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[Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.

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Mensagem por Blindão Qui 10 Ago 2023, 13:21

Relembrando a primeira mensagem :

O Terror Negro.
Não me recordo quanto tempo faz que havia chegado na região de Moriase, mas certamente a pouco tempo. Eu havia calcorreado até os portões e passado sem problemas, apesar de minha má fama ser algo bastante incomodo, era um fardo que carregaria para o resto de minha vida.

Sentado em um pé de macieira, já algumas horas, pensativo e com fome, aproveitei algumas maças podres do chão para revitaliza-las com o toque (Purificação). Eram tantas que poderia servir um batalhão de meros humanos. No entanto, para mi, era o suficiente para saciar a fome naquele momento. – Me sinto perdido as vezes... não sei quantos anos, décadas ou séculos levará para enfim eu conseguir um lar para mim. Ponderava comigo mesmo, pois, estava determinado a encontrar um local que pudesse chamar de “casa”. Um digno e justo, com abonança e ordem.

Escorado na arvore com os braços cruzados, os olhos simplesmente encaravam a vastidão no céu, tal qual faria um homem se sentir minúsculo e ínfimo se comparado com todas as estrelas. – Me diga Jord... Eu diria batendo um papo como se fosse algo normal com Deus da Fartura, tal qual apenas uma única vez ouvi sua voz e recebi sua ajuda. -...não temo a morte, mas temo o tempo. Por mais longa a vida e por mais destemido e convicto o espirito... o tempo é injusto e definitivo. Complementaria soltando um suspiro. – Do que adianta ter passado por todo aquele inferno, me aventurado por todo aquele caos em Mu... se não alcanço meus sonhos! Fechava os olhos por uma fração de segundo enquanto apenas ouvira o soar do vento, das folhas enquanto o olfato se deleitava com todos só cheiros que lá proporcionava.

Eu detinha uma força de vontade inabalável, mas em certos momentos a reflexão me fazia divagar por caminhos sombrios e inexplorados na mente, principalmente por contemplar o passado e ansiar o futuro.

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Mensagem por Blindão Sáb 02 Dez 2023, 14:15

O Terror Negro.
O dialogo era prazeroso com a jovem Tauren. Tal fato é, ela chegava a dizer que eu era repleto de bondade. “Um coração cheio de bondade é...” Aquilo colidia em minha mente como um relâmpago atingindo uma árvore. “Não mereço essas palavras. Afinal, o passado pode estar distante, mas ainda assola o presente.” Ponderei em razão de minha má reputação e de meus dias de guerrilha no continente Mu.

A luta pela sobrevivência em frenesi constante, além de incontáveis atrocidades geradas pelo calor da batalha são cicatrizes que carregarei para o resto da minha vida. Apesar deste corpo não possuir marcas aparentes, a alma era repleta de fissuras. Porém, isto havia ficado no passado e eu era um novo homem. Dava o meu melhor, sabendo que nem sempre era fácil. Afinal de contas, quebrar o pescoço de alguém que te ofende era fácil, difícil era ignorar ou simplesmente perdoar.

A história da Tauren era bastante interessante, apesar da simplicidade em sua essência, isto não reduzira em nada seu valor. Muito pelo contrário, devo dizer. Onawa enfatizava sobre sua origem e sobre o conceito de “lar” em sua cabeça. “Seu lar é onde ela se sente confortável!? Isso parece estranho pra mim.” Logo pensei, sem falar nada e apenas escutando ela.

Enquanto mastigava os pedações de carne e ossos, ficava matutando o que a jovem havia dito. “Um lugar que sempre está se movendo? Isso realmente é estranho.” Refleti e refleti, involuntariamente, tentando entender como ela podia achar seu lar em uma visão da qual dependera de fatores incertos. Afinal, as terras são fixas e nada mudara isso. Mas as pessoas são voláteis e incrivelmente falsas. Como eu sabia? Bom... eu tenho incontáveis anos e poucas pessoas realmente posso dizer que eram honestas e sinceras. No entanto, entedia o motivo de “segredos, falsidade, hostilidade e entre outras mascaras que muitos usavam. Era até aceitável, de certa forma, já que, viver nestes tempos turbulentos com insensatez ou ingenuidade era o mesmo que cavar a própria cova.

Se o que a jovem estivesse falando fosse de ato algo lógico, então o meu lar sempre foi toda terra que estes pés percorram. O que seria irônico, não? Sempre estivesse buscando um lugar que pudesse chamar de casa, e estava bem de baixo do meu nariz? “Será...?” Foi então que engolia o ultimo pedaço de carne e soltava uma gargalhada baixa. ~ Nem pensar, Garhahaha. Quebrando o silêncio e rompendo toda e qualquer melancolia.

Minha percepção era aguçada e meu dom para o ver o mundo em sua real forma permitirá ouvir e antecipar movimentos a alguma distância. ~ Você também notou, garoto? Proferi para o lobo, em seguida que havia me posto de pé. ~ Certo, vamos andando Onawa. Empurrava alguns lastros de terra pra apagar o fogo enquanto recolhia o restante dos ossos e enterrava para apagar nossos vestígios; ou pelo menos diminui-los ao máximo.

Apanhava a pele da criatura e enrolava de tal maneira que pudesse alocar dentro do bolso e, em seguida, fazia sinal para seguirmos até a estrada mais próxima. ~ Por esta direção mesmo? Comentei com a nobre, esperando que ela pudesse guiar um pouco apesar da improbabilidade, sinceramente não sabia qual estrada era a certa, depender dela nesse quesito seria mais logico.

Por fim, começava a andar ao lado dela com passos não muito ligeiros, mas nem lerdos também. Olhos e ouvidos estavam atentos, porém, sem expressar qualquer sinal de intranquilidade. Até porque, realmente não estava. Afinal, meu tamanho e má fama deveriam servir de algo agora, não? De qualquer forma, seguiria pela estrada durante o tempo que evitaria a relva e os sons do esquadrão, já que, não eram aliados isso era obvio e bem provavelmente caçadores atrás da mulher. Mata-los seria fácil na minha concepção, mas não desejava isso por hora.

Durante nossa ida, comentária. ~ De qual reino você disse que sua família reside? Puxava assunto para diminuir qualquer cansaço mental e/ou estresse psicológico. ~ Será que não acharam estranho você estar acompanhada de mim? Proferi, olhando ela em seguida. ~ Nós temos uma fama bem ruizinha, eu então... prefiro nem dizer. Garhahaha. Dizia de forma extrovertida para a jovem. ~ Os Onis são temidos em boa parte, principalmente por sermos errantes do Continente Mu. Mas o temor das pessoas são de um antepassado muito irracional, já fazem tantos séculos. Coçava a cabeça matutando o motivo das pessoas associar alguém tão distante das novas gerações.


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Mensagem por Formiga Ter 16 Jan 2024, 16:01



N a r r a ç ã o


- Sim, por aqui. - Onawa afirmou tomada por uma confiança que proporcionava ao Oni uma certa tranquilidade, afinal, aparentava saber, de fato, o caminho.

Os passos do trio seguiam uma constância tranquila, nem tão rápido para ofegar, nem tão lento para serem pegos. A criatura animalesca estava atenta, suas orelhas se mostravam capazes de girar em um ângulo que beirava a totalidade, mas no fim, mostrou-lhe uma certa restrição.

- Meu pai é um Visconde em Torentia e detém a responsabilidade por algumas terras não muito longe de lá, o nome de uma cidade tão famosa nunca reverberou até seus ouvidos? - Brincou a Tauren mantendo um sorriso no rosto  - As terras do meu pai se chamam Taurónia e não ao nordeste de Torentia, não é difícil de encontrá-la. - Deu prosseguimento com a resposta, mantendo o ritmo dos seus passos enquanto dividia a atenção em observar o ambiente à sua volta  - Não, por mais que alguns da sua espécie sejam conhecidos pela brutalidade, os moradores de Taurónia não carregam qualquer preconceito racial. Existem inúmeros Taurens vivendo por lá, no entanto, existem também outras raças que dividem seus conhecimentos e culturas únicas por lá.- As palavras de Onawa reforçava a beleza única existente no interior das muralhas de Taurónia.

Garskull notava com facilidade uma leve alteração nas ações do seu companheiro animal, era possível sentir a tensão percorrendo toda extensão do seu corpo como um sinal de perigo iminente.  Quase tão rápido quanto, suas próprias capacidades sinalizando a aproximação das figuras de outrora. Para o Oni fora possível discernir que tratava-se de um punhado de cerca de quinze a vinte pessoas, pelos sons volumosos dos passos percorrendo o ambiente.  

- Por aqui, não está muito longe. - Disse Onawa sem sequer perceber a aproximação dos possíveis inimigos, que naquele ritmo não demorariam mais que alguns poucos minutos para cruzar o caminho do trio  - Precisamos seguir essa direção por… ahn… não sei ao certo mensurar quanto tempo levará, mas, definitivamente chegaremos! - Concluiu com confiança e um singelo sorriso em sua face, era notável que a felicidade era algo intrínseco em sua personalidade, apesar das circunstâncias.

Para o Oni cabia a decisão de manter o caminho e, provavelmente, enfrentar os perseguidores ou, talvez, alterar a rota em busca de um caminho mais seguro? No entanto, era uma opção que forçava-o a se aventurar por um caminho que a Tauren desconhecia.


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Mensagem por Blindão Ter 23 Abr 2024, 19:06

O Terror Negro.
Era um alivio saber que o povo e a cidade de Onawa não se importavam com a fama dos Oni, entre outros, sendo um povo mais acolhedor do que hostil. Não era como se estivesse com medo ou receio de ser apedrejado, sinceramente isso não faria mal algum para mim. Afinal, fui forjado nas piores Guerras possíveis. Entretanto, saber que não precisaria me preocupar em ter que esmurrar alguns Taurens era algo aprazível. ~ Hmm. Entendo. Fico contente em saber disto. Falei, enquanto continuava caminhando ao lado da pequena Tauren.

As agitadas orelhas do Lobo sinalizavam um possível perigo, juntamente com meus sentidos. “Ora, ora. Esses caras parecem mariposas cegas pela luz.” Pensei, sem comentar nada para a jovem Tauren. ~ Já? Nem percebi que havíamos caminhado tanto, Garhahahaha. Comentei para Onawa não demonstrando preocupação para com os perseguidores.

Tocava na cabeça do lobo de forma amigável enquanto dizia para ele. ~ Calma garoto. Fique tranquilo. Uma leve batidinha para agradar o canino e em seguida diria de forma tranquila para a jovem mulher. ~ Pois então, Onawa, não quero lhe causar aflição, mas... ainda continuam perseguindo a gente. Coçava a cabeça, falando direta e sinceramente. ~ Pelo jeito há duas opções: seguir por esta estrada e nos deparar com estes meliantes, ou... seguir por outra rota que desconhecemos. Parava por um instante enquanto cruzava os braços e apoiava a mão no queixo. ~ Eu acredito que entre um caminho conhecido e um caminho desconhecido... mais viável aquele que estamos cientes de sua extensão e perigos. Afinal de contas, podemos lidar com o que sabemos, diferentemente do que não sabemos. Pontuava com convicção e experiencia.

[Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.  - Página 4 C88d3eb080ffb23383bdeac70927c1c0

Caso a jovem concordasse comigo, assentaria com a cabeça e em seguido continuaríamos pelo mesmo trajeto. Todavia, maquinaria uma estratégia para lidar de forma rápida assim que nos deparássemos com os mercenários. ~ Repell! Com as mãos esticadas na altura dos ombros, faria com que diversas pedras, árvores e entre outros destroços fossem arrancados do chão e flutuassem a algumas dezenas de metros de altura. Graças a minha notável capacidade de carga, não seria algo difícil de fazer. ~ Fique tranquila, apenas não se afaste de mim. Falaria de forma serena e recheado de determinação para apaziguar quaisquer pensamentos negativo da Tauren.

Durante o tempo que andaríamos, os destroços acompanhariam quase na mesma velocidade, mais havendo foco em preservar a movimentação do que em si a quantidade e peso. Uma vez que os mercenários, perseguidores, seja lá quem fosse, entrassem em nosso caminho, aguardaria notar a hostilidade em suas essências com minha habilidade True Essence com proposito de não atacar pessoas inocentes.

Uma vez que houvesse identificado as más intenções, proferia. ~ Vocês têm certeza que perseveram com sua missão? Estou lhe dando a chance de recuarem e viverem sua vida medíocre por mais alguns anos. Caso contrário... o rosto amigável se transformaria em um verdadeiro guerreiro. ~...terei que lhes enviar para o quinto dos infernos. Os olhos emanariam hostilidade enquanto a voz imponência. No momento que tentassem me atacar ou falar qualquer ameaça, simplesmente desativaria minha habilidade já na linha de altura dos mesmos. ~ Beleza então. Os destroços choveriam em grande quantidade, tão grande que demoraria por volta de um minuto para que terminasse de despencar completamente.

Estaria em frente a Tauren e o Lobo com proposito de proteger suas integridades, seja por motivo do impacto dos destroços ou de possíveis ataques ainda. Usaria meu corpo para ser uma fortaleza e não deixar qualquer possível dano atingir aqueles atrás de mim.


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Mensagem por Formiga Sex 03 maio 2024, 22:58



N a r r a ç ã o


Onawa assentiu positivamente após ouvir as palavras do grande Oni, o seu salvador. Mesmo com tamanha confiança nas capacidades do seu atual guarda-costas, a garota não deixou de dar pequenos e curtos passos para trás, mostrando-se apreensiva dada a presença dos perseguidores.

- Você tem razão… por aqui, pelo menos eu sei por onde ir. - Bradou a jovem com uma ligeira firmeza em suas palavras, mas não deixando de externar o receio em sua voz.

De qualquer forma, o gigante não tardou a utilizar suas habilidades para munir-se de um amontoado de rochas, árvores e a própria terra. Os olhos de sua companheira arregalaram-se por alguns instantes, ela já havia visto um pouco das suas habilidades, porém, ainda sim se surpreendia com tamanho poder existente em suas ações.

O caminhar manteve-se tranquilo por alguns metros, até que os olhos da figura corpulenta encontraram um bando de… vagabundos? Sinceramente, era o que parecia. Haviam cerca de cinco pessoas naquele grupo, utilizando maltrapilhos e nitidamente não eram adeptos a higiene básica, porém, pareciam ter bons narizes - já que um estava literalmente farejando o chão.

Eles olharam em direção ao trio com velocidade, seguindo cheiro que os mesmos exalavam com maior intensidade.

- Missão? - Questionou um deles - Está achando que estamos em uma missão? Isso é simplesmente por dinheiro! DINHEIRO É O QUE ESTAMOS BUSCANDO. - Prosseguiu um pouco mais exaltado.

Dos bolsos e cinturas surgiram pequenas facas, lâminas singelas e enferrujadas que certamente conseguiam tirar uma vida, mas, também não tinham sequer o fio necessário para atravessar a pele de um verdadeiro guerreiro.

- Espere, Brinston! Nossa missão era encontrá-los, não matá-los e trazer a menina. - Disse uma figura magricela com grandes dentes, parecia um misto de humano e coelho.

- Cala sua boca Kiki! A gente já vai ganhar aquela grana toda apenas por encontrá-los, imagine se levarmos a garota? O que eles vão nos dar? Consegue imaginar isso? - Disse o mesmo de antes, este era um pouco mais robusto, com pelos espalhados por todo corpo e uma face abatida.

A true essence deixava claro para o gigante que aquelas figuras buscavam pelo mal do seu grupo e, antes mesmo que ele pudesse ter uma ação ofensiva, o falastrão avançava segurando sua adaga enferrujada. Nitidamente ele não tinha treino, tampouco qualquer experiência digna em combate, mas, não sobrava-lhe coragem. Três dos seus companheiros foram juntos, exceto um, que recuou ao ver a ação tomada pelo Oni.

A chuva de entulhos foi algo tão abismal que sequer deu a mínima chance de defesa, às árvores acertaram seus corpos, assim como as rochas e a própria terra que cortava suas carnes com facilidade.

O que recuou mostrou em sua face o terror que era ver seus companheiros deixarem este plano com tamanha velocidade, mas o mesmo não havia saído totalmente do alcance daquela chuva. Ele correu, suas pernas trêmulas levaram-lhe poucos metros adiante, dando tempo o bastante para retirar uma pequena orbe de um dos bolsos e lançar para frente, antes que uma grande rocha lhe esmagasse.

A orbe por sua vez ascendeu ao céu com velocidade e, ao longo do caminho, adquiriu uma tonalidade avermelhada e, por fim, explodiu liberando um som agudo, seguido por uma cortina de fumaça da mesma cor. A real intenção daquilo não fugia dos olhos do Oni e seus companheiros: o covarde havia indicado sua localização.

Por um momento após a chuva o silêncio reinou.

- O que será que vai aconte… - A garota nem sequer conseguiu terminar sua frase, afinal, um estranho som tirou seu foco e ele vinha da floresta. O som era de árvores caindo e misturavam-se com sons de passos pesados, era um monstro? Sim, era o que tudo indicava.

Não tardou para o guerreiro notar a presença de uma figura surgindo entre das árvores, ele tinha quase o dobro do seu tamanho e carregava uma espécie de tronco como arma, que por sinal, estava banhado em sangue. A criatura parecia uma mistura de Orc com Ogro, tinha duas cabeças - funcionais - que urravam em sua direção como um verdadeiro grito de guerra.

E assim, o monstro avançou. Seu objetivo? Era claro, buscava desferir um golpe vertical - de cima para baixo - com sua arma na direção do Oni, e, pelo tamanho da arma claramente acertaria Onawa e o lobo. Não apenas isso, o mesmo conseguia notar a presença de cerca de dez figuras alguns metros atrás do inimigo principal, estes diferente dos anteriores, emanavam uma aura assassina que deixava algo claro para o protagonista: eles não eram vagabundos.


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Mensagem por Blindão Sáb 04 maio 2024, 17:51

O Terror Negro.
Eu havia dado a oportunidade de irem embora. Afinal de contas, não era um monstro frio. Talvez fosse um monstro, e em outra época fui frio, mas não mais. Entretanto, a sede por dinheiro e cobiça pela gloria impulsionava os agressores em nossa direção. “Eu avisei de bom grado.” Foi o que pensei, quando a chuva de destroços mutilou quase todos eles. ~ Uffs. A cobiça pode lhe trazer fortuna ou infortúnio. Simples assim. Falei como uma espécie de lembrete, já que, quando encontrasse um lar, iria precisar de dinheiro para seu desenvolvimento.

Em um ato desesperado, um dos maltrapilhos sinalizava com um orbe. “Então decidiu chamar reforços.” Foi o que logo pensei, ponderando se seriam da mesma laia ou superior. De qualquer forma, meu objetivo era o mesmo e nada havia mudado.

Onawa parecia apreensiva e era compreensível ate certo ponto. Ela havia tentado falar, mas os estrondo da floresta sinalizavam perigo. Todavia, não era como se meus instintos me alertassem da morte, tal qual rugiam todo instante durante meu tempo de Guerrilheiro. ~ Acalme-se jovem. Eu estou aqui. Falava brevemente, enquanto olhava entre os arvoredos que se remexiam freneticamente.

A criatura rompia da selva e seu tamanho era grande. Tão grande que fora necessário olhar para cima. “Hooh, quanto tempo faz que não vejo alguém me olhando de cima.” Quase sorri empolgado, eu até poderia ser alguém de boa índole, mas o sangue de guerreiro que testemunhou e participou em diversas guerras ainda corria em minhas veias e ele gritava em busca do combate. ‘Repel’! Havia usado minha habilidade para afastar a Tauren e o lobo enquanto a mão deslocava para o alto com intuito de interceptar o ataque da criatura.

A força dele talvez fosse igual/superior, mas não interessava. A segurança da menina e do animal teria chacoalhado meus instintos protetivos. Uma vez que eles estivessem seguros, alguns metros de distância, minha atenção agora era da criatura. ~ O que foi? Você parecia bem empolgado quando me atacou. Falava durante o tempo que apertava dos dedos para não soltar aquele enorme porrete. ~ Mas agora é tarde! Proferia em uma ação acelerada ao qual soltava a arma do oponente e então agarrava-o na cintura com força. ~ Pull(Rank D)!

[Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.  - Página 4 HUWu0E

A minha habilidade teria me impulsionado para o alto enquanto levaria comigo a criatura e então, após vários metros de distancia do chão solta-lo em pleno ar. ~ Não tenho tempo para isso, agora caia de uma vez. Teria dito ao atingir um soco em seu tronco com o poder ativo “Repel’ e assim joga-lo rumo aos outros criminosos; usaria o próprio monstro contra eles mesmo.

Era possível receber algum ataque dele durante o tempo que haveria tirado do chão ou durante o ataque, independente, ignoraria para persistir em meu avanço e arremessa-lo com uma boa carga de força. Por outro lado, eu, aterrizaria no chão com tranquilidade enquanto fintava a possível cratera que a criatura houvera criado com o impacto.

[Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.  - Página 4 0MAPkd

Considerando que estivesse vivo, ou os criminosos, simplesmente soterraria eles com uma avalanche de terra após repelir uma boa quantidade do solo e jogar para cima deles. ~ Não me agradeçam pelo funeral! Proferia liberando uma onda de terra capaz de engolir parte da floresta.

Caminhava em direção a Tauren e o lobo durante o tempo que ativaria novamente minha habilidade ‘Pull’ para aproxima-los. ~ Vamos sair daqui antes que mais canalhas apareçam. Então arrancaria uma parte do solo para que coubesse eu, menina e lobo e assim deslocasse rumo a cidade em que a Tauren estava nos levando. Usaria minha habilidade para maximizar nossa ida e evitar problemas, já que, estaríamos alguns metros de distancia do chão.

Caso a Tauren tivesse perguntado o motivo de não ter usado essa forma de viagem antes, eu responderia. ~ É mais rápido assim, mas menos agradável. Seria sincero e objetivo na resposta. Afinal, era bem pratico voar, mas apreciava andar pelas estradas de Satar.


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