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A Nascente do Império
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A Nascente do Império
Relembrando a primeira mensagem :
「R」
A Nascente do Império
Assunstos administrativos.
— Ano/Estação: 840 DG/Inverno
— Pessoas envolvidas: Aryenn,Fingolfin,Eldarion,Griffin.
— Localidade: Aldmeri Dominion - Skraev.
— Descrição: Aryenn organiza os primeiros passos de seu Império.
Tipo de aventura:Auto narrada.
Aviso:Política, temas sensíveis.
— Pessoas envolvidas: Aryenn,Fingolfin,Eldarion,Griffin.
— Localidade: Aldmeri Dominion - Skraev.
— Descrição: Aryenn organiza os primeiros passos de seu Império.
Tipo de aventura:Auto narrada.
Aviso:Política, temas sensíveis.
Última edição por DA do Ineel em Seg Fev 12, 2024 4:18 pm, editado 1 vez(es)
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Ficha: https://darkdungeonrpg.forumeiros.com/t630-fp-aryenn-anar-goldenblut#3883
DA do Ineel- Créditos : 0
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Data de inscrição : 26/11/2023
Re: A Nascente do Império
O cenário outrora caótico era tomado, aos poucos, pela calmaria inerente à supremacia élfica. A morte daqueles animais era como música aos ouvidos de Finn, que agora sentia-se bem mais preparado para a derradeira dominação que estava por vir.
-
-
- Iaur fuin edain, mae gellir geliau nâ i vertha hain a puinion ad orchimin lhaw. (Hoje foi um bom dia, espero que essas criaturas entendam e se ponham em seus respectivos locais de insignificância.) - O Marquês respondeu enquanto fitava a imensidão branca que banhava toda Skraev -
Sua mão encontrou o bracelete mais uma vez, recebendo todo o frio absorvido pelo item em questão. Em sua mente ainda pairava toda a imensidão proporcionada pelo mesmo, agora não estava mais limitado pelas estações, talvez, pudesse finalmente alcançar o poder que em outra vida jamais imaginou ter.
Não restava mais motivos para que os Elfos permanecessem no mar branco e, então, não tardou para que o grupo tomasse rumo em direção ao majestoso reino. Os soldados fizeram seu papel e mancharam o ambiente com tons carmesins, não apenas isso, como alguns dos Wyvern’s tomaram tempo para se deleitar com o banquete proporcionado pelas mortes dos animais espalhados por ali.
- Informações Importantes:
• Post 04
• Peças de Ouro: 00
• Peças de Prata: 05
• Peças de Cobre: 00Controle de HP, Runas, Energia & Mana
- HP: 100/100
- Energia: 300/450
- Nada
Fingolfin Isil Goldenblut Ganhos
- Nada
Perdas
- Nada
Legendas
Fala Pensamentos Aliados
Itens Utilizados
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Magias
Ficha do jogador: Finngolfin Isil Goldenblut
Nome: Freagrar o Tegil - Flechas da Destruição
Tipo: Caminho da Evocação
Rank: D
Descrição: Finn evoca um grande arco feito de mana, disparando seis grandes flechas em cone. O elemento desta magia depende da escolha do usuário - adquirindo seus efeitos narrativos -, seguindo as regas da Benção Sazonal.
Alcance: Retilíneo > Consegue ir até 50 M linha reta antes de começar a perder força e a 100 M dissipa completamente se não tiver encontrado nenhum alvo, a esfera passa a poder ter até 1m de raio.
Efeitos numéricos: +25 de Dano
Custo: 150
- HP: 100/100
Fingolfin- Mensagens : 26
Data de inscrição : 28/11/2023
Re: A Nascente do Império
Griffin
Griffin continuava a matar os lobos, observando as gotas de sangue dos lobos caírem no chão como uma trágica dança carmesim. A voz suave da imperatriz ressoou no ar, e, num piscar de olhos, Griffin se dissolveu nas sombras, emergindo graciosamente da escuridão que envolvia Aryenn. Um gesto fluído, uma mescla de respeito e subserviência, e Griffin se curvou diante da soberana.
"Sua Majestade..." A voz dele era um murmúrio, carregado de uma melancolia insondável, como se carregasse o peso de séculos de sombras e segredos.
A resposta de Fin foi recebida com um sorriso, mas seus olhos refletiam uma tristeza profunda, uma saudade de algo que não estava claro. "Fin, mal posso esperar para me perder novamente nas sombras da caçada... lá, onde as criaturas selvagens são mais previsíveis do que os caprichos da vida."
Seus olhos, agora focados em Eldarion, brilhavam com uma luz fugaz. "Eldarion, meu amigo," Uma pontada de melancolia escapou em suas palavras, como se a presença do companheiro reavivasse memórias há muito esquecidas.
Num gesto gracioso, Griffin retornou à sombra de Aryenn, como se pertencesse naturalmente às trevas que o envolviam. A atmosfera ao seu redor parecia impregnada de um silêncio pesado, ecoando os suspiros dos segredos que ele carregava.
"Sua Majestade..." A voz dele era um murmúrio, carregado de uma melancolia insondável, como se carregasse o peso de séculos de sombras e segredos.
A resposta de Fin foi recebida com um sorriso, mas seus olhos refletiam uma tristeza profunda, uma saudade de algo que não estava claro. "Fin, mal posso esperar para me perder novamente nas sombras da caçada... lá, onde as criaturas selvagens são mais previsíveis do que os caprichos da vida."
Seus olhos, agora focados em Eldarion, brilhavam com uma luz fugaz. "Eldarion, meu amigo," Uma pontada de melancolia escapou em suas palavras, como se a presença do companheiro reavivasse memórias há muito esquecidas.
Num gesto gracioso, Griffin retornou à sombra de Aryenn, como se pertencesse naturalmente às trevas que o envolviam. A atmosfera ao seu redor parecia impregnada de um silêncio pesado, ecoando os suspiros dos segredos que ele carregava.
Última edição por Douglas o Pena em Ter Jan 30, 2024 5:23 pm, editado 6 vez(es)
Douglas o Pena- Créditos : 0
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Data de inscrição : 29/12/2023
Re: A Nascente do Império
| Eldarion Elen Estelmir |
| Lúthien Elen Estelmir |
Meus olhos violeta se mantinham fixos nos gestos graciosos da Imperatriz. Suas palavras duras e cheias de autoridade ecoavam em meio às rajadas de vento e da neve. Era de se esperar que uma pessoa com seu cargo e nobreza pudesse comandar legiões e tropas com tamanha firmeza. Ao contrário dela, me sentia desconfortável em tais situações, preferindo apenas observar com um olhar recaído de pena para aquelas pobres criaturas.
Meu corpo estava imóvel sobre a neve enquanto observava os passos dela se aproximarem. Logo notei a esfera de energia que se formava na ponta de seus dedos. Ela não iria atirar em mim, disso eu tinha certeza, mas apenas fechei os olhos para evitar que o clarão do raio me cegasse temporariamente. Ao abrir as pálpebras, me deparei com um Lycan ao meu lado, morto, tostado como churrasquinho. Suspirei ao sentir o cheiro da carne queimada e do sangue evaporado daquele corpo. Não era prazeroso, isso porque eu gostava do cheiro do sangue. - Devo admitir que estou impressionado com tamanha pontaria em um elemento tão instável como um raio, seu treinamento tem dado muitos frutos, minha Imperatriz. - Eu me reverenciava mais formalmente quando ela chegou ao meu lado, abaixando a cabeça e o tronco para próximo de sua estatura.
- Quem sabe assim eles não aprendem a respeitar as fronteiras de nosso reino… O que indubitavelmente acredito ser quase impossível. - Eu disse dando de ombros, me aproximando lentamente da imperatriz. O casaco pesado que estava sobre minhas costas logo era retirado, levei a peça de roupa sobre os ombros da mulher, mantendo-a aquecida. - Não podemos deixar Vossa Majestade nesse frio… Tragam um cavalo para sua soberana. - Gritei aos homens que ainda estavam de pé e aos poucos iam carregando os feridos até as carroças de apoio.
Batalhas eram sempre um inferno, mesmo que em pequenas escalas, as perdas para o nosso lado haviam crescido com o número frequente dos ataques dos lobos. Nosso povo não estava mais tão seguro quanto eu gostaria, e medidas precisavam ser tomadas para evitar uma crise que estava visível diante de meus olhos.
Meu sorriso se abriu ao ouvir o nome de minha amada filha. - Está contente em poder vir à capital novamente, ela tem muito apreço por vossa majestade e pelo Marquês de Isil também. - Lúthien era mais extrovertida do que eu, de fato, porém ela não tinha tantos amigos de sua idade na cidade dos magos, especialmente de nossa classe social, embora eu sempre a incentivei a tratar todos com respeito, ela ainda preferia a alta cúpula da corte, talvez eu seja responsável por isso também, afinal fui o único que a criou em uma gaiola de vidro e ouro por quase 200 anos.
Finn se aproximava de nós, ele parecia extasiado com a comoção da batalha, assim como Aryenn, ele também tinha um prazer em matar seus inimigos, sendo até mais feroz nesse quesito que ela algumas vezes. Dei um sorriso de canto para o jovem, era bom vê-lo com saúde e bem. - As flechas elementais nunca estiveram tão fortes! Fico orgulhoso de sua evolução como arqueiro, Finn. - Disse para ele com um tom animado na voz, era bom ver que ambos haviam evoluído muito em suas habilidades… Mas não importava o quanto eles cresciam, para mim, ainda eram apenas as duas crianças que eu havia visto a muitos anos atrás, antes mesmo de eu sequer cogitar o cargo em que estou agora.
Fazia uma pequena reverência ao marquês das sombras. - Griffin meu rapaz, vejo que continua tímido em meio às sombras, mas sua lâmina continua expressiva quando encara o perigo. - Eu não o conhecia tão bem, era novo em meio a corte de sua majestade, mas me parecia ser um bom rapaz, respeitoso e apto a aceitar ordens.
Me voltei para o cavalo que era trazido para Aryenn, ajudaria minha soberana a subir no animal como um gesto de cavalheirismo se ela assim quisesse. Subia em seguida em outro animal, segurando seus freios de maneira firme.
As palavras de Aryenn ressoavam em meus ouvidos. Eu dei um sorriso animado. - Um banquete? Fico feliz pelo convite, eu e Lúthien estaremos presentes com certeza… Talvez depois da comilança, possamos discutir alguns assuntos de estado, ou se vossa magestade preferir, amanhã a tarde… Quando estivermos todos curados da ressaca que é bem provável que aconteça. - Eu ri de maneira descontraída e baixa por um segundo antes de pigarrear com a garganta e voltar a ter mais postura em frente aos soldados, adotando uma expressão mais séria. Cavalgaria ao lado de minha soberana até a Torre do Ouro Branco.
O galope na neve dos cavalos era suave e silencioso. Foi apenas ao chegar a estrada novamente que seus passos começaram a soar como um trote. Os portões da cidade abriram para nós, e pude ver os elfos do outro lado da muralha comemorarem a nossa chegada. Mulheres, homens e crianças que saudavam a imperatriz, em meio a aquele frio, eles haviam chegado aos montes para ver a mulher que os protegia das invasões dos Lycans. Eu estava ao seu lado, apenas como uma peça de seu tabuleiro, não tinha muita simpatia por grandes públicos e como saudá-los apropriadamente, talvez eles me vissem até com antipatia… Bem, não posso agradar a todos.O pesado portão para a entrada da torre se abriu. Os cavalos agitados se reuniam no pátio principal, trazendo soldados de todas as funções para se organizarem para a descida da imperatriz. Deixei meu animal de lado e logo me dirigi a sua majestade, oferecendo a minha mão para que ela descesse de seu cavalo.
Os soldados se enfileiram para recebê-la e Lúthien vinha de dentro da torre, correndo em nossa direção junto aos criados. - PAPAI!! - Ela me viu estendendo a mão para a Imperatriz e logo abriu um largo sorriso maldoso. - Ooohooo~!! Vossa Majestade, que bom que não está ferida!! - Ela disse chegando perto da imperatriz, indo agarrá-la em um abraço até que minha mão sobre sua cabeça a impediu. - Lúthien... Tenha modos com sua soberana… - Eu disse dando um pequeno tapa com a lateral da mão sobre a cabeça dela, que em seguida abriu um bico enorme enquanto me encarava.
Ela cruzou os braços e fez um gesto com os olhos para Aryenn, dizendo algo como ‘’Nós falamos mais tarde’’ e se virou, olhando para Finn. Seus olhos azuis heterocromáticos brilharam ao vê-lo. Ela não demorou para se aproximar dele, piscando como uma dama, ajeitando suas roupas. - Oh nobre Finn, as asas de seu Wyvern dançaram como trovões em meio aos uivos dos condenados… Suas flechas brilharam tanto que pude ver o espetáculo de luzes do alto da torre… Pensei que uma aurora Boreal se formaria apenas para ver o quão superior o brilho de seus disparos são em comparação a elas… - Ela recitava a poesia de maneira melódica, galante para o rapaz, mas sem perder a delicadeza.
Eu observei aquilo com uma expressão incrédula e confusa. De onde raios ela havia aprendido a fazer poesia tão bem assim? E o mais importante, porque ela estava fazendo aquilo com o rapaz… Será que? Ah não… Não pode ser. Ela é apenas uma criança! Meu instinto de pai começava a florescer mais um pouco, porém eu tinha que manter a compostura em meio a todos, dei uma forte tossida para chamar a atenção dela antes de ficar ao lado de Aryenn, não aceitando muito bem o que eu havia acabado de ouvir. - Pela deusa era só o que me faltava… -
- histórico:
Post: 02
Nome: Eldarion Elen Estelmir
Raça: Elfo de Sangue
Profissão: Mago & Runecrafter
Perícias: Acrobacia | Astronomia | Cavalgar | Conhecimento: Arcano; Geográfico; Histórico; Linguístico; Nobreza; Tecnológico | Diplomacia | Mineração | Estratégia | Lógica
Vantagens: Benção (When you wish upon a Star) | Boa aparência | Visão Aguçada | Olhos Místicos de Identificação | Aptidão Para a Magia | Grande Reserva de Mana | Acrobatas Velozes | Resiliência absurda | Elfos de sangue | Hemomancia | Acima da Média | Intuição | Arte do Improviso
Desvantagem: Constituição Frágil | Propensos ao atordoamento | Escravidão inata | Rancor bilateral | Eco desagradável | Encucado | Arrogante | Fadiga Mental | Protegido indefeso (Lúthien) | Vício | Trauma profundo
Divindade: Zhili - A Inteligência
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Re: A Nascente do Império
| Aryenn Anar Goldenblut |
O retorno para a segurança das altas muralhas foi marcado por uma atmosfera descontraída. Os soldados, apesar do vento gélido que cortava a paisagem, desfrutavam de momentos de calor elfo, trocando conversas animadas enquanto se abrigavam do frio. A moral da tropa parecia ter sido revigorada, e a confiança em nossa comunidade renascia gradualmente.
Ao atravessar os imponentes portões, deparei-me com a presença da filha de Eldarion, sempre zelosa para com sua imperatriz e, por vezes, desafiadora na presença de Fin. Retribuí seu gesto de cortesia com igual afeição, embora as nuances das relações com fin me escapassem. Contudo, não pude deixar de notar a interação da jovem com o Marquês com certo desconforto, pois, conforme a crença e a lei estabelecida, os elfos de sangue misto ainda eram considerados impuros, um eventual matrimonio não seria aprovado.
No entanto, a interação não me causava grande preocupação, pois Eldarion, dotado de grande habilidade diplomática, rapidamente intervinha, antecipando todas as possíveis ramificações que poderiam surgir. Um sorriso se desenhava em meus lábios em um agrado por sua compreensão, enquanto, com gestos suaves, esticava-me delicadamente e proferia: - Ithron menen diheno i estel. Thad lacho i Thaur Elenion (Vou me preparar para o banquete. Todos são bem-vindos à Torre do Ouro Branco) - declarava a Imperatriz, irradiando hospitalidade para todos os presentes no recinto.
A imperatriz ascendeu os degraus das escadarias, seguindo em direção aos seus aposentos no alto da torre, onde se despiu sem pressa. Em um estalar de dedos, algumas serviçais adentraram a suíte luxuosa. O anoitecer começava a se desenhar nos céus, e as estrelas surgiam uma a uma. Com gestos delicados, a imperatriz orientava suas servas a banhá-la. O contraste entre o marfim branqueado da torre e o brilho das estrelas noturnas lançava uma suave luz sobre a pele amorenada da elfa, que era cuidadosamente acariciada e tratada com uma variedade de produtos.
Após algum tempo, os ecos do banquete começaram a se fazer ouvir nos andares inferiores, uma melodia encantadora preenchia o ar, acompanhada pelo murmúrio das conversas. Era evidente que todos os convidados já estavam reunidos. -Ae lin (Podem ir.) - ordenou mais uma vez a Imperatriz às suas servas, que a reverenciaram educadamente antes de sair pelas portas douradas da suíte.
- Lind síla erin lúth nîn (O céu está deslumbrante esta noite.) - comentava a elfa descontraidamente, enquanto batia os pés na banheira luxuosa, criando pequenas ondulações na água. Ela se deleitava com a vista do céu estrelado ao ar livre. Se não fossem seus compromissos com a nobreza, sem dúvida alguma ficaria ali pelo resto da noite, desfrutando de um merecido descanso.
Com uma hesitação perceptível, Aryenn ergueu-se na banheira, desprovida de roupas, deixando sua pele delicada ser atingida diretamente pela noite e tocada pelos ventos gélidos de Skraev. A água fluía suavemente por seu corpo, seguindo seu movimento ao tocar o chão com os pés. Ela se envolveu rapidamente em um roupão felpudo, buscando conforto próximo a uma caldeira que soprava ar quente para secar sua pele. Num gesto suave, abriu as portas de seu guarda-roupa e selecionou um elegante vestido negro, enrolando seus cabelos em um coque impecável. Completou o visual com um par de sapatos de salto alto, que acrescentavam alguns centímetros à sua estatura.
Finalmente pronta, a imperatriz deixou sua suíte, oferecendo uma reverência aos soldados que montavam guarda do lado de fora antes de se dirigir ao banquete. Se acomodando sobre a mesa principal do salão, reservada para as figuras de destaque de seu império, onde aguardava seus conselheiros e demais nobres para se juntar as comemorações.
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Re: A Nascente do Império
O retorno até Aldmeri fora tranquilo e banhado pela estranha beleza que Skraev possuía: a imensidão branca e gélida. Por alguns instantes, o Marquês perdeu-se em sua própria mente, tendo alguns flashs de uma vida que há muito não recebia recordações.
A recepção de Lúthien era algo que fazia um sorriso largo abrir na face do Isil, era notável a alegria que a garota emanava para todos à sua volta
A mão do Mago tocou as madeixas das garotas e deu-lhe um carinhoso afago
Seus passos largos e céleres tão tardaram para levá-lo até seus aposentos, que por sua vez, mostravam uma estrutura muito mais simples do que alguém da sua casta usaria. Muito disso se dava às experiências de Finn, em ambas as vidas. Um banho fora a primeira coisa que fez ao chegar naquele ambiente, deixando a água quente previamente preparada por serviçais acertar seu corpo e tirar todas as impurezas do combate de outrora
Caminhou pelo quarto em passos lentos, uma toalha de algodão cobria a cintura até o começo dos seus olhos. Os resquícios de água montavam uma trilha do banheiro até a confortável cama, que agora, também se mostrava parcialmente molhada
Seus braços estavam apoiados em sua coxa e as mãos afastadas, deixando um espaço hábil para a criação de uma pequena esfera. A mana azulada então foi tomando forma, ganhando uma pigmentação avermelhada e então o fogo surgiu. Aquele era um elemento que o mago já havia utilizado anteriormente, assim como a eletricidade que agora tomava forma. Então, o elfo passou a canalizar sua energia e percebeu que o domínio da sua Benção Sazonal realmente estava extremamente facilitado, o mesmo não estava restrito às estações e isso colocou um grande sorriso em seu rosto.
Jogou seu corpo para trás deitando na cama por completo, seus braços estavam abertos e o sorriso permanecia estampado em sua face, era como se o Marquês tivesse conquistado tudo o que mais desejava
O tempo passou de maneira orgânica, tendo Finn permanecido em seu quarto realizando mais alguns testes com as novas capacidades que havia recém adquirido, ficando completamente familiarizado com aquilo. A roupa de gala cobria seu corpo, não era nada extravagante, no entanto, trazia uma certa elegância ao rapaz. Ao romper a porta notou a presença de dois soldados, o que lhe fez arquear uma das sobrancelhas em desaprovação
Por fim, não tardou em chegar ao salão onde ocorria o banquete, cumprimentando todos que encontrou pelo caminho com um sorriso no rosto e a cortesia inerente a alguém de sua casta
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Re: A Nascente do Império
Griffin
Griffin se afastou da cena da caçada, desaparecendo nas sombras que dançavam à sua volta. Em um instante, ele emergiu nos confins de seu território, onde as sombras eram leais aliadas. Como um espectro, ele se deslocou de sombra em sombra, atravessando distâncias em instantes, até chegar à entrada de seu palácio.Com um gesto fluido, Griffin se desfez das sombras que o envolviam, revelando-se na entrada majestosa do Marquesado da Sombra Silente. Os portões se abriram silenciosamente, como se reconhecessem seu mestre das sombras. Ele se encaminhou para os aposentos particulares, onde a escuridão se dissipou para dar lugar a uma atmosfera mais acolhedora.
O elfo das sombras se despiu das vestes de caça, imerso em um banho reconfortante que lavava não apenas a sujeira do campo de batalha, mas também a melancolia que sempre o acompanhava. Vestiu-se então com uma elegante roupa de gala, um manto negro que parecia absorver a luz ao seu redor.
Griffin, elegantemente vestido, encontrou Elara Shadowwhisper absorta em seus afazeres nos aposentos. Com um sorriso suave, ele disse: "Elara, minha confiável sombra, uniam-se a mim. Temos um banquete no palácio da Imperatriz Aryenn, e sua presença só aumentará a elegância da ocasião."
Elara ergueu um olhar perspicaz para Griffin, assentindo levemente. "Certamente, Senhor Featherbane. Estou pronta para acompanhá-lo."
Griffin, como uma cortesia à sua secretária, se retirou para dar-lhe privacidade enquanto se trocava. Quando Elara emergiu vestida em uma deslumbrante indumentária, as sombras pareciam curvar-se diante de sua elegância.
O elfo das sombras não pôde deixar de elogiar: "Elara, sua beleza é como a luz suave que quebra a escuridão. Uma presença encantadora em qualquer sala."
Elara, serena como sempre, respondeu com um agradecimento gracioso. "A gentileza de suas palavras é notável, Senhor Featherbane. Agora, partamos para o banquete e tornemos nossa presença conhecida." Juntos, eles deslizaram pelas sombras em direção ao palácio, onde a noite prometia.
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Re: A Nascente do Império
| Eldarion Elen Estelmir |
| Lúthien Elen Estelmir |
As atitudes de Lúthien poderiam gerar uma comoção maior do que eu poderia esperar. Eu sempre tentei manter a discrição em assuntos como aquele, até porque um homem com a minha posição precisava manter as aparências na maioria das vezes, especialmente em público. Observei a garota flertar com o jovem elfo por alguns instantes. Finn era uma pessoa respeitosa, eu imaginava que as intenções dele com minha pequena seriam nada mais do que um irmão mais velho com a sua irmãzinha, por isso não me preocupei tanto quanto a reação dele. Minha sobrancelha se arqueou ao ver a risada do rapaz, eu implicar? Magina… - Desde que não voem para muito longe e nem muito alto… - Eu respondi para eles com uma voz firme, olhando para Finn com uma expressão calma. Ele não era um problema para mim, já Lúthien… Bem, não posso dizer que minha própria filha é um problema, afinal eu a criei sozinho então qualquer mal comportamento dela, recairia sobre mim.
Lúthien deu alguns pulinhos animados ao receber o afago sobre suas madeixas. Ela estava radiante com o convite de Finn, tão radiante que nem chegou a dar uma resposta para ele, ela saiu correndo, dando gritinhos como uma adolescente que acabara de receber um elogio de seu crush. Eu olhei para aquilo e apenas levei a destra para meus olhos, esfregando os mesmos suavemente enquanto suspirava. Ao menos as pessoas da torre sabiam o jeito de Lúthien.. Mas mesmo assim, ainda era estranho.
Adentrei o local e me dirigi imediatamente aos meus aposentos. O quarto de Lúthien era junto ao meu, estando apenas separados por uma sala de estar em comum. Ela estava no quarto dela, cantarolando quando entrei. - Papai, papai! Posso voar junto com o Finn né? Por favor, por favor!! - Ela agarrou a minha camisa e me olhou com seus grandes olhos brilhantes e azuis. Dei um passo para trás, suspirando de leve, levando minha mão sobre sua cabeça. - Lúthien querida… Precisamos conversar sobre isso. - Minha voz era calma, mas a resposta não parecia ter agradado a ela. - Conversar sobre o que? - Ela perguntou, se afastando um pouco. Me dirigi até o sofá naquele hall entre nossos quartos e sentei-me sobre ele. Ela em seguida fez o mesmo, me observando de maneira receosa.
- Lúthien, papai te ama e quer te ver feliz… Mas o Finn, não é a melhor pessoa para você. - Eu disse de maneira gentil enquanto a trazia para perto de mim em um abraço caloroso. Minha pequena menininha estava crescendo e logo desejos e anseios iriam aparecer em seu coração jovem. - Como assim? Ele é um nobre, como nós, ele é um mago incrível como você… É bonito e gentil… E eu gosto dele papai, porque isso é ruim? - Ela olhava para mim de maneira incrédula.
- Eu sei que ele é um bom partido e que você gosta dele, minha filha… Mas há coisas muito maiores do que apenas os sentimentos que temos por alguém quando o assunto é casamento… - Eu não podia revelar a ela o segredo que eu e Vilya guardávamos, isso iria prejudicar demais seu futuro. Eu olhei para ela, pensativo e logo recebi uma expressão aversa dela.
- Casamento? Mas eu não quero me casar com o Finn! - Ela disse com uma expressão aversa. Tudo bem que ela não tinha um exemplo de um bom casamento perto de si, mas isso me fez ponderar a respeito. - Como assim? Você não gosta dele? - Eu perguntei, confuso.
- Eu gosto dele, quero estar perto dele e até beijá-lo, mas não quer dizer que quero me casar com ele! Poxa vida pai, tenho sido presa a essa gaiola a vida toda e você quer me colocar em outra? Ainda mais abaixo de Finn… Seria uma gaiola boa e aconchegante com certeza mas… - Ela se levantou e foi até perto da janela, observando as estrelas do céu. - Eu quero viajar o mundo, ver pessoas, provar sabores, ouvir música, dançar… Não quero me tornar a lady de algum castelo frio e ter que parir crianças para um homem alimentar seu ego… Quero ser… Livre, como as estrelas.
Eu a observava com um olhar espantado… A noite em que ganhei a minha liberdade foi a mesma noite em que Lúthien havia nascido. Será que meu desejo pela liberdade ainda ressonava no coração de minha filha, mas de maneira diferente? Suas palavras tiraram qualquer uma que houvesse em meus lábios. Abaixei a cabeça e ri baixinho. - Entendo…Mas infelizmente, não é assim que as coisas são, Lúthien. - Eu disse, levantando daquele sofá.
- Como não? O senhor faz tudo o que quer papai, vai a onde quer, fala com quem quer, passa dias estudando naquela torre sem se preocupar… Você é livre sobre sua própria vida! - Ela disse num tom menos amigável. A liberdade era algo lindo, mas também perigoso. Não podia deixar a minha pequena criança ser tão livre assim, ela era a minha única filha, tão inocente ainda do mundo lá fora, tão ingênua sobre seus perigos… Ela era tudo o que eu tinha de mais importante nessa vida.
- Eu não faço tudo o que quero, Lúthien. Eu tenho deveres e responsabilidades não só quanto a mim, mas com pessoas que estão sobre minha proteção. Se você não entende isso, então você ainda é ingênua e imatura demais para pensar em abrir suas asinhas para ir além de Aldmeri.- Eu disse de maneira enfática. - Temos deveres a cumprir nesta noite, vá se arrumar para o jantar, sua soberana não gosta de esperar. - Eu disse a ela em um tom de comando, ela não gostou, fechando a cara e indo para o quarto, esbravejando.
Um aperto no meu coração vinha à tona. Eu estava sozinho encostado sobre a pesada porta de madeira de meus aposentos, pensativo nas palavras dela e nas minhas. - Livre é? Humf… - Como ela podia dizer algo assim… Se ao menos ela soubesse por tudo o que passei nessa vida, jamais falaria tamanha bobagem, porém, parte de sua inocência era culpa minha… A ignorância era uma bênção da qual eu pretendia manter na mente dela. A liberdade é mais abstrata do que parece, e embora eu não fosse mais um escravo, estava longe de ser livre por completo.
Todos nós tínhamos responsabilidades e deveres, quanto maior nosso cargo e status social, maiores eram essas coisas. Se eu parasse para analisar bem, nem mesmo Aryenn era tão livre assim quanto Lúthien talvez imaginasse, e talvez nesta noite a imperatriz percebesse isso novamente. Não demorei para me arrumar, tomando um banho quente e lavando meus cabelos compridos com alguns óleos de flores. Tive que recorrer a ajuda de minha magia para secar os fios, afinal eram volumosos demais.
Esperei Lúthien na sala depois de arrumado. Escolhi algumas roupas mais formais para a ocasião, afinal não era sempre que tínhamos o conselho reunido, eu gostava de mostrar certa imponência através de meu estilo, um homem com meu porte podia ser vaidoso não é? Ela logo saiu de seu quarto, seu vestido era muito delicado, mas a vi choramingando baixinho.
- O que houve? - Perguntei enquanto ela se aproximava de mim. - Eu… Esqueci a minha escova de cabelo pai… - Ela disse toda acanhada. Eu sorri de maneira amorosa para ela. Não demorou muito e estávamos nós dois sentados no sofá de novo, mas desta vez eu alisava seus cabelos brancos e azuis, como os meus com a minha própria escova. A presilha azul de flores logo era presa sobre o cabelo dela. - Pronto. - Eu disse de maneira gentil, acariciando a bochecha esquerda dela. - Obrigada… - Ela disse antes de se levantar do sofá. Ela ainda parecia cabisbaixa por conta de nossa conversa anterior. Eu não gostava de brigar com ela, toda vez que tínhamos desavenças eu ficava um pouco mais sentido que o normal e ela também. - Lúthien…Meu amorzinho, tente se comportar enquanto estivermos na capital. As pessoas aqui não são tão acostumadas com seu coração caloroso e jeito de pensar… Especialmente a imperatriz… - Eu sabia que Aryenn era mais mente fechada em comparação com Lúthien, talvez se ela ouvisse o que a pequena havia dito minutos atrás, ficasse em choque. - Ela pode ser sua amiga, mas ainda é a sua soberana. Em frente a outros, mantenha a postura digna dos Estelmir, ta bom? - Sorri para ela, dando um leve beijinho sobre sua testa.- Sim papai… - Ela respondeu, ainda meio cabisbaixa. - Boa menina..
Andamos até o salão onde o banquete era preparado, havia algumas pessoas ali, soldados e serviçais de Alésia, todos para comemorarem mais uma vitória contra os invasores bárbaros. Eu particularmente preferia comemorações mais discretas e menos barulhentas… Mas como eu não tinha opção, ali estava. Éramos os últimos a chegar da cúpula principal da imperatriz. Me aproximei de Aryenn junto a Lúthien e ambos nos curvamos a frente de nossa soberana. - Que a deusa salve a Imperatriz Aryenn pela sua vitória de hoje! - Disse para ela em um alto e bom tom antes de ouvir outros no recinto saudando a imperatriz de maneira animada.
Eu segurava a mão de Lúthien em meu antebraço como um cavalheiro e a levei para a mesa. A pequena logo fez questão de sentar ao lado de Finn. Ela apenas deu um leve sorriso para ele, não dizendo nada e nem fazendo muito contato visual. Aproveitei a deixa e fui para o outro lado, a destra de minha imperatriz e soberana. - Vossa majestade está estupenda esta noite. - Comentei levando minha mão até a dela, dando um suave beijo sobre seus dedos quentes como de costume em um evento social daquele tipo. Sentei-me sobre a cadeira e aguardei os demais. Minha barriga estava vazia e meus lábios secos por um pouco de álcool. Observaria as pessoas naquele salão, se alguma parecesse interessante o suficiente para algum entretenimento mais tardio caso a imperatriz tivesse outros planos, a noite era uma criança, não é mesmo?
- histórico:
Post: 03
Nome: Eldarion Elen Estelmir
Raça: Elfo de Sangue
Profissão: Mago & Runecrafter
Perícias: Acrobacia | Astronomia | Cavalgar | Conhecimento: Arcano; Geográfico; Histórico; Linguístico; Nobreza; Tecnológico | Diplomacia | Mineração | Estratégia | Lógica
Vantagens: Bênção (Liberto pelos céus / O conceito de Estratégia / Guia espiritual) | Boa aparência | Visão Aguçada | Olhos Místicos de Identificação | Aptidão Para a Magia | Grande Reserva de Mana | Acrobatas Velozes | Resiliência absurda | Elfos de sangue | Hemomancia | Acima da Média | Intuição | Arte do Improviso
Desvantagem: Constituição Frágil | Propensos ao atordoamento | Rancor bilateral | Eco desagradável | Encucado | Arrogante | Fadiga Mental | Protegido indefeso (Lúthien) | Vício | Trauma profundo
Divindade: Zhili - A Inteligência
Ganhos : -x-
Perdas: -x-
Localização: Aldmeri Dominion - Skraev
Vicio: 3/10
Tomita- Créditos : 27
Mensagens : 213
Data de inscrição : 25/10/2023