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[NARRADA/FECHADA/+18] O caminho de volta para casa

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Mensagem por Pr Sáb Out 07, 2023 7:47 pm

O caminho de volta para casa
— Ano/Estação: 840 DG / Outono
— Pessoas envolvidas: Rhogar Myerdin
— Localidade: Torentia
— Descrição: Após longos anos Rhogar voltou ao seu reino natal, agora com um objetivo em mente, se vingar da linguagem de sua família e retornar suas terras que lhe foram tiradas há muito tempo e que é sua por direito. O título de duque lhe seria passado por seu pai, a centenas de anos atrás, hoje provavelmente está nas mãos de algum descendente de sua família ou quem sabe outra família diferente, bem, não importa, depois de quase 900 anos ele voltou e agora quer o que é seu e para isso negociou uma aliança com o Ducado de Veilsworn para que no futuro trabalhassem juntos para tomar o reino, mas por enquanto aproveita o longo caminho até sua casa para explorar o reino que pretende tomar para si no futuro.
— Tipo de aventura: Narrada
— Aviso: Aventura contem Álcool, Linguagem Explícita, Conteúdo sensível, Conteúdo sexual e Violência 
「R」

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Mensagem por Pr Sáb Out 07, 2023 8:34 pm

Torentia
O CAMINHO DE VOLTA
PARA CASA
De todos os sentimentos, a vingança e o ódio são os únicos que não podem andar separados. Saber usá-los é próprio de um gênio.
Rhogar Myerdin
Post 01
Rogar caminha tranquilamente por uma das muitas estradas de Torentia junto a sua fiel subordinada, ambos poderiam simplesmente voar chegar mais rápido ao seu objetivo, mas o draconideo não estava com pressa, queria retomar as lembranças de sua antiga terra natal caminhando pela estrada e aproveitando a viagem a seu antigo lar, um dos mais antigos ducados mais prósperos do reino, pelo menos antes da guerra de alguns anos atrás.

Caminhando pela estada sente o vento forte do outono que levanta seus longos cabelos assim como de Elora que estava logo atrás e tapa os olhos, queria chegar rapidamente até a vila mais próxima onde poderia descansar um pouco e se alimentar.

É estranha a sensação de estar em casa novamente, o vento, o cheiro das folhagens, tudo parece diferente e, ao mesmo tempo, estranhamente familiar. — Comenta Rhogar com um sorriso no rosto.

Está há muito tempo longe de casa, meu senhor. — Pergunta Elora com seu tom de voz acanhado e, ao mesmo tempo, doce.

Uns 870 anos ha ha ha ha, mas ainda assim é como se tivesse estado aqui ontem, as vilas que antes conheciam provavelmente já não mais existem, as pessoas, os heróis, minha família, quase tudo deve ter desaparecido, mais esse é o meu reino, essas são minhas terras e irei tê-las de volta.

E se não restarem descendentes de sua família? E se a muito eles desapareceram?

Então irei descontar minha raiva em outro aquém e que os deuses tenham piedade dessa pobre alma. — Responde o draconideo sorrindo, mas dessa vez um sorriso bem mais sinistro completando um olhar sanguinário.

Enquanto caminham, Elora tenta usar sua habilidade de necromante para sentir as almas a sua volta, garantindo assim tanto a sua segurança quando de seu mestre para que eles não fossem pegos de surpresa por ninguém.

Roghar também procura ficar atento, aquelas terras com certeza mudaram nos últimos 800 anos, assim como as pessoas, por mais que fosse descrito atualmente como um reino pacifico todo cuidado era pouco para o draconideo.



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Mensagem por Misterioso Qui Out 12, 2023 8:01 pm

Narração



Ainda é cedo, não mais que 9:00 horas da manhã, e o clima se encontra relativamente agradável, não estando nem frio e nem calor, mas com uma certa ventania que vai e vem, típica do Outono. O céu tem poucas nuvens, e o sol se esconde timidamente entre elas.

Rhogar e Elora caminham por uma região aparentemente tranquila de Torentia, repleta de zonas controladas por fazendeiros, havendo bastante vegetação nos arredores e uma clara preparação para o período de plantio, que ocorre justamente no começo do Outono. A estrada é longa e vazia, já fora dela, consideravelmente distante, conseguem avistar um ou outro trabalhador ocupado, além de algumas poucas construções isoladas, que nada mais devem ser do que a residência de fazendeiros locais.

O Draconídeo e sua subordinada sustentam um breve diálogo conforme avançam. Não há sinal de nenhum vilarejo, muito menos de presenças hostis. Seguem adiante por em torno de quinze minutos, de vez em quando avistando uma raposa ou outra, mas nada com que precisassem realmente se preocupar. Rhogar se recorda que esta região toda, a centenas de anos atrás, não passava de uma floresta bem densa; caso ainda exista, ele tem a noção de que no máximo em trinta minutos adiante chegariam no que em sua época foi uma pequena cidade fortificada, onde muitos caçadores se reuniam. Inclusive Rhogar uma vez participou de uma caçada, na qual acabou deparando-se com um grande urso furioso.

De repente, um som pode ser escutado por ambos, som de rodas. Olhando para trás, conseguem notar o surgimento de uma carruagem, está na estrada, seguindo no mesmo rumo que os dois, e após alguns poucos instantes ela se aproxima o suficiente. Trata-se de uma carruagem relativamente simples, puxada por um único cavalo; há um homem guiando a carruagem, seu único armamento aparente é uma adaga presa à cintura, e nota-se que suas vestes são bem simples, mas não típicas de Torentia.

-- Tudo certo ai com vocês dois? Estão perdidos? -- Ela pergunta em voz alta, acenando conforme a carruagem se aproxima, reduzindo de velocidade. Ele analisa os dois com o olhar, claramente curioso, até que arrega-la os olhos espantado com a beleza única de Elora.

Homem:


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Mensagem por Pr Sex Out 13, 2023 1:27 am

Torentia
O CAMINHO DE VOLTA
PARA CASA
De todos os sentimentos, a vingança e o ódio são os únicos que não podem andar separados. Saber usá-los é próprio de um gênio.
Rhogar Myerdin
Post 02
A caminhada dos dois é bastante tranquila, eles estavam em uma zona tomada por fazendas e o sol agradável pela manhã agrada a Rhogar que chega a abrir um leve sorriso quando sente o sol em sua pele, pelo que pode notar as fazendas estavam indo muito bem, com muita vegetação indicando que a colheita desse ano seria rica.

Elora diferente de Rhogar parecia não estar aproveitando a viagem, ela não entende a necessidade de ir andando e tendo que passar por essa dificuldade, ela observa seu mestre com o rosto erguido aproveitando o sol e tentava entender o sentimento nostálgico do mesmo, mas sem sucesso, ela estava completamente desconectada e só o segue sem dizer mais nada.

Como não havia sinal de nenhum vilarejo a frente os dois seguem andando admirando a fauna local e sem passar nenhum perigo, Rhogar então começa a reconhecer melhor o lugar, ali onde estavam costumava ser uma densa floresta e que mais a frente teria uma cidade fortificada que já foi reduto de caçadores, o próprio já esteve por essas bandas para caçar, talvez ela não estivesse mais lá devido ao tempo, mas não custa tentar.

Estou me lembrando dessa passagem, se minha memória não está me pregando peças existe uma cidade mais a frente não muito longe daqui, lá vamos poder descansar.

Sim, meu senhor.

Enquanto caminham ele então escuta o som de uma carruagem se aproximando, ao olhar para trás vê um homem a qual a única defesa era uma adaga, sendo assim Rhogar não sente ameaça nenhuma vinda dele, pelo menos não por enquanto. Suas vestes indicam que ele talvez não fosse da região, um comerciante talvez? Ele se aproxima diminuindo aos poucos a velocidade e finta seus olhos sobre Elora que permanece quieta, curioso ele pergunta se a dupla estava perdida e Rhogar com um sorriso responde a ele.

Por enquanto, mas aos poucos me encontrando. –

Ele então olha para a carruagem rapidamente e depois volta seu olhar para o viajante — Para onde está indo viajante?

Ele espera a reposta então completa — Pelo que me lembro, existe uma cidade não muito longe daqui, alguns minutos a frente, uma antiga cidade de caçadores, para lá que está indo? — Cita Rhogar esperando que o homem falasse sobre a cidade, se ela ainda existia.

Elora permanece olhando para o sujeito sem dizer nada, ela percebeu o olhar em sua direção, mas é algo que a mesma já está acostumada já que por conta de sua raça apenas sua presença é capaz de incitar tanto a admiração quanto a luxúria presente no coração das pessoas.



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Mensagem por Misterioso Sex Out 13, 2023 8:57 pm

Narração


Rhogar se porta de maneira educada, não demonstrando hostilidade; enquanto Elora permanece quieta, apenas observando. O homem então para a carruagem, focando sua atenção em Rhogar.

-- Eu estou indo para Kiawah, tenho uma encomenda especial para o Conde Kaslo Myerdin. -- Ao dizer isto, ele olha para o céu e para o horizonte, apenas por alguns poucos instantes, completando sua frase em um tom de voz mais baixo e reflexivo, de certa forma falando consigo mesmo. -- Ao que parece, devo chegar antes do anoitecer, isso é bom... -- A resposta dada possui uma informação interessante; Rhogar nunca ouviu falar de Conde Kaslo, porém, o sobrenome é igual ao seu, podendo ser um parente.

A segunda pergunta do Draconídeo, corta a reflexão silenciosa do viajante.

-- Caçadores? Bom... Adiante temos as ruínas de uma pequena cidade que sucumbiu a guerra, até onde sei está destruída e inabitada dês de então. Não tenho certeza se é desta cidade que você se refere, pois não a conheci antes de ser destruída. -- Ele coça o cavanhaque, olhando adiante. -- Há uma bifurcação em frente, existe uma estrada de terra que sai da rota principal e atravessa as colinas e montanhas. Ela também leva para Kiawah, porém é mais demorada, já que passa pelo Mont d'Alenrac, inclusive há uma cidade bem interessante lá, mas que não é o meu destino... Então devo atravessar a cidade em ruínas mesmo, estou com um pouco de pressa. --

Ela volta a atenção para a dupla, apontando com o dedão para sua própria carruagem.

-- O que me dizem, querem uma carona? De onde eu venho, ajudar outros viajantes traz boa sorte. --

O homem se mostra descontraído e amigável; e enquanto aguarda uma resposta, ele pega um cantil com algum líquido e começa a beber. Caso optem por aceitar a carona, há espaço para mais uma única pessoa sentar-se na frente com o homem, sendo necessário que o outro vá dentro da carruagem (ou ambos).

Elora sente a presença de duas almas se aproximando; mas quando procura a origem, percebe não passar de dois veados no meio da plantação, apenas observado-os de longe.

Observações:


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Mensagem por Pr Seg Out 16, 2023 11:36 pm

Torentia
O CAMINHO DE VOLTA
PARA CASA
De todos os sentimentos, a vingança e o ódio são os únicos que não podem andar separados. Saber usá-los é próprio de um gênio.
Rhogar Myerdin
Post 03
O viajante responde a todos os questionamentos de Rhogar de maneira educada, fala da antiga cidade de caçadores que hoje está em ruínas por ser destruída durante a guerra, o que era de se esperar, muitos são as cidades e vilas que desaparecem com tempo, mas aquelas que resistem acabam se tornando grandes centros.

Ele cita que está indo para um lugar chamado Kiawah tendo uma entrega especial para um certo conde, alguém cujo sobrenome chama a atenção do Draconideo.

Kaslo Myerdin? Interessante, eu também estou indo para Kiawah, aceito sua carona de bom grado.

O sujeito parece bem confortável em oferecer carona para dois estranhos, isso mostra que as estradas daquele lugar não eram tão perigosas, se fosse algum lugar onde acontecesse ataques de bandidos ele com certeza não seria tão convidativo assim, mas quando se trata de estar na presença de Rhogar os bandidos talvez fossem uma alternativa bem mais segura.

O dragão sobe a carruagem e Elora o segue ainda em silêncio, ela fica ao lado do comerciante enquanto Rhogar fica na parte de trás, sendo um sujeito bem grande ele ficaria mais confortável em um espaço maior.

Esse Conde Kaslo, fale mais sobre ele.

Rhogar aproveitaria a viagem para saber mais sobre o tal conde que ao que tudo indica é um parente seu, seria bom saber o máximo de detalhes sobre ele possível e dos seus parentes que continuam vivos.



Ele tem outros parentes?

E o que está levando pra ele afinal?



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Mensagem por Misterioso Sex Out 20, 2023 1:08 am

Narração


O Draconídeo fica interessado no destino daquele comerciante, justamente por ouvir seu sobrenome sendo citado; com isso, acaba aceitando a carona.

Ao subir na carruagem, Rhogar percebe a presença de alguns barris e antiguidades estranhas, mas nada que aparente tão incrível. Elora se acomoda na dianteira, deixando o homem um tanto inquieto, pois ele precisa se esforçar para não ficar olhando para o lado o tempo todo, mesmo querendo. A carruagem então é colocada em movimento mais uma vez, fazendo com que os três retomem a viagem.

Rhogar não perde tempo e lança algumas questões ao homem que ainda não sabe o nome, mas que não vê problemas em responder.

-- É um sujeito um tanto... Estranho. Ele vive recluso em seu castelo dês do ocorrido a dois anos atrás. -- Ele toma mais um gole do cantil, e oferece para Elora que está ao seu lado. Caso ela aceite e tome, a figura angelical sentirá um gosto suave e adocicado que desconhece, mas que lembrará vagamente ao gosto de amoras e blueberry. -- Sei que ele tem um irmão mais velho que foi exilado e um tio que está preso, se existem outros Myerdin, eu não faço ideia. -- Responde ele em relação a segunda pergunta.

O trajeto segue tranquilo, a carruagem é confortável e as estradas bem trabalhadas, já que Rhogar não sente o transporte tremer tanto.

-- Esses barris ai atrás estão carregados com Areia de Gurgul, eu sinceramente não sei a razão dele estar tão interessado nisso, já que não é algo com tanta procura... Mas a uns quatro meses atrás, ou algo por volta disto, ele anunciou estar pagando bem, e dês de então alguns comerciantes tem feito esta rota. Eu trouxe o primeiro carregamento dois meses atrás, estou na minha segunda rotação agora. --

Areia de Gurgul, a centenas de anos atrás era uma mercadoria já existente, porém de pouca relevância; Gurguls são criaturas de Bathestsa, conhecidas por estocar areia do deserto em sua barriga, alterando suas propriedades para utilizá-la como forma de defesa e ataque. Alguns caçadores em Bathestsa abatiam essas criaturas e vendiam a areia coletada, que era utilizada por artesãos rúnicos na criação de ampulhetas mágicas e alguns outros artefatos típicos de Bathestsa. Muito raramente Torentia importava a matéria prima, preferindo adquirir os artefatos já finalizados.

O homem fica em silêncio por alguns momentos, mas parece gostar de conversar, então retoma o assunto, falando tudo o que sabe por conta própria.

-- Vocês dois não aparentam ser daqui, talvez não saibam, mas a dois anos atrás houve um grande conflito militar envolvendo todo este reino. A família Myerdin era bem mais respeitada, Lorde Monterys Myerdin ocupava a posição de Duque, governando muitas terras. Ele foi convocado para participar da guerra, mas se recusou e se opôs ao rei; ouvi dizer que foi um escândalo sem precedentes. Com o fim da guerra, houve retaliação, ele foi destituído de sua posição, foi chamado de covarde e recebeu uma convocação real. -- Ele se hidrata, parecendo se empolgar ainda mais com a história. -- Ele recusou! Acredita? Tanto a convocação, quanto a ordem para deixar as terras. Então houve uma guerra interna, fizeram um cerco na cidade onde Monterys vivia, e no fim, ele acabou sendo morto em um duelo contra o Conde Alferyan; mas o conflito continuou, até a maioria dos Myerdins serem mortos. As terras que antes eram controladas pelo Duque Monterys, foram distribuídas para o Conde Alferyan e outros lordes que se destacaram na guerra anterior. Aparentemente houveram alguns acordos e julgamentos perante o rei, e Kaslo Myerdin conseguiu perdão real, mantendo algumas poucas posses da família, além da posição de Conde. Dizem que foi um julgamento humilhante, e mesmo que ainda possuam algum poder, o nome da família está bem sujo. -- O homem toma mais um gole, enfim secando o cantil. -- Conversando com alguns colegas comerciantes, dizem que as famílias nobres mais importantes do condado estão insatisfeitos com a regência do Conde Kaslo, alguns até ousam teorizar que há famílias se preparando para uma conspiração, mas podem ser apenas boatos... Bom, seja como for, estou conseguindo um bom lucro ultimamente, então espero que as coisas continuem pacíficas, não quero ter de interromper minhas vendas. --

Após tanta conversa, o cenário começa a mudar, os campos e planícies ficam para trás, dando espaço para uma região com mais colinas e formações rochosas; até que se torna possível avistar uma cidade silenciosa à frente, com construções feitas de pedras, aparentemente inabitadas, algumas até mesmo destruídas, com vegetação cobrindo paredes e destroços obstruindo algumas ruas.

-- Mas me conte sobre vocês também, de onde estão vindo? E como se chamam? Por um acaso vocês são... Um casal? Ou irmãos? -- Ele lança várias perguntas, despreocupado com os arredores, e certamente mais interessado na resposta da última pergunta feita.

Independente da resposta que for dada por Rhogar ou Elora, a carruagem adentra e começa a atravessar aquela pequena cidade destruída; eis que Elora começa a sentir algo estranho, o lugar não está realmente desabitado, havendo bastantes almas a espreita. O comerciante não parece notar.

De repente, uma flecha vem de alguma direção desconhecida, atingindo em cheio o pescoço do cavalo que estava puxando a carruagem, que se descontrola, agitando a carruagem. -- O que diabos !?!? -- O comerciante tenta entender o que acaba de acontecer, mas mais flechas são disparadas, aparentemente vindas da laje de uma das casas. O cavalo acaba sendo abatido; o homem salta da carruagem, puxando Elora, e escondendo-se com ela no lado oposto da carruagem, se agachando e sinalizando para que ela faça o mesmo, usando o automóvel de cobertura. Rhogar vê diversas flechas sendo fincadas nas "paredes" da carruagem, mas nenhuma o atinge.


Todos escutam um som bem alto, que lembra ao som de porcos e javalis. De repente, vários outros sons iguais são emitidos.

-- Maldição! São Javafangs! --

Rhogar nunca ouviu falar de Javafangs, mas caso saia da carruagem, terá o vislumbre de várias criaturas humanoides, do tamanho de anões, porém, javalis! Portando armas como bestas, espadas, porretes, machados. Estão em grande número e começam a surgir de tudo que é beco, tentando cercar os viajantes.

Tais criaturas fazem goblins surgirem na mente de Rhogar, podendo ser um bom comparativo. Poderiam tentar enfrentar a horda ou fugir da emboscada, seja como for, é uma situação perigosa.

Exemplos de Javafangs:


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Mensagem por Pr Sáb Out 21, 2023 11:34 pm

Torentia
O CAMINHO DE VOLTA
PARA CASA
De todos os sentimentos, a vingança e o ódio são os únicos que não podem andar separados. Saber usá-los é próprio de um gênio.
Rhogar Myerdin
Post 04
Elora nota os olhares do homem em sua direção, mas ela não se incomoda e nem reage, agiria somente se Rhogar ordenasse, com a carruagem em movimento o sujeito começa a colocar o draconideo a par de tudo que aconteceu no passado e dos seus familiares ainda vivos, ele conta sobre os parentes e exilados assim como a desgraça que aconteceu com sua família em virtude das atitudes do duque.

 Hummm, interessante.

Ele esperava ter que destruir tudo que restou da sua família para então começar a erguer o seu império, como uma fênix ressurgindo das cinzas, mas pelo que o viajante contou não vai ser necessário, nesses quase 1000 anos de ausência sua família conseguiu se destruir sozinha.

A outro componente interessante também em tudo contado, as areias de Gurgul que seu parente parece estar comprando aos montes, areias que pelo conhecimento arcano do draconideo eram usadas para fabricação de ampulhetas magicas e outros artefatos, talvez tenham outra utilidade nesses anos de avanço em pesquisa porque o draconideo não consegue pensar pra que ele precisaria de tanta.

Pelo visto você sabe bastante a respeito dessa família. — Comenta Rhogar ironicamente.

Quando o homem pergunta sobre o relacionamento dele com Elora o dragão sorrir levemente, — Ela é apenas minha serviçal — responde tranquilamente, já Elora permanece quieta. A carruagem então entra na cidade destruída, Elora sente imediatamente a presença de algumas almas ao redor.

Meu senhor tem al...

Nesse momento uma flecha atinge o pescoço do cavalo agitando a carruagem, depois mais flechas voam matando o animal e o condutor se joga par ao chão puxando Elora com ele para se proteger e Rhogar então vê as flechas cravando na madeira, mas nenhuma com força para atravessar completamente e atingi-lo.

Parece que nossa paz chegou ao fim.

Pelas palavras do condutor as criaturas são Javafangs, uma criatura nunca vista pelo draconideo, antes de sair da carruagem ele coloca a mão sobre seu peito e usa a magia Armadura Arcana em si criando uma proteção magica extra sobre sua pelo e em seguida usa a formação etérea corrompida par moldar uma espada e um escudo, assim como enormes asas a suas costas, asas etéreas de cor verde meio transparentes, mas que são tão resistentes quanto o aço, as asas destruiriam certamente as paredes da carruagem e então o draconideo pode ver como eram os inimigos e como estavam localizados.

Ele coloca o escudo a frente para se proteger das flechas, assim como usa as asas para reforçar a proteção enquanto se coloca a frente da carruagem e dos outros dois.

Elora.

Sim, meu senhor.

Elora sai então da proteção da carruagem e se coloca atrás de Rhogar utilizando da proteção dada pelo draconideo o usando como cobertura, observando onde os inimigos estavam posicionados ela sai um pouco da proteção e usa o hellfire para lançar algumas bolas de fogo de cor negra em direção aos inimigos nos telhados que atiravam suas flechas e depois volta a ficar atrás do dragão que por enquanto apenas oferece proteção.




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Mensagem por Misterioso Ter Out 24, 2023 1:19 am

Narração




-- Um comerciante precisa estar sempre atualizado. Sei onde conseguir informações confiáveis na maioria das cidades grandes. -- Respondeu o homem, orgulhoso, quando Rhogar comentou sobre ele saber bastante.

E ele sentiu-se aliviado após o Draconídeo revelar não ser marido de Elora, que era uma das teorias dele.





Toda a tranquilidade do dia foi bruscamente interrompida por uma emboscada, realizada por peculiares javalis humanoides. Rhogar imediatamente se prepara para o conflito inevitável, se revestindo com uma proteção mágica, além de criar uma espada e escudo corrompidos, tal como um impressionante par de asas, que destrói parte da carruagem, deixando-o ao ar livre.

O Draconídeo entra em posição defensiva, e logo é alvejado pelos arqueiros, mas as flechas não conseguem ultrapassar suas resistentes asas. Ao comando de Rhogar, sua acompanhante surge, disparando bolas de fogo corrompidas contra os arqueiros na laje da casa. Ela atinge em cheio, e os grunhidos são abafados pelo som das explosões; provavelmente foram eliminados.

Mas este era só um dos problemas, os Javafangs terrestres avançam e cercam a carruagem; são quinze ao todo, e não parecem intimidados com a demonstração de poder da dupla.

-- Isso é ruim! Péssimo! -- O homem fica tenso, empunhando a adaga com força, sem saber para qual inimigo apontar.

Apesar disto, eles não avançam, são bem mais espertos e organizados do que javalis normais. -- Iiiiihhh!!! Iiiiihhh!!! -- Todos eles começam a emitir um som alto, mantendo uma certa distância dos três indivíduos, apenas exercendo uma zona de controle, enquanto aguardam alguma coisa.

Até que, de um dos becos daquela cidade destruída, uma grande esfera espinhosa voa, avançando em grande velocidade ao encontro de Rhogar. O Draconídeo novamente utiliza das asas e escudo para se defender, sem se mover; então é atingido, o impacto é grande, sente suas asas querendo ceder e os pés deixando o piso.

Rhogar é empurrado cinco metros para trás, de forma brusca, tanto que suas costas se chocam contra Elora, derrubando-a para o lado; já o Draconídeo em si, embora tenha sido empurrado, se mantém de pé, no solo à 5 metros da carruagem; foi capaz de conter o ataque sem levar danos, embora tenha sido por bem pouco. A esfera é puxada por uma longa corrente de volta ao beco, até um ser que acaba de se revelar.

Trata-se de um outro Javafang, este no entanto é diferente dos demais. Enquanto os outros 15 são do tamanho de anões (entre 1,20 à 1,50 metros), este é enorme, tendo algo por volta de 3 metros, superando Rhogar em tamanho e gordura; além de estar parcialmente protegido por uma armadura.

-- Você está bem? -- O homem ajuda Elora a se levantar. -- A coisa tá feia... Talvez se conseguirmos uma brecha, possamos fugir. -- Comenta ele em voz baixa, buscando alternativas de fuga.

Ele se mostra mais preocupado em sair dali em segurança do que com a própria mercadoria. Mas fugir não é opção tão simples; os 15 Javafangs estão em uma formação de circulo cercando os três, comemorando o surgimento de seu campeão. O Javafang enorme se aproxima, adentrando no círculo, enquanto arrasta a bola de espinhos no chão e encara Rhogar, praticamente ignorando a presença de Elora e do viajante.

Os inimigos menores aparentemente não vão interferir no possível duelo que o grandão demonstra querer.

Grandão:


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[NARRADA/FECHADA/+18] O caminho de volta para casa Empty Re: [NARRADA/FECHADA/+18] O caminho de volta para casa

Mensagem por Pr Dom Out 29, 2023 1:45 pm

Torentia
O CAMINHO DE VOLTA
PARA CASA
De todos os sentimentos, a vingança e o ódio são os únicos que não podem andar separados. Saber usá-los é próprio de um gênio.
Rhogar Myerdin
Post 05
A proteção dada por Rhogar para os ataques de Elora dá muito certo e ela rapidamente se mostra eficiente, enquanto ele é alvejado por flechas que não passam nem da proteção oferecida por suas asas, sendo que ainda tinha a proteção do seu escudo, ela atinge os arqueiros com suas chamas infernais e rapidamente os aniquila.

Mais rapidamente as criaturas cercam a carruagem e Rhogar abre um leve sorriso ao notar que elas não eram criaturas totalmente desprovidas de inteligência, eram quinze ao todo, cercar a presa é uma tática de caça bastante efetiva, mas não é algo que funcione contra um dragão.

O comerciante fica bastante apreensivo, talvez nunca tivesse se entrado em situação parecida, mas Rhogar não estava nem um pouco preocupado com ele, apenas queria derrotar as criaturas rapidamente, mas antes que ele pudesse atacar as criaturas começam a grunir alto como se tentassem intimidar o trio até que uma boleadeira surge de um dos becos escuros e atinge Rhogar que precisa das asas e do seu escudo para defender o ataque e ainda assim é empurrado para trás derrubando Elora que estava em sua retaguarda.

Rhogar sente seus braços tremerem com um impacto e só depois nota que foi empurrado uns 5 metros para trás, mas conseguiu aparar o ataque sem levar danos, quando olha de onde o ataque havia vindo, vê outro Javafang surgir das sombras, esse é bem grande, maior que o próprio draconideo, ele estava parcialmente protegido por uma armadura.

O comerciante vai até Elora para ajudá-la a se levantar, mas quando ele tenta tocá-la ela dá um leve tapa em sua mão e um olhar frio em sua direção, ela não gosta de ser tocada por outras pessoas se não com a permissão de seu mestre, ela lentamente se levanta e já se prepara para batalha enquanto responde ao sujeito que procura uma rota de fuga.

Dragões não fogem.

Mesmo se o grupo tentasse fugir ainda assim seria muito difícil já que as criaturas estavam cercando a carruagem, mas estranhamente nenhuma delas atacava, apenas comemoravam o surgimento do grandalhão que adentra no círculo formado encarando Rhogar que por sua vez sorrir para o monstro.

O que a criatura não sabe é que Rhogar é um exímio combatente com conhecimento sobre todos os tipos de armas, ele olha a boleadeira da criatura e sabe que sua fraqueza é o combate a curta distância que limitaria suas ações de ataque, ele também faz a espada em sua mão direita se transformar em uma lança com uma lâmina bem grande quase to tamanho de uma espada curta, uma lâmina feita para atravessar armaduras e animais com grossas camadas de couro e músculo.

Isso me lembra os velhos tempos de caçada.

Nesse momento ele abre suas majestosas asas criando um deslocamento de ar que poderia empurrar as criaturas menores, mas seu objetivo é fazer o vento e a poeira do chão ir contra o Javafang gigante e atrapalhar sua visão, e logo depois ele bate as asas criando um movimento de torque que o faz voar em grande velocidade em direção à criatura, um voo rasante para apegá-la de e então tenta cravar sua lança no peito da criatura usando sua grande força draconiana para empalá-la e a partir dali manteria o combate a curta distância.

Caso o monstro conseguisse-se de alguma forma atacar Rhogar ele usuária seu escudo para se defender, a curta distância os ataques do Jafavang provavelmente nãos seriam tão poderosas quanto o último.



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