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[Evento/Missão Dinâmica] Lágrimas de gelo
Dark Dungeon World :: Mundo :: Continentes :: Arquipélago Ruidoso :: Ho Long
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[Evento/Missão Dinâmica] Lágrimas de gelo
Lágrimas de gelo
Evento Halloween 2024
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: Eldarion Elen Estelmir
— Localidade: Arquipélago Ruidoso - Ho Long
— Descrição: Rumores se espalham pelas ruas da cidade de Ho Long, tais boatos são a respeito de uma mulher trajada com vestes matrimoniais brancos que caminha chorando todas as noites pela cidade. Alguns alegam de uma noiva que perdeu a vida antes de seu casamento e que voltou como um espírito para procurar seu noivo. Aqueles que a avistaram, correram de medo, mas é possível ouvir seu choro todas as noites passando pelos bairros da cidade.
— Tipo de aventura: Evento Dinâmico
— Aviso: Nenhum
— Pessoas envolvidas: Eldarion Elen Estelmir
— Localidade: Arquipélago Ruidoso - Ho Long
— Descrição: Rumores se espalham pelas ruas da cidade de Ho Long, tais boatos são a respeito de uma mulher trajada com vestes matrimoniais brancos que caminha chorando todas as noites pela cidade. Alguns alegam de uma noiva que perdeu a vida antes de seu casamento e que voltou como um espírito para procurar seu noivo. Aqueles que a avistaram, correram de medo, mas é possível ouvir seu choro todas as noites passando pelos bairros da cidade.
— Tipo de aventura: Evento Dinâmico
— Aviso: Nenhum
- Banshee:
- DESCRIÇÃORumores se espalham pelas ruas da cidade de Hu Long, tais boatos são a respeito de uma mulher trajada com vestes matrimoniais brancos que caminha chorando todas as noites pela cidade. Alguns alegam de uma noiva que perdeu a vida antes de seu casamento e que voltou como um espírito para procurar seu noivo. Aqueles que a avistaram, correram de medo, mas é possível ouvir seu choro todas as noites passando pelos bairros da cidade.
Localização: Arquipélago Ruidoso - Hu LongHABILIDADES
Grito de agouro: A Banshee solta um grito estridente, causando uma enorme dor naqueles que ouvem. Seu grito é capaz de causar atordoamento, fazendo os aventureiros perderem 1 VDA por um turno.
Garras sinistras: Faz suas unhas crescerem a tal ponto de se compararem as lâminas de espadas afiadas para atacar seus inimigos.
Intangível: A Banshee assim como os fantasmas consegue atravessar paredes e superfícies sólidas.
Possessão: Ela consegue entrar dentro de uma pessoa e possuir seu corpo para fazer o que ela quiser durante 1 turno.
Lágrimas de gelo: As lágrimas da Banshee se transformam em estacas de gelo, podendo ser usadas por ela para atacar seus inimigos.
Névoa: A Banshee invoca uma espessa névoa sobre a área (Rank C), podendo se camuflar dentro dela.
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Re: [Evento/Missão Dinâmica] Lágrimas de gelo
Lágrimas de Gelo
O balançar da carruagem era constante, tal balançar ninava qualquer um que tivesse um pouco mais de sono. Eu não era especial nesse ponto. Já era tarde quando saímos do restaurante em que estávamos e íamos para a estalagem a onde estávamos hospedados.
Estava longe, muito longe de casa. Embora minha vida fosse longínqua, eu não era o tipo de homem que tinha costume de viajar. Era prazeroso, com certeza, ver as pessoas pelo caminho, conhecer novos sabores, culturas, línguas e canções. Mas havia algo de peculiar em todas essas coisas, elas eram melhor aproveitadas na companhia de alguém amado.
O som do cavalo, seu trote, a chacoalhar da madeira e o barulho dos metais menores rangendo me faziam fechar os olhos. Lúthien dormia em meu colo, seus cabelos espalhados sobre mim. Cochilava tranquilo, até uma brusca parada me fazer abrir os olhos. — Hum?
Senti um arrepio percorrer pela minha espinha enquanto limpava os olhos . — Hunnnff…. — O suspiro soou grave. — Já chegamos? — perguntei aos ventos, mais especificamente para o cocheiro, mas não obtive resposta. — Estranho… — Sentia o ar frio percorrer minhas narinas, soltando uma fumacinha singela ao expirar. Era primavera, porque estava tão frio? A névoa espessa da noite parecia estranha demais… O arquipélago a qual havíamos escolhido para passar as férias não estava tão frio assim na noite anterior…
Alguns segundos se passaram e comecei a notar algo de errado por ali. Abri a porta da carruagem e saí da mesma, deixando Lúthien deitada sobre o estofado, coberta por uma manta. As estrelas brilhavam por cima da minha cabeça e a lama tomava as botas sobre meus pés. — O que…? — Eles estavam ali não fazia dois minutos… Olhei em volta, preocupado com o que poderia ser tudo aquilo. Uma armadilha?
me coloquei à frente da porta da carruagem, estendendo minha destra para a mesma, fechando-a. Precisava proteger Lúthien… Seja do lado que fosse. Meus olhos atentos e mágicos percebiam a presença de magia a minha volta, aquela névoa não era nem um pouco natural. — Hunnnff… Apareça quem quer que seja… — Disse de maneira grave e poderosa, não esboçando medo ou receio, apenas encarando a névoa.
Estava longe, muito longe de casa. Embora minha vida fosse longínqua, eu não era o tipo de homem que tinha costume de viajar. Era prazeroso, com certeza, ver as pessoas pelo caminho, conhecer novos sabores, culturas, línguas e canções. Mas havia algo de peculiar em todas essas coisas, elas eram melhor aproveitadas na companhia de alguém amado.
O som do cavalo, seu trote, a chacoalhar da madeira e o barulho dos metais menores rangendo me faziam fechar os olhos. Lúthien dormia em meu colo, seus cabelos espalhados sobre mim. Cochilava tranquilo, até uma brusca parada me fazer abrir os olhos. — Hum?
Senti um arrepio percorrer pela minha espinha enquanto limpava os olhos . — Hunnnff…. — O suspiro soou grave. — Já chegamos? — perguntei aos ventos, mais especificamente para o cocheiro, mas não obtive resposta. — Estranho… — Sentia o ar frio percorrer minhas narinas, soltando uma fumacinha singela ao expirar. Era primavera, porque estava tão frio? A névoa espessa da noite parecia estranha demais… O arquipélago a qual havíamos escolhido para passar as férias não estava tão frio assim na noite anterior…
Alguns segundos se passaram e comecei a notar algo de errado por ali. Abri a porta da carruagem e saí da mesma, deixando Lúthien deitada sobre o estofado, coberta por uma manta. As estrelas brilhavam por cima da minha cabeça e a lama tomava as botas sobre meus pés. — O que…? — Eles estavam ali não fazia dois minutos… Olhei em volta, preocupado com o que poderia ser tudo aquilo. Uma armadilha?
me coloquei à frente da porta da carruagem, estendendo minha destra para a mesma, fechando-a. Precisava proteger Lúthien… Seja do lado que fosse. Meus olhos atentos e mágicos percebiam a presença de magia a minha volta, aquela névoa não era nem um pouco natural. — Hunnnff… Apareça quem quer que seja… — Disse de maneira grave e poderosa, não esboçando medo ou receio, apenas encarando a névoa.
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Re: [Evento/Missão Dinâmica] Lágrimas de gelo
Lágrimas de Gelo
Minha voz ecoou no meio da noite, mas a mesma parecia que se perdia com o vento que sibilava com o frio cortante. A névoa parecia querer nos abraçar, tornando difícil perceber todas as nuances ao meu redor. Minhas orelhas moviam levemente com o ranger das árvores, um som tenebroso, assombrado, era um canto agonizante da morte de sua estrutura que um dia já teve vida, eram como fantasmas, cantando uma canção de mau presságio. Logo, o som da natureza decaída foi interrompida…
As estrelas e a lua se escondiam e um lamento chegou em meus ouvidos, distante, um choro agudo e constante. Pouco a pouco, ele fazia parte da canção da natureza morta e se tornava a voz principal. Um vulto surgiu enquanto a neblina se dissipou pouco a pouco, revelando a figura de uma mulher. Fantasmagórica, fria e bela de maneira mórbida, seu corpo parecia brilhar como uma pequena estrela branca, tímida e frígida. Uma alma que vagava em meio a aquelas ruas.
Ela olhou para mim, seus lábios azuis e frios se abriram. — Amor, é você? — Ela perguntou. Sua voz era suave, delicada… Mas havia um toque macabro e sinistro nela. Havia o toque da morte. Era inegável sua beleza frívola. Me perguntava que tipo de criatura era aquela. Seria uma alma retornada do além para cumprir com seu destino? Ou algum tipo de monstro? Seu corpo era escultural, cabelos compridos como um riacho que cortavam as pedras, ondulados como as cachoeiras, tocadas pelo branco da neve. Seus olhos amendoados eram de uma tristeza melancólica… Eu conhecia aquele olhar.
Sua roupa, um longo vestido de noiva da qual a grinalda estava ainda presa aos seus cabelos, sapatinhos de cristal tão lindos quanto diamantes. Os bordados feitos à mão estavam manchados de sangue e sujeira, assim como todo seu corpo… Pobre criatura, terror de seus últimos dias ainda estavam presentes em seu espírito. Me perguntava que tipo de morte lhe havia acometido. Ela se aproximava olhando para mim e logo um sorriso doce apareceu em seus lábios azuis.
— Meu amado, enfim vieste me buscar? — A voz sedosa, mas carregada com um som estridente de morte, ela abria os braços e se aproximava de mim. Estremeci. — Me encontrastes perdida… E a ti entrego meu amor único, meu querido. — Seus olhos brilhavam como as estrelas… Mas não havia calor ali, apenas o frio.
Um piscar de olhos foi todo o tempo que tive para conseguir esboçar qualquer tipo de reação. Olhei para baixo, a mulher abraçada em meu peito, esfregando sua bochecha sobre meu casaco. Ela sorria, tanto com os lábios quanto com os olhos… Elluna, o que estava havendo? Não me movi… Mantendo a mão ainda esticada para a porta da carruagem.
Lúthien era a minha maior prioridade no meio de tudo aquilo. O que faria? Jogar aquele jogo ou dizer a verdade? Com a minha filha em risco… Não poderia me dar ao luxo de iniciar um combate ali… Até porque, as constelações não eram muito… Digamos que suaves quando se tratava de magia. Senti meu coração bater mais forte. Medo? Quem sabe… Mas havia um sentimento antigo vindo, uma lembrança de muitos anos atrás, quando uma mulher também me abraçava daquela maneira… Uma mulher que nunca pode usar um vestido como aquele, mas que também me procurava com felicidade nos olhos.
“Esperei dias e noites por ti, aguardando pelo nosso desflorar.
Oh! Amado meu, onde te encontras para me alcançar?
Perdida estou nesse lamento cruel e nu.
Só quero enfim escutar: Até que a morte nos separe.”
Oh! Amado meu, onde te encontras para me alcançar?
Perdida estou nesse lamento cruel e nu.
Só quero enfim escutar: Até que a morte nos separe.”
As estrelas e a lua se escondiam e um lamento chegou em meus ouvidos, distante, um choro agudo e constante. Pouco a pouco, ele fazia parte da canção da natureza morta e se tornava a voz principal. Um vulto surgiu enquanto a neblina se dissipou pouco a pouco, revelando a figura de uma mulher. Fantasmagórica, fria e bela de maneira mórbida, seu corpo parecia brilhar como uma pequena estrela branca, tímida e frígida. Uma alma que vagava em meio a aquelas ruas.
Ela olhou para mim, seus lábios azuis e frios se abriram. — Amor, é você? — Ela perguntou. Sua voz era suave, delicada… Mas havia um toque macabro e sinistro nela. Havia o toque da morte. Era inegável sua beleza frívola. Me perguntava que tipo de criatura era aquela. Seria uma alma retornada do além para cumprir com seu destino? Ou algum tipo de monstro? Seu corpo era escultural, cabelos compridos como um riacho que cortavam as pedras, ondulados como as cachoeiras, tocadas pelo branco da neve. Seus olhos amendoados eram de uma tristeza melancólica… Eu conhecia aquele olhar.
Sua roupa, um longo vestido de noiva da qual a grinalda estava ainda presa aos seus cabelos, sapatinhos de cristal tão lindos quanto diamantes. Os bordados feitos à mão estavam manchados de sangue e sujeira, assim como todo seu corpo… Pobre criatura, terror de seus últimos dias ainda estavam presentes em seu espírito. Me perguntava que tipo de morte lhe havia acometido. Ela se aproximava olhando para mim e logo um sorriso doce apareceu em seus lábios azuis.
— Meu amado, enfim vieste me buscar? — A voz sedosa, mas carregada com um som estridente de morte, ela abria os braços e se aproximava de mim. Estremeci. — Me encontrastes perdida… E a ti entrego meu amor único, meu querido. — Seus olhos brilhavam como as estrelas… Mas não havia calor ali, apenas o frio.
Um piscar de olhos foi todo o tempo que tive para conseguir esboçar qualquer tipo de reação. Olhei para baixo, a mulher abraçada em meu peito, esfregando sua bochecha sobre meu casaco. Ela sorria, tanto com os lábios quanto com os olhos… Elluna, o que estava havendo? Não me movi… Mantendo a mão ainda esticada para a porta da carruagem.
Lúthien era a minha maior prioridade no meio de tudo aquilo. O que faria? Jogar aquele jogo ou dizer a verdade? Com a minha filha em risco… Não poderia me dar ao luxo de iniciar um combate ali… Até porque, as constelações não eram muito… Digamos que suaves quando se tratava de magia. Senti meu coração bater mais forte. Medo? Quem sabe… Mas havia um sentimento antigo vindo, uma lembrança de muitos anos atrás, quando uma mulher também me abraçava daquela maneira… Uma mulher que nunca pode usar um vestido como aquele, mas que também me procurava com felicidade nos olhos.
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Re: [Evento/Missão Dinâmica] Lágrimas de gelo
Lágrimas de Gelo
Levei a destra até a cabeça da mulher, tocando seus cabelos fantasmagóricos. Era frio, era estranho, mas era o que eu poderia fazer. — Não chore… — Disse baixinho para ela, estático com o resto do corpo, respirando baixo. — Me procurou por muito tempo? —Perguntei a ela.
— Oh! Meu amado, esperei por dias a fio, a lua aparecia e sumia. As flores floriam e morriam, a neve vinha e o sol a derretia, caminhei pela floresta em busca de ti. Agora podemos ir! — Ela se afastou de mim com um sorriso alegre em seus lábios, segurando em minha mão e entrelaçando os nossos dedos como se fossemos realizar uma oração.
Seus olhos transmitiam seu mais profundo desejo, realizar os votos para que pudesse enfim ser feliz. — Devemos ir meu amor, querido meu. Devemos partir para nossa cerimônia, meu pai deve estar me esperando para dar minha mão a ti. — Seu olhar foi para trás de mim, por fim encontrando a carruagem e se alegrando por tal objeto. — Obrigada! Agora posso dormir em paz até nosso caminho ao altar! Eu te amo tanto. — Ela me soltou, e suas mãos fantasmagóricas tocaram à porta da carruagem.
Lúthien estava adormecida ali dentro, não poderia deixar a fantasma chegar perto dela. Em um movimento rápido, segurei a cintura da mulher, trazendo-a para meu abraço. — Ah querida… Não pense que esta carruagem é digna de sua atenção. É velha e está caindo aos pedaços… Você merece algo melhor… Venha, vou lhe mostrar do que sou capaz. — Eu entrava naquele jogo perigoso, puxei a mulher para longe daquela porta e estendi a mão aos céus. — Do brilho das estrelas, que desça o seu mais nobre e fiel servo… Monoceros! — As estrelas brilharam e do céu uma das constelações desceu ao nosso encontro. Monoceros, o unicórnio. Abaixei a minha cabeça em respeito para aquele lindo ser e logo me voltei para a mulher em meus braços.
— Venha, vou lhe ajudar a subir… Aposto que nunca andou em um unicórnio… — Sorri para ela de maneira gentil. Sua pele fria era um pouco incomoda, mas ela parecia tão inocente a tudo ao nosso redor… Não era seguro deixar Lúthien sozinha ali, mas arriscar sua vida seria pior. Logo o cocheiro e o cavalo dele voltariam… Eu esperava.
A mulher fantasmagórica olhou em meus olhos, a sua primeira expressão foi um leve desconforto e raiva, afinal, deveríamos nos casar logo! Todos os esperavam, mas eu logo a fiz suspirar com as falas rodeadas de ternura e carinho. Me sentia um pouco mal ao enganá-la, mas era preciso, pelo bem de minha preciosa filha.
Ela me observava com admiração, a estrela tomada a forma de unicórnio a sua frente a deixou encantada. — Não sabias que tinhas um, meu amado, que surpresa agradável. — Relatou, tocando em minha mão e se deixando levar para a nova montaria. — Que montaria encantadora, digna de nosso casamento, meu amor. — Disse suave e amorosa. Sorri de leve para ela. Sincero.
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Re: [Evento/Missão Dinâmica] Lágrimas de gelo
Lágrimas de Gelo
Monoceros logo veio ao chão, se deitando para que tanto eu quanto a mulher pudéssemos subir em suas costas. Ele estava visivelmente incomodado com a fantasma, me olhando com seus olhos brilhantes. Fiz um leve carinho em sua crina. — Calma estrela da magia… Seremos breves. — Disse a ele.
Poucas constelações gostavam de fantasmas, esqueletos e mortos vivos… Elluna era uma deusa com aversão ao anti-natural, por isso seus servos, as estrelas, eram inclinados a serem assim. A única a qual eu tinha conhecimento a respeito de gostar do anti-natural era Hydra e seu esposo… Duas constelações que eu fazia questão de não invocar.
Subi no unicórnio e estendi a mão para a dama, que logo aceitou a ajuda e se sentou a minha frente. Monoceros se levantou conosco em suas costas e começou a andar lentamente. Eu não sabia para onde deveríamos ir… Mas aos poucos nos afastamos da carruagem. Elluna, proteja Lúthien de qualquer perigo…
A mulher estava quieta, seus braços em torno de meu peito, suspirando aliviada que agora poderíamos nos casar, mas algo em seu silêncio não parecia certo. Sua mão espalmada passava pelo meu torso e seu olhar se voltou ao meu. O frio parecia voltar e ela começou a chorar. Monoceros levantava voo, seus passos galopantes e suaves iam até os céus.
— A noite está agradável, não é meu amor? — Disse suspirando, observando o plano em baixo. Eu tentava distraí-la como podia, mas seu olhar foi para os meus fios prateadas que brilhavam com a luz da lua e esvoaçavam com o vento. Aos poucos ela parecia compreender tudo o que estava acontecendo… — Oh! Não… Oh! Não.. — Ela repetia, um sentimento tempestuoso surgia à medida que as estrelas e a lua resplandeciam. — Por que você não é o Philip? Quem é você? O que fez com ele? — Suas garras apareciam e se prendiam em meu torso, ainda sem me machucar, mas querendo penetrar com firmeza em minha carne.
— Uhhghh… — Gemi baixo e grave ao sentir suas garras. Puxei a crina de Monoceros que logo começou a descer. Estávamos próximos a um parque, com uma arquitetura comum do Arquipélago e um lago em seu centro. O unicórnio tocou o chão e logo me voltei para a mulher em meus braços. — Se acalme… E me perdoe, eu não sou o seu amado… — Levei a destra até a cabeça dela, acariciando os fios fantasmagóricos.
— Mas existe um lugar, uma terra onde você pode descansar e encontrar quem ama… Eu sei como você se sente… Eu também perdi a mulher que eu amava. — Disse com a voz em um tom melancólico e cabisbaixo. A mulher voltou a chorar, copiosamente, eu não era o seu amado, era um homem desconhecido para ela. Sua mão se apertava sobre meu corpo e ela me encarou com os olhos cheios de água. Apavorante... Ver uma mulher chorar em meus braços me causava uma extrema agonia.
— NÃO! — Ela tentou se afastar de mim, seu grito saiu forte demais, alto e estridente, o que fez Monoceros se assustar, levando ambos para fora de suas costas, caindo no chão. — PHILIP! — Ela gritava em desespero, agarrando minhas costas, as unhas se cravando sobre a minha carne. — Argh!! — gemi de dor enquanto em uma tentativa desesperada eu a empurrava para longe de mim.
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Re: [Evento/Missão Dinâmica] Lágrimas de gelo
Lágrimas de Gelo
A mulher flutuou para longe de mim enquanto sentia o meu sangue quente escorrer por entre minhas roupas. — Merda. — Disse ao vento, cerrando os dentes. O grito alto dela havia deixado um chiado em meus ouvidos. — Ughhh. Tsc. — Desgraça, de todas as opções aquela poderia ter sido a pior, afinal, a mulher não era burra, mas ao menos Lúthien estava segura.
— Senhorita, se acalme… Chorar não vai trazer seu amado Philiph de volta… Você precisa ir para sua nova casa, com os deuses. — Disse enquanto apertava as luvas sobre as mãos, ajeitando meu foco arcano ali.
O unicórnio das estrelas logo se colocou ao meu lado. Ele bufou alto, relinchando e batendo uma das patas sobre o chão. — Olhe, Monoceros irá lhe levar até a terra dos deuses… Confie nele. — Eu tentava tranquilizar a mulher, mas aos poucos percebia que aquela névoa voltava a aparecer.
— Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não NÃÃÃÃOOO!!! — Seu grito estridente me fez levar ambas as mãos aos meus ouvidos. Maldição.
Monoceros se agitou, também incomodado com aquilo. Não tinha escolha senão lutar conta aquela pobre mulher. Sua dor, sua tristeza me eram familiares, mas não poderia me dar ao luxo de perder, eu ainda tinha muito a fazer nesta vida.
A névoa voltava a cobrir todo o lago e a grama do parque. — DIFETH! — Se ela possuía uma neblina, eu também tinha a minha. A aura esbranquiçada saiu de minha mão e logo engoliu a que a mulher havia criado. Pude ver seu corpo, seu semblante triste, ela chorava lágrimas que caíam como cubos de gelo de seus olhos. Fascinante.
Um desses cubos logo se tornou uma estaca de gelo em suas mãos e em um grito, ela jogou o mesmo contra mim. — Oh mas que mer — A estaca sibilou junto ao vento e meus passos rápidos e acrobáticos tentaram desviar. Em partes em vão. Senti meu braço ser arranhado por ela e logo outra estaca veio, acertando minha perna esquerda, também cortando o local.
Sentia o sangue quente escorrer por meu corpo. Merda. Eu não tinha outra escolha. — Você não me deixa outra opção. — Levei a destra até os meus lábios, mordendo o mesmo, bebendo de meu próprio sangue. Meus olhos violeta com um tom azulado logo começavam a se banhar em um tom suave do carmesim.
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HP: 990 - 100 = 890
MP: 6075 - 500 = 5575
- Difeth (Dispell):
Nome: Difeth (Dispell)
Tipo: Magia de Encantamento
Rank: B
Recursos: Conhecimento Arcano, Mago, Racial (Olhos Místicos de Identificação)
Descrição: Após identificar uma magia próxima a si, Eldarion lança um feixe de luz que se expande como uma névoa esbranquiçada, tocando em objetos e pessoas enfeitiçados pela magia detectada e anulando os traços mágicos da mesma, permitindo o dispell de magias de traços negativos como: penalizações de dano, magias opressivas de controle mental e físico, magias de status negativo (Lentidão, sono, queimadura, envenenamento por magia), etc.
Alcance: Pode afetar toda a área de um vilarejo.
Efeitos numéricos: Remove a magia detectada de Ranks C, D e E
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Re: [Evento/Missão Dinâmica] Lágrimas de gelo
Lágrimas de Gelo
Eu não era um elfo comum, eu era um elfo de sangue e era o líquido da vida, que me mantinha mais forte. Bebi de minha própria fonte antes de deixar um pouco escorrer por minha mão. O líquido tomava forma, a hemomância que eu havia a séculos aprendido a controlar não era um motivo de vergonha. Minhas presas pontiagudas apareciam enquanto eu dava um leve sorriso para aquela mulher, que ainda chorava e me observava com olhos aflitos. Minha audição se aguçava, o que fazia seu choro ser ainda mais agoniante de se ouvir.
— Perdoe-me, mas não tenho outra opção. — Disse antes de moldar o sangue como um chicote, levando-o até a água. Seu volume se espalhando, mas ainda sendo possível de se controlar. Avancei para cima da mulher, que alongou suas unhas para me atacar.
Suas unhas pareciam lâminas prateadas e logo as vi chegando perto. — Manatôr!!! — Gritei, concentrando a minha mana sobre a canhota, levando a mesma para cima de minha cabeça, a onde a mulher tentava me acertar. Ouvi o som de suas garras batendo na barreira de mana, seu grito agoniado. — ME DEVOLVA! ME DEVOLVA PHILIPH — Ela gritava enquanto eu segurava seu peso, sua força com o escudo.
— EU NÃO SEI QUEM É PHILIPH! — Gritei de volta para ela, empurrando a barreira para frente e levando a destra para seu corpo. O sangue tomando a forma de uma lança para estocar a mulher, atravessando seu corpo etéreo, porém, a mesma gritou em dor. Fantasmas costumavam ser intangíveis, mas o fino tecido que os faziam possíveis neste mundo ainda podia ser atingido se eles fossem pegos desprevenidos. A mulher se afastou de mim, chorando em tristeza e agora, dor. Eu me mantive de olhos atentos nela e logo cerrei os mesmos. Atrás de seu choro havia algo a mais.
Tudum… Tudum… Tudum….
Batidas ritmadas de um coração. Mas eu não sentia que a criatura tinha sangue correndo dentro de si, embora um coração batesse em seu corpo. Seria ali que o núcleo mágico que a mantinha viva estava? Cerrei os dentes. Merda, tinha que encontrar uma maneira de me aproximar dela. Precisava voltar para Lúthien... A essa hora, ela já deveria estar acordada e assustada, perdida em meio a essa cidade desconhecida.
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Nome: Manatôr (Escudo de Mana)
Tipo: Magia de Abjuração
Rank: B
Recursos: Mago
Descrição: Eldarion concentra a mana em suas mãos, lançando uma barreira azulada ao redor da área desejada, podendo diminuir o tamanho da mesma de acordo com sua vontade, mas mantendo seu rank de proteção.
Alcance: Pode afetar toda a área de um vilarejo.
Efeitos numéricos: +20 Defesa durante a execução
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Re: [Evento/Missão Dinâmica] Lágrimas de gelo
Lágrimas de Gelo
Não demorou e a mulher se voltou a mim novamente. Ela gritava mais e mais. Meus ouvidos estavam sensíveis por conta do sangue que eu havia consumido, o que me fez me encolher levemente. — Tsc… Droga. — Estalei a língua em sinal de reprovação a aquilo tudo. A mana tomando a forma de pequenos feixes de luz das estrelas. — Galad Edhil! — Gritei enquanto via os feixes acertarem a mulher, que movia as mãos próxima aos seus olhos, sentindo a dor que a luz das estrelas traziam.
— PHILIPH ESTÃO ME MACHUCANDO, SOCORRO! — Ela gritava, suas lágrimas de gelo caíam sobre a grama daquele parque. As estrelas brilhavam no céu, como um aviso para mim do que estava por vir. Elluna em seu resplendor me observava. Alta, linda e apaixonante. Oh minha deusa, me dê forças para livrar essa alma de seu tormento.
Meus olhos brilhavam, o vermelho do sangue tomando-os por completo, suspirei longamente… Confiava em minha senhora, confiava nas estrelas e em seu brilho na noite adentro. Me coloquei em uma posição defensiva até ver a mulher se voltar para mim novamente, suas garras como lâminas virem para cima de mim novamente. Esperei, respirando fundo e quando ela estava próxima, expandi o sangue que eu controlava em fios menores que entravam entre suas unhas e seguravam seu pulso. Senti o corte em meu rosto da ponta de suas unhas, mas logo consegui segurar a mulher.
— AGORA! — Gritei e logo Monoceros saltou por detrás da mulher, levando seu chifre até seu coração, perfurando seu peito. Tudum… Tudum… Tu-...Dum…. Dum…. Tu... O som daquele coração pulsante parava e Monoceros tinha agora uma pequena orbe sobre seu chifre. Olhei para a mulher. Seu rosto pálido estava aflito, com medo. Seu corpo fantasmagórico começou a cair.
Levei meus braços até ela, segurando-a com delicadeza. — Não… Eu não quero morrer… Não… Sem ele… — Suas lágrimas antes de gelo agora escorriam como água e sua feição voltava a ter vida… Sua pele rosada, suas bochechas coradas e seus cabelos se pintavam de um loiro como o trigo. Eu olhava para ela com uma expressão tranquila, piedosa e cabisbaixa.
— Eu sinto muito… — O sangue que eu controlava logo se voltou para meu corpo e a água que era misturada a ele caiu sobre o chão. Segurava a mulher com firmeza, levando sua cabeça para meu peito, me apoiava sobre os joelhos sobre aquela grama fria… As estrelas brilhavam e sua luz refletia sobre o lago. Senti meus olhos se encherem de água…
Ah… Vilya… Você partiu em uma noite assim de meus braços, e agora outra encontrava seu descanso comigo... Aos poucos, o corpo da mulher começava a brilhar, seu vestido se desfazendo em milhares de particulas, poeira das estrelas. — Você irá encontrá-lo do outro lado… Descanse senhorita... A deusa Elluna irá lhe acolher em seus braços... — Disse a ela, dando um sorriso gentil.
Ela suspirou, seu choro ficando mais tranquilo. Aceitava o abraço da morte. — Helena… Meu nome é Helena. — Ela disse com um sorriso levemente gentil. Monoceros tirava o núcleo mágico de seu chifre e se aproximava de nós, levando seu focinho até os cabelos da mulher, fazendo um singelo carinho em suas bochechas.
Ela riu baixinho e eu sorri junto a eles. — Helena… Você foi muito amada, Philiph era com certeza um homem de sorte. — Disse de maneira gentil para a mulher. Ela riu baixinho, suspirando enquanto seu corpo desaparecia, deixando apenas seu tronco em meus braços. Ela estendeu sua mão até meu rosto.
Seus dedos estavam quentes, parecia viva… Mas sabia que era apenas o calor de sua alma partindo. — Obrigada… Me… Desculpe… — Ela disse, seus cabelos se tornavam como as estrelas. Eu sorri para ela e balancei a cabeça. — Não precisa disso... — Senti um aperto em meu peito, ela sorriu e logo a luz tomou conta de seu rosto. Seu corpo todo havia desaparecido, deixando apenas um pequeno traço de luz que subia aos céus em direção a lua.
Abaixei os braços. De joelhos sobre o chão, levei meus olhos até a lua. — Elluna… Cuide dessa criança… — Disse em uma prece para minha amada deusa e logo as estrelas brilharam sobre o céu, refletidas naquele lago… Senti as lágrimas de meus olhos escorreram sobre minhas bochechas… Vilya… Como sentia sua falta.
Monoceros esava ao meu lado e logo tocou meu rosto com seu focinho. — Sim… Vamos voltar para Lúthien. — Disse ao unicórnio. Me levantei dali, pegando o núcleo do chão e o observando. Uma mistura de pena e raiva subia em meu sangue. Pobre criança… Agora teria seu devido descanso com as estrelas. Segurei a crina de Monoceros e logo partimos dali. Guiados pela luz da lua, iluminados pela sua magia e aquecidos pela sua benevolência.
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- Legenda:
- | Eldarion Elen Estelmir |
- histórico:
Post: 07
Ganhos : -x-
Perdas: -x-
Localização: Arquipélago Ruidoso - Ho Long
Vicio: 7/10
- Status e Magia:
HP: 890 - 90 = 800
MP: 5075
- Galad Edhil:
Nome: Galad Edhil (Starlight)
Tipo: Magia de Evocação
Rank: E
Recursos: Conhecimento Arcano, Mago
Descrição: Eldarion utiliza a luz das estrelas para causar dano em seus oponentes. A luz pode ser embainhada em qualquer arma que esteja nas mãos do Abençoado, o ataque brilha de maneira límpida e suave sobre as cabeças de seus inimigos.
Alcance: Retilíneo até 30 m | Área 10 m²| Raio 2 m
Efeitos numéricos: Poder Mágico
Custo: 0 MP
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