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[Narrada/ Aberta] AREIA E SANGUE
4 participantes
Dark Dungeon World :: Mundo :: Continentes :: Continente de Satar :: Bathestsa :: Souq
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[Narrada/ Aberta] AREIA E SANGUE
Relembrando a primeira mensagem :
「R」
AREIA E SANGUE
Primeiros passos em terras desérticas.
— Ano/Estação: 841 DG/Primavera
— Pessoas envolvidas: Asher e Rell .
— Localidade: Bathesta - Souq
— Descrição: Aventura inicial com o Wesker a ideia é que já nos conhecemos e chegamos agora em Basthet.
Tipo de aventura:Narrada.
Aviso:.
— Pessoas envolvidas: Asher e Rell .
— Localidade: Bathesta - Souq
— Descrição: Aventura inicial com o Wesker a ideia é que já nos conhecemos e chegamos agora em Basthet.
Tipo de aventura:Narrada.
Aviso:.
Gregar- Créditos : 0
Mensagens : 13
Data de inscrição : 16/07/2023
Re: [Narrada/ Aberta] AREIA E SANGUE
Shining Justice!
Para os forasteiros que recém chegavam a Souq, não era fácil digerir a cena do que estava acontecendo diante de seus olhos. Infelizmente, a escravidão era uma das atividades mais pulsantes da economia de todo o reino e, naqueles arredores, fazia com que a praça estivesse recheada de transeuntes, a ponto de que a locomoção tornava-se difícil a cada momento que estivessem parados por ali, em parte, também, por despertarem a curiosidade dos locais. Não é todo dia que se vê um draconídeo e um anjo perambulando por aí. Só a presença de seres alados e seus demais companheiros conseguiam rivalizar com a importância do tráfico humano. Conforme olhos curiosos se juntavam a multidão, o grupo respondia ao homem misterioso... Ou pelo menos parte deles. Ambriel estava mais interessada no grupo de crianças que, por algum motivo, brandiam o símbolo da ordem em suas vestimentas. O homem ficava encucado com a falta de modos dela, mas reservou suas atenções a quem lhe respondia.
– Então são cavaleiros da ordem do sol? – E em um súbito, o brilho em seu olhar sumia e estava consideravelmente mais sério. – Não sei por que uma ordem famosa pela constante migração resolveu se estabelecer por aqui. Mas não é um problema! – Ele zombava do objetivo de Aiko e companhia. – Em breve, vocês vão se acostumar com nossos costumes locais. – Usou dos dedos para ilustrar seu sarcasmo, enquanto sorria ao observar alguns escravos que passavam próximos ao grupo. – Tomem cuidado com o que decidirem fazer por aqui. Existem forças muito maiores do que você, seu grupo e até mesmo de seu querido anfitrião... Mas se precisarem de um guia, sabem com quem contar! Me chamo Lawrence! Tenho certeza que vamos nos encontrar de novo. – E com alguns passos para trás, o homem esguio e de vestes azuis sumia em meio à multidão.
E enquanto a esposa de Asher, Aiko, ouvia as informações do sujeito misterioso, a dupla de seres alados ia de encontro com a criança. Quando Ambriel deu sua primeira palavra, eles ficaram bestificados, e mal conseguiam dizer algo além de um uníssono – Uaaaaau.... – Quando o semideus se aproximava também, eles pareciam recuperar do choque de presenciar duas figuras ilustres engajadas em suas pequenas brincadeiras. Uma das crianças, mais desenvolta que as outras, respondia as dúvidas do anjo. – É só seguir em frente que você acha, senhora anjo! Mamãe trabalha na ordem, ela deu essas roupas pra mim e meus amigos por que disse que se a gente usa essas camisas, nenhum malvado vai mexer com a gente! – O garoto apontava em direção a uma longa via. A formação de Souq permitia que o grupo conseguisse enxergar bem longe, pois os prédios eram todos grandes, alguns exageradamente exorbitantes, mas enfileirados. No fim do horizonte, havia um prédio que era bem mais simples que os outros, mas possuía o mesmo símbolo que Ambriel já conhecia muito bem. A simplicidade de sua arquitetura podia ser sinal de que, diferente do grande centro comercial da cidade, a ordem não compactuava com certas atividades locais.
E antes que tivessem chance de interagir mais com os pequenos, eles logo começavam a se movimentar mais uma vez. Era mesmo difícil de se controlar uma criança, imagine um punhado em meio a um grande centro comercial como aquele. Mas enquanto estavam indo embora, Asher pode ouvir um último comentário antes que elas se enfiassem em uma das vielas próximas ao mercado. – Ninguém vai acreditar que a gente viu dois anjos! Que demais! – Agora o grupo precisava decidir o que fazer. Afinal, o que diabos Lawrence queria dizer com aquilo tudo? Talvez fosse mais fácil apenas seguir adiante aos aposentos da ordem ou quem sabe explorar outros lugares da cidade? Claramente, Souq estava repleta de opções para o grupo de cavaleiros. Seja lá qual fosse a opção, eles conseguiam presenciar que a praça estava realmente cheia. Continuar parado naquelas bandas acabaria por chamar a atenção de oficiais, ou de algumas forças... paralelas.
– Então são cavaleiros da ordem do sol? – E em um súbito, o brilho em seu olhar sumia e estava consideravelmente mais sério. – Não sei por que uma ordem famosa pela constante migração resolveu se estabelecer por aqui. Mas não é um problema! – Ele zombava do objetivo de Aiko e companhia. – Em breve, vocês vão se acostumar com nossos costumes locais. – Usou dos dedos para ilustrar seu sarcasmo, enquanto sorria ao observar alguns escravos que passavam próximos ao grupo. – Tomem cuidado com o que decidirem fazer por aqui. Existem forças muito maiores do que você, seu grupo e até mesmo de seu querido anfitrião... Mas se precisarem de um guia, sabem com quem contar! Me chamo Lawrence! Tenho certeza que vamos nos encontrar de novo. – E com alguns passos para trás, o homem esguio e de vestes azuis sumia em meio à multidão.
E enquanto a esposa de Asher, Aiko, ouvia as informações do sujeito misterioso, a dupla de seres alados ia de encontro com a criança. Quando Ambriel deu sua primeira palavra, eles ficaram bestificados, e mal conseguiam dizer algo além de um uníssono – Uaaaaau.... – Quando o semideus se aproximava também, eles pareciam recuperar do choque de presenciar duas figuras ilustres engajadas em suas pequenas brincadeiras. Uma das crianças, mais desenvolta que as outras, respondia as dúvidas do anjo. – É só seguir em frente que você acha, senhora anjo! Mamãe trabalha na ordem, ela deu essas roupas pra mim e meus amigos por que disse que se a gente usa essas camisas, nenhum malvado vai mexer com a gente! – O garoto apontava em direção a uma longa via. A formação de Souq permitia que o grupo conseguisse enxergar bem longe, pois os prédios eram todos grandes, alguns exageradamente exorbitantes, mas enfileirados. No fim do horizonte, havia um prédio que era bem mais simples que os outros, mas possuía o mesmo símbolo que Ambriel já conhecia muito bem. A simplicidade de sua arquitetura podia ser sinal de que, diferente do grande centro comercial da cidade, a ordem não compactuava com certas atividades locais.
E antes que tivessem chance de interagir mais com os pequenos, eles logo começavam a se movimentar mais uma vez. Era mesmo difícil de se controlar uma criança, imagine um punhado em meio a um grande centro comercial como aquele. Mas enquanto estavam indo embora, Asher pode ouvir um último comentário antes que elas se enfiassem em uma das vielas próximas ao mercado. – Ninguém vai acreditar que a gente viu dois anjos! Que demais! – Agora o grupo precisava decidir o que fazer. Afinal, o que diabos Lawrence queria dizer com aquilo tudo? Talvez fosse mais fácil apenas seguir adiante aos aposentos da ordem ou quem sabe explorar outros lugares da cidade? Claramente, Souq estava repleta de opções para o grupo de cavaleiros. Seja lá qual fosse a opção, eles conseguiam presenciar que a praça estava realmente cheia. Continuar parado naquelas bandas acabaria por chamar a atenção de oficiais, ou de algumas forças... paralelas.
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Re: [Narrada/ Aberta] AREIA E SANGUE
Satar
Souq
04
Ambriel
Areia e Sangue
Areia e Sangue
- Sua mãe é esperta! Sei que um dia vão crescer para se tornarem cavaleiros grandiosos! - Elogiava. Era revigorante ver aquele tipo de fé, percebendo que Hélia podia tocar as pessoas com carinho mesmo em um lugar como aquele - Muito obrigada, garotos. Que a luz Dela ilumine todas as suas manhãs. Que o seu afago gentil os encha de vida! - Dizia após receber a informação que buscava.
Olhando para frente, podia ver ao longe o prédio que haviam indicado. Sua simplicidade servia para acalentar um pouco meu coração, sabendo que uma ordem ancestral como a dos Cavaleiros do Sol não havia se deixado perverter por um lugar como aquele. Olhava então para o restante do grupo. Asher já estava ao meu lado, interagindo com as crianças, enquanto Aiko conversava com aquele homenzinho inconveniente.
Tão elétricos quanto se podia esperar de crianças, nossos guias não aguentavam muito tempo parados e logo voltavam a correr pela cidade, empolgados com a nossa chegada. Eu seguia olhando para o grupo. Em minha cabeça a rota era óbvia, mas eu estava ali como guardiã e não cabia a mim decidir o caminho no momento. Encarando Asher, esperava que ele confirmasse a nossa rota e então seguiria para onde decidisse ir, me mantendo sempre atenta para sentir em minha visão e em minha aura possíveis ameaças que possam espreitar.
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Re: [Narrada/ Aberta] AREIA E SANGUE
Olhando com seriedade absoluta, Aiko sorvia as palavras daquele pequeno homem como quem observava uma bomba prestes a explodir. Lawrence, como se apresentava o guia, era repleto de meias palavras que embelezavam a dura realidade da cidade com o ar de um comentário amistoso. Enquanto ele se virava para longe, Aiko tinha em sua mente a total certeza de que não planejava contar com o auxílio de um homem como aquele. Que levava a escravidão e a barbárie daquela cidade como algo aceitável.
Asher em contraparte tinha maior sorte. Em meio a sorrisos e gargalhadas, encontrava em sua companheira angelical e no punhado de crianças uma companhia agradável, mais do que isso, encontrava também uma pista do que precisavam fazer a partir daquele momento. Agradecendo com um grande sorriso ele sentia-se realmente contente e realizado em perceber que mesmo com o sol castigando o deserto, mesmo com pessoas carregando grilhões que havia esperança naquela cidade.
Com o aproximar-se de Aiko, que dispensava questões sobre o que havia sido debatido com o guia com um gesto, todos pareciam olhar para ele. Esperando que tomasse uma decisão em prol do grupo. E é claro que para ele havia uma única certeza obvia de onde ir.
- Então, acho que temos um norte para onde seguir. Vamos para a sede da guilda? – Perguntava de forma retórica, indo na direção apontada pelas crianças. Aiko, seguia-o de perto com os olhos ainda atentos ao mercador e as demais figuras. O objetivo de ambos ainda era o mesmo, alcançar a ordem e descobrir mais sobre o mestre deles.
Asher em contraparte tinha maior sorte. Em meio a sorrisos e gargalhadas, encontrava em sua companheira angelical e no punhado de crianças uma companhia agradável, mais do que isso, encontrava também uma pista do que precisavam fazer a partir daquele momento. Agradecendo com um grande sorriso ele sentia-se realmente contente e realizado em perceber que mesmo com o sol castigando o deserto, mesmo com pessoas carregando grilhões que havia esperança naquela cidade.
Com o aproximar-se de Aiko, que dispensava questões sobre o que havia sido debatido com o guia com um gesto, todos pareciam olhar para ele. Esperando que tomasse uma decisão em prol do grupo. E é claro que para ele havia uma única certeza obvia de onde ir.
- Então, acho que temos um norte para onde seguir. Vamos para a sede da guilda? – Perguntava de forma retórica, indo na direção apontada pelas crianças. Aiko, seguia-o de perto com os olhos ainda atentos ao mercador e as demais figuras. O objetivo de ambos ainda era o mesmo, alcançar a ordem e descobrir mais sobre o mestre deles.
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Re: [Narrada/ Aberta] AREIA E SANGUE
Shining Justice!
Com o guia misterioso desaparecendo na multidão, assim como o grupo de crianças que brandiam o símbolo da ordem do Sol, nossos aventureiros tinham um único objetivo em mente: Encontrar com o que parecia ser a sede da ordem na cidade de Souq. O montante de curiosos começava a especular por que haviam seres alados reunidos por ali, com alguns guardas se aproximando para conter a agitação, mas antes que acabassem sendo interrogados pelas autoridades, o grupo de cavaleiros partiu, com o mar de pessoas servindo como um empecilho para os guardas. Quando eles perceberam o destino dos turistas, cessaram com a perseguição.
Agora longe de olhares curiosos, o grupo estava diante de seu objetivo. Talvez alguns se questionassem por que um lugar tão simplório poderia ser a estadia de uma ordem de cavaleiros e bem, a resposta estava prestes a ser contada: Assim que se aproximaram o suficiente do local, as portas se abriram, com uma figura feminina de alta estatura, portando vestes douradas e um grande cetro na mão esquerda, serviu como anfitriã do grupo. – Sejam bem vindos. – Sua resposta era seca, mas ainda com um tom cordial. Atrás dela, o grupo poderia enxergar que o local, apesar de simples, tinha um espaço considerável: haviam outros guerreiros com trajes dourados, mobílias espaçosas o suficiente para acomodar dezenas de pessoas, e o mesmo símbolo presente na roupa das crianças, a representação da ordem do Sol, estampado em bandeiras pelas paredes, apesar da qualidade já ter sido deteriorada pela passagem do tempo. Claramente, aquele local já viu dias melhores, mas ao menos os residentes atuais pareciam se esforçar para torna-lo aconchegante.
– Meu nome é Alba, e sou a responsável pela sede. Estávamos esperando a visita de vocês. – Ela começava a andar pelo interior do local, com as mãos unidas por de trás das costas, esperando que o grupo a acompanhasse. – Imagino que já tenham visto a situação de Souq. A julgar pelas suas asas, já devem ter chamado atenção demais. Eu tomaria mais cuidado ao andar lá fora, qualquer espécie exótica é vista como mercadoria valiosa. Digo isso não só por sua conta, anjo. Mas por você também. – Apesar de não olhar diretamente para Asher, a cavaleira virava o rosto em sua direção. – Consigo sentir um pouco da presença Dela em você, e que sorte da nossa cidade. Só posso agradecer que ela atendeu minhas preces e enviou um anjo e um de seus filhos para nos ajudar. – Finalmente, ela terminava de andar, se sentando em uma mesa próxima, com cadeiras suficientes para acomodar o grupo. – Podem se sentar, sintam-se em casa. –
Alba entrelaçava os dedos ao apoiar os braços na mesa, com um semblante que exalava preocupação. – Seu mestre nos avisou sobre a chegada de vocês, mas como podem ver, ele não está aqui. – O olhar da cavaleira se perdia, por um momento. – Sei que mal tivemos tempo para apresentações, mas o sumiço dele é preocupante. Peço para que façam uma busca por seu paradeiro. Souq não só é assolada por problemas como a pobreza e escravidão, mas forças maiores, também... – Pausava, para respirar. – Suspeito que ajam forças sobrenaturais envolvidas aqui, afinal, qual criatura das trevas resistiria a um local como esse? Pessoas somem em Souq com facilidade. Ninguém se importa com o sumiço de escravos, perder um escravo por aqui é tão insignificante quanto um grão de areia a menos num deserto. – Por um momento, apertava as mãos, de raiva.
A líder dos cavaleiros enfim se levantava, tentando disfarçar a preocupação do rosto. – Mas não precisam se preocupar com isso de imediato. – Apontava com o indicador para um dos cantos do prédio, em que havia um balcão e um homem lustrando copos. – Não sei como foi a viagem, mas vocês precisam descansar, antes de tomarem qualquer ação. Usufruam do tempo conhecendo nossa sede. Ali temos nossa pequena taverna, e vocês perceberão que apesar do espaço limitado, conseguimos nos ajeitar bem por aqui. – Um sorriso de canto surgia. – Quando estiverem prontos, me procurem na sala aos fundos, vamos discutir os detalhes dessa missão com mais cautela. – Dizendo isso, ela se movia em direção a uma pequena porta, que abrigava um gabinete rústico. Depois da breve apresentação da líder, o grupo tinha espaço e tempo para pensar em suas próximas ações, assim como se perguntarem: O que diabos aconteceu com nosso mestre?
Agora longe de olhares curiosos, o grupo estava diante de seu objetivo. Talvez alguns se questionassem por que um lugar tão simplório poderia ser a estadia de uma ordem de cavaleiros e bem, a resposta estava prestes a ser contada: Assim que se aproximaram o suficiente do local, as portas se abriram, com uma figura feminina de alta estatura, portando vestes douradas e um grande cetro na mão esquerda, serviu como anfitriã do grupo. – Sejam bem vindos. – Sua resposta era seca, mas ainda com um tom cordial. Atrás dela, o grupo poderia enxergar que o local, apesar de simples, tinha um espaço considerável: haviam outros guerreiros com trajes dourados, mobílias espaçosas o suficiente para acomodar dezenas de pessoas, e o mesmo símbolo presente na roupa das crianças, a representação da ordem do Sol, estampado em bandeiras pelas paredes, apesar da qualidade já ter sido deteriorada pela passagem do tempo. Claramente, aquele local já viu dias melhores, mas ao menos os residentes atuais pareciam se esforçar para torna-lo aconchegante.
– Meu nome é Alba, e sou a responsável pela sede. Estávamos esperando a visita de vocês. – Ela começava a andar pelo interior do local, com as mãos unidas por de trás das costas, esperando que o grupo a acompanhasse. – Imagino que já tenham visto a situação de Souq. A julgar pelas suas asas, já devem ter chamado atenção demais. Eu tomaria mais cuidado ao andar lá fora, qualquer espécie exótica é vista como mercadoria valiosa. Digo isso não só por sua conta, anjo. Mas por você também. – Apesar de não olhar diretamente para Asher, a cavaleira virava o rosto em sua direção. – Consigo sentir um pouco da presença Dela em você, e que sorte da nossa cidade. Só posso agradecer que ela atendeu minhas preces e enviou um anjo e um de seus filhos para nos ajudar. – Finalmente, ela terminava de andar, se sentando em uma mesa próxima, com cadeiras suficientes para acomodar o grupo. – Podem se sentar, sintam-se em casa. –
Alba entrelaçava os dedos ao apoiar os braços na mesa, com um semblante que exalava preocupação. – Seu mestre nos avisou sobre a chegada de vocês, mas como podem ver, ele não está aqui. – O olhar da cavaleira se perdia, por um momento. – Sei que mal tivemos tempo para apresentações, mas o sumiço dele é preocupante. Peço para que façam uma busca por seu paradeiro. Souq não só é assolada por problemas como a pobreza e escravidão, mas forças maiores, também... – Pausava, para respirar. – Suspeito que ajam forças sobrenaturais envolvidas aqui, afinal, qual criatura das trevas resistiria a um local como esse? Pessoas somem em Souq com facilidade. Ninguém se importa com o sumiço de escravos, perder um escravo por aqui é tão insignificante quanto um grão de areia a menos num deserto. – Por um momento, apertava as mãos, de raiva.
A líder dos cavaleiros enfim se levantava, tentando disfarçar a preocupação do rosto. – Mas não precisam se preocupar com isso de imediato. – Apontava com o indicador para um dos cantos do prédio, em que havia um balcão e um homem lustrando copos. – Não sei como foi a viagem, mas vocês precisam descansar, antes de tomarem qualquer ação. Usufruam do tempo conhecendo nossa sede. Ali temos nossa pequena taverna, e vocês perceberão que apesar do espaço limitado, conseguimos nos ajeitar bem por aqui. – Um sorriso de canto surgia. – Quando estiverem prontos, me procurem na sala aos fundos, vamos discutir os detalhes dessa missão com mais cautela. – Dizendo isso, ela se movia em direção a uma pequena porta, que abrigava um gabinete rústico. Depois da breve apresentação da líder, o grupo tinha espaço e tempo para pensar em suas próximas ações, assim como se perguntarem: O que diabos aconteceu com nosso mestre?
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Re: [Narrada/ Aberta] AREIA E SANGUE
Satar
Souq
05
The Sun
Mesmo que cercado de curiosos, o trio composto por Asher, Aiko e Twilight caminhava rumo ao seu objetivo, a Ordem do Sol. O caminho era fácil, mesmo perante a curiosidade de Asher, que parecia o tempo todo pronto para pegar alguma outra rota, onde encontrava qualquer mercador vendendo elixires mágicos ou crianças se divertindo. Souq era afinal de contas uma cidade mágica a sua maneira.
Quando enfim encontravam as portas da igreja eram recebidos por uma figura que parecia em muito uma sacerdotisa. Asher e Aiko a cumprimentavam solenemente com um meneio de cabeça apresentando seus nomes em sequência e então seguiam Alba, enquanto ouviam-na com atenção.
O novo aviso e pedido de cuidados com a cidade Souq, fazia com que Aiko franzisse seu semblante. Afinal de contas, por que estariam em um local tão perigoso assim? Ou por que a própria Ordem decidia habitar aquelas terras?
- Souq é diferente do que esperava é verdade, mas se aprendi algo em meus anos de vida é que justamente em lugares como este que somos mais valiosos. É em meio a mais escura caverna que as brasas mais reluzem. – Sorria de volta, garantindo que apesar de temerários com a situação de Souq, estávamos lá para defender a cidade, custasse o que custasse. Já sentados, ouvíamos todos a história do que havia acontecido com nosso mestre.
O desaparecimento de um homem honrado e cavaleiro da Ordem tocava seus corações tanto quanto o conhecimento do desaparecimento dos escravos. Independente do quão sem valor as pessoas acreditassem que eram a vida daqueles presos por correntes Asher e Aiko sabiam do peso contido em cada par de olhares e coração que pulsava. Não era porque outros viravam os rostos para eles que eles o fariam, pelo contrário, ambos sabiam que com uma única troca de olhares tinham decidido o rumo daquela missão.
- Perdão Alba, mas por mais cansativa que tenha sido nossa viagem, acredito que há coisas mais urgentes do que repousarmos nesse momento. Gostaríamos de partir de imediato em busca de nosso mestre. Se concordar conosco é claro, Ambiel – Asher falava prontamente, assim que sua anfritiã dava sinais de se levantar.
- Admito que há algo que me preocupa nisto tudo. Pude conversar com um homem que se intitulava um guia e ele próprio nos alertou sobre algo estranho que ocorria. Apenas escravos foram pegos até agora? – Aiko complementava. Seus temores residiam em saber se o mal que rondava Souq era o tipo que sabia discernir e planejar. O tipo que apagaria seus rastros quando finalizasse seus atos profanos.
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Re: [Narrada/ Aberta] AREIA E SANGUE
Satar
Souq
05
Ambriel
Areia e Sangue
Areia e Sangue
Uma mulher forte e esplendorosa como a própria deusa era quem nos recebia no quartel dos cavaleiros do Sol, algo em mim fazia com que eu a olhasse de cima a baixo, admirada. Seu nome era Alba e em sua apresentação era deixava claro que era ela quem liderava o local - Meu nome é Ambriel, estes são Asher e Aiko. Aquele ali é o Twilight É uma honra conhecê-la! - Dizia em uma reverência que acreditava que o filho da Deusa do Sol não deveria fazer.
Enquanto nos dirigimos para uma mesa, ela fazia alguns alertas sobre a cidade. É claro que eu precisava saber mais, mas já havia notado quanta atenção havíamos chamado ao chegar e aquele aviso apenas servia para que eu de fato guardasse minhas asas antes de me sentar na cadeira - Tem razão. Aquele tipo de atenção pode atrapalhar muito nosso trabalho por aqui - Dizia concordando com ela.
Esperava ouvir sobre o contexto em que nos inserimos naquela cidade mas, no lugar disso, ouvimos algo ainda mais preocupante. Nosso mestre havia desaparecido e aquela cidade trazia consigo um histórico de mistérios e conveniências para forças do mal. Isso explicava o motivo de tanto cavaleiros ali. No fim, a escravidão contribuía de várias formas para as trevas. Conseguia ver nos olhos de Alba que ela também estava frustrada.
A questão que se levantava era “Quem seria forte o suficiente para desaparecer com alguém como o meu mestre?” Críticas sobre sua personalidade a parte, sabia muito bem de sua inegável força, grande o suficiente para torná-lo digno de treinar o próprio filho da Deusa do Sol. Asher parecia preocupado, até demais, o que me fazia pensar que aquilo poderia ser uma armadilha pensada por aqueles que querem capturá-lo.
- Tenho que discordar em parte. Não está na hora de descansarmos, não há dúvida. Mas temos que ter cautela. Até alguém como o nosso mestre desapareceu e sabemos bem o quão valioso você é… - Pensava por um tempo - Por favor, Alba. Peço que nos oriente. Precisamos de todas as informações possíveis antes de sairmos e Hélia sabe que não há como impedir seu filho de fazer o bem! - Dizia a ela, ajoelhando-me no chão em reverência. Era então que alguém saía da parede, alguém que até então estava escondida ouvindo nossas conversas.
- Vão precisar de uma guia pela cidade, é fácil se perder por aqui! - Uma bela mulher de cabelos prateados como o luar surgia, mas parecia ficar um tanto insegura com o olhar de Alba - Tem que me deixar ir com eles, mãe. Perderão muito tempo se tiverem que vagar pela cidade sem um guia. E eu sei que é perigoso, mas sinto que é o que devo fazer! - Ela pedia com determinação, fazendo com que eu erguesse minha cabeça e olhasse de vez em sua direção, apenas para vê-la desviar o olhar após este cruzar-se com o meu.
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- Off:
- Sim, como peguei lvl 5 eu estou introduzindo minha NPC, conforme o king orientou.
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Re: [Narrada/ Aberta] AREIA E SANGUE
Shining Justice!
A líder dos cavaleiros ouvia os comentários do casal com um certo receio. Em partes, entendia a preocupação de Asher, mas parecia não concordar com seu raciocínio, aproveitando o gancho mostrado por Aiko para explicar melhor a situação. – Sim, as pessoas que costumam desaparecer são escravas, mas já notamos outras vítimas, também. – Se ajeitava na cadeira. – Desabrigados, turistas, no geral... Pessoas que não chamariam tanta atenção. Nenhum comerciante, nobre ou guarda desapareceu, ao menos ainda não... – Alba se levantava. – O que me leva a crer que seu mestre não foi raptado por meros bandidos. Acredito que possa ter desaparecido por lidar com ameaças maiores. Se estivesse em meio aos escravizados, já teríamos notado. Temos uma dupla de cavaleiros que acompanha as caravanas de escravizados que saem e entram por Souq, e nenhum daqueles que conseguimos salvar se encaixava na descrição dele. – Ela tentava amenizar um pouco as preocupações do semideus, apesar de não se opor a sua pressa de forma direta. Alba agora direcionava o olhar para Aiko – Um guia? Deixe-me adivinhar... Ele era habilidoso com as palavras e oferecia mil maravilhas para vocês? Certamente, deve ser membro da guia. – Seu semblante franziu. – Os Sombras na Areia são piores que meros bandidos. Bem organizados e com laços ao mercado de escravos, já entramos em conflito mais de uma vez. Também circulam rumores de que estão se envolvendo com atividade sobrenatural, aposto que esse tal “guia” – Enfatizava com as mãos. – Achou que seriam presas fáceis. Tenham cuidado com qualquer um por aqui que pareça hospitaleiro demais. – Ela parecia bem ciente dos problemas da cidade, e ficava visivelmente aliviada de que nada de errado havia acontecido com o grupo até então.
Também atenta aos movimentos de Ambriel, o olhar da cavaleira reluzia ao perceber a cautela da figura angelical. Mas antes que pudesse completar o raciocínio, uma moça curiosa se juntava a conversa, fazendo a experiente cavaleira se assustar, quebrando sua postura séria para um rápido resmungo. – Ora! – Ela conhecia bem a natureza de sua filha, e já imaginava que pudesse estar escutando a conversa. Não esperava que ela teria a audácia de participar, ainda mais daquela forma. – Filha... Você sabe bem dos perigos da cidade, não sei como Silvia me convenceu a deixar as crianças brincarem nessas ruas... – Levou a mão para a testa, antes de continuar sua fala, como se repreendesse uma pequena criança. E ciente da troca de olhares da filha com uma certa membra do grupo. – E além disso, você é uma figura conhecida da ordem. Eles são um grupo de forasteiros nessa cidade, então a procura pelo próprio mestre caiu como uma luva, não acha? – Sua postura defensiva era fundamentada com bons argumentos, mas estava claro que considerava os perigos dessa missão um grande risco para sua filha.
Conforme a conversa se destrinchava, alguns membros da ordem continuavam suas atividades. O grupo poderia notar que alguns jovens de vestimenta mais simples, provavelmente recrutas, se juntavam ao redor do canto anteriormente mencionado por Alba, prontos para se alimentarem. – O almoço está pronto, pessoal! – E foi a pausa que a cavaleira precisava para diminuir a tensão no ar. – Sei que estão preocupados, mas por que não uma pequena pausa para almoçar? Acredito que aliviei um pouco os temores quanto ao seu mestre. Vocês o conhecem, ele não seria vítima de meros mercadores. E certamente preferiria a morte do que a escravidão. – Ela começava a se dirigir para o canto mencionado, onde outros membros da ordem puxavam cadeiras e mesas, com uma fila se formando ao redor do balcão. – E além disso, preciso que vocês partam para a missão de cabeça fria. Como disse antes, serem estrangeiros é uma grande vantagem por aqui, apesar de certamente terem notado que entraram nos domínios da ordem... Para os aldeões, vocês continuam sendo turistas perdidos. Eles já sabem que costumamos abrigar quem precisa de ajuda. – E Alba enfim se juntava ao banquete, sendo a última de uma pequena fila composta por 5 pessoas.
O grupo ainda poderia insistir em partir de imediato atrás de seu mestre, mas será que a refeição não seria uma boa chance de não só conhecerem o local, mas se aproximarem de certas pessoas?
Também atenta aos movimentos de Ambriel, o olhar da cavaleira reluzia ao perceber a cautela da figura angelical. Mas antes que pudesse completar o raciocínio, uma moça curiosa se juntava a conversa, fazendo a experiente cavaleira se assustar, quebrando sua postura séria para um rápido resmungo. – Ora! – Ela conhecia bem a natureza de sua filha, e já imaginava que pudesse estar escutando a conversa. Não esperava que ela teria a audácia de participar, ainda mais daquela forma. – Filha... Você sabe bem dos perigos da cidade, não sei como Silvia me convenceu a deixar as crianças brincarem nessas ruas... – Levou a mão para a testa, antes de continuar sua fala, como se repreendesse uma pequena criança. E ciente da troca de olhares da filha com uma certa membra do grupo. – E além disso, você é uma figura conhecida da ordem. Eles são um grupo de forasteiros nessa cidade, então a procura pelo próprio mestre caiu como uma luva, não acha? – Sua postura defensiva era fundamentada com bons argumentos, mas estava claro que considerava os perigos dessa missão um grande risco para sua filha.
Conforme a conversa se destrinchava, alguns membros da ordem continuavam suas atividades. O grupo poderia notar que alguns jovens de vestimenta mais simples, provavelmente recrutas, se juntavam ao redor do canto anteriormente mencionado por Alba, prontos para se alimentarem. – O almoço está pronto, pessoal! – E foi a pausa que a cavaleira precisava para diminuir a tensão no ar. – Sei que estão preocupados, mas por que não uma pequena pausa para almoçar? Acredito que aliviei um pouco os temores quanto ao seu mestre. Vocês o conhecem, ele não seria vítima de meros mercadores. E certamente preferiria a morte do que a escravidão. – Ela começava a se dirigir para o canto mencionado, onde outros membros da ordem puxavam cadeiras e mesas, com uma fila se formando ao redor do balcão. – E além disso, preciso que vocês partam para a missão de cabeça fria. Como disse antes, serem estrangeiros é uma grande vantagem por aqui, apesar de certamente terem notado que entraram nos domínios da ordem... Para os aldeões, vocês continuam sendo turistas perdidos. Eles já sabem que costumamos abrigar quem precisa de ajuda. – E Alba enfim se juntava ao banquete, sendo a última de uma pequena fila composta por 5 pessoas.
O grupo ainda poderia insistir em partir de imediato atrás de seu mestre, mas será que a refeição não seria uma boa chance de não só conhecerem o local, mas se aproximarem de certas pessoas?
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Re: [Narrada/ Aberta] AREIA E SANGUE
Satar
Souq
06
Ambriel
Areia e Sangue
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- Uma pessoa capaz não deveria ser impedida de lutar a serviço do bem - Argumentava com Alba, a favor de sua filha - Você é capaz, não é? - Questionava a mulher de cabelos dourados - E já viram que somos anjos lá fora. Muito valiosos, certamente. Faz sentido que a ordem nos forneça uma guia para evitarmos perigos que serão grandiosos. Asher não consegue esconder suas asas - Terminava de explicar o meu ponto.
- Mas dito isso, andar conosco não é uma simples missão. Você deve saber com o que está se envolvendo - Dizia olhando para a mulher - Você sabe quem é ele? - Exibia Asher a recém chegada. Afinal, o objetivo maior do grupo era protegê-lo, gostasse ele ou não.Servir a deusa do Sol era a razão de minha vida e proteger seu filho era a maior missão que havia recebido. A garota abria a boca para responder, mas era interrompida.
Um grito convidativo interrompia a conversa. Alba reiterava seu convite para o almoço - Asher, a viagem foi longa. Alba tem razão, nosso mestre não seria pego por meros mercadores, é mais forte e mais esperto que todos nós juntos, por mais que seu comportamento às vezes não demonstre isso. Se estiver morto, não há nada que possamos fazer. Se estiver vivo, duvido que seu captor pretenda matá-lo. - Explicava meu argumento.
- Estômagos cheios também ajudam aqueles que servem a Deusa. A comida faz parte das bençãos d’Ela. Nesse tempo, podemos entender melhor a cidade - Me virava então para a anfitriã - Alba, sabe o que ele fazia? Sabe de alguém aqui que poderia saber? - Questionava. Em todo caso, estava ali para servir e assim faria. Seguiria com o roteiro que fosse escolhido por Asher.
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Re: [Narrada/ Aberta] AREIA E SANGUE
Shining Justice!
A diminuta ordem se preparava para o almoço, com a líder, Alba, deixando o pequeno grupo de recém-chegados refletindo sobre seus desejos. O comentário do anjo deixava a líder visivelmente reflexiva, seus temores com a própria filha eram normais, afinal, quem deixaria de prontidão sua prole se arriscar em uma tarefa que havia sumido com um dos grandes cavaleiros daquela ordem? Enquanto Alba e os demais residentes ali estavam se preparando para o lanche, Ambriel aguardava uma resposta do semideus, que permanecia... estático? As habilidades culinárias de Silva eram incríveis e vez ou outra, alguém acabava mesmerizado só pelo aroma de seus pratos. Talvez fosse o caso de Asher, ou quem sabe o semideus só não estava processando bem o sumiço de seu mestre... De qualquer forma, sua esposa, como boa companheira que era, continuava presente ao seu lado. Enquanto Ambriel ficava no vácuo, mesmo.
Percebendo que o grupo estava parado em meio a ordem, Alba, que já estava servida e começava a se alimentar, se levantava e dirigia a palavra aos viajantes, de novo: – Está tudo bem? – Inclinava o rosto, tentando entender o que havia acontecido com o filho do Sol. Ambriel ainda parecia responsiva, então sua atenção se dirigia a ela. – Já vi isso acontecer algumas vezes, vamos torcer para que ele melhore... – A apreensão tomava conta de seu corpo. – Peço perdão por não respondê-la de imediato. Seu mestre estava investigando o tráfico de escravos na região, e tinha encontrado boas pistas de que um aristocrata poderoso estava envolvido, foi depois que nos informou disso que ele desapareceu, ele foi visto por último na extremidade leste da cidade, e assim com você está agora, ele tinha assumido o risco de sair sozinho. Não posso repetir esse erro, isso seria imprudente demais. – Ela ria, abaixando a cabeça com o nervosismo. – Ele agiu com a mesma pressa de vocês... Entendem por quê eu gostaria que fossem com mais cautela? Além disso, seria bom investigar o que aconteceu com seu companheiro de viagem, também. Levando em conta tudo isso... – Seu olhar se desviava para a filha, que já fazia parte do banquete, sentada em uma das extremidades da mesa ao redor. – Leve minha criança. Mas eu imploro, Ambriel, seja cuidadosa. Os sombras vão reconhece-la. – Com isso dito, a líder voltava a seu assento, e o Anjo tinha não só a permissão, como a oportunidade de se aproximar da jovem dos cabelos de prata. Ela também poderia torcer para que seu companheiro melhorasse do piripaque.
Naquele ponto, não havia mais ninguém na fila além de Silva, a cozinheira, ela acenava para a figura angelical. – As panelas já tão abertas, a comida tá esfriando! Ou cê vai ficar vendo paisagem que nem seu amigo? – Ela soltava um breve riso, enquanto a filha de Alba lhe olhava momentaneamente.
Percebendo que o grupo estava parado em meio a ordem, Alba, que já estava servida e começava a se alimentar, se levantava e dirigia a palavra aos viajantes, de novo: – Está tudo bem? – Inclinava o rosto, tentando entender o que havia acontecido com o filho do Sol. Ambriel ainda parecia responsiva, então sua atenção se dirigia a ela. – Já vi isso acontecer algumas vezes, vamos torcer para que ele melhore... – A apreensão tomava conta de seu corpo. – Peço perdão por não respondê-la de imediato. Seu mestre estava investigando o tráfico de escravos na região, e tinha encontrado boas pistas de que um aristocrata poderoso estava envolvido, foi depois que nos informou disso que ele desapareceu, ele foi visto por último na extremidade leste da cidade, e assim com você está agora, ele tinha assumido o risco de sair sozinho. Não posso repetir esse erro, isso seria imprudente demais. – Ela ria, abaixando a cabeça com o nervosismo. – Ele agiu com a mesma pressa de vocês... Entendem por quê eu gostaria que fossem com mais cautela? Além disso, seria bom investigar o que aconteceu com seu companheiro de viagem, também. Levando em conta tudo isso... – Seu olhar se desviava para a filha, que já fazia parte do banquete, sentada em uma das extremidades da mesa ao redor. – Leve minha criança. Mas eu imploro, Ambriel, seja cuidadosa. Os sombras vão reconhece-la. – Com isso dito, a líder voltava a seu assento, e o Anjo tinha não só a permissão, como a oportunidade de se aproximar da jovem dos cabelos de prata. Ela também poderia torcer para que seu companheiro melhorasse do piripaque.
Naquele ponto, não havia mais ninguém na fila além de Silva, a cozinheira, ela acenava para a figura angelical. – As panelas já tão abertas, a comida tá esfriando! Ou cê vai ficar vendo paisagem que nem seu amigo? – Ela soltava um breve riso, enquanto a filha de Alba lhe olhava momentaneamente.
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Re: [Narrada/ Aberta] AREIA E SANGUE
Satar
Souq
07
Ambriel
Areia e Sangue
Areia e Sangue
- É… - Ficava confusa com a falta de ação de Asher, ele estava bem? Por sorte estava com os cavaleiros do Sol, era possivelmente o melhor lugar da cidade para encontrar tratamento para seja lá qual for a doença que Asher tivesse contraído. Seria por este motivo que Hélia guiou nossos caminhos até ali? Era difícil de entender, mas sabia que ela sempre escrevia certo, ainda que às vezes fosse por linhas tortas. Alba também não parecia se preocupar tanto, possivelmente aquilo passaria - Pode cuidar dele então? Irei atrás de nosso mestre - Dizia a companheira do semideus, tendo a certeza de sua resposta.
A mestra daqueles salões começava a me explicar a missão de meu mestre, tudo o que ela sabia antes de seu fatídico desaparecimento. Então havia sim o envolvimento de mercadores de escravos, mas eu de fato duvidava que estes fossem capazes de pegá-lo tão fácil. Estariam as forças do mal envolvidas de alguma forma? Já havia entendido que poderia esperar tudo daquela cidade. Alba estava preocupada com sua filha, mas por fim via a razão e decidia enviá-la comigo.
- Não se preocupe, Alba - Dizia sacando minha espada - Minha lâmina foi abençoada pela própria deusa! Juro que se alguém tentar fazer mal a sua filha, conhecerão toda a força que esta arma tem! - Me ajoelhava perante a mestra da guilda, apresentando a espada a ela. Em seguida, me levantava e voltava-me para a garota - Qual o seu nome?
- Aurora! - Ela dizia firme - Não se preocupe guardiã! Juro pelo Sol e pela Lua que lutarei ao seu lado para encontrarmos seu mestre! - A citação da lua me chamava a atenção. Na verdade, diferente da mãe, Aurora não se vestia como uma seguidora do Sol. Qual seria a história por trás desta garota?
Antes que eu pudesse descobrir, entretanto, a cozinheira fazia um ultimato, fazendo com que eu fosse me alimentar junto dos outros. Assim eu seguia, deixando Asher sob os cuidados de Aiko. Após uma boa refeição, seguiria junto de Aurora até sua mãe - Estamos prontas para partir, Alba. Deixarei Asher sob seus cuidados e os Aiko. Mas antes, devo perguntar. Existem registros que o meu mestre deixou? Talvez um quarto que possa ser revirado em busca de alguma pista?
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Re: [Narrada/ Aberta] AREIA E SANGUE
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Alba levava a mão ao queixo, refletindo sobre as indagações da cavaleira por um momento. – Não há muito espaço por aqui, mas há um pequeno aposento mais aos fundos que ele utilizava. Não era muito erudita, eu não esperaria encontrar muito por lá. De qualquer forma, boa sorte... Para as duas.– Após as considerações, era visível que a cavaleira ainda estava receosa em deixar sua filha sair em uma missão, mas não era a única preocupação por ali, enquanto a guerreira angelical precisava reencontrar seu mestre e cuidar de Aurora, o semideus continuava em estado catatônico, Alba o auxiliava a repousar numa parte mais primorosa do aposento da ordem, e enquanto os demais membros estavam no banquete, ela optava por interromper a refeição e cuidar do filho do Sol. A esposa de Asher acompanhava. Ambriel estava sem seu amigo, mas pelo menos havia uma nova companhia ao seu lado: De certo as coisas não poderiam ser tão ruins... Não é?
Se fosse ao local apontado por Alba, Ambriel visualizaria que o local era visivelmente menos organizado que a sala da mestra cavaleira: Equipamentos estavam jogados pelos lados, haviam alguns rabiscos soltos ao chão e até uma tigela com restos de sopa. O cavaleiro era visivelmente desorganizado, mas parecia que tinha saído com pressa. Juntando os poucos papéis que haviam ali, o anjo perceberia que haviam sim certas anotações, nada muito elaborado, mas o suficiente para guiar seus próximos passos: “Sombras de areia estão por toda a cidade. Estão sempre prontos para emboscar presas fáceis: Turistas, idosos, crianças e qualquer um que não consiga se defender. E são até que bem organizados, preciso encontrar mais informações a respeito do Trio Fatal: A Viúva-Negra, a Serpente e o Escorpião. Rumores de que estão envolvidos com demônios.“
Apesar de não ter sido muito específico, o mestre de Ambriel definitivamente tinha pistas sobre a organização, o que facilitaria os próximos passos da guerreira angelical: Talvez devesse reencontrar um certo pilantra do centro da cidade? Ou se aventurar em lugares mais obscuros, aonde os Sombras certamente estariam presentes. E tudo isso com a presença de Aurora, a garota já conhecia a cidade, mas, em contrapartida, também era uma membra reconhecida da ordem dos cavaleiros.
Se fosse ao local apontado por Alba, Ambriel visualizaria que o local era visivelmente menos organizado que a sala da mestra cavaleira: Equipamentos estavam jogados pelos lados, haviam alguns rabiscos soltos ao chão e até uma tigela com restos de sopa. O cavaleiro era visivelmente desorganizado, mas parecia que tinha saído com pressa. Juntando os poucos papéis que haviam ali, o anjo perceberia que haviam sim certas anotações, nada muito elaborado, mas o suficiente para guiar seus próximos passos: “Sombras de areia estão por toda a cidade. Estão sempre prontos para emboscar presas fáceis: Turistas, idosos, crianças e qualquer um que não consiga se defender. E são até que bem organizados, preciso encontrar mais informações a respeito do Trio Fatal: A Viúva-Negra, a Serpente e o Escorpião. Rumores de que estão envolvidos com demônios.“
Apesar de não ter sido muito específico, o mestre de Ambriel definitivamente tinha pistas sobre a organização, o que facilitaria os próximos passos da guerreira angelical: Talvez devesse reencontrar um certo pilantra do centro da cidade? Ou se aventurar em lugares mais obscuros, aonde os Sombras certamente estariam presentes. E tudo isso com a presença de Aurora, a garota já conhecia a cidade, mas, em contrapartida, também era uma membra reconhecida da ordem dos cavaleiros.
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