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[Narrada/Fechada/+18] Aço-Áureo: Fumaça e Missões

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Mensagem por Seth Qui Abr 04, 2024 5:41 pm

Aço-Áureo:
Fumaça e Missões
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: Seth
— Localidade: Ilha Aço-Áureo
— Descrição: Primeira missão do fórum, então para ir soltando a musculatura e entender o sistema seria uma missão Rank F para a Dead Garden.
— Tipo de aventura: Narrada
— Aviso: Conteúdo delicado que pode vir a acontecer na aventura. Ex:  Álcool, Linguagem Explícita, Conteúdo sensível e Violência  
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[Narrada/Fechada/+18] Aço-Áureo: Fumaça e Missões Empty Re: [Narrada/Fechada/+18] Aço-Áureo: Fumaça e Missões

Mensagem por Seth Qui Abr 04, 2024 6:13 pm







1.0 - Aço-Áureo:

Fumaça  e  Missões



A névoa da manhã se dissipa lentamente, revelando os contornos da Ilha Aço-Áureo, um bastião steampunk erguido sobre o continente de Satar. Seth, envolto em seu sobretudo de couro surrado, observava o movimento frenético da cidade futurística, seus olhos cansados ​​refletindo a monotonia da rotina. O aroma acre de metal e carvão impregnava o ar, enquanto o som incessante de engrenagens e vapor criava uma sinfonia caótica.

Com um suspiro resignado, ele entrou em uma loja escura e abafada, com cheiro de tabaco e pólvora enchendo suas narinas. Atrás do balcão, um homem corpulento com barba espessa e um tapa-olho lhe lançou um olhar penetrante.

"Jack Paiols, como sempre?" o homem perguntou com voz rouca.

Seth assentiu, jogando algumas moedas no balcão. "E as porções enviadas para mim, já chegaram? A família não me envia suprimentos há um tempo."

O homem bufou, pegando um punhado de cigarros e três garrafas de vidro escuro. "Sua família está sempre ocupada com seus negócios em outras cidades. Sorte a sua que eu ainda tenho algumas de suas poções sobrando."

Enquanto Seth guardava os itens em sua mochila, um som familiar ecoou em sua mente. Karasu, seu “fiel” corvo familiar, pousou em seu ombro, um brilho travesso em seus olhos negros.

"Finalmente… boas notícias…" Seth pensou alto, acariciando as penas escuras da ave.

"O que eles tem para mim?"

Karasu soltou um grasnido triunfante e entregou a Seth um pergaminho amarelado. Com dedos calejados, ele desdobrou o papel e seus olhos se arregalaram ao ler as palavras escritas em tinta carmesim enquanto o Corvo falava sobre sua missão.






Informativo:


Informativo 2:

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[Narrada/Fechada/+18] Aço-Áureo: Fumaça e Missões Empty Re: [Narrada/Fechada/+18] Aço-Áureo: Fumaça e Missões

Mensagem por Ineel Qua Abr 10, 2024 5:22 am

Fumaça e missões  Post: 01
Narração




Mesmo de dentro da loja, o jovem podia sentir a atmosfera única que caracterizava aquela metrópole steampunk. O aroma de óleo e metal aquecido permeava o ar, misturado ao som constante dos engenhos mecânicos em funcionamento. A rua fora da loja era um emaranhado de carroças de metal tecnológicas, movendo-se em todas as direções, impulsionadas por engenhos a vapor e magia.

A fumaça das chaminés das fábricas e das locomotivas cobria o horizonte, criando uma atmosfera enevoada. As construções ao redor erguiam-se como gigantes de metal e pedra, alcançando alturas impressionantes, contrastando com o ambiente rural e medieval da maioria das cidades Erwood. Era uma visão incomum e fascinante para qualquer forasteiro.

Depois de receber seus pertences, o corvo  do rapaz pousou graciosamente em seu ombro, entregando-lhe uma mensagem crucial. O pergaminho amarelado estava amarrado com um laço de fita , e o rapaz o desenrolou com cuidado, ansioso para descobrir o conteúdo. As palavras escritas com tinta negra revelavam uma nova missão:

Pergaminho:

O barman, com uma curiosidade genuína pintada em seu rosto, mostrava interesse pela mensagem que o jovem tinha acabado de receber. Seus olhos brilhavam com a expectativa de descobrir do que se tratava, embora ele se mantivesse discreto e não fizesse perguntas diretas ao rapaz. Enquanto isso, uma perturbação repentina irrompeu nas ruas além das paredes do estabelecimento.

Um estrondo ensurdecedor ecoou pelo ar, acompanhado pelo som de metal retorcido e engrenagens voando como projéteis. O barulho ecoou até mesmo dentro do bar, interrompendo brevemente as conversas e provocando um murmúrio de preocupação entre os clientes. Se o jovem decidisse investigar o tumulto, veria o caos se desenrolar diante de seus olhos.

Do lado de fora, duas carroças de metal haviam colidido violentamente, espalhando destroços pelo chão e criando uma cena caótica. Um grupo de policiais de trânsito corria para o local, movendo-se com urgência para garantir a segurança dos envolvidos e para iniciar os procedimentos necessários diante do acidente. A rua estava tomada pelo tumulto, enquanto os transeuntes se aglomeravam para ver o que havia acontecido e oferecer ajuda, se necessário.





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[Narrada/Fechada/+18] Aço-Áureo: Fumaça e Missões Empty Re: [Narrada/Fechada/+18] Aço-Áureo: Fumaça e Missões

Mensagem por Seth Qua Abr 10, 2024 2:38 pm







Pragmatismo  em  

Tempos  de

Tumulto



Seth relia a carta com atenção, seus olhos percorrendo as palavras que narram um mistério intrigante. Um ataque Ashitya na zona rural da cidade, um forasteiro e dois policiais desaparecidos. A situação era certamente atípica, e Seth sabia que precisava agir com rapidez e discrição.

Seth observava a cena do acidente com uma mistura de pragmatismo e curiosidade. Sua mente analítica já estava trabalhando, calculando os possíveis impactos do evento e buscando oportunidades. A colisão violenta das carroças metálicas era um lembrete da natureza caótica da Ilha Aço-Áureo, onde o progresso tecnológico e a magia se misturavam com perigos imprevisíveis.

Era uma deixa perfeita para sair sem precisar falar algo sobre o trabalho, com um aceno de cabeça para o barman, ele se despediu e saiu da loja, deixando para trás o aroma de óleo e metal aquecido. O pergaminho amarelado ia para um de seus bolsos, um guia para a investigação que estava prestes a iniciar.

-Hora de expandir os contatos por aqui, Karasu.

Enquanto os policiais de trânsito tentavam controlar a multidão e garantir a segurança dos envolvidos, Seth percebeu que sua presença e habilidades poderiam ser úteis na investigação do acidente e, principalmente, poderia ganhar alguns pontos com a polícia local, algo que seria vantajoso para a atual missão e as próximas na cidade . Ele era um observador perspicaz, capaz de notar detalhes que passariam despercebidos pela maioria das pessoas. Além disso, sua experiência em combate e resolução de problemas poderia ser valiosa para auxiliar na investigação.

Ao chegar ao local, Seth se deparou com uma cena ainda mais caótica do que imaginava. As carroças metálicas estavam completamente deformadas, seus componentes tecnológicos retorcidos e inúteis. Os policiais tentavam organizar o tumulto, mas a multidão curiosa dificultava seu trabalho.

Seth se aproximou de um dos policiais, um homem corpulento com bigode grisalho e um olhar cansado. -Posso ajudar em algo?- perguntou ele com voz calma e educada enquanto mostrava a tatuagem do peito da família. - Somos bons investigadores… adoraria acelerar seu lado por aqui.


Após a fala esperava a resposta do guarda sobre o que viu do ocorrido enquanto analisava a cena em sua frente, abusando de seu olhar analítico pra entender o que de fato aconteceu ali e se foi mesmo um simples acidente de trânsito, concentrando seu EN apenas na região do acidente e arredores a procura de sinais de vida e/ou fontes de chi/mana.





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[Narrada/Fechada/+18] Aço-Áureo: Fumaça e Missões Empty Re: [Narrada/Fechada/+18] Aço-Áureo: Fumaça e Missões

Mensagem por Ineel Ter Abr 16, 2024 3:57 pm

Fumaça e missões  Post: 02
Narração




Os guardas, em meio ao caos já visivelmente controlado, abordaram Seth com pressa, mas com gentileza. Eles o asseguraram de que não havia necessidade de se preocupar, enquanto suas leituras não indicavam nada além de um acidente comum de trânsito. Seth poderia acenar em compreensão, mas sua mente já estava traçando possibilidades, ponderando sobre os detalhes que poderiam revelar mais do que parecia à primeira vista, não trazendo nada de novo a cena.

No entanto, ao longe, Seth percebeu murmúrios vindos de um grupo de crianças, suas estavam vozes carregadas de descontentamento e uma certa tensão. Entre as conversas distantes, uma frase se destacou, pronunciada com um misto de ressentimento e medo: - Sempre que alguém daquela família aparece, algo ruim acontece! - Resmungou um dos jovens, dando de ombros e indo embora.

Enquanto isso Seth se deparava com uma nova cena, notaria que outras pessoas ao redor também tinham suas atenções voltadas para ele. Murmúrios discretos se espalhavam entre a multidão, como folhas levadas pelo vento. Os olhares fixos em Seth e sua tatuagem revelavam uma mistura de emoções: medo, raiva.

Entre aqueles que observavam, uma jovem se destacava. Com seus cabelos castanhos caindo em cachos soltos sobre os ombros, ela mal ultrapassava os 1,55 metros de altura. Seus olhos brilhavam com uma intensidade radiante, fixados em Seth com uma expressão de pura alegria. Enquanto todos ao seu redor pareciam mergulhados em um mar de incertezas e suspeitas, ela era como um raio de sol, iluminando o ambiente com seu sorriso caloroso, a única que visivelmente admirava aquela marca.

De qualquer modo, a delegacia não se encontrava muito distante dali; o seu distintivo já se destacava no horizonte, sinalizando um dos pontos recomendados no pergaminho. Seria apenas uma questão de poucos minutos de caminhada até alcançar o local caso seth o seguisse.







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[Narrada/Fechada/+18] Aço-Áureo: Fumaça e Missões Empty Re: [Narrada/Fechada/+18] Aço-Áureo: Fumaça e Missões

Mensagem por Seth Ter Abr 16, 2024 6:05 pm





Aço-Áureo:

Fumaça  e  Missões


Seth observava os guardas enquanto eles o abordavam, seus olhos atentos captando cada movimento e cada palavra. Ele assentiu com compreensão quando eles o asseguraram de que o acidente não era nada além de um contratempo comum. Em sua mente, uma frase ecoava na mente:

"Sempre que alguém daquela família aparece, algo ruim acontece!"

Enquanto isso, Seth percebia que a atenção da multidão se voltava para ele. Murmúrios discretos se espalhavam como folhas ao vento, e os olhares fixos em sua tatuagem revelavam uma mistura de medo e raiva. Ele sabia que a marca em seu peito era motivo de desconfiança para muitos, um símbolo de um passado misterioso e de uma força incomum.

Seth agradeceu a gentileza dos guardas e se afastou da cena, seguindo em direção à delegacia, não queria mais ser atenção do lugar e tinha uma missão para seguir, assuntos “normais” não eram de sua competência. A jovem, com seu olhar de admiração, ficou para trás, observando-o se afastar com uma mistura de admiração e curiosidade, o recruta da Dead Garden lhe fitava uma vez mais, queria gravar a cara da garota caso visse outras vezes… ninguém olhava com admiração um Alfhdir a não quando é preciso.

A delegacia não estava longe; seu distintivo já se destacava no horizonte, sinalizando um dos pontos recomendados no pergaminho. Seth sabia que precisava agir com rapidez e discrição. A investigação do possivel ataque Ashitya exigia sua atenção total, e ele não podia se permitir distrações.

As ruas da Ilha Aço-Áureo fervilhavam de atividade, mas Seth estava focado em seu objetivo. Seus passos o levaram em direção à Delegacia da Cidade, o primeiro ponto de interesse da missão. Ele precisava reunir informações sobre o ataque Ashitya e o destino dos desaparecidos, e a delegacia era o ponto de partida lógico.

Ao chegar à delegacia, Seth foi recebido por um oficial de plantão, um homem jovem e desconfiado. "Em que posso ajudá-lo?" perguntou o oficial com voz firme.

Vim coletar informações… Poderia me encaminhar para o encarregado da delegacia hoje? - Falava o jovem membro da família Alfhidr enquanto desabotoava alguns botões e deixava a mostra a tatuagem da família no peito.

A fala de Seth saiu com voz clara e concisa, sem dar brecha para muitas perguntas, sabia que casos Ashitias podem causar burburinhos e iria se alastrar como uma praga na cidade que iria apenas causar tumulto, então passava um recado preciso com menos fala possível para conversar com quem precisa.






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[Narrada/Fechada/+18] Aço-Áureo: Fumaça e Missões Empty Re: [Narrada/Fechada/+18] Aço-Áureo: Fumaça e Missões

Mensagem por Ineel Qui Abr 18, 2024 5:06 pm

Fumaça e missões  Post: 03
Narração


Ao adentrar a delegacia, o jovem Seth notava uma atmosfera relaxada entre os funcionários. Alguns deles estavam se espreguiçando, enquanto outros conversavam animadamente, como se estivessem alheios às responsabilidades do trabalho. O atendente substituto, ao perceber a presença de Seth, lançou-lhe um olhar desinteressado e o ignorou deliberadamente.

Determinado a não ser ignorado, Seth fez questão de chamar a atenção do atendente. Finalmente, este se virou para ele, com uma expressão de leve irritação estampada em seu rosto.

- Amigo, não seja chato, hoje é sexta-feira. Por que não volta na segunda? - Indagou o homem jovem, ostentando um distintivo reluzente em seu peito.

Enquanto a tensão pairava no ar entre Seth e o atendente, uma porta se abriu e uma policial emergiu da sala adjacente. Seu distintivo se destacava refletindo-se no ambiente, e ela carregava em mãos um dispositivo tecnológico desconhecido, feito de metal e intricadamente trabalhado, semelhante a uma arma de fogo futurista.

A policial analisou a cena com um ar de desdém, seus olhos percorriam Seth e o atendente com uma mistura de curiosidade e cansaço. Um sorriso irônico curvou seus lábios enquanto ela se aproximava.

- Parece que você está tendo um dia de azar, amigo - Ela comentou com uma voz calma, mas cheia de autoridade. - Desde o desaparecimento dos nossos colegas na missão anterior, a equipe tem estado um tanto... descontente. Estamos organizando uma greve em busca de mais segurança e melhores condições de trabalho para a polícia. Afinal, o que você quer? Não é grave certo? - Concluía.

Ela dirigiu seu olhar novamente para Seth, avaliando-o com interesse enquanto aguardava sua resposta. A policial não aparentava ter mais do que 30 anos, com cabelos escuros e uma pele clara que contrastava com o distintivo reluzente em seu uniforme. Sua estatura era mediana, mas sua postura e presença transmitiam confiança e seriedade.







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[Narrada/Fechada/+18] Aço-Áureo: Fumaça e Missões Empty Re: [Narrada/Fechada/+18] Aço-Áureo: Fumaça e Missões

Mensagem por Seth Sex Abr 19, 2024 4:09 pm




Aço-Áureo:

Fumaça e Missões



Ao entrar na delegacia, Seth foi recebido por uma atmosfera inesperada. Em vez da seriedade e do profissionalismo que ele esperava, a sala estava tomada por uma aura de descontração, quase desdém. Funcionários se espreguiçavam e conversavam desinteressadamente, como se estivessem em um bar local, e não em um local de trabalho.

O atendente, um jovem com ar entediado, sequer o notou, preferindo ignorá-lo completamente. Seth, determinado a não se deixar abater, ergueu a voz e o chamou com firmeza. Finalmente, o atendente se virou, com um olhar irritado estampado no rosto.

"Amigo, hoje é sexta-feira," ele disse com tom desdenhoso. "Por que não volta na segunda?"

A tensão pairava no ar quando, de repente, uma porta se abriu e uma policial emergiu da sala. Ela carregava um dispositivo tecnológico futurista, semelhante a uma arma de fogo, e seus olhos perscrutavam o ambiente com uma mistura de curiosidade e cansaço.

"Parece que você está tendo um dia difícil, amigo," ela disse com voz calma, mas firme. "Desde o desaparecimento dos nossos colegas na missão anterior, a equipe está... descontente. Estamos organizando uma greve por mais segurança e melhores condições de trabalho. Afinal, o que você quer? Não é nada grave, certo?"

Ela fixou seus olhos em Seth, avaliando-o com interesse. Era uma mulher jovem, em seus trinta anos, com cabelos escuros e pele clara. Sua estatura era mediana, mas sua postura e presença transmitiam confiança e seriedade.

"Na verdade, é bastante grave… e acho que posso ajudar um pouco com o problema de vocês.." Seth respondeu, sua voz firme e controlada. "Vim aqui para falar sobre o desaparecimento dos policiais e do forasteiro na última missão… Podemos ir para um lugar para conversarmos e eu explicar melhor? Garanto não fazer ninguém perder tempo"

Seth respirou fundo e se preparou para explicar sua missão e a quem servia, ciente de que precisaria ganhar a confiança da policial para obter as informações que precisava. A situação era complexa: a equipe da delegacia estava desmoralizada pela última missão e para querer iniciar uma greve os nervos não estavam dos melhores e certamente desconfiariam de estranhos, e ele precisaria navegar por esse terreno minado com cautela e diplomacia.



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Mensagem por Spare Kin Dom Abr 28, 2024 12:28 am

O apelo de Seth a fez erguer uma sobrancelha e após ponderar por um breve instante, ela suspira e olha para baixo, passando o dedo em sua arma que a fez brilhar e abrir, soltando um pouco de vapor para as laterais, mas "o abrir" dela era para a frente, engatilhando como um guarda-chuva e formulando uma espécie de escudo na frente da mulher, ajudando-a a recarregar com mais proteção, e fora justamente isso que ela fez. Atrás da bancada que os separava, ela abria uma gaveta e puxava dois cartuchos robustos, alocando nas laterais da arma e tão logo ambos fizeram um "click" de encaixe, ela se fechou e brilhou num neon arco-íris, mas com um leve tapa em sua base, se desarmou.

- Se você está indo para aqueles lados, eu diria para me acompanhar... Dead Garden. - Ela tinha total ciência de quem ele era. Colocou a arma no ombro, mas era muito robusta para tal e parecia que carregava um canhão, forçando o bíceps da mesma a aparecer. - Só um momento, me espere do lado de fora.

Fazia um sinal com a mão para seus colegas e estes já puxavam um telefone de cobre polido, discando e fazendo seus barulhos típicos, pegando a extremidade para falar enquanto levavam ao ouvido o corpo inteiro do objeto, anunciando que precisariam de um veículo.

A mulher, por sua vez, retornou para a sala onde antes estivera e de lá, pegou um uma jaqueta azul que amarrou na cintura (para não atrapalhar a arma), mas antes de fechar a porta, parecia ter sido chamada a atenção e sem sair ou soltar a maçaneta, voltou sua face para dentro e concordou algumas vezes. Se Seth ainda estivesse aguardando do lado de dentro, teria visto um homem gordo sentado atrás de uma mesa com diversos papéis, parecendo ser o delegado daquele lugar.

Ela logo passava o balcão e seus colegas ainda estavam na algazarra, conversando ou simplesmente matando tempo como podiam, sem dar muita atenção para ela. Nem todos eram oficiais, alguns eram apenas a bucha daquela organização e possivelmente era por isso que se mostravam alheios a tudo. O rapaz que atendera Seth tinha algum posto, mas mesmo assim não parecia muito interessado em fazer qualquer coisa e o chefe de todos, preso em seu escritório, parecia resolver tudo que acontecia por ali, mas sem poder algum para obrigar aos novatos.

Do lado de fora, a mulher passou por Seth como se nunca o tivesse visto na vida e parou no meio-fio, pendendo o peso corporal na perna direita e colocando a mão livre na cintura, olhando para o horizonte.

- Meu nome é Alícia Goodwing, sou a encarregada desse caso e me preocupa a sua presença, pois se um Dead Garden está aqui, é que certamente meus colegas não mais estão vivos. - Mais uma vez ela suspirava e enquanto esperava, puxou um cigarro do bolso da jaqueta amarrada na perna, se curvando um pouco. Para acender o fumo, ela apertou um botão da arma que começou a carregar o tiro, mas com uma trava de segurança, apenas superaqueceu, fazendo a mulher encostar a ponta do cigarro até o papel ficasse quente o suficiente para se queimar, onde ela rapidamente levou aos lábios e deu uma tragada como se fizesse num charuto, mas puxando o calor para dentro e ajudando uma chama iniciar, criando fumaça rapidamente. Sem olhar para Seth, ela oferece para ele puxar um fumo para si também, sem realmente perguntar se tinha esse costume (e se aceitasse, ao invés de oferecer a arma que esfriava, retiraria o seu próprio para que queimasse a ponta do dele).

Qualquer coisa que ele falasse seria prontamente ignorado, pois ela estava focada em aguardar o veículo que vinha buscá-los, o que não demorou muito, mas sendo longos cinco minutos bem constrangedores em que ela mantinha a pose rígida e inflexível, talvez tendo muito em mente para verbalizar.

Uma carroça que tinha um meio cavalo (apenas o tronco) mecânico parava na frente deles e soltava vapor pelas orelhas e narinas e sentado atrás de si, tinha um homem de paletó preto e cartola, mas com uma faixa azul bem chamativa em sua vestimenta. Da parte que seria uma carruagem, a porta se abre para cima e em consequência, três degraus caem aos pés de ambos, facilitando a entrada. Alícia olha para o homem e abaixa levemente a cabeça, saudando-o silenciosamente e o mesmo apenas segura a borda de seu magnífico chapéu, olhando para Seth e fazendo o mesmo, cumprimentando-o também.

Com ambos adentrando, ela se fechava, aprisionando ambos, mas que não dando dois segundos, uma luz leve se acende, não iluminando muito bem, mas permitindo que lessem e vissem um ao outro. Alícia senta-se no banco acolchoado e deixa sua arma ao lado, barrando o espaço para Seth, se vendo obrigado a sentar em sua frente. Um som era ouvido acima deles e logo a ventilação ocorria, deixando o ar úmido e fresco, assim como expulsando a fumaça, mas também estragando o fumo que  quase chegava ao seu meio. A "Jaqueta Azul" estalava a língua em desaprovação na área contrária de onde entraram, ela colocava fora o resto.

- Muito bem, agora temos o seu "lugar"... Você pode me dizer o nível de periculosidade que estamos lidando? - Ela cruzava as pernas e se jogava para trás, abrindo os braços e os repousando nas bordas do acolchoado, olhando-o de forma afiada e não exatamente amigável, mas era apenas a seriedade que ela transmitia, quase como o próprio "Olhar de Fera" que ele mesmo tinha, mas era apenas um sinal de cansaço e experiência que ela carregava. - O caso é o seguinte... - Ela bate o punho atrás de si e em prontidão, uma pequena escotilha se abre, onde um cai e ela pega com a ponta dos dedos, trazendo até seu colo e abrindo-o com um pouco de força, pressão essa necessária por haver um imã que segurava-o para que as folhas não se soltassem. Ela observa rapidamente, apenas folheando e entregando para Seth logo em seguida.

- Na zona rural, há diversas casas de famílias, porém são relativamente remotas. Essa parte da cidade fora feita apenas para eles. - Das mãos de Seth, ela se arqueava para a frente e folheava até achar um pequeno mapa, colocando o dedo e o situando sobre a geografia do lugar, onde realmente havia uma grande distância entre um casarão e outro, assim, se um crime ocorresse, estavam sozinhos. - Algo, ou alguém, atravessou o sistema de segurança dos Dorety, que convenhamos, não é a família mais abastada daquela zona, então até aí não é nada de absurdo e por isso, não houve grande comoção por parte do J.A.. Essa... Esse sujeito de alguma forma começou a residir com a família como se fosse um membro desgarrado que voltava ao lar, isso nos foi reportado... - Ela mais uma vez se intrometia e folheava os papéis até chegar na ficha da família e deixando para ele uma imagem de uma garota um tanto familiar, tendo cabelos castanhos e cacheados, uma pele clara e no geral, uma aparência bem frágil. - ...Pela filha mais velha, Lenna Dorety, que é a primogênita de três, mas ainda longe da maturidade. Seu chamado... - E mais uma vez, Alícia apenas folheava uma vez, mas não achando o que queria, folheou mais um pouco e estranhou, retirando o documento das mãos de Seth e revirando os papéis até que encontrou em um documento separado, devolvendo para o colo do mesmo. - Está transcrito aqui, o que nos alertou. Enviamos uma dupla de oficiais aos 300, que após sua chegada, nada alertaram de diferente. Comunicaram que iriam adentrar na casa após serem recebidos cordialmente e... E é isso. Não temos mais dados algum. Quem os recebeu? Como sumiram? Quais motivos os fizeram não chamar ajuda? - Ela suspirava e se escorava para trás mais uma vez, pegando um cigarro e simplesmente o colocando na boca, sem acender pois o papel estava úmido, parecendo simplesmente ser parte do vício de ter algo pendurado ali, fechava os olhos e levava os dedos em pinça entre ambos e pressionava um pouco. - Esse caso precisava de uma nova unidade, mas com a greve, ninguém se ofereceu e há problemas mais próximos que é de maior prioridade... O que nos trás a você. Se a Dead Garden enviou você, então temos problemas maiores do que eu esperava... - Ela retirou o fumo da boca e o olhou desinteressada, esquecendo que não estava aceso e logo lembrou-se do motivo, devolvendo-o aonde estava, brincando com este para passar o tempo. - Agora me responda... Qual sua posição? Você é algum combativo e purificador? Não quero enfrentar um Achitya sozinha, mas por falta de pessoal, talvez o que eu queira não seja realmente relevante, certo? - Ela dá um sorriso irônico enquanto olhava para ele de soslaio. - Aliás, se quiser dormir um pouco, a viagem demora duas horas se o trânsito estiver bom... Três se algum acidente tiver acontecido, esteja livre para se preparar como achar melhor...

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[Narrada/Fechada/+18] Aço-Áureo: Fumaça e Missões Empty Re: [Narrada/Fechada/+18] Aço-Áureo: Fumaça e Missões

Mensagem por Seth Ter Abr 30, 2024 3:54 pm




Aço-Áureo:
Fumaça  e  Missões



Seth se mantinha posturado e ereto,  enquanto observava de canto de olho a arma da mulher a sua frente com uma leve curiosidade misturada com fascínio, mesmo estando um tempo já na capital tecnológica ainda não estava totalmente acostumado com todos os itens da capital que erm be diferentes de onde vinha, achando o esmo interessante de se ver enquanto esperava por alguma resposta da oficial.


- Se você está indo para aqueles lados, eu diria para me acompanhar... Dead Garden. - Ela tinha total ciência de quem ele era. Colocou a arma no ombro, mas era muito robusta para tal e parecia que carregava um canhão, forçando o bíceps da mesma a aparecer. - Só um momento, me espere do lado de fora.


Seth acentia com a cabeça e saia sem fazer muito barulho pairando alguns centímetros do lado da porta para não obstruir a passagem, o jovem recruta tinha que seguir com certa discrição e não criar alarde numa cidade onde que claramente as notícias voam e qualquer um adoraria uma notícia de seres folclóricos como Achityas para benefícios próprios, seja para lucrar ou abafar uma outra notícia, Seth respirava fundo e olhava o movimento em frente a delegacia, voltando sentir o cheiro característico de metal aquecido que fervilhava na rua enquanto esperava a oficial sair da delegacia, viando um pouco a cabeça para direção da porta quando a mesma apontou para fora, percebendo ela falar com alguém antes de sair mas que não deu para ouvir o tom da conversa, só que ela concordou com o aviso/conversa.


- Meu nome é Alícia Goodwing, sou a encarregada desse caso e me preocupa a sua presença, pois se um Dead Garden está aqui, é que certamente meus colegas não mais estão vivos. - Falava Alicia, se apresentando para Seth após sair da delegacia e seguir ate proximo da rua.


- Prazer, Alicia, meu nome é Seth Akinawa… não posso afirmar sobre eles pois tenho que confirmar ainda sobre o rumor…

“mas caso o rumor seja verdadeiro infelizmente sua suposição tem altíssima chance de estar” pensou o mesmo sem externalizar

Seth pegava um paiol que tinha comprado hoje cedo e acendia enquanto se apresentava, pensou em falar algo a mais, mas sentiu que não seria necessário e Alicia não iria prestar atenção, parecia que muita coisa tinha a mente da oficial, e mais coisas ainda sobre seus ombros. Se fosse um superior de Seth ou se ele fosse de uma patente mais alta, aí sim ela poderia ter isso a cabeça confirmada, mas ele estava ali para confirmar então ainda não estava certo de se tratar de um Achitya, mas de qualquer forma tinham trabalho a ser feito e ficar supondo só encheria a mente e atrapalharia o pensamentos para o que de fato interessa.


Seth ainda se encontrava um tanto surpreso. Um meio cavalo mecânico? Um homem em um traje formal com uma faixa azul chamativa? Uma carruagem que se abre para cima e os convida para dentro? Tudo isso era surreal, como se estivesse em um pesadelo vivido.

Mas, apesar da estranheza da situação, Seth sentia uma curiosidade aguçada. Comprimentado o ‘cavaleiro” que iria guiar a viagem dos dois.

Com cautela, Seth acompanhou Alícia ao entrar na carruagem. A porta se fechou atrás deles, aprisionando-os em um espaço confinado. Uma luz fraca se acendeu, revelando o interior acolchoado e simples. Alícia sentou-se no banco à frente, deixando sua arma ao lado, bloqueando o caminho para Seth. Ele não teve outra opção senão sentar-se à sua frente que sentou sem problemas, tirando a katana de suas costas e colocando a mesma em seu colo.

Um som metálico ecoou no alto e a ventilação começou a funcionar, expulsando a fumaça e trazendo consigo um ar úmido e fresco. Seth observava Alícia, seus olhos cheios de perguntas. Ela, por sua vez, mantinha-se em silêncio, o olhar fixo em um ponto indefinido à sua frente.


- o Caso é o seguinte…


Alicia com seu olhar afiado e fala firme lhe reportava toda a situação em que se encontrava a investigação a ser feita, Seth ouvia tudo atentamente enquanto olhava as folhas que a mesma lhe entregara, seus olhos  fitava cada apontamento do Alicia enquanto ouvia sua explicação para não perder o fio do raciocínio quando uma figura peculiar a familiar ao mesmo tempo vai de encontro com seus olhos, Lenna Dorety, umas das filhas do clã Dorety e um rosto que não era estraho, seria a garota que o olhou com admiração hoje de manhã? talvez… se sim, quer dizer que o que ela viu em sua casa era tudo menos comum.. se era um achitya ai seria outra história, mas que algo fora do comum aguardava os dois, isso sim, já poderia ser afirmado.

e... E é isso. Não temos mais dados algum. Quem os recebeu? Como sumiram? Quais motivos os fizeram não chamar ajuda? - Ela suspirava e se escorava para trás mais uma vez, pegando um cigarro e simplesmente o colocando na boca, sem acender pois o papel estava úmido, parecendo simplesmente ser parte do vício de ter algo pendurado ali, fechava os olhos e levava os dedos em pinça entre ambos e pressionava um pouco. - Esse caso precisava de uma nova unidade, mas com a greve, ninguém se ofereceu e há problemas mais próximos que é de maior prioridade... O que nos trás a você. Se a Dead Garden enviou você, então temos problemas maiores do que eu esperava... - Ela retirou o fumo da boca e o olhou desinteressada, esquecendo que não estava aceso e logo lembrou-se do motivo, devolvendo-o aonde estava, brincando com este para passar o tempo. - Agora me responda... Qual sua posição? Você é algum combativo e purificador? Não quero enfrentar um Achitya sozinha, mas por falta de pessoal, talvez o que eu queira não seja realmente relevante, certo? - Ela dá um sorriso irônico enquanto olhava para ele de soslaio.


Seth via que a mesma estava dispota a ajudar mas ao mesmo tempo estava bastante esgotada com tudo que estava acontecendo, o jovem Alfhdir suspirava enquanto traga seu paiol antes de responder algo e retirava outro paiol do bolso, oferecia a mesma e se Alicia aceitar se aproximaria da mesma para acender o paiol ofertado pela ponta do seu enquanto traga o mesmo, enquanto esperava ela tragar o dela, esperando alguns segundos só para ela relaxar um pouco depois da sequência de falas e perguntas para alinhar as ideias no lugar, após um tempo e um suspiro o jovem começou sua fala.


- Não sei se vocês tem problemas maiores ou menores senhorita Goodwing, de fato temos um caso, mas só após verificação saberemos o que de fato aconteceu e que tipo de visitante era esse que apareceu… Sou um deadman, e minha missão aqui é investigar o que aconteceu… mas claro em nenhum lugar do mundo deixaria alguém enfrentar um Achitya enquanto eu ficasse olhando de braços cruzados - Seth encostava a mão no cabo da katana - pode ter certeza que seria de grande ajuda.


- Aliás, se quiser dormir um pouco, a viagem demora duas horas se o trânsito estiver bom... Três se algum acidente tiver acontecido, esteja livre para se preparar como achar melhor…


- Agradeço pelas informações, farei isso.

Seth ainda dava um sorriso e assim voltava a tragar o cigarro até acabar, após o mesmo se debruçava com todos o papeis e relia agora por ele mesmo, sem a direção de outra pessoa, relendo os relatos e do encontro e vendo as fotos de todas as pessoas envolvidas, olhando mais uma vez para Lenna Dorety, para ter certeza se foi ela que viu e se visse novamente iria reconhecer na mesma hora tanto ela quanto os outros.
Enquanto foaliava e passava algum tempo o jovem pegava uma de suas porções da familia e bebia, alguns leves tremores já estavam acontecendo em sua mão e bebia logo para ter uma coisa a menos para se preocupar quando descesse no destino.



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