Últimos assuntos
» [Narrada/Fechada] Os Desajustadospor Hiroshiiiiiii Ontem à(s) 11:45 pm
» [Carta/Cast] - Rainha Tomita I
por Volker Ontem à(s) 11:44 pm
» [DDCast/WorldBox] - Edição 6
por Ink Ontem à(s) 8:40 pm
» [Evento/Missão Dinâmica] Special Grade x Lady D.
por Volker Ontem à(s) 6:56 pm
» Apolo Aurelius Lionsheart
por Jean Fraga Ontem à(s) 10:00 am
» [Narrada/Fechada/18] - Um Automato em Bathest
por OverLord Ontem à(s) 2:18 am
» ~Loja de Créditos~
por Garota Cavalo Sex Nov 22, 2024 9:24 pm
» [FP] Mazel Ambrosi
por Formiga Sex Nov 22, 2024 8:36 pm
» [Auto] I am the righteous hand of God
por Jean Fraga Sex Nov 22, 2024 2:46 pm
» [Evento dinâmico] Entre Planos: Avante Einsewell
por DA do Ineel Sex Nov 22, 2024 1:32 pm
» Hora do Rango - Parte 2
por Garota Cavalo Qui Nov 21, 2024 11:51 pm
» [FP] Aiken Dragrúar - Construção
por Furry Qui Nov 21, 2024 6:42 pm
» ~Talentos~
por Tomita Qui Nov 21, 2024 2:27 pm
» [Offscreen/Fechada] A filha de Mana e o Filho da Mãe
por Volker Qui Nov 21, 2024 1:22 am
» ~Npcs, Pets e Invocações
por Lilith Qua Nov 20, 2024 9:56 pm
» [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
por Tomate Qua Nov 20, 2024 9:04 pm
» ~Magias e Ougis
por Akamio Fateburn Qua Nov 20, 2024 6:40 pm
» [FP] Parsifal Philomel Mochizuki
por Jean Fraga Qua Nov 20, 2024 5:27 pm
» [NPC] Maeralyn
por Jean Fraga Qua Nov 20, 2024 5:25 pm
» [AUTONARRADA/NARADA] Começo
por Dalli - DA Qua Nov 20, 2024 5:22 pm
[Evento Dinâmico] O preço da Paz é o sangue.
3 participantes
Dark Dungeon World :: Mundo :: Continentes :: Continente de Darkaria :: Reino de Northumbria :: Umbria
Página 1 de 1
[Evento Dinâmico] O preço da Paz é o sangue.
O preço da Paz é o sangue.
Vampiros, patos e cavaleiros
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: Edgar Lestat, Maegor Baltazzar Vert, Nii Ovonulo
— Localidade: Continente de Darkaria - Northumbria - Umbra
— Descrição: Amizade entre clãs vampíricos é algo muito além dos sentimentos, eles são como acordos, tratados que devem ser cumpridos. Todos os anos, o reino de Nightgale presenteia o reino da Northumbria com algumas ‘’bebidas’’ para o Baile de Máscaras, que ocorre a cada lua de sangue no reino. Porém esse ano uma figura enigmática se encontra em meio a ‘’safra’’, seu nome é Joanna Isil Darc, uma elfa conhecida por matar vampiros de forma brutal. Rendida e capturada, a mulher será uma oferenda valiosa, isso claro, se seu clã não a resgatar em tempo. De qual lado você irá atuar? Salvará a elfa ou garantirá a paz entre os vampiros?
— Tipo de aventura: Evento Dinâmico
— Aviso: Violência
— Pessoas envolvidas: Edgar Lestat, Maegor Baltazzar Vert, Nii Ovonulo
— Localidade: Continente de Darkaria - Northumbria - Umbra
— Descrição: Amizade entre clãs vampíricos é algo muito além dos sentimentos, eles são como acordos, tratados que devem ser cumpridos. Todos os anos, o reino de Nightgale presenteia o reino da Northumbria com algumas ‘’bebidas’’ para o Baile de Máscaras, que ocorre a cada lua de sangue no reino. Porém esse ano uma figura enigmática se encontra em meio a ‘’safra’’, seu nome é Joanna Isil Darc, uma elfa conhecida por matar vampiros de forma brutal. Rendida e capturada, a mulher será uma oferenda valiosa, isso claro, se seu clã não a resgatar em tempo. De qual lado você irá atuar? Salvará a elfa ou garantirá a paz entre os vampiros?
— Tipo de aventura: Evento Dinâmico
— Aviso: Violência
Senshi- Créditos : 79
Mensagens : 678
Data de inscrição : 21/07/2018
Re: [Evento Dinâmico] O preço da Paz é o sangue.
Bloody, power, fame
Aquela missão havia tirado o sono de Edgar, não era como se ele precisasse descansar, entretanto, definitivamente, ele o tentou fazer naquela noite que o assolou. Seu corpo, no entanto, graças as bençãos que herdou de sua raça, estava a todo vapor. Apesar disso ele compreendia a situação, seu tato social, precisava ser elevado ao limite.
Por isso ele se preparava enquanto caminhava nas escuras vielas de Umbra, se aproximando do local das festividades, em conjunto com os carregadores que puxavam grandes carroças lotadas de barris de vinho. Aquela era uma oferta bastante gorda, a qual fazia o garoto se perguntar se deveria mesmo deixar tudo aquilo como estava.
Era verdade que o Lestat não gostava de nada do que via ali. Ele odiava a ideia de ter de doar aos homens que lutaram para esmagar seu clã. Entretanto ele precisava de oportunidade para agir de maneira que não levantasse suspeitas. Por outro lado, ele não nutria nada contra os elfos, entretanto contra aquela em específico...
Ela não tinha feito nada contra ele, mas os relatos faziam com que o meio sangue também não nutrisse empatia com ela. Já ouviu muitas vezes sobre a brutalidade que acompanhava aquelas caçadas, visto que ela não os considerava como criaturas com direitos. Talvez ela merecesse aquele destino, sendo guiada como porco para o abate em algum momento.
Entretanto o rapaz não gostava da ideia de uma morte sem combate. Não havia sentido na eliminação de uma guerreira se não a derrotando com força bruta, destruindo a lenda por trás de seu nome, é assim que se destrói guerreiros, execuções criam mártires...
"Definitivamente é morder o próprio pé... Matar um guerreiro que carrega uma causa por meio de execução cria imitadores... Lendas precisam ser destruídas da forma certa. Precisam ser derrubadas no seu próprio jogo, fazendo com que seus nomes pouco a pouco se diluam após sua derrota. "
Não contente com aqueles métodos, ele parecia insatisfeito, mas não demonstrava isso em sua face que posava um sorriso social simples. Conforme se aproximava do centro ele via cada vez mais vampiros, alguns conheciam sua fama, outros, percebiam sua impureza sentindo que seu corpo era quente, afinal ele dividia apenas uma parte de seu sangue com os vampiros.
Edgar continuou a caminhada até que finalmente posicionou-se em uma pilastra, escolhendo por não se sentar com os demais. O ambiente tinha mesas e cadeiras pelo lugar, vampiros de diversos clãs bebiam juntos, apesar de eles não expressarem, o Lestat sabia que os Bloodborne odiavam todos os clãs, ele ouviu isso de seu pai quando ele era vivo, algo que seu velho jurou ter saído da boca do líder, talvez por isso eles foram o primeiro alvo daquelas criaturas.
No entorno muitos se reuniram, mas o palco ainda estava vazio, então as formalidades logo deviam começar. Enquanto a mulher, ela fora levada para a casa que estava na lateral do rapaz, especificamente na porta que ele parou de frente. A razão é que ele estava ali para observar as oportunidades que teria para criar uma situação positiva.
Ele deu uma boa olhada onde a prenderam, sem janelas, 8 guardas do lado de dentro, uma entrada e uma saída, era uma situação de merda pra garota. Do lado de fora 20 guardas faziam ronda e passavam por ali, ele se questionava se podia se considerar um obstáculo... Dito que ele não havia tomado sua decisão de como iria agir hoje.
“Essa é uma situação bastante organizada, talvez não fazer nada seja meu papel aqui, afinal, não vou ganhar nada atrapalhando por enquanto, nem ajudando, talvez eu devesse ter chamado minha escudeira para um plano elaborado. Por enquanto vamos ver o que o destino me trará, espero que bons ventos me guiem hoje. Talvez eu possa, usar um vagante dos sonhos... Mas não agora.”
Enquanto isso o palco estava sendo arrumado, algumas moças começavam a levar petiscos nas mesas, vinho e algumas bolsas de sangue, alguns vampiros ficavam ofendidos quando algo assim era oferecidos, outros agarravam aquilo com força aproveitando do sangue nas bolsas, para saciar sua sede de sangue.
Edgar sabia por que eles ficavam ofendidos, para os mais antigos isso podia significar uma ofensa, pois oferecer sangue estocado indica que sua caça pode ter sido fraco. O jovem meio sangue até pensou em fazer uma zombaria mental, porém... Ele ironicamente, fora mais um mero vampiro, engolindo no seco ao ver sangue... sua sede voltava, ele se sentia voraz... Pensava e acabava, pegando uma das bolsas.
“No fim… Eu sou patetico!! Cercado de idiotas, acabo agindo como um deles, maldita seja a sede de sangue.”
E mesmo assim ele drenou aquela bolsa inteira, se saciando e se sentindo revigorado... Ele odiava isso, não é que ele rejeitasse sua origem vampírica, certamente não era isso, mas esse pequeno descontrole o fazia se sentir um animal, fazia ele questionar sua civilidade. Fazia o garoto realmente pensar se talvez realmente ele não devia se aproximar de criaturas de outras raças.
Era um momento de fraqueza é claro, apesar de todo esse momento reflexivo, ele jamais machucou alguém por descontrole, claro machucou muitos que ele de fato quis ferir. O jovem Lestat não é nenhum herói, quem dera ele fosse um vilão, ele era apenas um rapaz tentando se impor em um mundo cheio de grandes feras, olhando para o abismo todos os dias, sabendo que teria de mostrar as presas para crescer a qualquer momento.
Crossboy- Créditos : 10
Mensagens : 20
Data de inscrição : 10/11/2023
Re: [Evento Dinâmico] O preço da Paz é o sangue.
Há alguns dias o cavaleiro havia recebido as informações referente a sua próxima tarefa, ou pelo menos, parte dela. A expressão desgostosa recaiu sob seu rosto no momento em que leu parte da carta e, a parte da faltava, deixava um gosto amargo em sua boca.
— Que complicação… — Bradou a figura masculina apertando o papel amarelado com força, transformando em uma pequena esfera lançada a pequena fogueira à sua frente.
. . .
Em Northumbria o baile era um evento chamativo e, principalmente, que envolvia nobres castas dentro da espécie dominante naquele cenário: os vampiros. O brilho avermelhado a banhar - aos poucos - o território dando-lhe um aspecto totalmente diferente do visto normalmente e, também, ditava o tempo para que o verdadeiro deleite com o sangue da jovem Isil ocorresse.
— Ainda irá demorar muito? — Questionou Baltazar, o mesmo estava sentado desconfortavelmente em uma carroça refinada, adornada com pequenos cristais em seu interior. O homem trajava vestimentas que poucas vezes cobriram seu corpo, um traje ligeiramente fino mas, que não se comparava ao vestido pela outra figura à sua frente.
— Não, estamos perto. E faça-me o favor de manter sua boca fechada, já basta o risco que sua ordem me meteu. — Seus cabelos eram brancos como um pedaço de algodão, enquanto seus olhos carregavam um vermelho vivo que lhe dava um contraste macabro. Sua pele era enrugada e mostrava que havia sido transformado em um vampiro já ao fim da sua vida humana.
O silêncio após as falas de Valentin - o vampiro - foi quebrado pelo som estridente que os dentes do cavaleiro fizeram naquele momento, de fato, sua vontade era unicamente cortar a cabeça daquele monstro.
. . .
Não tardou para que o castelo que sediaria o baile fosse avistado, erguendo-se imponente contra o céu noturno, suas torres afiadas pareciam perfurar as sombras como as garras de um predador que ansiava devorar a própria lua. As muralhas que rodeavam o lugar eram adornadas com grinaldas de heras retorcidas e brasões de famílias vampíricas antigas, que brilhavam fracamente à luz das tochas espalhadas.
Não tardou para que a carroça atravessasse os portões maciços de ferro fundido, sendo os convidados recebidos por uma profusão de sombras dançantes e risos sussurrantes. Maegor era um humano em meio a um número considerável de vampiros, algo totalmente estranho, porém, o renome de Valentin fazia jus a tal cenário.
— Ele está comigo, é minha bolsa particular. — Disse o velho vampiro a um dos soldados que o abordaram logo após pisar em solo Northumbriano. Maegor agora estava utilizando um pequeno chapéu com as iniciais do vampiro que lhe levara até ali, além de uma máscara branca com um grande V, o que remetia também à Valentin.
Com o caminho liberado a dupla esgueirou-se graciosamente pelas escadarias que levaram-nos até o salão principal: o ambiente era grande o bastante para compor um número considerável de convidados, com tetos abobadados adornados com lustres de cristal negro que lançavam um brilho fantasmagórico sobre a multidão. Já as paredes, eram revestidas com tapeçarias tecidas com fios de prata e ouro, retratando cenas de batalhas sangrentas e conquistas gloriosas dos vampiros ao longo dos séculos.
No centro do salão, uma grande pista de dança estava cercada por mesas cobertas com toalhas de veludo vermelho escuro, onde os convidados se reuniam para desfrutar os banquetes de iguarias exóticas e, principalmente, bebidas. Ao fundo, um palco elevado estava ocupado por uma orquestra de músicos, cujas melodias hipnotizantes enchiam o ar com uma aura um tanto quanto mais leve.
As janelas logo foram avistadas pelo cavaleiro, elas eram altas, estreitas e forjadas com vitrais coloridos.
— Será difícil sair daqui… — Pensou o homem após visualizar o cenário como um todo, de fato, aquela era uma missão complicada.
Valentin não demorou a sentar em uma das mesas disponíveis, enquanto Maegor permaneceu de pé, ao seu lado. Naquele momento o homem percebeu que por trás da fachada de elegância e sofisticação, havia uma tensão palpável no ar e olhares animalescos recaíam sobre seus ombros, afinal, ele era como um grande fardo de carne em meio à uma alcateia de lobos famintos. Os sussurros eram ouvidos em meio aos sorrisos polidos e gestor corteses entre os da mesma espécie, cada um estava ciente das alianças frágeis e rivalidades antigas que permeiam as sombras daquele castelo.
Além dos vampiros, haviam também outras raças por ali, mas que não tinham a liberdade dos mesmos. Um grupo de jovens humanos caminhavam entre os corredores formados pelas mesas, o som causado pelas correntes que os prendiam não pareciam importunar a audição das criaturas da noite, que por sua vez, escolhiam os braços e pescoços dos que chamavam-lhe atenção.
O gemido dos seres humanos seria algo angustiante para a maioria das espécies, porém, pareciam ser como melodia para os vampiros. Os olhos do cavaleiro não deixaram de avistar algo que chamou sua atenção, fora do salão principal uma mulher encontrou seu derradeiro destino, sendo aprisionada em uma espécie de casa/cômodo fora do ambiente principal: aquele era o pivô de toda missão? Provavelmente.
Algumas moças passavam pelos corredores levando petiscos e bolsas de sangue, tendo Valentin aceitado uma das bolsas que, nas palavras da mulher, era sangue de antigos anões, uma espécie de iguaria para o vampiro. O grupo de bolsas-vivas logo eram retirados de cena, o que trouxe uma certa estranheza para Maegor, afinal, em outros momento o número de seres vivos a serem degustados eram bem maiores do que naquele evento, estariam os vampiros passando por uma fraca temporada de caça?
Bem, tais coisas ficavam indo e voltando na mente do nobre cavaleiro.
Por fim, os portões do salão abriram-se novamente e mais um grupo de criaturas noturnas adentraram no ambiente. Seus trajes finos chamavam a atenção dos demais.
— Agora que todos… — Uma figura alta e nitidamente da nobreza vampírica tomou a liderança dentro do cenário, vagando seus olhos atentos por todos naquele salão — Quase todos, eu presumo. — Concluiu de maneira desgostosa ao avistar algumas poucas mesas vazias, certamente nem todos eram adeptos a tal show.
— Como todos sabem, estamos com algumas iguarias em nossos cômodos. Temos alguns nomes conhecidos em nosso cartel, como por exemplo, o prato principal: Joanna Isil Darc, a Degoladora. — Sua máscara não cobria seu rosto por completo, sendo possível para todos ver o sorriso macabro que assumia seu posto em sua face — Ela foi mantida bem alimentada por todo esse tempo, seu sangue com certeza está mais doce do que nunca. — Brincou o vampiro, sendo agraciado com leves gargalhadas de diferentes tons entre os convidados.
E assim, o baile teve seu derradeiro início.
—
Em Northumbria o baile era um evento chamativo e, principalmente, que envolvia nobres castas dentro da espécie dominante naquele cenário: os vampiros. O brilho avermelhado a banhar - aos poucos - o território dando-lhe um aspecto totalmente diferente do visto normalmente e, também, ditava o tempo para que o verdadeiro deleite com o sangue da jovem Isil ocorresse.
—
— Não, estamos perto. E faça-me o favor de manter sua boca fechada, já basta o risco que sua ordem me meteu. — Seus cabelos eram brancos como um pedaço de algodão, enquanto seus olhos carregavam um vermelho vivo que lhe dava um contraste macabro. Sua pele era enrugada e mostrava que havia sido transformado em um vampiro já ao fim da sua vida humana.
O silêncio após as falas de Valentin - o vampiro - foi quebrado pelo som estridente que os dentes do cavaleiro fizeram naquele momento, de fato, sua vontade era unicamente cortar a cabeça daquele monstro.
Não tardou para que o castelo que sediaria o baile fosse avistado, erguendo-se imponente contra o céu noturno, suas torres afiadas pareciam perfurar as sombras como as garras de um predador que ansiava devorar a própria lua. As muralhas que rodeavam o lugar eram adornadas com grinaldas de heras retorcidas e brasões de famílias vampíricas antigas, que brilhavam fracamente à luz das tochas espalhadas.
Não tardou para que a carroça atravessasse os portões maciços de ferro fundido, sendo os convidados recebidos por uma profusão de sombras dançantes e risos sussurrantes. Maegor era um humano em meio a um número considerável de vampiros, algo totalmente estranho, porém, o renome de Valentin fazia jus a tal cenário.
— Ele está comigo, é minha bolsa particular. — Disse o velho vampiro a um dos soldados que o abordaram logo após pisar em solo Northumbriano. Maegor agora estava utilizando um pequeno chapéu com as iniciais do vampiro que lhe levara até ali, além de uma máscara branca com um grande V, o que remetia também à Valentin.
Com o caminho liberado a dupla esgueirou-se graciosamente pelas escadarias que levaram-nos até o salão principal: o ambiente era grande o bastante para compor um número considerável de convidados, com tetos abobadados adornados com lustres de cristal negro que lançavam um brilho fantasmagórico sobre a multidão. Já as paredes, eram revestidas com tapeçarias tecidas com fios de prata e ouro, retratando cenas de batalhas sangrentas e conquistas gloriosas dos vampiros ao longo dos séculos.
No centro do salão, uma grande pista de dança estava cercada por mesas cobertas com toalhas de veludo vermelho escuro, onde os convidados se reuniam para desfrutar os banquetes de iguarias exóticas e, principalmente, bebidas. Ao fundo, um palco elevado estava ocupado por uma orquestra de músicos, cujas melodias hipnotizantes enchiam o ar com uma aura um tanto quanto mais leve.
As janelas logo foram avistadas pelo cavaleiro, elas eram altas, estreitas e forjadas com vitrais coloridos.
—
Valentin não demorou a sentar em uma das mesas disponíveis, enquanto Maegor permaneceu de pé, ao seu lado. Naquele momento o homem percebeu que por trás da fachada de elegância e sofisticação, havia uma tensão palpável no ar e olhares animalescos recaíam sobre seus ombros, afinal, ele era como um grande fardo de carne em meio à uma alcateia de lobos famintos. Os sussurros eram ouvidos em meio aos sorrisos polidos e gestor corteses entre os da mesma espécie, cada um estava ciente das alianças frágeis e rivalidades antigas que permeiam as sombras daquele castelo.
Além dos vampiros, haviam também outras raças por ali, mas que não tinham a liberdade dos mesmos. Um grupo de jovens humanos caminhavam entre os corredores formados pelas mesas, o som causado pelas correntes que os prendiam não pareciam importunar a audição das criaturas da noite, que por sua vez, escolhiam os braços e pescoços dos que chamavam-lhe atenção.
O gemido dos seres humanos seria algo angustiante para a maioria das espécies, porém, pareciam ser como melodia para os vampiros. Os olhos do cavaleiro não deixaram de avistar algo que chamou sua atenção, fora do salão principal uma mulher encontrou seu derradeiro destino, sendo aprisionada em uma espécie de casa/cômodo fora do ambiente principal: aquele era o pivô de toda missão? Provavelmente.
Algumas moças passavam pelos corredores levando petiscos e bolsas de sangue, tendo Valentin aceitado uma das bolsas que, nas palavras da mulher, era sangue de antigos anões, uma espécie de iguaria para o vampiro. O grupo de bolsas-vivas logo eram retirados de cena, o que trouxe uma certa estranheza para Maegor, afinal, em outros momento o número de seres vivos a serem degustados eram bem maiores do que naquele evento, estariam os vampiros passando por uma fraca temporada de caça?
Bem, tais coisas ficavam indo e voltando na mente do nobre cavaleiro.
Por fim, os portões do salão abriram-se novamente e mais um grupo de criaturas noturnas adentraram no ambiente. Seus trajes finos chamavam a atenção dos demais.
— Agora que todos… — Uma figura alta e nitidamente da nobreza vampírica tomou a liderança dentro do cenário, vagando seus olhos atentos por todos naquele salão — Quase todos, eu presumo. — Concluiu de maneira desgostosa ao avistar algumas poucas mesas vazias, certamente nem todos eram adeptos a tal show.
— Como todos sabem, estamos com algumas iguarias em nossos cômodos. Temos alguns nomes conhecidos em nosso cartel, como por exemplo, o prato principal: Joanna Isil Darc, a Degoladora. — Sua máscara não cobria seu rosto por completo, sendo possível para todos ver o sorriso macabro que assumia seu posto em sua face — Ela foi mantida bem alimentada por todo esse tempo, seu sangue com certeza está mais doce do que nunca. — Brincou o vampiro, sendo agraciado com leves gargalhadas de diferentes tons entre os convidados.
E assim, o baile teve seu derradeiro início.
Rowena- Créditos : 0
Mensagens : 48
Data de inscrição : 07/04/2024
Re: [Evento Dinâmico] O preço da Paz é o sangue.
Hide It, Hide It, Hide me. 02.
Agora que o rapaz sentia-se saciado, ele se preparou. Sabia que as coisas estavam para começar, então ajustou sua postura, jogando fora o saco de sangue no local apropriado. Isso serviria para ele manter sua racionalidade no mais alto padrão, algo que ele considerava indispensável nesta situação. Ele respirou profundamente, apaziguando-se.
Ele questionava-se por que exatamente ele veio até lá, ele sabia o que ia encontrar, ele não é um apreciador da morte violenta, através da drenagem, ela seria sugada até a última gota. Ele se recusaria a beber dessa fonte, não porque ele ache que a mulher merece viver, mas por vir de uma inutilidade fútil, que só derramará mais ódio sobre Darkaria.
Mas não custou a algo o fazer sair de sua reflexão, um homem que adentrou ao castelo, com uma suposta bolsa de sangue. Parecia suspeito para o Lestat, porém… Ouve algo que o fez parar com seu olhar investigativo. Ele achava um tanto nojento o comentário daquela criatura. E não deixou de demonstrar isso com um olhar de desaprovação.
Ele não ia falar nada, mas, naquela hora, um homem, que riu junto dos demais, viu aquela face, ele olhou para Edgar com desprezo, mas, diferente do rapaz que ia deixar aquilo para lá, ele não tinha essa intenção. O homem, com um olhar de raiva, virou-se e caminhou dois passos para frente, falando diretamente com o meio-sangue. Que, ao ver a aproximação, se desencostou do pilar e assumiu uma postura firme.
— O que você quer aqui, Lestat!! Não sei por que te deixaram entrar aqui, você e seu clã pisam nos costumes, eu deveria te eliminar agora, como prato de entrada!
Diferente do que muitos talvez esperassem, não houve uma face de raiva. O rapaz esboçou um genuíno sorriso, e sem se mover um centímetro sequer para trás, ele olhava com um olhar vitorioso. Ele sentia que aquele descontrole que a criatura apresentava era uma forma de mostrar o porquê de eles nunca conseguirem realizar mais do que manter aquele continente, assim como o porquê de o clã dele estar vivo e se manter perigoso por todo esse tempo.
Ações pouco produtivas, infrutíferas e não planejadas, ele avançou e, se algo acontecesse, será que o vampiro estava pronto para reagir, ou contava com números? Aquele era o pior dos cenários para o próprio e ele não tinha sequer cogitado uma derrota moral e física, algo no qual o rapaz tinha confiança, já que ele pensava no que tinha a dizer.
Em um tom de voz tranquilo, porém levemente debochado, ele começava sua frase. Ele era respeitoso, mas ainda tinha um pé na ironia, o que lhe dava uma ambiguidade, que uma discussão verbal permitia, na qual talvez algo possa soar ofensivo, mas quem lançou os dados não pode simplesmente se sentir mal agora.
— Oh, você não devia pedir ajuda a um Morten? Quando acharam que nós não devíamos estar aqui, não puderam nos tirar, não sozinhos. Não é mesmo, senhor Bloodborne
Os outros bloodbornes que estavam próximos deram um passo a frente, começando a olhar para o garoto que mantinha uma calma impar. Ele não veio ali para ser o centro das atenções, mas parece que, sem querer, acabou se tornando alguém visado.
— Que superioridade, cinco bloodbornes para um só Lestat, parece que eu sou assustador. Mas se querem provar seu ponto, solicito então um duelo um a um, contra você que escolheu me ofender. Se eu perder, me calarei. Aceitando essa inferioridade que você tenta me impor, mas devo lembrar-lhe de que eu estou lutando pela minha vida desde que nasci. Você pode até ter nascido poderoso, mas o que você sabe sobre esse poder?
Aquilo irritou ele, mas outra pessoa adentrou no meio daquela conversa, um homem de cabelos prateados que tocou a mão na sua espada, que estava embainhada. O homem era um membro dos Ferrum. Um dos poucos clãs que o Lestat respeita, ele considera que, assim como ele, eles estão fazendo um grande trabalho, e por isso, não quer se envolver negativamente com eles, ao menos não antes de ele ter tudo o que deseja.
— Algum problema, senhores? Notei uma certa animosidade entre vocês, será que posso ajudar?
Sua voz era imponente, e tinha um tom bastante firme, o Bloodborne ainda estava irritado, mas sua face se contorceu, ele não tinha medo, mas estava claramente incomodado com a interrupção.
— Seria ótimo, se quiser mediar um duelo entre mim e aquele senhor, para resolvermos nossas desavenças à moda antiga, claro se ele aceitar.
Entretanto, o homem cuspiu no chão e se retirou totalmente ofendido e irritado, e o Ferrum fez apenas um sinal de cabeça. Se afastando em seguida. Porém, o que seguia era finalmente o prato principal. Anunciado com o bater de tambores, e o som de harpas, adentrou um homem de terno escuro, flor na lapela e uma gravata estilosa.
Seus passos eram velozes e poderosos, com uma postura de dar inveja aos outros, enquanto ele se colocou sobre o palanque que estava ao fundo do salão, mas de maneira centralizada, onde todos, desde a porta, até as laterais, poderiam ver.
— Sejam todos muito bem vindos, hoje vamos comemorar. Depois de todos esses meses, novamente Criptonoctum e Northumbria estão renovando sua paz, peço que bebam, se divirtam e aproveitem a música, logo mais anúncios virão.
E assim alguns artistas entraram, violão, baterias, flauta, e até mesmo um pianista, era realmente uma banda, talvez eles estivessem mesmo empolgados, ou ao menos sabem parecer algumas vezes.
Ele questionava-se por que exatamente ele veio até lá, ele sabia o que ia encontrar, ele não é um apreciador da morte violenta, através da drenagem, ela seria sugada até a última gota. Ele se recusaria a beber dessa fonte, não porque ele ache que a mulher merece viver, mas por vir de uma inutilidade fútil, que só derramará mais ódio sobre Darkaria.
Mas não custou a algo o fazer sair de sua reflexão, um homem que adentrou ao castelo, com uma suposta bolsa de sangue. Parecia suspeito para o Lestat, porém… Ouve algo que o fez parar com seu olhar investigativo. Ele achava um tanto nojento o comentário daquela criatura. E não deixou de demonstrar isso com um olhar de desaprovação.
Ele não ia falar nada, mas, naquela hora, um homem, que riu junto dos demais, viu aquela face, ele olhou para Edgar com desprezo, mas, diferente do rapaz que ia deixar aquilo para lá, ele não tinha essa intenção. O homem, com um olhar de raiva, virou-se e caminhou dois passos para frente, falando diretamente com o meio-sangue. Que, ao ver a aproximação, se desencostou do pilar e assumiu uma postura firme.
— O que você quer aqui, Lestat!! Não sei por que te deixaram entrar aqui, você e seu clã pisam nos costumes, eu deveria te eliminar agora, como prato de entrada!
Diferente do que muitos talvez esperassem, não houve uma face de raiva. O rapaz esboçou um genuíno sorriso, e sem se mover um centímetro sequer para trás, ele olhava com um olhar vitorioso. Ele sentia que aquele descontrole que a criatura apresentava era uma forma de mostrar o porquê de eles nunca conseguirem realizar mais do que manter aquele continente, assim como o porquê de o clã dele estar vivo e se manter perigoso por todo esse tempo.
Ações pouco produtivas, infrutíferas e não planejadas, ele avançou e, se algo acontecesse, será que o vampiro estava pronto para reagir, ou contava com números? Aquele era o pior dos cenários para o próprio e ele não tinha sequer cogitado uma derrota moral e física, algo no qual o rapaz tinha confiança, já que ele pensava no que tinha a dizer.
Em um tom de voz tranquilo, porém levemente debochado, ele começava sua frase. Ele era respeitoso, mas ainda tinha um pé na ironia, o que lhe dava uma ambiguidade, que uma discussão verbal permitia, na qual talvez algo possa soar ofensivo, mas quem lançou os dados não pode simplesmente se sentir mal agora.
— Oh, você não devia pedir ajuda a um Morten? Quando acharam que nós não devíamos estar aqui, não puderam nos tirar, não sozinhos. Não é mesmo, senhor Bloodborne
Os outros bloodbornes que estavam próximos deram um passo a frente, começando a olhar para o garoto que mantinha uma calma impar. Ele não veio ali para ser o centro das atenções, mas parece que, sem querer, acabou se tornando alguém visado.
— Que superioridade, cinco bloodbornes para um só Lestat, parece que eu sou assustador. Mas se querem provar seu ponto, solicito então um duelo um a um, contra você que escolheu me ofender. Se eu perder, me calarei. Aceitando essa inferioridade que você tenta me impor, mas devo lembrar-lhe de que eu estou lutando pela minha vida desde que nasci. Você pode até ter nascido poderoso, mas o que você sabe sobre esse poder?
Aquilo irritou ele, mas outra pessoa adentrou no meio daquela conversa, um homem de cabelos prateados que tocou a mão na sua espada, que estava embainhada. O homem era um membro dos Ferrum. Um dos poucos clãs que o Lestat respeita, ele considera que, assim como ele, eles estão fazendo um grande trabalho, e por isso, não quer se envolver negativamente com eles, ao menos não antes de ele ter tudo o que deseja.
— Algum problema, senhores? Notei uma certa animosidade entre vocês, será que posso ajudar?
Sua voz era imponente, e tinha um tom bastante firme, o Bloodborne ainda estava irritado, mas sua face se contorceu, ele não tinha medo, mas estava claramente incomodado com a interrupção.
— Seria ótimo, se quiser mediar um duelo entre mim e aquele senhor, para resolvermos nossas desavenças à moda antiga, claro se ele aceitar.
Entretanto, o homem cuspiu no chão e se retirou totalmente ofendido e irritado, e o Ferrum fez apenas um sinal de cabeça. Se afastando em seguida. Porém, o que seguia era finalmente o prato principal. Anunciado com o bater de tambores, e o som de harpas, adentrou um homem de terno escuro, flor na lapela e uma gravata estilosa.
Seus passos eram velozes e poderosos, com uma postura de dar inveja aos outros, enquanto ele se colocou sobre o palanque que estava ao fundo do salão, mas de maneira centralizada, onde todos, desde a porta, até as laterais, poderiam ver.
— Sejam todos muito bem vindos, hoje vamos comemorar. Depois de todos esses meses, novamente Criptonoctum e Northumbria estão renovando sua paz, peço que bebam, se divirtam e aproveitem a música, logo mais anúncios virão.
E assim alguns artistas entraram, violão, baterias, flauta, e até mesmo um pianista, era realmente uma banda, talvez eles estivessem mesmo empolgados, ou ao menos sabem parecer algumas vezes.
Crossboy- Créditos : 10
Mensagens : 20
Data de inscrição : 10/11/2023
Tópicos semelhantes
» [Evento Dinâmico] A corrupção do sangue negro
» [Evento Dinâmico] Coração de Jade
» [Evento Dinâmico] Traidor da Neblina
» [Evento Dinâmico] Baile da Rainha
» [Evento Dinamico] A sinfonia dos condenados.
» [Evento Dinâmico] Coração de Jade
» [Evento Dinâmico] Traidor da Neblina
» [Evento Dinâmico] Baile da Rainha
» [Evento Dinamico] A sinfonia dos condenados.
Dark Dungeon World :: Mundo :: Continentes :: Continente de Darkaria :: Reino de Northumbria :: Umbria
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos