Últimos assuntos
» [Auto Narrada/Off] Cães Ladram e lobos Mordempor Tomita Hoje à(s) 1:40 pm
» ~Talentos~
por Tomita Hoje à(s) 9:01 am
» [OFF / Fechada / +18] As desventruas de uma Succubus Preguiçosa ~ Chapter 01
por Lilith Hoje à(s) 4:22 am
» [Auto] I am the righteous hand of God
por Formiga Ontem à(s) 6:19 pm
» ~Loja de Créditos~
por Jean Fraga Ontem à(s) 11:46 am
» [Ficha Player] Siv
por Jean Fraga Ontem à(s) 10:13 am
» ~Npcs, Pets e Invocações
por Furry Seg Nov 25, 2024 8:36 pm
» [NPC] Lili Tús
por Furry Seg Nov 25, 2024 8:36 pm
» [Narrada/Fechada +18] - Noisy Rains – The Dragon Riders
por Furry Seg Nov 25, 2024 8:07 pm
» [Evento/Missão Dinâmica] Special Grade x Lady D.
por Jean Fraga Seg Nov 25, 2024 11:18 am
» [Auto Narrada/Fechada] Dragões de Porcelana
por Morrigan Seg Nov 25, 2024 12:05 am
» [Carta/Cast] - Rainha Tomita I
por Akamio Fateburn Dom Nov 24, 2024 7:44 pm
» [Narrada/Fechada] Os Desajustados
por Ink Dom Nov 24, 2024 12:42 pm
» [DDCast/WorldBox] - Edição 6
por Ink Sáb Nov 23, 2024 8:40 pm
» Apolo Aurelius Lionsheart
por Jean Fraga Sáb Nov 23, 2024 10:00 am
» [Narrada/Fechada/18] - Um Automato em Bathest
por OverLord Sáb Nov 23, 2024 2:18 am
» [FP] Mazel Ambrosi
por Formiga Sex Nov 22, 2024 8:36 pm
» [Evento dinâmico] Entre Planos: Avante Einsewell
por DA do Ineel Sex Nov 22, 2024 1:32 pm
» Hora do Rango - Parte 2
por Garota Cavalo Qui Nov 21, 2024 11:51 pm
» [FP] Aiken Dragrúar - Construção
por Furry Qui Nov 21, 2024 6:42 pm
[Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.
4 participantes
Dark Dungeon World :: Mundo :: Continentes :: Continente de Satar :: Moriase :: Guilda da Fronteira
Página 2 de 4
Página 2 de 4 • 1, 2, 3, 4
[Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.
Relembrando a primeira mensagem :
O Terror Negro.
Não me recordo quanto tempo faz que havia chegado na região de Moriase, mas certamente a pouco tempo. Eu havia calcorreado até os portões e passado sem problemas, apesar de minha má fama ser algo bastante incomodo, era um fardo que carregaria para o resto de minha vida.
Sentado em um pé de macieira, já algumas horas, pensativo e com fome, aproveitei algumas maças podres do chão para revitaliza-las com o toque (Purificação). Eram tantas que poderia servir um batalhão de meros humanos. No entanto, para mi, era o suficiente para saciar a fome naquele momento. – Me sinto perdido as vezes... não sei quantos anos, décadas ou séculos levará para enfim eu conseguir um lar para mim. Ponderava comigo mesmo, pois, estava determinado a encontrar um local que pudesse chamar de “casa”. Um digno e justo, com abonança e ordem.
Escorado na arvore com os braços cruzados, os olhos simplesmente encaravam a vastidão no céu, tal qual faria um homem se sentir minúsculo e ínfimo se comparado com todas as estrelas. – Me diga Jord... Eu diria batendo um papo como se fosse algo normal com Deus da Fartura, tal qual apenas uma única vez ouvi sua voz e recebi sua ajuda. -...não temo a morte, mas temo o tempo. Por mais longa a vida e por mais destemido e convicto o espirito... o tempo é injusto e definitivo. Complementaria soltando um suspiro. – Do que adianta ter passado por todo aquele inferno, me aventurado por todo aquele caos em Mu... se não alcanço meus sonhos! Fechava os olhos por uma fração de segundo enquanto apenas ouvira o soar do vento, das folhas enquanto o olfato se deleitava com todos só cheiros que lá proporcionava.
Eu detinha uma força de vontade inabalável, mas em certos momentos a reflexão me fazia divagar por caminhos sombrios e inexplorados na mente, principalmente por contemplar o passado e ansiar o futuro.
Sentado em um pé de macieira, já algumas horas, pensativo e com fome, aproveitei algumas maças podres do chão para revitaliza-las com o toque (Purificação). Eram tantas que poderia servir um batalhão de meros humanos. No entanto, para mi, era o suficiente para saciar a fome naquele momento. – Me sinto perdido as vezes... não sei quantos anos, décadas ou séculos levará para enfim eu conseguir um lar para mim. Ponderava comigo mesmo, pois, estava determinado a encontrar um local que pudesse chamar de “casa”. Um digno e justo, com abonança e ordem.
Escorado na arvore com os braços cruzados, os olhos simplesmente encaravam a vastidão no céu, tal qual faria um homem se sentir minúsculo e ínfimo se comparado com todas as estrelas. – Me diga Jord... Eu diria batendo um papo como se fosse algo normal com Deus da Fartura, tal qual apenas uma única vez ouvi sua voz e recebi sua ajuda. -...não temo a morte, mas temo o tempo. Por mais longa a vida e por mais destemido e convicto o espirito... o tempo é injusto e definitivo. Complementaria soltando um suspiro. – Do que adianta ter passado por todo aquele inferno, me aventurado por todo aquele caos em Mu... se não alcanço meus sonhos! Fechava os olhos por uma fração de segundo enquanto apenas ouvira o soar do vento, das folhas enquanto o olfato se deleitava com todos só cheiros que lá proporcionava.
Eu detinha uma força de vontade inabalável, mas em certos momentos a reflexão me fazia divagar por caminhos sombrios e inexplorados na mente, principalmente por contemplar o passado e ansiar o futuro.
Blindão- Créditos : 5
Mensagens : 60
Data de inscrição : 12/10/2022
Re: [Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.
O Terror Negro.
Estava tão acostumado a guerrilha e selvageria que por um momento estranhei a gentil mão estendida de Jord para que eu me levantasse. Viver em Mu foi difícil, mas previsível em seu ambiente. Já em Elwood era tudo um pouco mais fácil, mas totalmente imprevisível. O que torna as coisas muito mais árduas.
Havia-me posto de pé vagarosamente enquanto fintava o Deus e ouvira suas palavras. Não havia novidade e nem mentiras em suas palavras. Contudo, como o sol raiava pela manhã, sua sinceridade e empatia colidiam fortemente em minha alma, clareando a mente e iluminando o ímpeto. Tal qual entrava em erupção.
A mão sobre o ombro era familiar e um pouco estranha, mas extremamente agradável. Se eu ainda lembrasse como era ter um pai, talvez esta fosse a sensação de aconselhamento do patriarca. De qualquer forma, aquelas poucas palavras foram suficientes para acalmar o coração e reacender o espirito aventureiro.
Jord me dizia para continuar sendo uma boa pessoa, sinceramente eu não me via assim; provavelmente os outros também não. No entanto, se comparado ao meu “eu” do passado... realmente havia crescido demasiadamente ao ponto de ser chamado de “boa” pessoa. ~ Darei meu melhor, senhor. Pontuava acenando com a cabeça enquanto um sorriso permanecera no rosto alegre pelo reconhecimento do Deus.
O tempo havia passado rápido, tão rápido que Jord começava a se despedir. ~ Hmm. É uma pena... este banquete poderia ter durado alguns dias. Coçava a cabeça deixando esboçar um sorriso animado. ~ Certo! Seja quem for, onde for, qual ajuda for... eu estarei disposto a ajudar! Colidia com os punhos extremamente obstinado. Afinal de contas, era um Deus que estava contando comigo, naturalmente não iria lhe desapontar.
Notava a mão da divindade estendida pronta para uma despedida, por um momento fiquei triste, mas naquela mesma fração de segundos meus instintos me diziam que não seria um Adeus, mas sim um “até logo”. ~ Garhahahaha! Gargalhava. ~ Eu humildemente agradeço sua atenção, senhor Jord. Espero que um dia, quando encontrar meu lar, o senhor possa vir e eu ser o anfitrião desta vez! Os olhos cintilavam em determinação e o aperto com pura dedicação.
Logo então notei uma esfera esverdeada, nunca havia visto aquilo, mas o Deus proferia que seu proposito iria se revelar no momento certo. ~ Tudo bem. Agradeço o presente. Até mais! Terminava de falar enquanto observava as criaturinhas saltitando ao redor. ~ Até mais, camaradinhas. Acenava com a mão para os Poros enquanto tentava ser amigável com eles.
Um lampejo branco forte me fez fechar os olhos, e logo notar que estava outra vez sentado ao pé da macieira. Diferente de antes, a esfera verde ainda estava em mãos. ~ Garhahahaha. Pode deixar. Respondia ao sussurro de Jord. ~ Que orbe mais peculiar. Proferia olhando um pouco mais atento a esfera, pois, além da sensação semelhante à de Jord, parecia haver algum tipo de poder ou algo único nela.
Até mesmo para minha incrível capacidade de ver o mundo em sua forma verdadeira, aquele orbe continuava sendo a mesma coisa. ~ Okay. Para onde devo ir agora? Jord falou que alguém estava precisando de mim. Hmm... Ponderava alguns instantes após colocar o orbe no bolso. “Talvez a guilda dessa região possa me ajudar.” Pensei comigo sentindo meus instintos, usando de uma lógica peculiar.
Em seguida começava a caminhar em direção a Guilda da Fronteira, cujo caminho me levaria pra dentro da cidade. Não havia pressa, por esta razão, caminharia observando ao redor até encontrar a matriz da guilda. Observaria os estabelecimentos e usaria meus sentidos apurados para me guiar até o local.
Havia-me posto de pé vagarosamente enquanto fintava o Deus e ouvira suas palavras. Não havia novidade e nem mentiras em suas palavras. Contudo, como o sol raiava pela manhã, sua sinceridade e empatia colidiam fortemente em minha alma, clareando a mente e iluminando o ímpeto. Tal qual entrava em erupção.
A mão sobre o ombro era familiar e um pouco estranha, mas extremamente agradável. Se eu ainda lembrasse como era ter um pai, talvez esta fosse a sensação de aconselhamento do patriarca. De qualquer forma, aquelas poucas palavras foram suficientes para acalmar o coração e reacender o espirito aventureiro.
Jord me dizia para continuar sendo uma boa pessoa, sinceramente eu não me via assim; provavelmente os outros também não. No entanto, se comparado ao meu “eu” do passado... realmente havia crescido demasiadamente ao ponto de ser chamado de “boa” pessoa. ~ Darei meu melhor, senhor. Pontuava acenando com a cabeça enquanto um sorriso permanecera no rosto alegre pelo reconhecimento do Deus.
O tempo havia passado rápido, tão rápido que Jord começava a se despedir. ~ Hmm. É uma pena... este banquete poderia ter durado alguns dias. Coçava a cabeça deixando esboçar um sorriso animado. ~ Certo! Seja quem for, onde for, qual ajuda for... eu estarei disposto a ajudar! Colidia com os punhos extremamente obstinado. Afinal de contas, era um Deus que estava contando comigo, naturalmente não iria lhe desapontar.
Notava a mão da divindade estendida pronta para uma despedida, por um momento fiquei triste, mas naquela mesma fração de segundos meus instintos me diziam que não seria um Adeus, mas sim um “até logo”. ~ Garhahahaha! Gargalhava. ~ Eu humildemente agradeço sua atenção, senhor Jord. Espero que um dia, quando encontrar meu lar, o senhor possa vir e eu ser o anfitrião desta vez! Os olhos cintilavam em determinação e o aperto com pura dedicação.
Logo então notei uma esfera esverdeada, nunca havia visto aquilo, mas o Deus proferia que seu proposito iria se revelar no momento certo. ~ Tudo bem. Agradeço o presente. Até mais! Terminava de falar enquanto observava as criaturinhas saltitando ao redor. ~ Até mais, camaradinhas. Acenava com a mão para os Poros enquanto tentava ser amigável com eles.
Um lampejo branco forte me fez fechar os olhos, e logo notar que estava outra vez sentado ao pé da macieira. Diferente de antes, a esfera verde ainda estava em mãos. ~ Garhahahaha. Pode deixar. Respondia ao sussurro de Jord. ~ Que orbe mais peculiar. Proferia olhando um pouco mais atento a esfera, pois, além da sensação semelhante à de Jord, parecia haver algum tipo de poder ou algo único nela.
Até mesmo para minha incrível capacidade de ver o mundo em sua forma verdadeira, aquele orbe continuava sendo a mesma coisa. ~ Okay. Para onde devo ir agora? Jord falou que alguém estava precisando de mim. Hmm... Ponderava alguns instantes após colocar o orbe no bolso. “Talvez a guilda dessa região possa me ajudar.” Pensei comigo sentindo meus instintos, usando de uma lógica peculiar.
Em seguida começava a caminhar em direção a Guilda da Fronteira, cujo caminho me levaria pra dentro da cidade. Não havia pressa, por esta razão, caminharia observando ao redor até encontrar a matriz da guilda. Observaria os estabelecimentos e usaria meus sentidos apurados para me guiar até o local.
Blindão- Mensagens : 60
Data de inscrição : 12/10/2022
Re: [Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.
Narração
Após a despedida, Garskull mostrou-se pronto para seguir adiante, com a sua determinação renovada. A famosa Guilda da Fronteira foi a sua primeira escolha de destino, uma das três renomadas guildas de Moriase, certamente um local interessante de se visitar.
O grande Oni se levantou e começou a caminhar, encontrar a sede da guilda não seria nenhum desafio, até porque de longe já era possível avista-la, sendo a maior construção da região, um robusto edifício de 3 andares bem no centro daquilo que podia ser chamado de vilarejo, tendo em vista suas limitadas residências, todas bem simples, algumas não passando de moradias temporárias para integrantes da guilda.
A macieira ficava praticamente na entrada da vila e logo de cara Garskull se deparou com a zona comercial, se tratando de uma extensa e larga rua que vai da entrada da vila até o centro dela, dando bem na sede da guilda.
O clima estava particularmente agradável, poucas nuvens no céu, nem frio e nem calor, nem tão cedo e nem tão tarde. É visível alguns poucos estabelecimentos que vendem armaduras, armas e equipamentos em gerais, além de suprimentos para viagem, um modelo de comércio que favorece a preparação rápida de possíveis aventureiros e viajantes.
Conforme seguia pela rua, o Oni percebeu que o movimento estava fraco, apenas algumas poucas pessoas perambulando por ali, negociando valores e provando frutas diferentes, no geral estava um dia bem pacato. Ainda assim, conseguiu atrair os olhares de algumas pessoas, alguns espantados, outros indiferentes, variando muito de pessoa para pessoa, mas a maioria não parecia se importar com sua presença, até porque boa parte dos aventureiros já haviam se deparado com seres tão peculiares quanto Garskull, ou até mais.
Ao chegar no fim da rua, o grandalhão se deparou com a entrada da Guilda, a grande porta estava aberta, e próximo da entrada já era possível ver três jovens de vestes simples analisando um pergaminho, provavelmente uma missão, e estavam claramente confusos.
Mais alguns passos adiantes e Garskull enfim conseguiu visualizar o interior da construção. Uma área ampla, limpa e bem organizada, com algumas mesas e cadeiras, grandes janelas provendo iluminação, lustres rústicos e duas portas mais ao fundo, que dão acesso a outras áreas da guilda.
No momento há poucas pessoas ali presentes. Mais exatamente 8 ao que tudo indica, sendo que, 4 destes estão sentados em uma mesa próxima das janelas, são um grupo ao que aparenta. Próximo da entrada, porém mais para a direita há homem grisalho e magrelo, trajando uma túnica preta, ele está encostado na parede conversando e trocando acessórios com uma chamativa mulher de longo cabelo cinza, olhos vermelhos, uma roupa toda preta com poucas peças de armadura, além de duas espadas embainhadas. Há também um homem musculoso e careca atrás de um balcão, virando uma caneca de alguma bebida, e por fim um homem revestido por uma armadura completa, em silêncio e sozinho na mesa central, aparentemente reflexivo.
Era notável também um grande quadro de missões na parede ao fundo, bem entre as duas portas. Nela Garskull poderia, se assim desejar, verificar os trabalhos que se encontram disponíveis.
- Quadro de Missões:
- Pedras Púrpuras
Rank: F
A ferreira Laila precisa de um carregamento de pedras púrpuras para a produção de uma nova arma. As pedras podem ser facilmente localizadas nas montanhas à oeste da floresta.Colheita Devastada
Rank: E
A vila Kabocha tem tido problemas com um Gorgul furioso, ele tem destruído plantações e danificado estruturas, já deixou alguns feridos, e por mais que vá embora ele sempre volta para causar estragos.Zona não Mapeada
Rank: D
Recentemente uma caverna foi descoberta por Sir Ronan na profundezas da Floresta fronteiriça. Nós da guilda estamos contratando qualquer pessoa disposta à se arriscar e mapear o interior desta caverna. Sir Ronan notou a presença de algumas aberrações bem na entrada, o que indica se tratar de uma área de grande hostilidade, uma missão perigosa.Entrega Importante
Rank: F
Seu trabalho será levar um carregamento de comida e bebida em segurança até o Vilarejo Molen.Domador de Monstros
Rank: E
Tanya é uma amante de criaturas exóticas, ela deseja ter um Steen de estimação. Seu trabalho é domar um destes, mas tome cuidado, são criaturas imprevisíveis.
O grupo de quatro pessoas ao fundo da sala estão tagarelando em voz alta, aparentemente nem prestaram atenção na chegada de Garskull.
-- Aquele ogro não era de nada! Eu podia muito bem ter derrotado ele sozinho. -- Profere em voz alta um rapaz jovem e ruivo, trajando roupas de couro simples.
-- Vai sonhando, com um único golpe ele te arremessou longe, se eu não tivesse derrubado ele naquela hora você nem teria chances. -- Responde uma jovem jovem baixinha, com um cabelo vermelho mais intenso que o do rapaz, longo e penteado em uma maria-chiquinha.
-- Besteira! Da próxima vez não me atrapalha, não preciso da ajude de uma baixinha como você. --
A garota claramente fica aborrecida com esse comentário, e já estava pronta para soltar algum tipo de xingamento, quando ambos são interrompidos por um homem loiro, de óculos e expressão séria; diferente dos outros dois este não usa uma armadura de couro e sim roupas leves, com um cachecol laranja escuro que o destaca. -- Acalmem-se, vocês não deveriam ficar brigando, pode acabar atrapalhando nossa próxima missão. Uma boa relação de equipe é crucial para continuarmos juntos, ou então serei obrigado a me separar de vocês. -- Com as palavras ríspidas dele, os dois jovens se aquietam um pouco.
A outra moça que divide a mesa com eles não diz nada, até porque se apoiou na mesa e começou a cochilar instantes antes daquele assunto se iniciar. Garskull não consegue reparar muito da aparência dela.
O homem de armadura completa notou a chegada do Oni, mas apenas o ignorou. Já o velho e a mulher de cabelo cinza lançam olhadas constantes ao grandalhão, dialogando em voz baixa um dialeto do qual Garskull desconhece.
? ROSE - FG
Misterioso- Créditos : 32
Mensagens : 48
Data de inscrição : 03/09/2023
Idade : 28
Re: [Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.
O Terror Negro.
Eu havia ido para o continente de Satar sem pensar muito. Afinal, os boatos da cidade de dos monstros havia cativado meu interesse. Em um primeiro momento, a cidade de fato estava lastimável. Provavelmente pelos incontáveis ataques das misteriosas criaturas que cercam estas terras.
De qualquer jeito, havia decidido vir até aqui e dar uma ajuda para a Guilda. Sinceramente não conhecia ninguém por lá. No entanto, a ideia de receber um aventureiro forte e destemido seria de ajuda... não é verdade?! Teria ouvido um ou dois nomes de poderosos aventureiros que residiam na guilda, mas quanto mais melhor. Se a ideia deles fossem dar um fim nas miseráveis feras corrompidas.
A construção da guilda era tão visível quanto céu, além de fácil acesso. Não tardou para que eu chegasse até o local após uma breve caminhada. As portas da guilda estavam abertas, era de se esperar. Afinal de contas, por qual motivo estariam fechadas? Enfim.
Passos a dentro do recinto os olhos colidiam com alguns jovens humanos poucos metros de mim, mas simplesmente não lhes importunava, tentando buscar alguém que aflorasse meus instintos; instintos forjados na guerrilha.
O interior da guilda era algo esplêndido. Organizado, limpo e com um cheiro bastante agradável. ~ Ohhh! Que belo lugar eles criaram aqui. Proferia comigo mesmo enquanto andava e tateava a mesa por alguns instantes.
Os passos frenavam quando me deparava com um quadro recheado de missões, era o esperado também. Haviam algumas conversações em orgulho de seus feitos, mas sinceramente apenas escutava e permanecia fintando o quadro. “Tão jovens...” Foi o que pensei, já que, eu sabia lá no fundo que eles eram verdes demais para entender do mundo. Mas falar isso para eles não ajudaria em nada, afinal, cavalos de olhos vendados seguem apenas em linha reta.
Ainda ouvindo aquela balela, notava um homem tomar o front e amenizar os ânimos como um verdadeiro lidar. Naturalmente, eu soltava uma boa gargalhada em alto som. ~ GARHAHAHAHAHAHAHAHA! Com as mãos na cintura e sem um pingo de vergonha, acabava deixando sair o jubilo. “Será que algum dia poderia ter uma família assim?” Não havia rido por deboche, mas sim por inveja. Os poucos que lutaram ao meu lado se eu olhasse de uma forma que lhes irritasse, seria motivo suficiente para uma luta até a morte. “É, tempos difíceis.”
Bom, era natural as pessoas me odiarem, invejarem ou simplesmente me evitarem. Afinal, minha raça e reputação eram cicatrizes que carregara comigo para o resto da vida. Ver pessoas cochichando e olhando para mim descaradamente não me incomodava mais. Bom... desde que assim permanecesse.
Não havia nenhuma missão de grande risco, se formos considerar apenas o rank. Mas um homem vivido como eu sabia que o rank era meramente uma fração do que uma missão realmente poderia ser; ou se tornar. ~ Certo, certo. Vamos pegar esta por via das dúvidas. Comentava ao apontar o dedo para o cartaz de aviso. ~ Pull. E assim usufruir de minha habilidade em atrair o objeto até minha mão. ~ Me parece algo interessante e assim evito de jovens morrerem em vão. Então caminhei até o balcão onde havia bartender. ~ Olá meu rapaz. Pode me informar qual direção fica a... olhava para o aviso e relia a mensagem. ~...caverna fronteiriça? Então largava o aviso no balcão e batia o dedo duas vezes levemente enquanto olhava o homem de cima, não por arrogância, mas meramente pela diferença desproporcional entre nossos corpos.
Se ele pudesse me indicar o local, eu apanharia o aviso e então colocaria no bolso. ~ Agradeço camarada, quando eu voltar lhe pagarei uma caneca de cerveja pela sua ajuda. E, sem delongas, sairia da Guilda e começaria a seguir a indicação dele. Caso ele não soubesse, cruzava os braços e ficava um pouco pensativo até enfim perguntar. ~ Pode me indicar alguém que conheça bem essa região, tipo um guia? Assim não irei mais lhe incomodar. Seria humilde e amigável, apesar de talvez ele não ser; ou muito menos eu esperar isto dele.
De qualquer jeito, havia decidido vir até aqui e dar uma ajuda para a Guilda. Sinceramente não conhecia ninguém por lá. No entanto, a ideia de receber um aventureiro forte e destemido seria de ajuda... não é verdade?! Teria ouvido um ou dois nomes de poderosos aventureiros que residiam na guilda, mas quanto mais melhor. Se a ideia deles fossem dar um fim nas miseráveis feras corrompidas.
A construção da guilda era tão visível quanto céu, além de fácil acesso. Não tardou para que eu chegasse até o local após uma breve caminhada. As portas da guilda estavam abertas, era de se esperar. Afinal de contas, por qual motivo estariam fechadas? Enfim.
Passos a dentro do recinto os olhos colidiam com alguns jovens humanos poucos metros de mim, mas simplesmente não lhes importunava, tentando buscar alguém que aflorasse meus instintos; instintos forjados na guerrilha.
O interior da guilda era algo esplêndido. Organizado, limpo e com um cheiro bastante agradável. ~ Ohhh! Que belo lugar eles criaram aqui. Proferia comigo mesmo enquanto andava e tateava a mesa por alguns instantes.
Os passos frenavam quando me deparava com um quadro recheado de missões, era o esperado também. Haviam algumas conversações em orgulho de seus feitos, mas sinceramente apenas escutava e permanecia fintando o quadro. “Tão jovens...” Foi o que pensei, já que, eu sabia lá no fundo que eles eram verdes demais para entender do mundo. Mas falar isso para eles não ajudaria em nada, afinal, cavalos de olhos vendados seguem apenas em linha reta.
Ainda ouvindo aquela balela, notava um homem tomar o front e amenizar os ânimos como um verdadeiro lidar. Naturalmente, eu soltava uma boa gargalhada em alto som. ~ GARHAHAHAHAHAHAHAHA! Com as mãos na cintura e sem um pingo de vergonha, acabava deixando sair o jubilo. “Será que algum dia poderia ter uma família assim?” Não havia rido por deboche, mas sim por inveja. Os poucos que lutaram ao meu lado se eu olhasse de uma forma que lhes irritasse, seria motivo suficiente para uma luta até a morte. “É, tempos difíceis.”
Bom, era natural as pessoas me odiarem, invejarem ou simplesmente me evitarem. Afinal, minha raça e reputação eram cicatrizes que carregara comigo para o resto da vida. Ver pessoas cochichando e olhando para mim descaradamente não me incomodava mais. Bom... desde que assim permanecesse.
Não havia nenhuma missão de grande risco, se formos considerar apenas o rank. Mas um homem vivido como eu sabia que o rank era meramente uma fração do que uma missão realmente poderia ser; ou se tornar. ~ Certo, certo. Vamos pegar esta por via das dúvidas. Comentava ao apontar o dedo para o cartaz de aviso. ~ Pull. E assim usufruir de minha habilidade em atrair o objeto até minha mão. ~ Me parece algo interessante e assim evito de jovens morrerem em vão. Então caminhei até o balcão onde havia bartender. ~ Olá meu rapaz. Pode me informar qual direção fica a... olhava para o aviso e relia a mensagem. ~...caverna fronteiriça? Então largava o aviso no balcão e batia o dedo duas vezes levemente enquanto olhava o homem de cima, não por arrogância, mas meramente pela diferença desproporcional entre nossos corpos.
Se ele pudesse me indicar o local, eu apanharia o aviso e então colocaria no bolso. ~ Agradeço camarada, quando eu voltar lhe pagarei uma caneca de cerveja pela sua ajuda. E, sem delongas, sairia da Guilda e começaria a seguir a indicação dele. Caso ele não soubesse, cruzava os braços e ficava um pouco pensativo até enfim perguntar. ~ Pode me indicar alguém que conheça bem essa região, tipo um guia? Assim não irei mais lhe incomodar. Seria humilde e amigável, apesar de talvez ele não ser; ou muito menos eu esperar isto dele.
Blindão- Créditos : 5
Mensagens : 60
Data de inscrição : 12/10/2022
Re: [Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.
Narração
Garskull encantou-se com o interior da guilda, mas não se impressionou com as conversas alheias, e a sua gargalhada certamente chamou a atenção do grupo; os mais jovens se mostraram surpresos e curiosos a respeito daquele forasteiro. -- Uou! -- Provavelmente queriam enche-lo de perguntas, mas não o fizeram.
O Oni não demorou praticamente nada, logo escolhendo a missão que lhe soou mais arriscada, um ato de altruismo e preocupação com os demais aventureiros. Com um simples apontar de dedo e uma única palavra, fez uma energia surgir, atraindo a folha que estava no quadro de missões até sua mão.
No balcão, ao apresentar a missão escolhida e lançar alguns questionamentos, o homem careca que estava bebendo olhou para o cartaz, depois para Garskull, e não se intimidou com o tamanho do Oni. -- Um novato corajoso. -- Ele virou toda a caneca e começou a revirar algumas coisas, até enfim colocar duas coisas em cima do balcão. A primeira coisa era um mapa bem simples da floresta e dos seus arredores; a outra coisa era uma espécie de ficha, igualmente simples.
- Ficha:
- Nome:
Terra Natal:
Histórico Militar:
Objetivo:
-- Preencha se tiver interesse em afiliar-se à nossa guilda. Mas não há necessidade, forasteiros temporários também são bem vindos. --
O homem riscou um círculo e um X no mapa --Siga o fluxo de água até aqui, você verá uma queda de água e uma grande árvore, então basta seguir à noroeste dela. -- conforme explica, ele vai apontando no mapa todo o trajeto, não aparenta difícil, Garskull poderia guiar-se pelo fluxo de água até a zona circulada e depois supostamente seguir em uma única direção até o X.
Ao ouvir o agradecimento do Oni, ele abriu um largo sorriso. -- Estarei no aguardo, mas não subestime demais a floresta, é um erro muito comum, Gahahaha! --
Independente do Oni afiliar-se ou não à guilda, este partiu rumo à caverna recém descoberta. A localização não era das melhores, teria que atravessar boa parte da floresta para chegar em seu destino, mas ele já estava decidido.
Saindo daquela área povoada, Garskull caminhou por uma planície durante alguns poucos minutos, até enfim se deparar com a Floresta Fronteiriça, o lar de muitas feras fantásticas.
- Obs:
- Saindo de Zona Segura e adentrando em Zona de Risco Leve
Não havia sinal de outras pessoas por ali, o silêncio só era cortado pelos sons da própria natureza, como o cantar dos pássaros e o vento agitando as árvores. Assim que colocou seus pés naquele terreno, Garskull sentiu algo, uma certa energia difícil de se explicar pairando por todo lado, algo mágico.
As árvores eram enormes, com galhos se entrelaçando e as folhas das árvores tampando a visão do céu, mas ainda permitindo os raios de sol atravessarem, provendo uma iluminação esverdeada. A locomoção não era tão difícil, mas aparentava um lugar fácil de se perder; isso se o Oni não tivesse um mapa consigo; já de início avistou um curso de água, teoricamente bastaria seguir ele por boa parte do caminho.
Garskull logo viu alguns animais inofensivos fugindo ao notarem sua aproximação, como coelhos e cervos; também avistou alguns animais que nunca havia visto antes, embora não tenha conseguido analisá-los com mais calma, já que não interceptou a fuga de nenhum. Alguns poucos minutos de caminhada e a percepção do grandalhão se provou de grande utilidade naquele lugar, já que não tardou à perceber que estava sendo observado, seguido por alguma criatura furtiva, talvez uma espécie de predador esperando o momento certo para dar o bote. Também viu pegadas grandes de algum ser humanoide, pareciam cascos e algumas manchas de sangue fresco acompanhando essas pegadas, mas o Oni precisaria de um leve desvio da sua rota para investigar até onde aquilo vai, se assim desejar, podendo simplesmente ignorar.
? ROSE - FG
Misterioso- Créditos : 32
Mensagens : 48
Data de inscrição : 03/09/2023
Idade : 28
Re: [Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.
O Terror Negro.
O humano era simpático, chegando a me oferecer um folheto de cadastro. ~ Hmm. Tudo bem. Complementava, logo escrevendo os dados ali solicitados. Escreveria meu nome: Skaar Garskull. Terra natal: Continente Mu. Agora sobre o histórico militar, por alguns segundos, ponderava o que poderia escrever. “Mentir seria desonroso.” Conclui, escrevendo a verdade: Ex-guerreiro do clã Kannak. Agora sobre o objetivo: limpar as terras de Satar. Simples e direto. Afinal, dizer o meu real objetivo aqui seria dar detalhes demais sem necessidade, por hora.
Havia prestado atenção no mapa e nas palavras do bartender, acenando com a cabeça de forma assertiva conforme ele prosseguia com sua narrativa. Após isso, teria seguido em direção ainda com o mapa em mãos.
Adentrar na floresta não seria nenhuma novidade. Afinal, já havia entrado em tantas que seria até difícil lembrar de todas. O cheiro da relva era apaziguador, enquanto o ecoo das águas e o cantar dos pássaros simplesmente criavam uma sinfonia que poucos entenderiam. Por sinal, a floresta emanava uma energia bastante perceptível, mas sem um pingo de hostilidade.
Graças ao mapa e meu senso de direção apurado, não havia a possibilidade de me perder, desde que continuassem seguindo meu caminho. No entanto, em razão de meu sentido True Essence, era capaz de captar alguém se esgueirando próximo a mim. Foi notar a presença me seguindo que logo avistei alguns rastros de sangue e pegadas. ~ Hoh, parece que aconteceu algo aqui. Continuava ignorando aquela presença, talvez algum predador faminto. Mas mata-lo por simplesmente me seguir seria ir contra os dogmas de Jord. ~ Certo! Proferia ao começar a seguir aquele misterioso rastro, desviando um pouco da minha rota original. “Não tenho pressa, melhor averiguar estes sinais.” Refletira comigo sem delongas, seguindo a trilha.
Havia a hipótese de ser atacado por quem quer que estivesse me seguindo, caso isso ocorresse, seja pelas costas, flancos ou frente, simplesmente erguia a mão como se mandasse “parar” e então frenaria o avanço do ser. ~ Repel. Pausaria no ar, se viesse em um salto. Ou então frenaria seu avanço em terra mesmo, fazendo seu corpo gruda no chão com um simples movimento. ~ Calma lá. Diria, logo identificando a criatura.
Caso não fosse atacado, simplesmente ignoraria a presença, apesar de ainda estar atento, e seguiria a trilhe de rastro enquanto observava tudo ao redor, tentando apanhar mais detalhes graças a meu especial sentido.
Havia prestado atenção no mapa e nas palavras do bartender, acenando com a cabeça de forma assertiva conforme ele prosseguia com sua narrativa. Após isso, teria seguido em direção ainda com o mapa em mãos.
Adentrar na floresta não seria nenhuma novidade. Afinal, já havia entrado em tantas que seria até difícil lembrar de todas. O cheiro da relva era apaziguador, enquanto o ecoo das águas e o cantar dos pássaros simplesmente criavam uma sinfonia que poucos entenderiam. Por sinal, a floresta emanava uma energia bastante perceptível, mas sem um pingo de hostilidade.
Graças ao mapa e meu senso de direção apurado, não havia a possibilidade de me perder, desde que continuassem seguindo meu caminho. No entanto, em razão de meu sentido True Essence, era capaz de captar alguém se esgueirando próximo a mim. Foi notar a presença me seguindo que logo avistei alguns rastros de sangue e pegadas. ~ Hoh, parece que aconteceu algo aqui. Continuava ignorando aquela presença, talvez algum predador faminto. Mas mata-lo por simplesmente me seguir seria ir contra os dogmas de Jord. ~ Certo! Proferia ao começar a seguir aquele misterioso rastro, desviando um pouco da minha rota original. “Não tenho pressa, melhor averiguar estes sinais.” Refletira comigo sem delongas, seguindo a trilha.
Havia a hipótese de ser atacado por quem quer que estivesse me seguindo, caso isso ocorresse, seja pelas costas, flancos ou frente, simplesmente erguia a mão como se mandasse “parar” e então frenaria o avanço do ser. ~ Repel. Pausaria no ar, se viesse em um salto. Ou então frenaria seu avanço em terra mesmo, fazendo seu corpo gruda no chão com um simples movimento. ~ Calma lá. Diria, logo identificando a criatura.
Caso não fosse atacado, simplesmente ignoraria a presença, apesar de ainda estar atento, e seguiria a trilhe de rastro enquanto observava tudo ao redor, tentando apanhar mais detalhes graças a meu especial sentido.
Blindão- Créditos : 5
Mensagens : 60
Data de inscrição : 12/10/2022
Re: [Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.
Narração
Garskull não se intimidou com a ameaçadora presença que o seguia, resolvendo simplesmente ignorar até que o ser por trás daquela presença resolva se manifestar. Por outro lado, o grandalhão não ignorou o rastro de sangue no chão, abandonando a rota principal para uma rápida investigação.
Conforme avança nesta outra direção, percebe-se que a floresta vai se tornando cada vez mais densa e esverdeada, e estranhamente ameaçadora; analisando melhor, nota-se que as pegadas são quatro cascos, e mais adiante surge algo um tanto estranho, diversas pegadas humanas brotando de diferentes direções e direcionando-se no mesmo rumo que aqueles cascos, tal como o rastro de sangue.
Logo o cheiro de sangue fica bem mais forte, até que o Oni enfim avista alguma coisa, uma cena que poderia espantar muita gente, mas que para ele não era nada novo, levando em consideração suas vivências antigas. Tratava-se de uma área com diversos corpos caídos no chão e nas árvores, pelo menos umas quinze pessoas, sendo fácil de se notar que estão todos mortos, com ferimentos brutais, alguns com a cabeça esmagada, outros com perfurações por todo o corpo, pintando aquela área verde de vermelho. Todos eram humanos trajando armaduras de couro por debaixo de mantos escuros, havia um emblema estranhamente familiar nas vestes de todos eles: Uma cabeça de caveira com asas de morcego.
O Oni também avistou a provável causa da morte de todos aqueles indivíduos, tal como o dono daquelas pegadas em formato de casco (ao menos de duas das quatro). Tratava-se de um Tauren, que estava escorado em uma árvore pouca coisa à frente; ele estava com a respiração ofegante, exausto, com espadas e flechas fincadas por todo o corpo, ferimentos claramente mortais, sendo um verdadeiro milagre ele ainda estar vivo, muito embora não por muito tempo ao que tudo indica. Na mão do Tauren um grande porrete espinhoso, que ele se recusa a soltar.
-- Blóðþyrstur... Vocês vão pagar caro... -- Profere o Tauren, com uma voz grave e exausta, cuspindo sangue e levantando o olhar na direção de Garskull. -- Mais um... -- A voz dele fica mais baixa, e ele se esforça ao máximo para se levantar, grunhindo de dor, mas colocando-se em posição de combate, muito embora não tenha mais forças para combater.
Garskull consegue se lembrar quando escuta a palavra Blóðþyrstur; o emblema é de um grupo de mercenários, composto por guerreiros sanguinários e assassinos que aceitam tudo que é trabalho sujo, são desprezados, mas também temidos.
De repente, o som de uma explosão ao norte, não muito distante, fazendo vários pássaros fugirem na direção oposta. Também é possível escutar uivos de lobos. Algo estava acontecendo bem próximo dali. O Tauren olhou na direção daquele estrondo, bastante apreensivo.
? ROSE - FG
Misterioso- Créditos : 32
Mensagens : 48
Data de inscrição : 03/09/2023
Idade : 28
Re: [Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.
O Terror Negro.
Não era nenhum perito em rastreio, mas nem era necessário para seguir e identificar a peculiar trilha de pegadas atrelado a sangue. “Será um metamorfo?” Me questionei por um momento, enquanto aquela floresta mais densa e ameaçadora se formava com tempo. No entanto, viver no campo de batalha era exatamente aquilo: sangue, ameaça e ódio. Desbravar aquela zona não seria nenhuma novidade ou me intimidaria.
O rastro enfim terminava em uma chacine bastante brutal. Não seria a primeira vez que eu veria, na verdade, já havia visto muitas e participado de várias. Contudo, atualmente, aquilo me revoltava um pouco. Não sabia dizer ao certo o motivo, apenas que me irritava; e muito.
Avistava um Tauren escorado em uma das arvores e estava bastante ferido. ~ Hmm... Expressei pensativo enquanto sutilmente analisava a minha volta. Afinal, as pegadas diziam ser uma dupla, e só enxergava um. ~ Você tá todo esgualepado rapaz. Mas tá melhor que eles... Comentava cruzando os braços mostrando serenidade e, por hora, sem hostilidade.
~ A batalha é sempre difícil, seja por qual seja o motivo. Sobreviver é uma tarefa árdua e poucos dão valor pela conquista de ainda respirar a cada dia. Eu te entendo bem, acredite se quiser. Proferia com uma voz tranquila juntamente com um rosto sério e uma postura imponente.
O tauren parecia entender a situação de forma equivocada, mas considerando o estado físico e mental dele... era ate compreensível. Por outro lado, eu também havia entendido de forma equivocada. Afinal, aqueles corpos pertenciam de mercenário desprezíveis que eram o mais baixo escalão da humanidade. ~ Agora entendo. Complementava, associando o nome, os corpos e o Tauren ferido. ~ Guerreiro! Acalme seu fervoroso coração e abaixe sua arma, pois, não sou seu inimigo. Dizia sinalizando com a mão, mesmo não sendo um amigo também, não havia motivo para colidirmos com nossos espíritos.
Ouvira o estrondo próximo e a reação do Tauren, logo deduzindo que ele provavelmente estaria sendo caçado. ~ Uffs. Será que Jord estava falando dele? Balbuciava em voz baixa enquanto começava a caminhar em direção ao barulho. ~ Espere um pouco aí. Já volto. Terminava de falar com um rosto sério, mas amigável. “Desde quando virei altruísta?” Foi o que passou na cabeça, mas logo antes disso as palavras de Jord; que possuíam peso em meu espirito.
Calcorreei até a fonte do estrondo e haveria frenado meus passos assim que avistasse o epicentro do barulho. Era bem provável que fossem caçadores ou mercenários a mando de algum serviço em busca de vingança, talvez sentença de morte ou seja lá o que fosse para o Tauren. Mas eu confiava em meus instintos e... eles diziam que aquele guerreiro havia lutado em busca de sobrevivência, não por ganancia ou luxuria. Como eu sabia? Ora... eu já percorria ambos os caminhos, mas agora trilho uma nova jornada.
Na hipótese de encontrar com os meliantes, os fintaria por alguns segundos analisando seus atributos, armamentos e entre outro aspectos, como algum deles escondido ou mantendo-se a distância para atacar. Eu era dotado de um sentido bastante único em ver o mundo, sempre útil nesse tipo de situação. Logo viria a falar. ~ Parecem estar longe de casa. Não seria melhor voltarem... ainda com todos os membros intactos?! Cerraria os olhos e a voz ecoaria imponente, me mostrando um obstáculo em seu caminho.
O rastro enfim terminava em uma chacine bastante brutal. Não seria a primeira vez que eu veria, na verdade, já havia visto muitas e participado de várias. Contudo, atualmente, aquilo me revoltava um pouco. Não sabia dizer ao certo o motivo, apenas que me irritava; e muito.
Avistava um Tauren escorado em uma das arvores e estava bastante ferido. ~ Hmm... Expressei pensativo enquanto sutilmente analisava a minha volta. Afinal, as pegadas diziam ser uma dupla, e só enxergava um. ~ Você tá todo esgualepado rapaz. Mas tá melhor que eles... Comentava cruzando os braços mostrando serenidade e, por hora, sem hostilidade.
~ A batalha é sempre difícil, seja por qual seja o motivo. Sobreviver é uma tarefa árdua e poucos dão valor pela conquista de ainda respirar a cada dia. Eu te entendo bem, acredite se quiser. Proferia com uma voz tranquila juntamente com um rosto sério e uma postura imponente.
O tauren parecia entender a situação de forma equivocada, mas considerando o estado físico e mental dele... era ate compreensível. Por outro lado, eu também havia entendido de forma equivocada. Afinal, aqueles corpos pertenciam de mercenário desprezíveis que eram o mais baixo escalão da humanidade. ~ Agora entendo. Complementava, associando o nome, os corpos e o Tauren ferido. ~ Guerreiro! Acalme seu fervoroso coração e abaixe sua arma, pois, não sou seu inimigo. Dizia sinalizando com a mão, mesmo não sendo um amigo também, não havia motivo para colidirmos com nossos espíritos.
Ouvira o estrondo próximo e a reação do Tauren, logo deduzindo que ele provavelmente estaria sendo caçado. ~ Uffs. Será que Jord estava falando dele? Balbuciava em voz baixa enquanto começava a caminhar em direção ao barulho. ~ Espere um pouco aí. Já volto. Terminava de falar com um rosto sério, mas amigável. “Desde quando virei altruísta?” Foi o que passou na cabeça, mas logo antes disso as palavras de Jord; que possuíam peso em meu espirito.
Calcorreei até a fonte do estrondo e haveria frenado meus passos assim que avistasse o epicentro do barulho. Era bem provável que fossem caçadores ou mercenários a mando de algum serviço em busca de vingança, talvez sentença de morte ou seja lá o que fosse para o Tauren. Mas eu confiava em meus instintos e... eles diziam que aquele guerreiro havia lutado em busca de sobrevivência, não por ganancia ou luxuria. Como eu sabia? Ora... eu já percorria ambos os caminhos, mas agora trilho uma nova jornada.
Na hipótese de encontrar com os meliantes, os fintaria por alguns segundos analisando seus atributos, armamentos e entre outro aspectos, como algum deles escondido ou mantendo-se a distância para atacar. Eu era dotado de um sentido bastante único em ver o mundo, sempre útil nesse tipo de situação. Logo viria a falar. ~ Parecem estar longe de casa. Não seria melhor voltarem... ainda com todos os membros intactos?! Cerraria os olhos e a voz ecoaria imponente, me mostrando um obstáculo em seu caminho.
Blindão- Créditos : 5
Mensagens : 60
Data de inscrição : 12/10/2022
Re: [Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.
Narração
Garskull não demonstrou hostilidade, dialogando com o Tauren de maneira tranquila, uma escolha que contribuiu para acalmar os ânimos do chifrudo. Após observar bem o ambiente e descobrir a facção dos derrotados, Garskull se deu conta de parte do que estava havendo por ali, anunciando imediatamente que não é um dos inimigos; o Tauren foi capaz de perceber sinceridade naquelas palavras, abaixando o porrete.
Em um ato de altruísmo, talvez induzido pelo presságio de Jörd, ou quem sabe por algo novo que aos poucos tem sido cultivado em seu interior, o Yokai resolveu investigar a explosão, com o intuito de ajudar o Tauren.
Após uma curta caminhada rumo ao norte, de no máximo quatro ou cinco minutos, Garskull se depara com uma clareira com pouquíssimas árvores de pé, muitas estão destruídas, e as ainda de pé são bem finas, estando próximas de um lago. Há bastantes novas informações para se assimilar, e o destaque se dá principalmente para uma Tauren fêmea, que está encurralada e tensa, bem na beira do lago; pelas vestes de alta qualidade dela, é fácil de se supor que não se trata de alguém de classe baixa. É notável também a presença de alguns lobos, um já está morto com várias flechas fincadas em seu corpo, outros quatro ainda estão na ativa, em conflito com os demais presentes, que são mais alguns mercenários daquela mesma organização, Blóðþyrstur! Três deles estão caídos, resta um arqueiro ferido tentando mirar na Tauren, mas com dificuldades devido à um lobo bem em seu caminho, deixando-o nervoso; um homem de barba espessa com uma espada larga em mãos, protegendo um mago que está no meio de uma conjuração, formando aos poucos uma grande esfera azul; e por fim, um cara mal encarado, feio, com uma grande cicatriz diagonal na face, empunhando uma lança, sendo este o único que nota a chegada repentina do Oni, já que é o único mais recuado.
-- Mas o que diabos?!? -- Ele vira-se apontando a lança na direção de Garskull, se assustando e não prestando atenção em nenhuma das palavras proferidas pelo grande Oni. -- Quem é você?!? Desapareça já daqui sua aberração! Se não quiser que eu fure seus olhos e arranque seu coração fora! -- Apesar das ameaças, ele recua dois passos, claramente intimidado com o tamanho e postura do grandalhão.
Graças aos seus sentidos apurados, Garskull percebe que não há mais ninguém ali escondido, exceto por aquela presença furtiva que o tem seguido dês de que pisou na floresta, mas que permanece oculto.
Um dos lobos, o maior deles e provavelmente o líder da alcateia, de pelagem azul escura, 1,60 metros de comprimento, uma grande juba branca, olhos amarelos, e um curioso chifre de unicórnio, começa a rosnar para o mago, preparando-se para atacar. O guerreiro barbudo se coloca na defensiva, pronto para interceptar qualquer avanço e proteger seu colega até que este termine de conjurar. A situação é complicada e confusa, mas Garskull tem a vantagem se optar por intervir, uma vez que apenas um dos ali presentes notou sua chegada.
- Tauren Fêmea:
? ROSE - FG
Misterioso- Créditos : 32
Mensagens : 48
Data de inscrição : 03/09/2023
Idade : 28
Re: [Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.
O Terror Negro.
Havia me deparado com os mercenários, mas para minha surpresa eles não estavam caçando o Tauren macho, mas sim uma fêmea. “Hmm. Por isso as outras pegadas, entendo.” Poderei por um momento ao assimilar que realmente havia analisado outras pegadas da raça. Contudo, não era uma Tauren qualquer, mas provavelmente alguém da burguesia ou realeza. “Tsc. Aonde fui me meter.” Logo pensei, sabendo que qualquer ação impulsiva poderia me prejudicar futuramente.
Exceto pela matilha de lobos, um por sinal que estava me seguindo a algum tempo, havia alguns humanos e por fim eu. A situação não era das melhores, já que, o mago parecia estar conjurando alguma habilidade poderosa. Além disso, detinha aliados para proteger sua retaguarda. No entanto, qualquer evento esperado por eles seria quebrado ao meio por minha presença. ~ Soul Pressure! Através da canalização e liberação de minha aura, com velocidade e potência de colisão, atingiria seus espíritos para desacelerar quaisquer ações; além é claro de oprimir seus corpos pela violenta pressão atmosférica; exceto a Tauren e os lobos, o restante seria afligido pelo meu Ougi (Rank B).
Uma vez liberado meu Ougi, por esta ação, aproveitaria para usufruir da minha outra habilidade em manipulação gravitacional, sendo o epicentro e fazendo os mercenários serem levitados ao ar por volta de 30 metros. ~ Repel! Faria um gesto com as mãos para cima, após mira-los e ergue-los do chão de forma rápida. Durante a ação, caminharia até a Tauren ao tempo que eles seriam jogados ao alto.
Após me aproximar da fêmea, lhe fintaria por um momento e estenderia a mão para lhe ajudar a ficar de pé. ~ Levante-se. Não lhe farei mal, tem minha palavra. Proferia de forma simples e direta, sendo sincero e gentil o máximo possível. ~ Encontrei outro Tauren, talvez seja seu amigo ou guarda. Ele parece estar bastante ferido, mas é possível que sobreviva. Indagaria olhando nos olhos da mulher. ~ E então... o que pretende fazer com esses homens? Olharia para o alto e retornaria a olhar para ela. ~ Acredito que seja justo você decidir o rumo de suas vidas, seja a morte, a prisão ou libertação. Falaria com franqueza, afinal, já que havia lhe ajudado até agora, o correto era a mulher decidir o que fazer com aqueles miseráveis.
Caso na tentativa de ergue-los do chão, o que não seria problema graças a minha notável força, ocorra alguma explosão por motivo da conjuração do mago, eu aceleraria os passos até a Tauren e simples chutaria o chão com força com intuito de gerar uma colisão capaz de erguer uma porção de terra/rocha capaz de absorver parte do impacto enquanto o restante seria absorvido pelo meu corpo. Caso percebesse que a minha velocidade seria insuficiente, simplesmente usaria a habilidade de Pull para atrair a esfera conjurada e joga-la para o alto e assim evitar de explodi-la naquele local. Considerando êxito, usufruiria outra vez do repel para erguer uma boa parte do solo e impulsionar os mercenários para o alto, deixando-os encurralados a vários metros do chão.
- Ougi:
- Nome: Soul Pressure
Tipo: Ougi
Rank: D ~ B
Descrição: Garskull aprendeu a controlar sua aura de forma esplendida, possibilitando um peculiar uso para a mesma. Através da manifestação de sua aura, Skaar consegue exalar uma força gravitacional bastante poderosa. Por virtude de sua capacidade de carregamento de peso aprimorada, o Oni é capaz de libera-la para todos em seu raio de alcance; exceto os que ele não desejar ser atingido em seu domínio. Esta aura faz com que os corpos materiais/imateriais, objetos físicos/espirituais, mágicos e entre outros, passam receberem uma abundante sobrecarga. Uma vez que os alvos forem acometidos com sucesso, obtém a dificuldade em andar, se manter de pé ou até mesmo falar durante uma ação, sendo necessário a mesma quantidade de carregamento que “Overpower” de Garskull lhe proporciona para não serem afetados.
Alcance: 10m² ~ Pode afetar toda a área de um vilarejo.
Efeitos numéricos: Debuff ~ (-5/20 em Defesa)
Custo: 150 ~ 500 de energia por ação.
Exceto pela matilha de lobos, um por sinal que estava me seguindo a algum tempo, havia alguns humanos e por fim eu. A situação não era das melhores, já que, o mago parecia estar conjurando alguma habilidade poderosa. Além disso, detinha aliados para proteger sua retaguarda. No entanto, qualquer evento esperado por eles seria quebrado ao meio por minha presença. ~ Soul Pressure! Através da canalização e liberação de minha aura, com velocidade e potência de colisão, atingiria seus espíritos para desacelerar quaisquer ações; além é claro de oprimir seus corpos pela violenta pressão atmosférica; exceto a Tauren e os lobos, o restante seria afligido pelo meu Ougi (Rank B).
- Ougi:
- Nome: Pull / Repel
Tipo: Ougi
Rank: E/D/C
Descrição: Centrando sua Aura com intuito de tornar a si mesmo o epicentro, Garskull é capaz de atrair/repelir qualquer alvo e/ou objeto para si quando sua mão pré-determinada um ponto, conseguindo movê-lo a seu bel prazer; inclusive ele próprio, de acordo com a liberacao de sua energia. Quando ambas as mãos são utilizadas, múltiplos alvos podem ser puxados/repelidos simultaneamente, podendo até mesmo ser redirecionados para colidir uns contra os outros. Graças a monstruosa força do Oni e sua abundante energia, ele é capaz de erguer toneladas e move-las como se fossem palitos de dentes. A habilidade da certa liberdade de voou, capacidade de longo alcance bem como um certo controle do campo de força ao redor do usuário. O interessante que este Ougi influencia até mesmo objetos não sólidos, como água, vento, mágica, espectrais e entre outros.
Alcance: Retilíneo > Pode seguir até 30 m pra frente;
Retilíneo > Consegue ir até 50 M linha reta antes de começar a perder força e a 100 M;
Retilíneo > Vai eternamente até acertar algo.
Efeitos numéricos: 0/150/250
Custo: 0/25/50
Uma vez liberado meu Ougi, por esta ação, aproveitaria para usufruir da minha outra habilidade em manipulação gravitacional, sendo o epicentro e fazendo os mercenários serem levitados ao ar por volta de 30 metros. ~ Repel! Faria um gesto com as mãos para cima, após mira-los e ergue-los do chão de forma rápida. Durante a ação, caminharia até a Tauren ao tempo que eles seriam jogados ao alto.
Após me aproximar da fêmea, lhe fintaria por um momento e estenderia a mão para lhe ajudar a ficar de pé. ~ Levante-se. Não lhe farei mal, tem minha palavra. Proferia de forma simples e direta, sendo sincero e gentil o máximo possível. ~ Encontrei outro Tauren, talvez seja seu amigo ou guarda. Ele parece estar bastante ferido, mas é possível que sobreviva. Indagaria olhando nos olhos da mulher. ~ E então... o que pretende fazer com esses homens? Olharia para o alto e retornaria a olhar para ela. ~ Acredito que seja justo você decidir o rumo de suas vidas, seja a morte, a prisão ou libertação. Falaria com franqueza, afinal, já que havia lhe ajudado até agora, o correto era a mulher decidir o que fazer com aqueles miseráveis.
Caso na tentativa de ergue-los do chão, o que não seria problema graças a minha notável força, ocorra alguma explosão por motivo da conjuração do mago, eu aceleraria os passos até a Tauren e simples chutaria o chão com força com intuito de gerar uma colisão capaz de erguer uma porção de terra/rocha capaz de absorver parte do impacto enquanto o restante seria absorvido pelo meu corpo. Caso percebesse que a minha velocidade seria insuficiente, simplesmente usaria a habilidade de Pull para atrair a esfera conjurada e joga-la para o alto e assim evitar de explodi-la naquele local. Considerando êxito, usufruiria outra vez do repel para erguer uma boa parte do solo e impulsionar os mercenários para o alto, deixando-os encurralados a vários metros do chão.
Blindão- Créditos : 5
Mensagens : 60
Data de inscrição : 12/10/2022
Re: [Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.
Narração
Garskull ignora completamente as ameaças do lanceiro, analisando e compreendendo melhor o que se passa ali. A primeira coisa que decide fazer, é impor a sua presença liberando uma energia assustadora. O lanceiro encontra grandes dificuldades em se manter de pé, ajoelhando-se contra sua vontade, com uma expressão de medo; os demais mercenários também tem suas ações interrompidas, enfim notando a presença do grande Oni.
-- Ma... -- Um deles tenta falar algo, mas nem tem chance disso, pois Garskul faz um sinal de mão demonstrando outra de suas técnicas.
Os mercenárias são inferiores ao grandalhão, e acabam sendo erguidos 30 metros do chão com facilidade. A esfera mágica que o mago estava formando é desfeita quando este perde a concentração, simplesmente sumindo.
Garskull caminha na direção da Tauren, e percebe que todos os lobos estão analisando-o com cuidado, mas não atacam até então, talvez por toda aquela demonstração esplêndida de seu poder, tendo tomado o controle da situação em questão de instantes.
-- O-obrigada! - Diz a Tauren, quando Garskull estende a mão para ela. Nota-se que ela está com certo receio, mas busca esconder isso e tenta manter-se calma perante o Oni. -- Motevhan me salvou a alguns dias atrás, se não fosse por ele... -- Ela desvia o olhar, trêmula, refletindo sobre algo.
Quando é questionada em relação aos mercenários, a Tauren olha para cima, sua expressão muda para algo que Garskull já viu algumas vezes, no passado, uma expressão de pena e tristeza. -- Eu... Nestes últimos dias não tenho visto nada além de morte e mais morte, estou cansada disso... Tudo que desejo é sair daqui, sei que é pedir muito, você já foi generoso demais salvando uma desconhecida, mas poderia me levar até onde Motevhan está? -- Apesar de ser mais rústica do que uma humana, a voz dela ainda assim é suave, até mesmo tranquilizante, e Garskull sente algo vindo da orbe que ganhou, uma energia agradável fluindo.
Mas o grandalhão não tem tempo de digerir todas aquelas palavras, pois antes de conseguir se manifestar, algo acontece!
De repente, um som ensurdecedor surge, Garskull percebe a tempo de onde vem; sendo da mesma direção que a presença que o seguia, porém, esse som vem acompanhado de uma onda de vento muito mais rápida que a reação do grande Oni, atingindo em cheio ele e a Tauren. Garskull sente uma pressão tentando o empurrar para trás, mas consegue resistir, permanecendo imóvel como uma rocha; já a fêmea ao seu lado é empurrada direto ao lago, e não aparenta estar subindo à superfície.
Garskull sente uma certa dor de cabeça, mas pode se mover normalmente e não sofreu danos, porém, sua habilidade foi interrompida, fazendo os mercenários se espatifarem no solo; já a Tauren aparentemente perdeu a consciência e está apenas afundando. Seja lá o que tiver sido, foi mais forte do que o normal.
Eis que uma criatura bizarra surge, uma espécie de felino enorme com diversas faces, movendo-se em uma velocidade assustadora; os lobos tentam confronta-lo, mas o felino é muito mais rápido que eles, eliminando um a um, com golpes de garras e mordidas, que por sinal são bem grandes e afiadas, até restar apenas o líder da matilha contra aquela besta monstruosa.
- Observações:
- Lamento se lhe soou confuso o post anterior, porém, o lobo não era a presença que estava lhe seguindo. Apenas citei que a presença permanecia oculta e troquei para a cena dos lobos que estavam no cenário.
- Criatura:
? ROSE - FG
Misterioso- Créditos : 32
Mensagens : 48
Data de inscrição : 03/09/2023
Idade : 28
Re: [Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.
O Terror Negro.
A Tauren parecia não desejar por mais mortes, o que de fato era louvável uma vez que eles haviam a perseguido como cães de caça. No entanto, eu não podia julgar os males do homem, afinal, já desbravei estes caminhos sombrios e se eu detive redenção, talvez aqueles vermes também pudessem alcançar a iluminação. ~ Certo. Jord é generoso demais para seres que nem nós... talvez ele possa mostrar o caminho a eles. Proferia de forma breve, percebendo que a emissão de seu espirito era semelhante à do orbe, o que concluía ter sido uma sabia escolha vir até este lugar. ~ Irei leva-la sim até seu aliado. Pontuei, antes de ser acometido por uma poderosa colisão.
O impacto havia surgido inesperadamente, me fazendo perceber que aquela presença oculta estava esperando pelo bote. “Tsc. Não imaginei que essa criatura me atacaria logo agora.” Foi então que notei que a Tauren havia sido empurrada por razão da colisão entre nossos corpos. A criatura começava a ceifar a vida dos mercenários e eu só pensava em ajudar a pobre Tauren que havia caído no rio. – Já estou indo!!! Usufruía de minha aceleração para saltar dentro do lago após prender um longo folego e nadar suficiente para atrair o corpo da mulher após alvejar seu corpo. “Pull!”
Havia puxado ela até mim e, por fim, apanhado em meus braços. Houvera então usado a habilidade outra vez com proposito de me jogar para fora do lago rapidamente. Do alto, levitando, encararia a criatura e emanaria certa hostilidade. “Sei que Jord odeia matar animais desnecessariamente, mas irei por um fim naquela criatura e consumir sua carne, ossos e pele em homenagem a sua vida.” Ponderava ao tempo que descera vagarosamente até o chão.
Largava sutilmente o corpo da Tauren. “Não posso usar meu poder total, já que, tem o outro Tauren alguns metros de distancia daqui e mais a matilha de lobos. ~ Heavy Power! Foi então que canalizei minha Aura ao tempo que investi contra a criatura, tomando distancia para a Tauren não ser envolvida. Atingiria a fera e liberaria a força gravitacional com proposito de tornar seu corpo muitas vezes mais pesado, aproveitando deste momento, seja um contato direto ou por meio do terreno, com proposito de atrai-la mais facilmente com minha outra habilidade. ~ Pull! Agarraria seu pescoço com uma mão e em seguida usaria a outra para enforca-la ao tempo que levaria seu corpo de encontro ao solo, gerando assim uma força colisão com intuito de atordoa-la ainda mais e, finalmente, asfixia-la com toda força física.
Na hipótese de ser atingido, tentaria evitar pontos fracos, mas visaria sempre a ofensividade. Por outro lado, estaria atento a todo tempo graças a meu sentido único em busca de sempre manter no radar a criatura, os lobos e a Tauren. Usaria o Repel/Pull com proposito de defender seus corpos em um possível ataque, jogando-os/atraindo-os para perto/longe e assim evitar de serem alvejados pela criatura. Se necessário, ignoraria até mesmo minha integridade para dar total suporte a eles.
Entretanto, em uma abertura da criatura seria onde exploraria minha força a puxando em minha direção e a soterrando no chão com minhas mãos de forma violenta. ~ Está tudo bem... seu instinto é matar para se alimentar, é a cadeia de comando em seu ambiente natural. Não à odeio por isto, ou muito menos a desprezo por suas ações. Mas todo ato tem consequência e sua vida hoje será minha... sua carne será minha carne, seu sangue o meu e sua pele a minha. Terminaria de proferir até que a vida da criatura esvaísse de seus olhos e eu percebesse isto.
O impacto havia surgido inesperadamente, me fazendo perceber que aquela presença oculta estava esperando pelo bote. “Tsc. Não imaginei que essa criatura me atacaria logo agora.” Foi então que notei que a Tauren havia sido empurrada por razão da colisão entre nossos corpos. A criatura começava a ceifar a vida dos mercenários e eu só pensava em ajudar a pobre Tauren que havia caído no rio. – Já estou indo!!! Usufruía de minha aceleração para saltar dentro do lago após prender um longo folego e nadar suficiente para atrair o corpo da mulher após alvejar seu corpo. “Pull!”
Havia puxado ela até mim e, por fim, apanhado em meus braços. Houvera então usado a habilidade outra vez com proposito de me jogar para fora do lago rapidamente. Do alto, levitando, encararia a criatura e emanaria certa hostilidade. “Sei que Jord odeia matar animais desnecessariamente, mas irei por um fim naquela criatura e consumir sua carne, ossos e pele em homenagem a sua vida.” Ponderava ao tempo que descera vagarosamente até o chão.
- Heavy Power:
- Nome: Heavy Power
Tipo: Ougi
Rank: B
Descrição: Manifestando sua poderosa Aura em seu corpo, o próximo ataque de Skaar se atingir seu oponente passa a aumentar o peso do corpo/objeto em 15x. A habilidade pode ser usada também de forma indireta, desde que haja um seguimento, como por exemplo: o contato com chão, arma, magia, desde que interligue seu alvo e esteja dentro do alcance de sua habilidade. Inclusive, o Oni é capaz de controlar a direção e por onde será liberado de seu corpo, podendo atingir vários alvos e evitar outros. Caso atinja seu oponente, o mesmo é afetado durante sua ação.
Alcance: Pode afetar toda a área de um vilarejo.
Efeitos numéricos: Debuff ~ (-20 em Defesa)
Custo: 500 de energia por ação.- Ilustração:
Largava sutilmente o corpo da Tauren. “Não posso usar meu poder total, já que, tem o outro Tauren alguns metros de distancia daqui e mais a matilha de lobos. ~ Heavy Power! Foi então que canalizei minha Aura ao tempo que investi contra a criatura, tomando distancia para a Tauren não ser envolvida. Atingiria a fera e liberaria a força gravitacional com proposito de tornar seu corpo muitas vezes mais pesado, aproveitando deste momento, seja um contato direto ou por meio do terreno, com proposito de atrai-la mais facilmente com minha outra habilidade. ~ Pull! Agarraria seu pescoço com uma mão e em seguida usaria a outra para enforca-la ao tempo que levaria seu corpo de encontro ao solo, gerando assim uma força colisão com intuito de atordoa-la ainda mais e, finalmente, asfixia-la com toda força física.
Na hipótese de ser atingido, tentaria evitar pontos fracos, mas visaria sempre a ofensividade. Por outro lado, estaria atento a todo tempo graças a meu sentido único em busca de sempre manter no radar a criatura, os lobos e a Tauren. Usaria o Repel/Pull com proposito de defender seus corpos em um possível ataque, jogando-os/atraindo-os para perto/longe e assim evitar de serem alvejados pela criatura. Se necessário, ignoraria até mesmo minha integridade para dar total suporte a eles.
Entretanto, em uma abertura da criatura seria onde exploraria minha força a puxando em minha direção e a soterrando no chão com minhas mãos de forma violenta. ~ Está tudo bem... seu instinto é matar para se alimentar, é a cadeia de comando em seu ambiente natural. Não à odeio por isto, ou muito menos a desprezo por suas ações. Mas todo ato tem consequência e sua vida hoje será minha... sua carne será minha carne, seu sangue o meu e sua pele a minha. Terminaria de proferir até que a vida da criatura esvaísse de seus olhos e eu percebesse isto.
Blindão- Créditos : 5
Mensagens : 60
Data de inscrição : 12/10/2022
Página 2 de 4 • 1, 2, 3, 4
Tópicos semelhantes
» [Narrada/Aberta/+18] Tumulto nas Terras dos Elfos: A Invasão sobre a Aldmeri Dominion
» [Narrada/Aberta/+18] Gérbera
» [Narrada/Aberta/+18] Amanhecer
» [Narrada/Aberta/+18] O lar dele
» [Narrada/+18/ABERTA] O Plano Cap I
» [Narrada/Aberta/+18] Gérbera
» [Narrada/Aberta/+18] Amanhecer
» [Narrada/Aberta/+18] O lar dele
» [Narrada/+18/ABERTA] O Plano Cap I
Dark Dungeon World :: Mundo :: Continentes :: Continente de Satar :: Moriase :: Guilda da Fronteira
Página 2 de 4
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos