~Ilha de Rozovyy

Lar dos elementalista, Rozovyy, junto de Hequa, formam a parte mais exterior voltada aos continentes do arquipélago e age como “porta de entrada” caso alguém supere as adversidades pelo caminho. Há uma grande encosta de montanhas altas logo na margem que dificultam o vislumbre do que há no interior, mas, passando além das montanhas observa-se uma longa planície com outras montanhas atrás de si onde um grande labirinto é cercado por algumas cidades.

No centro desse labirinto, um castelo encontra-se cercado por uma zona vazia que parece uma espécie de arena. É neste lugar onde acontecem as reuniões entre os cinco pilares da cultura de Rozovyy. Um de cada elemento representando os interesses gerais, elegidos pela força e pela influência adquirida por sua força e conquistas em suas viagens que funcionam como algo frequente e comum para o povo daquele local.

O próprio labirinto em si é utilizado em jogos competitivos da raça para demonstrarem seu potencial enquanto aventureiros. O lugar também é usado como uma “carta” de boas vindas aos convidados ou não convidados que entram em sua ilha, apesar de alguns desses nem sempre conseguirem saírem vivos dos tais agitados jogos dos elementalistas, já que os labirintos têm propositalmente armadilhas e monstros mantidos por guardas nas entradas.

Sobre as posições de prestígio, elas são ocupadas por Drarkius, Elenoir, Trystkin, Aurium e D’Tom, os cinco representantes de seus cinco elementos primordiais que assumem um papel, juntos, semelhantes ao de ministério que substitui a presença de um rei. Abaixo deles, dois outros de cada elemento transitam de forma mais fluída entre as posições, tomando decisões menores e assumindo a posição dos líderes caso estes estejam ausentes por qualquer motivo.


Drarkius: Um homem cuja figura visual assemelha-se à um homem em seus quarenta anos, em verdade sua idade real é desconhecida, mas especula-se que centenas de anos já passaram-se e ele é um dos primeiros daquela ilha junto de D’Tom, antecedendo todas as outras cadeiras. O homem é um grande mistério, oscilando entre uma figura mais benevolente e decisões questionáveis que poderiam colocar os elementalistas em risco ou em guerra sem motivo aparente. Uma coisa é certa, ele possui um desejo contrário aos coroados que parecem lhes menosprezar, e, sua arrogância mesmo com as outras cadeiras da távola parecem além da simples natureza dracônica.

Conforme a sua longevidade ele acumulou um grande número de seguidores que forma um pequeno exército à sua disposição, a maioria consideravelmente competente e com atributos elementais próximos aos seus, apesar de haver exceções para ambas afirmações. Trystkin é o único que ele realmente vê como uma ameaça em seus planos futuros.


Elenoir: A mais recente na cadeira da távola, sentando-se nesta apenas há trinta anos, ela ascendeu após um estranho desaparecimento de seu antecessor. É uma garota jovem e seu poder foi inquestionável o suficiente para que se perguntassem o motivo por não tê-la feito antes, mas, a resposta seja simplesmente, pois aquele que desapareceu também era antes disso seu pai. Ela e Drarkius não se dão bem e ela desconfia que ele possa ter algo a ver com tudo que aconteceu.

Quanto à sua personalidade é uma garota um tanto introvertida e desinteressada. Não possui uma grande horda de seguidores como Drarkius, mas possui aqueles que eram leais ao seu pai e decidiram acompanhá-la mesmo que ela não seja do tipo extremamente carismática.


Trystkin: Há duzentos anos de forma repentina o draconídeo da água imergiu assumindo a posição do seu antecessor, o removendo mesmo das cadeiras substituintes que são ocupadas na água por dois de seus seguidores. Ele não teve nenhuma demonstração de poder que faça parecer que ele seja particularmente o mais forte dentre todos os cinco, mas, com inteligência ele ganhou poder político suficiente para causar uma comoção em Drarkius e naqueles que o seguem.

Um homem frio como uma serpente diversas vezes encontrado sob o mar agitado que cerca o arquipélago, ninguém sabe exatamente a sua origem. Ele fala o necessário com pompa e rispidez e afasta aqueles que considera tolo sem nenhum rodeio. Tem uma natureza mais contrária a entrada de pessoas de fora do arquipélago ruidoso e na verdade de qualquer imprevisto que estivesse fora de seus planejamentos. Ele também é bem mais aberto a fazerem punições mais severas sem escondê-las do público, diferente de Drakius que tenta manter uma imagem de bom moço apesar de fazê-lo nas sombras.


Avoirs: Um dos dois seguidores de Trystkin que ele forçou ao poder abaixo de si, a mulher demonstra uma lealdade quase cega e doentia, um tanto sombria até... Pela índole do homem que ela segue alguns até especulam que ele tenha feito algo com ela que a deixou assim, ou, talvez ela só tivesse uns parafusos a menos desde o começo.

O fato é que ela é uma combatente poderosa de curto alcance que luta envolvendo seus membros com água e está geralmente próximo do homem quando ele está em alguma reunião importante como uma guarda costas.


Mokar: Um dos dois seguidores de Trystkin que ele forçou ao poder abaixo de si, diferente de Avoirs ele não parece o suprassumo da lealdade, apesar de seguir todas as ordens devidamente. Ele tem um comportamento meio irreverente, e, só não mais displicente por quem o lidera não o permite.

O homem é um necromante que se dedica quase exclusivamente a invocar dracovíboras marinhas e tem um estilo que as faz parecer tão vivas quanto eram, o que demonstra uma preocupação dele ao visual. Além disso é notável que além das criaturas serem bem poderosas individualmente, ele consegue trazer várias delas à batalha.


Aurium: Apesar de ter assumido sua posição trinta anos antes de Elenoir, Aurium é o mais novo e também o mais ingênuo entre os dragões. Ele resume-se ao poder que o levou até onde está e um suporte considerável daqueles que seguiram o seu pai Terrar antes de ele partir em uma viagem pelo mundo. Diferente da senhora dos ventos, por uma viagem intencional e conhecida, com correspondências periódicas que funcionam como uma sombra pra que ele continue agindo como a criança cheia de poder que é.

O senhor da terra é reativo à maioria das propostas, apenas optando por sim ou não influenciado pelas opiniões e discussões acaloradas dos demais, cujos pensamentos mais levianos do mesmo estão muito ocupados para prestar atenção.


D’Tom: É uma existência solitária e sem seguidores, e, que ainda assim manteve sua posição desde os primórdios da ilha ao lado de Drarkius. Uma mulher aparentemente preguiçosa com um estranho lema de que para fazer o mínimo possível ela precisa se manter no topo, e, por isso, ela treina para que possa aproveitar a sua própria preguiça. Seu humor é bastante sombrio, principalmente em virtude da sua irônica falta de energia fazê-la escolher conviver com a ansiedade em seus genes a embarcar em aventuras pelo mundo e esse peso é refletido em seu semblante e olheiras.

Saindo de sua personalidade estranha, ela normalmente se mantém afastada, nas montanhas que cercam a ilha para ficar quieta. Poucos passam ali, então ela se mantém isolada, e, se alguém quiser entrar para causar caos, ali mesmo ela pode interceptar. Drarkius e Trystkim ambos tem ressalvas sobre a sua existência, considerando que o apoio excessivo dela para um lado ou outro pode acabar acabando com o equilíbrio que mantém as cinco cadeiras funcionando, mas, como ela nunca o fez desde o sempre, aos poucos ela se tornou um monstro de pote que não enfrentam mas que também não oferece ameaça… Ao menos, se não for provocada.