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[Offscreen/Fechada] A filha de Mana e o Filho da Mãe
2 participantes
Dark Dungeon World :: Mundo :: Continentes :: Continente de Satar :: Adaggio
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[Offscreen/Fechada] A filha de Mana e o Filho da Mãe
A filha de Mana e o Filho da Mãe
"A madrugada é a protagonista da vida e fiel companheira dos malucos, poetas, seresteiros, boêmios, e bêbados..."
Canalha, 838 DG
Canalha, 838 DG
— Ano/Estação:839 DG / Verão
— Pessoas envolvidas: Feyre Nightingale, Volker Liedmann
— Localidade: Adaggio - Continente de Satar
— Descrição: Feyre despertou de mais de oito séculos de um sono profundo e misterioso, em busca de respostas ela viaja em Mundo, seguindo um rastro de alguém que talvez possa ajudá-la a compreender melhor o que ocorreu, o problema? O Mundo não é mais o mesmo que antes e ela ainda não sabe, mas talvez esteja indo de encontro a um canalha.
— Tipo de aventura: Off
— Aviso: Conteúdo delicado que pode vir a acontecer na aventura. Ex: Álccol , Violência, Linguagem Inapropriada, Conteúdo Sexual, Temas sensíveis
— Pessoas envolvidas: Feyre Nightingale, Volker Liedmann
— Localidade: Adaggio - Continente de Satar
— Descrição: Feyre despertou de mais de oito séculos de um sono profundo e misterioso, em busca de respostas ela viaja em Mundo, seguindo um rastro de alguém que talvez possa ajudá-la a compreender melhor o que ocorreu, o problema? O Mundo não é mais o mesmo que antes e ela ainda não sabe, mas talvez esteja indo de encontro a um canalha.
— Tipo de aventura: Off
— Aviso: Conteúdo delicado que pode vir a acontecer na aventura. Ex: Álccol , Violência, Linguagem Inapropriada, Conteúdo Sexual, Temas sensíveis
Última edição por Volker em Ter Jun 25, 2024 3:28 pm, editado 1 vez(es)
Volker- Créditos : 46
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Data de inscrição : 15/07/2023
Re: [Offscreen/Fechada] A filha de Mana e o Filho da Mãe
»» A Filha da Mana e o Filho da Mãe ««
- Volker Liedmann -
Já ponderou alguma vez se um espaço de tempo era capaz de alterar tão profundamente as relações de um indivíduo? Eu já, quantos tapas na cara havia recebido de amantes desgostosas pelos sumiços repentinos, ou donzelas cuja pureza havia retirado sem qualquer garantia de um arranjo matrimonial para assegurar-lhes um bem estar? Não podia culpá-las pelas suas atitudes, mas como eu, a real vítima dessa situação ficava tendo de encarar as iminentes perdas de não mais poder apreciar do fruto proibido que se escondiam em suas pernas? Eu era uma vítima por amar demais, meu erros não eram movidos pela má-fé, mas sim pelo excesso de sentimentos que nutria para com todas, e dai que havia ficado com as amigas de algumas, as irmãs e mães de outras? Meu coração tinha espaço para todas, mas talvez o argumento e os repentinos sumiços fossem um fator determinante para o descaso delas para com a minha pessoa. Eu havia tentado, mas se no amor ainda não encontrava alento para meus sentimentos, era no acolhimento dos amigos que achava o real sentido da amizade. Se um ano para os meus amores parecia ser um século inteiro, para os amigos um século parecia ser somente uma hora.
É nisso que me apeguei ao retornar a Adaggio, a ilha flutuante e também cantante que se encostava nas costas de uma imensa tartaruga, aquela criatura imponente que diga-se de passagem era um bom exemplo de como poderia expor o “tamanho” de meu coração. Haviam se passado dez anos desde que eu e minha companhia desembarcamos naquele local, mas as amizades permaneceram firmes como rocha, desta vez não mais estava junto de mercenários, estava ali como um aventureiro, um apreciador da boa vida e principalmente com tempo e dinheiro para gastar sem grandes preocupações. Minha estadia havia se estendido por uma semana completa, a qual pude aproveitar da boa bebida e companhia dos habitantes locais, conectando uma festa após a outra, mas aquela a qual me encaminhava era diferente, junto dos Cancitum tinha planejado um remelexo dos bons, conforme o sol do meio dia alcançava seu pináculo. - Estão ouvindo isso? - minha voz era carregada de uma animação crescente, conforme caixas de bebida balançavam em meus braços.
Na região sul da ilha, próxima a uma das patas da colossal tartaruga, onde as gramas cresciam como um amplo campo verdejante, o agito de palmas e instrumentos eram ouvidos. Um longa mesa de madeira se estendia com dezenas de cadeiras e estas eram rodeadas por uma aglomeração que ia aumentando aos poucos conforme os viajantes e visitantes do porto se aproximavam. O som de acordes era ouvido em conjunto, encontrando o afinamento necessário nas mãos de cantores e percussionistas experientes, enquanto cerveja gelada podia ser vista em canecas altas adornando pratos perfumados de petiscos. - Demorei, mas cheguei hein! - gritei, entregando as bebidas a um grupo de elfos que haviam se juntado para organizar aquilo. Era um agito, uma pequena festa, uma roda de samba bem organizada e esquematizada, ainda que às pressas. Seu organizador? Eu, a única pessoa capaz de organizar algo do tipo em tão pouco tempo.
A caneca de bebida voou sobre minha cabeça, equilibrada por uma garçonete veloz, porém não o suficiente para escapar de minha mão que tomava a caneca para um longo gole! - É assim que tem que ser! Vamos tocar o barco rapaziada! - gritei, gesticulando fervorosamente conforme cortava caminho por entre a multidão até encontrar naquela mesa um local para mim, mas não em suas pontas, nelas estavam sim os melhores cantores, a atração daquele festejo. Eu não era o melhor em canto, mas quem diria a mim para não cantar? Ali, todos eram amigos e sabiam da minha voz pouco útil para o canto, porém isso seria motivo para não expressar felicidade em forma de música? Os primeiros acordes podiam ser ouvidos e as palmas iam sincronizando com o acorde, conforme iniciava a música.
TODA HORA!
TODA HORA ALGUÉM ME CHAMA PRA BEBER!
TODA HORA ALGUÉM ME CHAMA PRA ZUAR!
POR QUE NINGUÉM ME CHAMA PRA BENZER?
POR QUE NINGUÉM ME CHAMA PRA REZAR?
SÓ VOU PRA BATIZADO QUANDO É SAMBA
COMPADRE MEU, PRECISA BATUCAR!
EU SOU DA SAIDEIRA QUE DESCAMBA
AQUI NÃO TEM HORA PRA ACABAR
AMIGO EU NUNCA FIZ BEBENDO LEITE
AMIGO EU NÃO CRIEI BEBENDO CHÁ
EU SOU DA MADRUGADA ME RESPEITE
EU SEI A HORA DE IR TRABALHAR!
NÃO SOU SUJEITO DE EVITAR ENCHER A CARA
QUEM NÃO ESCANCARA, NÃO VÊ O MUNDO GIRAR
PRA FICAR BOM, MELHOR TOMAR REMÉDIO
MEU TÉDIO É QUANDO VEM FECHAR O BAR!
…
Deixa dada, a boa voz dos Canticuns ecoava a melodia em uníssono com a voz daqueles ali presentes, batuque e dança contagiaram lábios e corpos, enquanto permanecia bebendo, fumando e rindo entre bons amigos e boa bebida. Sabia que por lá não ficaria muito tempo, era chegada a hora de procurar carona para Foz Dourada, mas isso era um problema para o amanhã, agora era o momento de celebrar, mais um dia e talvez finalizar a noite entre seios fartos. Lá permanecia, entre cantos e risos.
É nisso que me apeguei ao retornar a Adaggio, a ilha flutuante e também cantante que se encostava nas costas de uma imensa tartaruga, aquela criatura imponente que diga-se de passagem era um bom exemplo de como poderia expor o “tamanho” de meu coração. Haviam se passado dez anos desde que eu e minha companhia desembarcamos naquele local, mas as amizades permaneceram firmes como rocha, desta vez não mais estava junto de mercenários, estava ali como um aventureiro, um apreciador da boa vida e principalmente com tempo e dinheiro para gastar sem grandes preocupações. Minha estadia havia se estendido por uma semana completa, a qual pude aproveitar da boa bebida e companhia dos habitantes locais, conectando uma festa após a outra, mas aquela a qual me encaminhava era diferente, junto dos Cancitum tinha planejado um remelexo dos bons, conforme o sol do meio dia alcançava seu pináculo. - Estão ouvindo isso? - minha voz era carregada de uma animação crescente, conforme caixas de bebida balançavam em meus braços.
Na região sul da ilha, próxima a uma das patas da colossal tartaruga, onde as gramas cresciam como um amplo campo verdejante, o agito de palmas e instrumentos eram ouvidos. Um longa mesa de madeira se estendia com dezenas de cadeiras e estas eram rodeadas por uma aglomeração que ia aumentando aos poucos conforme os viajantes e visitantes do porto se aproximavam. O som de acordes era ouvido em conjunto, encontrando o afinamento necessário nas mãos de cantores e percussionistas experientes, enquanto cerveja gelada podia ser vista em canecas altas adornando pratos perfumados de petiscos. - Demorei, mas cheguei hein! - gritei, entregando as bebidas a um grupo de elfos que haviam se juntado para organizar aquilo. Era um agito, uma pequena festa, uma roda de samba bem organizada e esquematizada, ainda que às pressas. Seu organizador? Eu, a única pessoa capaz de organizar algo do tipo em tão pouco tempo.
A caneca de bebida voou sobre minha cabeça, equilibrada por uma garçonete veloz, porém não o suficiente para escapar de minha mão que tomava a caneca para um longo gole! - É assim que tem que ser! Vamos tocar o barco rapaziada! - gritei, gesticulando fervorosamente conforme cortava caminho por entre a multidão até encontrar naquela mesa um local para mim, mas não em suas pontas, nelas estavam sim os melhores cantores, a atração daquele festejo. Eu não era o melhor em canto, mas quem diria a mim para não cantar? Ali, todos eram amigos e sabiam da minha voz pouco útil para o canto, porém isso seria motivo para não expressar felicidade em forma de música? Os primeiros acordes podiam ser ouvidos e as palmas iam sincronizando com o acorde, conforme iniciava a música.
TODA HORA!
TODA HORA ALGUÉM ME CHAMA PRA BEBER!
TODA HORA ALGUÉM ME CHAMA PRA ZUAR!
POR QUE NINGUÉM ME CHAMA PRA BENZER?
POR QUE NINGUÉM ME CHAMA PRA REZAR?
SÓ VOU PRA BATIZADO QUANDO É SAMBA
COMPADRE MEU, PRECISA BATUCAR!
EU SOU DA SAIDEIRA QUE DESCAMBA
AQUI NÃO TEM HORA PRA ACABAR
AMIGO EU NUNCA FIZ BEBENDO LEITE
AMIGO EU NÃO CRIEI BEBENDO CHÁ
EU SOU DA MADRUGADA ME RESPEITE
EU SEI A HORA DE IR TRABALHAR!
NÃO SOU SUJEITO DE EVITAR ENCHER A CARA
QUEM NÃO ESCANCARA, NÃO VÊ O MUNDO GIRAR
PRA FICAR BOM, MELHOR TOMAR REMÉDIO
MEU TÉDIO É QUANDO VEM FECHAR O BAR!
…
Deixa dada, a boa voz dos Canticuns ecoava a melodia em uníssono com a voz daqueles ali presentes, batuque e dança contagiaram lábios e corpos, enquanto permanecia bebendo, fumando e rindo entre bons amigos e boa bebida. Sabia que por lá não ficaria muito tempo, era chegada a hora de procurar carona para Foz Dourada, mas isso era um problema para o amanhã, agora era o momento de celebrar, mais um dia e talvez finalizar a noite entre seios fartos. Lá permanecia, entre cantos e risos.
- Spoiler:
»» Jogo Perigoso:
¬ Pontos de Sorte: 4100
¬ Pontos de Azar: 2550
- Histórico:
- Post: 01
Nome: Volker Liedmann
Profissão: Runecraft | Warrior | Mage
Perícias: Acrobacia | Conhecimento Arcano | Prestidigitação | Furtividade | Percepção | Conhecimento Linguístico | Ciências Proibidas.
Vantagens: Herança Ancestral | Noção Exata do Tempo | Boa Aparência | Ambidestro | Mana Extra.
Desvantagens: Convencido | Curioso | Sedutor Incorrigível | Suicida | Amnésia.
Raça: Humano.
Divindade: Nadezhda, A Esperança.
Ganhos : .
Perdas: .
Localização: Adaggio
Volker- Créditos : 46
Mensagens : 150
Data de inscrição : 15/07/2023
Re: [Offscreen/Fechada] A filha de Mana e o Filho da Mãe
Desde o dia em que havia despertado daquele longo e solitário sonho, não havia tido um único dia de paz, era estranho como as coisas haviam mudado, oitocentos anos para mim, uma semideusa, seria como uma fração insignificante de uma vida eterna que terei, mas para o mundo parecia ter sido o suficiente para fazê-lo mudar por completo. Os primeiros dias em meio as minhas buscas iniciais por respostas, tomava grande parte do tempo para entender como tudo funcionava atualmente, como a língua era falada, até mesmo como as pessoas viviam, o que importava hoje e o que já era ultrapassado, um mundo todo para conhecer e um passado completamente apagado.
Já estava viajando pelo mundo em busca de respostas a alguns meses, até agora nada, sabia apenas que alguns antes de entrar em coma, o número de ataques causados por Achityas, meu rosto se fechava em raiva, juntamente de meus punhos que se apertavam quando pensava naquelas criaturas malignas, precisava saber quem havia me induzido ao coma, porque havia feito isso e como.
Foi durante uma de minhas viagens que citaram um homem, “Volker Liedmann”, um humano que talvez conseguisse me ajudar. Não sabia se realmente podia confiar nos humanos, pelas poucas lembranças que tinha, sabia que os humanos tinham meios ardilosos de fazer as coisas, o que me deixava com um pé atrás, talvez se não estivesse tão no escuro e sozinha, teria pensado em outras formas, mas por hora, restava-me aceitar qualquer ajuda que pudesse receber.
Andando por Adaggio, o local até agora mais diferente que havia visitado, notava como o povo vivia, sempre alegre, provavelmente fosse a música quase que constantes que causava essa sensação de alegria e paz. Então dirigia-me até a região sul, o tal Volker aparentemente estaria por lá. E assim que chegava logo avistava diversos elfos e um humano entre eles, um semblante confuso surgia em minha feição quando entendia que aparentemente aquela grande festa que acontecia era comandada pelo homem.
Aproximava-me alguns passos da mesa central, aproximava-me de Volker, aquele que poderia me ajudar, mas logo diversos elfos passavam com pressa por mim, empurrando-me para os lados e para trás, acabava ficando mais longe do que antes estava, então um cântico começava e logo percebia que todos os presentes viviam aquele momento, até mesmo o humano.
Novamente tentava me aproximar e apesar da dificuldade, conseguia, estando logo atrás dele, dava dois toques leves com meus dedos nas costas do homem, assim que se vira-se em minha direção, sorria olhando em seus olhos, um pouco surpresa com a demasiada beleza que um mero humano conseguia ter. Talvez ele fosse um semideus assim como eu, olhava em volta vendo o furdunço, semideus da sacanagem?
- Com licença – Dizia levemente me curvando a frente em um cumprimento educado – Me chamo Feyre, você seria Volker Liedmann? Disseram a mim que talvez você conseguisse me ajudar... Talvez não seja o melhor momento para assuntos sérios – Pensativa olhava envergonhada por estar trazendo assuntos sérios em um momento de descanso – Podemos marcar um horário amanhã pela manhã para conversar? O senhor teria tempo para tal?
Já estava viajando pelo mundo em busca de respostas a alguns meses, até agora nada, sabia apenas que alguns antes de entrar em coma, o número de ataques causados por Achityas, meu rosto se fechava em raiva, juntamente de meus punhos que se apertavam quando pensava naquelas criaturas malignas, precisava saber quem havia me induzido ao coma, porque havia feito isso e como.
Foi durante uma de minhas viagens que citaram um homem, “Volker Liedmann”, um humano que talvez conseguisse me ajudar. Não sabia se realmente podia confiar nos humanos, pelas poucas lembranças que tinha, sabia que os humanos tinham meios ardilosos de fazer as coisas, o que me deixava com um pé atrás, talvez se não estivesse tão no escuro e sozinha, teria pensado em outras formas, mas por hora, restava-me aceitar qualquer ajuda que pudesse receber.
Andando por Adaggio, o local até agora mais diferente que havia visitado, notava como o povo vivia, sempre alegre, provavelmente fosse a música quase que constantes que causava essa sensação de alegria e paz. Então dirigia-me até a região sul, o tal Volker aparentemente estaria por lá. E assim que chegava logo avistava diversos elfos e um humano entre eles, um semblante confuso surgia em minha feição quando entendia que aparentemente aquela grande festa que acontecia era comandada pelo homem.
Aproximava-me alguns passos da mesa central, aproximava-me de Volker, aquele que poderia me ajudar, mas logo diversos elfos passavam com pressa por mim, empurrando-me para os lados e para trás, acabava ficando mais longe do que antes estava, então um cântico começava e logo percebia que todos os presentes viviam aquele momento, até mesmo o humano.
Novamente tentava me aproximar e apesar da dificuldade, conseguia, estando logo atrás dele, dava dois toques leves com meus dedos nas costas do homem, assim que se vira-se em minha direção, sorria olhando em seus olhos, um pouco surpresa com a demasiada beleza que um mero humano conseguia ter. Talvez ele fosse um semideus assim como eu, olhava em volta vendo o furdunço, semideus da sacanagem?
- Com licença – Dizia levemente me curvando a frente em um cumprimento educado – Me chamo Feyre, você seria Volker Liedmann? Disseram a mim que talvez você conseguisse me ajudar... Talvez não seja o melhor momento para assuntos sérios – Pensativa olhava envergonhada por estar trazendo assuntos sérios em um momento de descanso – Podemos marcar um horário amanhã pela manhã para conversar? O senhor teria tempo para tal?
Fraga Jean- Créditos : 0
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Data de inscrição : 11/03/2024
Re: [Offscreen/Fechada] A filha de Mana e o Filho da Mãe
»» A Filha da Mana e o Filho da Mãe ««
- Volker Liedmann -
Não havia ritmo melhor que aquele, no chão de terra batida o bater dos pés tornava-se ritmo que contagiava o corpo e complementava as palmas e as vozes ora exaltadas, ora melódicas. Era uma festa digna de ser chamada de tal, onde todos podiam participar e se alegrar, onde um tom errado não era julgado, mas celebrado. Qual era o nível de excelência de algo como esse? Não era sua perfeição, mas sua completa imperfeição perante os padrões, era o exagero de tudo aglutinado em um pequeno espaço, o ritmo fazia seu papel de inspirar mais do que o canto, mas a dança e o amor naqueles apaixonados, a música ora poesia, ora hino reverbera em corpos cansados pelo dia a dia, provocando uma chuva de canto mas também no estalar de beijos aqui e acolá, o calor também subia fazendo surgir na pele a transpiração de quem parecia agitar-se, em amar, em cantar em ser feliz ainda que por um breve momento da vida ou de um dia. Não me eximia disso, não seria eu apenas espectador daquilo, a voz molhada pela bebida cantava os versos animados, os quadris se mexiam com o gingado da dança e logo a descontração se tornava predominante, as conversas alheias também era minhas, não poupando esforças para intrometer-me com um história similar, ou um conselho esdrúxulo antes de arrancar sorrisos sinceros.
Caneca cheia para saciar uma sede infindável, uma roda de amigos de momento se formava, o assunto? Aquela morena bonita do outro lado da roda de samba e era curioso, como naquele ambiente uma bela mulher se tornava um alvo de plena tensão. O jovem elfo que havia notado, não parecia ter muita experiência e era perceptível no seu olhar e nas suas expressões que a sensualidade, a felicidade e a beleza daquela mulher lhe deixavam apreensivo e hesitante. - Calma, boca de leite! Se continuar assim ela te consumirá a ponto que você só vai desistir. - comentava até em alto tom. - Pega a visão! Escuta a canção e abre um sorriso. - mostrava a ele. - Chega manso, mas com decisão, corteja ela com calma, como os pássaros sabe? - gesticulava, pegando mais uma caneca de cerveja. - Quanto ela notar você, tente sincronizar com ela, use a música, primeiro a música, depois os corpos, depois as palavras e por fim bem, por fim você vai descobrir por si só. Mas trate-a com carinho, você não parece ser um canalha. Hahahaha! - dava-lhe um leve empurrão, observando-o caminhar em direção a mulher.
Foi quando senti dois toques em minhas costas, virando-me lentamente, ao embalo da música. - Hmm? - não encontrava ninguém, até escutar uma voz vindo de baixo. - CARALHO! QUANTO TU MEDE? - dizia, estranhamente espantado, havia sido surpreendido, mas com o barulho da música e das vozes, pouco podia escutá-la, além de algumas palavras, entre elas o meu nome. - Ajudar?! Ah! Tu não tá conseguindo ver? Tu quer ver? - era impressionante como havia deduzido um diálogo inteiro, ela não parecia uma criança e os traços élficos indicavam isso, talvez notando o repique dos instrumentos, ela também conhecesse a música que estava por vir e queria acompanhar melhor. - Segura pra mim! - dizia alto, enquanto lhe entregava a caneca de cerveja. Abruptamente, levava minhas mãos até sua cintura, levantando-a até a altura dos meus olhos, quando pude notá-la melhor. - Moça! Você é linda, já te falaram isso hoje? - dizia com um sorriso zombeteiro na face, antes de piscar para ela como se dissesse “pode confiar”. - Essa é das boas! - comentava sobre a música, antes de erguê-la mais para deixá-la sentada em meus ombros. - Ah, essa é minha, mas se quiser pode beber, eu arrumo outra. - comentava sobre a caneca, pegando-a ou não casa a ela quisesse beber. Não levou alguns segundos para que a música começasse e eu passasse a cantá-la também.
Logo, logo, assim que puder vou lhe avisar
Por enquanto 'tá doendo
E quando a saudade quiser me deixar cantar
Vão saber que andei sofrendo
E que agora, longe de mim
Você possa enfim ter felicidade
Nem que faça um tempo ruim
Não se sinta assim
Só pela metade
Ontem demorei pra dormir
'Tava assim, sei lá
Meio passional por dentro
Se eu tivesse o dom de fugir pra qualquer lugar
Ia feito um pé de vento
Sem pensar no que aconteceu
Nada mais é meu
Nem o pensamento
Por falar em nada que é meu
Encontrei o anel que você esqueceu
Aí foi que o barraco desabou
Nessa que meu barco se perdeu
Nele está gravado
SÓ VOCÊ E EU!
O ritmo seguia até o final da canção comigo cantando a plenos pulmões. Quem seria a mulher a causar-me tal reação? Madalena, Ellaria, Samantha, Adellyne… nossa eram tantas as possíveis que era até difícil escolher, talvez todas se encaixam e talvez por isso fosse justo beber por todas, afinal na ausência de amor para preencher um coração tão grande, talvez a bebida fosse uma ótima forma de repor. Aos poucos me deslocava para longe do centro do festejo, segurava a elfa pelos joelhos, até mesmo para não deixá-la perder o equilíbrio enquanto buscava por algum caixote onde enfim a desceria, mantendo-o em um altura mais elevada. - Essa canção acaba comigo sabe!? Mas tá ai, tu não queria ajuda pra ver o samba? - comentaria, mas logo faria uma cara de dúvida, especialmente se notasse que talvez tivesse entendido tudo errado. - Tu queria ver o samba né? Ihh rapaz, fudeu…desculpa. - coçaria a cabeça antes de gargalhar da situação. - Porra que merda! Foi mal, a culpa foram dos seus olhos verdes, deixei minha imaginação correr. Podemos recomeçar? Aqui eu consigo te ouvir melhor e te ver bem também. - olharia fixamente em seus olhos, enquanto esperava dela alguma resposta. - Bom, meu nome eu acho que você já sabe né? Qual o seu?
Caneca cheia para saciar uma sede infindável, uma roda de amigos de momento se formava, o assunto? Aquela morena bonita do outro lado da roda de samba e era curioso, como naquele ambiente uma bela mulher se tornava um alvo de plena tensão. O jovem elfo que havia notado, não parecia ter muita experiência e era perceptível no seu olhar e nas suas expressões que a sensualidade, a felicidade e a beleza daquela mulher lhe deixavam apreensivo e hesitante. - Calma, boca de leite! Se continuar assim ela te consumirá a ponto que você só vai desistir. - comentava até em alto tom. - Pega a visão! Escuta a canção e abre um sorriso. - mostrava a ele. - Chega manso, mas com decisão, corteja ela com calma, como os pássaros sabe? - gesticulava, pegando mais uma caneca de cerveja. - Quanto ela notar você, tente sincronizar com ela, use a música, primeiro a música, depois os corpos, depois as palavras e por fim bem, por fim você vai descobrir por si só. Mas trate-a com carinho, você não parece ser um canalha. Hahahaha! - dava-lhe um leve empurrão, observando-o caminhar em direção a mulher.
Foi quando senti dois toques em minhas costas, virando-me lentamente, ao embalo da música. - Hmm? - não encontrava ninguém, até escutar uma voz vindo de baixo. - CARALHO! QUANTO TU MEDE? - dizia, estranhamente espantado, havia sido surpreendido, mas com o barulho da música e das vozes, pouco podia escutá-la, além de algumas palavras, entre elas o meu nome. - Ajudar?! Ah! Tu não tá conseguindo ver? Tu quer ver? - era impressionante como havia deduzido um diálogo inteiro, ela não parecia uma criança e os traços élficos indicavam isso, talvez notando o repique dos instrumentos, ela também conhecesse a música que estava por vir e queria acompanhar melhor. - Segura pra mim! - dizia alto, enquanto lhe entregava a caneca de cerveja. Abruptamente, levava minhas mãos até sua cintura, levantando-a até a altura dos meus olhos, quando pude notá-la melhor. - Moça! Você é linda, já te falaram isso hoje? - dizia com um sorriso zombeteiro na face, antes de piscar para ela como se dissesse “pode confiar”. - Essa é das boas! - comentava sobre a música, antes de erguê-la mais para deixá-la sentada em meus ombros. - Ah, essa é minha, mas se quiser pode beber, eu arrumo outra. - comentava sobre a caneca, pegando-a ou não casa a ela quisesse beber. Não levou alguns segundos para que a música começasse e eu passasse a cantá-la também.
- Spoiler:
Logo, logo, assim que puder vou lhe avisar
Por enquanto 'tá doendo
E quando a saudade quiser me deixar cantar
Vão saber que andei sofrendo
E que agora, longe de mim
Você possa enfim ter felicidade
Nem que faça um tempo ruim
Não se sinta assim
Só pela metade
Ontem demorei pra dormir
'Tava assim, sei lá
Meio passional por dentro
Se eu tivesse o dom de fugir pra qualquer lugar
Ia feito um pé de vento
Sem pensar no que aconteceu
Nada mais é meu
Nem o pensamento
Por falar em nada que é meu
Encontrei o anel que você esqueceu
Aí foi que o barraco desabou
Nessa que meu barco se perdeu
Nele está gravado
SÓ VOCÊ E EU!
O ritmo seguia até o final da canção comigo cantando a plenos pulmões. Quem seria a mulher a causar-me tal reação? Madalena, Ellaria, Samantha, Adellyne… nossa eram tantas as possíveis que era até difícil escolher, talvez todas se encaixam e talvez por isso fosse justo beber por todas, afinal na ausência de amor para preencher um coração tão grande, talvez a bebida fosse uma ótima forma de repor. Aos poucos me deslocava para longe do centro do festejo, segurava a elfa pelos joelhos, até mesmo para não deixá-la perder o equilíbrio enquanto buscava por algum caixote onde enfim a desceria, mantendo-o em um altura mais elevada. - Essa canção acaba comigo sabe!? Mas tá ai, tu não queria ajuda pra ver o samba? - comentaria, mas logo faria uma cara de dúvida, especialmente se notasse que talvez tivesse entendido tudo errado. - Tu queria ver o samba né? Ihh rapaz, fudeu…desculpa. - coçaria a cabeça antes de gargalhar da situação. - Porra que merda! Foi mal, a culpa foram dos seus olhos verdes, deixei minha imaginação correr. Podemos recomeçar? Aqui eu consigo te ouvir melhor e te ver bem também. - olharia fixamente em seus olhos, enquanto esperava dela alguma resposta. - Bom, meu nome eu acho que você já sabe né? Qual o seu?
- Spoiler:
»» Jogo Perigoso:
¬ Pontos de Sorte: 4100
¬ Pontos de Azar: 2550
- Histórico:
- Post: 2
Nome: Volker Liedmann
Profissão: Runecraft | Warrior | Mage
Perícias: Acrobacia | Conhecimento Arcano | Prestidigitação | Furtividade | Percepção | Conhecimento Linguístico | Ciências Proibidas.
Vantagens: Herança Ancestral | Noção Exata do Tempo | Boa Aparência | Ambidestro | Mana Extra.
Desvantagens: Convencido | Curioso | Sedutor Incorrigível | Suicida | Amnésia.
Raça: Humano.
Divindade: Nadezhda, A Esperança.
Ganhos : .
Perdas: .
Localização: Foz Dourada
Volker- Créditos : 46
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Data de inscrição : 15/07/2023
Re: [Offscreen/Fechada] A filha de Mana e o Filho da Mãe
Ajustava-me com tamanha beleza do tal Volker, conhecido pelas más línguas como Canalha, afastava-me dando dois passos para trás batendo as costas contra um estranho – Desculpa! – Dizia me afastando e por consequência me aproximando do homem o qual eu procurava.
- Anhhh... ehhh, acredito que em torno de um metro e cinquenta? – Mas o que havia dito havia sido mal interpretado, até tentava gesticular com as mãos em negação mas logo era estendida, as mãos em minha cintura geravam uma cocega que quase tirava uma risada de mim, mas eram as palavras em sequência que me envergonhavam, as bochechas se avermelhavam conforme olhava nos olhos do homem.
- Hoje? Ainda não... Muito Obrigada – Sorria tentando afastar a vergonha e até para esconder meu rosto tomava um gole da cerveja que havia sido entregue a mim por Liedmann. Sentava-se sobre os ombros dele e realmente podia notar a diferença entre nossas alturas – Wow, essa é a vista do mundo que você tem?
Esquecia por um momento que estava nos ombros de até então um desconhecido, desconhecido este que apesar de tudo era bem receptivo e talvez fosse esse jeito descontraído de lidar com as coisas que havia no fim me deixado tão confortável, chegando até mesmo a balançar a cabeça e ombros com o ritmo da música.
Se afastávamos da muvuca e pouco a pouco relembrava que no fim, estava sentava-se nos ombros de um homem bonito, desconhecido e apelidado de canalha pelas ruas vermelhas das cidades. Tomando consciência das coisas começava a levitar, lentamente pousando sobre um caixote próximo.
Por um momento tinha até mesmo esquecido qual era meu objetivo aqui, chacoalhava a cabeça recobrindo o pensamento que havia me trazido até aqui, então sorria tendo certa dificuldade de manter uma troca de olhar com Volker, o rapaz realmente era muito mais bonito do que a média que estava acostumada a ver pelas ruas de Greenleaf.
- Não era bem essa ajuda que eu queria... – Notando a preocupação dele agora conseguia gesticular com as mãos de forma que ele notasse, acalmando-o – De toda forma foi uma boa maneira de ter certeza da sua personalidade.
- Me chamo Feyre Nightingale! Sou filha de Mana e uma elfa, no caso uma Semideusa e bom, preciso da sua ajuda! Digamos que eu acabei sendo induzida a um coma oitocentos anos atrás e andando pelas ruas de Satar, me disseram que talvez você poderia me ajudar a encontrar a segunda metade disto – Entregava a ele uma parte de uma flauta, está feita de cerâmica e ouro, ornamentada com runas e desenhos de achityas – O que descobri até agora é que os achityas aparentemente utilizaram esse instrumento para me induzir a uma hibernação... E até agora é só isso que sei... acabei perdendo minhas memorias as quais estou tentando recuperar...
- Anhhh... ehhh, acredito que em torno de um metro e cinquenta? – Mas o que havia dito havia sido mal interpretado, até tentava gesticular com as mãos em negação mas logo era estendida, as mãos em minha cintura geravam uma cocega que quase tirava uma risada de mim, mas eram as palavras em sequência que me envergonhavam, as bochechas se avermelhavam conforme olhava nos olhos do homem.
- Hoje? Ainda não... Muito Obrigada – Sorria tentando afastar a vergonha e até para esconder meu rosto tomava um gole da cerveja que havia sido entregue a mim por Liedmann. Sentava-se sobre os ombros dele e realmente podia notar a diferença entre nossas alturas – Wow, essa é a vista do mundo que você tem?
Esquecia por um momento que estava nos ombros de até então um desconhecido, desconhecido este que apesar de tudo era bem receptivo e talvez fosse esse jeito descontraído de lidar com as coisas que havia no fim me deixado tão confortável, chegando até mesmo a balançar a cabeça e ombros com o ritmo da música.
Se afastávamos da muvuca e pouco a pouco relembrava que no fim, estava sentava-se nos ombros de um homem bonito, desconhecido e apelidado de canalha pelas ruas vermelhas das cidades. Tomando consciência das coisas começava a levitar, lentamente pousando sobre um caixote próximo.
Por um momento tinha até mesmo esquecido qual era meu objetivo aqui, chacoalhava a cabeça recobrindo o pensamento que havia me trazido até aqui, então sorria tendo certa dificuldade de manter uma troca de olhar com Volker, o rapaz realmente era muito mais bonito do que a média que estava acostumada a ver pelas ruas de Greenleaf.
- Não era bem essa ajuda que eu queria... – Notando a preocupação dele agora conseguia gesticular com as mãos de forma que ele notasse, acalmando-o – De toda forma foi uma boa maneira de ter certeza da sua personalidade.
- Me chamo Feyre Nightingale! Sou filha de Mana e uma elfa, no caso uma Semideusa e bom, preciso da sua ajuda! Digamos que eu acabei sendo induzida a um coma oitocentos anos atrás e andando pelas ruas de Satar, me disseram que talvez você poderia me ajudar a encontrar a segunda metade disto – Entregava a ele uma parte de uma flauta, está feita de cerâmica e ouro, ornamentada com runas e desenhos de achityas – O que descobri até agora é que os achityas aparentemente utilizaram esse instrumento para me induzir a uma hibernação... E até agora é só isso que sei... acabei perdendo minhas memorias as quais estou tentando recuperar...
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Re: [Offscreen/Fechada] A filha de Mana e o Filho da Mãe
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- Volker Liedmann -
Ah! Você levita! - Não podia deixar de comentar, surpreso pela capacidade mágica da garota. Apesar do tino para tal percepção, havia permanecido tão absorto em meio a diversão que deixava de estar atento aos rastros de magia que perpetuavam aquele local, com tantos anos de prática não podia deixar de considerar que tal capacidade era mais instintiva do que uma peculiaridade em si. - Se não era a que você queria, tenha certeza de que era a que precisava. - dizia com um largo e tenro sorriso conforme levava uma das minhas mãos ao ombro, apertando-o suavemente. - Deu pra notar que estava gostando da música e bebeu quase toda minha bebida. Talvez faltasse um pouco de descontração na sua rotina, você é bonita demais para ficar com um semblante tão neutro. - não era um floreio jogado ao acaso, era uma percepção natural de quem, como qualquer um que prezasse a finitude da vida e do próprio indivíduo, encontrava na vida um quadro branco para pintar sempre que possível com felicidade e diversão. - Minha personalidade? Hahaha! Eu pareço tão simples assim de ser lido? - era divertido a visão da mulher, embora sempre fosse bom o reconhecimento da simpatia, afinal quem não se encantaria por mim?
A apresentação dela, no entanto, era um belo cartão de visitas no mínimo, dado minha incapacidade de parear aqueles termos, seria necessário bons argumentos para me apresentar da maneira devida. - Para quem ficou tanto tempo adormecida, você continua linda, bem mais do que a maioria das elfas. - levava as mãos a cintura, mantendo o sorriso descompromissado na face. - Meu nome é Volker, você já deve saber disso. Mas talvez não saiba que sou uma figura importante nesse Mundo, caso precise se atualizar das novidades desse novo e maravilhoso tempo em que vivemos, em alguns locais eu sou um Duque, outros uma Marquês, General de um exército que está espalhado pelo Mundo e administrador ferrenho de um Império, isso mesmo bebê eu sou praticamente um Rei! As pessoas que ainda não reconheceram isso, gosto de viver uma vida humilde e feliz, acho canalha um termo nocivo, mas não nego que sou, acho até que é meu charme. - realizava uma breve pausa, olhando-a com uma dose de expectativa, talvez uma reação de surpresa da parte dela. - De toda forma, você fala tão casualmente ser filha da personificação da energia mágica que flui em todos os seres vivos, talvez eu precise anotar isso para uma próxima ocasião. - Claramente ela falava uma balela, filha da Mana? Era no mínimo questionável, para não dizer que talvez Feyre estivesse tentando me tirar pra merda. Mas era apenas percepção até ela me mostrar aquela peça de cerâmica.
Inscrições precisas, difíceis de serem replicadas em uma peça Achitya falsa, estaria ela falando a verdade? Se sim, bom era um ponto inesperado daquele dia, mas ainda sim como confirmar quando tudo o que sabia sobre semideuses mencionava suas incríveis capacidades físicas e bênçãos divinas provindas do sangue do Deus que optou por brincar com as crias de Chaos de uma maneira mais ‘ativa’. - Parece que terei de ser discreto. - pensei, estendendo a mão para receber a peça, mas correndo pela pele coberta por tecido, cicatrizes formavam uma marca peculiar, bem diferente da linguagem dos povos, desconhecida até mesmo dela. Uma maldição, proveniente do toque como uma doença, mas nem um pouco agressiva, seu intuito não era o de gerar mazela, no fim era construída apenas para marcar a pele, se a pele que estivesse fosse ‘normal’. Não tomava a peça ornamentada de imediato, estendia o contato até a mão dela, para um toque, mas apenas meus dedos a tocavam, a palma com a marca parecia ser repelida até sentir a pele rasgar, instintivamente correndo a mão até a peça de cerâmica, correndo com a palma até sua parte danificada, desfazendo a marca conforme reclamava, usando a surpresa da situação em favor de não deixar evidente o que tinha feito. - Ai! Me cortei! - dizia, em aparente indignação. - Sempre parecem inofensivas, mas podem ser bem cortantes! - Tomava a peça com a outra mão, enquanto lambia a ferida, a maldição cumpria seu papel, a incapacidade de aplicá-la e a forma como o corpo dela a repeliu, fazia jus às palavras da elfa, teria ela também sangue dourado?
Tem certeza de que deseja recuperá-las? Memórias podem ser dolorosas. - comentava num tom levemente sério, fazia poucos anos que tinha voltado a ‘realidade’ três anos apagados da memória e um baralho misterioso, o que seria oitocentos anos de atraso? Nem gostava de imaginar isso. - Vamos sair daqui, estou hospedado em uma taverna próxima, lá podemos falar do assunto com mais privacidade, talvez pra você não seja, mas os Achityas costumam atrair muita atenção indesejada e repulsa atualmente. - andava, despreocupadamente rumo a taverna, ela havia vindo em busca de ajuda e eu, já estava comprado pela proposta de ajudá-la, até porque quantos pessoas teriam a minha inteligência para compreender aquelas inscrições? O local não era distante, cerca de dez minutos de caminhada já seriam suficientes para chegar, as acomodações eram simples, quase toda em madeira, mas com uma boa cama para se deitar, muitas garrafas para beber e fumo para aliviar o que quer que estivesse atormentando a mente. - Não se preocupe com a minha mão, se ficar uma marca é até melhor! - diria, mantendo o bom humor, mas também chutando uma coisa ou outra que estivesse jogada no quarto. - Não repare a bagunça, os dias tem sido movimentados. - indicava um local para que ela se sentasse enquanto deixa a peça de cerâmica em uma pequena mesa, próxima a cama.
Os Achityas tem peculiaridades muito únicas, colocar uma semideusa para hibernar por tanto tempo não é fácil, para ser sincero nem mesmo seria se fossem algumas horas. Normalmente isso seria uma espécie de maldição temporária, mas acho que talvez não seja e irei te explicar o motivo. - comentava, removendo a Haori, onde agora seria possível notar os braços com as cicatrizes, enquanto preparava um cachimbo com bom fumo e ascendia. - Espero que não se importe com fumaça, mas sabe como é, às vezes a bebida pede um bom trago, às vezes a companhia também. - diria a encarando por alguns segundos, antes de caminhar até a cama sentar-me por lá, pegando a peça e a analisando por algum tempo. - As inscrições são de uma língua morta, uma variação para ser exato, algo que possa ser compreendido e utilizado para magias. A peça que está com você parece um poema, embora tenha um idioma próprio a organização dele lembra muito um idioma nativo de tribos de Avians o que é bem inteligente considerando que está marcado em uma flauta. Se eu tivesse de apostar, diria que pode ser uma magia de duas ou mais etapas e essa é a primeira, uma marcação rúnica de preparação, possivelmente uma ponta de lança para lidar com as barreiras mágicas que protegem seu corpo, ainda que seja uma semideusa, seu corpo não é totalmente divino então as inscrições apresentam efeitos que podem vir afetar você, talvez as runas sejam um feitiço que se ativa através da combinação de música e magia, eu posso ler o que está aqui, mas com metade a leitura se altera e os significados mudam, você ainda precisa da outra metade. - tirava o cachimbo da boca, baforando por alguns segundos aquela fumaça.
Presumo que essa é parte que você me pergunta “O que eu farei agora?”, e será a parte que eu responderei, “Eu conheço alguém que possa ter a metade dessa cerâmica”. - gesticulava, deixando a peça em cima da mesa. - A questão é, informação é importante e gosto de trabalhar com favores, então me diga Feyre Nightgale… - apontava o cachimbo em sua direção. - …você acha que tem algo para oferecer a esse ilustre canalha?
A apresentação dela, no entanto, era um belo cartão de visitas no mínimo, dado minha incapacidade de parear aqueles termos, seria necessário bons argumentos para me apresentar da maneira devida. - Para quem ficou tanto tempo adormecida, você continua linda, bem mais do que a maioria das elfas. - levava as mãos a cintura, mantendo o sorriso descompromissado na face. - Meu nome é Volker, você já deve saber disso. Mas talvez não saiba que sou uma figura importante nesse Mundo, caso precise se atualizar das novidades desse novo e maravilhoso tempo em que vivemos, em alguns locais eu sou um Duque, outros uma Marquês, General de um exército que está espalhado pelo Mundo e administrador ferrenho de um Império, isso mesmo bebê eu sou praticamente um Rei! As pessoas que ainda não reconheceram isso, gosto de viver uma vida humilde e feliz, acho canalha um termo nocivo, mas não nego que sou, acho até que é meu charme. - realizava uma breve pausa, olhando-a com uma dose de expectativa, talvez uma reação de surpresa da parte dela. - De toda forma, você fala tão casualmente ser filha da personificação da energia mágica que flui em todos os seres vivos, talvez eu precise anotar isso para uma próxima ocasião. - Claramente ela falava uma balela, filha da Mana? Era no mínimo questionável, para não dizer que talvez Feyre estivesse tentando me tirar pra merda. Mas era apenas percepção até ela me mostrar aquela peça de cerâmica.
Inscrições precisas, difíceis de serem replicadas em uma peça Achitya falsa, estaria ela falando a verdade? Se sim, bom era um ponto inesperado daquele dia, mas ainda sim como confirmar quando tudo o que sabia sobre semideuses mencionava suas incríveis capacidades físicas e bênçãos divinas provindas do sangue do Deus que optou por brincar com as crias de Chaos de uma maneira mais ‘ativa’. - Parece que terei de ser discreto. - pensei, estendendo a mão para receber a peça, mas correndo pela pele coberta por tecido, cicatrizes formavam uma marca peculiar, bem diferente da linguagem dos povos, desconhecida até mesmo dela. Uma maldição, proveniente do toque como uma doença, mas nem um pouco agressiva, seu intuito não era o de gerar mazela, no fim era construída apenas para marcar a pele, se a pele que estivesse fosse ‘normal’. Não tomava a peça ornamentada de imediato, estendia o contato até a mão dela, para um toque, mas apenas meus dedos a tocavam, a palma com a marca parecia ser repelida até sentir a pele rasgar, instintivamente correndo a mão até a peça de cerâmica, correndo com a palma até sua parte danificada, desfazendo a marca conforme reclamava, usando a surpresa da situação em favor de não deixar evidente o que tinha feito. - Ai! Me cortei! - dizia, em aparente indignação. - Sempre parecem inofensivas, mas podem ser bem cortantes! - Tomava a peça com a outra mão, enquanto lambia a ferida, a maldição cumpria seu papel, a incapacidade de aplicá-la e a forma como o corpo dela a repeliu, fazia jus às palavras da elfa, teria ela também sangue dourado?
Tem certeza de que deseja recuperá-las? Memórias podem ser dolorosas. - comentava num tom levemente sério, fazia poucos anos que tinha voltado a ‘realidade’ três anos apagados da memória e um baralho misterioso, o que seria oitocentos anos de atraso? Nem gostava de imaginar isso. - Vamos sair daqui, estou hospedado em uma taverna próxima, lá podemos falar do assunto com mais privacidade, talvez pra você não seja, mas os Achityas costumam atrair muita atenção indesejada e repulsa atualmente. - andava, despreocupadamente rumo a taverna, ela havia vindo em busca de ajuda e eu, já estava comprado pela proposta de ajudá-la, até porque quantos pessoas teriam a minha inteligência para compreender aquelas inscrições? O local não era distante, cerca de dez minutos de caminhada já seriam suficientes para chegar, as acomodações eram simples, quase toda em madeira, mas com uma boa cama para se deitar, muitas garrafas para beber e fumo para aliviar o que quer que estivesse atormentando a mente. - Não se preocupe com a minha mão, se ficar uma marca é até melhor! - diria, mantendo o bom humor, mas também chutando uma coisa ou outra que estivesse jogada no quarto. - Não repare a bagunça, os dias tem sido movimentados. - indicava um local para que ela se sentasse enquanto deixa a peça de cerâmica em uma pequena mesa, próxima a cama.
Os Achityas tem peculiaridades muito únicas, colocar uma semideusa para hibernar por tanto tempo não é fácil, para ser sincero nem mesmo seria se fossem algumas horas. Normalmente isso seria uma espécie de maldição temporária, mas acho que talvez não seja e irei te explicar o motivo. - comentava, removendo a Haori, onde agora seria possível notar os braços com as cicatrizes, enquanto preparava um cachimbo com bom fumo e ascendia. - Espero que não se importe com fumaça, mas sabe como é, às vezes a bebida pede um bom trago, às vezes a companhia também. - diria a encarando por alguns segundos, antes de caminhar até a cama sentar-me por lá, pegando a peça e a analisando por algum tempo. - As inscrições são de uma língua morta, uma variação para ser exato, algo que possa ser compreendido e utilizado para magias. A peça que está com você parece um poema, embora tenha um idioma próprio a organização dele lembra muito um idioma nativo de tribos de Avians o que é bem inteligente considerando que está marcado em uma flauta. Se eu tivesse de apostar, diria que pode ser uma magia de duas ou mais etapas e essa é a primeira, uma marcação rúnica de preparação, possivelmente uma ponta de lança para lidar com as barreiras mágicas que protegem seu corpo, ainda que seja uma semideusa, seu corpo não é totalmente divino então as inscrições apresentam efeitos que podem vir afetar você, talvez as runas sejam um feitiço que se ativa através da combinação de música e magia, eu posso ler o que está aqui, mas com metade a leitura se altera e os significados mudam, você ainda precisa da outra metade. - tirava o cachimbo da boca, baforando por alguns segundos aquela fumaça.
Presumo que essa é parte que você me pergunta “O que eu farei agora?”, e será a parte que eu responderei, “Eu conheço alguém que possa ter a metade dessa cerâmica”. - gesticulava, deixando a peça em cima da mesa. - A questão é, informação é importante e gosto de trabalhar com favores, então me diga Feyre Nightgale… - apontava o cachimbo em sua direção. - …você acha que tem algo para oferecer a esse ilustre canalha?
- Spoiler:
»» Jogo Perigoso:
¬ Pontos de Sorte: 4100
¬ Pontos de Azar: 2550
- Histórico:
- Post: 03
Nome: Volker Liedmann
Profissão: Runecraft | Warrior | Mage
Perícias: Acrobacia | Conhecimento Arcano | Prestidigitação | Furtividade | Percepção | Conhecimento Linguístico | Ciências Proibidas.
Vantagens: Herança Ancestral | Noção Exata do Tempo | Boa Aparência | Ambidestro | Mana Extra.
Desvantagens: Convencido | Curioso | Sedutor Incorrigível | Suicida | Amnésia.
Raça: Humano.
Divindade: Nadezhda, A Esperança.
Ganhos : .
Perdas: .
Localização: Foz Dourada
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Re: [Offscreen/Fechada] A filha de Mana e o Filho da Mãe
Meus olhos brilhavam como os de uma criança ouvindo atentamente cada detalhe de uma história contado por um pai, que se autointitulava como herói do planeta, neste caso, o herói do nosso planeta era justamente ele, Volker Liedmann – General Volker, você deve ter vivido inúmeras batalhas, certo? Ou deveria me referenciar a você como meu Rei? Ou imperador – A genuinidade era tamanha em minha fala que poderia dar pena, mas depois de tantos anos adormecida e animada para conhecer o novo mundo, qualquer simples mentiroso poderia me convencer.
Mas talvez fosse verdade, só precisava olhar para Volker por milésimos de segundos para ver a mana que emanava a sua volta, seu nível de ameaça era tamanho que fazia minha mana tremer a minha volta, ele com certeza tinha pelo menos o dobro da minha força atual. Desde que havia despertado era com certeza a pessoa mais forte com quem me encontrei, mas seria essa força o suficiente para ser tudo isso que ele dizia? Talvez fosse pelas inúmeras perguntas que surgiam, mas por hora a parte lúdica que havia imaginado ia pouco a pouco se desfazendo.
Não conseguia realmente visualizar o que Liedmann havia feito, meus olhos não eram tão ágeis, mas havia sentido uma conjuração quase invisível, não aos meus sentidos, o intuito? Aparentava ser inofensivo, mas o motivo? Talvez ele assim como eu, questionava o que tinha dito até agora, então aproximando-me do homem, levitava, ficando nesse momento com a mesma altura que ele, então chegava perto, ficando quase que com os narizes grudados, mordia a ponta do meu dedão com força, fazendo um pequeno furo, logo meu sangue dourado aparecia, deixava que ele olhasse por alguns segundos, então diria – Só não deixarei que você prove pois percebi que gosta de beber e comer, e com certeza essas duas coisas perderiam a graça.
Então me afastava sorrindo e ouvindo-o sentindo-me agora mais relaxada, guardar segredos não era algo que naturalmente conseguia fazer, então preferia contar logo tudo que tinha para dizer. – Eu preciso descobrir, quem eu era e o que me causou a coma... Existem pessoas que ficaram no passado e preciso ao menos saber se elas ainda estão vivas.
Então acenava com o rosto, seguindo-o enquanto apreciava a decoração da cidade, construções e pessoas completamente diferentes do que estava acostumada a ver em Greenleaf. Chegávamos no quarto e não era preciso nenhuma divindade para sentir os feromônios de fêmeas espalhado pelo quarto inteiro, talvez não fosse de fato um imperador ou até mesmo um general, mas um bom apreciador do verdadeiro mel que a vida oferecia, sorria.
Estendia a mão pedindo o cachimbo assim que ele tragasse, então fumaria, caso estranheza compusesse o rosto de Volker, diria – Qual o problema? Nunca viu uma bela moça apreciar de um fumo? – Daria uma curta risada enquanto prestava atenção na explicação dele. Esta que parecia bem embasada e no fim, tinha sentido, mas agora, como eu poderia retribuir a possível ajuda – Por acaso hoje você pode chegar na mesa de uma taverna e contar que já transou com uma semideusa? Ainda mais uma bonita? Acho que não... – Acabava rindo com o que falava, então minhas bochechas se rosavam e completava – Mas falando sério, talvez o que eu possa te oferecer seja algo melhor – Agarrando um copo e trazendo-o para perto da minha mão, apertava com força o dedo antes furado, que agora já estava quase cicatrizado, mas que ainda permitia que algumas gotas escorressem até o recipiente.
- Você com certeza não vai encontrar outro semideus tão cedo, e posso te garantir, não existe poção mais forte que o sangue de um ser como eu, prove e veja o resultado no machucado de antes, não só isso, sinta o gosto – Empurrava o copo até ele.
Mas talvez fosse verdade, só precisava olhar para Volker por milésimos de segundos para ver a mana que emanava a sua volta, seu nível de ameaça era tamanho que fazia minha mana tremer a minha volta, ele com certeza tinha pelo menos o dobro da minha força atual. Desde que havia despertado era com certeza a pessoa mais forte com quem me encontrei, mas seria essa força o suficiente para ser tudo isso que ele dizia? Talvez fosse pelas inúmeras perguntas que surgiam, mas por hora a parte lúdica que havia imaginado ia pouco a pouco se desfazendo.
Não conseguia realmente visualizar o que Liedmann havia feito, meus olhos não eram tão ágeis, mas havia sentido uma conjuração quase invisível, não aos meus sentidos, o intuito? Aparentava ser inofensivo, mas o motivo? Talvez ele assim como eu, questionava o que tinha dito até agora, então aproximando-me do homem, levitava, ficando nesse momento com a mesma altura que ele, então chegava perto, ficando quase que com os narizes grudados, mordia a ponta do meu dedão com força, fazendo um pequeno furo, logo meu sangue dourado aparecia, deixava que ele olhasse por alguns segundos, então diria – Só não deixarei que você prove pois percebi que gosta de beber e comer, e com certeza essas duas coisas perderiam a graça.
Então me afastava sorrindo e ouvindo-o sentindo-me agora mais relaxada, guardar segredos não era algo que naturalmente conseguia fazer, então preferia contar logo tudo que tinha para dizer. – Eu preciso descobrir, quem eu era e o que me causou a coma... Existem pessoas que ficaram no passado e preciso ao menos saber se elas ainda estão vivas.
Então acenava com o rosto, seguindo-o enquanto apreciava a decoração da cidade, construções e pessoas completamente diferentes do que estava acostumada a ver em Greenleaf. Chegávamos no quarto e não era preciso nenhuma divindade para sentir os feromônios de fêmeas espalhado pelo quarto inteiro, talvez não fosse de fato um imperador ou até mesmo um general, mas um bom apreciador do verdadeiro mel que a vida oferecia, sorria.
Estendia a mão pedindo o cachimbo assim que ele tragasse, então fumaria, caso estranheza compusesse o rosto de Volker, diria – Qual o problema? Nunca viu uma bela moça apreciar de um fumo? – Daria uma curta risada enquanto prestava atenção na explicação dele. Esta que parecia bem embasada e no fim, tinha sentido, mas agora, como eu poderia retribuir a possível ajuda – Por acaso hoje você pode chegar na mesa de uma taverna e contar que já transou com uma semideusa? Ainda mais uma bonita? Acho que não... – Acabava rindo com o que falava, então minhas bochechas se rosavam e completava – Mas falando sério, talvez o que eu possa te oferecer seja algo melhor – Agarrando um copo e trazendo-o para perto da minha mão, apertava com força o dedo antes furado, que agora já estava quase cicatrizado, mas que ainda permitia que algumas gotas escorressem até o recipiente.
- Você com certeza não vai encontrar outro semideus tão cedo, e posso te garantir, não existe poção mais forte que o sangue de um ser como eu, prove e veja o resultado no machucado de antes, não só isso, sinta o gosto – Empurrava o copo até ele.
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Re: [Offscreen/Fechada] A filha de Mana e o Filho da Mãe
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- Volker Liedmann -
Não podia deixar de exibir o sorriso de quem havia sido ‘pego no pulo’ ao ver que Feyre havia percebido o traço veloz da magia rúnica que tinha utilizado, sua face quase colada a minha e o sangue dourado não eram exatamente as maiores armas de intimidação e talvez ela estivesse certo no alerta, afinal de contas muito do prazer da vida estava no alimento e na bebida que consumia diariamente. - Ah! Um bom ponto! Acho que perderia sim, mas os meus apetites são bem variados. - levantado os braços dava de ombros de forma suave e descompromissada, conforme ela se afastava sutilmente enquanto me ouvia falar. - Tenho certeza de que você não viu, mas vale a menção, o que fiz com a minha mana era uma runa de maldição que única e exclusivamente marca a pessoa. - com os braços para o alto e sem o Haori, seria possível observar as cicatrizes se moverem pelo meu corpo formando, em linguagem élfica, um pedido de ‘desculpas’ antes de voltarem a suas posições originais. - Como eu falei, não seria qualquer runa que afetaria você, por isso uma bastante específica que só poderia ser repelida por uma semideusa. Desculpe a força do hábito, também fui comerciante, temos o péssimo hábito de sempre estar com a ponta do pé atrás até termos certeza do valor de alguma coisa. - ria. - Não que você seja uma, mas acho que você compreendeu a ideia.
Ela comentava sobre suas necessidades atuais e eram até engraçado ouví-la falar disso. - Moça, você sabe que não há muitas coisas nesse Mundo que resistam esse tanto de tempo né? Cara eu nem sei o que eu faria com oitocentos anos nas costas, provavelmente me mataria de tédio hahaha! Que merda que você se meteu. - a casualidade era uma cortesia, filha de mana, adormecida por séculos, ligada a Achityas e ainda sim, ao que tudo parecia ainda não havia ficado maluca com tudo isso, era preciso reconhecer que ao menos no vazio de suas memórias ela ainda permanecia com uma resiliência notável, diferente de mim que não ligava nem um pouco para a situação em um panorama geral, ou até mesmo eu estaria enganado sobre? - Você é uma bela mulher, ao que tudo indica uma pessoa sincera e até poucos minutos atrás alguém que precisava curtir mais a vida, mas pense positivo neste último quesito você está progredindo! - levava as mãos a cintura, comentando aquilo com bastante orgulho, como se tivesse emitido a mais profunda das reflexões.
No interior do quarto em que estava na taverna, havia preparado um bom fumo no qual ela mesma parecia disposta a apreciar também. - Ah, problema nenhum! Faz muito tempo que uma bela moça dividiu um fumo comigo. - tragava longamente antes de passar a ela o cachimbo, como se puxasse na memória as lembranças dos fatos. - É, faz exatamente uma semana. Mas ela perdia em beleza se comparasse com você, mas tinha uma bela rabiola! Hehehe… - notava que falava mais do que devia, mas o fato consumado não podia ser apagado e por isso apenas continuei com as explicações até questioná-la sobre o que ela teria a oferecer. A resposta me fez arquear a sobrancelha, era de fato algo inusitado só não esperava que fosse ouvir ela falar a respeito, meus olhos se fixaram nos dela enquanto mantinha um riso ordinário conforme ela corava, talvez tivesse batido arrependimento pelo que havia sido dito? Duvidava muito.
A oferta real, por assim dizer, era o sangue dourado, algumas gotas e nada mais. Silenciosamente a observei, não poderia ser melhor do que havia imaginado, tomava o copo em minhas mãos, mas não tomava do sangue de Feyre. - Você está certa, talvez eu não encontre mesmo o que faz o seu sangue valer muito mais que um gole para uma pequena ferida. - falava com casualidade, mas também com um tom sereno e até mesmo mais sério que o habitual. Avançava contra ela lentamente, não como más intenções, ela apenas estava na frente de uma bolsa com pertences meus, talvez me aproximasse demais dela o suficiente para lhe retribuir a aproximação de mais cedo, mas da bolsa tirava um pequeno frasco antes de voltar a me sentar, depositando no interior do objeto as gotas de sangue dela. - Não se preocupe, alguém como eu gosta de ter coisas raras guardadas, seu sangue ficará comigo sempre. Encare-o como uma promissória e ele paga a minha proposta. - Deixaria o copo de lado e como em um truque de mágica, faria o frasco desaparecer em minhas mãos em um movimento veloz.
Nos últimos anos, trabalhei como mercenário em uma companhia relativamente notável, prestei alguns serviços de pilhagem, mas eu era muito bom em achar coisas mágicas! Acabei assim me tornando amigo de um colecionador e estudioso de Achityas em Bethesda, tentei vender algo que tinha conseguido por lá recentemente, mas as coisas não vingaram infelizmente. Mas ele é um homem que me deve favores e sem sombra de dúvidas, ele vai amar o que você tem a oferecer. - apontaria para a peça de cerâmica. - O nome dele é Ellezier é um Gnomo da Cidade, anteriormente ele fazia sociedade com outros dois, um da Floresta e outra da Caverna, estudaram juntos por anos sobre artefatos, não vou mentir que aprendi algumas coisas com ele, mas se isso a impressionar saiba que a dívida que ele tem comigo é puramente intelectual. Ele saberá lhe dar informações mais precisas. - diria, pegando com Feyre o cachimbo, tragando-o e o levando de volta a boca dela.
Mas sabe, você comentou sobre eu chegar numa mesa de taverna e contar coisas que foram feitas. Bem, você descreveu um cenário bastante possível. - gesticulava, fazendo meu dedo rodas em círculos enquanto soltava a fumaça lentamente. - Eu posso fazer tudo isso a qualquer momento, falar e convencer? Sou bom nisso, me dê algumas horas e convenço metade desse local que fiz isso, a outra metade não precisa ser convencida, eles comentarão por mim e aos poucos as coisas serão verdades absolutas. - sorria, suspirando suavemente. - A razão para eu não ter proposto tamanha indecência não foi por boa índole. Você tinha uma necessidade real, então me ofereceu algo real em troca. Levar você pra cama seria apenas pelo prazer de levá-la, isso eu poderia ter feito desde o começo. Mas você é sincera demais, bacana demais…bonita demais. Fuma, bebe, tem seus dilemas e a menos que queira, ficará aqui por mais uma noite, a menos que tenha pressa para resolver uma pendência de séculos. Eu estou aqui e talvez o quarto fique melhor com o seu perfume espalhado por ele. - a encarava fixamente, como se esperasse por algo. Se questionado sobre uma não investida, riria da maneira mais canalha possível antes de dizer.
Porque eu sou um canalha! Eu gosto quando não preciso convencer ninguém a fazer o que quer, ainda mais quando me pedem por isso.
Ela comentava sobre suas necessidades atuais e eram até engraçado ouví-la falar disso. - Moça, você sabe que não há muitas coisas nesse Mundo que resistam esse tanto de tempo né? Cara eu nem sei o que eu faria com oitocentos anos nas costas, provavelmente me mataria de tédio hahaha! Que merda que você se meteu. - a casualidade era uma cortesia, filha de mana, adormecida por séculos, ligada a Achityas e ainda sim, ao que tudo parecia ainda não havia ficado maluca com tudo isso, era preciso reconhecer que ao menos no vazio de suas memórias ela ainda permanecia com uma resiliência notável, diferente de mim que não ligava nem um pouco para a situação em um panorama geral, ou até mesmo eu estaria enganado sobre? - Você é uma bela mulher, ao que tudo indica uma pessoa sincera e até poucos minutos atrás alguém que precisava curtir mais a vida, mas pense positivo neste último quesito você está progredindo! - levava as mãos a cintura, comentando aquilo com bastante orgulho, como se tivesse emitido a mais profunda das reflexões.
No interior do quarto em que estava na taverna, havia preparado um bom fumo no qual ela mesma parecia disposta a apreciar também. - Ah, problema nenhum! Faz muito tempo que uma bela moça dividiu um fumo comigo. - tragava longamente antes de passar a ela o cachimbo, como se puxasse na memória as lembranças dos fatos. - É, faz exatamente uma semana. Mas ela perdia em beleza se comparasse com você, mas tinha uma bela rabiola! Hehehe… - notava que falava mais do que devia, mas o fato consumado não podia ser apagado e por isso apenas continuei com as explicações até questioná-la sobre o que ela teria a oferecer. A resposta me fez arquear a sobrancelha, era de fato algo inusitado só não esperava que fosse ouvir ela falar a respeito, meus olhos se fixaram nos dela enquanto mantinha um riso ordinário conforme ela corava, talvez tivesse batido arrependimento pelo que havia sido dito? Duvidava muito.
A oferta real, por assim dizer, era o sangue dourado, algumas gotas e nada mais. Silenciosamente a observei, não poderia ser melhor do que havia imaginado, tomava o copo em minhas mãos, mas não tomava do sangue de Feyre. - Você está certa, talvez eu não encontre mesmo o que faz o seu sangue valer muito mais que um gole para uma pequena ferida. - falava com casualidade, mas também com um tom sereno e até mesmo mais sério que o habitual. Avançava contra ela lentamente, não como más intenções, ela apenas estava na frente de uma bolsa com pertences meus, talvez me aproximasse demais dela o suficiente para lhe retribuir a aproximação de mais cedo, mas da bolsa tirava um pequeno frasco antes de voltar a me sentar, depositando no interior do objeto as gotas de sangue dela. - Não se preocupe, alguém como eu gosta de ter coisas raras guardadas, seu sangue ficará comigo sempre. Encare-o como uma promissória e ele paga a minha proposta. - Deixaria o copo de lado e como em um truque de mágica, faria o frasco desaparecer em minhas mãos em um movimento veloz.
Nos últimos anos, trabalhei como mercenário em uma companhia relativamente notável, prestei alguns serviços de pilhagem, mas eu era muito bom em achar coisas mágicas! Acabei assim me tornando amigo de um colecionador e estudioso de Achityas em Bethesda, tentei vender algo que tinha conseguido por lá recentemente, mas as coisas não vingaram infelizmente. Mas ele é um homem que me deve favores e sem sombra de dúvidas, ele vai amar o que você tem a oferecer. - apontaria para a peça de cerâmica. - O nome dele é Ellezier é um Gnomo da Cidade, anteriormente ele fazia sociedade com outros dois, um da Floresta e outra da Caverna, estudaram juntos por anos sobre artefatos, não vou mentir que aprendi algumas coisas com ele, mas se isso a impressionar saiba que a dívida que ele tem comigo é puramente intelectual. Ele saberá lhe dar informações mais precisas. - diria, pegando com Feyre o cachimbo, tragando-o e o levando de volta a boca dela.
Mas sabe, você comentou sobre eu chegar numa mesa de taverna e contar coisas que foram feitas. Bem, você descreveu um cenário bastante possível. - gesticulava, fazendo meu dedo rodas em círculos enquanto soltava a fumaça lentamente. - Eu posso fazer tudo isso a qualquer momento, falar e convencer? Sou bom nisso, me dê algumas horas e convenço metade desse local que fiz isso, a outra metade não precisa ser convencida, eles comentarão por mim e aos poucos as coisas serão verdades absolutas. - sorria, suspirando suavemente. - A razão para eu não ter proposto tamanha indecência não foi por boa índole. Você tinha uma necessidade real, então me ofereceu algo real em troca. Levar você pra cama seria apenas pelo prazer de levá-la, isso eu poderia ter feito desde o começo. Mas você é sincera demais, bacana demais…bonita demais. Fuma, bebe, tem seus dilemas e a menos que queira, ficará aqui por mais uma noite, a menos que tenha pressa para resolver uma pendência de séculos. Eu estou aqui e talvez o quarto fique melhor com o seu perfume espalhado por ele. - a encarava fixamente, como se esperasse por algo. Se questionado sobre uma não investida, riria da maneira mais canalha possível antes de dizer.
Porque eu sou um canalha! Eu gosto quando não preciso convencer ninguém a fazer o que quer, ainda mais quando me pedem por isso.
- Spoiler:
»» Jogo Perigoso:
¬ Pontos de Sorte: 4100
¬ Pontos de Azar: 2550
- Histórico:
- Post: 04
Nome: Volker Liedmann
Profissão: Runecraft | Warrior | Mage
Perícias: Acrobacia | Conhecimento Arcano | Prestidigitação | Furtividade | Percepção | Conhecimento Linguístico | Ciências Proibidas.
Vantagens: Herança Ancestral | Noção Exata do Tempo | Boa Aparência | Ambidestro | Mana Extra.
Desvantagens: Convencido | Curioso | Sedutor Incorrigível | Suicida | Amnésia.
Raça: Humano.
Divindade: Nadezhda, A Esperança.
Ganhos : .
Perdas: .
Localização: Foz Dourada
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Data de inscrição : 15/07/2023
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