~Ilha de Hequa

Com uma arquitetura bastante peculiar, com grandes edifícios verticalizados com abóbadas em seus topos, as construções do local em si parecem não condizer com os terremotos tão presentes naquela área. Por outro lado, na verdade, ao observá-las por seus interiores com cuidado e a forma como são construídas, é possível observar que em verdade as estruturas em seus topos, abertas por frestas e com um grande pêndulo de metal servem como forma de amortecer os abalos sísmicos e o vento forte por seu topo os destacando neste aspecto de forma sublime.

Não somente isto, mas, diversos deles são construídos em uma cascata bem arquitatada para que possam suportar os mesmos eventos, além de os edifícios importantes serem reforçados com metal e mana com a mesma forma de forja empregada em suas armas de modo que conectem-se ao fluxo das pessoas em seu interior tornando-os verdadeiros fortes que suportam danos de forma muito eficiente.

Não por acaso o lugar evoluiu além de seu tempo no conceito da construção tal qual no da produção bélica. Das ilhas é uma das menores e sua população constante a segunda maior entre os draconídeos, apesar de provavelmente perderem se juntar aqueles entre os elementais que estão espalhados pelo mundo. Com uma direção forte da líder e seus vice-líderes conhecidos como fundamentos, um avanço forçado aconteceu para comportar aqueles que eram periféricos, miseráveis ou abrigados, dando uma condição ao menos decente de vida.

Ao chegar à ilha, uma cordilheira de montanhas é a primeira coisa avistada, endossada por uma grande muralha que as abraça e as conecta de tons alvo prateados. Não por acaso ela é a ilha mais defensiva, já que por sua natureza e comportamento, há muito temor por parte de Hequa de uma guerra iminente contra Schezar. Os portões são abertos vez ou outra para estrangeiros que se aventuram e é possível encontrar seres de outras raças habitando seu interior, algumas em posição de prestígio, mas, ainda assim não são comuns.


Aure Hequa: Uma mulher de um porte consideravelmente grande para os dragões de pena e um conjunto de seis asas que lhe fazem destacar-se visualmente naturalmente por onde encontra-se. Alguns dizem que provavelmente é efeito de ela ter herança genética miscigenada de alguma raça.

Indiferente a isso, ela é uma dama de um comportamento bastante frígido e centrada, respeitada principalmente por suas participações militares mais próximas e uma dedicação sobrenatural. Não por acaso, em uma idade que mesmo um humano estaria em sua mocidade, dezenove anos, tornou-se regente de um povo antes desorganizado unindo seus traços positivos sobre uma jurisdição funcional e defensiva.

Outro aspecto seu é sua aptidão à forja que a tornou amplamente conhecida no arquipélago, tornando um desejo e honraria ter uma arma confeccionada por ela, que, inicialmente o fez de forma pouco moderada. Hoje, é mais complicado e caro conseguir uma, além de sempre haver temor por parte dela de estar ajudando um possível aliado da Schezar e inimigo por consequência.


Eliza Fyer: Fundamento da guerra, uma general draconídea conhecida pela lança imponente que sempre carrega consigo, ela ficou amplamente conhecida por todas as tropas “recentes” da pequena ilha. Não unificada, haviam apenas milícias e um pilar que orientasse e que os outros pudessem espelhar-se era ausente até que a mulher decidiu apoiar e apadrinhar a ascensão de Hequa, tornando-se uma treinadora que todos os melhores soldados da ilha respeitam.

Ela conquistou este respeito mesmo não sendo uma dragão de penas, encontrando ali seu lar mesmo sendo uma elemental de fogo e cumprindo seu juramento de lealdade com rigidez… Apesar de, vez ou outra, desaparecer algum tempo para explorar o mundo trazendo novos conhecimentos e novas formas de lutar que aprendeu para repassar com empolgação aos soldados que desejam ser treinados por ela.

Ela também é responsável por liderar um esquadrão de guerra conhecido como Kord Varzkir, em linguagem morta da ilha, valquirias ou anjos sem deus, tradução literal do nome das tropas especializadas em batalhas aéreas, normalmente utilizando armas de grande porte, suas asas em armaduras e um combate que mescla magia e maestria bélica.


Ilia Hequa: Em uma posição de prestígio apesar de não ser uma draconídea, a elfa que responde pelo cargo de Fundamento da diplomacia, chegou a ilha de forma um tanto misteriosa. Alguns dizem que ela era uma nobre caída em suas terras e após ter seu poder roubado encontrou ali o caminho para retomar sua glória. Outros dizem que ela usou seus encantos para seduzir a líder regente, mas, aqueles que a conhecem sabem que é um pouco de tudo e é isto que a torna tão boa no que faz.

Muito de uma guerra não ter de fato estourado se dá por ela, e, os bons termos entre os elementais e os de pena também é resultado de suas intervenções diplomáticas e negociações, completando a fraqueza de Aure que é justamente a sua capacidade conversar com sutileza e graça.


Amaya Hequa: Fundamento da engenharia, Amaya foi uma das maiores responsáveis pela forma como edifícios locais são construídos atualmente. Sua aparência é a de uma garota jovem e diferente de sua irmã, ela possui apenas um par de asas e uma silhueta bem menor em altura, quase sempre carregando um longo florete cruzado por trás de sua cintura.

Amaya é doce e tem o jeito mais pacífico entre todos os fundamentos, dificilmente se impondo por sua posição, e, respeitando sobretudo Eliza que foi quem a treinou em quase tudo que sabe em combate. Amaya é casada com Bjorn, Fundamento da guarda. Além disso, apesar de seu fundamento chamar “engenharia”, Amaya também é responsável por cuidar do comércio interno. Sendo o externo, feito em parceria com Ilia por envolver contatos diplomáticos.


Bjorn Hequa: Tal qual Ilia, o cavaleiro Bjorn trás consigo o sobrenome Hequa através de uma união matrimonial, apesar de em seu caso tratar-se de uma união entre dois dragões de pena. O homem é grande, equiparando-se à Aure quando o assunto é ser consideravelmente grande dentro de sua espécie, loiro e normalmente carregando um grande escudo consigo.

Não por acaso, apesar de ser o Fundamento da “guarda”, também é conhecido como grande cavaleiro ou escudo de Hequa. Suas tropas, lideradas por ele tal qual as de Elizabeth também são consideravelmente especializadas, focadas em uma proteção pesada de escudos maiores que seus próprios corpos. Enquanto Elizabeth age no exterior, seus homens agem no interior e nas orlas do castelo central da região.