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[Auto Narrada/Aberta+18] - A Sombra do Corsário de Âmbar Act II

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Mensagem por Ineel Sex Ago 04, 2023 3:27 pm

Relembrando a primeira mensagem :

A Sombra do Corsário de Âmbar Act II
Aventuras e Intrigas nos Mares de Amani
— Ano/Estação:  - 840 DG / Verão.
— Pessoas envolvidas: Ineel
— Localidade: Foz Dourada.
— Descrição: Reunir uma tripulação e começar uma missão.
Tipo de aventura: Auto Narrada.
Aviso: Álcool, +18, violência.
「R」


Última edição por Ineel em Sáb Ago 05, 2023 8:28 am, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Ineel Sex Ago 18, 2023 9:20 pm

A SOMBRA DO CORSÁRIO DE ÂMBAR II  Post: 10


| Ineel  Navis O'Malley |

[Auto Narrada/Aberta+18] - A Sombra do Corsário de Âmbar  Act II - Página 4 Oie_oi11
HP: 660
|ENG: 1800|
MN:840
Contador de vícios: 08/15


O estrondo do canhão ecoou, meus sentidos entravam em alerta máximo enquanto o projétil colidia com nossa escaleria, fragmentos de madeira voaram como estilhaços. O impacto foi como um tapa brusco, uma clara provocação. O vento uivou, a tempestade parecia abraçar a situação com fúria repentina. E então, foi como se o próprio céu se rebelasse, trovões e relâmpagos dançando no horizonte enquanto a chuva caía impiedosamente.

De imediato comandos ecoariam de meus lábios em alto e bom som, a urgência e a concentração tomavam conta de mim. - Ajustem as velas contra o vento! Timoneiro, vire todo o leme ao oposto da embarcação inimiga! - Minhas ordens deveriam ser recebidas com rapidez e precisão, a tripulação fantasmagórica se moveria em uma dança coordenada junto aos vivos. Eu não tinha tempo para hesitar, minhas mãos apertavam o cabo de uma das minhas espadas enquanto a técnica se formava em minha mente. - El Niño! - (Rank C)

[Auto Narrada/Aberta+18] - A Sombra do Corsário de Âmbar  Act II - Página 4 23cfcd11

Sem delongas, cortaria o vento em direção a embarcação inimiga liberando o tornado em direção ao seu casco. O plano seguia o raciocínio de repelir ou atrasar o abalroamento iminente, afetando a balança de condições de ventos favoráveis do inimigo e afastando seu ângulo de ataque em nossa direção. Paralelamente a isso, a largada do El Niño geraria uma forte brisa de vento temporária, estufando nossas velas postas em direção contrária, dando um rápido impulso a escuna para realizar uma manobra evasiva a toda velocidade.

No entanto, sabia que a janela de oportunidade era breve, pois o tornado estava em constante movimento e a brisa gerada pelo seu impacto não duraria muito tempo. Portanto, com um comando claro, orientaria os tripulantes a girarem rapidamente as velas à frente para impedir que fossemos arrastados pelo tornado e, ao mesmo tempo, ordenando ao timoneiro para que virasse o leme de forma hábil e precisa para corrigir nosso curso. -Tripulação, preparem-se para uma manobra rápida e coordenada! Velas à frente, virar o leme para corrigir o rumo! Às vossas posições, com agilidade! A bordo, todos atentos e prontos para executar as ordens. Marujos das velas, estejam preparados para a ação imediata, na contagem de três, dois, um... Agora! - Exclamaria com todas as forças de meus pulmões, para que todos ouvissem.

Com o navio estabilizado, rapidamente continuaria, gesticulando a próxima manobra ao timoneiro. - Girar o leme em sentido horário! Rápido! - Ordenaria, logo me colocando a visão dos veleiros. - Velas acompanhando a rotação horária do leme! Atenção para não sermos influenciados pela derivação da tormenta, afrouxem as cordas e controlem a conservação do pano! - Faria-me ouvir a tripulação. - Vamos contornar a embarcação inimiga, mantendo a vantagem pela sua polpa. - Enfatizaria em uma última instrução.

Ainda durante todos os movimentos, tentaria me atentar também a possibilidade de estarmos indo em direção a alguma tromba de água ou redemoinho, alertando o timoneiro imediatamente para que realizasse manobras evasivas em conjunto com o controle de vela dos veleiros, indo ao seu encontro e instruindo-o de perto se preciso e ditando os graus de derivação necessários.

Durante toda as manobras, estaria atento para com qualquer disparo de artilharia ou ataque de longa distância com destino a escuna, não hesitando em de imediato golpear o ar mais uma vez, mentalizando uma parede de vento contra os ataques oriundas de meu ougi para evitar quaisquer danos. - Proteção da Aurora dos ventos! - (Rank C)

[Auto Narrada/Aberta+18] - A Sombra do Corsário de Âmbar  Act II - Página 4 Wq6xqW6

Não ficando inerte a situação, claire aproveitaria para também alvejar a embarcação inimiga assim que pudesse, com sua invocação efêmera ela jogaria um enxame de morcegos em direção ao convés inimigo alvejando seus tripulantes ou dificultando qualquer manobra agressiva ou defensiva. - Enxame voraz! - (Rank C)

[Auto Narrada/Aberta+18] - A Sombra do Corsário de Âmbar  Act II - Página 4 PE4YYpi

Ao concluirmos nossa rotação, imediatamente alvejaria mais uma vez a embarcação inimiga, evocando a energia dos mares e minha própria força, materializaria uma linha de bombardas ao convés, mentalizando seu alinhamento a polpa do navio inimigo e disparando os projeteis em seguida na tentativa de atingir compartimentos e salas. - Barragem fantasma. - (Rank D)

[Auto Narrada/Aberta+18] - A Sombra do Corsário de Âmbar  Act II - Página 4 Oie_a410

- Levantem o negro! - Ordenaria para a tripulação ao final dos movimentos, para que hasteassem a bandeira negra na gávea, deixando clara a mensagem para nossos inimigos que também haveria outros piratas nessas águas.  

técnicas utilizadas:

Rota desejada:






Ineel

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Mensagem por Formiga Ter Ago 22, 2023 12:16 pm






Narração
x Turno 03 x



Os estrondos da mãe-natureza continuavam a cortar o ar com intensidade, a dança de luzes ocorria com o tom da eletricidade chocando-se contra o mar furioso, como se ambos estivessem em um árduo combate. O capitão da escuna não perdia tempo em realizar sua manobra, os aventureiros-fantasmas moveram-se como sombras obedientes, acatando as palavras com destreza. Não havia espaço para hesitação, não quando o perigo real e iminente era tão palpável quando a embarcação inimiga.

As velas inchavam sob o impulso do vento, como verdadeiras asas se abrindo e a escuna ganhava velocidade. O movimento inteligente era executado com maestria, a emboscada ao abalroamento era evitada por um triz, momento em que ambos os barcos passavam um do lado do outro. Naquele momento fora possível para Ineel avistar um sorriso largo na face do capitão inimigo, assim como seus dentes escurecidos, enquanto outros deram lugar ao que parecia ser o mais puro ouro.

No momento em que as embarcações se afastaram, o Navi avistava uma saraivada de flechas a caminho da sua embarcação, flechas estas que atravessaram a verdadeira tormenta natural que bailava ao redor daquele combate marítimo. O capitão ficou parado? Claro que não! Com maestria ergueu uma parede de vento, interceptando assim o singelo ataque. Claire ficou parada? Óbvio que não! Como uma verdadeira defensora utilizou sua técnica para lançar uma torrente de morcegos em direção a embarcação inimiga, no entanto, algo estranho ocorria.

Parecia que havia alguém habilidoso a bordo do navio pirata, uma figura que tomava forma em meio ao ataque de Claire e os flashes de luz que cortavam o céu. Seu tamanho era, talvez, duas ou três vezes maior que um humano comum, assim como sua pele esverdeada reluzia com os brilhos da
mãe-natureza. Seu corpo era visivelmente musculoso, faltava-lhe um dos olhos que por sinal, estava tapado por uma espécie de tapa olho. Uma grande espada era vista em suas mãos e um movimento bruto era feito pelo antagonista, de baixo para cima, diagonalmente lançando estilhaços do próprio navio ao ar.

Os morcegos de Claire foram lançados aos ventos, assim como uma espiral furiosa de ar e energia era criada ao redor da escuna. Aquilo era um desafio claro às leis da gravidade! Uma espécie de ciclone era conjurado, fazendo com que a embarcação perdesse o contato com o mar revolto, sendo suspenso no próprio ar. Aquela era uma visão surreal, a madeira e metal flutuando contra o céu tempestuoso, encontrando novamente o contato com o ar recebendo um choque turbulento, onde o próprio navio era danificado.

O curto espaço de tempo entre as ações foi o bastante para que a embarcação inimiga avançar em direção a singela escuna, novamente, visando uma ação direta contra a mesma. Entretanto, o capitão que daria a volta o mundo não estava para brincadeira, invocando sua Barragem Fantasma e bombardeando o navio inimigo com louvor. Os destroços voaram para todos os lados, mas a embarcação não parava, na verdade, realizava uma manobra evasiva em busca de mitigar os danos, que por sua vez, se mostravam cruéis. Os navios não estavam tão longe um do outro, a bandeira negra era hasteada com orgulho pelos tripulantes-fantasmas.

- MATEM TODOS! - Gritava o capitão inimigo apontando sua espada afiada em direção a Ineel, que via uma cena um tanto quanto invasiva: Inimigos aterrissaram em seu convés. Como isso foi possível? Bem, tanto Claire quanto Ineel conseguiam ver que alguns dos homens tinham a capacidade de se transfigurar em grandes aves - Irão aparecer nas mãos dos Corvos Sombrios! - Gritava a figura esverdeada que claramente se tratava de um grande Orc, sua espada estava em suas mãos e ele parecia pronto para o combate. Todos avançavam com conjunto, visando um ataque direto e fatal. O capitão inimigo havia permanecido em sua embarcação, assim como cerca de três ou quatro tripulantes, número o suficiente para o manejo do navio, entretanto, ele parecia tramar algo enquanto seus homens atacavam diretamente.

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Mensagem por Ineel Sex Ago 25, 2023 1:09 am

A SOMBRA DO CORSÁRIO DE ÂMBAR II  Post: 11


| Ineel  Navis O'Malley |

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As velas enfunadas pela tempestade impulsionavam a escuna a uma velocidade vertiginosa, enquanto a manobra inteligente nos permitia evitar a iminente colisão com o navio inimigo. Nossos cascos passaram a centímetros um do outro, e foi nesse momento que pude perceber o sorriso  no rosto do capitão inimigo. Seus dentes escurecidos contrastavam com o brilho do que parecia ser ouro, um detalhe que evidenciava sua natureza insidiosa, enchendo meu espirito com uma rivalidade entre capitães.

A surpresa maior veio quando os morcegos de Claire foram respondidos com um ciclone de ar e energia, levando nossa embarcação a flutuar no ar, desafiando as leis da gravidade. A sensação de ser suspenso no meio da tempestade foi surreal e desorientadora, enquanto a escuna recebia um impacto turbulento ao retomar o contato com o mar revolto.   - Mas o quê é isso?! - Me questionava surpreso, rangendo os dentes com o impacto, habilmente protegendo meu rosto com as mãos em caso de qualquer detrito de madeira viesse ao meu encontro. lutando para que a força da queda não me atirasse ao chão.

Enquanto me reequilibrava e tentava correr os olhos a tripulação para verificar se todos estavam bem, minha atenção se voltou imediatamente para Claire. Observando-a atentamente, pude testemunhar como sua personalidade única moldava suas reações. Seu olhar permanecia fixo e frio, a expressão impassível como sempre. No entanto, era a linguagem corporal dela que transmitia sua resposta à situação. Ela não recuava nem demonstrava qualquer traço de alarme. Pelo contrário, parecia mais enraizada do que nunca, como se a tempestade que varria o convés não fosse mais do que uma brisa leve, o que indiretamente me traria um pouco de calma no momento.

Quando os invasores começaram a aterrissar em nosso convés, Claire não piscou nem por um segundo. Seus olhos seguiam cada movimento,  e seus sentidos estavam atentos na tentativa de captar cada ameaça presente. Um olhar intenso e carregado de significado passou entre mim e Claire, uma troca de olhares que falava mais do que palavras poderiam expressar. Era uma comunicação silenciosa, uma compreensão mútua da necessidade de agir e enfrentar o caos que se desenrolava à nossa volta. Nesse momento crítico, não havia espaço para hesitação.

Minha voz ecoaria pelo convés, uma ordem que carregaria o peso da urgência e da determinação. - Atenção! Que destes presentes fiquem apenas os veleiros e o timoneiro em suas funções,  executem manobras evasivas para nos tirar da rota de colisão, o restante... PREPARAR PARA REPELIR A ABORDAGEM! - Gritava, brandindo espadas, o grito deveria ser forte o bastante para preencher a embarcação, alcançando os ouvidos de todos os presentes.


No calor do momento, a figura de Claire se destacaria. Com um sorriso curvado em seus lábios,  ela imediatamente se colocaria  em um movimento acelerado em direção aos invasores, uma cauda vermelha e afiada  se materializaria, servindo como uma extensão de seu corpo e uma lâmina consistente que a mesma utilizaria como uma coreografia mortal, saltando e visando cortes com sua cauda em pontos fatais dos inimigos, com ataques horizontais esticados em suas gargantas e estocadas em seus peitos. Atenta para se esquivar de quaisquer ataques com movimentos ágeis pelas laterais ou com pequenos saltos, em último caso impondo a sua cauda a frente de seu corpo para bloquear o golpe.   - Domínio Sanguíneo - ( Talento Rank C)

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Ansioso pela batalha, minhas mãos segurariam firmemente minhas espadas, e em um movimento fluido, me lançaria ao convés juntamente de Claire. Cada passo seria feito cheio de propósito, cada movimento calculado para enfrentar a ameaça que avançava contra nós. O coração bateria forte no peito, a adrenalina correria nas veias, enquanto o caos se desenrolava ao redor, avançando contra os invasores, visando golpes de espada sincronizados e sequências em seus tórax ou pernas, intercalando entre cortes horizontais e verticais, com ênfase e determinação nos golpes soltando rugidos eufóricos. E caso sofresse algum contra ataque, de imediato tentaria me esquivar com pequenos saltos e impulsos pelas diagonais do convés, ou tentando bloquear ataques aproximados cruzando minhas espadas a frente em um movimento para redirecionar ou repelir o inimigo em um jogo corporal, buscando brechas para novamente atacar com estocadas ou cortes rápidos.

A tripulação não ficaria alheia a cena, tanto os vivos quanto os mortos buscariam tudo que pudesse ser usado como arma ou vantagem ao seu alcance e também avançaria contra os invasores, temorosos em não atrapalhar os movimentos do capitão e da vampira, suas ações seriam limitadas a impedir o avanço dos invasores sobre o convés controlando as passagens para o deck inferior, ou protegendo os veleiros e o timoneiro de serem cercados.

E com tanto barulho e ação, era imperativo que em algum momento o filhote de dragão despertaria de seu sono, enraivecido e criaturinha sairia com ímpeto dos aposentos do capitão, furioso e rangendo os dentes, o dragãozinho tentaria surpreender todos os invasores que estariam sobrevoando a escuna despejando fogo sobre os mesmos, ou se atirando como uma águia em cima daqueles que estariam no convés desferindo potentes mordidas em suas peles, tornando a fazer algumas manobras áreas para se afastar de qualquer perigo iminente e voltando a responder novamente com seus ataques, ainda aproveitando para não poupar as velas e o navio inimigo com suas chamas caso se aproximassem ao alcance.

Caso em algum momento fossemos alvejados novamente pelo tornado misterioso de outrora, não hesitaria em me colocar a frente da situação, manejando rapidamente minha espada para evocar uma parede de vento em nosso socorro, impedindo que fossemos atingidos novamente.   - Proteção da Aurora dos ventos! - (Rank C)

[Auto Narrada/Aberta+18] - A Sombra do Corsário de Âmbar  Act II - Página 4 Wq6xqW6

Aproveitando qualquer exposição, de imediato contra atacaria com mais uma barragem fantasma, evocando e materializando as bombardas a lateral que estivesse ao alcance da embarcação inimiga, disparando e alvejando mais uma vez seu convés e postos de comando, e compartimentos, na tentativa de abrir furos em seu casco ou instaurar o caos em seus tripulantes.   - Barragem fantasma. - (Rank D)

[Auto Narrada/Aberta+18] - A Sombra do Corsário de Âmbar  Act II - Página 4 Oie_a410

Em última instância, caso notasse que estaríamos na iminência de sermos abalroados novamente apesar das manobras evasivas, me colocaria a frente da situação mais uma vez, concentrando minha própria energia juntamente com a essência do mar, evocaria um grande tentáculo de água salgada que rebateria a embarcação inimiga, visando atingir e danificar sua proa em um movimento circular, os afastando novamente.   - Sacerdote do Mar - (Rank C)

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Estava nítido para mim, que esgotaríamos nossos recursos em algum momento caso não desferíssemos o golpe fatal, e pensando nesta estratégia, tentaria analisar novamente a aproximação das embarcações e a melhor posição para manejar as velas, o calculo deveria se basear na manobra que garantisse mais chances de nos colocar paralelemente ao navio inimigo no ponto mais próximo possível, permitindo que pudéssemos aborda-lo com facilidade. Ditando e sinalizando com as mãos as derivações, ordenaria para que os veleiros e o timoneiro trabalhassem em conjunto para traçar uma volta ao inimigo. - Quebrem o vento a bombordo!, a todo pano, leme a toda força no três! Um.. Dois, AGORA! - Bradaria com todo o ar de meus pulmões, e então me viraria para Claire.   - Claire, vamos aborda-los, distraia o navio inimigo com seus morcegos! - Pediria de forma rápida e objetiva.

Claire responderia imediatamente, lançando seu enxame de morcegos temporários sobre a embarcação inimiga.   - Enxame voraz! - (Rank C)

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Um engodo para que pudéssemos camuflar nossa manobra e aumentar nossas chances de sucesso com um trabalho em equipe. Quando percebessem nossa real intenção poderia ser tarde de mais, a tripulação arremessaria cordas e ganchos para entrelaçar nossos navios, com ambos navios próximos, me certificaria da distância segura para abordagem e saltaria até o convés inimigo alvejando com golpes rápidos de espada todos que pudesse alcançar avançando até o capitão. Claire me acompanharia na abordagem, saltando no mesmo instante e cobrindo meus movimentos,  condicionando nossos passos defensivos mutuamente, com saltos e bloqueios compartilhados entre minhas espadas e sua cauda, atacando em conjunto o próprio capitão caso tivéssemos a oportunidade.

Rota desejada:






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Mensagem por Formiga Qui Ago 31, 2023 3:32 am






Narração
x Turno 04 x



O choque entre as tripulações ocorria de maneira sucinta, ambos os lados pareciam dar tudo de si. Os motivos? Eram diversos, mas, o principal se resumia no desejo de dominar o mar.

A troca de olhares entre Claire e Ineel transmitia uma conexão silenciosa, uma compreensão mútua de que estavam juntos naquela luta. As espadas de In eel cortavam o ar em movimentos calculados, enquanto sua voz ecoava pelas ordens aos companheiros. De certa forma, a determinação em seus olhos e a coragem em sua postura inspiraram a tripulação a lutar ao seu lado.

Claire por sua vez mostrava suas habilidades, expondo sua natureza vampírica com uma graciosidade mortal. Sua cauda afiada e avermelhada era uma verdadeira extensão do seu corpo, cortando seus oponentes com uma precisão cirúrgica. Ela estava confiante em suas próprias habilidades, sobrepondo seus oponentes com certa facilidade.

O combate ocorria no convés da embarcação do Capitão Ineel, enquanto a outra embarcação parecia preparar-se para um ataque direto. O capitão envelhecido mostrava-se uma maestria relacionada a Mana, era possível ver o brilho azulado envolvendo a ponta da sua espada, enquanto o mesmo recitava uma espécie de cântico, tudo aquilo indicava um ataque direto em direção ao protagonista e sua trupe.

A criatura esverdeada avançava em direção ao Navi, desferindo um potente golpe que chocava-se com as espadas do homem do mar. Claire não perdeu tempo e avançou em sua direção, trazendo a vantagem numérica para aquele combate. Os homens que há muito perderam suas vidas avançavam em direção à sua contraparte inimiga, obliterando por completo seus antagonistas que não contavam com a capacidade para acertá-los.

O jovem dragão despertou do seu sono, tomado pela fúria em visão do iminente combate, avançou com ligeira maestria em direção aos invasores, despejando suas chamas que se espalhavam com dificuldade, tendo em vista a chuva que se instaurou no ambiente.

Em resumo, o combate estava cada vez mais bruto, os homens eram sobrepujados pelas criaturas sem vida, Claire e Ineel enfrentavam o grandalhão com maestria e, no fim, o dragão fazia seu papel. Em uma pequena fração de segundos alvo genuinamente estranho ocorria, o mar parecia se levantar criando uma sombra descomunal.

O monstro que recém surgido era cerca de três ou quatro vezes maior que uma embarcação comum, mostrando uma constituição envolta de espessas escamas. A criatura rugiu, um som estrondoso que se misturou aos trovões da tempestade, ecoando pela imensidão azul. O capitão inimigo arregalou os olhos, voltando sua atenção para a criatura alguns metros à sua frente - FLECHA DE MANA! - Gritou com ferocidade, disparando em seguida a energia azulada que acumulou durante aquele tempo. A magia cortou a distância entre os dois com velocidade, tendo o monstro sido atingido com tamanha selvageria que cambaleou para trás - Gihu dei-me sua força! - Gritou o mesmo capitão evocando uma série de tornados ao redor da fera e das embarcações, tornando o mar ainda mais revolto e uma série de redemoinhos começavam a se formar.

A criatura rugiu novamente, porém, era palpável o sentimento de raiva em suas “palavras”. Ele avançou mergulhando no imenso mar, lançando uma quantidade inigualável de água para todos os lados. Sua saída do mar veio com uma mordida furiosa no casco do navio, sendo furioso ao ponto de destruir parte do casco, lançando o mesmo pelos céus, mostrando o quão imponente aquele objeto era perante sua fúria. O casco partiu e fragmentos de madeira voaram como estilhaços, acertando inclusive alguns dos inimigos. O impacto do navio destruído ao colidir com as águas revoltas enviou ondas gigantescas que sacudiram a escuna em que Ineel, Claire e a tripulação ainda lutavam.

Por sua vez, Ineel aproveitou do momento para deflagrar uma nova ordem, um avanço aproveitando os intensos ventos que soavam no ambiente. O navio rapidamente avançou em meio ao turbulento mar, o choque das ondas selvagens causavam danos ao casco, sendo estes audíveis a qualquer um acostumado com a vida marítima. Durante o avanço, Ineel pode ver novamente parte da habilidade daquele capitão rival, no qual com sua própria mana foi capaz de restaurar [mediante a mana] a parte destruída da sua embarcação.

Tudo estava indo bem? Sim, no entanto, a criatura esverdeada urrava com toda sua fúria, uma aura avermelhada era vista à sua volta, assim como seus olhos ganhavam tal coloração. O primeiro passo dado pelo mesmo era forte o bastante para afundar a madeira do convés, mostrando nitidamente que, naquele momento, sua força estava elevada. O avanço furioso ocorreu na direção de Claire, ele cortou o ar com tamanha velocidade que a vampira mal teve tempo de reagir, recebendo um golpe que a lançou para trás, senão fosse sua cauda, talvez sua vida estivesse encontrado seu fim naquele exato momento.

A aura do antagonista ainda estava presente, agora seu foco estava voltado para o Capitão Navi, onde novamente preparava-se para avançar em sua direção. Seu objetivo? Um ataque direito de cima para baixo, empunhando aquela espada de proporções exacerbadas que visaria unicamente cortar Ineel ao meio. Aquilo era tudo? Não! O monstro parecia pronto para atacar, assim como o capitão inimigo estava agora “castando” uma nova habilidade. O que o capitão iria fazer? A tempestade, tornados, o monstro e os inimigos se encontravam presentes naquele cenário.


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Mensagem por Ineel Sáb Set 09, 2023 1:43 am

A SOMBRA DO CORSÁRIO DE ÂMBAR II  Post: 12


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Meus olhos se arregalaram incrédulos diante da criatura marinha que emergiu do caos da nossa batalha de capitães. Era uma visão de tirar o fôlego, uma criatura única que parecia saída das profundezas do oceano. Sorte ou destino, seu primeiro ataque visou meu inimigo, que lutou com ferocidade, mas sem muito sucesso. Era como se o próprio mar estivesse do nosso lado naquele momento. - Então finalmente encontrei um, as lendas sobre os Navis atraírem estas bestas são reais! - Diria, em um tom eufórico, ao mesmo tempo receoso com um breve sorriso no rosto.


No convés, a batalha prosseguia com furor. Claire foi arremessada com violência para longe. Era evidente que o homem de pele esverdeada não era um adversário comum. Franzi o cenho e, no momento em que percebi seu iminente ataque, entrei em ação.

Meus movimentos seriam rápidos como uma víbora atacando. Manteria meu olhar fixo em seu ataque iminente e, com um impulso, realizaria um pequeno salto na diagonal para escapar do alcance de seu golpe, mantendo-me próximo ao meu oponente para garantir a vantagem de minhas lâminas leves contra sua espada pesada. Em seguida, desferiria um chute baixo  em sua perna de apoio, buscando desequilibrá-lo.

Então, direcionaria um corte circular ao longo de seus ombros, forçando-o a girar para interceptar meu ataque, criando uma abertura. Surpreendido, ele se depararia com um segundo ataque quando ergueria minha segunda espada com a mão livre realizando um golpe fatal em direção à sua garganta em forma de uma poderosa e agil estocada. Concluiria a sequência com um chute vigoroso contra sua espada, empurrando-o para trás e permitindo que eu puxasse minha espada de volta sem dificuldades. - Ineel  O'malley, o homem que te derrotou! - anunciaria, como uma cortesia de batalha.


Caso o homem esverdeado consiga de alguma forma escapar de meus ataques e contra atacar, tentaria de imediato me evadir com pequenos saltos para os lados ou com agachamentos e pulos caso seu ataque vise partes superiores e inferiores de meu corpo, e em última instância caso notasse que não haveria tempo ou condições para uma esquiva elevaria minhas espadas diante de mim em um gesto rápido e preciso, formando um X defensivo no caminho da lâmina inimiga, inclinando meus sabres ligeiramente para o lado, pouco antes do impacto, na tentativa de desviar a trajetória da espada adversária no último momento, evitando receber toda a força no golpe.

Aproveitaria mais uma vez a brecha para atacar, abusando da má flexibilidade da grande espada, rapidamente inclinaria meu corpo para o lado e direcionaria um corte horizontal sobre as pernas de meu oponente, em seguida me movendo para sua retaguarda em quanto ele ergueria sua espada novamente, em um movimento circular para cortar sua nuca, com o objetivo de decapita-lo.

O impacto violento lançou Claire de encontro à madeira do convés da embarcação, seu corpo era retorcido pelo choque. No entanto, ela tentaria se erguer com agilidade, como se aquele golpe não tivesse passado de uma perturbação momentânea. Seu semblante, gélido como a própria morte, mal demonstraria qualquer reação à dor.

Os sentidos de Claire escaneava rapidamente o caos ao seu redor enquanto se punha de pé. Seu instinto aguçado captou de imediato o arremesso colossal da criatura marinha, que avançava impiedosamente em nossa direção. Sem perder tempo, ela lançou um alerta rápido a Ineel sobre o perigo que se aproximava.

Em um piscar de olhos, seu corpo começaria a se transformar, liquefazendo-se em uma  poça de sangue. Com fluidez, ela escorregaria pelo convés em direção ao capitão pirata, aproveitando a fluidez de sua forma líquida para se mover de maneira furtiva e sorrateira. Neste momento, caso o homem esverdeado ou qualquer inimigo próximo a Ineel ainda estivesse de pé, ela não hesitaria em ataca-lo com surpresa, emergindo de sua forma aquosa, materializando-se abruptamente com uma agressiva estocada formada por sua cauda afiada.   - Puddle of blood - ( Rank E)


[Auto Narrada/Aberta+18] - A Sombra do Corsário de Âmbar  Act II - Página 4 GhkBvli

- Aquela coisa está vindo em nossa direção, temos que agir rápido! - Alertaria a vampira, rapidamente se liquefazendo e avançando para o próximo inimigo no convés, ou em auxilio de algum tripulante em combate, surpreendendo com cortes e estocadas com sua cauda materializada.

- Timoneiro e veleiros, tracem uma manobra evasiva, o monstro está vindo em nossa direção, agora! - Ordenaria a tripulação, embora soubesse que provavelmente não seria o suficiente para nos salvar. Sabendo dos riscos, rapidamente correria o mais rápido possível para a popa ou a proa da embarcação, onde tivesse a melhor visão da criatura, e então usando de minha energia evocaria um grande tentáculo de água que golpearia o monstro marinho em movimento de baixo para cima, na tentativa de afasta-lo. - Sacerdote do Mar - (Rank C)

[Auto Narrada/Aberta+18] - A Sombra do Corsário de Âmbar  Act II - Página 4 R4Ies9m

Caso fosse possível constatar através do contato visual com a criatura que o golpe fora efetivo, emendaria mais um ataque a fera do mar, desta vez concentrando minha energia para evocar uma linha de bombardas enérgicas no convés, alinhando as mesmas rente a criatura como alvo e então disparando uma salva de artilharia sobre a mesma.   - Barragem fantasma. - (Rank D)

[Auto Narrada/Aberta+18] - A Sombra do Corsário de Âmbar  Act II - Página 4 Oie_a410

Após a execução dos movimentos,  imediatamente buscaria analisar o cenário em busca de uma rota evasiva que nos permitisse escapar da linha de contato iminente com a criatura marinha. Com a adrenalina pulsando em minhas veias, correria com passos firmes e determinados até alcançar o timoneiro.


Com voz firme e autoritária, começaria a ditar as coordenadas com precisão náutica, indicando os graus e derivações de ângulo necessárias para conduzir a embarcação de forma hábil e estratégica, evitando trombas de água e redemoinhos. Nosso objetivo era claro: após atrasarmos a criatura marinha o suficiente, deveríamos reposicionar a embarcação de maneira que deixasse apenas o monstro marinho e o navio inimigo frente a frente, induzindo um combate mortal entre eles em quanto nos afastaríamos. - Velas a todo pano! Nos coloque em uma distância segura, porém mantenha contato visual com o inimigo! - Ordenaria a tripulação, em meio a toda ação, brandindo novamente minhas espadas e tornando meu foco sobre qualquer resistência dos invasores ainda no convés, avançando contra os mesmos, liderando a tripulação em uma investida frontal.


Caso em algum momento percebesse que seriamos alvejados mais uma vez por qualquer ataque a distância vindo da embarcação inimiga, não hesitaria em brandir minha espada ao alto, erguendo novamente uma parede de vento para nos proteger de qualquer ataque, salvando assim a embarcação do perigo. - Proteção da Aurora dos ventos! - (Rank C)

[Auto Narrada/Aberta+18] - A Sombra do Corsário de Âmbar  Act II - Página 4 Wq6xqW6

O filhote de dragão ainda enraivecido se manteria atento, a primeira oportunidade de aproximação da embarcação inimiga, ele abriria fogo contra seu casco e seu mastro. Caso a luta no convés se mantenha árdua, o dragãozinho auxiliaria no combate realizando ataques precisos de cima para baixo, pegando impulso e atacando com mordidas, realizando manobras aéreas circulares para se esquivar de quaisquer ataques.

Rota desejada:






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Mensagem por Formiga Dom Set 17, 2023 10:19 pm






Narração
x Turno 05 x



O capitão ficava em um misto de animação e receio perante a colossal criatura que surgirá do fundo do mar. O rugido do monstro era alto ao ponto de alcançar os céus, espalhando as gotas de chuva provenientes da tempestade com tamanha facilidade, que parecia até mesmo uma magia. Rapidamente o gotejo voltou a cair com ferocidade sobre os corpos daqueles que jaziam em vida, a água era como flechas acertando seus corpos, dada a velocidade existente no ambiente.

O líder inimigo ainda parecia preparar-se para o combate contra a fera, desta vez, era possível para qualquer um ver uma energia azulada rodear seu corpo, sendo o mais puro conceito de mana. Em contrapartida, Ineel se colocava pronto para mais uma rodada de combate, utilizando com maestria todo domínio com a lâmina que empunhava. O movimento do Orc vinha com a ferocidade única proporcionada pela sua raça, assim como a força brutal que percorria suas veias.

O Navi ganhava em velocidade, esquivando do ataque com maestria e vendo sua embarcação ser acertada com brutalidade. Os estilhaços de madeira do chão do convés voavam e rapidamente eram levados com o vento. Os olhos do Orc tentavam acompanhar a movimentação O’Malley, mas a velocidade do humano se mostrava superior aos reflexões do grandalhão.

A mar selvagem fazia o navio chacoalhar, no entanto, aquilo não era o bastante para desestabilizar os movimentos do homem-do-mar. Seus próximos movimentos beiraram a perfeição, o homem moveu-se em conjunto com o balanço do navio, aproveitando dos solavancos, enquanto realizava os ataques certeiros que, por sua vez, findaram na morte da criatura esverdeada.

Um grito ecoava ainda mais alto que o da criatura marítima, vindo dos seus próprios companheiros de tripulação que regozijaram perante a vitória. O momento de euforia passou tão rápido quanto chegou, afinal, a densa energia acumulada pelo capitão inimigo era disparada como a mais pura eletricidade que percorreu o ar em direção ao olho esquerdo da criatura do mar, acabando por completo com tal região.

O grito agora de dor cortou os céus, porém, o monstro não ficou parado. Era possível para Ineel - e todos os outros - notar um brilho amarelado sendo acumulado  no interior da boca do monstro e sendo disparado de uma única vez em direção ao navio do capitão inimigo, que explodia com tamanho brutalidade. A energia atravessava toda a embarcação e penetrava o próprio mar, criando um buraco que logo tornava-se uma espécie de redemoinho, puxando os destroços para o fundo daquela imensidão azul

Ineel era o próximo? Sim, no entanto, a criatura havia sofrido um ataque que, aparentemente, tinha lhe causado danos severos. Ela adentrou nas águas turbulentas, saíndo da visão do Navi. Ela havia fugido? Ainda era cedo para saber, no entanto, o capitão tinha em sua frente uma tempestade que não parecia ter fim, além dos restantes dos homens que ainda pareciam resistir, mesmo que estivessem acuados na proa do navio. Alguns estavam nitidamente com medo, outros deixavam claro em seus olhos que não seriam presos ou escravizados.

Por alguns instantes o capitão sentiu que apenas a tempestade lhe representaria perigo, porém, aquele sentimento passou quando - do mar - uma energia amarelada saiu com ferocidade, acertando de raspão a embarcação e destruindo parte da lateral da escuna e também algumas cordas da vela. Estava claro que as lendas eram reais, agora, o Navi era a presa daquela criatura furiosa que estavam longe da sua visão.

O que o capitão faria contra aquele monstro? Bem, restava ao mesmo decidir se iria enfrentá-lo ou tentaria escapar em meio a densa tempestade.


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Mensagem por Ineel Ter Set 19, 2023 5:01 pm

A SOMBRA DO CORSÁRIO DE ÂMBAR II  Post: 13


| Ineel  Navis O'Malley |

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Meu rival do mar jazia no fundo do oceano, vítima do monstro marinho que agora voltava sua atenção ameaçadora para a minha embarcação. Um calafrio subia pela minha espinha enquanto observava alguns piratas inimigos, acuados na proa do navio. Com seu capitão afundando nas profundezas, aquele combate já não tinha mais sentido.

- Vocês têm duas opções, cavalheiros - Declarei com uma voz firme, deixando transparecer confiança e autoridade. Meu olhar percorreria cada um deles, instilando a urgência da decisão que se aproximava.   - Ou vocês se unem a nós para sobreviver ao ataque daquela criatura, ou todos nós nos juntaremos ao seu antigo capitão no fundo do mar. Escolham... - Finalizava, brandindo minhas espadas contra os mesmos,  sinalizando a ordem para que a tripulação tomasse suas vidas de uma vez por todas imediatamente caso negassem, com claire mais uma vez liderando o ataque final, avançando e desferindo cortes profundos com sua cauda sobre os relutantes, se esquivando com pequenos saltos pelas diagonais e contra atacando com estocadas.

Resolvida ou não a questão imediata, eu me coloquei prontamente a coordenar todos aqueles que não estavam envolvidos na luta desesperada contra os inimigos sobreviventes a proa. A tempestade continuava a castigar nossas peles, como agulhas afiadas de dor, enquanto a embarcação era sacudida por fortes vagas, colocando as mãos sobre o rosto para proteger meus olhos, continuei.

- Atenção! - Gritaria, tentando competir com o estrondo do mar e do vento.   - Preciso que um grupo vá até a despensa e pegue nossos materiais de reparo. Madeira, martelos para recompor o casco danificado e baldes para drenar a água que está inundando o interior da embarcação. Dada a facilidade de locomoção, gostaria que os mortos o fizessem! - Ordenei, designando um grupo de fantasmas para essa missão crucial.

Seus corpos etéreos deslizariam pela chuva e pelo convés escorregadio enquanto se dirigiam à despensa. O tempo era precioso, e a sobrevivência de todos dependia da rapidez com que pudessem realizar os reparos necessários na embarcação. Enquanto eles se ocupavam com essa tarefa vital, eu permanecia atento ao timoneiro, prontamente dando instruções para manter nossa embarcação sob controle nas águas tumultuadas. - Mantenha uma manobra evasiva constante, evite os gargalos marítimos desta maldita tempestade, recolham o pano para atravessar uma correnteza para não rasgar com os fortes ventos, não podemos ser pegos em uma tromba de água ou redemoinho, tentaremos combate-lo em sem uma aproximação! - Instruiria ao timoneiro e aos veleiros.

Claire permanecia inerte no convés, uma figura sombria entre o caos da tempestade e do combate. Sua expressão não mudava, como se ela fosse uma verdadeira criatura sanguinária da noite, imersa em seus próprios pensamentos. Seus olhos, no entanto, não perdiam nenhum detalhe do sangue que se misturava com a água na madeira do convés, e era visível em seu olhar o desejo quase palpável de saborear aquele fluido carmesim. No entanto, ela se continha, consciente de que aquele não era o momento apropriado para saciar sua sede.

Enquanto ela observava, o pequeno dragão repousava sobre seus ombros, emitindo uma expressão meiga que, surpreendentemente, arrancava um leve sorriso da vampira. Foi então que Ineel se aproximou rapidamente, seus passos ecoavam no convés molhado.

- Precisamos combater aquilo à distância, vamos tentar tudo o que temos, agora! - Anunciou o pirata, com um tom carregado de seriedade. Seus olhos se voltaram para o horizonte, onde a criatura marinha se erguia ameaçadoramente nas águas turbulentas da tempestade. Claire sem pensar duas vezes, se posicionaria da melhor forma possível e invocaria um enxame de morcegos assim que estivesse a uma distância razoável de contato com a criatura, e assim que ela começasse sua investida contra a embarcação, jogando-os em direção a cabeça do monstro, na tentativa de desnorteá-lo ou danificar seu olho restante em quanto a embarcação tentava se afastar.   - Enxame voraz! - (Rank C)

[Auto Narrada/Aberta+18] - A Sombra do Corsário de Âmbar  Act II - Página 4 PE4YYpi

Vendo a atuação da vampira, não ficaria de braços cruzados e também faria minha participação, brandindo meu sabre ao vento, invocando uma linha de bombardas energéticas a polpa da escuna, alinhando todas até a cabeça da criatura e disparando simultaneamente, em conjunto com o ataque de Claire. - Barragem fantasma. - (Rank D)

[Auto Narrada/Aberta+18] - A Sombra do Corsário de Âmbar  Act II - Página 4 Oie_a410

Caso a criatura consiga disparar novamente aquele misterioso feixe contra a escuna, de imediato responderia erguendo uma parede de vento contra o ataque, brandindo minha espada com um corte certeiro no ar e clamando pelo nome da técnica.   - Proteção da Aurora dos ventos! - (Rank C)

[Auto Narrada/Aberta+18] - A Sombra do Corsário de Âmbar  Act II - Página 4 Wq6xqW6

Caso a criatura mergulhe e tente emergir abocanhando a embarcação de alguma forma, seja pelas laterais ou pela polpa, me colocaria na dianteira da ação, mais uma vez brandindo minha espada ao vento e evocando com a força do golpe um tornado que visaria atingir a fera do mar e nos afastar do perigo mais uma vez impulsionado o navio, porém desta vez, receberia ajuda do dragãozinho que cuspiria fogo no tornado, criando ventos flamejantes que também queimaria o monstro marinho. - El Niño! - (Rank C)

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E por fim, caso a criatura tente emergir por debaixo da embarcação, tentaria impedir que ela se aproximasse, recolhendo a energia do oceano e evocando um grande tentáculo de água, que golpearia o monstro de baixo para cima, o afastando novamente da embarcação e aproveitando para gerar um impulso para mantermos distância. - Sacerdote do Mar - (Rank C)

[Auto Narrada/Aberta+18] - A Sombra do Corsário de Âmbar  Act II - Página 4 R4Ies9m

- Deem tudo que temos! ATACAR! - Bradaria, encorajando a todos os tripulantes a manterem o foco e a não desistirem, em quanto continuaríamos avançando em meio a tempestade, buscando sair daquela tormenta.


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Mensagem por Formiga Sex Set 22, 2023 12:35 pm






Narração
x Turno 06 x



Os homens do navio inimigo esperavam a morte certa, no entanto, a proposta do capitão fazia-os se entreolharam. A situação estava completamente desfavorável e pelo jeito suas vidas valiam mais do que a lealdade ao antigo capitão, pelo menos, da grande maioria deles. Um pequeno trio avançou contra as forças do Navi, sendo obliterados com facilidade pelos movimentos cruéis e animalescos de Claire, já os outros, assentiram positivamente à ordem do seu mais novo capitão.

De qualquer forma, alguns dos espectrais moveram-se com velocidade para realizar os reparos, enquanto o mar turbulento e caótico chacoalhava o navio com tamanha facilidade que chegava a ser assustador. As ondas ganhavam - aos poucos - cada vez mais força e tamanho, trazendo um cenário ainda mais absurdo à toda região. A fera realizou mais um disparo, porém, desta vez não acertou o navio do Navi. O brilho amarelo iluminou o ambiente com intensidade, enquanto cortava o mar e até mesmo as nuvens, mostrando mais uma vez a força daquela criatura.

Ineel ficou parado? Não! Sabia que a criatura não iria desistir e logo preparou-se para o combate. Claire ficou posicionada na espera do monstro do mar, assim como o capitão, que estava pronto para lançar-lhe uma saraivada de ataques. O barco ia de um lado ao outro, sendo jogado com brutalidade pelas ondas que chocavam-se contra o casco causando estrondos estranhos, era como se o próprio mar estivesse contra Ineel, mas, este era mesmo o caso? Bem, certamente o capitão não iria ser dobrado com facilidade.

Em determinado ponto a fera surgiu do mar mostrando novamente todo seu corpo colossal, seu olho sangrava como uma cachoeira sem fim, enquanto seu único olho mostrava uma fúria sem tamanho. Com velocidade, abriu a boca e o brilho amarelado novamente deu as caras, ela estava preparando-se para um ataque direto e à curta distância, mostrando todo seu ímpeto para destruir aquela embarcação e seus tripulantes.

A dupla não ficou parada, Claire evocou uma torrente de morcegos em direção a sua face, enquanto o capitão novamente mostrava sua habilidade, invocando as bombardas que com velocidade, efetuaram múltiplos disparos na direção do monstro marinho. Tudo aconteceu muito rápido, os morcegos atrapalharam a visão do monstro, enquanto as bombardas causavam-lhe danos massivos e, ao mesmo tempo, ele disparou aquela energia em direção ao navio. No entanto, cerca de meio segundo antes do disparo, um dos ataques do capitão atingiu o único olho útil do monstro, fazendo-o perder levemente a linha de ataque, mas, fazendo-o atingir o convés.

Aquela energia atravessava e destruía a madeira do navio como se fosse papel, acertando o interior do mesmo e saindo pela lateral, deixando um buraco de tamanho médio. Os olhos da fera sangravam e um rugido animalesco ecoou pelo ar, enquanto a mesma se debatia furiosamente. O mar acompanhava sua raiva, seu corpo colossal fazia as ondas ganhavam ainda mais tamanho e ferocidade, a criatura era vista disparando outras rajadas em diferentes direções, como se buscasse em um momento de ódio atingir seu inimigo.

As ondas cobriam o navio como um todo, atingindo com selvageria os tripulantes que agora lutavam para não serem levados para o mar. Ineel via alguns dos seus novos homens sendo arrastados e caindo em alto mar, sumindo com velocidade em meio as ondas turbulentas. O monstro continuava a se mover, mergulhando e saindo do mar, seu corpo parecia “controlar” o oceano, mas, não existia magia ou qualquer energia vinda do mesmo. A polpa do navio era jogada para cima, Claire voava de um lado ao outro do navio, agarrando-se em uma das cordas para que não caísse em alto mar. A fera continuava com os ataques aleatórios, alguns deles passavam a centímetros do navio.

A tempestade parecia ainda mais forte, enquanto o mar jogava a embarcação para lados distintos, afastando-a daquela fera, mas não excluindo-a do perigo. A tempestade continuava, ondas que cobriam o navio desciam com fúria no convés, assim como outras se chocavam com o casco com brutalidade. Os pingos de chuva atingiam o corpo dos tripulantes como pequenas pedras, dada a velocidade do vento existente em todo aquele cenário. O céu tomado por nuvens escuras disparavam relâmpagos e trovões, redemoinhos e pequenos “tufões” eram formados por todo território, dificultando ainda mais a sobrevivência daquele navio.

O que o capitão faria? A sombra da fera ainda existia em sua visão e a tempestade parecia querer o fim da sua tripulação.



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Mensagem por Ineel Ter Set 26, 2023 9:59 am

A SOMBRA DO CORSÁRIO DE ÂMBAR II  Post: 14


| Ineel  Navis O'Malley |

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A tempestade rugia com ainda mais fúria, como se a própria natureza estivesse determinada a nos engolir. O impacto da criatura marinha havia nos atingido, e o navio, apesar de danificado, ainda flutuava, sendo jogado de um lado para o outro pelas ondas revoltas. Eu me segurava com firmeza em cordas soltas e qualquer superfície que oferecesse um mínimo de estabilidade, lutando contra os ventos que ameaçavam me arrastar para a tormenta que se desenrolava ao nosso redor. Era um esforço conjunto, e todos os membros da tripulação faziam o mesmo para evitar serem lançados na fúria do oceano.

Meus olhos, enevoados pela chuva e pela água salgada, se fixavam no horizonte, onde a criatura marinha finalmente se afastava, mas não o bastante para nos permitir baixar a guarda. Com urgência, eu dava as ordens necessárias. - Atenção! Todos os tripulantes livres, concentrem-se na reparação e manutenção do navio, agora! - A situação exigia nossa ação imediata, pois os novos furos no casco precisavam ser tratados antes que o navio sucumbisse completamente à tempestade.

Minha mente estava ocupada com a avaliação da extensão dos danos. Eu inspecionaria cada fenda, cada brecha, tentando determinar se eram superficiais o suficiente para serem reparadas a bordo ou se precisaríamos buscar refúgio em terra firme para reparos mais profundos. Enquanto isso, coordenava o trabalho frenético da tripulação que se juntava a mim nessa tarefa crucial.

Era um esforço conjunto, com mãos ágeis segurando martelos e pregos, trabalhando para selar cada fenda, e baldes sendo usados para drenar a água que ameaçava inundar nossos porões. A urgência da situação nos impulsionava, e a determinação queimava em nossos corações enquanto lutávamos contra os elementos para manter nossa amada embarcação à tona.

- Preciso que um dos mortos vá até a gávea e nos alerte caso a criatura volte, não afundaremos hoje! - Ordenaria a um dos fantasmas próximos, que agilmente se materializaria em seu posto, alerta para a aproximação com o monstro marinho.

Em meio ao turbilhão de caos que nos envolvia, meus olhos buscavam ansiosamente por Claire. A vampira exibia seus caninos afiados, brilhando como lâminas de canivete à luz lúgubre da noite. Ela se contorcia suavemente enquanto observava o sangue escorrer de um dos cadáveres que jaziam estirados no convés. Era evidente para mim que seus vícios a consumiam impiedosamente, mas eu não estava imune à mesma aflição.

Deslizei minha mão até a cintura, apertando com firmeza a garrafa de rum que outrora parecia distante. Com um movimento rápido, levei-a aos lábios e tomei um gole generoso. O calor ardente do líquido âmbar desceu pela minha garganta, acalmando a inquietude que logo se manifestaria como abstinência. A sensação era como um abraço familiar em meio ao caos sanguinário que nos cercava, uma fuga momentânea das nossas compulsões que ameaçavam nos devorar tão vorazmente quanto o sangue que Claire ansiava.

Mais uma vez, não ficaria ao realento e tornaria minha atenção ao timoneiro, visando pelo afastamento definitivo do temporal, auxiliando no manejo do leme e ditando posições para navegarmos da melhor forma possível para fora da tempestade. E caso fossemos alertados mais um vez da aproximação da criatura, gritaria pela atenção de claire novamente sinalizando com o dedo indicador o monstro como alvo. - Vamos fazer aquilo de novo! -

E então em conjunto, tentaríamos repetir os movimentos que outrora havia nos salvado, analisando com precisão a distância e o tempo para executar um excelente trabalho coordenado em quanto nos afastaríamos mais uma vez.  

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Mensagem por Ineel Ter Out 10, 2023 2:44 am

A SOMBRA DO CORSÁRIO DE ÂMBAR II  Post: 15


| Ineel  Navis O'Malley |

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A embarcação oscilava violentamente nas ondas turbilhonantes, sacudida pela fúria da tempestade que nos açoitava sem piedade. Ao longe, a criatura marinha desistia de nos perseguir, mergulhando nas profundezas do oceano. Nos agarrávamos desesperadamente ao que fosse possível - cordas retorcidas, destroços de madeira, escadas balançando perigosamente.

Enquanto a tripulação demonstrava uma resposta ágil na contenção dos danos, tornava-se claro para mim que, para efetuar reparos mais substanciais, precisaríamos atracar em um local seguro. O horizonte tumultuado e as ondas indomáveis sugeriam que essa não era uma tarefa trivial.

Num instante, uma onda colossal, imprevista, investiu violentamente contra o casco da embarcação, como se o oceano estivesse determinado a desafiar nossa resistência. O navio, já combalido, foi lançado em uma direção descontrolada, escapando das mãos de Ineel. A força do impacto aumentou significativamente os danos a bordo, e uma quantidade preocupante de água começou a invadir o convés.

A tripulação, antes coordenada em seus esforços, agora se encontrava em meio ao caos. Cordas que eram seguras se tornaram serpentes traiçoeiras. Fragmentos de madeira que eram nossos pontos de apoio se desfaziam. Era uma luta não apenas para reparar, mas para manter o navio flutuando. Em um instante, nos encontrávamos numa batalha caótica contra a força da natureza, cada movimento vital para nossa sobrevivência e para a integridade do navio.

Antes que pudéssemos compreender a magnitude do desafio, uma nova reviravolta nos aguardava. A embarcação, agora sem controle, estava sendo arrastada para um destino incerto. O destino, porém, parecia ter outros planos. À medida que a tempestade dava lugar a uma relativa calmaria, percebíamos que estávamos encalhados em uma ilha paradisíaca, cuja presença anterior era completamente desconhecida.

O som das ondas quebravam na praia e ecoava ao nosso redor, enquanto a tripulação, exausta e encharcada, absorvia a realidade do encalhe. A ilha, com sua vegetação exuberante e praias de areias douradas, parecia desabitada. No entanto, em meio à beleza aparentemente intocada, me fazendo questionar por um instante se tudo não passava de um sonho.

- Não é um sonho, estamos encalhados nesta ilha capitão.. - Dizia Claire, de maneira assertiva, se aproximando da proa do navio parcialmente destruída.
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Mensagem por Ineel Ter Out 10, 2023 3:19 am

A SOMBRA DO CORSÁRIO DE ÂMBAR II  Post: 16


| Ineel  Navis O'Malley |

[Auto Narrada/Aberta+18] - A Sombra do Corsário de Âmbar  Act II - Página 4 Oie_oi11
HP: 660| 660
|ENG: 1050| 1800
MN:840| 900
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O navio, outrora majestoso sob o comando de Ineel, agora repousava encalhado, suas velas estavam desfraldadas como uma ode à resistência contra os caprichos do oceano. O crepúsculo tingia o horizonte com tons dourados, lançando seus raios sobre os destroços que testemunhavam a epopeia da embarcação contra as forças do mar.

A dissipação dos fantasmas, que há tanto tempo ecoavam lamentos do passado, era como um capítulo final naquela aventura, uma despedida silenciosa marcada pela liberdade que encontravam nas ondas do mar. Claire, em sua essência vampírica não perdia tempo,  logo envolvia Ineel com um abraço que transcendia a imortalidade, enquanto seus lábios provocavam um arrepio suave ao roçar seu pescoço. Era uma dança familiar, uma mescla de intimidade e brincadeira que coloria o desconhecido local em que se encontravam.

O filhote de dragão, pequeno e curioso, trazia uma ternura que se contrapunha à incerteza que pairava sobre a ilha. Suas carícias eram uma promessa de companheirismo em meio ao desconhecido.

A exploração da praia, tingida pelos tons dourados do pôr do sol, revelava uma natureza exuberante, mas escassa em recursos vitais que provavelmente apenas seriam encontrados no coração da floresta. Ao longe, uivos ecoavam, lembrando-nos de que não estávamos sozinhos nesse paraíso aparentemente intocado. - É um belo lugar... - Comentava Ineel.   - E também perigoso. - Respondia Claire.

Ao retornarem à embarcação encalhada, uma visão reconfortante aguardava-os. Uma tenda improvisada, erguida com pedaços de madeira e pano, era um testemunho da resiliência da tripulação diante das adversidades. A fogueira, com suas chamas dançantes, proporcionava calor e uma luz suave que transformava a praia em um refúgio temporário.

A refeição improvisada, embora modesta, tornava-se um banquete sob as circunstâncias. O aroma de pão e frutas mesclava-se ao som suave do mar, criando uma sinfonia de sobrevivência. O barril de rum, remanescente dos suprimentos, era compartilhado em um brinde à vida que persistia.

À luz da fogueira, Claire deslizava em direção a Ineel com a graciosidade de uma sombra noturna. Seus olhos, luminosos e cheios de significado, encontravam os dele em uma comunicação silenciosa. Uma brisa marinha sutil acariciava seus rostos, intensificando a atmosfera íntima.

Com movimentos delicados, Claire traçava um caminho de beijos suaves pelo pescoço de Ineel, enquanto suas mãos exploravam a pele dele, uma dança de carícias à luz da lua.  - Este é o nosso banquete Rsrsrs- murmurava ela, repousando os dedos levemente sobre os lábios do pirata, evocando risos e suspiros entre os dois. Finalmente, suas presas encontravam o pescoço de Ineel, não apenas alimentando a vampira, mas também simbolizando uma conexão mais profunda entre eles. O filhote de dragão, testemunha silenciosa desse momento, repousava sobre os ombros de Ineel, acrescentando um toque de inocência à cena.

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