: Satar – Moriase – Capítal Reichelau
Pontos de Personagem: 2
Pontos de Personagem Gastos: 0
Pontos de Profissão: 4/4
Slots de Magia/Ougi: 0/3
Riquezas: 1 PP.
~Atributos~
(Todos Começam com 30 pontos iniciais e ganham + 30 por nível)Nível: 1
Experiência: 0/250
Créditos de Post: 0
Foco em Build: Física (Finesse) (150 x lvl).
Capacidade Física: 15 (2.000 Kg)
Poder Mágico: 0
Precisão: 5
Defesa: 10
Vigor: 0
Circuitos Mágicos: 0
~Atributos Secundários~
HP: 110
Energia: 150
Mana: 0
Iniciativa: 10
Resiliência Física: 0
Resiliência Mágica: 0
Dano Físico: 15 + Katana: "Rastro de Sal": 12 Dano físicofísica ou mágica.
Dano Mágico: 0
Dano Híbrido: 15
~Informações Pessoais~
- APARÊNCIA:
- Photoplayer - Ryu Seno (Gokurakugai)
Fenrir possui um físico bem definido, e é alto em estatura, 1,85 m, quando se transforma sua altura aumenta exponencialmente, adicionando características mais animalescas ao seu visual.
Seu cabelo preto longo, embora um pouco desgrenhado, nunca realmente o incomodou. Notavelmente, ele tem uma barba por aparar e bigode que ainda está crescendo. Ele constata que é inútil apará-los pois sempre vão voltar em um piscar de olhos, influenciado pela a transformação. Mesmo em sua forma humana, graças a esse combo é possível relacioná-lo como um lobo, o que pode causar más impressões. Seus olhos não são tão expressivos e é constantemente pego com desinteresse no olhar, sendo irreverente á situação.
Seu traje é caracterizado por seu design simples e funcional. Combine isso com um longo manto e calças pretas casuais e largas que apresentam um cordão na cintura para fácil ajuste, carregando consigo sua Katana, item imprescindível em sua jornada, "Rastro de Sal" como ele a nomeou.
Sua vestimenta foi pensada exclusivamente para quando se transformasse em sua forma Lycan, cansado de sempre ter suas roupas rasgadas e sendo assim perdidas, isso o frustrava. Ele não optou por armaduras, as mesmas eram pesadas mesmo com seu porte físico. Sua escolha de calçados consiste em sandálias pretas. Sua aparência geral é um tanto desarrumada, embora ele não leve muito em consideração, talvez, ele só esteja tendo um dia ruim.
Quando Fenrir se transforma, ele transcende completamente os limites humanos. Sua altura se expande para impressionantes 3,70 m , enquanto seu peso dobra para 170 kg , conferindo-lhe uma presença física avassaladora. Seus músculos tornam-se ainda mais definidos, com uma estrutura que irradia força bruta. A pelagem que cobre seu corpo é densa e escura como a noite, proporcionando-lhe uma camuflagem natural que apenas reforça sua aura ameaçadora.
Suas garras ganham uma forma excepcional à luz lunar, parecendo múltiplas lâminas. A postura de Fenrir em sua forma Lycan é ao mesmo tempo selvagem e majestosa. Ele caminha ereto, com passos firmes que reverberam no solo, mas mantém a flexibilidade de se inclinar em uma posição de caça a qualquer momento. Cada movimento seu é carregado de potência e agilidade, como se cada fibra de seu corpo estivesse pronta para o ataque.
Sua aparência é uma fusão perfeita entre homem e fera, com traços lupinos dominando suas feições, seus olhos antes carregados de puro desinteresse agora parecem mais afiados do que o de costume, destacando uma cor azul intensa, característica essa dada aos "Livres" seus dentes pontiagudos podem causar alguns nervos aos outros em seu redor.
- PERSONALIDADE:
Fenrir não é muito denso em seus pensamentos, então ele rebate constantemente qualquer oportunidade de reflexão acerca de si ou de outros, temendo que isso o frustre. Ele não é tão passível como aparenta, se você pisar na cauda dele ele vai xingá-lo. Esse atrito interno o torna um paradoxo vivo: alguém que se limita e se sabota, evitando situações que poderiam contribuir para seu crescimento, mas que também possui uma chama rebelde que se acende quando provocado. Fenrir tende a se limitar na maioria das vezes de situações que poderiam serem benéficas para seu desenvolvimento como pessoa. Ele tende a se depreciar quando se permite divagar em suas memórias imprescindíveis, se sentindo amaldiçoado por ser livre.
O que acaba por pender no alcoolismo, o que por vez altera momentaneamente seu senso de julgamento, se baseando no quesito: Se você é bom comigo, é bom com todos. Se for ruim comigo, logo, é ruim para todos. Além dele se tornar um livro aberto, Deixando a amargura de lado para dar espaço a um Finrar mais sociável e sem remorso.
Seu desinteresse pode acabar vaiando ótimas qualidades que ele poderia aprimorar, sendo considerado um conformista nato. Sua motivação não é altruísta, mas prática; se colaborar com outros for necessário para preservar sua integridade física e mental, ele o fará sem hesitação, movido por um senso pragmático de autopreservação. Fenrir é um homem complexo, dividido entre o medo de suas próprias profundezas e a urgência de se conectar com o mundo, ainda que seja por necessidade.
- HISTÓRIA:
0.0 - Laços de Areia.
A familía de Fenrir era conhecida na cidade Norte da Capital de Antroville, eles eram pescadores. Os mais velhos da família velejavam mais e mais longe em busca de grandes criaturas para que assim, quando voltassem, os sustentos de suas famílias pudessem ser adquiridos. Os mais novos eram responsáveis por limparem todas as criaturas marinhas que os mais velhos traziam consigo.
— Não adianta, não adianta! — Resmungava o pequeno Fenrir, esfregando seu corpo durante o banho. – Esse cheiro é podre! GRAWR! — Um rosnado exacerbado saía da sua boca, atirando o sabonete para longe, batendo contra a parede de madeira da casa e retornando para os seus pés. O Cheiro era desagradável para o olfato sensível do pequeno Lycan.
Uma risada abafada pôde ser escutada no mesmo cômodo, como sua família era grande e o trabalho consumia a maior parte do tempo da sua família, a pouca conversa ocasional que tinha com seus irmãos era depois do horário de trabalho, no banho. Eram 12 membros no total, os irmãos competiam entre si qual seria o grupo que entraria primeiro na fila. O cômodo acomodava em média 6 pessoas de uma vez, era a maior parte da casa feita de madeira.
— Você reclama de barriga cheia.. — Thurar ria sem culpa. — ..Fenfen. – O maior tinha uma voz doce, mas era assertivo ao final de sua colocação, reparando nos cabelos pretos ensaboados do outro com uma risada zombeteira ao final do apelido que Fenrir sempre rebatia contrariado, uma perturbação de irmãos, Thurar, um jovem de 17 anos, de todos os homens da família aparentava ser o menor mesmo com tal idade, ele tinha a esperança de crescer até os 21 anos mesmo assim.
Fenrir deu um suspiro demorado e então continuava:
— Argh, eu preferia mil vezes ser filho de forjador de armas do que de pescador.. — Revirava os olhos retornando para o seu banho, cuspindo maldições no cômodo presente, se esforçando para lavar o próprio cabelo preto, na época, curto. — A gente nunca passaria aperto.. E também não precisariam ir para o mar.. Papai também nunca culparia você por aquele peixe estúpido. — A mudança no tom chamou a atenção de Thurar, que, sem falar nada, passou as mãos calejadas pelo couro cabeludo de Fenrir, ajudando-o a se livrar da espuma insistente.
Em silêncio, ele sabia que, algum dia, o irmão entenderia o peso de suas palavras e a verdade por trás da vida que levavam. Até lá, Fenrir seria o mesmo garoto impulsivo e reclamador.
O Jantar havia sido posto na mesa, toda a família de Fenrir se alojava no cômodo da cozinha, uma mesa retangular puramente de madeira tendo espaço para 12 pessoas da grande família.
Macarrão com peixe foi servido para todos aqui presentes, era um dos únicos momentos que a família estava realmente reunida. Gahrar, o Pai de Fenrir e Thurar, dava olhares afiados na direção do jovem, cada movimento que fazia enquanto comia parecia carregar uma sentença, uma acusação silenciosa., os rápidos movimentos de seus dentes perfurando toda a composição do Peixe estralando no silêncio do cômodo, eram excruciantes.
Poucas foram as palavras que eram proferidas da boca do Chefe da Familia, As palavras caíram pesadas, cada sílaba imbuída de desprezo e frustração. Fenrir sentiu um nó apertar-se em sua garganta, Fenrir amava seu pai porém quando ele estava estressado... Era insuportável.
"Seu filho perdeu a presa mais fácil de toda Antroville"., estalava por fim, retirando de sua boca a espinha do Peixe já consumido. A mãe, Fhurin, angustiada apenas tentava remendar uma situação desgastante com palavras do tipo: "Não fale assim, ele é seu filho!".
Inconformado, Fenrir viu o seu irmão bater as duas mãos contra a mesa e se levantar em um único movimento, tremendo levemente com o impacto. Gritos aqui e gritos ali, a paz que antes se instaurava brevemente foi dissipada. "Você não moveu um dedo para me puxar de volta pro navio, que tipo de Pai é você?!"
A resposta foi dada em um soco limpo na região do maxilar, derrubando Thurar com toda força no chão. O pequeno Fenrir se encolhia, seus olhos nublados de tensão e lágrimas que ansiavam sair seguiam a figura média de seu irmão e a outra maior, sendo seu pai avançando no jovem.
A sessão só terminou quando o Jovem Thurar não tinha mais forças para revidar, seus olhos dóceis alteraram rapidamente para um olhar cortante, sendo praticamente arrastado para fora de casa resultando na sua expulsão. O pequeno Fenrir sentiu seu peito ser arrastado pra baixo, uma intensa dor o perfurando ao presenciar a cena, chorando e esperneando como a maioria das crianças faziam.1.0- Lembranças salgadas.
Com 17 anos muito coisa havia mudado e toda a situação com seu pai ficou mais tensa após a expulsão de seu estimado irmão Thurar, embora sempre fosse visitá-lo no albergue compartilhado com outros Lycans e raças distintas que rondavam o território de Antroville, o espaço era apertado e acomodava muitas camas em um mesmo quarto, os pertences pessoais se misturavam com de outras pessoas e por vezes perdiam os mesmos.
Quando Fenrir se instalou em uma cadeira que havia no local, as conversas não eram mais sobre tópicos da infância, não tinha o calor da nostalgia e muito menos a saudade de um lar, porque este já não existia mais para Thurar — assim como Thurar, de certa forma, já não existia para Fenrir.
O irmão de olhos amendoados que antes sorria com frequência e cuidava de Fenrir com um amor fraterno imensurável, já não resplandecia o mesmo brilho. Seus olhos estavam constantemente marcados pelo efeito de substâncias que alteravam seu humor — um vício. Más companhias haviam contribuído para a queda daquele que um dia fora uma inspiração para Fenrir.
Esse fato alimentava boatos que percorriam toda Antroville — ou pelo menos uma parte dela. Falavam que o garoto havia mudado da água para o vinho, que o Pai tinha toda razão de tê-lo expulsado.
O ambiente estava carregado, como sempre. Fenrir observava o irmão sentado à sua frente, seu olhar vazio alternando entre a porta e o chão, como se procurasse algo que nunca encontraria. As palavras trocadas entre eles já não tinham a profundidade de outros tempos, mas naquela noite, algo parecia diferente.
— Você não precisa continuar assim, Thurar. — Fenrir quebrou o silêncio, com um tom mais firme do que pretendia. — Ainda dá tempo de mudar, se não com o negócio da família então, com outro. Você era melhor que isso..
O irmão ergueu a cabeça lentamente, os olhos amendoados carregados de irritação e algo mais difícil de definir. Ele soltou uma risada curta, seca, antes de responder:
— "Melhor que isso"? Você fala como se entendesse alguma coisa, Fenrir. — Sua voz saía com amargor. — Mas sabe o que eu acho? — Seus olhos voltavam para a sua figura. — Você sempre foi o preferido...por quê?... Ah, sim. — O conformismo consumia seu ser. — Você se parece com ele, deve ser por isso, tem...Os olhos, o modo como se senta, a fala... tudo.. O filhinho do papai e da mamãe..
— Não é verdade. — Fechava os punhos, odiava quando a conversa acabava nesse ponto. — Independente disso tudo, você escolheu esse caminho.. — Franzia o cenho, indo do rosto de Thurar até o local onde ele estava instalado. — Foi você quem decidiu seguir essas pessoas.. E..
— Eu escolhi? — Thurar se levantou, vacilando por um instante antes de firmar os pés no chão. — Você acha que eu queria isso? Acha que eu tive uma escolha? Não foi o pai que me jogou para fora como um cão sarnento? — Se aproximava com passos pesados na direção do irmão mais novo.
— Mamãe tentou ajudar você! E eu… — Fenrir hesitou, o peso das palavras se acumulando em sua garganta. — Eu tentei também.
— "Tentei." — Thurar deu um passo à frente, o sarcasmo pingando de cada sílaba. — O que você sabe sobre tentar, Fenrir?
Fenrir cerrou os punhos, tentando se segurar. Ele conhecia aquela dinâmica — as palavras de Thurar eram lâminas afiadas, buscando uma abertura, uma fraqueza.
— Você está cego pelo seu próprio rancor. — murmurou Fenrir. — E isso está te destruindo!
— Melhor ser destruído do que ser um cão obediente feito você! — Thurar gritou, avançando de repente e empurrando Fenrir contra a parede.
O impacto fez a cadeira cair com um estrondo, e Fenrir sentiu a raiva finalmente transbordar. Ele empurrou o irmão para longe, mas Thurar voltou ainda mais furioso, acertando um soco em sua costela. O conflito físico escalou rapidamente, os dois irmãos trocando golpes no espaço apertado do albergue.
Fenrir tentou recuar, controlar a situação, mas algo dentro dele despertou — uma força primitiva, feroz, que não podia ser contida. Em um momento de descontrole, ele empurrou Thurar com força descomunal, jogando-o contra a quina de uma cama de metal.
O som do impacto ecoou como um trovão em seus ouvidos, um som horrível. abafando tudo ao seu redor. O mundo pareceu parar enquanto Fenrir observava o corpo de Thurar tombar no chão com um baque seco. Fenrir ficou parado, ofegante, seus olhos fixos no corpo do irmão, o sangue escorria lentamente da cabeça do irmão, tingindo o piso em um vermelho vivo que contrastava com a luz mortiça do albergue.
— Thurar? — Fenrir chamou, mas sua voz era frágil, quase inexistente, quebrada pela incredulidade.
— Não… não... - Sacudia ele sentando-se ao lado de seu corpo.
A cabeça de Thurar pendeu de lado, inerte, e a realidade da situação atingiu Fenrir como uma onda avassaladora. Lágrimas começaram a escorrer de seus olhos enquanto ele se agarrava ao irmão, puxando-o para mais perto. Fenrir pressionou as mãos contra o ferimento, como se pudesse conter o fluxo de sangue, como se pudesse desfazer o que havia acabado de acontecer. Sua respiração tornou-se ofegante, irregular, enquanto soluços escapavam de sua garganta.
Em meio à confusão de pensamentos e emoções, seu corpo entrou em movimento quase automaticamente, guiado por um instinto primitivo.
Ele correu.
As ruas de Antroville estavam desertas naquela noite. Quando finalmente alcançou a porta de casa, ele estava completamente sem fôlego. Suas mãos tremeram ao bater na madeira envelhecida, mas o som ecoou alto na noite silenciosa. A porta se abriu lentamente, revelando a figura austera de seu pai, o olhar do homem foi de surpresa para horror ao ver Fenrir coberto de sangue.
Quando chegaram ao albergue, o silêncio que preenchia o quarto era ensurdecedor. O corpo de Thurar continuava ali, exatamente como Fenrir o havia deixado. A visão fez o pai parar na entrada, a dor contorcendo suas feições.
Ele se aproximou lentamente, ajoelhando-se ao lado do filho mais velho. Após um breve toque na jugular de Thurar, ele fechou os olhos e exalou um suspiro longo, pesado. Sem precisar dizer nada, Fenrir entendeu.
O homem ergueu-se, o semblante endurecendo em algo que Fenrir nunca havia visto antes: fúria pura. Fenrir tentou explicar, tentou encontrar palavras para justificar o que parecia injustificável. Mas seu pai não queria ouvir.
Fenrir sentiu o chão sob seus pés desaparecer, como se todo o peso da culpa e da dor o estivesse esmagando. Então, algo começou a mudar. Seu corpo foi tomado por uma dor lancinante, seus ossos parecendo se contorcer dentro de sua carne.
Ele gritou, caindo ao chão enquanto seus olhos se acendiam em um azul intenso, uma cor sobrenatural que cortava a escuridão como duas chamas ardentes. O pai observou a transformação com um misto de horror e resignação. Quando Fenrir ergueu o olhar, sentiu-se mais perdido do que nunca.
— Vá embora. — o pai disse finalmente, sua voz agora fria, vazia de qualquer emoção. — Você não é mais meu filho. Não volte nunca mais, você compreende?
As palavras eram como uma sentença de morte. Fenrir cambaleou para trás, incapaz de protestar. Ele deu as costas e saiu, o brilho azul de seus olhos cortando a noite enquanto corria para longe do que havia sido sua casa — e sua vida.
Ele agora era um Livre. Um lobo sem família, sem lar, sem propósito. Tudo o que restava era o vazio.2.0- A Lição de Moral.
20 anos havia se passado desde os acontecimentos anteriores, Fenrir vagava como um andarilho embora não quisesse admitir mas se sentia perdido na corda bamba chamada vida. Passava alguns momentos de seus dias se martirizando, quando não estava colocando se colocando em uma cruz, estava pendurado em algum balcão das tavernas pelos os caminhos que passava.
Que irônico, o motivo de suas antigas brigas com o irmão falecido agora se tornara um vício — Diferente, mas ainda assim um vício.— Não importava quantas canecas bebia era sempre o mesmo sabor amargo, levemente salgado por conta das memórias que dificultava ainda mais a cicatrização do que lhe fazia mal, mentalmente falando.
Ele soltou um suspiro pesado, um eco de cansaço e desespero. Quando a pequena figura tomou lugar ao seu lado, ele nem sequer levantou os olhos. Era apenas mais um estranho na multidão, ou assim ele pensava.
— Você é jovem pra desperdiçar sua vida dessa maneira. — A voz era firme, mas não dura.
— E você é muito jovem pra me dar lição de moral. — A pequena criatura respondia, a voz rouca e carregada de cinismo.
Ele levou a caneca aos lábios novamente, o líquido queimando sua garganta, mas não oferecendo alívio.
Fenrir arqueou uma sobrancelha, irritado por ter sido rebatido. Ele não costumava discutir com estranhos, mas algo na maneira como a jovem falava, sem forçar uma intimidade, despertava uma fagulha de curiosidade. Ainda assim, ele desviou o olhar, voltando-se para sua bebida.
— Talvez eu só goste do sabor amargo. — Sua voz era um misto de sarcasmo e amargura real, por quê ele estava dizendo aquilo? Ah, sim, ele era um livro aberto quando estava com o álcool em seu organismo.
A jovem inclinou-se um pouco mais, observando-o de perto, como se pudesse enxergar através das camadas de indiferença que Fenrir vestia como uma armadura.
— Sabe… às vezes, a gente não bebe pra esquecer. Bebe pra lembrar. — Ele deu outro gole, dessa vez menor. — O problema é que, quanto mais a gente lembra, mais difícil é sair dessa espiral. — Batia a caneca sem moderar sua força.
As palavras atingiram ele como um soco no estômago. Olhou de relance para o estranho, mas rapidamente desviou o olhar, a garganta apertando.
— Não é da sua conta. — Sua resposta saiu mais dura do que pretendia, dando um último olhar de relance para aquela presença que não condizia com o tamanho que portava.
A jovem deu de ombros, como se menosprezasse aquela fagulha de tensão envolvida do companheiro ao lado. Como se zombasse dele.
— Talvez não seja. Mas, pelo visto, você também não está fazendo muito por si mesmo, então… o que tem a perder? — Embebedava-se ainda mais, levantando a caneca para seus lábios.
Fenrir ficou em silêncio, a mão apertando a caneca com força, fitou o balcão de madeira envelhecida. As memórias vieram à tona novamente — o rosto de Thurar, o som horrível daquela noite, o olhar de reprovação de seu pai. Tudo se misturava em uma dor que parecia impossível de escapar.
Por um momento, a única resposta de Fenrir foi um suspiro pesado, seus ombros caindo um pouco mais, como se carregasse o peso de um mundo que nunca pediu para sustentar.
— E quem é você pra me dizer isso? — Ele finalmente murmurou, a voz carregada de cansaço e uma ponta de curiosidade genuína.
— Mylin.— Escorou as mãos em cima do balcão deixando-se levar, visando o olhar dele com uma pontada de interesse e desafio. — E o seu seria?..
Ele quis dizer a ela que era uma pergunta retórica, quando pousou seu olhar em desafio ao dela ele não sustentou isso por muito tempo.
— Fenrir.
A enigmática dupla foi se estabelecendo em um vínculo amigável — Apesar das constantes nuances das personalidades diferentes — Contudo, eles se davam bem, ou pelo o menos se esforçavam para isso.
Fenrir, na sua forma de lobo se levantava puto de uma mesa no canto de mais uma Taverna, onde estava batendo cartas com algumas outras pessoas desconhecidas de raça distintas. Talvez por efeito do alcóol ou não, ele estava levando aquilo muito mais a sério do que deveria. Ele escutou alguns murmúrios baixinhos e já sabia de quem era... Mylin.
— COMO VOCÊ PERDEU UM SACO INTEIRO DE MOEDAS DE BRONZE?! — Ela jogava as mãoszinhas para o alto enquanto esforçava-se para acompanhar as pegadas de Fenrir, que nem sequer retornava para encarar a gnoma. — Totalmente alheio às suas reclamações.
— Tsc. — Ele grunhiu, batendo a pé contra o chão, fechando os punhos fuzilando a pequena com o olhar, ela no entanto, devolvia na mesma intensidade.
Os dois já estavam fora do recinto da Taverna, várias pessoas observavam a situação um misto de tensão e desinteresse de alguns — Bem, seria apenas mais uma briga na saída de uma Taverna, os moradores locais já deviam estar acostumados a presenciar uma cena dessas — Mas não, Fenrir retornava a caminhada mais uma vez dobrando mais uma esquina um ser — angelical — passando pelos os dois, logo descia sobre si seu papel.
O anjo com seus passos medidos se aproximava da cena diante de si, a discussão intermitentes das duas criaturas.
— Mylin, será a última vez que eu vou dizer isso: SOLTE MINHA CAUDA, A-GO-RA. - Sua cauda tinha um peso incomum, Mylin havia se pendurado e Fenrir sacudia para lá e para cá na tentativa de derrubar a gnoma. — GRAWH! — ele rosnava como um verdadeiro lobo diante de uma presa, abrindo suficientemente a boca para retirar a companheira de bebidas.
— Hum, hum. — O Anjo retumbava um barulho com a garganta, pondo a mão a frente da boca, chamando ambas as atenções. — Eu poderia ter uma conversinha com vocês..?
Agora os dois companheiros se entreolhavam, um beirando a desconfiança da atitude e o outro voltava o olhar de puro cansaço, uma conversa silenciosa que apenas Fenrir acenava.
— Irei ser direto para poupar nossos tempos: Ambos parecem estarem em sintonia, contudo, eu vejo que ela está sendo desperdiçada por coisas triviais.. — Ele recostava a lateral do corpo numa parede, cruzando os braços, parecendo muito relaxado mesmo com a comoção anterior. — Uma companhia deveria trazer paz, e não a desarmonia..
Antes que ele fosse interrompido por Mylin, ele levantava a mão pedindo por mais alguns minutos.
— O que eu venho a propor é que trabalhem suas causas juntamente de outros, igualmente perdidos.
— E quem é você decidindo nossa situação dessa forma? — Fenrir havia parado na ação de derrubar Mylin fazendo com que ela fosse capaz de escalar sua cauda e costas e chegasse até a altura de seus ombros, segurando em suas vestes na tentativa de se manter nelas, apontando acusatoriamente para o anjo.
— Caelestis, mas podem me chamarem de "Celeste". — Sua voz era neutra, não havia nenhum resquício de perturbação ou confronto. — Não é melhor ter um lugar para onde voltar?
A questão batia contra a cabeça de Mylin e Fenrir de formas diferentes. Em todo o momento do diálogo, ele era o único que parecia estar voltado a confirmar, no entanto, havia um resquicio de dúvida, então ele voltou seus olhos para o rosto do garoto.
— Essa alma quer reza.. — Ditou por fim, semicerrando os olhos, sua cauda balançava inquieto. — Qual o preço? O que isso importa para você no fim? — A sua cauda varria o chão a cada questão.
— É apenas o meu dever, vocês têm o poder de escolha, basta usá-los agora. — Ele se afastava da parede, ficando no meio do caminho dos dois, sua forma antes mais amigável tinha um certo peso de algo mais profundo, sua expressão era séria e como se houvesse um "quê" a mais caso recusassem.
Mylin focava seu olhar entre as duas figuras indo e voltando, o aperto em suas mãoszinhas foi sentida no ombro de Fenrir.
— Se recusássemos.. — Ele flexionava as mãos que continham garras, por estar transformado, querendo se impor levemente. — Nós não sairíamos inteiros, sairíamos?
— Não definitivamente. — Um lampejo de luz em volta das mãos do garoto surgia, materializando em poucos minutos uma arma, mais especificamente uma espada. — Eu lhes peço, não sejam guiados inteiramente por suas emoções, sejam melhor que isso.
O local onde se encontravam não era próprio para um combate, um beco estreito. Mal cabia Fenrir e qualquer movimento mal projetado poderia derrubar Myln de cima de seus ombros, outro problema: A diferença de poder. Fenrir não poderia pular em cima da figura, recostou sua mão na base de sua Katana "Rastro do Mar", "Tsc". Não adiantava, ele precisaria ser ágil em um curto período de tempo.
O Aperto na base de sua Katana havia afrouxado, ainda assim, Myln estava com sede de adrenalina. Ele reconsiderava a situação deles, após pensar muito se pôs a relaxar em sua postura.
— Nós aceitamos. — Dizia sem muito ânimo, sentindo sobre si um olhar pesado de Mylin, mas que apenas bufou em resposta dando um simples "Se você diz".
~Informações Finais~
- Profissão/Classe:
Swordsman: Homens que vivem pela espada, pra eles a espada não é apenas uma arma é um estilo de vida, lutar com ela é fazer arte. São homens que dedicaram sua vida a criar seu estilo ou evoluir o estilo de seus mestres ao longo da vida, podem vir desde Samurais, até mesmo lutadores mais distantes que possuem estilos pessoais lutando com duas, três ou mais espadas. Sua vida é a espada, seus pensamentos são espadas, eles dormem com as espadas, eles tran… Tá acho que já tô exagerando, fiquemos por aqui.
Modo de Batalha: Eles são lutadores que possuem estilos únicos logo possuem de cara a vantagem da imprevisibilidade, eles são dedicados a sua arte, e geralmente querem criar nome para seu estilo
Armas Conhecidas: Um espadachim que se preze não precisa de nada para viver além de sua espada.
Nome: Rei do Corte
Rank: C
Tipo de Talento: Classe
Descrição: Você se focou em estender seus cortes para além das espadas, sendo assim, você consegue fazer cortes com qualquer coisa, desde uma folha de papel, até mesmo um fio de cabelo, tudo é uma espada, e pode ser usado para cortar. Pois a verdadeira lâmina está na alma. Esse talento pode ser combinado com a maestria em espadas.
Brawler: Diferente dos monges que são artistas marciais regrados com conhecimentos finos de combate. Os Lutadores são combatentes que tiveram seus conhecimentos advindos muito mais das ruas, focados em sua sobrevivência, a maioria deles aprendeu suas técnicas na marra, ou lutando em lugares clandestinos como clubes da luta, e coisas assim. A equivalência entre Monge e Lutador é similar a de Guerreiro e Bárbaro.
Modo de Batalha: Normalmente eles lutam de punhos vazios ou com soqueiras, manoplas, Argas e por aí vai. Eles geralmente não se importam de aproveitar-se de truques sujos, e usam tudo ao seu redor para lutar de maneira brutal e eficiente, geralmente luta pra eles é parte do caminho da sobrevivência.
Armas Conhecidas: Combate corpo a corpo, Arte Marcial, Armas improvisadas, podem usar o que está pelo cenário, e mais duas armas a escolha pra dominar.
Talentos:
Nome: Sobrevivência das Ruas
Rank: C
Tipo de Talento: Classe
Descrição: Os lutadores aprendem a sobreviver a todo tipo de infortúnio e sofrimento, por isso eles aprendem a se manter com pouco, mesmo famintos ou com sede, eles podem lutar em perfeita sintonia.
- Vantagens e Desvantagens:
- Raça:
Vantagens
• Metamorfose: Por sua capacidade de se moldar em forma humanoide e ficarem idênticos a qualquer humano comum, podem passar completamente despercebidos a olhos leigos, facilmente se infiltrando em comunidades humanas, alguns até mesmo quando se mutam parecem idênticos a elfos! O que torna eles muito versáteis para sua convivência social com a raça base que podem se parecer.
• Visão Noturna: Como são seres da noite, enxergam normalmente durante a escuridão total, porém apenas em preto e branco.
• Presas e Garras: Os Lycan adquirem no seu modo híbrido a capacidade de usar suas presas e garras para cortar, arranhar, ferir e suas variações como se fossem facas e também auxiliam em escaladas ou coisas similares. Assim como as presas poderiam ser usadas para dilacerar. Além disso, mesmo que suas unhas quebrem, elas são repostas quase que instantaneamente.
• Garras e Presas Amaldiçoadas: Por conta de um antigo embate contra as forças vampíricas, um ancestral dos Lycan teve suas presas e garras amaldiçoadas, assim eles podem contaminar humanos e elfos, criando assim novos Lycan que não nasceram necessariamente nessa raça, com isso, eles podem aumentar suas alcateias de formas artificiais com omegas.
• Faro Discriminatório: Os caninos possuem um olfato aguçado, muito melhor que a maioria, podendo sentir cheiro de coisas específicas para se guiar, ou até mesmo perseguir alguém que tenha tido contato recente com o cheiro. Acabam se tornando bons rastreadores em quase qualquer ambiente. Além disso, eles são capazes de distinguir qual a raça da pessoa com quem conversa se ele já tivesse tido contato com a raça anteriormente, mas se ele não compreende o cheiro, pode identificar que se trata de uma raça desconhecida.
• Audição Focada: Eles são capazes de ouvir coisas a longas, longas distâncias, se eles se focam pra isso, eles conseguem focar também sua audição em um único ponto, e ouvir apenas o que lhes interessa naquele lugar, o que é muito útil, pois eles conseguem ignorar sons muito altos, mesmo com tão boa audição. Além disso, são capazes de escutar coisas em muita baixa frequência, tendo apitos e alarmes que podem alertar de forma silenciosa e só eles saberão que o alarme foi soado.
• Warcry: Os Lycan possuem um uivo potente, que se torna um grito de batalha, esse uivo pode servir como uma forma de auto motivação, ou motivação de terceiros. Podendo assim fazer seu grito de batalha, aumentar suas próprias características físicas e a dos que eles consideram aliados.Desvantagens
• O Sol não é seu amigo: Lycan são mais fortes sobre a luz da lua, dizem que a própria deusa da lua os criou, entretanto são mais fracos durante o dia, geralmente até mesmo seu tamanho transmorfo é menor. Se a noite ele tem 2,50 m ele durante o dia medirá 2,00 ficando na sua base quase humana. Os mais jovens em alguns dias são incapazes de assumir a forma humana durante o dia por sua inexperiência.
• Pratafobia: Lycan tem alergia a prata, o metal pode causar irritação na pele dos mesmos, coceira e acabam por tirar um tanto da resistência elevada que normalmente possui, por isso eles evitam ter isso em suas construções ou casas, apesar de alguns mais religiosos… insistirem em colocar o metal em algumas igrejas… Longa história…
• Variação de Tamanho: Apesar de sua variação de forma ser uma vantagem na maioria dos momentos ela não é apenas flores, por mudar muito de forma, eles têm de mudar muito de roupa… Pois a armadura não cresce junto do corpo… alguns optam por usar armaduras mais abertas para quando expandirem não quebrarem por mais que isso deixe mais aberturas nela. Outros se vestem só na hora de lutar.
• Faro Interrompido: Existe um cheiro que pode confundir os homens lobo de discernir qual a raça que eles estão observando, é uma planta chamada Margarida Solar. O cheiro dela empata um pouco a situação. Mas em compensação eles também sabem que se trata do cheiro dessa planta.
- Vantagens e Desvantagens - Os Livres:
- Os Livres
Livres são licantropos que mesmo fazendo parte de uma alcateia, podem ir e vir e muitas vezes não seguir cegamente as ordens do alfa, porém, o custo dessa liberdade é bem alto, para conseguir a sua "independência" eles têm que matar uma pessoa que genuinamente se importam e amam, “Sonhas e serás livre de espírito... Sofra e serás livre na vida”.
Os livres têm a confiança de seus alfas, pois, no fundo, eles ainda são fiéis, a diferença é que as desvantagens de “medo avassalador” e “comportamento alterado” não os afeta. Eles são mais fortes do que betas e mandam hierarquicamente neles, normalmente, não têm problemas em ficar sozinhos. Seus olhos são azuis pela tristeza e culpa que carregam por seus pecados e tendem a ser calmos e muito mais inteligentes.Vantagens de um Livre
Coração livre:Os livres não têm nenhuma desvantagem dos betas ou ômegas, tendo apenas as de sua própria posição.
Frios e calculistas: De longe, os livres são os lobisomens mais inteligentes, eles têm um sexto sentido extremamente afiado, novas habilidades são muito fáceis de se aprender e tendem a manter a calma mesmo quando provocados, se assim desejarem.
A força do solitário: Livres, se desejarem, podem tanto viver sozinhos como com a alcateia e sua força não diminuirá por causa disso, basicamente, podem nem mesmo fazer parte de um grupo, sendo donos de seus próprios focinhos.
A ira de um lobo gentil: Se alguém tiver coragem e for insistente o suficiente, e conseguir tirar a paciência de um livre, que os deuses ajudem essa pessoa. Um modo berseker é ativado, todos os sentidos são melhorados e uma grande agressividade surge, corra e se esconda, esse é o único conselho válido.
Força psicológica: Depois de matar alguém que você ama, muitos outros temores se tornam menos preocupantes na sua visão, criando uma mente muito mais resistente e focada contra coisas que tentam lhe tirar do rumo.Desvantagens de um Livre
A culpa corrói a alma: Uma vez no mês, em uma noite, você sofrerá por ter matado alguém que um dia já amou, até o sol nascer a cena fatídico assassinato inundará sua cabeça, fazendo-o reviver esse momento de novo e de novo, para lavar sua alma de seus pecados mais profundos.
Calmaria após a tempestade: Depois de “a ira de um lobo gentil” ser ativada, nos próximos dias, o livre ficará mais fraco do que o normal, precisando se alimentar adequadamente para se recuperar.
- Perícias:
Intimidação: Se você não é lá um diplomata, e não convence na enganação, talvez a melhor escolha seja ser intimidador, nada te impede de ser os 3 mas eventualmente suas funções variam da situação. A intimidação serve para você afastar o problema fazendo cara de mau “ROAAAR”, rosne mostre os dentes e estufe o peito. Além do mais você pode conseguir convencer pessoas medrosas ou de pouca força de vontade coagindo elas a agirem como você quer por meio do medo.
Pilotagem: Você é capaz de guiar ou dirigir os mais diversos tipos de meios de locomoção, carroças, dirigíveis e até mesmo aquele fogão de 6 bocas como ninguém.
Intuição: Você consegue usar de seu intelecto para deduzir algo sobre as pessoas ou sobre o que te rodeia. Quando você vê alguém é capaz de supor coisas sobre ela, como imaginar se ela é boa ou má, apenas pela forma que se veste fala, anda ou mesmo por um simples desconforto pessoal, como se sentisse no fundo algo como “Tem uma coisa errada com essa taverna… Aquele cara morto no chão é suspeito…” Ela é baseada apenas em achismo pessoal e pode estar errada, mas como dizem aqueles que se previnem vivem mais ou não…
Sobrevivência: Você sabe como… É… Como dizer isso… Sobreviver eu acho… Não pera pera já sei como não soar no pleonasmo… Ou não… Esquece… Você sabe como se virar nas situações inóspitas, sabe procurar água, se direcionar para zonas mais seguras como latadas para se proteger da chuvas, rastrear inimigos, animais e afins. Além disso é capaz de construir coisas simples como latadas improvisadas pra passar a noite de chuva. Aquela lança que nada mais é que um pedaço de pau que você cortou e lixou a ponta pra caçar. Pode pescar, acender fogueira com pedrinhas. Você pode em geral se virar na floresta ou ambiente inóspito sendo um Magaiver da vida, sempre são coisas improvisadas, nada de alta complexidade.
- Vantagens e Desvantagens - Gerais. :
Vantagens
Temperamento Calmo( 2 pontos): Você tem a capacidade de ficar calmo e se concentrar mesmo nas mais extremas situações, irritá-lo ou mesmo assustá-lo parece tão fácil como tentar fazer isso com uma parede. Enquanto outros se desesperam ou caem na mais profunda cólera, você é capaz de manter a racionalidade e a calma para lidar com a situação apresentada, contudo, efeitos gerados por magia ainda podem lhe afetar.
Boa aparência (1 ponto): Talvez você não seja o mais esperto, tampouco o mais forte, mas você certamente é bonito, e é isso que importa, certo? Não pera… Você se destaca da multidão, como alguém que atrai olhares de admiração pela sua beleza!
Hipoalgia( 2 pontos): Você é a própria encarnação do cavaleiro negro, um braço ou uma perna decepadas? Por algum motivo, ainda assim é capaz de dizer que não foi nada além de um arranhão. Essa vantagem não o torna incapaz de sentir dor, mas o torna extremamente resistente a ela. Em situações em que outras pessoas simplesmente desmaiariam, você é capaz de persistir. Essa vantagem não o torna de qualquer forma resistente aos danos, no entanto, por sentir menos dor, pode passar a ideia de ser muito mais resistente do que verdadeiramente é.
Torcida(1 ponto): Você é o próprio parco folgore! Seja por algum feito em sua vida, por sua fama, por boa aparência ou simplesmente porque você teve o azar de ter algum stalker bizarro, você tem alguém que torce por você e lhe acompanha por onde quer que você vá, o torcedor ou os torcedores podem até ser um estorvo em muitas situações, mas certamente é bem mais legal estar do lado das palmas que das vaias, isso potencialmente traz situações em que não só a moral do personagem pode ser elevada em algum momento, como também pode ser irritante a todo e qualquer inimigo que tenha um ego mais frágil. Para o bem ou para o mal, pelo menos o torcedor parece lhe apoiar, mesmo nas mais inusitadas situações... Sim, isso mesmo, até mesmo naquela hora onde a força é mais necessária, ele estará torcendo por você!
Ligação Natural ( 1 ponto): Você possui uma ligação diferente com seu aliado, vocês talvez tenham nascido um para o outro, ou mesmo são irmãos gêmeos idênticos, talvez apenas se conectam de maneira exageradamente profunda. Seja como for, vocês compartilham pensamentos, podem sentir e ver tudo que o outro está vendo, ouvindo. (Apenas quem tem a vantagem Parceiro pode pegar essa como sua complementar.) [Player: Dalphiroe | Mylin]- Desvantagens:
Convencido (-1 ponto): “Amor próprio é tudo”, seria a frase perfeita para lhe definir, você é extremamente confiante de seus feitos, de sua beleza ou mesmo de algo que seja de sua autoria, em uma conversa com você, não existe espaço para outro assunto que não seja lhe engrandecer, seu ego é inflado e com isso você tem tendências a subestimar outras pessoas ou situações que não podem ser tão grandiosas como você
Sinceridade excessiva (-2 pontos): Você é incapaz de mentir ou esconder o que sente em relação a algo, seja por ser um péssimo mentiroso, alguém que não se importa com as consequências de encarar a verdade ou mesmo por achar extremamente errado mentir, de toda forma, alguém com essa desvantagem pode até mesmo tentar mentir, mas a culpa ficará tão estampada na cara, que seria impossível enganar alguém, a menos que ela seja muito ingênua, e mesmo assim a pessoa acabaria por se entregar em algum momento.
Vicio (-2 pontos): Você é viciado em consumir algum tipo de coisa que geralmente pode ser adquirida com relativa facilidade, como cigarros, bebida alcoólica, doces, etc. Você precisa ingerir ou fazer uso destas substâncias com relativa frequência, o não consumo eventual deixará o viciado inquieto, com sinais de abstinência, se tornando incapaz de se guiar ou se concentrar em algo até que possa saciar o seu vício. O vício de menos um ponto deverá ser saciado uma vez a cada 15 posts, e o de menos dois pontos, uma vez a cada 10 posts, sendo os sintomas crescentes em relação ao tempo desde o último consumo.
- Fenrir adora Tavernas ou qualquer lugar onde ele possa tomar uma geladinha. Ele encontrou no álcool uma fuga temporária, uma forma de silenciar os gritos de sua consciência e as sombras que o assombram. Entre as canecas vazias e os balcões desgastados, ele busca algo que nunca encontra: problema.
O vício não é apenas um hábito, mas uma cicatrizante emocional. Fenrir bebe para esquecer, mas a cada gole, lembra-se ainda mais. O gosto amargo da bebida se mistura com o sal de suas lágrimas não derramadas. Apesar disso, o álcool não é apenas um veneno; é também uma barreira, protegendo-o das dores que ele não sabe como enfrentar de outra maneira.
Em combate, o álcool pode ser uma faca de duas gomas: a coragem líquida pode lhe dar força, mas também prejudica seu julgamento.
- Talentos:
- Divindade:
- ~ APATTI ~
Uma vez que as doenças, mortes e guerras não foram mais suficientes para suprir a ganância dos seres vivos, bem como fazer seu controle populacional, surgiu Apatti, a responsável por controlar os grandes desastres naturais. Quando um vulcão entra em erupção, uma tsunami devasta o litoral ou uma tempestade alaga um vilarejo, ela é quem está por trás. Sempre brigando com Gihu pelo controle dos céus.
Bençãos:
● Passagem Segura: Seguindo Apatti, você pode navegar tranquilamente pelos mares, explorar montanhas e vulcões, sem se preocupar com a ira da Deusa, afinal, ela lhe concedeu proteção contra suas catástrofes.
● Invocador:Se rezar com fervor, a Deusa pode lhe mandar um pequeno desastre. Uma chuva de lava? Por quê não? Ou talvez um tornado? É possível! (Nenhum desastre natural pedido pelo jogador é capaz de aniquilar uma cidade, apenas causar danos menores).
● Pressentimento: Sabe quando o mar recua de uma vez antes de uma tsunami? Bom, nem todos sabem disso, mas aqueles que seguem Apatti conseguem pressentir quando seus desastres acontecerão, podendo evacuar o local onde estão ou apenas se evacuarem dali, deixando os outros para trás.
Dogmas:
● Guerra Constante: Como Apatti e Aeráid possuem poderes muito próximos, estão em constante batalha pelo domínio de certas áreas e seus seguidores acabam ficando no meio disso. Não raro se enfrentam ao se encontrarem e presenciam desastres naturais com mudanças climáticas.
● Maldito Invocador: As pessoas sabem que se rezar, você pode trazer um desastre consigo, por isso, tendem a evitá-lo e, quando conversam, não são muito amigáveis.
● Sacrifício Vulcânico: Uma vez por ano os seguidores de Apatti devem sacrificar um ser vivo jogando-o em um vulcão para apaziguar a Deusa.
- Ougi:
- Aventureiro:
Porcelana: Esse rank é destinado àqueles com poder entre 60 e 120. Ele é atribuído com base na avaliação de poder bruto, para determinar o nível de missão inicial que você pode realizar. É o rank mais baixo que um aventureiro pode alcançar em toda sua vida. Alguns nesse rank muitas vezes não evoluem muito, e é dito que alguns permanecem nesse nível por toda a vida.
Missões:
Rank E: 0
Rank C: 0
Rank B: 0
Rank A: 0
Rank S: 0
Benefícios: Você recebe uma Dogtag com seu nome e rank, podendo se identificar em qualquer guilda para aceitar os trabalhos destinados a você.
- Inventário:
"Rastro de Sal" - Katana: Possuindo uma lâmina prateada com reflexos azulados que imitam ondas do mar sob a lua cheia. O cabo azul-marinho, envolto em couro áspero impregnado de sal, oferece uma pegada firme.
[Aço inoxidável]
Atributos: 12 Dano físico
Características: Ainda mais trabalhado, o aço inoxidável possui uma maior durabilidade quando comparado ao aço ou ferro, e, possui algumas melhoras sutis de desempenho em relação ao aço comum, apesar de isto custar um preço ainda mais elevado.
Preço: 4 Moedas de prata
Nome: Esponja de Carga
Rank: UmaCast
Descrição: Uma esponja capaz de segurar 100 litros de qualquer líquido. Todo o líquido anterior deve ser espremido antes de poder ser usada novamente.
Efeito numérico: 0
- Anexos:
EM BREVE.
Última edição por Furry em Dom Nov 17, 2024 1:07 pm, editado 2 vez(es)
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Solicitação de Troca - Vantagens
Olá, olá, queria fazer uma troca nas vantagens - Ambidestro por Ligação Natural com a personagem da Player - Lub_Riot.
https://darkdungeonrpg.forumeiros.com/t1041-fp-aval-dalphiroe-mylin
Agradeço pela atenção!!
Ligação Natural ( 1 ponto): Você possui uma ligação diferente com seu aliado, vocês talvez tenham nascido um para o outro, ou mesmo são irmãos gêmeos idênticos, talvez apenas se conectam de maneira exageradamente profunda. Seja como for, vocês compartilham pensamentos, podem sentir e ver tudo que o outro está vendo, ouvindo. (Apenas quem tem a vantagem Parceiro pode pegar essa como sua complementar.) [Player: Dalphiroe | Mylin]
https://darkdungeonrpg.forumeiros.com/t1041-fp-aval-dalphiroe-mylin
Agradeço pela atenção!!
Ligação Natural ( 1 ponto): Você possui uma ligação diferente com seu aliado, vocês talvez tenham nascido um para o outro, ou mesmo são irmãos gêmeos idênticos, talvez apenas se conectam de maneira exageradamente profunda. Seja como for, vocês compartilham pensamentos, podem sentir e ver tudo que o outro está vendo, ouvindo. (Apenas quem tem a vantagem Parceiro pode pegar essa como sua complementar.) [Player: Dalphiroe | Mylin]
Última edição por NatyDrii em Dom Nov 17, 2024 12:41 pm, editado 1 vez(es)
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Re: [Ficha Player] Fenrir
Editado
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