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[Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.

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Mensagem por Blindão Qui Ago 10, 2023 1:21 pm

Relembrando a primeira mensagem :

O Terror Negro.
Não me recordo quanto tempo faz que havia chegado na região de Moriase, mas certamente a pouco tempo. Eu havia calcorreado até os portões e passado sem problemas, apesar de minha má fama ser algo bastante incomodo, era um fardo que carregaria para o resto de minha vida.

Sentado em um pé de macieira, já algumas horas, pensativo e com fome, aproveitei algumas maças podres do chão para revitaliza-las com o toque (Purificação). Eram tantas que poderia servir um batalhão de meros humanos. No entanto, para mi, era o suficiente para saciar a fome naquele momento. – Me sinto perdido as vezes... não sei quantos anos, décadas ou séculos levará para enfim eu conseguir um lar para mim. Ponderava comigo mesmo, pois, estava determinado a encontrar um local que pudesse chamar de “casa”. Um digno e justo, com abonança e ordem.

Escorado na arvore com os braços cruzados, os olhos simplesmente encaravam a vastidão no céu, tal qual faria um homem se sentir minúsculo e ínfimo se comparado com todas as estrelas. – Me diga Jord... Eu diria batendo um papo como se fosse algo normal com Deus da Fartura, tal qual apenas uma única vez ouvi sua voz e recebi sua ajuda. -...não temo a morte, mas temo o tempo. Por mais longa a vida e por mais destemido e convicto o espirito... o tempo é injusto e definitivo. Complementaria soltando um suspiro. – Do que adianta ter passado por todo aquele inferno, me aventurado por todo aquele caos em Mu... se não alcanço meus sonhos! Fechava os olhos por uma fração de segundo enquanto apenas ouvira o soar do vento, das folhas enquanto o olfato se deleitava com todos só cheiros que lá proporcionava.

Eu detinha uma força de vontade inabalável, mas em certos momentos a reflexão me fazia divagar por caminhos sombrios e inexplorados na mente, principalmente por contemplar o passado e ansiar o futuro.

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Mensagem por Blindão Seg Out 02, 2023 5:16 pm

O Terror Negro.
A Tauren parecia não desejar por mais mortes, o que de fato era louvável uma vez que eles haviam a perseguido como cães de caça. No entanto, eu não podia julgar os males do homem, afinal, já desbravei estes caminhos sombrios e se eu detive redenção, talvez aqueles vermes também pudessem alcançar a iluminação. ~ Certo. Jord é generoso demais para seres que nem nós... talvez ele possa mostrar o caminho a eles. Proferia de forma breve, percebendo que a emissão de seu espirito era semelhante à do orbe, o que concluía ter sido uma sabia escolha vir até este lugar. ~ Irei leva-la sim até seu aliado. Pontuei, antes de ser acometido por uma poderosa colisão.

O impacto havia surgido inesperadamente, me fazendo perceber que aquela presença oculta estava esperando pelo bote. “Tsc. Não imaginei que essa criatura me atacaria logo agora.” Foi então que notei que a Tauren havia sido empurrada por razão da colisão entre nossos corpos. A criatura começava a ceifar a vida dos mercenários e eu só pensava em ajudar a pobre Tauren que havia caído no rio. – Já estou indo!!! Usufruía de minha aceleração para saltar dentro do lago após prender um longo folego e nadar suficiente para atrair o corpo da mulher após alvejar seu corpo. “Pull!”

Havia puxado ela até mim e, por fim, apanhado em meus braços. Houvera então usado a habilidade outra vez com proposito de me jogar para fora do lago rapidamente. Do alto, levitando, encararia a criatura e emanaria certa hostilidade. “Sei que Jord odeia matar animais desnecessariamente, mas irei por um fim naquela criatura e consumir sua carne, ossos e pele em homenagem a sua vida.” Ponderava ao tempo que descera vagarosamente até o chão.

Heavy Power:

Largava sutilmente o corpo da Tauren. “Não posso usar meu poder total, já que, tem o outro Tauren alguns metros de distancia daqui e mais a matilha de lobos. ~ Heavy Power! Foi então que canalizei minha Aura ao tempo que investi contra a criatura, tomando distancia para a Tauren não ser envolvida. Atingiria a fera e liberaria a força gravitacional com proposito de tornar seu corpo muitas vezes mais pesado, aproveitando deste momento, seja um contato direto ou por meio do terreno, com proposito de atrai-la mais facilmente com minha outra habilidade. ~ Pull! Agarraria seu pescoço com uma mão e em seguida usaria a outra para enforca-la ao tempo que levaria seu corpo de encontro ao solo, gerando assim uma força colisão com intuito de atordoa-la ainda mais e, finalmente, asfixia-la com toda força física.

Na hipótese de ser atingido, tentaria evitar pontos fracos, mas visaria sempre a ofensividade. Por outro lado, estaria atento a todo tempo graças a meu sentido único em busca de sempre manter no radar a criatura, os lobos e a Tauren. Usaria o Repel/Pull com proposito de defender seus corpos em um possível ataque, jogando-os/atraindo-os para perto/longe e assim evitar de serem alvejados pela criatura. Se necessário, ignoraria até mesmo minha integridade para dar total suporte a eles.

Entretanto, em uma abertura da criatura seria onde exploraria minha força a puxando em minha direção e a soterrando no chão com minhas mãos de forma violenta. ~ Está tudo bem... seu instinto é matar para se alimentar, é a cadeia de comando em seu ambiente natural. Não à odeio por isto, ou muito menos a desprezo por suas ações. Mas todo ato tem consequência e sua vida hoje será minha... sua carne será minha carne, seu sangue o meu e sua pele a minha. Terminaria de proferir até que a vida da criatura esvaísse de seus olhos e eu percebesse isto.


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Mensagem por Misterioso Qui Out 05, 2023 8:40 pm

Narração


Garskull não pensou duas vezes em salvar a Tauren, lançando-se imediatamente no lago. Alcançar ela não foi difícil, o Oni ainda contou com a ajuda do seu poder para puxá-la até seus braços, e posteriormente para sair da água levitando.

O que viu neste momento foi o lobo e o felino trocando golpes ágeis, patadas e mordidas que rasgam a pele um do outro. Um confronto brutal e sangrento, no qual nenhum dos dois planeja desistir ou fugir.

Uma poderosa aura envolve o corpo do Oni, este deixa a Tauren no solo, longe daquele perigoso confronto, e avança contra o felino, que percebe sua aproximação.


Conforme avança,  Garskull percebe a besta virando-se na sua direção e neste momento todas as faces gritam em uníssono, disparando uma rajada de vento ao seu encontro.

Como o Oni não desvia, é atingido em cheio novamente. Mais uma vez o vento não tem potência suficiente para empurra-lo, porém, sente sua aura se dissipar e uma certa dor de cabeça surgir, nota-se que sua habilidade foi interrompida. A criatura se move em grande velocidade, tentando rodear Garskull para confundi-lo; já este utiliza uma das suas outras técnicas, talvez a favorita, Pull.

O grandalhão consegue atrair e agarrar o pescoço da besta, chocando-a com grande força contra o solo; o impacto destrói uma pequena área, lançando fragmentos de pedras para todas as direções. O Oni começa um estrangulamento, e com sua força provavelmente teria sucesso, mas o felino não deixa isso continuar, o atordoamento dura pouco, seus pelos se eriçam e crescem, ganhando uma textura estranhamente rígida e maleável, mas com as pontas afiadas como lanças. Os pelos serpenteiam depressa para proteger seu dono; alguns destes se fincam no tronco do Oni, perfurando sua armadura e fazendo-o sangrar, enquanto outros enrolam-se em seus pulsos, pressionando para que este perca a força do estrangulamento.

O felino consegue se libertar, recuando para uma distância segura enquanto recupera o fôlego, os pelos voltam ao normal. O lobo fica a espreita, aguardando uma abertura para atacar. Não seria tão fácil derrotar o felino, Garskull precisaria de um plano melhor, e ser mais cuidadoso com os truques daquele oponente. Uma coisa visível é que, das 13 faces, quatro aparentam ter adormecido.

Observações:


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Mensagem por Blindão Ter Out 10, 2023 7:24 pm

O Terror Negro.
A criatura era resiliente, tão resiliente quanto um voraz guerreiro perante a morte. “Tenho que admitir... sua fome é tão forte quanto a minha.” Foi o que pensei, sentindo seus pelos afiados penetrarem minha armadura até a carne. No entanto, ser ferido era algo normal para mim, tão normal quanto uma donzela apaixonada.

O sangue escorria, mas isso não diminuiria meu ímpeto. A força era intensificada e reforçada pelo valoroso espírito guerrilheiro que ardera dentro de mim. Todavia, a disputa entre nossos ímpetos crescia demasiadamente, como uma árvore centenária repleta de vida e folhas.

Talvez por um deslize, ou admiração pela força da criatura, ela conseguia escapar de minhas mãos. ~ São poucos aqueles que conseguiram isso, mas... está adianta apenas o inevitável. Proferia cerrando os olhos e punhos, encarando com hostilidade.

A besta detinha muitas faces, cada uma com um tipo de habilidade, não possuía certeza, mas era dedutível. Minha forma de ver o mundo enxergava as faces dormentes, talvez pelas capacidades até agora mostrada ou pela carga exaustiva que havia acometido contra ela. Seja o que for... a batalha parecia estar em seu clímax. ~ Hmm. Pelo visto não desistira, então o mínimo que posso fazer é lhe dar uma morte mais digna. Pontuaria ao assumir uma posição de batalha. “Tentar usar minha aura para reforçar meu ataque não deu certo da ultima vez, em razão daquele ataque sonoro que perturbou meu foco. Entretanto... parece que a face que usou aquele poder está lacrada agora. Será uma isca? Será que precisa de repousou após usar seu poder ou foi por causa da intensidade? Independe, ficar matutando não levara a lugar algum.”

Olharia de relance para o lobo a espreita e então sorria para o mesmo. ~ E aí amigo... o que acha de unir forças para por um fim nesse predador?! Uma isca cairia bem, o que me diz? Arqueava a sobrancelha e acenava com a cabeça induzindo a inteligência e instinto do lobo com intuito de cativar sua presença como isca ao ataque. Em seguida, acelerava a arrancada e partiria para cima da criatura com grande ímpeto.

Ougi:

A minha estratégia era simples, esperar o lobo tomar o front com proposito de ser o executor da besta. Canalizaria minha Aura no punho ao tempo que franquearia a criatura, logo explodindo um poderoso ataque em seu corpo. ~ Smackdown! Gerando um massivo e destrutivo golpe para destroçar completamente a criatura. De qualquer forma, caso percebesse a fuga ou algum ato de contra-ataque, moveria meu corpo com Repel para o lado oposto e atingira o chão com proposito de conduzir o ataque indiretamente. Afinal, havia o solo para servir de caminho até alvejar a besta.


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Mensagem por Misterioso Qui Out 12, 2023 8:28 pm

Narração



Garskull não se deixou abalar com o resultado do primeiro embate, até porque já é alguém acostumado a se ferir, aquilo de certa forma não era nada para o grandalhão, deixando-o ainda mais imerso no combate. Suas palavras não ganham respostas, apenas arrancam um rosnado ameaçador do felino, que se mantêm atento, pronto para reagir ao menor sinal de movimento.

O Oni reflete um pouco sobre aquelas estranhas faces, mas não se prende tanto aos detalhes, preferindo agir do que hesitar. Então tenta um breve diálogo com o lobo, buscando formar uma aliança, já que tinham um inimigo em comum; o lobo por sua vez o observa com um olhar intenso e determinado.

Tudo acontece com uma velocidade assustadora. Garskull pega impulso e avança contra o felino; sua persuasão foi eficaz, pois percebe o lobo passando em disparada ao seu lado, chegando na besta primeiro.

O lobo se joga com tudo, fincando suas presas bem fundo no pescoço do felino, que grunhe de dor e fúria. O lobo começa a chacoalhar a cabeça para maximizar os danos, eis então que uma explosão de vento com raio de dez metros ocorre, empurrando bruscamente o lobo para longe e libertando o felino que sangra bastante pelo pescoço. A besta fica desnorteada e tão focada no lobo que esquece momentaneamente de Garskull; sendo assim, o plano foi um sucesso, o guerreiro encontra a brecha que necessitava, e com a sua monstruosa energia já canalizada no punho, surge aplicando um poderoso golpe físico com outra de suas técnicas.

"Smackdown", o golpe pega em cheio nas costelas da besta; o impacto é absurdo, destrutivo, fatal! Garskull afunda o corpo do felino no solo, o impacto ultrapassa aquele ser, destruindo até mesmo uma grande área à frente. O barulho é exageradamente alto, uma técnica extravagante, mas eficaz; o felino cospe sangue e solta um último bramar de dor, e então vem o silêncio. Quando a poeira se dissipa, Garskull vê que a besta está caída no fundo de um buraco que se formou a sua frente, aparentemente sem vida, e com todas as faces inativas; ao que tudo indica o combate chegou ao seu fim. De repente, uma energia avermelhada começa a sair do corpo do felino, flutuando para fora do buraco e simplesmente sumindo no ar; nisto, todas aquelas faces adicionais começam a evaporar, restando apenas a face frontal da criatura.

O lobo se aproxima, observando o corpo inerte da besta por alguns breves momentos, depois para sua matilha toda abatida e então solta um uivo bem alto, carregado tanto de melancolia quanto de triunfo. Pouco depois ele se afasta, recolhendo-se próximo de uma árvore caída e começando a lamber suas próprias feridas.

Agora, o Oni encontra-se sem mais obstáculos indesejáveis, podendo enfim descansar ou seguir adiante, dependendo apenas do seu desejo. O cenário se moldou após todo esse confronto, está destruído e repleto de corpos mortos, exceto pelo próprio Oni, o lobo e a Tauren que foi deixada próxima do lago.

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Mensagem por Blindão Qui Nov 09, 2023 7:06 pm

O Terror Negro.
Sucesso! O plano havia possuído êxito em tal forma que bastou um único golpe para encerrar o combate; que em nenhum momento se mostrou indigno. ~ Uffs. Que luta mais empolgante. Proferia, relembrando sutilmente do passado. Porém, uma aura misteriosa sairá do corpo da criatura e dissipava ao ar como poeira. “Hmm.” Ficava pensativo, mas isso agora não importava.

Logo então percebendo o estrago que havia causado. ~ Garhahaha. É por isso que eu não uso muito essa habilidade em qualquer lugar... imagina o prejuízo financeiro! Seria desastroso. Falaria esboçando um sutil sorriso com as mãos apoiadas na cintura.

O lobo havia se aproximado de mim, soltando um uivo que parecia de vitória e então caminhava até o pé de uma árvore e começava a lamber suas feridas. Caminharia em direção ao lobo ao tempo que vagarosamente tentava pôr a mão sobre sua cabeça. ~ Jord deve ter me enviado para lhe salvar, amigo. Comentaria, apesar de saber que as palavras talvez não fizessem sentido ao lobo.

“Ou será que foi o lobo que veio para me ajudar? Bom... o resultado final não iria mudar.” Havia inclinado o corpo para frente e tentando acariciar o topo de sua cabeça. ~ Prazer, camarada. Me chamo Skaar. O que acha de uma boa refeição para saciar nossa fome e recuperar as forças, hein?! Então retornava a ficar ereto e buscaria andar até a cratera da besta. No entanto, foi o momento que recordei da Tauren. ~ Ah! É mesmo. Proferia observando o local e a vendo próximo do lago. As vezes esquecia de que nem todos possuíam a incrível habilidade regenerativa que eu detinha, ou a resiliência.

Havia ido até ela, a Tauren, ao tempo que analisaria o ambiente por completo. Não sabia se havia mais feras como aquela, mas por precaução permanecia atento. Uma vez próximo da mulher, perguntaria a mesma. ~ Jovem moça... está tudo bem, tem algum ferimento? Pontuaria ao mesmo tempo que manifestaria minha habilidade “Pull” para ergue-la do chão sutil e vagarosamente. Soltaria seu corpo assim que percebesse que suas forças houveram retornado.

Considerando que ela acordaria, perguntaria. ~ O que aconteceu aqui, afinal? Foram atacados por mercenários isso é obvio, mas... foi a pedido de alguém? Ou acaso, será?! Cruzava os braços e apoiava a mão no queixo, quase parecendo um Filosofo. Havia tentando não causar medo na jovem, o que a essa altura do campeonato era improvável. Entretanto, a voz seria calmo e tranquila, mostrando serenidade e controle da situação. Por sinal, resolvida.


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Mensagem por Misterioso Qua Nov 15, 2023 9:18 pm

Narração


Com o fim do embate, Garskull parece bem contente, afinal saiu vitorioso e teve um bom combate. Após lançar algumas palavras ao vento e sorrir, o grande Oni volta sua atenção para o lobo, que atuou temporariamente como seu parceiro de combate. O animal não parece se incomodar com a aproximação do combatente, e reage de maneira tranquila conforme o Oni acaricia sua cabeça, abanando o rabo, quase como um cão doméstico.

Mas há algo que por um breve momento fugiu da mente do grandalhão, que foi a Tauren que acabou salvando naquele conflito todo. Ao ir verificar, vê que ela já está de pé, meio desnorteada, mas de pé, não sendo necessário utilizar sua habilidade para ajudá-la.

-- Eu estou melhor, agradeço de verdade sua preocupação, nobre guerreiro. -- Responde a Tauren, ao primeiro questionamento de Garskull. Ela não parece mais com medo dele, apenas confusa e cansada.

A segunda pergunta deixa ela reflexiva; a Tauren olha para seu reflexo no lago com tristeza e desânimo, mas não deixa de responder, enfim revelando o que se passa ali.

-- Eu me chamo Onawa... Meu pai é um visconde em Torentia. Eu fui enviada para me casar com o Visconde Adalhard Munsö Wentworth. Mas as coisas saíram do controle; eu percebi assim que cheguei, Adalhard é cruel, completamente insano, ele faz coisas horríveis que... -- As lembranças deixam ela sem palavras, indignada. -- Eu fui escoltada por dez guardas, eles cuidaram de mim durante minha estadia nas terras de Adalhard, mas no dia do casamento eu resolvi ir contra tudo aquilo e optei por ir embora, voltar para minha casa. Foi então que aqueles covardes golpearam a gente pelas costas, Adalhard resolveu que eu seria dele a força, então ordenou que eu fosse pressa. Meus guardas foram mortos, eu consegui fugir com Motevhan, o único que restou; nos escondemos durante dias, mas é difícil voltar para casa evitando as estradas e cidades. Adalhard é muito rico, muitos mercenários foram contratados por ele, nenhum lugar é seguro. --

A Tauren dá um longo suspiro.

-- Me perdoe, você acabou se envolvendo nisso por minha causa. Se você não tivesse surgido, eu provavelmente estaria sendo levada de volta para ele agora. Eu agradeço tudo o que fez por mim, mas é melhor você fingir que não me viu, é perigoso demais, o visconde é um homem influente. Eu vou encontrar Motevhan e voltar para casa, vou estar segura se meu pai ficar sabendo de tudo isso. --

Apesar das palavras, é notável a insegurança que ela tenta reprimir. O lobo se aproxima, mantendo-se um pouco atrás de Garskull, observando os dois em silêncio.


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Mensagem por Blindão Seg Nov 20, 2023 7:29 pm

O Terror Negro.
O lobo se mostrava amigável, após nossa união em prol da sobrevivência. Apesar de não ser dócil, e nem demonstrar isto, ele parecia ser bastante sociável comigo. “Provavelmente por razão da benção de Jord.” Foi o que passou pela minha mente.

Após averiguar a situação da Tauren, em seguida de respostas, ficava por algum tempo pensativo em relação as suas palavras. Ela parecia determinada, tão determinada que o perigo apesar de assusta-la, no fim, não lhe intimidava a ponto de desistir de retornar a sua casa. “Uffs. Aonde fui me meter. Uma nobre enroscada com outro nobre é igual a: duplo problema.” Bom, eu possuía um coração generoso, apesar de meu passado e de minha reputação... não era como se eu fosse um monstro a ponto de ignorar essa situação.

Eu poderia ir embora agora sem um remorso e com a consciência limpa, já que, havia lhe salvado e desviado de meu caminho por algum tempo. Entretanto, sabendo da situação agora isso seria o mesmo que tampar o sol com a peneira. Afinal de contas, salvar a Tauren agora para morrer em alguns dias, talvez horas no pior dos casos, seria um esforço em vão. ~ Hmm. Diga-me Onawa... Proferia fintando-a nos olhos com tranquilidade. ~...você me falou tudo isso esperando que eu vá embora? Isso é o que realmente deseja? Fale a verdade... Então inclinava o tronco um pouco para frente para olhar mais próximo de seu rosto, deixando florescer minha notável capacidade em ver a verdadeira essência dela.

Se ela concordasse comigo, responderia. ~ Foi o que pensei. Falava ao coçar o queixo enquanto esboçava um pequeno sorriso. ~ Pois bem! Meus planos podem ser adiados momentaneamente. Vamos resgatar seu companheiro e leva-la para casa, a sua verdadeira casa. Dito isto, sentia uma certa inveja dela. Afinal, eu desejava tanto construir um lar. Desejava tanto encontrar um local que realmente pudesse dizer “minha casa”. Quem sabe um dia, sem guardar angustia pela espera, eu consiga alcançar meu ideal. ~ Seu amigo se chama Montevhan, correto? Acredito que foi naquela direção que avistei ele. Apontaria para o local onde houvera encontrado do Tauren macho. ~ Fique próxima a mim e... tente aproveitar a aventura. Tentaria falar algo animado para a jovem, já que, dizer algo como “ficar atenta” ou “olhos abertos” seria mais estressante a ela do que falar algo como “aproveitar” o passeio.

O lobo ainda estava próximo a nós e eu teria feito um sinal para ele vir conosco. ~ Bom garoto. O que acha de vir comigo? Posso não ter muito, mas... comida e bebida não te faltaram, tem minha palavra. Tocaria outra vez em sua cabeça amigavelmente.

Caminhando em direção ao local onde o Tauren macho estava, ou estaria, estava com meus sentidos atentos por todo o trajeto, me precavendo para armadilhas e/ou feras que viessem nos espreitar. Caso a ida fosse tranquila, tentaria localizar o Tauren e indicaria sua posição a Onawa. ~ Lá está ele! Seria breve, mas rápido para ela socorrer as feridas do mesmo, caso assim ela quisesse.



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Mensagem por Misterioso Dom Nov 26, 2023 1:17 pm

Narração


Apesar da situação ser bem problemática, Garskull reflete e resolve tomar um partido, ao invés de simplesmente ignorar tudo aquilo. As palavras proferidas pelo Oni, assim como sua encarada na Tauren, a face de ambos bem próximas, uma troca de olhares prolongada, causa o impacto desejado. De início, há receio, a Tauren parece incerta, reflexiva, em um debate interno. - Eu... - Porém, aos poucos, a expressão dela vai suavizando, e seu olhar demonstrando mais determinação e certeza, se recompondo. - Eu quero retornar para casa em segurança, permita-me usufruir mais um pouco da sua benevolência e venha comigo! -

O pedido é aceito, Garskull mostra um sorriso e responde de modo que tranquiliza bastante Onawa. Apesar da momentânea emoção de inveja, o Oni não se deixa abater, muito pelo contrário, começa a liderar e tomar o controle da situação, indicando onde encontrou o outro Tauren e dizendo para Onawa aproveitar a viagem, já ela, por sua vez, apenas concorda acenando com a cabeça e mostrando um pequeno e sutil sorriso. - Muito obrigada. - É tudo o que ela diz, parecendo um pouco mais contente apesar de toda a angústia.

O lobo que só estava observando a tudo, é chamado por Garskull; ao se aproximar, o Oni acaricia a cabeça do animal, convidando-o para acompanha-lo na jornada. Ele então rodeia a perna do grandalhão e para ao lado deste, olhando na direção que Garskull havia apontado anteriormente, e depois para a face deste, talvez seja a forma dele de aceitar o convite. Por sinal, ao citar as palavras "comida e bebida", Garskull escuta sua barriga roncar e a fome bater; infelizmente não se preparou bem, teria sido melhor se tivesse comprado suprimentos antes de partir da cidade anterior.

Os três seguem em frente, retornando para onde Garskull viu Montevhan, sem maiores incidentes no trajeto e nem nada de peculiar. Chegando no local, Onawa avista Montevhan caído próximo de uma árvore, ela então se aproxima depressa e se agacha perto deste.

Após alguns breves segundos, mesmo de longe Garskull percebe que Montevhan não está mais vivo. A Tauren que está mais próxima também sabe disso, ainda assim ela fica agachada em silêncio perto dele. Após alguns segundos, ela começa a sussurrar algumas coisas e depois de algum tempo se levanta, retornando ao Oni, com os olhos ligeiramente avermelhados.

- Ele não resistiu... - Sua mente parece divagar por alguns instantes, mas ela balança a cabeça e retoma o foco. - Por onde devemos ir? Precisamos atravessar a fronteira, há o caminho das montanhas, logo após esta floresta, que era o caminho que pretendíamos tomar; há também as estradas, que podem haver patrulhas do Adalhard. -

Ela aguarda a decisão do Oni, uma decisão importante que definirá as futuras eventualidades e perigos que terão de superar, juntos.


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[Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.  - Página 3 Empty Re: [Narrada/ Aberta/ +18] Prelúdio 1 - Terras de Moriase.

Mensagem por Blindão Qua Nov 29, 2023 6:16 pm

O Terror Negro.
Antes de seguirmos até o local do Tauren, eu teria usufruído de minha habilidade Pull para fazer o corpo da criatura flutuar e seguir a uma certa distância, pois, não iria desperdiçar seus nutrientes. Afinal de contas, este era um dos fundamentos básicos de Jord.

Não tardou para encontrarmos o guarda-costas da jovem Tauren. E, o que eu havia pensado por uma fração de segundo durante nossa ida, se concretizada: o Tauren padeceu. ~ Hmm. Cruzava os braços e fintava o corpo do bravo guerreiro que em seus últimos suspiro havia conseguido ter êxito em sua missão. Afinal, se não fosse por ele, eu teria seguido meu caminho e a mulher a essas horas morta.

Onawa tirava um tempo para orar pelo seu companheiro, por minha vez eu permanecia quieto e prestativo. Ela então se aproximou de mim e proferiu para seguirmos nosso caminho. No entanto... ~ Não... isso não me parece certo. Respondi na mesma hora, passando por ela até parar em frente ao corpo gélido do Tauren escorado no tope da árvore.

Haviam diversos Deuses, mas o único que em minha visão pairava e em minha mente refletia era o Deus da Fartura. ~ Jord... trará muita abundancia a você. Mesmo que sua fé não seja a mesma, mesmo que sua crença seja divina... foi graças a Jord que nossos caminhos se cruzaram. Então que ele lhe receba com uma mesa farta e com um abraço caloroso. Proferia brevemente, mas com empatia e sinceridade.

Andava de costas alguns passos ao tempo que erguia o punho ao alto. ~ Você merece um enterro digno, meu jovem. Desferia um soco no chão para abrir uma cratera suficiente para então ativar minha habilidade. ~ Repel! Refletira 5 metros em profundidade do terreno com intuito criar o tumulo do guerreiro. Em seguida, usufruirá minha habilidade de Pull para atrai-lo e leva-lo até o final do buraco e, por fim, retornar toda terra a seu devido lugar. ~ Pronto, agora sim me parece certo. Apoiava as mãos na cintura e expressava um sorriso amigável.

Voltava a me aproximar de Onawa e então respondia a sua pergunta anteriormente. ~ Se vocês pretendiam seguir pela floresta é bem possível que ele saiba e tenha se precavido. Mas... da mesma forma pelas estradas normal. Cruzava os braços e batia o dedo de forma pensativa e ensimesmado. ~ Porém, a floresta é um lugar perigoso e bastante imprevisível. Por mais que eu possa lidar com eventuais situações nocivas, afinal nasci e cresci no pior continente de todos, acredito que para você seja mais penoso. Então... seria mais interessante seguirmos pela estrada. Complementava erguendo o dedo. ~ De qualquer forma, se a situação for perigosa o bastante para me preocupar... eu tenho alguns truques na manga. Sorrira gentilmente para a jovem com intuito de reconforta-la e despreocupa-la pelo menos um pouco.

~ Mas antes... que tal comermos alguma coisa. A fome está monstra. Não é mesmo... garoto?! Olhava para o lobo que agora estava junto de mim e pensei que ele não possuía um nome adequado. “Será que Alfa é um nome apropriado para ele?! Simples demais, talvez?” Então havia atraído o corpo da criatura e largado próximo. ~ Certo! Vamos comer para repor as forças, prepare o fogo Onawa. O resto é comigo. Proferia ao tempo que caminhava até o corpo e então começava a retirar a pele, desmembrar os membros e, sabiamente, usufruindo dos conhecimentos dado por Jord para usufruir de tudo que a criatura havia provido. Por final, retirando sua pele e deixando-a secar com proposito de fazer um casaco útil.

Uma vez que o fogo estivesse pronto, e as partes das carnes devidamente preparadas, com a habilidade seria fácil gira-los próximos ao fogo por algum tempo; tempo suficiente para não torrar e ainda deixar a carne no ponto. Neste meio tempo, eu permanecia centrado na tarefa, deixando a jovem em seu momento já que havia perdido um companheiro.

Mas antes que ela puxasse assunto, eu teria dito. ~ Tenho inveja de você. Não havia olhado em seus olhos, mas sim proferido ao mesmo tempo que ficava rodando o dedo como um gesto para rodar as partes desmembradas da criatura. ~ Eu nasci no continente Mu. Vivi uma vida miserável, sobrevivi a incontáveis batalhas..., mas nunca achei que aquele lugar fosse meu lar. Desde o momento que aceitei este fato, fui embora sem olhar para trás. Estava sentando, poucos metros da Tauren e do Lobo. ~ Viajo a muitas décadas, tantas que talvez você ficasse surpresa. Nunca encontrei algum lugar que pudesse chamar de “lar”. Sou quase como uma alma errante sem seu descanso eterno. Garhahahaha! Riria no final, olhando para a Tauren de relance. ~ Mas você tem um lugar que pode chamar de casa, tem família que lhe aguarda ansiosamente. E sua determinação em voltar para seu lar é tamanha que enfrentou de perto a morte e não voltou atrás com sua convicção. Pessoas assim eu admiro! Pessoas fortes tem por toda parte, mas com uma convicção inabalável existem poucas. Então... é por isto que resolvi ajuda-la. Se ainda estiver desconfiada. Seria sincero com as palavras, mostrando minhas origens e o motivo de ter simpatizado com a jovem Tauren.

Uma vez que a carne estivesse pronta, soltaria um pedaço para Onawa, para o lobo e boa parte para mim; eu era maior e mais faminto, seria normal eu comer o triplo deles. ~ Obrigado pela refeição. Agradeceria ao tempo que comeria sem formalidades, devorando e mastigando freneticamente. Comeria até os ossos, sem me importar com a dureza e mostrando estar degustando profundamente.



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Mensagem por Misterioso Sáb Dez 02, 2023 6:55 am

Narração


Garskull observou toda a cena imerso em sua própria reflexão, até que, ao escutar as palavras de Onawa, decidiu que precisava fazer algo, não apenas ir embora daquela forma, ao menos não antes de dar um enterro digno ao Tauren, que lutou bravamente mesmo em grande desvantagem numérica.

Onawa fica surpresa com a atitude e apenas observa, enquanto Garskull profere um discurso de despedida, de forma verdadeiramente empática, seguindo todos os ensinamentos Jord e citando-o ao longo de seu diálogo. Com suas habilidades Repel e Pull, o Oni consegue facilmente abrir uma cova, colocar o corpo do falecido Tauren dentro e enfim enterrá-lo. Com isso, o Oni parece satisfeito, mostrando um sorriso amigável e com certeza reconfortante. A Tauren fêmea fica tocada com a cena, e mesmo que não diga nada a respeito, fica evidente na face dela que gostou bastante do que viu.

Garskull então se aproxima de Onawa e começa a compartilhar seu plano, escolhendo atravessar a fronteira pelas estradas ao invés do terreno selvagem. A Tauren escuta atentamente, acenando positivamente com a cabeça. - Está bem, e... Muito obrigada. - A última afirmação do Oni a anima um pouco, deixando-a mais otimista.

Em seguida, Garskull revela estar com fome, e quando questionado, o lobo dá um latido e senta, agitando a cauda enquanto observa de perto. A Tauren trata de criar uma fogueira assim como solicitado, enquanto Garskull faz o trabalho mais complicado, que é preparar o corpo do grande felino para o consumo, desmembrando-o, removendo sua pele e fatiando-o, algo que já fez muitas vezes no passado, e por isso já possui muita prática no ato. Ainda assim, todo o processo leva alguns minutos, mas quando chega ao fim tem carne e pele separadas da melhor maneira.


A fogueira já está acessa, os três seres se aproximam, Garskull fica girando a carne no fogo com suas habilidades extremamente úteis para quase tudo. A Tauren observa o fogo, reflexiva e distante, até que Garskull se manifesta, compartilhando sua história de vida com ela, sua longa jornada que não parece ter fim; quando olha de relance para ela, o Oni nota que ela está olhando-o com intensidade e curiosidade, imersa na conversa iniciada pelo grandalhão. Quando termina de falar tudo, o silêncio toma conta, a Tauren fica pensativa, absorvendo tudo o que acaba de ouvir; até que ela se manifesta em tom baixo e com uma voz agradável de se ouvir. - Você passou por tanta coisa e ainda assim tem um coração tão cheio de bondade. Você definitivamente é alguém especial, único. Eu desejo do fundo do meu coração que você encontre um lugar que possa chamar de lar. - Ela "sorri com os olhos", e depois volta a olhar para a fogueira.

- Quando eu nasci, meu pai ainda não era um nobre e não tínhamos uma moradia fixa, éramos o que os humanos chamam de nômades, tudo o que tínhamos eram muitos búfalos, carruagens, tendas, e vários outros Taurens seguindo meu pai, admiradores dos grandes feitos dele; eles tinham aceito meu pai como um tipo de líder e guia para uma vida melhor. - Ela sorri, parecendo lembrar de coisas felizes. - Eu era pequena, não lembro de tudo perfeitamente, mas lembro bem dos lugares agradáveis pelos quais passamos, e de todo mundo festejando a cada nova conquista do meu pai, felizes. E então, estourou a guerra, acabamos arrastados para ela, muita gente morreu... - O sorriso dela se desfaz, mas não demora até a expressão tensa ir suavizando. - Meu pai salvou a vida de um príncipe extremamente importante do Reino de Torentia, e quando a guerra acabou ele foi recompensa com títulos, terras e riquezas. Então ele ergueu uma cidade segura e acolhedora para nosso povo, muitos Taurens migraram de regiões distantes e hoje vivem lá, vidas tranquilas e felizes, formando famílias, trabalhando, crescendo. Realmente é uma boa casa, que eu sinto saudades. -

Ela fica em silêncio por alguns momentos, antes de enfim finalizar sua linha de raciocínio.

- Mas sabe de uma coisa? Para mim, meu lar não é um lugar, ter um lugar agradável e seguro para viver é importante, mas eu acredito que um lar seja apenas estar ao lado de pessoas com que tenho fortes laços. Tanto quando viajávamos sem um lugar fixo para dormir, quanto agora que temos uma cidade, eu sempre senti que estava onde queria estar, o lugar certo, isso por causa das pessoas, entende? - Ela não aguarda a resposta e balança a cabeça. - Desculpa, eu acho que divaguei demais, eu sou alguém que pensa muito nas coisas, não dê tanta importância. -

A carne fica pronta, o lobo recebe uma grande coxa, ele ataca e devora sem se preocupar com mais nada. A Tauren também recebe uma coxa, enquanto que Garskull começa a devorar o restante, sem desperdiçar nenhum pedaço e de forma bem selvagem; apesar de provavelmente não ser uma cena comum para uma nobre, muito menos uma refeição que ela esteja acostumada (ou talvez até esteja, já que nem sempre foi nobre), ainda assim, ela come, em um ritmo mais devagar, mas come e fica observando o Oni se alimentar, reflexiva, mas aparentemente tranquila. Quando o lobo termina de devorar a carne antes dos demais, ele fica roendo o osso. Em relação ao gosto, não é muito diferente de outras carnes que Garskull já tenha provado antes, embora seja um pouco mais forte.

E assim se segue o período de calmaria e descanso do trio.




Alguns momentos pós-refeição, Garskull se sente renovado, pronto para seguir adiante. Está ficando tarde, mas ainda não é noite. O lobo que estava descansando se levanta, erguendo as orelhas ao captar algum som; Garskull também nota, há uma movimentação intensa nas proximidades, ao que tudo indica um grupo grande de pessoas se locomovendo, talvez um esquadrão, seja de soldados ou mercenários, mas seja lá quem for, ainda estão longe e podem ser evitados, caso não fiquem parados no mesmo lugar.


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Mensagem por Blindão Sáb Dez 02, 2023 2:15 pm

O Terror Negro.
O dialogo era prazeroso com a jovem Tauren. Tal fato é, ela chegava a dizer que eu era repleto de bondade. “Um coração cheio de bondade é...” Aquilo colidia em minha mente como um relâmpago atingindo uma árvore. “Não mereço essas palavras. Afinal, o passado pode estar distante, mas ainda assola o presente.” Ponderei em razão de minha má reputação e de meus dias de guerrilha no continente Mu.

A luta pela sobrevivência em frenesi constante, além de incontáveis atrocidades geradas pelo calor da batalha são cicatrizes que carregarei para o resto da minha vida. Apesar deste corpo não possuir marcas aparentes, a alma era repleta de fissuras. Porém, isto havia ficado no passado e eu era um novo homem. Dava o meu melhor, sabendo que nem sempre era fácil. Afinal de contas, quebrar o pescoço de alguém que te ofende era fácil, difícil era ignorar ou simplesmente perdoar.

A história da Tauren era bastante interessante, apesar da simplicidade em sua essência, isto não reduzira em nada seu valor. Muito pelo contrário, devo dizer. Onawa enfatizava sobre sua origem e sobre o conceito de “lar” em sua cabeça. “Seu lar é onde ela se sente confortável!? Isso parece estranho pra mim.” Logo pensei, sem falar nada e apenas escutando ela.

Enquanto mastigava os pedações de carne e ossos, ficava matutando o que a jovem havia dito. “Um lugar que sempre está se movendo? Isso realmente é estranho.” Refleti e refleti, involuntariamente, tentando entender como ela podia achar seu lar em uma visão da qual dependera de fatores incertos. Afinal, as terras são fixas e nada mudara isso. Mas as pessoas são voláteis e incrivelmente falsas. Como eu sabia? Bom... eu tenho incontáveis anos e poucas pessoas realmente posso dizer que eram honestas e sinceras. No entanto, entedia o motivo de “segredos, falsidade, hostilidade e entre outras mascaras que muitos usavam. Era até aceitável, de certa forma, já que, viver nestes tempos turbulentos com insensatez ou ingenuidade era o mesmo que cavar a própria cova.

Se o que a jovem estivesse falando fosse de ato algo lógico, então o meu lar sempre foi toda terra que estes pés percorram. O que seria irônico, não? Sempre estivesse buscando um lugar que pudesse chamar de casa, e estava bem de baixo do meu nariz? “Será...?” Foi então que engolia o ultimo pedaço de carne e soltava uma gargalhada baixa. ~ Nem pensar, Garhahaha. Quebrando o silêncio e rompendo toda e qualquer melancolia.

Minha percepção era aguçada e meu dom para o ver o mundo em sua real forma permitirá ouvir e antecipar movimentos a alguma distância. ~ Você também notou, garoto? Proferi para o lobo, em seguida que havia me posto de pé. ~ Certo, vamos andando Onawa. Empurrava alguns lastros de terra pra apagar o fogo enquanto recolhia o restante dos ossos e enterrava para apagar nossos vestígios; ou pelo menos diminui-los ao máximo.

Apanhava a pele da criatura e enrolava de tal maneira que pudesse alocar dentro do bolso e, em seguida, fazia sinal para seguirmos até a estrada mais próxima. ~ Por esta direção mesmo? Comentei com a nobre, esperando que ela pudesse guiar um pouco apesar da improbabilidade, sinceramente não sabia qual estrada era a certa, depender dela nesse quesito seria mais logico.

Por fim, começava a andar ao lado dela com passos não muito ligeiros, mas nem lerdos também. Olhos e ouvidos estavam atentos, porém, sem expressar qualquer sinal de intranquilidade. Até porque, realmente não estava. Afinal, meu tamanho e má fama deveriam servir de algo agora, não? De qualquer forma, seguiria pela estrada durante o tempo que evitaria a relva e os sons do esquadrão, já que, não eram aliados isso era obvio e bem provavelmente caçadores atrás da mulher. Mata-los seria fácil na minha concepção, mas não desejava isso por hora.

Durante nossa ida, comentária. ~ De qual reino você disse que sua família reside? Puxava assunto para diminuir qualquer cansaço mental e/ou estresse psicológico. ~ Será que não acharam estranho você estar acompanhada de mim? Proferi, olhando ela em seguida. ~ Nós temos uma fama bem ruizinha, eu então... prefiro nem dizer. Garhahaha. Dizia de forma extrovertida para a jovem. ~ Os Onis são temidos em boa parte, principalmente por sermos errantes do Continente Mu. Mas o temor das pessoas são de um antepassado muito irracional, já fazem tantos séculos. Coçava a cabeça matutando o motivo das pessoas associar alguém tão distante das novas gerações.


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