Eldarion Elen Estelmir

Data e horário de nascimento são coisas inúteis a um escravo. As únicas coisas importantes ao você nascer são: Se você é saudável, e se possui todos os membros para o trabalho braçal funcionando… No meu caso tive a sorte que sim, eu nasci perfeito, se não eu não estaria aqui hoje, escrevendo essa biografia. A única coisa que descobri sobre essa pequena parte de minha vida, é que nasci no verão, em um clima quente e agradável de acordo com os registros históricos de minha ficha documental…

Ah sim, documentos, lá meu nome era diferente também, porém ele nunca era pronunciado já que o meu dono me chamava geralmente uma mistura de ‘’sanguessuga’’ com ‘’inútil’’ em élfico. Infelizmente na época eu não sabia desses significados, até porque nunca tive um estudo formal até minha vida adulta. De qualquer modo, meu nome era Enethlabor, que em tradução livre para a língua comum seria como um ‘’Pedreiro’’, alguém nascido para trabalhar nas minas de Greenleaf.

Crianças élficas amaldiçoadas pelo sangue vampírico nascem para suprir a demanda de trabalho forçado do reinado hipócrita de Yggdrasil. Talvez seja por conta disso que a minha mãe não me tratava tão bem e meu pai, eu até hoje não sei o seu nome. Talvez ele só fosse mais um que foi usado em uma cerimônia de reprodução… Meu nascimento era para cumprir uma cota, uma demanda e eu era apenas uma mercadoria que por sorte, nasceu saudável para se ter algum valor se quer.

Acredito que eu não preciso entrar em detalhes sobre todos os abusos que sofri ao longo de meu tempo de escravidão, sei que você que lê essa biografia agora pode se sentir desconfortável pensando em como crianças são usadas de tal forma mundo a fora, pois bem, essa chaga ainda se perpetua e suas consequências são nítidas em todos os cantos de meu ser. A única sorte, se é que posso chamar assim, foi que nenhuma marca visível sobre meu corpo restou para contar a história, mas eu ainda me lembro onde elas foram feitas e como foram colocadas ali.

Até onde eu me lembro, as mãos pequenas eram boas para separar alguns tipos de rochas na mineradora. Se você já consegue andar, segurar algumas coisas e obedecer ordens, no caso, se tiver intelecto para executar essas ordens, você está pronto para trabalhar. Isso ocorre com as crianças por volta dos 4 anos de idade, quando geralmente começam a fazer aquilo que um escravo deve fazer, trabalhar.

Pedras, rochas, areia, poeira. Era tudo o que eu via, vários formatos, várias espessuras e gramaturas. Com o tempo eu já sabia mais sobre pedras do que eu sabia sobre meu próprio povo. Porque estávamos naquela situação? O que de tão ruim nós fizemos para merecer tudo aquilo? As dúvidas eram muitas, mas as respostas, nulas.

Eu já tinha meus 120 anos de escravidão nas costas, mas estava muito mais consciente do mundo ao meu redor. Óbviamente o selo maldito de Isil ainda bloqueava as minhas emoções e me amarrava com os meus donos, mas a minha inteligência não pertencia a eles. Como podia um jovem elfo ser capaz de sozinho achar tantas pedras raras e identificá-las facilmente? Com o tempo, minhas capacidades intelectuais se sobressaiam mais do que os meus atributos físicos, eu era muito magro para bater em pedras, mas sabia ver a qualidade de um diamante como ninguém, melhor até que muitos elfos livres que ficavam embasbacados e ao mesmo tempo putos… Digo, enfurecidos com tal habilidade que vinha de minha pessoa.

‘’A mente afiada é tão forte quanto uma espada’’, dizia a sabedoria popular. Porém a mente brilhante tinha um limite, que era justamente o fato de eu ser um escravo. Cheguei a levar surras por apenas dizer a verdade e os livres não admitirem que eu estava certo, mas não havia o que fazer, se meu mestre mandasse eu dizer a verdade, eu dizia…

Eu já tinha meus 240 anos quando as minas de pedras haviam se tornado passado, agora, eu classificava as gemas junto a um mago, analisando suas propriedades mágicas e rústicas para que fossem vendidas na capital de Eldamar. Meu mestre percebeu que eu era mais valioso ali do que cavando buracos como uma toupeira. Isso me proporcionou uma educação básica, que graças aos deuses eu tive facilidade de aprender. Como sempre fui dócil e obediente até demais, isso ajudou também a minha ascensão a um cargo menos terrível, embora os maus tratos e abusos continuassem ali dentro daquela mansão…

Perdi quantas vezes eu tive de fazer coisas absurdas apenas pelo bel prazer de pessoas cruéis. Devo dizer que a pior delas, é claro, era ser tratado como um cachorro de uma genética conveniente, que deveria ser passada para seus filhotes… Se é que vocês entendem. Não sofri as dores físicas em todas as circunstâncias da vinda de uma nova vida ao mundo, mas as psicológicas até hoje ressoam com a minha alma. O choro daquelas que carregavam os meus descendentes, crianças que eu nunca conheci, esses eu jamais esquecerei. Não há prazer na dor do outro, apenas sofrimento e miséria.  Ainda hoje, livre das amarras do sangue, penso nessas mulheres e nos frutos advindos daquelas noites infâmes, se eles ainda estiverem vivos, que os céus permitam que eu os encontre e os liberte de sua opressão.

Essas nuances entre ser um animal e ser uma pessoa me confundiam. No final, eu aceitei que apenas era o que era e cumpria meus deveres até o dia em que tudo mudou. Como sempre, a ventania não se anuncia, ela apenas entra pela janela, levando os papéis antes arrumados de cima da mesa até o chão, espalhando-os por todos os lados. Ela era a criatura mais linda que eu já vi em toda a minha vida. Caro leitor, até esta data que vos escrevo, nunca nesses 600 anos que vivi nessa terra, eu presenciei tamanha beleza como a dela. Seus cabelos longos eram tão brancos quanto as nuvens no céu, eles eram adornados com flores de prata que se interligam com fios finíssimos do mesmo material. Seus olhos eram tão lindos quanto qualquer ágata preciosa das minas, eles se escondiam atrás de cílios tão longos quanto suas madeixas. Seu corpo alto e esguio era escondido por um vestido totalmente branco, sem nenhuma mancha sobre ele.

A princípio, pensei que uma deusa havia vindo nos visitar naquela mansão de meu senhor, queria que isto tivesse sido verdade. Vilya Isil Gondenblut, era seu nome. Uma mulher rica e nobre, de posses tanto financeiras quanto de seu corpo esculpido por anjos. Não me senti culpado de admirar tamanha beleza, pois todos os homens e mulheres que a observavam caminhando pelos corredores daquela mansão, paravam para admirar sua figura. Olhares espantados, queixos caídos… Porém eu estava apático… Minhas emoções não eram bem expressadas até porque eu não podia fazê-las como uma pessoa normal e isso, foi a única coisa boa que essa maldita maldição me proporcionou… A curiosidade daquela bela criatura em ver um homem que a olhou de maneira fria.

Vocês já podem até imaginar o que aconteceu… Não vou dar detalhes de mais de um século vivido, mas o que posso dizer é que após nosso primeiro cruzar de olhos, as coisas mudaram, para melhor. Era um bichinho com um novo dono. Ainda me pergunto o quanto ela havia pago por mim. Os registros da família Goldenblut são esquizos quanto a isso, pessoalmente já os verifiquei atrás de mais de minha história, mas algo no valor pago me é muito estranho. Posso até deduzir o porquê mas a ideia me embrulha o estômago.

Embora o tratamento tenha melhorado muito, eu ainda era um escravo, submetido às vontades e desejos daqueles que tinham o meu selo. Vilya era amável, gentil e de certa maneira me via como… Um bicho de estimação, talvez? Ela não me submetia a trabalhos forçados, nem me machucava fisicamente, preferindo uma abordagem mais calorosa quando se dirigia a mim. Éramos como dois pólos opostos de um imã, que aos poucos se atraíam para perto, até que a energia de ambos fosse tão grande e a conexão tão natural, que nos entregarmos um ao outro era inevitável… E foi.

Pela primeira vez na vida, pude ter a experiência de ver uma mulher sorrir em meus braços, e não derramar lágrimas de sofrimento. Ela permitiu que meu selo ficasse mais fraco, me deixando mais ciente de meus desejos, mas não totalmente liberto de seu controle. Até hoje me pergunto se ela me amava verdadeiramente, ou se apenas queria ter-me como seu escravo com benefícios… O futuro soube dizer-me isso.

Estávamos tranquilos em nosso castelo de vidro e enganações... Vidro, material resistente feito de areia temperada sobre altas temperaturas, moldado de qualquer forma desejada enquanto está quente, mas quando esfria… Se torna rijo e delicado… É um bom material de se trabalhar, que feito da maneira certa e adicionando a prata, tem o potencial de se tornar um belo espelho. O espelho que refletia a alma de ambos parecia belo e resistente, até a chegada de uma pedra sobre sua superfície perfeita, para adicionar as ranhuras distorcidas.

Cacos, pedacinhos transparentes e poeira afiada vieram quando Vilya descobriu que em seu ventre uma nova vida era gerada. O choque e o medo tomaram conta do coração dela. Uma Isil grávida de seu próprio escravo? Uma vergonha sem tamanho. Eu descobri depois de um tempo que ela havia tentado se livrar da criança, tomando poções e até usando magia, porém nada surtiu o efeito que ela queria… Sendo forçada a aceitar carregar aquela criança indesejada. Eu sofri com isso, estaria mentindo se dissesse que vê-la naquele estado não me abalava, mas como sempre, eu era incapaz de demonstrar tudo o que vinha em meu coração por capricho dela.

Escondemos até onde foi possível e no final… Eu quase acabei morto de tanto apanhar para o meu ‘’sogro’’, sobrevivendo apenas pelos gritos desesperados de Vilya. Naquela noite, ela perdeu tudo, seu nome, seu título, suas posses e sua família. Nessas horas, quando penso que a maldade é a raiz do mundo e que a beleza e o amor são apenas um delírio, a misericórdia toma as rédeas da vida. A mãe de Vilya, mesmo presenciando tudo, não pôde deixar a filha para trás assim. Ela nos ajudou, mas também apenas com pouco, seu desgosto era nítido em seu rosto quando ela olhava para mim e as perguntas que ela fazia para filha na minha presença só me enojava ainda mais.

Escondidos em uma carroça, fomos levados até um chalé muito antigo em meio a uma floresta, longe da cidade e de qualquer olhar curioso. O local onde os nossos últimos dias juntos seriam selados… A criança crescia na barriga dela enquanto eu trabalhava arduamente para manter ambos seguros em um local tão inóspito. Mas o nosso relacionamento estava mais do que afetado, estava ficando ácido e quase insuportável. Afinal como eu poderia ser o suporte emocional dela, se nem controle dos meus sentimentos eu tinha? Eu não sabia o que fazer para agradá-la, talvez não houvesse nada que eu pudesse fazer a não ser servi-la como eu sempre fiz a minha vida toda com os livres. Hoje sei que eu a amava profundamente, mesmo que os sentimentos dela não alcançassem os meus em igualdade…

Ah, perdão… Não repare nas manchas sobre este papel, a tinta às vezes borra e ele provavelmente tomou chuva para estar meio molhado…

Luthién nasceu em uma noite de outono, seu choro ecoou naquele chalé, trazendo vida e esperança para minha alma. Eu nunca havia feito um parto antes, e até hoje me pergunto se a desgraça que veio em seguida poderia ter sido evitada se alguém experiente estivesse com a gente no momento. O choro, o sangue e as últimas palavras de Vilya para mim estão tão frescas na minha memória quanto o vento que agora bate em meu rosto advindo da janela de meu quarto… Viver uma vida longa, significa sofrer por muito mais tempo.

Não há linhas o suficiente neste livro para descrever todos os sentimentos que vinham em minha alma. Desolação, tristeza, raiva, angústia… Tudo aquilo que machuca, tudo aquilo que corrói a mente e o corpo de uma pessoa. Eu estava sozinho. Com um bebê em meus braços, e minha amada morta em seu leito. As lágrimas do meu rosto eram imparáveis… Em um surto de adrenalina, sai daquela casa correndo com a recém nascida junto ao corpo, tão inocente, tão frágil. Não sei quanto andei, só sei que quando percebi eu estava a frente de um enorme lago banhado pelas estrelas e a lua.

Os céus eram testemunhas de minha dor, de meu sofrimento. Como podia tamanha cina cair sobre nós… Talvez, os deuses finalmente tivessem ouvido alguma das preces de minha amada e se lembrado delas… Escutado algum de meus gritos de desespero ou o choro da minha pequena… A verdade é que, a compaixão daquela noite recaiu sobre nós. Os desejos incendiados no meu coração e o desespero trouxeram à tona a magia da noite.

Uma, duas, quando percebi, estava rodeado de estrelas. Elas tocavam o lago, flutuavam sobre ele e sobre os céus ao meu redor. Logo, elas se juntavam, criaturas que eu nunca vira antes, mas que hoje já sei o que são. Um caranguejo, um bode, um leão, uma águia…vários outros e no final, uma mulher. Seu vestido branco e cabelos brilhantes reluziam como a mais pura prata. Sua face era igual a de minha amada, e seu sorriso tão caloroso quanto o dela. Fiquei perplexo, como aquilo poderia estar acontecendo e o que realmente era tudo aquilo?

A voz dela, suave e reconfortante entrou pelos meus ouvidos e logo, senti uma paz como nenhuma outra. O selo que bloqueava as minhas emoções e desejos se esvaiu de minha testa. Meus cabelos cresceram e se tingiram de prata junto a linhas azuis que surgiram entre os fios. As estrelas haviam transformado a mim e a pequena Luthién em algo diferente, eu ainda sou o elfo de sangue que nasci, mas tocado pelos céus eu não era apenas mais um dos escravos, eu era o abençoado delas... Além de uma aparência nova, eles me deram um novo nome, Eldarion, e um novo objetivo…

Era reconfortante… Uma segunda chance de viver... Fui capaz de dar um enterro digno para Vilya. A noite em que perdi o que eu mais amava, foi a noite em que consegui o que eu mais sonhava até o momento… Um alto preço, mas que o destino havia imposto e traçado para mim e para minha pequena, não podia ser alterado. As poucas coisas que tínhamos foram arrumadas para a partida, não era seguro manter a pequena ali. Pedi as estrelas que nos guiasse para um local seguro, e quando vi, as mesmas abriram um enorme portal do qual eu atravessei junto a minha filha, deixando tudo para trás.

Guiado pelas estrelas, me encontrei em um pequeno vilarejo banhado pela energia mágica que vinha de seu solo… Os primeiros dias foram difíceis, mas recebi ajuda de pessoas de bom coração que se compareceram com um pai e uma criança recém nascida naquele inóspito local.

Com o selo rompido, estava com todos os meus pensamentos claros, todos os meus sentimentos vibrantes e meus desejos, aflorados. O mundo era menos pior, embora o luto pela perda de minha amada ainda estivesse latente, a felicidade de ver os anos se passarem e minha pequena Luthién crescer livre e sorridente, nada poderia ser melhor do que isso. Nós passamos despercebidos

Minha pequena filha amada, era livre como os demais elfos, sem as amarras daquele selo maldito. A liberdade trouxe as suas oportunidades, aquele solo mágico que irrigava vida e esperança eram a oportunidade perfeita para que meu cérebro voltasse a ser útil. Meus conhecimentos como um minerador e de um aprendiz, mesmo que passivamente de um mago, me ajudaram a construir o que hoje é o marquesado de Elenathria. De um líder de projetos até um prefeito e depois para um reconhecido nobre fundador de diversas tecnologias e inovações mágicas.

Aryenn, duquesa de Aldmeri, auto-proclamada imperatriz, pessoalmente me indicou a um cargo que antes estava vago, pois seus sonhos de expansão da raça élfica eram claros. Assim, pude trazer mais oportunidades à terra que agora eu chamava de lar. Ela era uma ponte para que meus sonhos se realizassem, por isso meu trabalho e dedicação com os assuntos do reino eram infalíveis.

Meu pedido a estrela ainda ressoava, mas desta vez, eu que teria de ser o guia para aqueles que olhavam para os céus e proclamavam em alto e bom tom, para aqueles que choravam a luz da lua… A liberdade virá, eu lhes prometo, ela virá.

Visão Noturna: Os elfos são capazes de enxergar no escuro normalmente sem auxílio de qualquer fonte de luz presente, entretanto enxergam nessas condições apenas em preto e branco.

Visão Aguçada: Os membros dessa raça têm uma visão privilegiada além do comum, vendo muito mais distante que a maioria, ou percebendo mais detalhes quando perto.

Olhos Místicos de Identificação: Eles são capazes de identificar a presença de magia quando eles observam algo, mesmo que não sejam treinados para isso, no entanto sem treinamento não são capazes de dizer exatamente qual a magia que está presente no local.

Aptidão Para a Magia: Sendo criaturas essencialmente mágicas, e possuem grande aptidão para usar magias, podendo aprender elas muito mais fácil. Assim, mesmo que não sejam de uma classe mágica, eles têm direito a criar 4 magias rank D, e duas magia de nível C. Além disso, eles possuem dois pontos de Talentos Mágicos adicionais, que podem ser usados para sua criação.

Grande Reserva de Mana: Elfos recebem 75*LVL em mana adicional que os permite ter uma carga maior de magia.

Acrobatas Velozes: Os Elfos começam com a Perícia Acrobacia de forma Gratuita, e ela não entra em seu limite de perícias.

Constituição Frágil: Elfos são muito ágeis, e aptos para a magia, geralmente sendo resistentes para com a mágica, porém normalmente eles são mais frágeis contra ataques físicos.

Propensos ao atordoamento: Por sua constituição mais precária eles costumam estar sujeitos a serem atordoados mais facilmente por golpes fisicos muito poderosos.

Resiliência absurda: Os elfos de sangue, ainda que mal alimentados, não se cansam, mesmo estando sob ações prolongadas, e se regeneram conforme se ferem com certa velocidade. Eles não chegam a regenerar membros perdidos ou semelhantes, mas pequenos ferimentos desaparecem como se nunca estivessem ali e, mesmo quando ainda estão, esses elfos são consideravelmente resistentes à dor também.

Elfos de sangue: Apesar de nunca serem alimentados com sangue, aproveitando-se do fato de poderem comer normalmente e ainda manter seus serviços escravos, se o fizerem, seus sentidos auditivos têm um surto, ficando tão apurados que sua mente consegue criar um mapa dos arredores instantaneamente, apenas pelos sons identificados e a forma como eles interagem com os obstáculos, inclusive, encontrando locais ocultos. Além disso, mesmo o farfalhar de asas de um inseto se torna nítido, assim como movimentos musculares dentro de um corpo. O que, de certa forma, lhes dá uma “predição do futuro”, conforme sua experiência em combate, supondo movimentos corpóreos pelo som dos músculos se ativando.

Hemomancia: Assim como sua audição, se eles forem alimentados com sangue, outra habilidade que desperta em si é o controle da hemomancia. Através de sua própria corrente de sangue, utilizando-se de sua mana, eles podem manipulá-la de forma hábil e, se realmente bem alimentados, precisa a nível cirúrgico. Contudo, eles só podem controlar o sangue a partir de seu próprio corpo ou outras fontes de sangue que estejam em contato com a sua. Quando bem alimentados, podem estender seu controle sanguíneo através de outros líquidos também, sem que a diluição atrapalhe até certo ponto, desde que em uma proporção de até 1 pra 10 em volume manipulado.

Escravidão inata: Todos os elfos de sangue já nascem escravos com o selo da lua de Isil sobre suas testas, inertes de seus próprios desejos ou vontades. Eles ainda são capazes de pensar, mas são incapazes de desobedecer as ordens dadas pelos elfos da lua que os selaram, até mesmo se ordenarem que eles se matem, por exemplo.

Rancor bilateral: Vampiros ou elfos? Bem, para os elfos de sangue, ambos são lixos detestáveis que eles preferiam sendo varridos da face da terra. Eles são traumatizados e rancorosos sobre ambos, marcados ao longo de seus anos pelos serviços forçados e o tratamento como subespécie, causado pelos conflitos elfo-vampíricos em que foram envolvidos ao acaso genético de compatibilidade.

Eco desagradável: Elfos de sangue, mesmo que tenham a chance, não gostam de manter-se alimentados de sangue por muito tempo, pois sua ultra audição também é um de seus nêmesis. Seus cérebros sofrem com o fato de ouvir absolutamente tudo com nitidez e o uso prolongado lhes causa fortes enxaquecas à nível de enlouquecê-los.

Acima da Média: Você sabe mais que a maioria das pessoas, além de aprender bem mais rápido qualquer que seja o assunto. Pode iniciar a ficha com 2 perícias extras.

Intuição: Sabe aquela vozinha que te fala para fazer ou não as coisas? Então, você também tem uma, só que ela seria uma espécie de Stephen Hawking recitando probabilidades matemáticas na sua cabeça. Muito útil para prever problemas!

Arte do Improviso: Quer construir um barco e só tem um palito? Isso não é problema para você! Qualquer coisa pode assumir uma nova função em suas hábeis mãos, basta procurar um pouco por um substituto adequado e em questão de minutos poderá criar o que quiser.

Encucado: Sabe aquele problema cuja resposta parece estar simplesmente inalcançável? Pois bem, esse é o pior tipo para o devoto de Zhili, uma vez que sua vida se resumirá àquele dilema até que uma resposta se apresente. Os sintomas incluem falta de concentração, insônia, irritabilidade e sensação de impotência.

Arrogante: Você se acha melhor do que todos em muitos aspectos, mas o seu intelecto, definitivamente, é o maior deles. Não é raro ver um devoto de Zhili revirando os olhos para perguntas que eles consideram mais simplórias e é quase impossível que suas respostas não contenham certo tom de sarcasmo.

Fadiga Mental: Com um cérebro desse tamanho trabalhando a todo vapor, não é de se espantar que ele precise de um descanso de vez em quando, certo? Os sintomas incluem confusão mental e narcolepsia momentâneas e geralmente ocorrem após grande esforço mental.

Boa aparência (1 ponto): Talvez você não seja o mais esperto, tampouco o mais forte, mas você certamente é bonito, e é isso que importa, certo? Não pera… Você se destaca da multidão, como alguém que atrai olhares de admiração pela sua beleza!

Benção (6 pontos)(única): When you wish upon a Star
O choro, os gritos e as orações foram ouvidos na noite do nascimento de Lúthien. As estrelas eram testemunhas da dor da  perda e também arautos de uma nova esperança para os que choram debaixo do céu noturno.

Liberto pelos céus: Anulação da Desvantagem Escravidão Inata.

O conceito de Estratégia: 12 slots de Magia de Eldarion se tornaram rotativos, fazendo com que a cada começo de aventura, ele possa escolher 12 magias e suas variáveis de sua coleção no Compendium das Estrelas (Tirithron Edhel) para levar consigo em sua jornada. As magias devem ser citadas no primeiro post de cada aventura e só alteradas após um descanso médio/longo.

Guia espiritual: As constelações não são seus servos e sim preciosos aliados, das quais têm interesses e personalidades próprias. Uma vez por aventura uma constelação pode descer para se comunicar com ele, banhá-lo com seu conhecimento, guiá-lo e ajudá-lo para que ele saia da situação em que se encontra de maneira positiva narrativamente.

Protegido indefeso(-1 ponto): Luthién Elen Estelmir é a única e preciosa filha de Eldarion. A pequena elfa de cabelos brancos e mechas azuis como seu pai é uma figura carismática,animada e com muita, muita energia para gastar. Possui a aparência de uma jovem de 16 anos, mas age como se tivesse menos em muitas situações.

Adora passar o tempo perturbando Eldarion com diversos assuntos, mexendo nas bugigangas de seu escritório e pregando peças inofensivas nas pessoas ao seu redor (Ninguém está seguro de suas peripécias, ninguém), o que às vezes acaba gerando leves conflitos para seu pai ter de resolver. Amante de livros, teatro e música, a adolescente tem um desejo enorme de sair de Aldmeri e se aventurar mundo afora, conhecer pessoas, locais e arte de tudo quer tipo, o que a impossibilita de realizar esse sonho por hora, é o seu pai super protetor.

Seu temperamento infantil e até ingênuo faz com que ela seja alvo de pessoas mal intencionadas que consigam se aproximar dela, o que é um pouco difícil devido ao seu pai estar sempre por perto ou algum guarda também a vigiando, mas ela sempre dá um jeito de escapar deles por algumas horas. Tem um enorme carinho e admiração pela Imperatriz e sonha em trabalhar para ela um dia como sua Estilista Real. Até lá, costuma visitar Aryenn junto de seu pai e sempre que os vê juntos, faz questão de envergonhar Eldarion na frente de sua soberana como a perfeita goblin que é.

Embora os conflitos de pai e filha sejam recorrentes, os dois se amam muito e se apoiam nos momentos mais difíceis, fazendo com que tenham uma ligação de confiança inquebrável um com o outro.

Vício (-2 pontos): Os anos de tortura e escravidão ainda assombram a mente de Eldarion, para ‘’silenciar’’ esses pensamentos, o mesmo gosta de consumir bebidas álcoolicas ou sangue, com o tempo o consumo tornou-se recorrente, e quando percebeu, já estava dependente delas.

Trauma profundo (-2 pontos): Os anos de escravidão não foram nem um pouco fáceis para Eldarion. O sofrimento físico que sofreu não se compara às torturas psicológicas que fizeram suas noites parecerem intermináveis. O elfo fica extremamente abalado ao ver Elfos de Sangue em situação de escravidão e de abuso, especialmente se forem mulheres ou crianças.

Mage: Diferente dos Feiticeiros sua magia vem de seu conhecimento, magos são estudiosos das artes místicas, usando normalmente de seu poder arcano proferindo encantamentos e gestos para lançar magias, o único defeito destes homens que distorcem de certo a realidade para lançar seus feitiços, não possuindo uma linhagem de poder, suas habilidades vêm de estudo e dedicação, são gênios do esforço, que precisam lutar para melhorar suas capacidades com conhecimento.

Bônus: O mago pode trazer os mais diversos tipos de magia, ter familiares, itens mágicos, e podem usar seus poderes para os mais diversos fins. Quando mais experientes são capazes de produzir itens mágicos, castando magias e acoplando elas dentro deles, ou mesmo usando materiais específicos para alimentar a magia, porém requer muito estudo para essa arte. Outros se movem para outros caminhos seguindo os rumos dos mais diversos elementos, fogo, água e similares.

Armas Conhecidas: Cetros/cajados e focos arcanos.

Runecraft: Os homens que descobriram o poder das palavras que podem mudar o mundo e sabem como escrever elas… E como sabem… Esses são responsáveis por acoplar magias nos objetos, de maneira mais comum em pedras ou pergaminhos, eles podem definir a magia a partir de símbolos próprios que indicam qual magia está acoplada aquele devido ambiente, se houvesse uma frase para definir estes homens seria “As palavras tem poder, às minhas mais que as suas.”

Modo de Combate: Inicialmente os feitores de runas são capazes de acoplar qualquer magia que conheçam em um objeto, e as lançar quantas vezes ele conseguir alocar, basicamente, nada o impede de colocar, 5 bolas de fogo dentro de uma mesma runa, desde que seja a mesma magia e o objeto possa suportar. Papel por exemplo é um objeto frágil, ou seja, se a runa for escrita nele, ela será usada apenas uma vez, já uma pedra seria um tanto mais resistente aguentando mais magia. Entretanto, inicialmente é apenas um símbolo por objeto, ou seja, naquele objeto apesar de poder somar muitas da mesma magia, ela terá de ser a sempre ela. Eles também podem desenhar runas no ar, e usar ele para magias instantâneas.

Armas Conhecidas: Foco Arcano e Objetos diversos.

Nome: Estudioso Preparado:
Rank: C
Tipo de Talento: Classe

Recursos: Classe Mago
Descrição: Ganha 1 slot de magia adicional a cada nível ímpar

Nome: Foco arcano
Rank: C
Tipo de Talento: Classe

Recursos: Classe Runecraft
Descrição:Profissão Redução de 5% no Custo das Magias do caminha da Invocação

Nome: Beijo do Vampiro
Rank: E
Tipo de Talento: Racial
Recursos: Familiar (Elfos de Sangue)

Descrição: Eldarion como um dos poucos elfos de sangue que se alimentam do líquido da vida de forma recorrente, despertou a habilidade de fazer com que a experiência de ter seu sangue sugado fosse a mais prazerosa possível para as suas ‘’vítimas’’.

Suas presas liberam uma toxina poderosa que em contato com o sangue de sua vítima, dá a ela uma sensação de relaxamento e prazer intensos. Ter seu sangue drenado pelo marquês torna-se uma experiência única que quem passou por ela (e sobrevive para contar a história) busca ter seu sangue drenado novamente em alguma hora.

A toxina não se limita a nenhuma região do corpo, podendo ser aplicada em toda a extensão da pele de um indivíduo. Sua saliva também tem efeito estimulante, mas funciona para ajudar na cicatrização das mordidas de sua presa. Ao final de um ato, as marcas da mordida não estarão mais presentes e a pele da vítima se encontrará regenerada, como se nada tivesse acontecido.

A toxina produzida em suas presas também estão interligadas com a sua corrente sanguínea, porém em menor escala, tornando assim o sangue de Eldarion mais apetitoso que o de pessoas comuns. Se ingerido em grande quantidade por alguém (Vampiro, elfo de sangue, etc) pode causar o mesmo efeito que Eldarion causa ao morder alguém. Isso torna o marquês mais vulnerável a todos que provaram seu sangue, pois terá de lidar com uma pessoa viciada nele.

Nome: Cam Echui - Mãos Mágicas
Tipo: Magia de Evocação
Rank: E
Recursos: -
Descrição: Eldarion cria um par de mãos feitos de pura mana para auxiliá-lo em diversas situações, podendo realizar qualquer tarefa que faria com suas mãos normais. Como por exemplo: Colocar o dedo no ouvido do coleguinha, pegar aquela cerveja na geladeira, dar uma coçadinha nas costas, fazer carinho no seu doguinho, pegar um livro numa prateleira alta, ajudar a colocar sua cueca do Bob Esponja, massagem nos pés e muitas coisas mais.
Pode carregar peso equivalente ao Poder Mágico.
Alcance: Retilíneo 30m / Raio 1M
Efeitos numéricos: 0
Custo: 0

Nome: Difeth (Dispell)
Tipo:  Magia de Encantamento
Rank: B
Recursos: Conhecimento Arcano, Mago, Racial (Olhos Místicos de Identificação)
Descrição: Após identificar uma magia próxima a si, Eldarion lança um feixe de luz que se expande como uma névoa esbranquiçada, tocando em objetos e pessoas enfeitiçados pela magia detectada e anulando os traços mágicos da mesma, permitindo o dispell de magias de traços negativos como: penalizações de dano, magias opressivas de controle mental e físico, magias de status negativo (Lentidão, sono, queimadura, envenenamento por magia), etc.

Alcance: Pode afetar toda a área de um vilarejo.
Efeitos numéricos: Remove a magia detectada de Ranks C, D e E
Custo: 500 MP

Nome: Galad Edhil (Starlight)
Tipo: Magia de Evocação
Rank: E

Recursos: Conhecimento Arcano, Mago
Descrição: Eldarion utiliza a luz das estrelas para causar dano em seus oponentes. A luz pode ser embainhada em qualquer arma que esteja nas mãos do Abençoado, o ataque brilha de maneira límpida e suave sobre as cabeças de seus inimigos.

Alcance: Retilíneo até 30 m | Área 10 m²| Raio 2 m
Efeitos numéricos: Poder Mágico
Custo: 0 MP

Nome: Manatôr (Escudo de Mana)
Tipo: Magia de Abjuração
Rank: B
Recursos: Mago
Descrição: Eldarion concentra a mana em suas mãos, lançando uma barreira azulada ao redor da área desejada, podendo diminuir o tamanho da mesma de acordo com sua vontade, mas mantendo seu rank de proteção.

Alcance: Pode afetar toda a área de um vilarejo.
Efeitos numéricos: +20 Defesa durante a execução
Custo: 500 MP

Nome: Degustar de notas
Rank: Evento E
Origem: Um jovem caçador um dia apaixonou-se por uma nobre rejeitada, sempre perambulando pela alçada carregada de angústia, mas, por mais que ele desejasse reconfortá-la, o motivo de sua família tratá-la mal também era o mesmo que impedia sua voz de chegar até ela.

Determinado em alegrá-la ele caçou uma fera cuja voz misturava-se as dos humanos, de outras feras, e, que, ao ouvi-la, mal sabia distinguir-se se o sentido era realmente voz. Era gosto? Era cheiro? Talvez, com aquela "voz" ele finalmente teria como levar sua mensagem.

Assim, ele caçou a fera e fez de suas presas duas palhetas adornadas. Com elas, sua música não precisava mais ser ouvida e ele finalmente chegou até os "ouvidos" de sua paixão, jogando uma delas pra que a garota pudesse pegar. Dia após dias, trocando sons, sensações, divididos por sua realidade que os separava fisicamente, mas unidos pela música cujo som é a alma de quem utiliza.

Há uma lenda que diz que achar a outra palheta lhe faria ter um desejo dos amados que nunca puderam de fato estar juntos, ou talvez, ouvir o som que eles compunham, encontrar o amor verdadeiro ou qualquer outra coisa, porém uma delas, a do caçador, perdeu-se no desconhecido quando este nunca voltou de uma entre suas caçadas.

Descrição: Quando um instrumento é tocado por elas, a música ganha vida em outros sentidos, sabores, cheiros, a sensoriedade de um toque. Uma música pode ser como um saboroso doce, um apimentado frenético, ou, um angustiante sorvete regado à lágrimas, dependendo de quem faz o uso e os sentimentos que quer transmitir.

Nome: Copo do Existencialismo
Rank: UmaCast

Descrição: Um copo que está sempre meio cheio (ou meio vazio). Devido a sua natureza, esvaziar o copo é impossível, para trocar líquido de dentro basta gotejar algo dentro e ele transformará todo o líquido na amostra.

Efeito numérico: 0