[NARRADA/ +18/ FECHADA] Blackout

Em meio à perpetuidade da noite, deslizando pelas sombras, tentando alcançar o coração de uma cidade que se mostra cada vez mais aterrorizante. Em passos suaves que ecoariam pelos corredores, enquanto tento examinar cada ruela oculta. Rumores me levam em busca de uma armaria esquecida, pois de minha terra natal até os confins do continente escuro, as aventuras teriam me deixado vulnerável e sem o equipamento adequado.

O perigo era eminente e minha prioridade seria me armar. Desta forma, a procura instintiva pelo local, seja através da movimentação dos populares ou simples esforço repetitivo, buscaria chegar na armaria. Adentrar o estabelecimento sem chamar muita atenção. Meus olhos, aguçados pela escuridão, tentariam decifrar as antigas relíquias e avaliar a qualidade da arma de forma simplória. Tocaria com cautela um arco adornado, sentindo a textura, elasticidade da corda, entre outros atributos fundamentais...

Dentro do antiquário, negociaria, oferecendo uma quantia que julgasse equivalente à qualidade do armamento, sempre direto, sem atrair atenção indesejada. Meu objetivo é adquirir as minhas condições de defesa sem despertar suspeitas. Uma vez armado, deixaria o local sem alarde, entretanto, caso não fosse possível, pediria alguma orientação de onde poderia comprar tal arma para que tivesse um rumo ao sair da loja.

Ao emergir, em meio às ruínas da cidade, somente após concluir minha compra, reconheceria os arredores e estudo pontos estratégicos ideais para um franco-atirador e usuário de arco e flecha, sempre pensando no futuro, algo que pudesse se tornar um campo de caça. Cada sombra e escombro se tornam aliados potenciais, enquanto meu treinamento me permitiria identificar as melhores localidades para emboscar inimigos, pois a noite é escura e cheia de horrores. Cada passo calculado, uma preparação silenciosa para a batalha iminente, na constante busca por redenção nas trevas da noite, que para o azar daqueles que desafiaria, a noite é o meu lar. Desta forma me posicionaria nas áreas mais escuras e ficaria observando e apenas isso.

Histórico:

Historico:

Todas as economias se foram, mais um problema que se tornava prioridade. Não estava mais indefeso, porém, sem ter moeda de troca, não conseguiria me dar ao luxo de negociar determinadas necessidades, claro que logo mais deveria pensar exclusivamente em algo que me trouxesse esse recurso bastante útil na cidade.

Na escuridão traiçoeira de Malum'Cruz, me moveria como uma sombra, esgueirando-me pelas vielas e becos estreitos que encontrasse, sempre atrás das ruínas e partes mais escuras da cidade. O arco e as flechas, constantemente em minhas mãos, são uma extensão do meu ser, prontos para serem utilizados no momento certo. Não faria nada além de me esconder de todos e procurar meus alvos noturnos, a caçada estava começando e estaria estranhamente confortável com a noite.

No caso de avistar um grupo de vampiros impuros, seguir-lhes-ia na escuridão, de modo furtivo e utilizando dos meus atributos como visão e audição, para ficar em uma distância segura e sem necessidade de uma aproximação perigosa. Cada passo é calculado, e o silêncio das ruas é quebrado apenas pelo suave farfalhar das minhas vestes e respiração controlada. Os vampiros poderiam seguir qualquer caminho, alheios à presença de um arqueiro que os observa na noite eterna.

Se chegassem a um terreno aberto, uma clareira entre as ruínas. O momento é propício. Minha visão aguçada e noturna, além de atributos que permitem uma caçada clara em locais como esse, esperaria a clareza, os contornos dos vampiros. Com o arco em mãos, sinto o peso da responsabilidade. Concentro-me, mirando com precisão, cuidando para não expor minha localização. Puxaria a corda do arco com destreza, sentindo a resistência familiar. A flecha, segura entre dois dedos, está pronta para ser liberada. Controlando minha respiração, espero o momento perfeito.

A noite se tornaria uma sinfonia silenciosa, apenas quebrada pelo estalo suave da corda do arco. A flecha corta o ar, uma sombra mortal que busca seu alvo. O tempo parece estagnar por um instante. Os vampiros seriam pegos de surpresa? Só esperaria que percebessem tarde demais.

A flecha teria como destino o tórax da caça, o alvo central e de maior área. Aguardaria o silêncio retornar à noite por alguns segundos, guiar-me-ia pela audição a deduzir os danos causados pela flecha. O grupo, agora em alerta, procuraria freneticamente pela fonte do ataque.

Manteria-me nas sombras, uma vez mais uma parte da escuridão. A noite é minha aliada, e o arco, uma extensão da minha vontade. Cada passo em Malum'cruz é uma dança mortal, uma tentativa de erradicar a ameaça vampírica, enquanto persisto nas sombras, posicionando outra flecha entre meus dedos, apoiados pela corda do arco, porém sem flexioná-lo, apenas esperando a calmaria tomar conta de uma adrenalina que se esvai.

Todavia, talvez eu não presenciasse nada de anormal, não que a cidade possuísse um padrão, mas minha primeira atividade não seria passar horas esgotando minhas energias agindo como uma planta. Se nada suspeito fosse avistado, retornaria à loja onde havia adquirido o arco e flechas e então questionaria o primeiro indivíduo que me atendesse, quase como se estivesse quebrando votos de silêncio. Minha voz ecoaria no cômodo pela primeira vez. - Onde consigo dinheiro rápido nessa cidade horrorosa?

Histórico:

Ao perceber a ausência de eventos anormais na cidade, logo decidi não dissipar minhas energias agindo indevidamente. Retorno à loja que fornecera o arco e flechas, indagando sobre maneiras rápidas de obter dinheiro na cidade. A voz de quebra o silêncio do cômodo ao questionar o atendente, um homem de semblante cansado surge.

O atendente, após uma breve reflexão, sussurra uma sugestão não muito válida. "Há quem procure coragem nas sombras. Talvez oferecer seus serviços a quem precisa enfrentar os perigos da noite possa render alguma recompensa. Mas tenha cuidado, estranho, nem toda proposta é digna."

Diante dessa orientação, contemplaria as opções. Antes de sair em busca de trabalho, um homem com capuz no canto da loja chama minha atenção, apresentando uma oportunidade.

- Estou disponível. Qual é o trabalho? responderia com firmeza, mantendo-me alerta para os detalhes da proposta. As palavras do atendente ecoam na mente, lembrando-me da importância de ser cauteloso nas negociações na cidade sombria. Permaneceria atento, buscando escolher uma oferta que se alinhe com meus objetivos e valores na imprevisível Malum'cruz.

Decido acompanhá-lo, caso seja necessário, aguardando pacientemente por maiores detalhes do serviço. As próximas trilhas murmuram promessas de desafios e incertezas, enquanto me prepararia para mais uma tentativa nas intricadas tramas da cidade noturna. Com meu arco e flechas à disposição, estaria pronto para qualquer reação imediatista contra o empregador.

Histórico:

Diante do homem encapuzado, percebo a seriedade em seu olhar brilhante. Mantendo minha postura firme, respondo à sua pergunta sobre o trabalho. - Serei o seu justiceiro. Seus olhos revelam a tristeza de uma história sombria que está prestes a ser compartilhada. Thorian, como se carregasse o peso de uma tragédia insuportável, revela a origem de sua sede voraz por vingança.

A narrativa de Thorian ressoa em minha alma, ecoando a dor que ele suportou nas mãos dos vampiros. Sua busca por justiça, guiada pelo desejo de erradicar essas criaturas das trevas, é uma chamada intensa. Enquanto ele expõe a perda de sua família, percebo a profundidade de sua angústia e ferocidade que impulsiona sua existência.

A proposta de Thorian, oferecendo suas economias e uma causa justa, instiga minha reflexão. Seus olhos, fixos nos meus, buscam uma resposta que ultrapasse o mero aceitar ou recusar. A última vez que avistou os vampiros é revelada: uma velha mansão dilapidada nas bordas da cidade, onde eles acreditam que as sombras podem esconder seus pecados.

Thorian, em sua solidão palpável, aguarda minha decisão. Suas palavras carregadas de sofrimento e determinação ressoam na loja, desafiando-me a aceitar seu dinheiro e sua causa. Neste momento, vejo a oportunidade de redenção nas sombras de Malum'cruz. Com resolução, respondo o homem amedrontado. - Aceito sua causa e seu dinheiro. Entretanto, você não irá. Lançava a notícia drástica para o homem.

- Seu cheiro, seus sons, tudo é motivo para que a caçada seja um fracasso! Estou acostumado com as criaturas da noite, e se você tem dúvidas quanto ao meu compromisso, seu dinheiro será utilizado para me municiar. Daria a quantia ao armeiro e solicitaria quantidade equivalente em flechas. - Minha guerra aos Vampiros é real, eu garanto! Em um dia me encontre na taverna mais próxima daqui, se eu não aparecer, tire suas próprias conclusões.

Sairia após o recebimento das flechas e apontamento da direção da mansão pelo homem que busca a redenção. Correria o mais rápido possível pelos primeiros minutos para fugir de qualquer um que pudesse me seguir desde a loja de armas e então começaria a concentrar nas informações que foram passadas, seguindo meu senso de direção que sempre fora eficaz. Devagar e cautelosamente iria me aproximando aos poucos do que poderia ser um ninho de vampiros, segundo relatos. E de maneira furtiva me aproximaria à uma distância segura, deixaria que meus atributos aguçados como visão, olfato e audição agissem de forma natural enquanto tranquilizaria meu corpo para misturar-se com os sons do ambiente e acima de tudo, tentando identificar rastros de magia nos arredores.

Histórico:

Com o arco firmemente empunhado, concentro-me intensamente no vampiro que arrasta a mulher em direção à mansão. Minha intenção é clara: faria de tudo para acertá-lo e libertar a vítima. Observo atentamente seus movimentos, aguardando o momento perfeito para agir.

Minha visão aguçada e noturna, além de atributos que permitem uma caçada clara em locais como esse, esperaria a clareza, dificilmente um corpo arrastado poderia tornar-se um obstáculo. Com o arco em mãos, sinto o peso da responsabilidade. Concentro-me, mirando com precisão, cuidando para não expor minha localização. Puxaria a corda do arco com destreza, sentindo a resistência familiar. A flecha, segura entre dois dedos, está pronta para ser liberada. Controlando minha respiração, espero o momento perfeito.

A flecha teria como destino o tórax da caça, o alvo central e de maior área. Aguardaria o silêncio retornar à noite por alguns segundos, guiar-me-ia pela audição a deduzir os danos causados pela flecha. Meu posicionamento seria estratégico, costas seguras e cobertura para esconder-me enquanto tentaria visualizar as consequências do disparo. Se fosse preciso, outras flechas seriam direcionadas ao vampiro seguindo o mesmo ritual do caçador.

Utilizaria sua fuga ou morte como isca, criando uma distração que me permitiria atingir outros vampiros que possam se aproximar dela para se alimentar ou observar. Se ela ficasse liberta, esperaria sua fuga, atraindo a atenção dos vampiros em sua direção, deduzia através dos comportamentos mais instintivos de um predador e uma presa.

Manter-me-ia oculto nas sombras, preparo-me para agir. Com movimentos rápidos e precisos, libertaria outra flecha, mirando no alvo mais propício e quieto, mudando a ordem de prioridade apenas no caso de algum deles seguir um padrão de movimento, mas claro, aquele que estivesse parado não seria perdoado. Minha estratégia é clara: utilizar a confusão causada pelo aperitivo dos chupadores de sangue, como uma oportunidade para atingir os malditos desavisados.

O som do voo da flecha corta o ar enquanto se dirige em direção aos alvos. Com uma precisão milimétrica, confiando na prática e agilidade, visaria interromper qualquer avanço em direção à mulher. E procuraria atingir primeiramente os vampiros que estiverem mais dispersos, pois as chances de notarem o ataque seriam maiores caso estivessem aglomerados. Após os disparos, me moveria para ruinas, bosques, escombros, cavernas, tudo que pudesse me camuflar, pois qualquer busca ativa que meus alvos pudessem realizar, as chances de encontrar o atirador eram máximas. Além disso, meu próximo refúgio deveria ter mais de um caminho de fuga e enquanto eu estivesse me movendo, observaria o cenário ao redor da casa, já que eu não tinha ideia da quantidade de inimigos que poderiam aparecer, precisaria de um plano.

- Tiro ao alvo, não tem nada melhor...

Histórico: