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[Evento Dinâmico] - Temporada de Caça ao Coelho
3 participantes
Dark Dungeon World :: Mundo :: Continentes :: Outros locais :: Felidae :: Ducado de Khajiit :: Condado de Mata :: Baronato de Farforest
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[Evento Dinâmico] - Temporada de Caça ao Coelho
Temporada de Caça
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: Aella, Feyre e Aryeen
— Localidade: Baronato dos Farforest - Ducado de Khajit - Felidae
— Descrição: A região agrícola mais fértil e produtiva do reino dos Felidae se prepara para um grande festival da colheita. Agricultores de diversas partes do reino se reúnem em uma feira gastronômica e de competição de vegetais gigantes! Você, o novo contratado da Baronesa ficou responsável para fazer a segurança do local e proteger a Grande Abóbora da Baronesa contra um mal que assombra os arredores do festival… O Temido Coelhosomem!
— Tipo de aventura: Auto Narrada
— Aviso: Coelhos.
- Coelhosomem:
- DESCRIÇÃOA região agrícola mais fértil e produtiva do reino dos Felidae se prepara para um grande festival da colheita. Agricultores de diversas partes do reino se reúnem em uma feira gastronômica e de competição de vegetais gigantes! Você, o novo contratado da Baronesa ficou responsável para fazer a segurança do local e proteger a Grande Abóbora da Baronesa contra um mal que assombra os arredores do festival… O Temido Coelhosomem!
Localização: Baronato dos Farforest - Ducado de Khajit - FelidaeHABILIDADES
Pula-Pula coelhinho: As patas fortes do coelhosomem permitem que a criatura dê saltos incríveis. Sendo capaz de pular longas distâncias e de uma altura considerável, além de poder usar suas pernas fortes para chutar seus adversários. (Capaz de saltar a uma altura de 30 metros)
Dentes afiados: Os dentes de coelho do Coelhosomem são afiados e capazes de cortar todo tipo de material: madeira, tecido, plástico e até mesmo o metal de espadas…
Audição apurada: É dotado de uma grande capacidade auditiva, sendo capaz de ouvir os mais baixos sons e frequências distintas. (Detecção Rank C)
Força sobre-humana: Ele possui uma força descomunal, sendo capaz de levantar peso quase sem esforço por conta de sua musculatura robusta. (Aguenta até 500kg)
A lua é minha amiga: O Coelhosomem é capaz de recuperar uma parte de seu HP e Mana ao ficar exposto à luz da lua por um período de tempo, mas o mesmo consome todos os seus VDA’s do turno.
Call of the Rabbits: Como os lobos alfas chamam sua alcateia, o coelhosomem é capaz de chamar os coelhos de uma região inteira para lutarem por ele. ‘’Ah olha que fofinho’’ é… Vai lá pôr a mão nele…
Última edição por King em Qua Nov 13, 2024 5:41 pm, editado 1 vez(es)
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Re: [Evento Dinâmico] - Temporada de Caça ao Coelho
Sentia-me levemente insegura, havia despertado a pouco tempo e era o primeiro momento em muito tempo longe de Ayla, a semideusa que até o presente momento havia sido meu porto seguro e quase como uma parte complementar de min nessa jornada de autoconhecimento e desbravamento de um passado obscuro, estava agora longe.
Voando finalmente chegando no festival, ainda meio perdida por se tratar até mesmo de um continente diferente, contundo, no fim, pessoas eram pessoas em qualquer lugar do mundo e as coisas aconteciam normalmente como deveriam.
Muitas crianças corriam brincando entre as colheitas menores de abobora, enquanto adultos já saboreavam de um bom e envelhecido vinho, já os mais velhos caminhavam em passos mais lentos aproveitando os bons aromas e lindas vistas das longas planícies de plantações.
Sabia que mais dois aventureiros se juntariam a min nessa missão, aparentemente o perigo suficiente para que eu não conseguisse lidar sozinha, então também não recusaria qualquer tipo de ajuda. Além disso, era bom animador a possibilidade de conhecer mais pessoas, ao mesmo tempo que criava em mim um nervoso.
Por hora, tudo parecia calmo e sem sinais de uma maior ameaça a vida dos civis que aproveitavam o sol radiante e as boas comidas para celebrar. Tentava até mesmo olhando em volta notar possíveis pessoas que de alguma forma se diferenciassem da massa de pessoas e que se assemelhassem a mim, uma aventureira.
Voando finalmente chegando no festival, ainda meio perdida por se tratar até mesmo de um continente diferente, contundo, no fim, pessoas eram pessoas em qualquer lugar do mundo e as coisas aconteciam normalmente como deveriam.
Muitas crianças corriam brincando entre as colheitas menores de abobora, enquanto adultos já saboreavam de um bom e envelhecido vinho, já os mais velhos caminhavam em passos mais lentos aproveitando os bons aromas e lindas vistas das longas planícies de plantações.
Sabia que mais dois aventureiros se juntariam a min nessa missão, aparentemente o perigo suficiente para que eu não conseguisse lidar sozinha, então também não recusaria qualquer tipo de ajuda. Além disso, era bom animador a possibilidade de conhecer mais pessoas, ao mesmo tempo que criava em mim um nervoso.
Por hora, tudo parecia calmo e sem sinais de uma maior ameaça a vida dos civis que aproveitavam o sol radiante e as boas comidas para celebrar. Tentava até mesmo olhando em volta notar possíveis pessoas que de alguma forma se diferenciassem da massa de pessoas e que se assemelhassem a mim, uma aventureira.
Última edição por Fraga Jean em Qui Nov 14, 2024 10:29 am, editado 1 vez(es)
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Re: [Evento Dinâmico] - Temporada de Caça ao Coelho
Peguem O Coelho!
“Não posso acreditar... Que lugar maravilhoso!” Estava bem contente com a minha nova missão. Não era parte de minha obrigação como Dead Garden, na verdade, era um tanto quanto excêntrica: Proteger um festival de um temido coelhosomem. “Um homem, coelho. Quase como um lobisomem que se alimenta de... horticulturas, imagino? Bem, não é o perigo mais excêntrico que já enfrentei.” Meu histórico estava bem aquém do esperado para qualquer profissão. Eu odiava Achityas? Com certeza! Mas investigar um esgoto, lidar com uma tempestade de baratas mutantes, tudo isso era nojento até demais. Me sentia verdadeiramente aliviada ao pisar em Farforest, pois a vista não poderia ser mais diferente das minhas últimas desventuras: Um extenso campo recheado dos mais diversos legumes e vegetais, diversas pessoas-gato trabalhando e festejando. Sei que a missão não era uma brincadeira, mas não pude conter um suspiro de alívio comparado com o que enfrentei no passado.
Enquanto caminhava pelo festival, deslumbrada pela cultura dos locais, pude perceber um item importante mencionado na missão. “Então essa é...?” Uma gigantesca, imponente e vívida abóbora, que deveria ter o dobro da minha altura e sabe-se lá quantas vezes a minha largura era o centro da exposição. Os felinos se organizavam em várias tendas, vendendo vários produtos hortícolas, mas o festival não se limitava a isso. Haviam crianças brincando em estandes com prêmios, algumas até utilizavam máscaras e outros brinquedos que continham a figura de um coelho bobalhão nelas. “Talvez ele seja só uma lenda para os cidadãos... Mas a baronesa sabe da verdade.” Mas eu não julgaria a descrença dos pequenos, mesmo se vissem a figura do coelhosomem, a melhor forma de lidar com esse trauma seria ironiza-lo, transformando-o em piada. Ora, quem sabe se ele aparecesse, poderia até tornar-se parte do próximo festival! “Bem vindos a Farforest, lar da grandiosa abóbora e do temido homem coelho, ou seria coelho homem?!” Me divertia imaginando um futuro distante. Só não podia negar que, se fui chamada junto de outros aventureiros, talvez o inimigo seja mesmo perigoso.
Enquanto me divertia próxima a uma tenda curiosa que vendia um suposto creme de alface com propriedades curativas, uma elfa descia dos céus e repousava próxima a mim. “É... um anjo?” Não conseguia me conter perante a entrada triunfal e a beleza dela, para que alguém se aproximasse desse jeito, só poderia ser um dos aventureiros que lutaria junto a mim. Eu mesma não estava disfarçada, mantendo minha aparência original como forma de se destacar perante a multidão, também. Haviam poucas pessoas ali que não eram felinos ou humanos. – Olá, essa foi... Uma excelente entrada. Me questionei se era um anjo que me ajudaria a caçar o temido coelho. – Estendia a mão com um sorriso gentil nos lábios. – Me chamo Aella, e você? – Enquanto esperava por uma resposta, o festival parecia cada vez mais cheio e agitado.
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Re: [Evento Dinâmico] - Temporada de Caça ao Coelho
| Aryenn Anar Goldenblut |
A viagem do Aldmeri Dominion até Felidae fora tão tediosa quanto o prolongado diálogo com a Baronesa local. A verdade era que, como uma elfa superior, jamais a trataria como igual, mesmo que negócios fossem negócios. Meus diplomatas insistiram que deveríamos estreitar laços com pelo menos uma ou duas figuras importantes de cada região, estabelecendo um ponto de partida para a futura expansão do domínio élfico.
No entanto, a insolente baronesa ousou me pedir um favor – caçar uma criatura conhecida como "coelhosomen". Embora meu desejo fosse esmagá-la com minhas próprias mãos pela audácia, a superioridade élfica e nosso orgulho não permitiam que eu recusasse tal pedido humilhante.
Ao caminhar pela cidade, me deparei com uma feira animada, repleta de crianças correndo entre barracas que vendiam guloseimas, enquanto grandes abóboras decoravam as ruas em celebração a uma festividade local de Halloween. As risadas e a música ecoavam pelo ar, mas mantive meu olhar distante, observando a cena com uma expressão de desdém e um cuidado calculado para evitar qualquer contato físico com os nativos.
Com um simples gesto, invoquei dois dos meus soldados, que prontamente avançaram para abrir caminho entre a multidão. Colocaram-se à minha frente, servindo de barreira contra o caos à minha volta, assumindo suas posições como minha guarda pessoal. Senti um alívio imediato ao me ver protegida por suas presenças firmes, permitindo-me trafegar sem obstáculos pela desordem daquele lugar.
- ''Hîr mith lin le!'' (O Soldado de ouro me serve!) - (Rank D)
O desprezo que crescia em meu peito por aquele povo era quase palpável, tão forte quanto o odor sufocante das especiarias que impregnava o ar ao redor. Era como se a própria atmosfera conspirasse para me lembrar da inferioridade daquela gente.
— Athrabeth... Athrabeth vi bâr lín! (Heresias... Heresias em todos os cantos!) — Resmungava, incessantemente, ao ponto de ranger os doentes com uma raiva genuína por cansar meus olhos, observando todas as festividades em busca de alguma reverência ou celebração a única e verdadeira Deusa Mana, completamente em vão.
Foi então que, ao longe, vislumbrei uma figura distinta – uma elfa, uma de minha raça, descendo dos céus com uma graça inigualável. Um lampejo de esperança e curiosidade me atravessou, apressando meus passos até ela. Ao me aproximar, inclinei-me levemente em sinal de respeito, e em uma saudação em alto élfico, declarei com ambos os soldados se curvando para a elfa:
— Elen síla lúmenn' omentielvo, Aryeen I eneth nîn, brannon bain a chano am Moriase, bereth en i’waith Edhel a noer i’Mellon Mana eneth nîn. Man sî ennas a tholel, mellyn vain? —
— (Saudações, eu sou Aryeen I, imperatriz legítima por direito de Moriase, protetora do sangue élfico e guardiã da vontade de nossa Senhora Mana. O que a traz a este fim de mundo, minha nobre companheira?) — Indaguei com reverência, embora a curiosidade fervesse em meu peito.
A presença dela em um lugar tão mundano e distante das grandes cortes élficas me intrigava profundamente, de certo, talvez até poderia auxilia-la a não se misturar com aquela ralé, como duas autoridades ao meio de tantos porcos hereges.
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Re: [Evento Dinâmico] - Temporada de Caça ao Coelho
Foi buscando a minha volta pessoas destoantes que me perdia nas inúmeras voltas que fazia em meu próprio eixo, quando então ouvia uma voz calma e gentil logo atrás de mim, virava-me, quase que instantaneamente corando as bochechas ao ver uma mulher de beleza exótica e diferente, e o diferente... ele atrai, atrai muito.
Dando um passo para trás tropeçava e caia ao chão, apoiando-me com os braços atrás de meu corpo, eu sorria envergonhada – O-opa... – Dizia levantando-me – Um anjo não sei... uma semideusa serve? – Havia reparado desde que tinha despertado que dificilmente alguém realmente acreditava no que eu falava, recordava-me de uma época oitocentos anos atrás onde as pessoas simplesmente sentiam sua divindade, mas hoje, isso se perdeu.
Não me sobrava tempo para pensar sobre isso, ou sequer aguardar uma resposta da moça, quando ouvia uma língua que fazia minhas orelhas tremerem, prontamente me virava avistando uma linda elfa – Na vedei vi menel naer? Ias pedir an-íni nissi vanui... (Estou no paraíso? Onde dizem só existir mulheres bonitas...).
Novamente me perdia em um mundo lúdico, então esquecia-me até de me apresentar, curvava-me a frente, então dizia – Gi suilon, mellyn nín vîn! I eneth nín Feyre. Peredhel Vair, iell Mana ah edhel! (Prazer minhas novas companheiras, eu me chamo Feyre! Semideusa, filha de Mana com uma elfa!) – Levava as mãos até as orelhas pontudas – Si tulu i veneg vaeth en edhel (Daí veio o clássico traço de um elfo).
- A channon, mîn naur nín, cuil nín iellain bain, i le i edhil, ú-baugon? Man naer? Nan car aen, híriann o raith vethen, nethen naen adh... viestannen vi naeg... ach úan na onnen sí (Pelo que percebo somos todas elfas certo? Como vão as coisas? Para ser sincera, são as primeiras da minha raça que vejo desde oitocentos anos atrás, quando bem... fui induzida a um coma... mas isso não importa por hora) – Acendia um cigarro, lentamente o fumando – Se vocês não se importarem em falar na língua universal, digamos que meu élfico ficou bem enferrujado... – Sorria levemente envergonhada com a sinceridade excessiva que as vezes expressava.
- Sim! Estou aqui para resolver essa questão com o coelho maldito, entendo que vocês estão pelo mesmo motivo, certo? Que tal conversarmos mais um pouco? Até agora tudo parece bem calmo e quero conhecer mais sobre vocês, de onde vem, quem são e o que fazem... – Não resistia, esconder minha curiosidade inata era algo difícil e acabava sendo até que invasiva.
Dando um passo para trás tropeçava e caia ao chão, apoiando-me com os braços atrás de meu corpo, eu sorria envergonhada – O-opa... – Dizia levantando-me – Um anjo não sei... uma semideusa serve? – Havia reparado desde que tinha despertado que dificilmente alguém realmente acreditava no que eu falava, recordava-me de uma época oitocentos anos atrás onde as pessoas simplesmente sentiam sua divindade, mas hoje, isso se perdeu.
Não me sobrava tempo para pensar sobre isso, ou sequer aguardar uma resposta da moça, quando ouvia uma língua que fazia minhas orelhas tremerem, prontamente me virava avistando uma linda elfa – Na vedei vi menel naer? Ias pedir an-íni nissi vanui... (Estou no paraíso? Onde dizem só existir mulheres bonitas...).
Novamente me perdia em um mundo lúdico, então esquecia-me até de me apresentar, curvava-me a frente, então dizia – Gi suilon, mellyn nín vîn! I eneth nín Feyre. Peredhel Vair, iell Mana ah edhel! (Prazer minhas novas companheiras, eu me chamo Feyre! Semideusa, filha de Mana com uma elfa!) – Levava as mãos até as orelhas pontudas – Si tulu i veneg vaeth en edhel (Daí veio o clássico traço de um elfo).
- A channon, mîn naur nín, cuil nín iellain bain, i le i edhil, ú-baugon? Man naer? Nan car aen, híriann o raith vethen, nethen naen adh... viestannen vi naeg... ach úan na onnen sí (Pelo que percebo somos todas elfas certo? Como vão as coisas? Para ser sincera, são as primeiras da minha raça que vejo desde oitocentos anos atrás, quando bem... fui induzida a um coma... mas isso não importa por hora) – Acendia um cigarro, lentamente o fumando – Se vocês não se importarem em falar na língua universal, digamos que meu élfico ficou bem enferrujado... – Sorria levemente envergonhada com a sinceridade excessiva que as vezes expressava.
- Sim! Estou aqui para resolver essa questão com o coelho maldito, entendo que vocês estão pelo mesmo motivo, certo? Que tal conversarmos mais um pouco? Até agora tudo parece bem calmo e quero conhecer mais sobre vocês, de onde vem, quem são e o que fazem... – Não resistia, esconder minha curiosidade inata era algo difícil e acabava sendo até que invasiva.
Última edição por Fraga Jean em Qui Nov 14, 2024 10:29 am, editado 1 vez(es)
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Re: [Evento Dinâmico] - Temporada de Caça ao Coelho
Peguem O Coelho!
Se imaginava que o festival não poderia ficar mais interessante, acabava por me surpreender. A elfa que descia dos céus não era a única surpresa a aparecer, mais uma de nossa raça se juntava a nós, uma elfa imponente, acompanhada de dois servos que pareciam ser obra de algum poder arcano. “Ela é bonitinha também. Mas precisa disso tudo?” Percebia que os demais presentes naquela situação estranhavam as figuras, que agiam como guarda-costas da nova aliada, mas não deixava nenhuma emoção transparecer. Para meu infortúnio, ela se comunicava com a outra em uma língua que eu pouco dominava. Algum tipo de dialeto élfico antigo, sabia de sua existência durante o período que passei com os Silma, mas nunca cheguei a aprendê-lo por completo. Eu ansiava por me conectar mais com meu lado mortal, mas linguística nunca foi uma área de meu interesse. “De certo, hão de existir assuntos mais interessantes para aprender.” Não conseguia compreender muito, mas acho que consegui captar seus nomes e um pouco de seu passado. E não conseguia acreditar no que estava ouvindo.
“Feyre” me dava um baita de susto. Quando desceu dos céus, pensava que sua referência a divindade era alguma forma de brincadeira, mas conseguia entender parcialmente que ela mencionava isso, de novo. E era filha de ninguém menos que a própria Magia. “Não consigo acreditar...” Já achava a presença de uma semideusa por si só um evento raro, mas duas? Sentia meu coração parar, por um mísero momento. Aquilo não poderia ser um bom presságio. “Não preciso revelar a minha natureza também. Não parece sensato.” Mas as revelações não paravam por ali. A elfa imponente, “Ayreen”, se ouvi bem, parecia ter algum tipo de cargo nobre. A importância das pessoas reunidas aqui me fazia ter certeza de que o coelhosomem não era brincadeira. Por mais que os habitantes dessa vila o vejam como uma criatura folclórica, para necessitar de tantas pessoas poderosas, ele não pode ser subestimado.
– Peço perdão, infelizmente, eu sou apenas uma elfa comum mesmo! – Sorria envergonhada, coçando a nuca. Era uma mentira, mas pelo menos de natureza inofensiva. – Não conheço muito bem do dialeto que vocês utilizaram. Se possível, agradeceria se pudéssemos nos comunicar na língua comum. – Me viraria para a suposta nobre, me curvando brevemente. – Uma honra lhe conhecer, Vossa Alteza. Chamo-me Aella. – Percebia que ela destinava toda a atenção para Feyre, então imaginava que Mana deveria ser importante para Ayreen. Enquanto nos cumprimentávamos, o festival continuava frenético, na verdade, novas atividades pareciam surgir. Logo a nossa frente, os locais se reuniam para dançar, formando um círculo agitado, com alguns foliões carregando canecos e gritando com toda a animosidade esperada de uma celebração.
– Se me permitem a sugestão, talvez deveríamos ir para um canto mais reservado para conversar. Acho que será difícil de ter nos entendermos em meio a uma festa tão animada. Já acho válido ressaltar que o coelho provavelmente está interessado na grande abóbora. – Apontava discretamente para o local em que o grande objeto estava. – Não acho que ele atacaria por agora. A julgar pelas máscaras que avistei algumas crianças utilizando, ele não é um coelho comum. Seria muito chamativo aparecer durante o festival, deve esperar um momento de serenidade para agir. Talvez... Quando o efeito da bebida desmaiar os aldeões? – Dito isso, me mantinha em conjunto as duas, mas procurava um local mais afastado da roda de danças que surgia. Após procurar um pouco, conseguia ver uma távola vazia, com cadeiras de sobras para todas do grupo. Insinuava para as duas que me encaminharia até lá e esperava, sentada e de mãos entrelaçadas sobre a mesa, que as duas se juntassem. “Espero que tudo ocorra bem, mas não posso deixar-me de preocupar...”
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Re: [Evento Dinâmico] - Temporada de Caça ao Coelho
| Aryenn Anar Goldenblut |
A elfa pequena de cabelos brancos e olhos verdes se aproximou com um entusiasmo radiante, quase encantador. Sua graça e beleza singulares trouxeram uma sensação inesperada de conforto ao meu coração, o que era raro em meio a um lugar onde tantas raças inferiores se aglomeravam e perambulavam sem propósito, quando na verdade poderiam estar servindo um bom elfo.
Por um breve instante, até me vi atraída por seu brilho distinto, sentindo algo que eu pouco sabia reconhecer entre aqueles que me cercavam. Mas foi quando ela se declarou como “Filha de Mana” que a profundidade de meus sentimentos se revelou: meus olhos se fixaram nela com uma expressão súbita de surpresa, cada palavra dita se repetiu em minha mente, e com certa timidez, não resisti.
— Le na...? Achenial le arwen hain? Sa... pol? (Você... realmente é a Prometida de nossa Senhora?! Isto... é possível?) — Indaguei, quase sem fôlego, incapaz de ocultar o assombro que sua revelação causava.
Antes que ela pudesse responder, o momento foi interrompido pela aproximação de outra figura elegante. Uma segunda elfa surgiu, desta vez com lindos cabelos loiros, apresentando-se como Aella. A visão das duas elfas de perto provocou em mim uma excitação que me fez corar levemente, meu olhar navegou entre suas feições perfeitas sutilmente. Ao ouvir o pedido cortês de Aella, voltei-me a ela, ciente de que deveria expressar minha posição.
Com um leve tossido, comecei a gesticular com um forte sotaque. — Senhorita Aella, vossa beleza rivaliza com a eternidade das florestas de Eldacar — Disse, inclinando levemente a cabeça em saudação com o elogio. — Sou Aryeen I, Imperatriz legítima de Moriase, Guardiã do Sangue Élfico e Protetora da Vontade de nossa Senhora Mana. — Meu olhar oscilou entre as duas elfas com um brilho suave, continuando rapidamente. — Confesso que minha presença entre estas terras distantes e estas raças ruidosas tem seu propósito, mas é um privilégio raro cruzar meu caminho com o de companheiras de linhagem tão belas. — Conclui, me direcionando novamente as duas, trocando olhares de forma discreta.
Quando Aella sugeriu que procurássemos um local mais discreto para nossa conversa, meus lábios se abriram em um sorriso amplo e malicioso, e não hesitei em aceitar a proposta.
— Esplêndido! — Anunciei, erguendo meu olhar para as elfas.. — Não suporto mais respirar o ar sufocante dessa plebe inferior — Acrescentei com um tom debochado, fazendo uma pausa calculada para observar ao redor, onde as pessoas transitavam em seu ritmo desordenado.
Para enfatizar meu desagrado, erguia minha nobre mão delicada e com um gesto sutil, tampei o nariz, franzindo o rosto com repulsa.
—Além do mais, o cheiro dessa gente também não é nada agradável. — Resmunguei, voltando-me a Aella e Feyre com uma expressão de cumplicidade, como se estivéssemos de fato acima daquele cenário ordinário e vulgar.
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Re: [Evento Dinâmico] - Temporada de Caça ao Coelho
— Protetora da vontade da minha mãe? — Questionava Aryeen, enquanto logo engatava uma conversa com Aella — De fato, um lugar reservado seria ótimo — Sorria de forma animada, o ambiente a nossa volta acabava cativando minha atenção, então durante o percurso até a távola, acabei ficando mais quieta, apenas observando os pequenos detalhes.
— Digam-me, qual foi o resultado da guerra? — Falava como se houvesse sido ontem, então sorria envergonhada — Digo, oitocentos e quarenta anos atrás... Digamos que eu dormi bem no começo da guerra, na época, estava sendo caçada por achityas, o motivo ainda estou tentando descobrir, mas foram eles quem me induziram ao coma, tirando-me do campo de batalha.
— De alguma forma, eles restringiram meu poder, e ainda não consegui recuperá-lo por completo, de toda forma, não acho que precisarei do meu cem por cento nessa batalha, consigo notar em volta de vocês, as linhas de Ley — Novamente um assunto que talvez não fosse tão comum, ou melhor, quem além de mim conseguiria ver isso? — São as linhas por onde escorre a mana, por elas consigo ver detalhes da mana de vocês..., basicamente ela é uma conexão invisível a mortais, mas se faço por exemplo isso — Parava a caminhada, aproximando-me de Aryeen, gentilmente encostava em sua linha, em um delicado aperto, que na visão delas era como se eu apertasse o vento, eu conseguia por um momento cessar a Mana que antes percorria pelo corpo da elfa, então soltava — Sentiu? Interessante certo? — Olhava para os meus pés.
— Diferente de alguns semideuses que acabei conhecendo durante minha vida, eu nunca cheguei a conhecer minha mãe Deusa, a Mana..., somente minha mãe elfa, que no fim não conseguiu me ajudar muito a entender todos esses poderes, ainda assim, tenho uma breve ideia do que sou capaz de fazer — Falava tanto que acabávamos chegando na távola, sentando-se em uma mesa mais afastada.
— Que falarem um pouco sobre vocês? Assim como eu fiz, afinal, precisamos nos entender bem para uma possível luta que esta por vir — Silenciava-me, tentando tirar a atenção de mim. No fundo, já sabia tudo sobre mim mesma, e ouvir histórias novas, de pessoas desconhecidas, com perspectivas diferentes, era um passatempo que eu adorava
— Digam-me, qual foi o resultado da guerra? — Falava como se houvesse sido ontem, então sorria envergonhada — Digo, oitocentos e quarenta anos atrás... Digamos que eu dormi bem no começo da guerra, na época, estava sendo caçada por achityas, o motivo ainda estou tentando descobrir, mas foram eles quem me induziram ao coma, tirando-me do campo de batalha.
— De alguma forma, eles restringiram meu poder, e ainda não consegui recuperá-lo por completo, de toda forma, não acho que precisarei do meu cem por cento nessa batalha, consigo notar em volta de vocês, as linhas de Ley — Novamente um assunto que talvez não fosse tão comum, ou melhor, quem além de mim conseguiria ver isso? — São as linhas por onde escorre a mana, por elas consigo ver detalhes da mana de vocês..., basicamente ela é uma conexão invisível a mortais, mas se faço por exemplo isso — Parava a caminhada, aproximando-me de Aryeen, gentilmente encostava em sua linha, em um delicado aperto, que na visão delas era como se eu apertasse o vento, eu conseguia por um momento cessar a Mana que antes percorria pelo corpo da elfa, então soltava — Sentiu? Interessante certo? — Olhava para os meus pés.
— Diferente de alguns semideuses que acabei conhecendo durante minha vida, eu nunca cheguei a conhecer minha mãe Deusa, a Mana..., somente minha mãe elfa, que no fim não conseguiu me ajudar muito a entender todos esses poderes, ainda assim, tenho uma breve ideia do que sou capaz de fazer — Falava tanto que acabávamos chegando na távola, sentando-se em uma mesa mais afastada.
— Que falarem um pouco sobre vocês? Assim como eu fiz, afinal, precisamos nos entender bem para uma possível luta que esta por vir — Silenciava-me, tentando tirar a atenção de mim. No fundo, já sabia tudo sobre mim mesma, e ouvir histórias novas, de pessoas desconhecidas, com perspectivas diferentes, era um passatempo que eu adorava
Última edição por Fraga Jean em Qui Nov 14, 2024 10:28 am, editado 1 vez(es)
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Re: [Evento Dinâmico] - Temporada de Caça ao Coelho
Peguem O Coelho!
A conversa com as elfas tomava um rumo... Um pouco inesperado, ficava satisfeita ao ver que concordavam em se afastar do barulho para termos uma conversa própria. A nobre tinha uma atitude que já esperava, estar entre pessoas comuns parecia causar-lhe um verdadeiro desconforto, mas, ao menos, ela não tinha o mesmo problema comigo. Apesar de ter sangue divino eu era, para qualquer um que não cultuasse Kin, uma elfa comum. Feyre aproveitava a oportunidade para nos indagar uma série de questões, algumas das quais eu não tinha muito conhecimento a respeito. Mas havia algo em específico que fazia meu olhar se fixar em seus lábios. “Tem que ser uma coincidência infeliz...” Achityas. A motivação que me dava forças para levantar diariamente. Não esperava que eles fossem antagonizar outros semideuses, mas ali estava a prova que precisava. Ainda com expressão serene, estava pronta para interagir.
– Meu conhecimento da grande guerra é limitado. Mas essas criaturas que você mencionou... – Num ritmo fleumático, batia os dedos na távola. – Já tive uma série de problemas com elas. Achityas são inimigos perigosos. Me impressiona que foram capazes de aprisionar uma filha da própria Magia. – A elfa mostrava habilidades interessantes, por mais que olhos comuns como os que possuo não pudessem enxergar de forma própria, sentia que ela havia feito algo com Ayreen. “Essas duas são figuras proeminentes. Será que eu deveria...” Cogitava falar mais a respeito dos Dead Garden, mas, por um momento, o receio falava mais alto. Feyre ainda parecia curiosa a respeito de nosso passado, então eu precisava falar mais um pouco.
– O que posso dizer? Eu sou uma elfa simples comparada a vocês! Hahaha... – Levantava os ombros, sem jeito. – Nunca tive muito contato com minhas origens élficas, papai era um homem ocupado. Vivíamos vigiando por Erwood durante minha juventude. Em um dado momento, acabei sendo recrutada por uma organização Anti-Achityas. Mas acho que seria mais apropriado discorrer a respeito depois que o coelho for derrotado. – Foi nessa explicação que me dava conta que, diferente das duas, eu não tinha demonstrado nada sobre minhas aptidões mágicas. “Um truque simples deve ser o suficiente.” Levantava minha mão espectral e manifestava um pequeno holograma no ar. Era a figura de um coelho grande, corcunda e de expressão comicamente má, como o retrato de um predador na imaginação de uma criança. – Em minhas desventuras, acabei descobrindo que possuo um talento em magias ilusórias, pode ser útil em derrotar o Coelho sem causar grandes prejuízos a vila. – Encerrava. Enquanto conversávamos, o festival não cessava: As danças continuavam, alguns aldeões portavam instrumentos simples que agitavam ainda mais a festa que acontecia e o tempo continuava passando. Já era possível ver que algumas famílias e idosos estavam se retirando, restando apenas os jovens e adultos no cenário. “Isso pode ser problemático...”
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Re: [Evento Dinâmico] - Temporada de Caça ao Coelho
| Aryenn Anar Goldenblut |
Aryeen ergueu as orelhas pontudas e prendeu a respiração por um breve instante, como se absorvesse a magnitude do que acabara de presenciar. Um suspiro pesado escapou de seus lábios, e seu olhar, geralmente sério e soberbo, se suavizou ao testemunhar o poder de Feyre em ação. As linhas de ley, fluindo sob o comando da elfa, pareciam tocar algo profundo em sua essência, provocando uma reação que ela raramente demonstrava: suas bochechas aqueceram, tingidas por um rubor discreto e inesperado. Por um momento, Aryeen, sempre tão altiva, parecia desarmada diante daquela grandeza.
— És de fato... a messias! — A declaração escapou quase como uma surpresa, carregada de genuína admiração, antes de ser repetida com mais convicção. Ela se levantou de sua cadeira com a postura elegante e autoritária de sempre com seus soldados a acompanhando, mas, ao se curvar diante de Feyre, seu gesto era surpreendentemente humilde. A reverência que oferecia era reservada apenas aos maiores ícones de sua fé, um sinal de sua profunda crença no que acabara de testemunhar.
O ambiente ao redor parecia pulsar em harmonia com as palavras de Aryeen, como se o próprio universo reconhecesse o momento. Recuperando sua postura, ela ergueu o queixo e encontrou os olhos de Feyre, notando que a elfa, apesar de sua demonstração divina, parecia relutante em aceitar sua própria magnitude. Isso provocou um misto de necessidade na imperatriz que continuou:
— O orgulho e a esperança de nosso povo residem em nossa Senhora Mana, e agora, em ti! — Aryeen declarou com fervor, com a voz carregada de emoção, mas mantendo o tom refinado e firme que era sua marca registrada. — Eu imploro, venha a Aldmeri Dominion, a joia mais preciosa de Satar, um reduto onde a glória de nossa Senhora Mana vive e prospera! — Insistiu a elfa.
Ela deu um passo à frente, aproximando-se de Feyre. — O povo élfico precisa sentir a tua presença, precisa acreditar novamente. És o farol que reacenderá nossa fé e nos guiará em tempos de dúvida. Usa-me como tua serva, em nome de nossa Senhora, para fazer com que sua luz brilhe ainda mais forte! — Sua voz, antes apenas eloquente, assumiu um tom quase suplicante, a paixão de suas palavras transparecia em cada gesto, em cada olhar.
Então, Aryeen virou-se bruscamente para Aella, percebendo sua expressão distante e incrédula. A mudança em sua postura foi quase imediata. Suas mãos repousaram sobre os quadris, e ela arqueou uma sobrancelha, com o dedo indicador batendo levemente contra a cintura, uma expressão de leve impaciência tomou seu rosto.
— Senhorita Aella, não estás vendo quem está diante de nós?! — Questionou com indignação controlada, mas evidente. — Essa é a Prometida de nossa Senhora Mana! A própria enviada para guiar nosso povo! E tu, permaneces aí, como se nada tivesse acontecido? — Aryeen cruzou os braços, inclinando-se ligeiramente para o lado, um brilho de reprovação ascendeu em seus olhos, mas também uma ponta de expectativa, como se quisesse ver Aella reagir à altura do momento.
Ainda com os braços cruzados e uma sobrancelha arqueada, a imperatriz relançou um olhar inquisitivo para Aella. — Alias, presumo que teus talentos em magias ilusórias sejam tão refinados quanto tua linhagem sugere — Começou Aryeen, visivelmente interessada, mas também com uma provocação, como se quisesse instigar Aella. — Esse coelhosomen é um incômodo insignificante, mas não temos tempo a perder. Explique-me... como exatamente tua magia pode ser usada para localizar e subjugar tal criatura? — Indagava Aryeen, descruzando os braços, em quanto seus olhos voltavam a se fixar em Aella para ouvir e seguir suas instruções.
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