• Energia Extra (2);
• Temperamento Calmo (2);
• Grande Presença (3);

Vantagens Raciais:

• Nêmesis (2) => Mais detalhes em "Grupo";
• Sinceridade Excessiva (2)
• Amnésia

Desvantagens Raciais:

Muito diferente de antes da assimilação, sua presença traduz-se em imponência — a confiança de uma veterana de guerra que não se abala por nada e a calma tempestuosa de alguém que pode trazer ruína a qualquer instante.

Sua aura, no entanto, transmite tranquilidade, tornando fácil aproximar-se de Garnidella e esperar que ela trate todos com bondade e sem preconceitos. Sua aparência é bela e angelical, não parecendo propriamente humana, mas sim uma boneca sem imperfeições.

De pele alva e olhos verde-esmeralda indecifráveis, seu nariz é marcante: fino, porém alongado e evidente. De estatura baixa e um corpo que aparentemente não suporta todo o poder que possui, sua característica mais exaltada é o cabelo: preto escuro e curto, mas volumoso e esvoaçante.

Ao utilizar seus poderes angelicais, exibe uma auréola na forma de uma coroa vermelha flamejante. Suas asas são quase etéreas, com um brilho prateado de intensidade igual à de suas armas de pura energia. A ausência de luz dourada ou "graça", por assim dizer, sugere que o Anjo assimilado com Garnidella ou não era de alta hierarquia, ou estava próximo da queda — qual dos dois, apenas o tempo dirá.

Garnidella di Torentia, uma cavaleira assimilada por um anjo, vive uma existência instável devido à fusão incompleta. O Anjo, dominante mas com memórias fragmentadas, luta para compreender sua antiga missão e passado, sem lembranças de o que pode ter destruído seu corpo original. Informações cruciais das memórias da humana no entanto, como a traição de Sir Percival, permanecem intactas

Após a assimilação, Garnidella exibe uma personalidade estoica e intimidante, típica de um anjo guerreiro;  ela fala sempre sem emoção e com a mesma cadência, usando uma linguagem rebuscada e demonstrando aparente desinteresse pelo mundo ao seu redor. Seu forte senso de dever e comportamento severo contrastam com uma bondade oculta. Curiosamente, vestígios da personalidade humana de Garnidella persistem, manifestando-se em lapsos de memória, desejos e emoções inesperadas.

A Cavaleira agora busca cumprir seu voto, enquanto se adapta às complexidades de sua nova existência singular, lutando para compreender as emoções e sensações humanas que ainda lhe são estranhas.

"És tu que ainda te agarras à vida?" — A mulher à beira da morte escutava tais palavras diretamente em sua mente. O teto daquela caverna tenebrosa era iluminado aos seus olhos por um brilho forte e dourado. O tempo parecia congelado ou, melhor dizendo, em câmera lenta. Enquanto tossia seu último suspiro, ela ainda podia observar o demônio feral se aproximando vagarosamente.

"Me ajude…" — Traída por alguém próximo e sacrificada para um demônio, a aprendiz de cavaleiro clamou por ajuda ao ser que se comunicava com ela. O anjo também não estava nas melhores condições; seu corpo físico havia sido recentemente destruído e, agora como energia pura, não restava muito antes que se dissipasse como éter.

"Posso salvar vossa carne, porém não vossa essência. Vosso ego se tornará ínfimo em meio à minha presença, e hei de me unir ao vosso ser. Ainda assim buscais a salvação?" — O anjo estava tão desesperado quanto a mulher. Ele precisava habitar um corpo para sobreviver, porém sua índole não lhe permitia tirar proveito de uma alma indefesa. A cavaleira precisava estar ciente do que perderia.

"Não importa… **tosse…* contanto que ele pague… eu lhe ofereço tudo." — Aquele que a havia deixado naquela situação fora seu próprio mentor, Sir Percival, um cavaleiro de renome cujo sucesso se devia ao contrato com um diabo. A mulher, ao descobrir seu segredo por acidente, fora apunhalada pelas costas e abandonada à morte.

"Vosso voto então está selado." — Com um brilho ainda mais ofuscante, o corpo da mulher foi restaurado. Sua feição, agora completamente alterada, tornara-se austera, com uma coroa flamejante sobre a cabeça e uma espada cintilante da matéria mais pura.

"Criatura vil, haveis de cair perante a lâmina da Cidade de Prata!" — Com um único movimento vertical, o demônio foi partido em dois, começando a queimar com chamas prateadas. Garnidella de Torentia, que entrara naquela caverna como humana, agora saía transformada em algo além.

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