[Auto Narrada] O Plano De Usurpador

No castelo da família Sicarius, em Vispertilio, Abbadon acordou com ares altivos. Era mais um dia naquele lugar sombrio, onde as linhagens sanguíneas dos vampiros se entrelaçavam em intrigas e poder. Ele estava em busca de algo que lhe proporcionasse emoção e, claro, alguma vantagem financeira. Abbadon tinha suas ambições bem definidas, queria entregar um poder e sobrepor a força dos outros vampiros, estava na hora.. Abbadon não se importa com linhagens de sangue e sim a força que você pode realmente ter e o quão longe desejava chegar.

Dentro do castelo do clã era claro que Abbadon era mais um entre os vários membros que pertenciam a família, queria subir na hierarquia, precisava dominar um grupo e adquirir seguidores a causa, quanto mais melhor, família era poder, Abba ergueu-se de seu descanso e saiu dos aposentos que tinha naquele momento... Partindo para o interior do castelo, onde havia outros de sua família.

Dentro do castelo da família Sicarius, Abbadon caminhava pelos corredores sombrios e elegantes, iluminados apenas pela luz fraca de velas em lustres de ferro negro que pendiam do teto abobadado. As paredes eram revestidas de pesados tecidos escarlates, com bordados em dourado que retratavam cenas de batalhas e conquistas históricas da linhagem vampírica.

O chão era de um mármore negro polido, refletindo os passos de Abbadon e do visitante humano, criando a sensação de que estavam flutuando sobre um oceano de sombras. O silêncio pairava no ar, quebrado apenas pelo eco de seus passos e pelo sussurro distante de correntes de ar.

-De fato um belo castelo, eu estou aqui tem mais de 600 anos e nada de novo tem me acontecido, ainda sou um membro qualquer dentre todos aqui, estou cansado... O que eu preciso fazer para me qualificar ainda mais? Abbadon percorreu os corredores com passos pesados, exibindo indignação por sua fraqueza e falta de reconhecimento. As sombras pareciam pesar em seus ombros, e a energia o abandonava, deixando-o cansado e descontente. Desejava provar seu valor, mas até então, suas tentativas foram em vão.

Um homem horrendo, de uma linhagem diferente de sangue se aproximou de Abbadon, foi impedido com um agarrar pelo pescoço, as unhas de Abbadon se enfiaram em seu pescoço e o ergueram do chão com facilidade. -Que merda você acha que está fazendo?-

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-Abba, eu queria te fazer enten...- A voz do vampiro se perdeu em meio aos sons dos pés que se debatiam contra as paredes dos corredores, Abba estava esmagando a garganta do vampiro. - Você é apenas um insignificante, não me atrapalhe com suas tolices!- Com um movimento deixou o corpo do vampiro cair sem forças ao chão, sem muita dificuldade o vampiro se colocou de pé. -Você não vai conseguir poder e subir na família sem destruir esse seu senso de serviço ao clã, você não deve nada a ela, você tem que pensar no melhor para nós, eu sempre apoiei sua ideologia e outros iriam apoiar...- Sem pensar muito com paços rápidos se afastando daquele corredor, chegando ao salão principal.

O salão principal do castelo era uma câmara grandiosa e sombria, iluminada por velas e tochas que criavam uma atmosfera enigmática. Os pilares de mármore negro sustentavam o teto abobadado, adornado com entalhes góticos e pinturas misteriosas. Seres de diferentes origens preenchiam o espaço, cada um com características únicas.

No centro do salão, uma mesa imponente se destacava, com uma cadeira majestosa posicionada à cabeceira. Ali, os vampiros se reuniam como se estivessem prestes a decidir o destino de um império sombrio. Ao redor da mesa, corpos humanos desmaiados estavam dispostos como prisioneiros, parte de um ritual enigmático que Abbadon desconhecia. O chão, decorado com mosaicos escuros, estava manchado de vestígios de sangue, sugerindo a natureza predatória dos presentes.

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Quando Abbadon adentrou o salão, os olhares de todos se voltaram para ele. Sua presença causou alvoroço, afinal, não era amplamente conhecido entre aqueles seres misteriosos. Alguns o olhavam com desdém, outros com curiosidade.

Enquanto avançava pelos corredores humanos transformados em plateia, Abbadon sentiu a tensão no ar. Seu semblante permanecia inabalável, refletindo a confiança de quem não se deixaria subestimar.

O líder da assembleia, uma figura imponente e enigmática, estava sentado à cadeira na cabeceira da mesa. O murmúrio das conversas cessou, e o silêncio se instalou como uma sombra.

"Caros membros desta congregação", declarou o líder com voz poderosa, "reuni-vos para decidirmos o futuro de nossos domínios na escuridão eterna."

As palavras ecoaram, e todos prestaram atenção. Abbadon se preparou para ouvir o anúncio que moldaria os próximos rumos daquele lugar enigmático.

Enquanto aguardava, sentiu os olhares dos presentes pousarem sobre ele, curiosos e avaliadores. Estava diante de uma oportunidade única para mostrar sua força, astúcia e ambição. Pronto para enfrentar qualquer desafio, ele deixaria sua marca naquele lugar enigmático.
Em meio ao silêncio sombrio do salão, Leonore Sicarius, a governante de Vespertilio, ergueu-se com uma postura austera. Seu olhar gélido percorreu cada rosto presente, proclamando em voz firme e incisiva: -A família Sicarius é a própria essência da determinação. Somos os executores das vontades mais obscuras, comprometidos com o clã e nossa missão. Nossa força não reside no sangue, mas no legado de vitórias conquistadas. O que importa é a lealdade e o sucesso em cada empreitada, custe o que custar. Juntos, ergueremos um império de assassinos, desafiando qualquer adversário, inclusive os Ferrum."- Os gritos de alguns vampiros foram ouvidos outros que se julgavam superior mantiveram a classe... Abbadon ergueu os olhos para a mesa dos superiores da familia, Leonore era a chefe de toda família e eventualmente cuidava de seu grupo de assassinos, mas Abbadon não era a ela confiável... Ainda não...

Abba não queria ser confiável, queria o poder do clã e torna-lo poderosos, Leonore estava para a hora da morte, não seria uma traição ao clã, traidores do clã, não passarão... A Lealdade deve ser dada a Abbadon e ao clã, era isto que queria... Lembrou de um ano atrás... De Lygos... O garoto que havia enforcado mais cedo era o irmão de Lygos que ninguém dava bola, ninguém se importava com ele e nem acreditavam nele, era um mentiroso compulsivo... Mas para Abbadon sempre falou a verdade, mas era jovem e inocente.

~Lembrando de Lygos

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Dentro do castelo sombrio de Vespertilio, Abbadon, o sombrio herdeiro, encontra-se diante de Lygos Nox, um vampiro cujos olhos brilham com uma intensidade inesperada. Lygos toma a palavra, sua voz calma e persuasiva, envolvendo Abbadon com suas palavras. - Abbadon, o sombrio filho de Vespertilio, chegou o momento de começarmos a tomar o poder aos poucos. Leonore é uma governante implacável, mas também uma ameaça para seus planos e desejos mais profundos. Você, que conhece cada segredo obscuro deste clã, tem o potencial para ser um líder formidável. Precisamos nos fortalecer, buscar informações e alianças estratégicas para alcançarmos nosso objetivo. - Abbadon observa atentamente as palavras de Lygos, seu olhar sombrio e penetrante expressando desconfiança. -É verdade, Lygos. Mas nem todas as alianças são duradouras... -
Lygos, surpreso com a resposta, tenta manter a calma, mas um leve brilho de insegurança em seus olhos entrega sua preocupação. -O que quer dizer com isso, Abba? -
Enquanto Lygos fala, Abbadon aproveita a distração e, com agilidade vampírica, saca a arma de Aço Solar que Lygos tinha contrabandeado por Jasper Noctis. Antes que Lygos possa reagir, Abbadon desfere um golpe certeiro, atravessando o coração do seu antigo amigo.

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Lygos, com os olhos arregalados de choque e dor, cambaleia para trás, agarrando o peito ferido.
-Abbadon... como...? - Abbadon mantém um olhar frio e sombrio enquanto responde -A escuridão sempre prevalece, Lygos. Sua confiança em si foi sua fraqueza. Você subestimou o poder da escuridão que flui em minhas veias. - Lygos, lutando para respirar, cai de joelhos, uma mistura de tristeza e incredulidade em seu rosto. -Mas éramos aliados... amigos... -
Abbadon se aproxima lentamente, segurando a arma ensanguentada, e responde com frieza:
[color=red]-É verdade, éramos, Lygos. Mas o poder é implacável, e apenas os mais fortes e destemidos sobrevivem, eu descobri que você conspirava me matar, os traidores não passarão. Adeus, meu antigo amigo. -
Com a última fala de Abbadon, Lygos solta seu último suspiro, seu corpo desfalecendo no chão.
Após o último suspiro de Lygos, Abbadon se aproxima e diz palavras sinceras e honestas, mas desprovidas de piedade:
Abbadon olha para o corpo inerte de Lygos com uma mistura de emoções. - Gratidão pelo apoio que teve no passado, mas também desconfiança e receio de que Lygos pudesse trair seus planos no futuro. Agradeço sua amizade, Lygos, mas você não era digno de compartilhar os segredos de meu plano. Sua morte servirá para fortalecer meu domínio sobre o clã Sicarius e garantir que nenhum outro traidor se atreva a desafiar minha vontade. Que sua alma encontre seu caminho nas trevas eternas... -
Assim, Abbadon deixa o corpo de Lygos Nox ali, onde jaz sem vida, com todo conhecimento de seu plano, uma lembrança sombria de uma amizade que foi obscurecida pelo desejo implacável de poder e controle. O futuro de Vespertilio está agora totalmente envolto em mistério e terror sob o comando de Abbadon, o verdadeiro Senhor das Sombras.

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MOMENTOS ATUAIS, DE VOLTA AO SALÃO

Abbadon deixou o salão principal após a fala da chefe com a cabeça baixa e o coração apertado. A morte de Lygos, seu antigo amigo e aliado, ainda ecoava em sua mente, trazendo à tona uma mistura avassaladora de emoções. O vampiro sombrio caminhou pelas sombras do castelo, perdido em pensamentos sobre o que acabara de fazer.

As lembranças de sua amizade com Lygos vinham à tona, causando-lhe uma dor profunda. Abbadon se questionava se havia feito a escolha certa, se havia sido realmente necessário eliminar seu amigo para seguir em busca do poder que almejava. A culpa e a tristeza o envolviam como uma escuridão opressora.

No entanto, a determinação também se acendia dentro dele. Abbadon sabia que não podia voltar atrás. Sua sede de poder e controle era insaciável, e ele estava disposto a enfrentar qualquer obstáculo para alcançar seus objetivos.

Com o coração pesado, Abbadon saiu do castelo e adentrou as ruas da cidade. A escuridão da noite parecia refletir seu estado de espírito, sombrio e incerto. Ele sentia que estava começando uma jornada perigosa, na qual teria que lutar contra seus próprios sentimentos e enfrentar as consequências de suas escolhas.

O vampiro sombrio sabia que precisava se fortalecer e buscar informações cruciais para traçar seu caminho rumo ao poder. Ele se sentia perdido e solitário, mas estava determinado a encontrar aliados e recursos para concretizar seus planos.

Assim, Abbadon seguiu em busca de informações e dinheiro, ciente de que a jornada seria árdua e repleta de desafios. Ele sabia que teria que deixar para trás seus sentimentos de tristeza e culpa, para se tornar o líder formidável que desejava ser. A escuridão o aguardava, mas Abbadon estava pronto para enfrentá-la, custe o que custasse.

Após alguns dias Abbadon recebeu uma missão simples e fácil, não demorou a ser concluída, praticou diversos abdominais e flexões para se fortalecer... Estava pronto,

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