[Narrada/Fechada/+18] Psicopato, Fa-fa-fa-fa!

A história daquele velho era realmente muito triste a ponto de deixar nosso jogador com remorso e querer deletar o boneco, mas Morthak era travesso e não se arrependia de suas decisões. Ele era um homem que adorava roubar e a adrenalina que isso trazia junto e casualidades não era uma novidade em sua vida de roubos passados e que com certeza inocentes já teriam sofrido em suas mãos.

Para Dank, ele mesmo não entendia muito bem os fatos até que entendia o fato de o moedor de café estar em formato de chaveiro para disfarçar qualquer ligação com o roubo anterior e começava a dar pequenas gargalhadas nas costas de seu companheiro ao perceber.

- Três noites?! Caralho! Que zika! Promoção boa essa! - Morthak comentava. - Me dê apenas um quarto que nós divide a cama, não somos muito pesados. - Complementava o Kitsune esperando apenas pagar o valor pedido.

Ao chegar no quarto após pagar o valor devido, Morthak trancaria a porta, colocando uma cadeira na maçaneta mesmo se houvesse uma tranca para tal função e fecharia as janelas, se é que estivessem abertas. - É, meu lindo. Vamos tirar um sono. - E como o lindo animal que era, a raposa começava a revelar a sua verdadeira forma. Um ser de pelugem branca como a neve tendo apenas uma cauda. Para dormir, Morthak sempre preferia essa forma por lhe proteger melhor do calor.

Ambos se aconchegavam na cama e então dormiam até um pouco mais do nascer do sol onde poderiam se sentir revigorados após um descanso longo e agora um dia com um pouco mais de calor que não influenciaria tão negativamente Mak devido ao seu sangue-frio.

No dia de hoje, o objetivo era ir atrás da tão desejada pedra rara que haviam lhe dito quando demonstrou interesse em ir para Adaggio, este era o verdadeiro objetivo daquela ilha-tartaruga. Ao voltar para a forma da qual entrou no estabelecimento, ele arrumava suas coisas e via que o moedor de café tinha voltado para a sua forma original. Nisso, Morthak pegava um lençol reserva que poderia estar pelo quarto e embrulhava o moedor de café, transformando ambos em um chaveiro como se tivesse aquelas bolsas de peregrinos, guardando-os em seu bolso.

- Vamos, Mak, temos muito o que explorar. - Desceria para tomarem seu café da manhã, algo que deveria ser uma cortesia para quem está naquela pousada pelo valor tão caro que pagaram. Comeria do bom e do melhor e tomaria qualquer coisa que pudesse, Dank não seria diferente e claramente fazia um escândalo comendo, batendo sobre a mesa e gargalhando como um crocodilo gargalha, sim, inventa aí! <3

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Gulp! A única gota do suco que tinha pego era dado por garganta abaixo de Morthak enquanto ouvia aquela triste história. - É.. uma verdadeira pena mesmo. - Balançava o seu chaveiro em mãos rodando ele em seu dedo e agarrando ele várias e várias vezes, nem parece que apenas um objeto desse foi capaz de infartar um velho.

- Ele já deveria estar mal e ninguém sabia, que pobre coitado. - Comentava com Mak que assentia com a cabeça em uma concordância. - Apenas um sustinho não levaria alguém a ter infarto desse, coração do velho já estava acabado. - Cochichava apoiando sua cabeça nos ouvidos do crocodilo que gargalhava.

- Que ele encontre paz onde quer que esteja agora! - Gritava Morthak levantando um de seus vários copos em uma nítida tentativa de puxar um pouco daquela tristeza de seus colegas de mesa. - Se me dão licença, tenho coisas para fazer. - Dizia o homem de cabelos negros se levantando e colocando o moedor em um de seus bolsos.

Ao se levantar dela, ia em direção a saída onde parava para encarar as ruas da cidade em Adaggio. - E aí, Mak, para onde vamos?! - E o Kitsune veria que seu companheiro já lhe puxava com os dedos para algum caminho ou algo que fosse do interesse do ladrão matador de velhinhos.

Percebia que Dank tinha algo para te mostrar algo e por isso Morthak seguia fielmente seu companheiro, era claro de que seria um roubo e isso atiçava a curiosidade que o raposo tinha. – Por sinal, Mak. Como alguém tão rico que era capaz de ajudar orfanatos e doar refeições ficou tão ASSIM que capotou? - Perguntava retoricamente para seu companheiro que mostrava as duas mãos para as laterais, não compreendendo também porque tamanho susto.

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Morthak segurava seus risos quando o cara dizia que ele ia viver muito. Para o Kitsune, viver muito para um humano não passava de poucos anos inúteis que eles nunca aproveitavam como deveriam e era uma condição hilária ter uma doença no coração e acreditar que viveria por tanto tempo assim. - O Psicopato? - Se fazia de desentendido procurando não levantar suspeitas.- Eeeeeeeu?! Jamais! - e Dank segurava sua risada também colocando as duas mãos na frente de sua boca.

Ao caminhar em direção ao que Mak queria me mostrar, algo me chamava a atenção, algo tão belo, tão formidável que os olhos gananciosos do raposo brilhavam em dourado procurando avaliar o item em quantia de moedas e era claro que era valioso.

Foda-se o portador dele, parecer ser bom de briga era muito diferente dele realmente ser um cara bom de briga e nada que uma boa fuga não resolva no pior dos casos e nisso o pato era craque!

Nesse momento, Morthak olhava para seu companheiro e lhe dava uma cotovelada, chamando a atenção dele e apontando furtivamente para o cara. - Já sabe o que fazer, né?! - Sim, ele sabia o que fazer.

O lagarto rapidamente corria em direção ao guarda e se jogava no joelho do mesmo como se tivesse caído e tropeçado e então começava em um choro mais conhecido como lágrimas de crocodilo. - Caralho, mano! Olha por onde anda! Tá vendo a criancinha não?! - Gritava o Kitsune chamando toda a atenção para ele.

Nesse momento, era quando ele começava a se aproximar e empurraria, mesmo que isso sequer mexesse o segurança. Seria nesse momento em que o lagarto bateria com força usando dos seus punhos na parte de trás do joelho do cara enquanto que a Kitsune em um passe de mágica se transformaria em um pato de mechas verdes (consulte o banner) e agarraria com suas penas o colar daquele ser usando de todo seu conhecimento sobre prestidigitação para saber onde agarrar para arrancá-lo à força envolvendo seus braços com a mana para obter melhor força. (Ligação Espiritual) - Fuga nas canelas!



Reunindo sua mana e sua magia, Quack, quer dizer, Morthak usava dos Patospectro Explosivo para gerar algumas formas etéreas que assumiam a forma de um pato e se espalhavam, toda a ideia era distrair e se causasse dano, que fosse, mas poder gerar uma fuga para o ambiente mais fácil que pudesse ser feito.

Nisso Mak também correria junto ao seu companheiro, tentando evitar que qualquer cidadão entrasse em meio ao caminho e ambos procuravam um beco ou rua mais apertada onde poderiam tentar se esconder.

Se em uma dessas viradas de esquina fosse possível não serem vistos, rapidamente Morthak se transformaria em uma grande lixeira, engolindo Mak para dentro dele e deixando um símbolo de pato em sua tampa.

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"Essa ilha tá se tornando cada vez mais maravilhosa, hein!" Comentava o psicopato em seus pensamentos ao observar aquela bela adaga e seus olhos dourados brilhando identificando um bom valor para venda dela. Era simplesmente um marco de ganância que deveria ser conquistado pelo Kitsune que dava uma leve joelhada em seu amigo (ele é baixo, fazer o que).

Se abaixando, ele sussurrava no ouvido de Mak. - Nosso próximo objetivo é aquilo aqui, você que tinha visto antes né, sabia que eu sempre podia contar com você! - Abraçava o seu companheiro começando a andar para dentro do estabelecimento como quem não quer nada com nada.

- Sou um aspirante a aventureiro também, não está vendo esse emblema aqui? - Diria Morthak quando qualquer segurança questionasse ele, transformando aquele chaveiro em meio da suas mãos como em um truque de mágica de forma furtiva em um emblema de "ouro" dos aventureiros. - Me deixem paaaaaaas-s-s-s-aaaar! Quack! - Gritava e forçava a entrada junto com Dank que empurraria qualquer segurança no caminho.

Entrando, com ou sem problemas, Morthak se sentaria em uma das cadeiras mais perto do balcão. - E aí, gatinha, tá vendo esse emblema aqui? - Mostrava novamente, dando uma piscadela e olhando para o bartender. - Me dá um gole da bebida mais forte que você tiver aí! - Se pagava de machão mesmo, ele tinha Dank que era um encantador e forte lagarto ao seu lado, o que poderia dar errado?

O kitsune continuava encarando aquela adaga cerimonial com os seu olhos brilhando novamente.

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É, talvez pedir a bebida mais forte em um bar de aventureiros não seria a melhor ideia do mundo, era como se estivesse pedindo para arrumar uma confusão e das grandes e no momento que chegava aquela bebida verde com raízes de mandrágora, olho de ciclope, baba de camelo e o caralho a quatro, Morthak tomava um leve susto


- Nenhuma bebida é forte o suficiente para mim! - E era isso que o Kitsune imaginava, bom, por mais que o idiota soubesse que o negócio causaria um estrago dos grandes em seu corpo, ele ainda tinha que impressionar aquelas gatinhas, não tinha?! Os outros eram apenas caras fajutos que jamais chegariam nem perto, mas Morthak tinha sua carta na manga, seu fiel companheiro Mak!

Mak, por sinal, estava aproveitando a presença daquelas moças se jogando de peito aberto na direção delas assim como o Chopper faz com a Nami, ainda se mantinha quieto em palavras, mas era só até o momento em que o pato pegava o copo pequeno do líquido verde e então, como um VIKING, forte e musculoso de grande resistência física, jogava para dentro.


O gosto era bom! O negócio tinha um começo bem light, quer dizer, isso na primeira metade de segundo da bebida que depois daí era apenas ladeira abaixo! Morthak começava a se tremer e seus olhos a se esbugalhar, a garganta ardia e não era apenas era, parecia o seu corpo inteiro. Seu corpo começava a se mexer todinho e sua primeira reação era levantar e começar a andar em círculos e cada feição que fazia para tentar aguentar aquele bebida ardendo começava a fazer sua cabeça se transformar em uma animal diferente de cavalo a pato, soltando um - QUACK! - No final até que recuperava a sua forma anterior de um simples humano qualquer com o emblema de ouro no peito.

- Uh! Eu te odeio, Bartender! Puta bebida forte do cão, hein! - E era possível ver Mak se mijando todo de rir, o lagarto rolava pelo chão batendo em sua barriga. - Puta que pariu! A parte que começou a bater no peito e imitou um gorila foi demais! - Gritava Dank com sua voz, falando pela primeira vez na aventura, sua voz era um pouco mais puxada para fino do que grossa, batendo no chão igual um idiota.

E era óbvio que Morthak sequer lembrava dos animais que tinha virado em meio a aquilo, mas bom, era claro que quando tudo isso tivesse terminado, o jovem pato estaria mais perto da adaga adornada observando se os idiotas estariam rindo da situação e totalmente distraídos ou ainda mantinham uma atenção naquele objeto de grande valor.

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