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FICHA - ZARA
2 participantes
Página 1 de 1
FICHA - ZARA
Nome Zara (Navi) Avril
Idade:16
Peso:83 Kg
Altura: 1,91 Kg
Raça: Dragão Fada
Família: N/A
Divindade:
Grupo: N/A
Origem: Fearu - Arquipélago Ruidoso
Localização: Fearu - Arquipélago Ruidoso
Pontos de Personagem: 0/2
Pontos de Personagem Gastos: 0
Pontos de Profissão:4/4
Slots de Magia/Ougi: 0/3
Riquezas: 5PP
Nível: 1
Experiência: 0 / 250
Créditos de Post: 0
Foco em Build: Física (Brutalidade)
Capacidade Física: 10 (1.000 Kg)
Poder Mágico: 0
Precisão: 8
Defesa: 4
Vigor: 8
Circuitos Mágicos: 0
HP: 110
Energia*: 465
Mana: 0
Iniciativa: 12
Resiliência Física: 4
Resiliência Mágica: 2
Dano Físico: 10
Dano Mágico: 0
Dano Híbrido: 10
Idade:16
Peso:83 Kg
Altura: 1,91 Kg
Raça: Dragão Fada
Família: N/A
Divindade:
Grupo: N/A
Origem: Fearu - Arquipélago Ruidoso
Localização: Fearu - Arquipélago Ruidoso
Pontos de Personagem: 0/2
Pontos de Personagem Gastos: 0
Pontos de Profissão:4/4
Slots de Magia/Ougi: 0/3
Riquezas: 5PP
~Atributos~
(Todos Começam com 30 pontos iniciais e ganham + 30 por nível)Nível: 1
Experiência: 0 / 250
Créditos de Post: 0
Foco em Build: Física (Brutalidade)
Capacidade Física: 10 (1.000 Kg)
Poder Mágico: 0
Precisão: 8
Defesa: 4
Vigor: 8
Circuitos Mágicos: 0
~Atributos Secundários~
HP: 110
Energia*: 465
Mana: 0
Iniciativa: 12
Resiliência Física: 4
Resiliência Mágica: 2
Dano Físico: 10
Dano Mágico: 0
Dano Híbrido: 10
~Informações Pessoais~
- Aparência:
- Spoiler:
Corpo alto e magro e bem definido em sua musculatura, esbelto como se fosse um felino. Longos cabelos de um vermelho sangue brilhante que contrasta com sua pele azul acinzentada, todavia por vezes o tom de sua pele pode acabar variando em sua tonalidade de azul, dependendo de como o sol ou a falta dele está incidindo sobre seu corpo.
- Personalidade:
Direta quase ao ponto de ser agressiva, tem um pouco de pavio curto e tende a cometer diversos mal-entendidos. Não é a melhor pessoa em se expressar, principalmente quando tenta passar sentimentos positivos, acaba sempre travando, gaguejando entre outras coisas sempre que tenta transmitir esses sentimentos. Crescida em um mundo de "Corsários" aprendeu "valores" distorcidos assim seus princípios são muito diferentes dos de uma sociedade humana ética, ou seja, Beber e jogar garrafas, cantar em cima da mesa, ter uma trocação sincera de socos sem perder a amizade não lhe parecem coisas erradas ou desvirtuadas, bem como apostar suas roupas íntimas, ou seja, seu filtro social do que é acertadamente certo ou ético é bastante frouxo.
É uma má perdedora, não do tipo que não cumpre com a aposta, mas sim daquele tipo chato, que não aceita que perdeu e sempre cria uma desculpa para o que de fato aconteceu. Sempre tentando uma nova aposta para remediar as perdas de uma passada e sendo insuportavelmente insistente com isso ao ponto deste aspecto de sua personalidade ser o culpado pela maioria dos incidentes acontecidos em sua curta vida.
Atualmente está em uma fase difícil. Quem era e quem é, sua vida mudou completamente, mesmo as emoções que sentia mudaram com a transformação pela qual passou. A raiva e a necessidade de vingança parecem agora distantes, como se algo as estivesse as abafando, já o remorso por suas escolhas lhe parece bem vivido, o arrependimento por ter levado a morte de seus amigos de infância, essa nova percepção, a qual ela anteriormente não possuía está lhe causando bastante desconforto e arrependimento. Zara lamenta quem foi, ou melhor, como agiu com aqueles que lhe seguiam com total confiança. Foi teimosa em aceitar a nova vida que lhe era oferecida, desejava apenas morrer e seguir com os amigos que havia perdido, mas agora que a aceitou pretende viver de forma plena, ainda que seja dificil abandonar muito dos velhos hábitos e maneirismos.
O caminho de uma Heroína, isso foi o que Liftânia lhe pediu. Uma vida de aventuras e altruísmo, onde ela poderia ser vista por todas as crianças com olhos brilhantes como uma bela alvorada. Algo totalmente diferente do que havia sido no passado, um ponto onde seu caminho que seguia a trilha da vingança terá de passar para a dificil jornada nas escarpas de um heroi.
- História:
- VAAII, PEGA ELE. - Gritava uma certa criança ruiva no cais. Carregava um bastão de madeira nas mãos e corria atrás de outra dupla de crianças. O trio vestia roupas puídas, mas não devido a pobreza e miséria, as roupas pareciam ser de uma qualidade bastante boa, mas apenas se mostravam incapazes de acompanhar o pique daquele trio.
Um dos jovens do trio era um garoto um pouco mais velho, e por isso mais forte e ágil e assim ele lutava contra os outros dois. Gerold e Zara o perseguiam atacando-o de maneira impetuosa. - Vocês nunca irão me pegar, huohuohuohuohuohuo. - Ria o mais velho, este que se chamava El.
El e Gerold carregavam "armas" diferentes das de Zara, sendo para o primeiro um pedaço de madeira talhada em forma de uma cimitarra e para o último duas pequenas "adagas" cumpridas. Zara logo os alcançou, balançando seu bastão como se fosse uma lança em uma longa estocada. - Lança do Massacre!!! - Gritou empolgada apenas para ter seu golpe rebatido em um movimento elegante pela Cimitarra de El. - Muito Fraco, uma lança não é elegante. - Retrucou enquanto armava o contra golpe.
Passavam horas assim, às vezes a brincadeira ocorria bem, às vezes tornava-se séria, às vezes deitavam as armas e partiam no soco um para cima do outro. Sobrancelhas cortadas, narizes sangrando, lábios e línguas modidas, os adultos da ilha todavia apenas os olhavam e riam.
Esta era uma das muitas ilhas onde as raízes da família Navis alcançavam. Não era uma ilha de fato desenvolvida em uma cidade, parecia mais com um estaleiro, ou um posto avançado onde os marujos podiam ancorar em meio as suas viagens. Um ponto remoto praticamente desconhecido de tudo e de todos. Os moradores chamavam a ilha de Tortuga.
Zara era filha de um dos principais membros da Família, mas era apenas uma bastarda. Uma das muitas é clara, e assim não recebia qualquer tipo de amor, ou preferência. Sua mãe havia morrido no parto e talvez se não fosse isso sua situação poderia ser diferente, afinal Eniavel era uma concubina muito valorizada por seu pai. E talvez fosse pelo fato de ter morrido ao dar a luz a Zara que a mesmo fosse ainda mais desprezada do que os outros bastardos.
Zara tentava não pensar muito nisso, mas o barco de seu pai sempre passava pela ilha e assim os olhos dele, sempre cheios de desprezo, assombram as noites da jovem ruiva. A jovem por outro lado lutava para ser reconhecida. Não havia uma explicação exata, não é como se ela amasse o seu pai e quisesse ser reconhecida por ele, era algo como não conseguir aceitar aquela situação e querer se provar, ser reconhecida, não para agradá-lo, mas sim para sua própria satisfação. Assim ela tentava, tentava, tentava, sempre que o seu pai estava na ilha ela tentava algo para impressioná-lo.
Haviam sempre algumas competições, para treinar e estimular os jovens. Criar uma certa rivalidade que os fizesse crescer. Zara sempre se empenhava, mas nunca parecia ser o bastante, na verdade, sua dedicação parecia trazer o efeito contrário, fazendo com que os olhos de seu pai se tornassem cada vez mais escuros e cheios de ressentimento.
Quanto mais crescia, mais Zara lembrava a beleza de sua mãe, embora seus temperamentos fossem completamente diferentes. A visão dessa semelhança trazia apenas mais ressentimento ao âmago de Adrian, seu pai.
Zara todavia não entendia isso, e o desprezo e as frustrações constantes foram a moldando em uma jovem ainda mais agressiva, determinada e rebelde. Ela era quase incontrolável. As brincadeiras de luta da infância logo tornaram-se competições acirradas, sua técnica de brincadeira, a Lança do Massacre, logo começou a realmente assumir essa forma. Claro que, tudo isso ainda dentro dos padrões humanos, nada muito impressionante para os verdadeiros marinheiros que viajavam pelos mares saqueando e lutando contra monstros, mas ainda assim era impressionante de alguma forma dado a tenra idade de Zara.
Assim chegou aos seus 15 anos. Nessa fase já havia ''domesticado'' todos os outros jovens da pequena ilha de Tortuga, tornando-se uma espécie de líder do bando. Esses jovens eram às vezes um pouco mais velhos, às vezes um pouco mais novos, mas ao todo não passavam de 10. Gerold e El ainda permaneciam com ela. El tinha agora 17 anos e estava para completar 18 anos, ganhando assim o seu próprio navio. Ocasião está muito aguardada por Zara. Ele e Zara tinham um certo caso, não era muito romântico, mas sim algo mais físico mesmo, de toda a forma ele nutria alguns ou talvez muitos sentimentos pela jovem, sentimentos estes que não eram muito bem retribuídos, visto que Zara não tinha olhos para mais nada além de si mesma e seu objetivo.
O desejo passado de ser reconhecida por seu pai e receber sua aprovação evoluiu para um tipo de ódio e uma necessidade de se tornar a melhor e poder algum dia esfregar a cara de seu pai no chão olhando-o de cima da mesma forma que ele sempre lhe olhava. Assim ela apenas recompensava El, não retribuía seu amor, mas lhe dava benefícios o suficiente, benefícios os quais ele não tinha nada do que reclamar, ainda mais para um adolescente cheio de hormônios.
Zara tinha um plano, quando El recebesse o seu navio, ela e sua gangue iriam navegar. Eles iam adentrar um dos mares mais perigosos, o território dos dragões no arquipélago ruidoso. Lá iriam enfrentar as piores condições climáticas e capturar um dos lendários dragões fada e retornar triunfantes. Ela seria a mais jovem capitã a cruzar aqueles mares e iria acumular muita honra, assim dando um grande primeiro passo para seu objetivo. A esta altura já havia convencido todos os seus seguidores disso, nenhum deles tinha qualquer medo daqueles mares, afinal os adultos sempre aumentavam as histórias, não havia como aquele lugar ser tão ruim quanto falam, onde só os melhores navegadores conseguiam guiar e retornar a salvo.
Os preparativos estavam todos prontos. Suas armas, mantimentos e tudo o mais que fosse necessário para uma viagem, pois embora duvidasse que o mar fosse tão difícil quanto nas histórias ainda não desprezaram a dificuldade geral, sabendo que precisavam de recursos para se manter vivos para retornar.
O que dizer? Um mês depois daquele dia, todos os jovens que acompanharam Zara e ela própria desapareceram. O arquipélago Ruidoso não era nada do que as histórias contavam. Era muito pior. Mas os jovens só perceberam isso quando um deles morreu, arremessado ao mar após vencerem uma grande onda, perdido para sempre em um redemoinho que apareceu e desapareceu quase ao mesmo tempo, mas após perder um de seus companheiros a teimosia de Zara não diminuiu, na verdade pareceu piorar, pois estava determinada a não deixar que o sacrifício de Heitor fosse em vão.
Um a um perdeu seus amigos, naquele tempo ela não havia notado o quanto de fato eles lhe eram importantes, seus olhos não conseguiam enxergar nada além daquele desejo ardente de vingança, mas nos últimos instantes de El, enquanto apenas os dois restaram, agarrados em uma prança de madeira que balançava na tempestade, Zara finalmente percebeu, ela finalmente se viu refletida nos olhos de El. Ali, mesmo depois de tudo, mesmo depois de ter sido arrastado para morte pela teimosia de Zara, mesmo depois da morte de todos os seus amigos, mesmo assim não havia nenhum rancor ou arrependimento em seus olhos, aqueles olhos azuis claros encaravam Zara apenas com o forte desejo de que a jovem ruiva sobrevivesse, uma determinação de que mesmo que ele morresse ela devia sobreviver. Zara finalmente se viu como El a enxergava, viu sua aparência aos olhos do outro e logo foi inundada de outros sentimentos, percepções de como os seus amigos, agora falecidos, a enxergavam. Olhos de admiração, olhos com desejo, olhos repletos de alegria por imaginarem as aventuras que iriam viver. Zara podia ter sido agressiva em sua jornada para se tornar líder do grupo, mas em algum ponto ela também era admirada por eles devido a sua tenacidade e vontade inabalável. Havia se tornado um exemplo e também objeto de admiração, mas ela nunca havia percebido, ou se houvesse, não havia se importado. O que era estranho já que tratava-os bem. Talvez era porque seu coração já estava cheio de desejos de vingança e assim não lhe sobrava espaço para outros sentimentos, mas agora, se vendo às olhos de El antes de sua morte ela foi finalmente capaz de livrar seu coração de todo aquele ódio, raiva e ressentimento, seu coração agora vazio foi finalmente capaz de se encher com os outros sentimentos que devia ter sido capaz de perceber antes, mas agora já era tarde.
Os sentimentos positivos que deveriam ter habitado seu coração logo se estilhaçaram, deixando um vazio que se encheu de remorso e vontade de morrer, mas El não permitiria isso, ele lutou e segurou a si e a Zara acima da tábua, vencendo redemoinhos no mar tempestuoso.>><<
Não percebeu quando perdeu a consciência, mas quando acordou estava sozinha em uma praia com um clima estável e um calor aconchegante, todavia não sentia seu corpo, seus ossos estavam quebrados e não era capaz de sentir nada do pescoço para baixo. Ainda conseguia mover a cabeça, mesmo que com esforço. Sua voz rouca soou fraca, chamava por El com sua boca seca e garganta arranhada.
Mas não havia mais ninguém ali. - Talvez… Seja… melhor.. assim… - Falou sozinha com dificuldade. - Será… que … posso… os. ver… ? - Ela esperava que com a morte que se aproximava pudesse ver novamente os amigos que havia perdido. Seu olhos se fecharam, de alguma forma já havia aceitado, afinal estava inválida, não havia qualquer chance de ficar viva. "Será que eles vão querer me ver? Ou… El? O que eu faço El?" - Assim que pensou em seu companheiro, logo se recordou daqueles olhos azuis e do último desejo ardente que queimava vivido naquele olhar. "Desculpe El…" - Lágrimas começaram a escorrer pela face suja da jovem. "Parece que nem sequer vou ser capaz de atender seu último desejo." - Ela iria morrer, e embora antes houvesse aceitado esse fato, nesse momento agora essa constatação lhe trazia pânico.
Viver, ela precisava viver, El queria isso, seus olhos naqueles últimos momentos gritavam por isso, ele havia morrido para que ela pudesse viver e agora? Simplesmente morrer? Não, não podia terminar assim, mas… " Eu… não consigo me mexer. - Lágrimas continuavam a escorrer por sua face consternada com seu destino, ou melhor, com o destino que havia trazido para si.>><<
Um ruído rítmico soava pela mata, diferente do canto dos pássaros ou dos sons dos outros animais, era como o som de um verme gigante se arrastando lentamente pelo chão. Esta era Zara, que havia, com muito esforço, virado de bruços. Não estava paralítica, descobriu depois de um tempo, mas estava simplesmente com muitos ossos quebrados para conseguir mexer o corpo, a dor que devia sentir, por algum motivo não estava presente, talvez seu corpo houvesse desligado algo para poder sobreviver. Fosse o que fosse ela estava grata. Movia a cabeça arrastando o corpo com a força do pescoço, movendo-se com seu queixo apoiado no chão. Ia para dentro da floresta, precisava encontrar água. Se houvesse água, talvez pudesse sobreviver tempo suficiente para conseguir se mover, ou talvez houvesse pessoas nessa ilha que a pudessem salvar. Estava determinada a continuar viva.
Ao longe, um pequeno ser a assistia, indetectável a Zara. Mas muito interesse brilhava em seus olhos. A pequena criatura assistiu tudo de longe. Zara chegando a um lago, bebendo água, quase morrendo afogada, dormindo sob algumas raízes, comendo grama, folhas e cogumelos. Assistiu quando seus braços calcificavam em posições estranhas, assistiu o sorriso brilhante de Zara quando ela conseguiu mover seus braços tortos. Viu-a comemorar a simples conquista de conseguir erguer um pouco seu tronco, evitando assim quase se afogar toda vez que bebia água.
Por um mês, depois por outro e por mais um Zara sobreviveu, sua vida só podia ser chamada de miserável, mas a cada pequena conquista ela parecia renovar sua determinação. Não lhe importava se não havia visto ninguém, não se importava se estava mais magra, se seus braços e pernas estavam tortos ao ponto de ser possível somente rastejar. Esse era um mundo que enquanto ela continuasse viva ainda era possível, ela só tinha que viver, não importava o quão miserável fosse.
O pequeno dragão que o assistia ao longe acompanhava tudo com interesse, pensava em ajudar, mas ainda não via como sendo o momento certo. Liftânia era seu nome, ela possuía uma habilidade que lhe permitia ver as memórias de seu alvo. Mas nada que via em suas lembranças mostrava algo que justificasse o comportamento atual. Sim é claro, Zara sempre fora determinada, mas agora suas motivações pareciam ter sofrido uma reviravolta muito intensa para serem compreensíveis ao dragão, ainda assim, lhe era divertido assistir as memórias daquela humana. Estavam cheias de histórias, afinal os Corsários são um povo que viaja pelo mundo e assim coleciona muitas histórias. A maioria delas não agradavam muito o pequeno dragão, tratavam de violência, derrotar monstros gigantes apenas pela ganância, saques, bebedeiras e pilhagens, mas havia um tipo de história que lhe era muito cativante.
Aventuras e heróis, pessoas ou seres que eram aclamados e adorados, reverenciados por seus pares, verdadeiramente altruístas, sempre prontos para se sacrificarem a um bem maior. Pessoas que pareciam não conhecer o medo ou o significado da derrota, estavam sempre à frente dos outros, serviam como uma parede que os protegia, mas também mantinham suas costas largas e retas transmitindo confiança e tranquilidade para aqueles que os seguiam.
Em algum ponto o pequeno dragão percebeu que Zara também podia ser uma dessas pessoas, tinha um certo tipo de carisma incompreensível, carisma este que havia cativado seus companheiros anteriores, mesmo que sua personalidade não fosse realmente calorosa naquela época. Mas ainda não tinha certeza se Zara era alguém digna de ser salva.>><<
- Porque não desiste?
Foi em uma noite fria, onde Zara tremia sobre as raízes lutando contra o frio e a umidade. Um pequeno ser apareceu na entrada de sua "toca". Devido a escuridão Zara não o conseguia enxergar, mas sabia que o ser, o que quer que fosse não era algo normal já que a voz parecia antiga e profunda e soava diretamente dentro de sua cabeça. - Me…. ajude… Eu… Preciso… Viver. - Zara não respondeu o que lhe foi perguntado, era mais importante ser resgatada. - Porque? O que há de bom em uma vida assim? Porque manter uma existência assim? Só vejo sofrimento? - O pequeno ser, com a aparencia de um pequeno dragão, era incapaz de entender a fugacidade da vida humana. Para ele isso nada mais era que um piscar de olhos. Era incompreensível. - Por aqueles que perdi. Eu… preciso viver por… eles. Então… me salve…
- Não sei. Por mais que eu veja, você não vai ser capaz de viver mais que dois meses nesse estado, seu corpo está definhando aos poucos e mesmo que viva… Olhe para si mesma, o que vai conseguir com o corpo nesse estado?
- Eu não sei, também não me importa. Eu… Vou viver, eu preciso viver. Se eu estiver viva… El… ele ficará feliz. Aposte comigo, 1 ano. Eu vou viver, se eu viver 1 ano, você vai me ajudar.
- Faz sentido apostar? Se você não viver? O que eu vou ganhar?
Zara terminou com a boca aberta, mas sem conseguir dizer nada. Realmente não havia nada que ela pudesse dar, ela sequer sabia com quem ou com o que estava falando, mas tinha certeza que o ser era muito mais poderoso do que ela algum dia fora. O que poderia apostar com aquele ser?
- Se… você é capaz de me salvar… não me deixe morrer. Se… Se for antes de 1 ano. Eu… Eu serei sua escrava para o resto da vida. - Zara estava desesperada, naquele momento faria tudo e qualquer coisa para continuar viva.
Assim que essas palavras foram ditas um sorriso sinistro e distorcido surgiu no rosto do pequeno dragão, junto a este sua forma pura e brilhante se distorcia, tremula como se estivesse para ser desfeita. - Ohhhh, essa é uma proposta tentadora não é mesmo, então… - A criatura, agora já formada de sombras disformes, estava prestes a concordar com a aposta quando foi interrompida por outra voz, está mais pura e brilhante, repleta de preocupação. - Criatura vil! - Um grito soou a distância, interrompendo as palavras daquele ser de sombrar. Um ser antigo, uma espécie de calamidade que vaga pelo mundo espalhando tentação para os desesperados. Liftânia havia se afastado momentaneamente de Zara para afugentar alguns animais perigosos que estavam a se aproximar, mas não imaginava que nesse pequeno intervalo um ser tão sinistro iria tentar se aproximar da jovem que lhe interessava. - AFASTASSE, SAIA DO MEU DOMÍNIO. - Uma poderosa luz púrpura explodiu, fazendo a noite tornar-se momentaneamente como o dia, todas as coisas foram ofuscadas e em meio a um chilrear de algo queimando um grito terrivelmente horripilante cortou a noite. - MALDITO DRAGÃOOOOO, EU VOU ME LEMBRAAAARR DESSA VERGONHAAAA. - Berrou a criatura maldita enquanto era consumida pelas chamas e desaparecia.
Essas mesmas chamas envolviam o corpo de Zara, mas seu calor era aconchegante. Seu corpo cansado parecia recuperado, as dores nas juntas torcidas foi atenuada, sentiu-se viva, viva como não se sentia a muito tempo, mas ao mesmo tempo atordoada, incapaz de entender pelo que estava passando. - Era um espírito maligno? - Perguntou ao vento, não sabendo onde estava seu salvador. Estava momentaneamente cega devido ao clarão ofuscante anterior. - Sim, era uma criatura antiga, uma massa de terror e medo, queria se apoderar do seu corpo. Deve ter aproveitado que sai por um momento para chegar em você. - A voz era calorosa e cheia de simpatia e cuidados. - Então é por isso? É por você que nunca apareceu nenhum animal aqui? - Zara sempre se questionou o motivo de nunca ter encontrado nenhuma criatura selvagem, afinal estava em um pequeno lago e muitos animais provavelmente viriam até aqui para beber, mas nunca houve algum. - Obrigada. - Agradecia por tudo, não só por um instante atrás, mas por tudo que havia feito até agora, pois percebeu que só estava viva devido aos cuidados daquele ser. - Você pode me salvar? É um pedido sem vergonha, não tenho nada que possa lhe dar, mas… Eu… Preciso viver.
Não houve resposta, mas Zara podia sentir que o ser ainda estava ali, aos poucos sua visão foi retornando e se acostumando à penumbra, foi ali capaz de enxergar a alguns metros, pousada sobre uma flor, um pequeno dragão multi-colorido. - Um dragão-fada? - Sim, eu sou. Sou um daqueles que você veio tentar capturar. - As palavras eram muito pesadas, pois sim, eram verdadeiras. Zara havia tentado navegar até aqui para obter honra e prestígio, capturando um dragão-fada.
A jovem mordeu seus lábios, suas mãos tremiam. - É… verdade… Eu… provavelmente não… mereço qualquer simpatia…Não fui capaz de enxergar o que era importante, mesmo quando estava bem na minha frente. Mas…. - Zara ergueu os olhos, olhos determinados. - Eu preciso viver, eu vou viver. Por eles…
- Eu posso te curar, bem, disso você já sabe. Você já ouviu as lendas e as histórias, foi por isso que veio a final. Mas você ainda continua vendo as coisas de forma egoísta, você só está se vendo e nada mais. O que você fará se eu te der uma nova vida?
Silêncio. Zara realmente não sabia e após algum tempo simplesmente admitiu que assim era. - Não pensei sobre isso, não sei ser nada além do que fui até agora. Uma brigona egoísta que só sabe buscar vingança, que só quer…. Eu não sei o que faria, mas El não queria que eu morresse, também não sei o que ele queria que eu fosse..
- Ele também não tinha pensamentos muito profundos sobre isso, pelo que pude ver, ele apenas desejava que você tivesse tudo que queria, que você vivesse e conseguisse sua vingança, para que nesse momento o seu coração tivesse espaço para ele. Ele sabia que você não o enxergava, mas mesmo assim ele se dedicou inteiramente para você, esperando que um dia seu coração se abrisse para ele. Ele era um homem de verdade.
As mãos de Zera terminam fechadas com força, e lágrimas brotavam em seus olhos, embora ela achasse que estas já haviam secado a muito tempo. Um pequeno filete de sangue escorria de seus lábios. - Eu… não sabia que.. era assim… - Você fechou seus olhos para muitas coisas. Tudo que você sempre admirou foram aqueles que fazem mal para os outros, e sempre achou que eram tolos aqueles que se sacrificavam por alguém, ou por um propósito. Dentre estes… El deve ter sido o mais tolo. - ELE NÃO ERA TOLO. - gritou enraivecida, cuspindo sangue logo depois. - Isso vai depender de você, se ele foi um tolo ou não. [/color]
Zara se acalmou um pouco, mas não sabia o que falar. Ou melhor, sequer sabia o que sentia. Havia perdido tudo, manteve-se viva, assim como era o desejo de El, queria finalmente honrar aqueles que lhe acompanharam, mas realmente não sabia o que fazer. Viver, ou melhor, sobreviver era o bastante? O que faria? Voltaria para sua familia? Para s eu desejo de vingança contra seu pai? Para seu egoísmo? Egoísmo este que levou a morte de todos os seus amigos? Se não? O que mais poderia ser? Uma vida de camponesa? Uma mercenária que faz qualquer coisa por dinheiro? - Uma heroína? - Sugeriu o dragão que acompanhava os pensamentos que rolavam pela cabeça de Zera em tempo real. - Alguém que salva os outros, um símbolo de esperança que viaja o mundo irradiando uma intensa luz. - As palavras do dragão pareciam ir em uma crescente animação quanto mais ela falava. - Viajando e vivendo aventura, fazendo companheiros e dando esperança para aqueles que não tem. - Zara piscou atordoada enquanto encarava o pequeno dragão, esse parecia um sonho infantil, algo que se ouviria de uma criança de cinco ou seis anos, mas que por algum motivo parecia muito natural quando vindo daquele pequeno dragão. - Esse parece ser o seu sonho não é ? - respondeu com um sorriso enquanto observava o pequeno dragão, agora com um interesse diferente do anterior. - AHn? Não, não o que está falando? Não tem como eu, um dragão fada sair pelo mundo bancando um herói, as pessoas não iriam ver assim. Iam tentar me capturar e me manter como um animal de estimação. - - Hnm, verdade. Mas e se alguém fosse o herói com os seus poderes? Claro, é uma situação hipotética. Imagino que um dragão fada poderoso que não você é capaz de mimetismo? - Hunf? Com quem você acha que está falando? É claro que sou. - Zara começava a perceber que aquele dragão não era tão antigo quanto imaginava anteriormente, talvez pudesse ter muitos anos se comparado a um humano, mas sua personalidade por vezes parecia a de uma criança comum. Encantada, sonhadora, um pouco orgulhosa daqueles que acha que é capaz de tudo.
- Uma dupla de heróis, uma guerreira de armadura e sua companheira viajando pelo mundo. Vivendo… - - … Muitas aventuras, ajudando as pessoas, achando lugares secretos, conquistando masmorras. - O dragão voava ao redor da flor enquanto "cantava" animada completando as frases de Zara.
Zara queria viver, mas.. O que havia com essa vida? Ser uma heroína? Havia como alguém como ela ser assim? Ela duvidava, mas… E se essa fosse sua única chance? Se só assim pudesse ter uma vida nova e cumprir o último desejo de El? Talvez assim, quando finalmente morresse, poderia olhar nos olhos de seus companheiros e se desculpar com orgulho?
- Podemos ser isso. Eu e você. Podemos ser isso, esse negócio de heroínas. - Não havia o que pensar, era uma chance e ela teria que se agarrar. - Você jura? Viajar pelo mundo fazendo coisas boas? Sem se importar com egoísmo e lucro? - Veja bem… Temos que lucrar também.. Vou precisar de equipamentos e também preciso comer. Se divertir custa dinheiro também, não tem como viver sem essas coisas. - - Porque parece que você já tá dando desculpas? - - Errrr. hehe não, não você tá entendendo errado, é só a verdade, é a verdade. Não vamos ser gananciosas, mas precisamos de dinheiro para viver no mundo humano. - - É… Acho que tá certo…. Hmm, mas fique sabendo, se eu notar algo de errado, vou retomar meu poderes.. E… Na verdade eu vou ficar sem poder nenhum assim que fazer o pacto, então…. Vai ter que me proteger direito e também, se estivermos muito longe, os poderes que te dei não vão funcionar.
Era diferente das histórias, que malditas condições eram essas? Zara sempre ouviu que os dragões fada poderiam reaver suas bênçãos deixando-a novamente sem qualquer poder, mas nunca ouviu nada sobre eles ficarem completamente indefesos depois de compartilharem seus dons, muito menos de ter que se manter próximos. Talvez ela fosse realmente um filhote? Mas agora já era tarde, era a única chance que lhe apareceu, teria que ser essa.
- O que estamos esperando? - Tentou o seu melhor sorriso confiante.
~Informações Finais~
- Perícias:
- Pilotagem
- Sobrevivência
- Percepção
- Acrobacia
- Pilotagem
- Vantagens e Desvantagens:
- Vantagens Iniciais:
Energia Extra ( 2 pontos): Você é vigoroso, de alguma forma parece não ter limites, as pessoas normais às vezes estranham como você aguenta correr por tanto tempo, ou mesmo executar mais golpes. Recebe 75 de energia extra por level para realizar suas técnicas.
Grande presença(3 pontos): “Aquele garotinho ali não parecia ter uns três metros agora?” Seja você uma pessoa calma ou não, o fato é, quando você decide que quer ser ouvido as pessoas vão ouvir você, por uma voz poderosa ou jeito imperativo de falar, seja motivando ou intimidando alguém até que a pessoa esteja tremendo. Resumindo, quando você fala, literalmente parece “crescer” pela imponência apresentada.
Benção: 6 pontos:
A heroína que desejo ser: Ao criarem o vínculo entre elas, Zara e Liftania, houve a convergência do acordo que fizeram se manifestando nesse poder. A imagem mental de Liftania de um herói é espelhada nelas, ou seja, a aparência que Zara e ela possuem aos olhos dos outros é baseada em sua própria imagem mental de uma dupla de heroínas. Assim apenas pessoas com uma percepção visual muito alta são capazes de ver suas verdadeiras aparências.
Junto a isso, a grande presença de Zara é ampliada aos limites heróicos. Ela praticamente possuem uma aura dourada que emana de seu corpo, como um farol diante de toda a escuridão. Sua voz, suas ações, sua presença, todos estes transmitem uma confiança sem fim que geram segurança e conforto para aqueles à sua volta. Ao mesmo tempo sua presença para seus inimigos é avassaladora, tornando-se quase impossível discernir com precisão sua real capacidade de combate.- Mecanicamente::
- A aparência da dupla é vista de acordo com os desejos de Liftania (Precisa fazer um desenho em um papel de como quer que a aparência delas seja). Sendo necessário grande percepção visual (Sub Ex+) para discernir a aparência real delas. Ou igual habilidade em criar ilusões (Sub Ex+). Outros tipos de percepções de mesmo rank conseguem sentir que há uma incongruência, mas não conseguem ver exatamente.
- Os aliados, pessoas comuns, entre outros sentem grande conforto pela presença de Zara, uma confiança quase sem limites, mas isso apenas se Zara não trair essa confiança ou agir de forma covarde. Enquanto Zara se mantiver altiva como uma heroína as pessoas tenderão e ter fé implícita nela não se deixando acovardar ou perder a esperança.
- Zara é como um farol, sua presença ofusca todas as demais presenças. Assim se torna prioritariamente o alvo de todo o agro, todavia sempre há chance de oponentes mais covardes tentarem meios dissimulados e a evitarem. Todavia os inimigos tenderão a ter dificuldade de medir sua força exata, o que pode fazer com que oponentes fracos desistem sem sequer lutar, mas também pode fazer aqueles mais beligerantes desejarem um confronto a todo custo com ela. Animais selvagens tidos como presa, sempre fogem dela, enquanto animais agressivos podem ficar em dúvida entre entrar em confronto ou fugir. Sendo necessário Rank B+ para avaliar corretamente a força de Zara.
- Zara é capaz de através de técnicas aumentar ainda mais sua presença, ao ponto de dificultar cada vez mais a percepção dos oponentes de seus aliados. Naturalmente sua presença pode ocultar seus aliados outras de percepções até o rank C Desde que os aliados estejam a alcance de Rank E de Zara.
- A aparência da dupla é vista de acordo com os desejos de Liftania (Precisa fazer um desenho em um papel de como quer que a aparência delas seja). Sendo necessário grande percepção visual (Sub Ex+) para discernir a aparência real delas. Ou igual habilidade em criar ilusões (Sub Ex+). Outros tipos de percepções de mesmo rank conseguem sentir que há uma incongruência, mas não conseguem ver exatamente.
- Raciais:
Multi Funcionais: Humanos são muito versáteis, eles acabam por terem muitas habilidades próprias, que torna eles muito variados, assim recebem 4 pontos de vantagem adicional além do limite comum, que não precisam ser compensadas com desvantagens.
Verdadeiros Profissionais : "O Trabalho Edifica o Homem", as sociedades humanas presam muito pela força de trabalho, e precisam de profissionais variados dentro de seu ambiente, isso força os humanos a precisarem aprender mais rápido se não quiserem se tornar parias, ainda mais com tantas raças poderosas os cercando, dessa forma os requisitos de nível para adquirir profissões novas, ou personalizadas são reduzidas em dois níveis. Todos recebem também um slot de profissão extra.
• Escamas Dracônicas: Os draconídeos possuem escamas e outras estruturas ao longo do corpo cuja resistência e condutividade de mana superam mesmo os melhores metais, sendo capaz de bloquear armas ou amortecer o impacto de magias com mãos nuas apenas usufruindo destas partes formadas pelo sangue dos dragões.
• Olhos Verticais: Com olhos próximos aos que os lagartos possuem, estes seres são capazes de enxergar mesmo na penumbra como se estivesse claro como o dia. Além disso, através dos mesmos olhos eles são capazes de enxergar um espectro acima de demais seres, assim, sendo capaz de perceber e distinguir tons em ultra violeta.
• Regeneração Reptiliana: Assim como seus antecessores dracônicos, os seus descendentes conseguem regenerar seus corpos de forma impressionante, até mesmo membros perdidos completamente após algum tempo de retorno. Também é possível acelerar o processo infundindo mana no local, porém o processo torna-se tão doloroso que mesmo o mais forte entre eles perde a consciência durante o processo. As escamas levam um tempo para formar-se novamente, mecanicamente eles recuperam 3xLVL em pontos de vida por turno quando em combate ou zonas de risco, e 30xLVL por turno quando fora de perigo/combate.
• Força Dracônica: Dotados de corpos consideravelmente fortes, estes serem possuem bem mais força quando comparados a seres comuns, excepcionalmente em membros adicionais como caudas ou asas que são capazes de erguê-los do solo ou mesmo retaliar uma horda de atacantes com seu poderoso torque e a resistências das escamas que lhes compõe.
- Familia:
Mapa mental: Os membros da família Navis tem um senso de localização muito forte, eles conseguem montar mapas marítimos ou não em suas cabeças passando apenas uma única vez no local e jamais esquecendo novamente.
Dragão escolhido: Os dragões fada escolhem seus usuários quando estes conseguem chegar à ilha e são considerados aptos por algum deles, deste modo, eles possuem ao longo de sua vida a sua raça prévia e seus conhecimentos, podendo manter duas habilidades raciais e uma familiar de sua vida anterior à transformação caso haja.
Asas forjadas: Suas asas são formadas quando recebem o sangue dos dragões, deste modo, elas têm um aspecto mais translúcido e leve, além de não ter terminações nervosas, o que faz elas poderem ser reconstruídas quase instantaneamente com facilidade.
Chamas da vida: Os dragões fadas conseguem manifestar um fogo de tom púrpura que pode tanto oferecer dano quanto curar. Quando ofensivamente elas agridem diretamente o espírito do alvo removendo a vida de seus alvos sem necessariamente danificar o físico. Enquanto isto faz com que não seja possível danificar de forma a limitar ações, também faz com que seja impossível reduzir seu dano com armaduras e outras defensivas. Quando para curar, restaura o corpo e em plantas pode incentivar o seu crescimento.
- Desvantagens Iniciais:
Assombrado (-1 a -2 pontos): Os fantasmas de seus amigos mortos por suas escolhas por vezes aparecem, alguns carregam insatisfação, outros apenas querem conversar.
Protegido indefeso(-1 ponto) (Liftânia, Dragão Fada): Liftânia após dar seu sangue para Zara acabou por perder a maior parte dos seus poderes, pois era um dragão muito jovem. Assim levará muito tempo até que comece a recuperar algumas de suas forças. Atualmente mantem a forma de uma criança humana para poder se misturar melhor ao mundo humano ao qual pretende ir junto de Zara para viver diversas aventuras.
Trauma profundo (-2 pontos): A morte de seus companheiros ainda lhe assombra, isso a deixou sensível em formar novos laços. No início, ou mesmo durante o acontecido Zara não pensava muito profundamente sobre isso, sequer sentia que as vidas deles lhe tinham alguma importância, mas o acontecido mudou sua visão, um arrependimento tardio de que devia ter valorizado mais os laços que havia criado e o arrependimento de os ter perdido tudo por sua ganância. Assim, Zara tem medo de formar novos laços, ter companheiros que quem sabe possa vir a perder, ainda mais já tendo que proteger Liftânia que perdeu seus poderes ao lhe abençoar com esta nova vida.
Terror Noturno (-1 ponto): Ainda sonha com a morte de seus amigos de infância e a tempestade que os levou.
Maldição Efeito Secundário da Benção: Você é incapaz de se esconder, sua presença brilha como um farol. Mesmo a pessoa mais desatenta é capaz de sentir que você está por perto. É impossível criar toda e qualquer técnica de ocultação.
- Desvantagens Familia:
Asas de papel: As suas asas são mais frágeis que as de outros dragões e não tem potencial defensivo nem escamas. Além disso, eles são a segunda espécie mais lenta entre os dragões, ganhando apenas dos Long por uma diferença quase irrelevante.
Laços contínuos: O draconídeo e seu dragão fada padrinho permanecem vinculados ao longo da vida, apesar de não necessariamente juntos, e, seus poderes dependem disso. Se o dragão e o usuário se opuserem ao nível de quebrar o seu vínculo as habilidades são perdidas e o mesmo acontece se o dragão morrer. Isto é agravado pelo fato dos pequenos não pararem quietos dentro da ilha e não gostarem de serem contidos, apesar de em si serem bastante poderosos
Rito necessário: Assim como chegaram ali, os draconídeos não podem interferir na chegada de alguém à ilha até que estes sejam julgados pelos dragões fada ou ofereçam risco a preservação da flora presente nela. Além disso, se invés disso eles decidirem sair precisam do consenso de seu parceiro dracônico para poder manter os poderes consigo.
- Desvantagem Racial:
• Orgulho Dracônico: Não concebidos pela criação divina tradicional, os dragões e seus descendentes por consequência são extremamente orgulhosos e narcisistas. Não evitam um conflito acreditando sempre em seu próprio poder nem se estiver diante de uma divindade em si se esta não tiver previamente lhe derrotado. Eles também raramente mentem pois não sentem que precisam de qualquer forma.
• Sangue Frio: Draconídeos tem uma grande dificuldade em se sentirem sentimentalmente envolvidos. Isto lhe dá uma imagem de frieza e distância que apenas não os tornam menos confiáveis pela fama de sinceridade extrema que os precede, mas faz outras raças terem menos apreço. Alguns até os colocam em posição de inimigos por estes traços para que possam justificar qualquer ato hediondo contra a espécie.
• Minas de Escamas: As escamas em seus corpos que são uma vantagem, podem eventualmente tornarem-se sua sina. Elas têm grande valor para forja e diferente dos membros em si, elas demoram muito tempo para crescerem novamente além de causarem uma dor excruciante e mística, não sendo exagero dizer que a maioria dos draconídeos morreria apenas pela dor se duas ou três forem arrancadas de si. Além disso, para ter valor na forja elas precisam ser arrancadas diretamente sem amputar o membro pois neste caso elas perdem a influência da mana de seu usuário e ao ser extraída torna-se mais quebradiça, perdendo sua resistência e mantendo apenas a condução de mana.
- Profissão/Classe:
- Brawler:
- Talentos de Classe:
- Nome:Casca Grossa
Rank: B
Tipo de Talento: Classe
Descrição: Recebem a capacidade de ativar um pequeno escudo de HP, a energia preenche as camadas de sua pele e veia, enrijecendo seu corpo, esse escudo pode ser usado Rank C sem custo uma vez por combate. Porém, podem gastar mana/energia para usar ele outras vezes.
- Talentos Gerais:
- Magias:
- Ougi:
- Inventario:
Última edição por Zara em Ter maio 14, 2024 8:42 pm, editado 3 vez(es)
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Re: FICHA - ZARA
Falando com as manda chuvas dos talentos, tem um problema nessa segunda clausula da parte mecanica:
O problema é que pelo texto da a entender que, é um taunt que ainda acaba ocultando os seus aliados já que todos focariam em você, além de pela descrição parecer algo meio absoluto, o que não funcionaria muito corretamente no sistema. O que seria mais correto é que sua grande presença lhe faz parecer perigosa, e dessa forma, a maioria das criaturas se sente impelida a lhe atacar, por vezes ignorando outros seres.
Quanto a quantos pontos, bem, depende de quanto tu quer investir nisso, já que ele engana percepção, se tu quiser realmente que ele o faça, seria preciso estabelecer um "Equiparado a um talento de X rank" e aí sim a gente consegue por um valor na benção.
O problema é que pelo texto da a entender que, é um taunt que ainda acaba ocultando os seus aliados já que todos focariam em você, além de pela descrição parecer algo meio absoluto, o que não funcionaria muito corretamente no sistema. O que seria mais correto é que sua grande presença lhe faz parecer perigosa, e dessa forma, a maioria das criaturas se sente impelida a lhe atacar, por vezes ignorando outros seres.
Quanto a quantos pontos, bem, depende de quanto tu quer investir nisso, já que ele engana percepção, se tu quiser realmente que ele o faça, seria preciso estabelecer um "Equiparado a um talento de X rank" e aí sim a gente consegue por um valor na benção.
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Re: FICHA - ZARA
O primeiro você coloca como Sub-Ex, a terceria como B, a penúltima lá coloca como um C o limite,
A ultima mesmo, remove acho que tu pode fazer quantas pessoas afeta diretamente na magia e a ideia de campo de visão é alterada por talentos de percepção, o alcance é ambíguo, podendo ir de 30m a um reino com um aumento de campo de visão, dito isso, fica muito subjetivo.
Nas técnicas os alcances funcionam com base no rank já e não tem exatamente um limite de pessoas afetadas.
Acho que é isso, custo final de 6 pontos.
A ultima mesmo, remove acho que tu pode fazer quantas pessoas afeta diretamente na magia e a ideia de campo de visão é alterada por talentos de percepção, o alcance é ambíguo, podendo ir de 30m a um reino com um aumento de campo de visão, dito isso, fica muito subjetivo.
Nas técnicas os alcances funcionam com base no rank já e não tem exatamente um limite de pessoas afetadas.
Acho que é isso, custo final de 6 pontos.
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Re: FICHA - ZARA
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