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Dark Dungeon World :: Mundo :: Continentes :: Continente de Darkaria :: Criptonoctum :: Malum'Cruz
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Rhānshi- Créditos : 4
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Re: [ Adv OFF +18 - Fechada ] Submeta-se !
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Ao cantar da noite que caía sobre Malum'cruz — não que noite ou dia fizesse alguma diferença em Drakaria. — sobre o manto escuro das ruas estreitas e escuras a chuva fina caía em um murmúrio constante, como lágrimas dos próprios deuses sobre a terra desolada e infertil que era aquele maldito antro. Rhānshi caminhava lentamente em direção à taverna decadente que de tempos em tempos se escondia como um coelho se refugia em sua toca. A construção de pedra escura estava meio escondida entre os becos sombrios, não sendo um dos locais mais famosos da cidade e era isso que era minimamente agradável: O vazio. Ali estavam aqueles que ou não tinham dinheiro para beber algo decente ou os que não queriam ser achados.
A fachada da taverna era marcada pelo emblema de uma lua crescente vermelha, a única luz na escuridão que indicava a presença de qualquer criatura viva por ali, a cor também era um indicativo do que achar ali. Ao empurrar a porta rangente, o aroma de álcool, tabaco, da podridão e dos corpos invadiu as narinas do vampiro. Risadas abafadas e conversas sussurrantes ecoaram pelo lugar, criando uma sinfonia de caos que contrastava com sua própria melancolia.
— Mais um dia de vida. Que desperdício de oxigênio. —
Encontrou um canto isolado, tão solitário que já não conseguia enxergar tantas pessoas à sua volta. Enquanto se acomodava na cadeira gasta, ele sabia que a noite estava apenas começando e que a hora seria sua pior inimiga pelo resto da noite. Enquanto observava as pessoas ao longe, ele se afundou na escuridão do próprio peito. Os anos passaram, mas sua existência permaneceu inalterada, um ciclo eterno de vida e morte. A eternidade pesava em seu peito, uma bênção pela qual derramou sangue e que agora ele não conseguia escapar.
— Acordar. Matar. Beber. Esquecer. Repetir. —
Sua vida era resumida a essas poucas coisas e repeti-las todo dia desde que cansou da imortalidade. Tinha que acordar, tinha que causar um estrago com Natasha, tinha que fugir enquanto ela estava adormecida para beber, tinha que esquecer, tinha que voltar para a cama e tinha que repetir. Um ciclo vicioso de sangue que era o que tinha lhe restado. Sua mente já estava estilhaçada e como se fosse programado ele seguia essa rotina com cada santo minuto coordenado para começar e acabar. Sem erros. Sem distrações. Sem mudanças.
— Frutado e alcoólico. Não, é como engolir um pano sujo. Bebidas, bebidas, água suja. Esquecer. Repetir. —
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Re: [ Adv OFF +18 - Fechada ] Submeta-se !
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A viagem pelo continente de Darkaria se mostrava uma experiência, no melhor dos adjetivos, enervante e desconcertante. O fenômeno da noite eterna que atingia todo o lugar causava um sentimento fúnebre na autômata, que desde quando ainda era humana estava acostumada em sentir a luz solar durante um período do dia, mas agora, quando até o "dia" era composto de nuvens que impediam a passagem do sol e cobriam toda a região como uma enorme penumbra, tornava-se difícil produzir serotonina e sentir qualquer emoção que não fosse uma tremenda angústia.
Depois de algum tempo, Opal chegava numa cidade costeira, a fim de realizar uma pausa e descansar um pouco a mente. O cenário em ruínas era pouco convidativo, e sua localização isolada também não ajudava, mas por alguma razão era descrito como um dos locais mais seguros de Darkaria para forasteiros. A ignoble caminhava entre as ruas e vielas com uma mistura de repulsa e cautela, enojando-se do cheiro pútrido que exalavam e temendo os perigos ocultos que poderiam existir em suas sombras. Felizmente, não demorava muito para que ela encontrasse um lugar aparentemente hospitaleiro. A fachada de lua sangrenta denunciava a existência da taverna e sua lâmpada acesa indicava o seu funcionamento, Opal não tardava em ir para dentro na busca de um conforto temporário.
Abrindo a porta, que rangia em seu ato, a mulher novamente era recebida com um fedor não muito agradável, porém mais fácil de suportar que anteriormente. "Esses malditos porcos não conhecem o básico da higiene!?" Uma série de reclamações passavam na cabeça da autômata, durante os poucos segundos de análise que fez do ambiente, entretanto, sabendo que não tinha lugar melhor para descansar, a Quartz trilhou seu caminho em direção a um dos cantos mais isolados da taverna. Ela não desejava estar próxima de tanta gente, preferia saborear sua taça com privacidade. Antes que percebesse Opal se encontrava em uma das mesas mais afastadas do centro, mas próxima de um vampiro que parecia ocupado em resmungar sobre a própria vida miserável.
— Uma garrafa de vinho branco e uma taça. Capriche. — Solicitava, um pouco ríspida, a um garçom que se aproximou para atendê-la no momento que essa sentou à mesa. Após isso a mulher pegava um livro, com o título da capa "Como Não Perder a Paciência com Idiotas", começando a lê-lo enquanto aguardava seu pedido.
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— Que aberração. —
O lugar em si e aquelas pessoas eram tão desagradáveis que só o cheiro do ambiente já estava a se tornar um gosto amargo em seu paladar fazendo-o virar o rosto e fechar sua expressão como se acabasse de engolir um limão inteiro. Sua mente estava desfocada demais para perceber a recém chegada ali, estava gastando suas energias para tentar focar em manter seus pensamentos em um estado mais pacifico para conseguir sobreviver a falta que a vida comum fazia para ele. Quando seus olhos finalmente bateram na figura a mesa ao lado um choque percorreu sua espinha, aquilo era estranho demais para ser uma garota. Aquilo estava definitivamente fora do comum.
— Essa noite vai ser longa. —
Apoiando as palmas das mãos na mesa usou de apoio para conseguir erguer o corpo cansado, caminhou os longos três metros até a mesa ao lado arrastando a cadeira e se sentando encarando primeiramente o livro nas mãos daquela coisa e era algo um tanto banal para alguém do intelecto dele. Seus olhos se moveram rápido olhando a cor do cabelo e o tipo de corte, moveram mais uma vez para ver toda a estrutura corporal e a cor da pele. Mesmo sendo tão branca não tinha veias expostas ou marcas rubras mostrando qualquer reação à temperatura.
— Vinho branco. Um livro para aprender a não se irritar. Duas coisas que não combinam com esse lugar. Isso é um fim de mundo, vai ter sorte se a cerveja não for algo saído diretamente dos cavalos do estábulo lá fora. Mas isso não deve ser um problema para você. —
Rhānshi cruzou os braços sobre a mesa, curvando o corpo para o lado ao mesmo tempo que se aproximava daquela companhia ainda tentando buscar alguma fragilidade naquele corpo. Aquilo nem ao menos tinha cheiro, não exalava nada, perfume, suor ou qualquer coisa. Os olhos eram perolados e pareciam uma joia forçada na cavidade do olho. Estranho e bizarro. Tudo aquilo não batia com nenhuma raça.
— Já está na metade dessa aberração que chama de livro então eu vou continuar com meu monólogo já que você já deve ter aprendido o básico para não se irritar com idiotas, né? Ei, coisinha, falando nisso, você deve ser absurdamente fraca para estar escondida no fim do mundo. —
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Por mais que os barulhos abafados da taverna incomodassem e a típica clientela local fosse a mais emporcalhada que vira em todos os seus anos existência, parecia que Opal tinha encontrando um lugar reservado no qual pudesse repousar em paz. Seus olhos mantinham atenção no livro em mãos, lendo avidamente cada trecho de seu conteúdo escrito, como se mergulhasse na imersão do aprendizado e ignorasse o ambiente caótico que existia em sua volta. Dessa forma, ela não percebia o convidado indesejado que se juntava à mesa até esse começar a falar o que a própria entendia como "asneiras".
— Não espere que eu vá dizer "obrigado" por falar o óbvio. — respondia, com a mesma rispidez de instantes atrás, seu estresse era palpável — E fim do mundo? Mais que eufemismo generoso. Até isso seria melhor do que essa espelunca; mas, já que está aqui, não deve ser um problema para você. — devolvia o último comentário infeliz, antes de parar sua leitura e erguer seu olhar, finalmente encarando o rapaz desconhecido e analisando-o enquanto este fazia o mesmo consigo.
A princípio, seus olhos multicor cruzaram-se com os dourados do rapaz, captando a natureza sombria que esse transmitia como um todo. O corpo deste possuía um físico esguio, mas atrativo, e sua pele tão pálida quanto a da própria autômata denunciava a que raça pertencia o indivíduo. Mesmo suas roupas estando sujas e maltrapilhas, era imprescindível a beleza enigmática que esse portava. "Até no lixo é possível encontrar algum luxo." Guardava suas descrições para si mesma, em pensamentos, nunca que admitiria tais impressões de um vampiro que sequer tinha consentido aproximação.
No entanto, apesar da boa aparência e energia pacífica que esse possuía, as palavras seguintes do homem ascendia uma fagulha perigosa no humor da mulher. — Não existe livro ruim, existe leitor ignorante. Todavia, como diz a leitura deste, nem todo idiota sabe avaliar bem suas próprias opiniões, assim compreendo seu julgamento. — falava com desdém em sua entonação, ainda que fosse notável uma ligeira irritação, utilizando do escárnio como válvula de segurança para a bomba de pressão que era a sua própria paciência — Ouvir conclusões precipitadas de um rato como você não é do meu interesse atual. Prefiro que guarde seus monólogos consigo mesmo. — tentava finalizar aquela conversa nesse ponto; no entanto, por intuição própria, ela sabia que idiotas como aquele eram persistentes demais e que não se livraria daquela companhia tão facilmente.
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Re: [ Adv OFF +18 - Fechada ] Submeta-se !
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— Argh. Coisa estranha. —
Bravejou soltando a fala com a entonação rasgada. Não tinha se irritado por qualquer palavra e sim por notar que o som emitido no peito dela não era feito por um coração ou por qualquer tipo de carne. Ele retornou com o corpo para trás abruptamente levando uma mão a boca e fechando os olhos como se aquilo fosse quilos de prata jogados na sua cara. Não, não era humano e muito menos vivo e a racionalidade para respostas o que tornava tudo mais estranho e nojento.
— Um manual de como suportar a ignorância nem é algo para ser considerado um livro. É um amontoado inútil de palavras e tempos gastos. —
Nojenta. Asquerosa. Ser estranho. Todas as palavras para definir aquela coisa inumana ficavam passando como um fleche na mente do vampiro que tinha que dividir o raciocínio em prestar a atenção nela e imaginar as coisas que poderiam vir a acontecer. Seus olhos voltaram a se fixar aos delas, era tão fácil fazer aquilo.
— Seus olhos. Acho que são olhos, essas coisas brilhantes. Coisas engraçadas que possui… "Até no lixo é possível encontrar algum luxo", mesmo com esse silêncio não sabe guardar as palavras dentro da boca mesmo mantendo ela fechada. —
Quanto mais fácil quebra, mais fácil é ver o que são os pedaços da pessoa. Sim, definitivamente tirar a pessoa do eixo e revelar o que tem de trás de uma máscara era a maneira ideal de ler os pensamentos alheios. Pessoas são como livros e todas são facilmente lidas. Depois de alguns segundos voltou a se acomodar na cadeira e deixar o corpo ereto e com a postura alinhada com a cadeira.
— Ha ha- to. Pelo menos ratos tem um coração para chamar de seu! E você? Quem perdeu o brinquedinho enquanto passeava? Devo ser ignorante demais para conseguir calcular as inúmeras mãos que você deve ter passado. —
Fagulhas e caos. Quebrar a mente e coração até o verdadeiro ser sair da casca. Era isso que ele deveria fazer para ver com o que realmente estava lidando. Aquilo definitivamente estava prestes a incendiar a noite do vampiro. Audaciosamente Rhānshi depois de algum tempo parado se levantou segurando a cadeira pelo encosto e a arrastando para mais perto da companhia noturna voltando a se sentar bem próximo.
— Se você atravessar o meu peito eu vou sangrar e murchar, vai achar um coração. Se eu fizesse qualquer coisa nesse exato segundo o que eu acharia dentro de você? —
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Como imaginado pela autômata, o vampiro não se acanhou de suas palavras e insistiu em continuar o debate. A irritação do mesmo era perceptível, mas notava que não tinha sido pelos comentários que recebera. Opal fitava-o com um olhar afiado, teorizando e deduzindo o que exatamente se passava na cabeça dele, como se tentasse entender as intenções do mesmo com essa conversa.
— Muitos têm mais tempo que gostariam. Outros possuem dúvidas simples, como esse tema central. Juntaram o útil ao agradável e fizeram algo produtivo, o que imagino ser difícil para alguém com tantas ocupações mais importantes como você entender. —
Desta vez, era ela quem monologava, compartilhando sua perceptiva dosada de sarcasmo. O considerou um sujeito problemático, mas estranhamente difícil de ignorar. Aos poucos, sentia sua própria paciência se esvaindo como sangue que jorra de um corte profundo, descrição essa que parecia cada vez mais tentadora de realizar na visão da autômata para o vampiro. No entanto, surpreendeu-se, quando esse conseguiu reproduzir exatamente o pensamento que a mesma tinha omitido.
— Belo truque, quer um parabéns agora? — ironizava, com agressividade — Ainda estou tentando recordar o momento que solicitei alguma opinião sua. Você está produzindo um amontado de palavras inúteis e desperdiçando nosso tempo. — dizia irritada, largando o livro sobre a mesa e dirigindo sua atenção completamente ao rapaz, crucificando-o através do olhar.
"Brinquedinho" O insulto ressonou na mente da autômata. Não fosse pelo seu corpo ser feito de liga metálica, uma veia estaria visível e saltando de raiva em sua testa. Tornava-se evidente que a intenção do homem era irritá-la, embora não soubesse as intenções por trás desse ato, ele estava obtendo um grande progresso nesse curto espaço de tempo. A própria Quartz já se imaginava saltando na garganta daquele maldito à qualquer momento.
— Meu coração foi arrancando de mim à 33 anos atrás, e sabe o que percebi? Não existe valor, é apenas carne que apodrece e se degrada conforme o tempo passa. Essa ideologia de tudo que é efêmero também é belo não passa de uma desculpa esfarrapada para esconder a própria fragilidade e insegurança diante à morte. No fim, independente do que somos feitos, a única coisa de valor que temos são as nossas almas. —
Naquele ponto, Opal estava cogitando mil e uma possibilidades de torturar o vampiro e fazê-lo se arrepender de suas palavras. Entretanto, se existia algo que a segurava de começar um embate físico, era isso, o embate verbal e psicológico que estava travando com o mero sujeito desconhecido. Ela notava sua aproximação, contudo, ao invés de afastá-lo, a mesma escolheu permanecer onde estava, preparando uma contramedida de antemão em caso de problemas: os fios de tecnomagia.
— Você realmente quer tentar descobrir? Garanto que terá muito sangue, mas muito provavelmente não será meu. — enfim ameaçava, inclinando-se para frente e se colocando ainda mais próxima do rapaz, mantendo seus olhos fixados aos dele, com seus braços perigosamente circundando o torso desse junto a uma linha quase invisível.
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— Sério? Então você é realmente uma boneca. —
Não conseguiu conter uma gargalhada maldosa e curta antes de conseguir esconder a boca entre suas mãos. Ele não tinha muito o que perder ali e nem se importava o suficiente com o próprio corpo para parar antes de realmente começar uma briga com aquela garota. Era algo muito agradável ver as pessoas irritadas com poucas palavras e aquela na sua frente não era diferente, já que bastou tão poucos segundos para a deixar naquele estado.
— Perdeu o corpo? Não existe valor nos corpos que se degradam? Você realmente é algo vivo? — Tombou a cabeça para o lado encarando com curiosidade enquanto fazia uma pausa. — Que ser engraçado você é com esses tipos de pensamento. Mas, então tudo bem! O que realmente deve importar para as pessoas é a alma. —
Em resposta e mostrando toda sua audácia ele curvou o corpo para frente se aproximando o suficiente para as duas faces quase se chocarem e levou uma das mãos até o quadril dela. Seu coração palpitava tão freneticamente por ter achado algo para conseguir fazer durante a tempestuosa noite que o aguardava nas ruas. Seu olhar era vibrante e queria ver mais do que aquele projeto de vida era capaz de fazer.
— De nada iria valer eu abrir um furo no seu peito agora para sanar qualquer dúvida minha… A noite ia ser muito deprimente sem ter alguém para conversar… A hora iria demorar uma eternidade para passar e eu odeio todo esse tempo livre que eu tenho. Você consegue emular emoções, né? Sabe fazer outra além de raiva? —
E cada segundo perto dela aumentava mais sua curiosidade do que a noção do perigo que poderia estar passando fazendo todas aquelas provocações, queria no fundo ver até onde um estranho era capaz de ir ao ser tão insultado. Se fosse qualquer um de Drakaria ou qualquer raça ele saberia o mínimo da resposta. Mas na sua frente estava um ser que não era vivo e estranhamente tinha uma existência.
— Está demorando muito. Deveria gritar outra vez seu pedido e dessa vez pedir algo que o taverneiro tenha. Peça o triplo, que eu faço questão de pagar os últimos minutos da minha existência.—
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Que ironia se fazia aquele momento para Opal; por um lado, enquanto o rapaz continuava a zombar dela e sua suposta falta de vida, por outro lado, essa tinha mais certeza de sua própria existência através do sentimento intenso que inflamava seu corpo. Podia sentir os músculos enrijecidos e tensos, seus olhos semicerrados com as pupilas contraídas, e a pulsação dolorosa que sua mente tinha ao processar cada provocação do vampiro. Tudo era muito vívido, mas seu temperamento estava nublando seu raciocínio lógico, nunca havia sentido tanta raiva de alguém como do desconhecido que estava ao seu lado.
— Eu NÃO sou uma boneca, e se continuar me tratando assim, juro que não vou responder por eu mesma. — esbravejou irada, apesar de sua entonação se permanecer ouvinte somente aos dois, cruzando novamente seu olhar com o do outro. Tinha impressão de estar rodando em círculos naquela conversa, que não importava o quanto refutasse ou tentasse ignorar, aquele sujeito somente queria vê-la estourar e transformar aquele lugar num inferno.
Quando estava prestes a retrucar os comentários mais uma vez, no entanto, a movimentação seguinte do rapaz conseguiu surpreendê-la; afinal, de todos os cursos de ações possíveis, ela esperava ou que esse recuasse ou fosse louco suficiente de tentar atacá-la, mas sua aproximação tão brusca e ordinária na intenção de juntar seus corpos a pegou desprevenida. "Como!? Por quê!?!" Por um instante, a raiva acumulada fora substituída pela confusão, aquela pequena cena foi suficiente para deixá-la estática, sua mente tentava formular qualquer linha de raciocínio coerente nas ações do desconhecido. Por um instante, seu olhar perdia-se no do outro, escutando o início de suas palavras como se fosse um encanto hipnótico; mas, a última frase do sujeito, tão infeliz, acabou culminando no estopim da mulher.
BANG!
O barulho similar ao disparo de uma arma ressoou pelo ambiente, fazendo alguns dos seres que estavam pelos arredores da mesa desviarem sua atenção para a origem do som. O que tinha acontecido, na verdade, seria diferente do imaginado. A autômata tinha inclinado seu corpo para atrás e, com uma explosão repentina de velocidade e força, retornou com uma cabeçada violenta contra o vampiro, resultando no som característico de metal contra carne.
— TÁ É CARENTE, PORRA!? — exclamou em fúria, sua voz descarregando o peso entalado na garganta — Você ousa me insultar, provocar e ainda tirar sarro do que sinto?! Nunca imaginei que existiria tamanho cretino desse calibre!! — levantava-se, com as mãos apoiando a mesa, começando a guardar seus pertences que estavam ali — CHEGA! Sinto que minha mente vai explodir de frustração! Eu só queria relaxar um pouco e você conseguiu me deixar ainda mais estressada! ARGH! — realizando um verdadeiro motim, ela pouco se importava de estar chamando atenção; no momento, Opal ameaçava sair do estabelecimento sem olhar para trás.
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Tudo ficou branco depois do estouro repentino, não durou mais que poucos segundos, mas, a queimação e sentir o sangue escapando do seu corpo era uma sensação muito agradável. Ter a vida minimamente em risco ou as consequências das dores era o que mostrava quem estava vivo e quem não estava. Realmente eram muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo: O sangramento, a dor, a irritação, os olhares alheios. Como era bom estar vivo para sentir as emoções alheias atravessar sua carne como um punhal.
— É isso o que eu sou! Um cretino. E você? O que você é? Não resistiu a poucos insultos sem explodir dessa forma. Sim, sim, sim! No fim… o ignorante era eu. Consegue ter mais humanidade dentro desse peito do que eu. —
O vampiro se levantou dando passos velozes atrás da companhia que tentava fugir tão inutilmente. Esticando seu braço esquerdo a agarrou de forma mais suave que pode a puxando e fazendo seu corpo girar pelo próprio eixo para ficar de frente para ele. A outra mão sorrateiramente voltou a descansar sobre o quadril da outra como se fosse um convite para uma dança e todo aquele local fosse um grande baile e eles rei e rainha sendo privilegiados de toda a atenção do mundo.
— Ah, vamos, garota! Você não descontou seu ódio de mim ainda e nem me deu a oportunidade de pedir qualquer desculpas! Pare um pouco e volte. —
Não tinha como ele deixar ela sair dali tão cedo, fazia anos que não achava uma companhia tão interessante que fazia o tempo passar rápido, não tinha como perder a oportunidade de se sentir vivo. Suas mãos não usavam força alguma e estavam apenas repousadas já que não tinha noção da sensibilidade do corpo alheio e se existia alguma. Seus olhos brilhavam cada vez mais intensamente em curiosidade. A todo custo queria ter a atenção daquela ser somente para ele pelo resto da noite.
— Eu tenho olhos muito bons para ler as pessoas. Tão bons que eles me mataram. Seus olhos também são divertidos! Você também consegue enxergar as coisas, né? Aquilo que ninguém mais vê… Consegue aumentar sua inteligência só observando. Agora, deixa eu revelar o lado o lado de um bom cidadão dessa cidade. Se permita jogar comigo! Sou uma pessoa que pode fazer inúmeras coisas! Vou fazer o que quiser se me vencer. Arranco meu olho direito ou até mesmo atravesso meu coração com prata! Ia gostar de me ver calado para sempre, não ia? E se eu vencer… você faz apenas um pedido meu bem simples. —
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