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A Nascente do Império

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A Nascente do Império - Página 2 Empty A Nascente do Império

Mensagem por DA do Ineel Qua Dez 13, 2023 12:19 am

Relembrando a primeira mensagem :

A Nascente do Império
Assunstos administrativos.
— Ano/Estação:  840 DG/Inverno
— Pessoas envolvidas: Aryenn,Fingolfin,Eldarion,Griffin.
— Localidade: Aldmeri Dominion - Skraev.
— Descrição: Aryenn organiza os primeiros passos de seu Império.
Tipo de aventura:Auto narrada.
Aviso:Política, temas sensíveis.
「R」


Última edição por DA do Ineel em Seg Fev 12, 2024 7:18 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Fingolfin Ter Jan 30, 2024 11:44 am





A Nascente do Império - Página 2 MTtYxsT



O cenário outrora caótico era tomado, aos poucos, pela calmaria inerente à supremacia élfica. A morte daqueles animais era como música aos ouvidos de Finn, que agora sentia-se bem mais preparado para a derradeira dominação que estava por vir.

- Esgor i arwen, na bwystyrion! (Ouviram a imperatriz, sem prisioneiros!) - Reforçou o Marquês ao término de todo embate. O som agonizante das criaturas inferiores encontrando seu fim completava todo acorde que pairava no cenário, assim como a chegada de duas figuras importantes dentro de Aldmeri: Grifin e Eldarion.

-Mael hirnathad ammelethron, adanen lû tui en Aldmeri. (Fico agradecido pela sua preocupação, é um imenso prazer tê-lo aqui em Aldmeri.) - Bradou logo após uma breve referência. Por um momento, Finn pareceu querer estender a conversa com o meio-elfo, no entanto, as palavras da Imperatriz tomaram conta do gélido ambiente.

- Iaur fuin edain, mae gellir geliau nâ i vertha hain a puinion ad orchimin lhaw. (Hoje foi um bom dia, espero que essas criaturas entendam e se ponham em seus respectivos locais de insignificância.) - O Marquês respondeu enquanto fitava a imensidão branca que banhava toda Skraev - ân mae edregol ad gorfau, Grifin. (Temos muito trabalho a fazer, Grifin.) - Disse em direção a figura de também destaque naquele combate - Nid aithneb geliau gân adleith Aldmeri ad egor genenion i hannad lu, anír, mall ad gwneitho thothrim síth ar lembas. (Precisamos mostrar a eles que não podem atacar Aldmeri de maneira tão deliberada, no entanto, podemos fazer isso após o banquete.) - Concluiu o Elfo.

Sua mão encontrou o bracelete mais uma vez, recebendo todo o frio absorvido pelo item em questão. Em sua mente ainda pairava toda a imensidão proporcionada pelo mesmo, agora não estava mais limitado pelas estações, talvez, pudesse finalmente alcançar o poder que em outra vida jamais imaginou ter.

Não restava mais motivos para que os Elfos permanecessem no mar branco e, então, não tardou para que o grupo tomasse rumo em direção ao majestoso reino. Os soldados fizeram seu papel e mancharam o ambiente com tons carmesins, não apenas isso, como alguns dos Wyvern’s tomaram tempo para se deleitar com o banquete proporcionado pelas mortes dos animais espalhados por ali.


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Mensagem por Douglas o Pena Ter Jan 30, 2024 7:03 pm





A Nascente do Império - Página 2 Tenor



Griffin

Griffin continuava a matar os lobos, observando as gotas de sangue dos lobos caírem no chão como uma trágica dança carmesim. A voz suave da imperatriz ressoou no ar, e, num piscar de olhos, Griffin se dissolveu nas sombras, emergindo graciosamente da escuridão que envolvia Aryenn. Um gesto fluído, uma mescla de respeito e subserviência, e Griffin se curvou diante da soberana.

"Sua Majestade..." A voz dele era um murmúrio, carregado de uma melancolia insondável, como se carregasse o peso de séculos de sombras e segredos.

A resposta de Fin foi recebida com um sorriso, mas seus olhos refletiam uma tristeza profunda, uma saudade de algo que não estava claro. "Fin, mal posso esperar para me perder novamente nas sombras da caçada... lá, onde as criaturas selvagens são mais previsíveis do que os caprichos da vida."

Seus olhos, agora focados em Eldarion, brilhavam com uma luz fugaz. "Eldarion, meu amigo," Uma pontada de melancolia escapou em suas palavras, como se a presença do companheiro reavivasse memórias há muito esquecidas.

Num gesto gracioso, Griffin retornou à sombra de Aryenn, como se pertencesse naturalmente às trevas que o envolviam. A atmosfera ao seu redor parecia impregnada de um silêncio pesado, ecoando os suspiros dos segredos que ele carregava.


Última edição por Douglas o Pena em Ter Jan 30, 2024 8:23 pm, editado 6 vez(es)

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A Nascente do Império - Página 2 Empty Re: A Nascente do Império

Mensagem por Tomita Ter Jan 30, 2024 8:13 pm

A Nascente do Império  Post: 02



| Eldarion Elen Estelmir |
| Lúthien Elen Estelmir |

Meus olhos violeta se mantinham fixos nos gestos graciosos da Imperatriz. Suas palavras duras e cheias de autoridade ecoavam em meio às rajadas de vento e da neve. Era de se esperar que uma pessoa com seu cargo e nobreza pudesse comandar legiões e tropas com tamanha firmeza. Ao contrário dela, me sentia desconfortável em tais situações, preferindo apenas observar com um olhar recaído de pena para aquelas pobres criaturas.

Meu corpo estava imóvel sobre a neve enquanto observava os passos dela se aproximarem. Logo notei a esfera de energia que se formava na ponta de seus dedos. Ela não iria atirar em mim, disso eu tinha certeza, mas apenas fechei os olhos para evitar que o clarão do raio me cegasse temporariamente. Ao abrir as pálpebras, me deparei com um Lycan ao meu lado, morto, tostado como churrasquinho. Suspirei ao sentir o cheiro da carne queimada e do sangue evaporado daquele corpo. Não era prazeroso, isso porque eu gostava do cheiro do sangue. - Devo admitir que estou impressionado com tamanha pontaria em um elemento tão instável como um raio, seu treinamento tem dado muitos frutos, minha Imperatriz. - Eu me reverenciava mais formalmente quando ela chegou ao meu lado, abaixando a cabeça e o tronco para próximo de sua estatura.

- Quem sabe assim eles não aprendem a respeitar as fronteiras de nosso reino… O que indubitavelmente acredito ser quase impossível. - Eu disse dando de ombros, me aproximando lentamente da imperatriz. O casaco pesado que estava sobre minhas costas logo era retirado, levei a peça de roupa sobre os ombros da mulher, mantendo-a aquecida. - Não podemos deixar Vossa Majestade nesse frio… Tragam um cavalo para sua soberana. - Gritei aos homens que ainda estavam de pé e aos poucos iam carregando os feridos até as carroças de apoio.

Batalhas eram sempre um inferno, mesmo que em pequenas escalas, as perdas para o nosso lado haviam crescido com o número frequente dos ataques dos lobos. Nosso povo não estava mais tão seguro quanto eu gostaria, e medidas precisavam ser tomadas para evitar uma crise que estava visível diante de meus olhos.

Meu sorriso se abriu ao ouvir o nome de minha amada filha. - Está contente em poder vir à capital novamente, ela tem muito apreço por vossa majestade e pelo Marquês de Isil também. - Lúthien era mais extrovertida do que eu, de fato, porém ela não tinha tantos amigos de sua idade na cidade dos magos, especialmente de nossa classe social, embora eu sempre a incentivei a tratar todos com respeito, ela ainda preferia a alta cúpula da corte, talvez eu seja responsável por isso também, afinal fui o único que a criou em uma gaiola de vidro e ouro por quase 200 anos.

Finn se aproximava de nós, ele parecia extasiado com a comoção da batalha, assim como Aryenn, ele também tinha um prazer em matar seus inimigos, sendo até mais feroz nesse quesito que ela algumas vezes. Dei um sorriso de canto para o jovem, era bom vê-lo com saúde e bem. - As flechas elementais nunca estiveram tão fortes! Fico orgulhoso de sua evolução como arqueiro, Finn. - Disse para ele com um tom animado na voz, era bom ver que ambos haviam evoluído muito em suas habilidades… Mas não importava o quanto eles cresciam, para mim, ainda eram apenas as duas crianças que eu havia visto a muitos anos atrás, antes mesmo de eu sequer cogitar o cargo em que estou agora.

Fazia uma pequena reverência ao marquês das sombras. - Griffin meu rapaz, vejo que continua tímido em meio às sombras, mas sua lâmina continua expressiva quando encara o perigo. - Eu não o conhecia tão bem, era novo em meio a corte de sua majestade, mas me parecia ser um bom rapaz, respeitoso e apto a aceitar ordens.

Me voltei para o cavalo que era trazido para Aryenn, ajudaria minha soberana a subir no animal como um gesto de cavalheirismo se ela assim quisesse. Subia em seguida em outro animal, segurando seus freios de maneira firme.

As palavras de Aryenn ressoavam em meus ouvidos. Eu dei um sorriso animado. - Um banquete? Fico feliz pelo convite, eu e Lúthien estaremos presentes com certeza… Talvez depois da comilança, possamos discutir alguns assuntos de estado, ou se vossa magestade preferir, amanhã a tarde… Quando estivermos todos curados da ressaca que é bem provável que aconteça. - Eu ri de maneira descontraída e baixa por um segundo antes de pigarrear com a garganta e voltar a ter mais postura em frente aos soldados, adotando uma expressão mais séria. Cavalgaria ao lado de minha soberana até a Torre do Ouro Branco.

O galope na neve dos cavalos era suave e silencioso. Foi apenas ao chegar a estrada novamente que seus passos começaram a soar como um trote. Os portões da cidade abriram para nós, e pude ver os elfos do outro lado da muralha comemorarem a nossa chegada. Mulheres, homens e crianças que saudavam a imperatriz, em meio a aquele frio, eles haviam chegado aos montes para ver a mulher que os protegia das invasões dos Lycans. Eu estava ao seu lado, apenas como uma peça de seu tabuleiro, não tinha muita simpatia por grandes públicos e como saudá-los apropriadamente, talvez eles me vissem até com antipatia… Bem, não posso agradar a todos.O pesado portão para a entrada da torre se abriu. Os cavalos agitados se reuniam no pátio principal, trazendo soldados de todas as funções para se organizarem para a descida da imperatriz. Deixei meu animal de lado e logo me dirigi a sua majestade, oferecendo a minha mão para que ela descesse de seu cavalo.

Os soldados se enfileiram para recebê-la e Lúthien vinha de dentro da torre, correndo em nossa direção junto aos criados. - PAPAI!! - Ela me viu estendendo a mão para a Imperatriz e logo abriu um largo sorriso maldoso. - Ooohooo~!! Vossa Majestade, que bom que não está ferida!! - Ela disse chegando perto da imperatriz, indo agarrá-la em um abraço até que minha mão sobre sua cabeça a impediu. - Lúthien... Tenha modos com sua soberana… - Eu disse dando um pequeno tapa com a lateral da mão sobre a cabeça dela, que em seguida abriu um bico enorme enquanto me encarava.

Ela cruzou os braços e fez um gesto com os olhos para Aryenn, dizendo algo como ‘’Nós falamos mais tarde’’ e se virou, olhando para Finn. Seus olhos azuis heterocromáticos brilharam ao vê-lo. Ela não demorou para se aproximar dele, piscando como uma dama, ajeitando suas roupas. - Oh nobre Finn, as asas de seu Wyvern dançaram como trovões em meio aos uivos dos condenados… Suas flechas brilharam tanto que pude ver o espetáculo de luzes do alto da torre… Pensei que uma aurora Boreal se formaria apenas para ver o quão superior o brilho de seus disparos são em comparação a elas… - Ela recitava a poesia de maneira melódica, galante para o rapaz, mas sem perder a delicadeza.

Eu observei aquilo com uma expressão incrédula e confusa. De onde raios ela havia aprendido a fazer poesia tão bem assim? E o mais importante, porque ela estava fazendo aquilo com o rapaz… Será que? Ah não… Não pode ser. Ela é apenas uma criança! Meu instinto de pai começava a florescer mais um pouco, porém eu tinha que manter a compostura em meio a todos, dei uma forte tossida para chamar a atenção dela antes de ficar ao lado de Aryenn, não aceitando muito bem o que eu havia acabado de ouvir. - Pela deusa era só  o que me faltava… -

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Mensagem por DA do Ineel Sex Fev 02, 2024 12:57 am

A Nascente do Império  Post: 04


| Aryenn Anar Goldenblut |

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O retorno para a segurança das altas muralhas foi marcado por uma atmosfera descontraída. Os soldados, apesar do vento gélido que cortava a paisagem, desfrutavam de momentos de calor elfo, trocando conversas animadas enquanto se abrigavam do frio. A moral da tropa parecia ter sido revigorada, e a confiança em nossa comunidade renascia gradualmente.

Ao atravessar os imponentes portões, deparei-me com a presença da filha de Eldarion, sempre zelosa para com sua imperatriz e, por vezes, desafiadora na presença de Fin. Retribuí seu gesto de cortesia com igual afeição, embora as nuances das relações com fin me escapassem. Contudo, não pude deixar de notar a interação da jovem com o Marquês com certo desconforto, pois, conforme a crença e a lei estabelecida, os elfos de sangue misto  ainda eram considerados impuros, um eventual matrimonio não seria aprovado.

No entanto, a interação não me causava grande preocupação, pois Eldarion, dotado de grande habilidade diplomática, rapidamente intervinha, antecipando todas as possíveis ramificações que poderiam surgir. Um sorriso se desenhava em meus lábios em um agrado por sua compreensão, enquanto, com gestos suaves, esticava-me delicadamente e proferia:   - Ithron menen diheno i estel. Thad lacho i Thaur Elenion (Vou me preparar para o banquete. Todos são bem-vindos à Torre do Ouro Branco) - declarava a Imperatriz, irradiando hospitalidade para todos os presentes no recinto.

A imperatriz ascendeu os degraus das escadarias, seguindo em direção aos seus aposentos no alto da torre, onde se despiu sem pressa. Em um estalar de dedos, algumas serviçais adentraram a suíte luxuosa. O anoitecer começava a se desenhar nos céus, e as estrelas surgiam uma a uma. Com gestos delicados, a imperatriz orientava suas servas a banhá-la. O contraste entre o marfim branqueado da torre e o brilho das estrelas noturnas lançava uma suave luz sobre a pele amorenada da elfa, que era cuidadosamente acariciada e tratada com uma variedade de produtos.

Após algum tempo, os ecos do banquete começaram a se fazer ouvir nos andares inferiores, uma melodia encantadora preenchia o ar, acompanhada pelo murmúrio das conversas. Era evidente que todos os convidados já estavam reunidos. -Ae lin (Podem ir.) - ordenou mais uma vez a Imperatriz às suas servas, que a reverenciaram educadamente antes de sair pelas portas douradas da suíte.

- Lind síla erin lúth nîn (O céu está deslumbrante esta noite.) - comentava a elfa descontraidamente, enquanto batia os pés na banheira luxuosa, criando pequenas ondulações na água. Ela se deleitava com a vista do céu estrelado ao ar livre. Se não fossem seus compromissos com a nobreza, sem dúvida alguma ficaria ali pelo resto da noite, desfrutando de um merecido descanso.

Com uma hesitação perceptível, Aryenn ergueu-se na banheira, desprovida de roupas, deixando sua pele delicada ser atingida diretamente pela noite e tocada pelos ventos gélidos de Skraev. A água fluía suavemente por seu corpo, seguindo seu movimento ao tocar o chão com os pés. Ela se envolveu rapidamente em um roupão felpudo, buscando conforto próximo a uma caldeira que soprava ar quente para secar sua pele. Num gesto suave, abriu as portas de seu guarda-roupa e selecionou um elegante vestido negro, enrolando seus cabelos em um coque impecável. Completou o visual com um par de sapatos de salto alto, que acrescentavam alguns centímetros à sua estatura.

Finalmente pronta, a imperatriz deixou sua suíte, oferecendo uma reverência aos soldados que montavam guarda do lado de fora antes de se dirigir ao banquete. Se acomodando sobre a mesa principal do salão, reservada para as figuras de destaque de seu império, onde aguardava seus conselheiros e demais nobres para se juntar as comemorações.




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Mensagem por Fingolfin Sex Fev 02, 2024 8:32 pm





A Nascente do Império - Página 2 MTtYxsT



O retorno até Aldmeri fora tranquilo e banhado pela estranha beleza que Skraev possuía: a imensidão branca e gélida. Por alguns instantes, o Marquês perdeu-se em sua própria mente, tendo alguns flashs de uma vida que há muito não recebia recordações.

- Continua desconfortável como sempre.- Murmurou tão baixo que, talvez, ninguém ao seu redor conseguisse ter ouvido. Adentrar na residência dos Elfos causava em Finn uma sensação boa, era como se algo que tivesse outrora perdido estivesse se sido encontrado sempre que passava pelos portões, mesmo que pouco.

A recepção de Lúthien era algo que fazia um sorriso largo abrir na face do Isil, era notável a alegria que a garota emanava para todos à sua volta - Pequena Lúthien! Vejo que estás tão inteligente quanto seu pai. Onde aprendeu essa poesia tão bela? - Questionou o mago mantendo a atenção na garota, como forma de agradecer por todo zelo - Quando as coisas estiverem mais calmas lhe levarei para voar pelos céus montadas em nossos Wyverns! Lá do alto, a visão da Aurora Boreal é completamente diferente da que temos aqui em terra.- Continuou a falar mantendo o sorriso e simpática - Isto é, se vosso pai não implicar! - Deu uma pequena e curta gargalhada, mostrando que a última frase era apenas uma piada.

A mão do Mago tocou as madeixas das garotas e deu-lhe um carinhoso afago - Você está se tornando uma pessoa incrível, vejo que terá um futuro tão promissor quanto o do seu pai.- Finn conhecia Ayrenn muito bem, por alguns instantes, fora possível até mesmo sentir seu olhar sob o próprio. De qualquer forma, o marquês não parecia ter nenhum sentimento que pudesse alcançar o cunho amoroso - Lhe vejo no banquete, minha criança. Até breve, Eldarion e Griffin. - Prosseguiu se despedindo de todos ali - Vossa alteza, peço licença. - Concluiu fazendo um gesto cortês antes de sair de cena.

Seus passos largos e céleres tão tardaram para levá-lo até seus aposentos, que por sua vez, mostravam uma estrutura muito mais simples do que alguém da sua casta usaria. Muito disso se dava às experiências de Finn, em ambas as vidas. Um banho fora a primeira coisa que fez ao chegar naquele ambiente, deixando a água quente previamente preparada por serviçais acertar seu corpo e tirar todas as impurezas do combate de outrora - Como o sangue deles podem ser tão grudentos assim? - Resmungou enquanto esfregava seu corpo para tirar as impurezas por completo.

Caminhou pelo quarto em passos lentos, uma toalha de algodão cobria a cintura até o começo dos seus olhos. Os resquícios de água montavam uma trilha do banheiro até a confortável cama, que agora, também se mostrava parcialmente molhada - Certo, agora vamos ver como isso definitivamente funciona. - A fala foi dita sem que o mesmo tirasse os olhos do bracelete em seu braço, permitindo então que a mana pudesse percorrer pelo seu corpo e, novamente, impregnar o estranho item.

Seus braços estavam apoiados em sua coxa e as mãos afastadas, deixando um espaço hábil para a criação de uma pequena esfera. A mana azulada então foi tomando forma, ganhando uma pigmentação avermelhada e então o fogo surgiu. Aquele era um elemento que o mago já havia utilizado anteriormente, assim como a eletricidade que agora tomava forma. Então, o elfo passou a canalizar sua energia e percebeu que o domínio da sua Benção Sazonal realmente estava extremamente facilitado, o mesmo não estava restrito às estações e isso colocou um grande sorriso em seu rosto.

Jogou seu corpo para trás deitando na cama por completo, seus braços estavam abertos e o sorriso permanecia estampado em sua face, era como se o Marquês tivesse conquistado tudo o que mais desejava - Isso só pode ser uma piada dos Deuses! HA HA HA HA - O som da gargalhada ecoou pelo quarto e saiu pelas frestas embaixo da porta, ressoando em seu exterior.

O tempo passou de maneira orgânica, tendo Finn permanecido em seu quarto realizando mais alguns testes com as novas capacidades que havia recém adquirido, ficando completamente familiarizado com aquilo. A roupa de gala cobria seu corpo, não era nada extravagante, no entanto, trazia uma certa elegância ao rapaz. Ao romper a porta notou a presença de dois soldados, o que lhe fez arquear uma das sobrancelhas em desaprovação - Vocês não precisam me proteger, meus caros amigos. - Disse tocando o ombro de cada um deles - Não percam seu tempo em meu quarto, podem visitar a família de vocês ou tirar este tempo livre. Caso alguém tenha alguma objeção, pode mandar falar diretamente comigo. - Finn não parecia realmente chateado, mas, ligeiramente desconfortável.

Por fim, não tardou em chegar ao salão onde ocorria o banquete, cumprimentando todos que encontrou pelo caminho com um sorriso no rosto e a cortesia inerente a alguém de sua casta - Imperatriz, vejo que chegou cedo. - Disse o Elfo logo após uma singela reverência.

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Mensagem por Douglas o Pena Dom Fev 04, 2024 12:39 am





A Nascente do Império - Página 2 Tenor



Griffin
Griffin se afastou da cena da caçada, desaparecendo nas sombras que dançavam à sua volta. Em um instante, ele emergiu nos confins de seu território, onde as sombras eram leais aliadas. Como um espectro, ele se deslocou de sombra em sombra, atravessando distâncias em instantes, até chegar à entrada de seu palácio.

Com um gesto fluido, Griffin se desfez das sombras que o envolviam, revelando-se na entrada majestosa do Marquesado da Sombra Silente. Os portões se abriram silenciosamente, como se reconhecessem seu mestre das sombras. Ele se encaminhou para os aposentos particulares, onde a escuridão se dissipou para dar lugar a uma atmosfera mais acolhedora.

O elfo das sombras se despiu das vestes de caça, imerso em um banho reconfortante que lavava não apenas a sujeira do campo de batalha, mas também a melancolia que sempre o acompanhava. Vestiu-se então com uma elegante roupa de gala, um manto negro que parecia absorver a luz ao seu redor.

Griffin, elegantemente vestido, encontrou Elara Shadowwhisper absorta em seus afazeres nos aposentos. Com um sorriso suave, ele disse: "Elara, minha confiável sombra, uniam-se a mim. Temos um banquete no palácio da Imperatriz Aryenn, e sua presença só aumentará a elegância da ocasião."

A Nascente do Império - Página 2 Leonardo_Diffusion_XL_Elara_Shadowwhisper_is_a_slender_and_ele_3
Elara ergueu um olhar perspicaz para Griffin, assentindo levemente. "Certamente, Senhor Featherbane. Estou pronta para acompanhá-lo."

Griffin, como uma cortesia à sua secretária, se retirou para dar-lhe privacidade enquanto se trocava. Quando Elara emergiu vestida em uma deslumbrante indumentária, as sombras pareciam curvar-se diante de sua elegância.

O elfo das sombras não pôde deixar de elogiar: "Elara, sua beleza é como a luz suave que quebra a escuridão. Uma presença encantadora em qualquer sala."

Elara, serena como sempre, respondeu com um agradecimento gracioso. "A gentileza de suas palavras é notável, Senhor Featherbane. Agora, partamos para o banquete e tornemos nossa presença conhecida." Juntos, eles deslizaram pelas sombras em direção ao palácio, onde a noite prometia.


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A Nascente do Império - Página 2 Empty Re: A Nascente do Império

Mensagem por Tomita Dom Fev 04, 2024 12:58 am

A Nascente do Império  Post: 03



| Eldarion Elen Estelmir |
| Lúthien Elen Estelmir |

As atitudes de Lúthien poderiam gerar uma comoção maior do que eu poderia esperar. Eu sempre tentei manter a discrição em assuntos como aquele, até porque um homem com a minha posição precisava manter as aparências na maioria das vezes, especialmente em público. Observei a garota flertar com o jovem elfo por alguns instantes. Finn era uma pessoa respeitosa, eu imaginava que as intenções dele com minha pequena seriam nada mais do que um irmão mais velho com a sua irmãzinha, por isso não me preocupei tanto quanto a reação dele. Minha sobrancelha se arqueou ao ver a risada do rapaz, eu implicar? Magina… - Desde que não voem para muito longe e nem muito alto… - Eu respondi para eles com uma voz firme, olhando para Finn com uma expressão calma. Ele não era um problema para mim, já Lúthien… Bem, não posso dizer que minha própria filha é um problema, afinal eu a criei sozinho então qualquer mal comportamento dela, recairia sobre mim.

Lúthien deu alguns pulinhos animados ao receber o afago sobre suas madeixas. Ela estava radiante com o convite de Finn, tão radiante que nem chegou a dar uma resposta para ele, ela saiu correndo, dando gritinhos como uma adolescente que acabara de receber um elogio de seu crush. Eu olhei para aquilo e apenas levei a destra para meus olhos, esfregando os mesmos suavemente enquanto suspirava. Ao menos as pessoas da torre sabiam o jeito de Lúthien.. Mas mesmo assim, ainda era estranho.

Adentrei o local e me dirigi imediatamente aos meus aposentos. O quarto de Lúthien era junto ao meu, estando apenas separados por uma sala de estar em comum. Ela estava no quarto dela, cantarolando quando entrei. - Papai, papai! Posso voar junto com o Finn né? Por favor, por favor!! - Ela agarrou a minha camisa e me olhou com seus grandes olhos brilhantes e azuis. Dei um passo para trás, suspirando de leve, levando minha mão sobre sua cabeça. - Lúthien querida… Precisamos conversar sobre isso. - Minha voz era calma, mas a resposta não parecia ter agradado a ela. - Conversar sobre o que? - Ela perguntou, se afastando um pouco. Me dirigi até o sofá naquele hall entre nossos quartos e sentei-me sobre ele. Ela em seguida fez o mesmo, me observando de maneira receosa.

- Lúthien, papai te ama e quer te ver feliz… Mas o Finn, não é a melhor pessoa para você. - Eu disse de maneira gentil enquanto a trazia para perto de mim em um abraço caloroso. Minha pequena menininha estava crescendo e logo desejos e anseios iriam aparecer em seu coração jovem. - Como assim? Ele é um nobre, como nós, ele é um mago incrível como você… É bonito e gentil… E eu gosto dele papai, porque isso é ruim? - Ela olhava para mim de maneira incrédula.

- Eu sei que ele é um bom partido e que você gosta dele, minha filha… Mas há coisas muito maiores do que apenas os sentimentos que temos por alguém quando o assunto é casamento… - Eu não podia revelar a ela o segredo que eu e Vilya guardávamos, isso iria prejudicar demais seu futuro. Eu olhei para ela, pensativo e logo recebi uma expressão aversa dela.

- Casamento? Mas eu não quero me casar com o Finn! - Ela disse com uma expressão aversa. Tudo bem que ela não tinha um exemplo de um bom casamento perto de si, mas isso me fez ponderar a respeito. - Como assim? Você não gosta dele? - Eu perguntei, confuso.

- Eu gosto dele, quero estar perto dele e até beijá-lo, mas não quer dizer que quero me casar com ele! Poxa vida pai, tenho sido presa a essa gaiola a vida toda e você quer me colocar em outra? Ainda mais abaixo de Finn… Seria uma gaiola boa e aconchegante com certeza mas… - Ela se levantou e foi até perto da janela, observando as estrelas do céu. - Eu quero viajar o mundo, ver pessoas, provar sabores, ouvir música, dançar… Não quero me tornar a lady de algum castelo frio e ter que parir crianças para um homem alimentar seu ego… Quero ser… Livre, como as estrelas.

Eu a observava com um olhar espantado… A noite em que ganhei a minha liberdade foi a mesma noite em que Lúthien havia nascido. Será que meu desejo pela liberdade ainda ressonava no coração de minha filha, mas de maneira diferente? Suas palavras tiraram qualquer uma que houvesse em meus lábios. Abaixei a cabeça e ri baixinho. - Entendo…Mas infelizmente, não é assim que as coisas são, Lúthien. - Eu disse, levantando daquele sofá.

- Como não? O senhor faz tudo o que quer papai, vai a onde quer, fala com quem quer, passa dias estudando naquela torre sem se preocupar… Você é livre sobre sua própria vida! - Ela disse num tom menos amigável. A liberdade era algo lindo, mas também perigoso. Não podia deixar a minha pequena criança ser tão livre assim, ela era a minha única filha, tão inocente ainda do mundo lá fora, tão ingênua sobre seus perigos… Ela era tudo o que eu tinha de mais importante nessa vida.

- Eu não faço tudo o que quero, Lúthien. Eu tenho deveres e responsabilidades não só quanto a mim, mas com pessoas que estão sobre minha proteção. Se você não entende isso, então você ainda é ingênua e imatura demais para pensar em abrir suas asinhas para ir além de Aldmeri.- Eu disse de maneira enfática. - Temos deveres a cumprir nesta noite, vá se arrumar para o jantar, sua soberana não gosta de esperar. - Eu disse a ela em um tom de comando, ela não gostou, fechando a cara e indo para o quarto, esbravejando.

Um aperto no meu coração vinha à tona. Eu estava sozinho encostado sobre a pesada porta de madeira de meus aposentos, pensativo nas palavras dela e nas minhas. - Livre é? Humf… - Como ela podia dizer algo assim… Se ao menos ela soubesse por tudo o que passei nessa vida, jamais falaria tamanha bobagem, porém, parte de sua inocência era culpa minha… A ignorância era uma bênção da qual eu pretendia manter na mente dela. A liberdade é mais abstrata do que parece, e embora eu não fosse mais um escravo, estava longe de ser livre por completo.

Todos nós tínhamos responsabilidades e deveres, quanto maior nosso cargo e status social, maiores eram essas coisas. Se eu parasse para analisar bem, nem mesmo Aryenn era tão livre assim quanto Lúthien talvez imaginasse, e talvez nesta noite a imperatriz percebesse isso novamente. Não demorei para me arrumar, tomando um banho quente e lavando meus cabelos compridos com alguns óleos de flores. Tive que recorrer a ajuda de minha magia para secar os fios, afinal eram volumosos demais.

Esperei Lúthien na sala depois de arrumado. Escolhi algumas roupas mais formais para a ocasião, afinal não era sempre que tínhamos o conselho reunido, eu gostava de mostrar certa imponência através de meu estilo, um homem com meu porte podia ser vaidoso não é? Ela logo saiu de seu quarto, seu vestido era muito delicado, mas a vi choramingando baixinho.

- O que houve? - Perguntei enquanto ela se aproximava de mim. - Eu… Esqueci a minha escova de cabelo pai… - Ela disse toda acanhada. Eu sorri de maneira amorosa para ela. Não demorou muito e estávamos nós dois sentados no sofá de novo, mas desta vez eu alisava seus cabelos brancos e azuis, como os meus com a minha própria escova. A presilha azul de flores logo era presa sobre o cabelo dela. - Pronto. - Eu disse de maneira gentil, acariciando a bochecha esquerda dela. - Obrigada… - Ela disse antes de se levantar do sofá. Ela ainda parecia cabisbaixa por conta de nossa conversa anterior. Eu não gostava de brigar com ela, toda vez que tínhamos desavenças eu ficava um pouco mais sentido que o normal e ela também. - Lúthien…Meu amorzinho, tente se comportar enquanto estivermos na capital. As pessoas aqui não são tão acostumadas com seu coração caloroso e jeito de pensar… Especialmente a imperatriz… - Eu sabia que Aryenn era mais mente fechada em comparação com Lúthien, talvez se ela ouvisse o que a pequena havia dito minutos atrás, ficasse em choque. - Ela pode ser sua amiga, mas ainda é a sua soberana. Em frente a outros, mantenha a postura digna dos Estelmir, ta bom? - Sorri para ela, dando um leve beijinho sobre sua testa.- Sim papai… - Ela respondeu, ainda meio cabisbaixa. - Boa menina..

Andamos até o salão onde o banquete era preparado, havia algumas pessoas ali, soldados e serviçais de Alésia, todos para comemorarem mais uma vitória contra os invasores bárbaros. Eu particularmente preferia comemorações mais discretas e menos barulhentas… Mas como eu não tinha opção, ali estava.  Éramos os últimos a chegar da cúpula principal da imperatriz. Me aproximei de Aryenn junto a Lúthien e ambos nos curvamos a frente de nossa soberana. - Que a deusa salve a Imperatriz Aryenn pela sua vitória de hoje! - Disse para ela em um alto e bom tom antes de ouvir outros no recinto saudando a imperatriz de maneira animada.

Eu segurava a mão de Lúthien em meu antebraço como um cavalheiro e a levei para a mesa. A pequena logo fez questão de sentar ao lado de Finn. Ela apenas deu um leve sorriso para ele, não dizendo nada e nem fazendo muito contato visual. Aproveitei a deixa e fui para o outro lado, a destra de minha imperatriz e soberana. - Vossa majestade está estupenda esta noite. - Comentei levando minha mão até a dela, dando um suave beijo sobre seus dedos quentes como de costume em um evento social daquele tipo. Sentei-me sobre a cadeira e aguardei os demais. Minha barriga estava vazia e meus lábios secos por um pouco de álcool. Observaria as pessoas naquele salão, se alguma parecesse interessante o suficiente para algum entretenimento mais tardio caso a imperatriz tivesse outros planos, a noite era uma criança, não é mesmo?

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Mensagem por DA do Ineel Seg Fev 05, 2024 11:18 pm

A Nascente do Império  Post: 05


| Aryenn Anar Goldenblut |

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Fin e eu sentávamos próximos um do outro, antecipando-nos à chegada dos demais convidados. À nossa entrada, fui saudada com uma reverência respeitosa pelos serviçais, com um sorriso, dispensei todo o tratamento especial, visto que se tratava de um momento de comemoração para todos. - Tangad vae i anuir, haha. (Temos que ser o exemplo, haha.) - Respondia a Fin.

Eldarion e sua filha foram os primeiros convidados de destaque a chegar. Com reverências apropriadas, nos cumprimentamos e logo se acomodaram perto de nós à mesa luxuosa onde minhas mãos foram gentilmente beijadas em sinal de deferência. Num gesto de gratidão, coloquei minha mão sobre a dele, expressando meu apreço pela gentileza. - Gwedhiach leithio an hon gellir lavad en dîn diheno lûgol. (Sabes bem que tais formalidades não são necessárias em momentos mais informais) - Comentei com Eldarion, num tom amigável.

A música fluía pelo salão, acompanhada pelos movimentos graciosos dos elfos dançantes. Servos circulavam entre as mesas, trazendo iguarias e bebidas. O ambiente era agradável, com um belo chafariz no centro do salão, refletindo o brilho das vestes luxuosas, inclusive as nossas, no piso branco salpicado de ouro.

Mais uma vez, os olhares perscrutadores de Aryenn se fixaram nos movimentos de Lúthien em direção a Fin, antecipando-se a uma possível nova repreensão por parte de Eldarion. Era compreensível que uma jovem mulher se sentisse atraída por um homem de poder como Fin, contudo, lamentavelmente, os caminhos da política  ainda não se curvavam a tais desejos pessoais.

- Arwen Lúthien. (Senhorita Lúthien.) - Começou Aryenn, em um tom que mesclava diplomacia com uma amizade um pouco mais intima.- Thand alass nín lavad, vi farth ceneda síla menel ambar Eldacar. Edregir, vi istatha ellon, man pen le adh le a breith vi meleth menel? (tenho ouvido falar sobre muitos rapazes solteiros que vieram recentemente com a nova onda de imigrantes de Eldacar. Entre eles, há elfos de sangue, quem sabe você não encontre a oportunidade de cultivar uma relação duradoura?) - Sua voz carregava uma sugestão velada direcionada à jovem.

- Leithio, ar hain na dago hon? Tôl síla naa lín, na-velin adh gened a aeth, han diheno ar nad ligaid. Aglâd, nedh no gin na-cuíned anuir, gann, ar nad danna o amarth síla gened a gwain, govannen anuir. (Digam-me, como têm sido vossos dias? Tenho ouvido falar que muitos elfos de sangue têm buscado imigrar recentemente. Naturalmente, não podemos considerar todos, visto que os diplomatas priorizam os elfos puros) - Comentava a Imperatriz, descontraidamente, com Eldarion.

A elfa falou com um tom mais conciliatório, deixando transparecer uma compreensão sincera após um suspiro discreto. -rhíw gwihir dhû terras rhin. Sinna argiwís edhellen leithia aen i gwalenna edhil. Sinna chaddh resolwa a naen i sengi edhellen (Talvez possamos delinear um território específico para vocês. Isso resolveria uma série de problemas de uma vez só e reduziria as tensões conosco, os puros.) - Explicou detalhadamente a Imperatriz.

- Mae govannen! I sín vîn dhû úgedhril uin edhil. Ma adar im, edhil, ar estel. Dîn ú-barth a-bain i vîn dhû úgedhril uin edhil. Nîn nîf amae dhû úgedhril uin edhil a erin( Saiba que sinto uma obrigação profunda de proteger o sangue élfico das outras raças bárbaras. Mesmo que tenham um pouco de nosso sangue, devemos zelar por vocês. Não podemos permitir que nosso sangue se misture ainda mais com outros povos.) - Concluiu Aryeen, demonstrando seriedade em suas palavras.

Aryenn erguia  uma taça de vinho tinto em um brinde com Eldarion e sua filha, apreciando cada matiz e aroma que ela oferecia. Enquanto as notas da música preenchiam o salão, envolvendo-a numa atmosfera de deleite e encantamento. Sem perceber, seus pés começavam a acompanhar o ritmo da melodia, batendo suavemente no chão de pedra, uma sincronia discreta e harmoniosa.

Enquanto se entregava às sensações do momento, Aryenn mantinha um olhar atento às proximidades, aguardando a chegada dos convidados de destaque. Assim que avistasse suas presenças no salão, acenaria com delicadeza, indicando o lugar reservado para eles ao redor da mesa. Com um gesto acolhedor, convidava-os a se juntarem, pronta para receber cada um com a graça e a elegância de uma verdadeira anfitriã, não deixando de dar seus ouvidos é claro, para qualquer assunto que surgisse a mesa.





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Mensagem por Fingolfin Qua Fev 07, 2024 12:09 am





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Finn observou com atenção o cenário e, principalmente, as figuras que estavam ao seu redor. Seu corpo mantinha-se relaxado em repouso na confortável cadeira, seus olhos pareciam um tanto quanto vazios e, sem desejos, aquele era apenas um dos pontos existentes no cerne da sua personalidade.

- Realmente, precisamos. - Respondeu com tranquilidade a imperatriz, sem levar nenhuma formalidade em suas palavras, afinal, ambos se conheciam desde a infância. A chegada de Eldarion e Luúthien fizeram-no desviar o olhar para ambos, observando a beleza que a elfa carregava em suas vestimentas, assim como seu pai que se encontrava ao seu lado.

Um sorriso foi dado em direção a ambos.

Os dedos gélidos do Isil tocaram a taça de ouro à sua frente, preenchendo seu interior com um gole da bebida doce. Sua atenção voltou-se para as falas de Ayrenn, que por sua vez, parecia desgostosa dada tamanha proximidade do mago e a filha do Marquês. Talvez fosse ciúmes? Não, a Imperatriz não teria sentimentos tão triviais como aqueles, não era do seu feitio.

- A pequena Lúthien é muito nova para encontrar um parceiro, majestade. - Intercedeu Finn antes mesmo que Eldarion ou a própria garota pudessem esboçar uma resposta - Fora que ela não é o tipo de mulher que ficaria presa a um parceiro, dada sua alma curiosa e contagiante. Ela não é um passarinho que ficaria presa em uma gaiola. - As palavras do Marquês foram sucintas e não passavam quaisqueres resquícios de ignorância, no entanto, interceder em meio à falácia fora a ação mais nobre que viera em sua mente - Pior ainda conhecendo o nobre Eldarion, certamente um homem para pequena Lúthien teria que passar por densas e longínquas provas. - Trouxe um tom descontraído para o cenário.

Para alguns talvez as palavras do Goldenblut poderiam soar como uma afronta à figura de liderança de Aldmeri, mas em sua mente aquela fora apenas uma tentativa de evitar rachaduras entre as alianças naquela mesa.

- Falando em bárbaros, em um momento oportuno precisamos discutir alguns pontos sobre os Lycans que, incansavelmente, tentam contra vossa vida. - Um tom mais sério podia ser percebido em sua fala, assim como a sobrancelha erguida e um olhar de procura que se espalhou pelo ambiente com celeridade - Continuando falando sobre bárbaros, onde está Griffin? Não é do seu feitio se atrasar. - Questionou em alto e bom-tom - Seus conhecimentos e informações são úteis neste momento, há muito não vemos alguém do seu calibre entre os elfos. - De fato, ele era um assassino excepcional.

A cada momento que passava mais e mais pessoas chegavam no recinto, que por sua vez, mostrava-se adequado o bastante para comportar tamanho fluxo. Elfos de todas as castas estavam espalhados por ali, passavam pela mesa principal fazendo referência às figuras de destaque no cenário, principalmente a jovem Imperatriz. Alguns já estavam dançando em meio ao salão, a música calma e, ao mesmo tempo, dançante ecoava pelo ambiente como uma sinfonia digna dos presentes.

- Ah! Isso é uma comemoração, não podemos ficar parados. - Bradou o Elfo dando pequenos toques com os dedos na mesa maciça a sua frente, o mesmo seguia o ritmo da música com certa habilidade - Aceita uma dança, pequena Lúthien? - Questionava voltando sua atenção para garota, mantendo a simpatia estampada em sua face.

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Mensagem por Douglas o Pena Qua Fev 07, 2024 12:58 am






A Nascente do Império - Página 2 Leonar12 A Nascente do Império - Página 2 Leonar13



Griffin

O salão do banquete estava repleto de murmulhos e risos enquanto os nobres elfos conversavam e desfrutavam da suntuosidade do evento. Griffin e Elara atravessaram a porta da frente, unidos ao cortejo de convidados, mas desta vez, Griffin não se escondia sob o capuz. Seus cabelos estavam penteados de maneira impecável, e suas vestes nobres denotavam a elegância de um verdadeiro senhor.

Ao adentrar o salão, a figura de Fingolfin destacou-se entre os presentes. O elfo cumprimentou Griffin com uma expressão curiosa, indagando sobre sua fala de seu atraso. Griffin respondeu com um sorriso enigmático, revelando-se diante do olhar atento de todos.

"Caro Fingolfin, minhas desculpas pelo meu atraso. Assuntos inadiáveis exigiram minha atenção. No entanto, estou aqui agora, pronto para compartilhar deste banquete e trocar palavras com ilustres como você", pronunciou Griffin, sua voz reverberando com uma melancolia calculada.

Griffin desviou seu olhar para a mesa principal, onde Aryenn, a imperatriz, presidia. Seu gesto de reverência era executado com uma elegância calculada, transmitindo respeito e lealdade à soberana. No entanto, por trás do sorriso sutil nos lábios de Griffin, residia um matiz enigmático.

Seus olhos, profundos como as sombras que o envolviam, capturaram algo mais do que as aparências revelavam. Havia uma centelha de conhecimento, uma percepção que ia além das formalidades da ocasião. Griffin, com seu olhar penetrante, parecia ter vislumbrado camadas ocultas sob a superfície da imperatriz.

Com um tom que mesclava cortesia e um toque de mistério, ele então apresentou Elara com um orgulho discreto, como se estivesse compartilhando um segredo sutilmente velado. Essa revelação sutil deixava no ar uma sensação de intriga, como se Griffin carregasse consigo um conhecimento sutil, conhecimento que não era para todos, mas apenas para aqueles que sabiam ler nas entrelinhas das sombras.

"Imperatriz Aryenn, permita-me apresentar-lhe a distinta Elara Shadowwhisper. Uma conselheira valiosa e amiga leal do Marquesado da Sombra Silente. Elara, esta é a Imperatriz Aryenn, e nobres elfos presentes", anunciou Griffin, seu olhar encontrando-se com o de Elara.

Enquanto Elara se comportava com a dignidade de uma primeira dama, Griffin a observava com admiração. Seus pensamentos dançavam entre a cortesia formal e a sutil atração que surgia. "Elara, sua presença enaltece este recinto. Que a noite nos seja propícia", sussurrou Griffin, oferecendo um sorriso caloroso que escapava de seu usual tom melancólico.

Griffin, após apresentar Elara, direcionou-se à mesa onde Eldarion e Luthien estavam sentados. Com um sorriso cordial, ele cumprimentou-os.

"Eldarion, Luthien, que alegria vê-los aqui. Eldarion, sempre uma honra compartilhar este espaço com um líder tão respeitado. E esta pequena estrela, Luthien, como tem passado?" Griffin falou, sua voz adquirindo um tom mais caloroso ao dirigir-se à criança.

Em um gesto brincalhão, Griffin estendeu as mãos, e sombras dançaram em volta dos dedos de Luthien. As sombras tomaram a forma de pequenos animais, criando uma exibição efêmera para a diversão de Luthien.

"Espero que isso tenha alegrado o seu coração, jovem Luthien. disse Griffin com gentileza, antes de se voltar para a mesa.

"Imperatriz, Fingolfin e Eldarion, que esta noite seja repleta de conversas agradáveis. Temos negócios a tratar, mas antes, permita-me aproveitar o encanto deste baile. E falando em encanto..." Griffin fez uma pausa dramática, virando-se para Elara. "Senhora Elara, gostaria de me conceder a honra de uma dança?"

Ao ouvir a resposta afirmativa, Griffin levantou-se, pediu licença à mesa com uma inclinação respeitosa e conduziu Elara para a pista de dança, envolvendo-se nas elegantes e envolventes movimentações da dança élfica. O salão cintilava com a magia do baile, e Griffin, por um breve momento, permitiu-se perder-se na melodia, afastando as sombras que costumeiramente o envolviam e mergulhando na atmosfera festiva.





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Mensagem por Tomita Qua Fev 07, 2024 1:54 pm

A Nascente do Império  Post: 04



| Eldarion Elen Estelmir |
| Lúthien Elen Estelmir |

Se no campo de batalha as poucas palavras eram de ordem, em eventos sociais a regra era a oposta. Minha presença e de Lúthien logo causava as impressões requeridas, afinal eu e minha filha não nos vestimos e nos comportamos apenas por nosso bel e pleno prazer e ego, o fazíamos para demonstrar que éramos diferentes, que éramos tão bons quanto aqueles que se chamavam de ‘’puros’’.

- Tais formalidades são um prazer, majestade. - Respondi a imperatriz com um sorriso singelo em meus lábios. Eu me distraí com o vinho por alguns segundos, afinal eu estava com sede já fazia um tempo, quando notei, minha soberana dirigia suas palavras para Lúthien. Eu ouvia atentamente, bebendo enquanto meus olhos se afiavam em um pensamento não muito amigável. Se a imperatriz soubesse o que Lúthien havia me dito anteriormente, talvez pensasse seriamente em colocar a garota sobre suas ordens no exército, apenas para repreendê-la.

Observei Lúthien, que antes mesmo de conseguir expressar alguma resposta para a Imperatriz, foi defendida por Finn. Eu posso declarar com firmeza que aquilo era sim uma surpresa. Não pensei que Finn fosse um nobre defensor de donzelas em situações constrangedoras, mas havia algo a mais em suas palavras. Talvez aquilo irritasse Aryenn em certo ponto, mas era melhor Lúthein ficar calada e ser apenas um agente passivo nessa conversa do que interferir com seu jeito e prejudicar mais ainda a situação.

- De fato, não entregaria a minha pequena rouxinol a qualquer homem apenas pela conveniência genética do mesmo. Existem mais coisas que definem um homem do que apenas o seu nascimento. Seu caráter, sua força e o principal, seu amor por minha filha são os requisitos mínimos para que eu aceite um pedido para a mão dela… Porém tal acontecimento está longe de ocorrer, quem sabe daqui a duzentos anos alguém tenha essa audácia e ímpeto de pedir a mão de Lúthien para mim. - Eu disse de maneira bem casual e descontraída antes de bebericar mais do meu vinho. A música agradável continuava soando pelo salão e com o ritmo eu movia meus dedos da destra. Lúthien se virava discretamente para Finn, dizendo um ‘’obrigada’’ por entre seus lábios antes de começar a se servir do banquete de maneira doce e comportada, como uma dama.

Minha soberana logo me questionava a respeito daqueles que tinham o sangue igual ao meu. Suas palavras eram de um tom gentil, porém as escolhas delas me faziam sentir uma certa aversão, que eram notavelmente transparecidos pelo meu olhar confuso e sobrancelhas arqueadas. De fato os elfos de sangue eram vulneráveis, em grande número e precisavam de acolhimento, mas chama-los indiretamente de impuros me causava uma certa náusea. Afinal, o que a pureza do sangue tinha haver com a honra de um homem? Eu era a prova viva que qualquer um podia ascender na vida se a oportunidade e a força de vontade fossem favoráveis.

Eu mentalmente não sabia o que dizer de imediato, mas logo vi Finn comentar a respeito dos ataques dos Lycans. Sim os ataques haviam aumentado em sua frequência em comparação a anos anteriores, talvez a escassez de comida devido ao rigoroso inverno e o alto número de lobos sem matilhas firmes para lidar com essas situações tenha agravado tudo isso. De qualquer maneira, era um problema a ser endereçado. - Tenho meus questionamentos e teorias a respeito disso, Finn, de qualquer forma, é uma das pautas da próxima reunião do conselho. - Eu afirmei com a cabeça antes de dar outro gole no vinho.

O comentário de Finn sobre Griffin me fez ponderar, ele não era do tipo que se atrasa para esse tipo de compromisso. - De fato, é curioso. - minhas palavras e o questionamento de Finn pareciam ter surtido algum efeito no universo, pois bastou ser mencionado que o homem surgia para nós, das sombras sua face era revelada assim como a de uma figura nova, uma mulher muito bonita de fato, algo que meu olhar um pouco mais caloroso não escondeu. - Encantado, Lady Elara. - Disse ao levar minha mão até a da moça, dando um beijo sobre ela de maneira cortês. Afinal, eu era acima de tudo um cavalheiro. Para Griffin meu sincero sorriso de um amigo. -- Finalmente saiu de seu casulo nas sombras para curtir um pouco não é, Griffin? - A risada animada que vinha em seguida era genuína. - Aproveite a noite, vocês lutaram bravamente. - Eu dizia antes de mais um gole no vinho, percebendo que minha taça estava quase vazia.

O sinal com os dedos da destra logo trazia uma elfa com um jarro nas mãos para perto de mim. Pela sua aparência se tratava de uma Yggdrasil. Eu não era o maior fã dessa familia élfica, afinal eles eram geralmente hipócritas e metidos, mas o que eu podia dizer sobre isso não é? A moça encheu a taça com o vinho enquanto eu a observava com um olhar afiado, talvez eu a constrangi de tal forma, afinal suas bochechas coraram bastante e logo ela se afastou. Ah sim, o olhar de um homem com meu status e poder sobre uma serva gerava esse tipo de reação mesmo. Mas eu me perguntava se eu não fosse quem eu era, será que o mesmo ainda aconteceria? Ser notado por aquilo que eu tinha e não pelo o que eu era ainda me parecia uma realidade inatingível.

Griffin tirou sua nova companheira para uma dança e em seguida Finn fez o mesmo com Lúthien. A menina de cabelos prateados e olhos azuis monocromáticos abriu um largo sorriso para o elfo, suas bochechas estavam coradas e ela logo aceitou de maneira animada. - Claro, eu vou adorar meu senhor. - Ela disse se levantando da mesa e andando junto a ele até a pista de dança.

Estávamos nós dois, eu e Aryenn sobre a mesa farta enquanto os outros aproveitavam na pista de dança. - Perdoe-me majestade, não ignorei seu questionamento, apenas me senti compelido a esperar um momento oportuno para respondê-la. - Eu disse de maneira formal antes de me aproximar dela, ficando próximo a ela, quase como se conversasse um segredo por entre meus lábios.

- Como seu conselheiro, é minha obrigação e minha honra instruir vossa majestade para que Aldmeri seja um lugar mais seguro, justo e digno de seus ideais, porém algumas palavras que saem de seus lindos lábios podem ser de interpretação cinza e ofender os leigos que agora fazem parte de seu império. - Eu dizia enquanto levava minhas mãos próximos aos dela, acariciando levemente sua pele morena. - Talvez se você se referir ao elfos de sangue como crianças, soe mais gentil e sereno… Adultos e crianças… Não esta muito longe de ser uma realidade, já que os anos de escravidão nos deixa inerte de nossas próprias consciências como indivíduos… Quando temos nosso selo rmovido, nascemos de novo e somos como crianças, esperando que uma mãe amorosa nos guie por esse mundo hostil. - Eu sorri para ela antes de recolher meus dedos para a taça de vinho e novamente beber.

- Todos eles serão muito bem acolhidos e instruídos em Elenathria se assim for de seu desejo, não quero criar intriga entre os adultos a respeito dessas crianças barulhentas, sem modos ou educação. Mas instruí-las para serem fiéis soldados dignos da mãe amorosa que eles tem. Pode dizer aos diplomatas, que toda criança terá proteção abaixo de minhas asas. - Logo meu sorriso se tornava mais desafiador e interessante. O álcool subia já em minha cabeça, me deixando menos tímido e apático a respeito de meus desejos. - Mas me pergunto… Se a senhora me vê como uma dessas crianças ou se… A minha figura seja mais para a de um pai sobre seus olhos cintilantes. - A risada abafada pelos meus lábios serenos vinha em seguida, tratando aquela pergunta como uma brincadeira provocativa.

Mais um gole no vinho era dado para esvaziar a taça, levantei-me da cadeira a onde eu estava, estendendo a mão para minha soberana. - Me concede uma dança? Minha imperatriz… - Meu tom de voz galante não disfarçava, eu não estava bêbado ainda, mas definitivamente menos amarrado a postura distante que eu tinha com a mulher. Infelizmente a carência do toque físico as vezes afluia através de simples gestos que eu fazia. Levaria vossa majestade até o meio daquele grande salão e dançaria com ela uma valsa, guiando seus passos caso ela aceitasse.


Enquanto isso, Lúthien se agarrava a Finn, mas não de maneira escandalosa, ela dançava com graciosidade com o Marquês, evitando muito contato visual com ele. - Obrigada… Por me defender, Finn. - Suas palavras eram serenas e doces enquanto sua destra apertava os ombros do rapaz em meio aquela dança. - Você não está errado… Há tantas coisas que quero fazer… Lugares para ver, pessoas a conhecer… - Ela suspirou baixinho enquanto encostava a cabeça no peitoral dele. - Me casar só vai tirar minhas asas… Mas eu ainda quero voar alto… - As bochechas dela se coravam um pouco e logo ela voltou a olhá-lo. - Pode me ensinar a… Montar no seu Wyvern? - Seus olhos de duas tonalidades diferentes de azul estavam brilhantes como a luz das estrelas. Sua pergunta era vaga e deixava brechas para más intenções de pessoas maliciosas, mas seu olhar era certeiro. Ela realmente falava do dragão.

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