~Ilha de Schezar

No centro de todas as ilhas, sendo também a com o maior território entre elas, mesmo quando comparada à soma de todos os demais, Schezar é uma terra repleta de vulcões e zonas com geiseres por toda a extensão da sua ilha. Isto o torna um ambiente bastante árido e de temperaturas consideravelmente elevadas. Mesmo as criaturas encontradas ali parecem moldadas pelo seu meio, nascendo da lava em si, deixando o aspecto ainda mais quente.

É difícil enxergar ao longe no cenário cheio de enxofre e cujo ar em si parece estar vibrando com o calor para aqueles que não são dali, então, não se vê nenhum estrangeiro habitando por ali e é improvável ver mesmo outros draconídeos de passagem, ainda assim, eles também são a ilha mais populosa do arquipélago apenas pela presença de sua raça auto intitulada de maior pureza dracônica.

No centro de tudo, o coração da ilha é um conjunto de seis grandes vulcões rodeando de forma desordenada um vulcão ainda maior que pode ser visto ao longe como uma montanha colossal cuspindo constantemente um pouco de enxofre no ar. É justamente ali onde diz-se habitar um dragão ancestral, adorado como uma divindade pela raça apesar de jamais visto por outros, já que o lugar é completamente protegido pelas imensas criaturas que chamam o lugar de lar.


Falcor, o dragão renascido: Apesar de não ter uma organização política intimamente construída, Scheza tem no lugar disso uma construção de poder baseada unicamente nos seus atributos físicos e seu poder bruto que consegue subjulgar os outros de forma violenta e impiedosa assim como eles detém como imagem a figura dracônica.

Falcor é o completo exemplar disto, alguns até o adoram como um renascimento por seu porte colossam em sua espécie que já é consideravelmente grande em altura e constituição. Ninguém nunca o viu sacar a sua alfange gigante em suas costas apesar de ele ter gasto uma pequena fortuna nela para que Aure a fizesse quando ela ainda não era a líder regente de Hequa.

Ele não precisou, com mãos nuas e uma força crua inerte à um estilo de batalha, apenas com seus atributos limpou a cinza vulcânica do solo com o corpo de seus oponentes até que se tornou um rei absoluto da ilha.


Andromeda, coroada pelo vulcão: Junto de Falcor, ela é a única outra criatura daquele local que olha os outros de um patamar quase intocável, de cima. Diferente do outro porém, não por ela ser muito mais poderosa, apesar de em fato o ser em relação à maioria dos de sua raça, mas, pois ela é pessoalmente favorecida pelo dragão em si que naquelas terras habita.

Ela dificilmente sai de dentro da coroa de lava formada pelo agrupado central de vulcões, sendo restrita a interagir com os que até ela vão e guardar a entrada para que ninguém incomode a fera que ao mesmo tempo é motivo de adoração e temor. O “dragão renascido” tem rancor contra ela, mas, ela diferente dos demais não parece temê-lo visto que nem mesmo alguém com esse título poderia enfrentar as asas ao redor de si.


Dod, a morte sob a montanha: Pouco há para dizer-se sobre a criatura, mesmo Andromeda é reservada sobre o que pode ou não contar quando entra ali dentro… Mas, se as histórias são reais ele habita ali, descansando, inerte como um ser divino e desinteressado pelas formigas que estão envolta, talvez, até mesmo por aqueles que se sentem tão semelhantes à ele, visto que ele sequer se dá ao trabalho de interagir com os demais…

Isso poderia até sugerir a sua não existência, mas, Falcor cujo ego não permitia não aceitar Andromeda uma vez adentrou ali, e, nenhum conflito mais foi visto entre os dois, apenas um breve temor que nunca havia sido visto em seus olhos.