[Autonarrada fechada] O automata fazendeiro.

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- Ah Rigel, porque teve que partir tão cedo... Você mal viveu cem anos... - Falava em voz baixa me perdendo nos pensamentos, nas memorias daquele lugar, do antigo dono que agora não estava mais entre nós. Aquela fazenda agora meio velha, um pouco gasta que certamente já foi a maior fazenda do continente, idealizada por aquele homem que conseguiu conquistar o coração de todos, Rigel o gostoso.  

Eu segurava em minhas mãos uma carta, ela era bem comprida por sinal, escrita à mão com uma tinta na cor azul escuro, uma tonalidade que era difícil de se encontrar, minha mente queria saber que tipo de tinta era aquela pois a mesma brilhava um pouco ao interagir com a mana, mas eu não tinha muitas pistas, decidi apenas ignorar aquilo por enquanto, era uma carta especial acima de tudo.

- Vejo que finalmente chegou, automata Alan. - Disse um velho senhor de idade vestindo uma roupa simples de camponês. - Mestre Rigel me manteve informado que viria hoje. - O homem estava sorrindo enquanto falava, caminhando até meu lado e olhando na mesma direção que eu estava antes eu o olhei por alguns segundos antes de voltar minha atenção aquela casa sozinha a minha frente.

- Eu queria estar aqui para ter me despedido dele em seus últimos momentos, mas.. Eu tenho certeza de que de alguma forma seu espírito vai continuar nessa fazenda. - Pausei por um segundo. - No bom sentido claro! - Me corrigi. O velho senhor apenas riu um pouco.

- Conhecendo-o, provavelmente deve estar andando por aí conquistando os corações dos outros espíritos, você sabe que ele sempre foi assim, não podia ver uma bunda que já queria. - Ele comentou, e eu apenas respondi. - Certamente, está certo. Ele sempre teve essa facilidade, e mesmo assim não teve nem um filho? - O velho apenas riu, mais alto agora. - O cara era bom, aquele velho tarado pegou geral e saiu sem problemas. Um canalha. - Um canalha realmente, mas um canalha gostoso. - Comentei rindo.

Al-An: