O Despertar de Forjarra

Nuts segurou o ovo em suas mãos, sentindo uma conexão peculiar com ele. Era como se pudesse perceber a vida pulsante dentro da casca. Olhou para Belzebu com determinação, pronto para cumprir a promessa que acabara de fazer.

"Estou indo para casa," declarou Nuts, sua voz firme e decidida. "Espero trazer até você uma fera que satisfaça seu paladar. Quando chegar o momento, como posso entrar em contato para atender aos seus desejos?"

Com uma última reverência respeitosa, Nuts se preparou para partir. Por um momento, questionou-se sobre como deixar aquele reino sombrio, mas logo se virou para Belzebu, formulando a pergunta em sua mente.

"Belzebu, como posso voltar para meu reino?

Aguardando a resposta do Príncipe da Gula, Nuts prontamente seguiria as instruções para deixar aquele reino sombrio e retornar ao seu lar. Cada passo que dava parecia crucial, e o ovo repousava em suas mãos como um símbolo de sua nova responsabilidade.

Nuts sentia uma complexa mistura de emoções. Enquanto se preparava para a jornada, uma onda de preocupação envolvia seus pensamentos. O destino de seu precioso povo pesava em suas decisões. Ao mesmo tempo, uma centelha de determinação o impelia, junto a uma pontada de arrependimento por ter iniciado essa perigosa busca. Era um momento de decisão crucial em seu caminho, e Nuts sabia que as escolhas que fizesse teriam impactos profundos em seu reino.

quando fosse sair do reino sombrio, Nuts não podia deixar de pensar no que o aguardava. A promessa feita a Belzebu era arriscada, mas ele acreditava que valia a pena pelo bem de seu povo. Cada passo era um lembrete do peso da responsabilidade que agora carregava consigo.

quando finalmente estivesse indo embora, Nuts lançaria um último olhar para o reino sombrio de Belzebu. Ele sabia que essa não seria a última vez que colocaria seu destino em jogo por poder. Com o ovo de dragão seguro em suas mãos, ele deu o primeiro passo em direção ao seu reino, pronto para enfrentar o que quer que o futuro lhe reservasse.

Ao retornar ao seu território, Nuts não perdeu tempo. Ordenou imediatamente que seus serviçais chamassem Haldor. Assim que o leal guerreiro chegasse, Nuts o cumprimentaria com um aceno, mas sua expressão mostraria determinação.

"Haldor, como vão as coisas em minha ausência?" perguntaria Nuts, sua voz carregada de preocupação.

O Dragão Pena ouviria atentamente, absorvendo cada palavra com seriedade. Quando Haldor terminasse, Nuts assentiria.

"Bom, Haldor. Agora, preciso de sua ajuda em uma tarefa importante," declararia Nuts, seus olhos focados e determinados. "Quero que envie nossas tropas especiais para coletar informações sobre todas as bestas que cercam nosso território. Dê prioridade às criaturas místicas e lendárias, se encontrarem alguma, ficarei esperando seu retorno com as informações."

"Haldor, Quero as informações sobre suas habilidades, hábitos e, mais importante, suas localizações exatas. Esta é uma missão crucial, meu amigo. Conto com você para garantir o sucesso."

O Dragão Pena, mesmo em meio a suas responsabilidades como líder, não hesitou ao se deparar com a misteriosa mensagem. Aceitou o desafio, vendo nisso não apenas uma tarefa física, mas também um teste de sua resiliência e determinação.

Com a mesma dedicação que empregava em suas estratégias e liderança, Nuts se posicionou em um local adequado, afastado o suficiente para não chamar atenção desnecessária.

As gigantes asas de penas, normalmente majestosas e imponentes, agora estavam recolhidas, cuidadosamente dobradas contra o corpo do Dragão Pena.

Começou com as flexões, seus músculos trabalhando em conjunto, impulsionando seu corpo para cima e para baixo. Cada movimento era calculado, executado com precisão. A determinação em seus olhos nunca vacilou, Conforme Nuts fazia as flexões, as asas se mantiveram meticulosamente dobradas, mantendo um perfil compacto.

Após completar a primeira série de flexões, Nuts não perderia tempo e se prepararia para os abdominais. Deitou-se no chão, os músculos do abdômen já firmes e prontos para o desafio. Levantou-se, seu tronco se contraindo em uma sequência rápida e controlada, À medida que Nuts prosseguia para os abdominais, as asas se esticaram um pouco mais, seguindo o movimento do corpo. Elas quase pareciam sussurrar com o movimento, como se estivessem sintonizadas com o corpo do dragao.

Ao completar o desafio, as asas se esticaram uma última vez, como se celebrando a conquista junto com Nuts. Agora, desdobradas, elas pareciam se expandir com uma nova vitalidade, respirou profundamente, sentindo a energia que fluía por todo seu corpo e suas asas.

Ao concluir o desafio, Nuts direcionou seu olhar ao ovo que delicadamente colocou ao seu lado, tomando uma respiração profunda. Sua mente estava preenchida com curiosidade e expectativa, imaginando o que poderia emergir daquele casulo. Focando sua atenção no ovo, ele tentou discernir quantas estações ainda faltava para o seu misterioso conteúdo eclodir.

Nuts sentia o peso da responsabilidade sobre seus ombros. A missão de encontrar criaturas à altura das expectativas do Belzebu era desafiadora. Com o ovo de dragão cuidadosamente guardado, ele convocou Haldor, seu comandante de confiança, para cuidar dos assuntos em seu território.

"Haldor, estou saindo em busca de bestas para o Belzebu", disse assim que Haldor chegou onde Nuts se encontrava.

Sem hesitar, após falar com Haldor, esticou suas imponentes asas e alçou voo em direção ao norte. Voava a uma altura que lhe permitia observar claramente o terreno abaixo. Sua determinação era evidente em seu olhar. Cada batida de suas asas o impulsionava na busca pelas bestas lendárias. A urgência crescia em seu peito, cada segundo era precioso.

Enquanto sobrevoava as terras, Nuts mantinha os sentidos aguçados, procurando vestígios de qualquer animal ou besta nas proximidades. Se deparasse com uma possível caverna, a observaria, buscando sinais de ocupação.

Permanecia alerta a possíveis ataques surpresa. Caso identificasse um, desviaria habilmente, impulsionando-se na direção contrária com poderosas batidas de asas.

Observou o ovo de dragão com reverência. A luz fraca era como um farol, indicando que o momento da eclosão se aproximava. Sentia uma conexão crescente com a futura criatura que dele surgiria.

Determinado, Nuts prosseguiu em sua jornada, ciente de que a busca pelas bestas místicas seria uma trilha árdua. Estava preparado para enfrentar qualquer desafio que o destino colocasse em seu caminho.

Nuts avistou a criatura com asas, uma visão intrigante que acendeu seu instinto de caça. Sem hesitar, ele utilizou sua habilidade recém-adquirida, o Dash Rúnico, para acelerar em direção ao animal, visando alcançá-lo antes que desaparecesse nas cavernas.

À medida que iria se aproximando, Nuts estreitaria sua concentração e tentaria calcular o momento exato para lançar suas Penas Rúnicas. Uma após a outra, lançaria as penas em direção à criatura, mirando diretamente em suas asas. Era um ataque calculado, uma tentativa de incapacitar o voo da besta antes que ela pudesse se abrigar nas cavernas. Nuts estava determinado a não deixar escapar essa oportunidade de investigar a criatura misteriosa.

No entanto, ele também estava atento às possíveis reações da besta. Mantendo uma distância estratégica de cerca de 20 metros, Nuts estava preparado para reagir caso a criatura virasse para o contra-ataque. Seus olhos faiscavam de concentração, sua mente aguçada e alerta para qualquer movimento repentino.

Ao observar atentamente os movimentos da besta, Nuts planejou seus próximos movimentos. Utilizando suas Penas Aladas, ele as manipulou habilmente, criando uma barreira defensiva giratória ao seu redor. As cinco penas dançavam no ar, formando um escudo rotativo que o protegeria de qualquer investida surpresa.

A dança das penas não apenas o protegia, mas também permitia que Nuts mantivesse a ofensiva. Ele continuava a lançar suas Penas Rúnicas, avaliando com astúcia os resultados de cada golpe. Observava atentamente os pontos de impacto, ajustando sua estratégia conforme necessário, buscando a eficiência máxima em seus ataques.

Enquanto isso, ele mantinha um registro mental de seus movimentos, avaliando se os ataques surtiam efeito ou se precisaria ajustar sua estratégia. Cada movimento, cada investida, era uma peça crucial nesse jogo de perseguição e ação. Nuts estava determinado a capturar a atenção da criatura antes que ela desaparecesse nas profundezas das cavernas.

Caso a criatura adentrar a caverna, Nuts não hesitaria em manter o ataque. Concentrando sua energia nas Penas Rúnicas, ele as lançou em direção à entrada da caverna e aos buracos que se espalhavam pela montanha. Cada pena cortava o ar com precisão, visando chamar a atenção da besta e forçá-la a sair de seu esconderijo.

Nuts entendia que entrar naquele espaço estreito e desconhecido seria uma desvantagem para ele, especialmente devido ao tamanho de suas asas. Ele preferia manter a batalha em um terreno mais aberto, onde poderia usar sua agilidade e habilidades de voo a seu favor.

Enquanto as penas voavam em direção à caverna, Nuts observava atentamente qualquer sinal de movimento ou resposta por parte da criatura. Seus olhos escrutinavam cada canto e fenda, buscando indícios de que a besta estava prestes a emergir, Enquanto as penas voavam, Nuts manteria uma distância estratégica de aproximadamente 20 metros, sempre preparado para uma possível reação do animal.

A determinação pulsava em suas veias, alimentando cada movimento calculado. Nuts estava disposto a persistir até que a criatura fosse trazida de volta para fora da caverna, onde ele teria a vantagem em um confronto aberto.