[OFF / Fechada] Hagmatana Vice

Falas de Taliesin: Verde


Se andasse uns bons passos dali poderia sentir o frescor do início da noite em Hagmatana. A cidade da concentração de águas doce no meio do árido já faziam bons séculos que zonas como o do comércio popular eram marcadas pelo calor e o barulho dos seres por ali transitando, das chapas, pequenos fogões das barracas, das luzes primevas acesas pelo fogo ou de letreiros elaborados com alguma tecnologia estrangeira, até raros. O contraste da luz com fumaça emitida timidamente e a sombra, começava a se esboçar na pintura, junto com alguns fumantes na cena.

Os distritos mais populares com alguma presença de ilícitos à noite se enchiam. Se caminhasse para a frente, trombaria com promotores de casas de jogos de azar, clubes só para homens, saunas suspeitas ou garotas de programa vagantes. O caos, o movimento em sua forma mais berrante.

Taliesin estava sentado num banquinho, encostado contra a parede, comia um típico recheado de pão chato e carne de boi, legumes e especiarias. Picante, poderia confirmar na degustação, pausando para levar uma garrafa de cerveja local aos lábios. O que marcava um final de expediente de muitos, ou o início dos inferninhos mais à frente, marcava uma pequena fase de seu próprio como um investigador dos Velados.

“Recapitulando a situação.” – Dizia a si mesmo, mesmo que parecendo estranhamente perdido e entretido ali, calmamente formando uma imagem em sua mente do quadro no galpão dos Velados. “Os Punhos Solares vêm em duplas patrulhar esse distrito notório por uma ascensão de Criminosos notórios – Ignobles, como se chamam – devido a queixa do ninho de trombadinhas da gangue atuante perto da praça dos degraus ao Grande Templo do Fogo. Isso faz um mês, e a situação se deu controlada com menos roubos e queixas, porém, ainda ocorrendo.” – O que na mente de Taliesin poderia se explicar com os métodos nada legais, no sentido de leis, que os Punhos Solares implicam quando colocados ali por um nobre enfurecido. “No entanto, na virada desta temporada, nós encontramos queixas vindas daqui de tais trombadinhas, mas de seu desaparecimento. Claro que isso não preocupa os nobilíssimos Punhos Solares com prostitutas, golpistas, órfãos e afins. O escritório dos mesmos, os Punhos no caso, deu graças que a gangue de pivetes de mãos leves havia ido para o caralho.”

O alarde da questão, além do desaparecimento de órfãos e filhos ilegítimos de trabalhadores do “sujistão” era seu reaparecimento, mortos, em cisternas e outros lugares. Totalmente secos por dentro. Isso acende um alerta por ocorrer no período no qual eles voltam para a região, à noite. De criaturas da noite, e não no sentido da boemia local, meus caros. É mais no sentido “darkariano” da coisa.

Terminou sua pequena pausa para jantar, jogando um dos cupons carimbados da Associação Imperial do Comércio para alimentação que Noneco, seu amigo e camarada dos Velados, havia distribuído no birô aos montes depois de ter resolvido um caso para um figurão da burocracia de abastecimento do Império. Cada um valia até mais que um prato feito e os comerciantes valorizavam para escambo nos armazéns por produtos principalmente importados. Deu uma leve piscadela para o pessoal que cuidava da barraca, pegou sua cítara guardada em seu case como uma bolsa nas costas, ali vestido sem as vestes formais dos Velados.

Caminhou tranquilamente para a parte menos puritana do distrito, observando cenas como gente jogada bêbada ou vomitando já queimando a largada naquele horário ou sei lá mais quê. Recusou diversas investidas de promoções de locais ou investimentos duvidosos com certa apatia costumeira, até parar num certo local, as lâmpadas haviam mudado o teor do clássico amarelado alaranjado para um vermelho sugestivo. Então sabem do que se trata.

Ao rejeitar um profissional do sexo com um sinal educado para que se afastasse logo na entrada, um segurança que se incomodou com a cena, veio lhe “atender com simpatia” logo na entrada.

– Tá ouvindo a música lá dentro, não estamos contratando músico vagabundo não. Se não veio atrás de garotas, garotos ou sei lá o quê, pode dar meia volta! – Exclamava, intimidando Taliesin.

O agente apenas esboçou um sorriso de canto com os olhos semicerrados, vulpino e maldoso, aquilo pareceu deixar o homem ainda mais carrancudo, mas antes que o mesmo abrisse a boca novamente, o próprio feiticeiro gesticulou.

– Desde que fomos domesticados, somos ditos para não dar gentileza por gentileza de volta, meu bom senhor. Mas como não sou de ficar falando por meio de charadas igual é o ditame da minha organização agora, eu abriria o caminho aí porque eu tenho algo que chegou no ouvido dos garotos de branco e vermelho no Grande Templo e pode prejudicar seu chefe, então é melhor eu ir lá ter uma prosa com ele. – Cruzou os braços, o encarando com uma falsa cortesia serena. O homem resmungou na frente dele, cerrando os punhos. – Eu sei que o Krr’ook preza por tudo na maciota, ou quer que eu chame ele aqui da porta? – Blefou respirando fundo para subir a voz.

O homem levantou as grossas sobrancelhas e virou um olhar preocupado para outro brucutu mais afastado fumando. Esse deu os ombros, jogou o cigarro no chão, pisou e resmungando, chamou Taliesin para entrar, o vulpino em pele de meio-elfo, por sua vez, fez uma discreta reverência ao brucutu mal encarado da porta, antes de entrar.

Dava para ver que o “dia de trabalho” nem havia começado direito ali, não conseguia ver nada que parecia um cliente. Isso era bom. Fez uma leve reverência para uma mulher seminua que passava como gracejo, antes de ir até a figura excêntrica e até temida que dominava aquele lugar.

– E aí, Krr’ook! – Dizia, de forma serena e despreocupada até demais, que era informal mas cordial. Fez sua costumeira e teatral leve reverência, não ia direto aos negócios por costume de tentar cozinhar a coisa até vir à tona. Diferente dos Punhos Solares ou de alguns membros da Guarda, só colabora com quem ajuda na investigação e nunca se metia em querer dar carteirada nos negócios em troca de participação por chantagem. – Como estão a vizinhança e os negócios? Vejo que o bairro está até bem quieto…

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Não mudou a expressão, sua paciência era algo notório, apesar de vir mais de um desleixo ou desatenção forçada, encenado do que de outra coisa. Geralmente quem se valia de apelidos por não decorar nomes a não ser de senhoras de virtude notória e formosura abundante, era ele ali. Achou engraçado.

– Eu não vim atrás de serviço não, já estou dedicado e fiel à carnuda esposa de um outro homem. – Disse com uma seriedade teatral que qualquer um ali podia ficar surpreso com sua sinceridade e postura ao dizer um absurdo daqueles.

Não iria forçar o assunto ao motivo de estar ali como havia planejado, mesmo com aquele sapo estar mais escorregadio que um bagre pronto para cair no cotidiano boêmio do que notar certas coisas importantes. E Arundell não reclamava disso, pois tinha tendências parecidas. Só não sabia se podiam ser piores porque… não conhecia direito até onde um criminoso dono de um bordel iria na sua própria escalada boêmia comparado com um ex-bandido de estrada, ex-artista de trupe, atualmente empregado pelo Império-ele-mesmo-em-carne-e-luz.

– Entretanto, não nego que seu jardim anda sempre bem florido. Cheio de flores bem suculentas, e que suculência. – Passou o olhar como etiqueta, mas não ia negar que adoraria fazer uma vistoria nas curvas de umas três ali. De uma vez. Seu lado apreciador das mulheres era lamentável, mas bem proveitoso, assim como qualquer outro tipo de apreciação exagerada. Ao ponto de poder falar que além dos bordéis, gostava dos círculos de noviças bronzeadas do Grande Templo do Fogo Solar, associação das senhoras comerciantes, e por aí vai. Só cenas lamentáveis.

Repousou seu case de cítara sob uma mesa, o destravando, invés de retirar um instrumento musical, retirou um pacote notoriamente cheio de papelada pelo formato. Andou alguns passos e jogou sob a mesa do Grande Chefe local com calmaria que assustaria sua informalidade com alguém que tinha poder por ali.

– Vim trazer sonetos só para você ler! Vem acumulando no estúdio há semanas! – Brincou, cruzando os braços após esboçar uma piscadela para a chefia. – Não são surpreendentes nem nada, talvez você nem acha tão… novo, ou excêntrico, será? Me dê sua opinião, afinal, é poesia sobre o bairro, né?


Ali dentro se encontrava relatórios com diagramas em algumas folhas do caso dos trombadinhas desaparecidos e aqueles encontrados mortos jogados em lugares como cisternas. Assim como de animais locais mortos em telhados, aparentemente intocados, mas secos igual fruta podre. Não achava que algum viajante do Grande Continente Austral havia trazido na mala um chupa-cabra… e como Taliesin nunca havia estado naquele lugar uma vez sequer na vida, nem acreditava que esse tipo de criatura existia!

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Permaneceu com a mesma postura, ar ou expressão que ficava desde que chegou enquanto o ser lia e parecia ter uma virada de chave diante da situação de mercador de profissionais do sexo bem receptivo para provavelmente algo mais responsável com além daquele local. Por mais que fosse boêmio ele mesmo, não estava ali para chafurdar em alguma jovem de pele macia e proporções fartas. Fez questão de fechar e trancar da própria maneira seu case ornamentado de forma humilde, de sua tão conhecida cítara.

– O Alto se importa com o Baixo da sua forma abstrata e aí sobra para alguns tornar o abstrato algo concreto. – Disse com um tom ameno. – Apesar de algumas figuras do Alto virem se aproveitar do caos do Baixo. O que torna o trabalho do tradutor uma verdadeira energia gasta à mais. – Colocou o case de lado, de forma gentil, puxando uma cadeira para se sentar, encarando Krr’ook.

Sorriu de canto, não havia poupado detalhes de sua hipótese sobre a elite dos Punhos Solares vir interferir nos negócios ali, o telhado dos Velados já estava quebrado e dali saía tijolos para contra atacar o telhado dos Punhos, uma instituição com funções quase parecida à própria da Companhia Velada, mas corroída por dentro pela elite do país. Havia se tornado um cabide de nobre falido, filhos sem herança, o ambicioso “baixo clero” do “Alto”.

– Eu não acho que é o caso de outro jacaré nas galerias de esgoto. – Completou, se referindo ao notório caso que havia virado uma espécie de piada folclórica nas ruas. – Então me coloquei na questão para ver o que vocês sabiam sobre esse negócio.

Ou era isso ou deixar somente nas mãos de Kourosh, o rato da boêmia padrão, não para os veteranos em operações em Hagmatana, como Bahram ou Noneco. Só de pensar nisso imaginava o gasto em bebidas e serviços que iria para a tesouraria. Apesar que… Taliesin também tinha seus vícios, porém virava a chave e tinha certo foco em algo de importância.

Notou que Krr’ook já pedia até bebida para visita. Uma parte da aproximação havia sido concluída com algum sucesso.

– Sei que afetou uma das trabalhadoras locais. – Se serviu e serviu o copo do anfitrião, assentindo com a cabeça em certo respeito. – Que a “coisa” sumiu com um filho e depois com o raiar de um dia seguinte o acharam. E você sabe que pelos detalhes que os passarinhos me contaram pode ser… – Continuava com a mesma expressão e postura, mas se inclinou pra frente, falando baixo. – Um daqueles predadores mortos vivos amaldiçoados que causam um escândalo com o Templo da Chama Solar, ainda mais num bairro… boêmio.

Se colocou para trás, voltando a folgar na cadeira. O Templo da Chama Solar andava sob direção calma e confortável, mas era só meter coisas como sexo desenfreado pago, pestilência, boêmia contra produtiva e mortos vivos andando nas ruas durante a noite, que virava um choro desenfreado pedindo por providencias com pregadores nas ruas até o Grande Mobad ir visitar o Shah-an-Shah para alugar suas orelhas imperiais, coisa que Narseh odiava.

Imagina se misturam os dois, o chilique que seria?

Taliesin considerava isso mais um ponto de trabalho ideal por baixo dos panos que a Companhia Velada geralmente fazia.

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Observou e escutou, em silêncio, as colocações do anfíbio. Se colocasse as variáveis em mente do que estava acontecendo por ali e o que havia sido descoberto pela gangue de Krr’ook, estava certo que sabiam pouco. Não julgava o cafetão ali como alguém escondendo algo ou até sendo parte de uma conspiração e do crime investigado. Não soava também como alguém que passaria o pano para alguma maracutaia da chamada fina flor dos Punhos Solares. Se estivesse lidando com um dos maiores Ignobles locais, as-Pahlavi, poderia considerar algo maior por ali, sinistro, mas não daquela gangue.

– Isso se for realmente um elemento estrangeiro. – Enfim comentou. – Não acho ser o caso se envolver algum acobertamento. Trabalho com essa hipótese, que algo está parado por aqui justamente por causa da vulnerabilidade diante da palavra de alguém do “Alto”.

Ia finalmente tocar em sua bebida quando ouviu algo. Voltou seus olhos, de canto, para a gritaria e som de algo tombando do lado de fora, além de um grunhido familiar. Coçou o cabelo de leve, após lançar um suspiro. Os homens de Krr’ook pareciam realmente irritados, enquanto algumas outras figuras dos trabalhadores ali presentes pareciam espantados.

Taliesin levantou a mão, tranquilamente, sinalizando algo com um gesto.

– Calma, calma! – Disse primeiramente, sem alterar muito o semblante. – Ele tá comigo!

A figura dum lobo cinzento no meio de um estabelecimento em Hagmatana era deveras exótica. Essas criaturas já eram raras em Firdaz, por serem provenientes de Skudata, ao norte, ainda mais um que tinha linhagem Warg. Spargapis ou Sparrie para os mais íntimos, era eficiente, mas um eterno filhote em seu jeito. Se aproximou de Taliesin, seu guardião, jogando um tecido de estampa de luxo, rasgado, parecia seda pela textura só de se olhar, mesmo sujo, desgastado.

– Bom garoto, genial! – Fez um leve carinho na cabeça e pescoço do grande felpudo, antes de pegar o tecido, qual foi respondido por um grunhido que parecia um latido. – Hm, seda luxuosa de Moonbarana... peculiar. Isso não parece algo notório por ser dessa região. Tem a ver com a tarefinha que lhe dei?

O lobo grunhiu, com movimentos inquietos, mesmo sentado, como se quisesse já querer que saíssem dali.

– Krr’ook, coloquei meu camarada aqui para ficar de olho nas crianças e demais vulneráveis que transitam pelos becos. – Jogou o tecido a frente. – Isso parece parte de indumentária de bacana, do Alto, mesmo que meio mofada… agora acho que faz sentido porque teve Punho Solar envolvido aqui no Baixo... – Voltou o olhar para o lobo cinzento. – Acho que meu camarada aqui trombou no nosso provável suspeito número um e quase rolou uma apreensão. – Sorriu de canto para o anfíbio, antes de se levantar, colocando seu case de cítara nas costas novamente. Sinalizou para o lobo, que disparou a frente, deixando novamente os homens do senhor anfíbio irritados pelo jeito da criatura, mas pareciam não querer confusão. – Acredito que vou precisar de uma mão para apreender qualquer que seja o demônio no seu bairro. Porque para driblar um lobo cinzento e fugir sem problemas, é sinal que aí tem coisa... e algo bem complicado.

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A criatura disparou a frente para os becos, sendo seguida pelo feiticeiro que mal botava embalo na própria velocidade à primeira vista. Podia ver de canto de olho meio que uma reação abalada, mesmo que pouco naqueles que estavam por ali. Não teceu nenhum comentário para si mesmo, como se não tivesse surpreso com tal fato, desinteressado desde que aquilo não fosse atrapalhar seus planos.

– Eu achando que isso seria mais trabalhoso. – Um sorriso de canto se esboçava ao soltar aquilo com um tom mais animado que o padrão. Parecia que qualquer que fosse o alvo suspeito, não era o costumeiro profissional dos absurdos a que a Companhia Velada estava acostumada. – O alvo é bem ousado, confiante, ou burro. Talvez os três?

Chegaram a uma parte mais a fundo no que podia ser considerado o território de influência de Krr’ook onde crianças acudiam uma criança sentada, inexpressiva, algo meio que como estivesse desacordada, mesmo que de olhos abertos. Mais a frente era exatamente algo visto nos relatórios, uma entrada para as galerias abaixo de Hagmatana. Estava arrombada e Spargapis estava sentado de olho naquilo.

Uma criança olhava para o lobo comentando algo como se a criatura tivesse ajudado a parar qualquer que fosse a criatura que tinha feito aquilo com o garoto sentado. Outra coisa era a familiaridade que tinham de Krr’ook, tanto que duas se aproximaram do grande Anfíbio como se falassem com quem tinha autoridade e confiança.

Taliesin olhava aquilo permanecendo em silêncio, já que a abertura era de quem o acompanhava.

– C-Chefe, chefe! – Era um misto de falta de jeito com um alívio de provavelmente alguém mais forte e disposto a resolver a situação havia chegado. Taliesin analisava como se tivessem escondido boa parte do problema para não importunar a figura ali. Spargapis, o lobo, caminhou na direção oposta da entrada, se posicionando ao lado de Taliesin enquanto isso. – E-Er… é um figurão embalado em seda do esgoto, nós… achávamos que ele tinha algo para ser pego, então o Lubb foi atrás dele tempos atrás… e… ele… – O garoto não conseguia completar. – Agora ele aparece do nada, meio que enfeitiçando os meninos a segui-lo… se o cachorrão não tivesse atacado ele… hoje era… – Ele parecia ansioso contando a coisa em meio a soluços e também suando frio.

Figurão embalado em seda. Taliesin apertou os olhos diante daquilo. Cruzou os braços, observando a situação. Olhou rapidamente para a entrada e para as crianças. Figura humanóide, roupas caras… no esgoto. As crianças precisavam de algo para alinhar bem a narrativa ali contada e esperava que a figura de autoridade por aquelas bandas conseguisse tirar algo. Como ele mesmo já foi ralé, metido com criminalidade, era nessas horas que era melhor deixar o trabalho para quem tinha mais confiança do que gastar energia achando uma forma de falar menos perfumada ou tentando forçar a barra por mais que houvesse empatia do seu próprio lado.

Por outro lado, havia algo martelando. Os Punhos Solares metidos em abafar qualquer coisa, e um figurão aristocrático vivendo num esgoto de área periférica, atacando crianças. Além disso, ele conseguiu se esquivar de Spargapis facilmente.

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