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[Evento/Missão dinâmica] 3x1
3 participantes
Dark Dungeon World :: Mundo :: Continentes :: Arquipélago Ruidoso :: Ho Long
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[Evento/Missão dinâmica] 3x1
3x1.
Evento Halloween 2024
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas:Sordello, Formiga, King.
— Localidade: Arquipélago Ruidoso - Ho Long
— Descrição: Depois coloca
— Tipo de aventura: Evento Dinâmico
— Aviso: Porradaria desenfreada, discurso de ódio, machismo.
— Pessoas envolvidas:Sordello, Formiga, King.
— Localidade: Arquipélago Ruidoso - Ho Long
— Descrição: Depois coloca
— Tipo de aventura: Evento Dinâmico
— Aviso: Porradaria desenfreada, discurso de ódio, machismo.
Sordello- Créditos : 0
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Data de inscrição : 10/04/2024
Re: [Evento/Missão dinâmica] 3x1
| Sordello alfhildr Della'torre |
O trio avançava em silêncio pelo cemitério de Ho-long, seus passos eram abafados pelo solo úmido e coberto por folhas secas. A névoa espessa pairava sobre as lápides antigas, criando um cenário sombrio e desconfortável. As cruzes e pedras tumulares se erguiam como espectros na escuridão, cada uma contando uma história e um fim. O vento soprava suave, carregando o som das árvores farfalhando e o ranger distante de portões enferrujados, mas não era o suficiente para encobrir o som dos murmúrios de Sordello, que já demonstrava sua impaciência.
O espadachim negro olhava com desdém para cada lápide que passava, franzindo a testa em desaprovação. Seus olhos afiados analisavam rapidamente as inscrições desgastadas, como se esperasse que, em algum momento, encontraria algo que justificasse sua presença ali. A escuridão envolvia o cemitério de uma maneira opressora, e o silêncio, quebrado apenas por seus passos e ocasionais respirações pesadas, aumentava a tensão no ar.
Sem conseguir mais segurar a irritação como um velho rabugento, Sordello rompeu o silêncio com sua voz grave e cortante. — Ei... — Começou, virando-se para os dois companheiros que o seguiam de perto. — Quem garante que a tal mulher está realmente enterrada aqui? — Ele falava com um tom desdenhoso, sua paciência evidentemente esgotada. — Afinal, esse contrato não parece que vai nos render muita coisa, de qualquer forma. — Disse ele.
A lâmina de sua espada balançava levemente em sua mão enquanto ele gesticulava, deixando o metal reluzindo brevemente à luz pálida da lua que mal conseguia atravessar a névoa. — Estou aqui apenas por um mero senso de dever. — Ele concluiu, com sua voz carregada de um misto de frieza e determinação. Embora suas palavras fossem ásperas, havia uma verdade incontestável em sua franqueza. Ele não estava ali pela recompensa, isso era óbvio. O senso de honra que ainda pulsava dentro dele, por mais manchado que fosse, era o que o mantinha seguindo em frente, mesmo que significasse aceitar trabalhos apenas para ajudar os indefesos.
Todavia, não demorou para que a marca em seu pescoço começasse a pulsar, como se estivesse viva, e em seguida, um filete de sangue escorreu lentamente. O guerreiro sentiu o familiar formigamento percorrer sua pele, e, ao invés de demonstrar preocupação, seus lábios se curvaram em um sorriso sombrio. Ele sabia que aquilo só podia significar duas coisas: ou uma horda de demônios estava prestes a se aproximar, ou a tão aguardada aparição de seu fantasma finalmente estava por perto. Em ambos os casos, Sordello estava pronto.
- Roll da maldição:
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Re: [Evento/Missão dinâmica] 3x1
The Only Thing
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E mais uma vez estava junto daqueles dois, dessa vez andando por um terreno vagabundo que ousavam chamar de cemitério. Parece que a gente ia enfrentar uma banshee... Uma banshee! “Nomezinho foda né, dá pra criar uma banda com isso! Talvez uma música, mas primeiro, vamo lidar com esse problema.” A excitação de lidar com um oponente desconhecido fazia Bloody ser um tico mais cooperativa que o normal, via a figura dela andando pelo cemitério, de forma desajeitada, brincando com a terra. “Que bom que os outros não veem isso.” As vezes ela parecia uma criança. Uma pirralha agitada, agressiva e boca suja. “Melhor não pensar muito nisso, vai que ela faz alguma graça...”
Não demorava para que o espadachim deprê começasse a falar, eu só invejava não ter sido a primeira a comentar do local moribundo que a gente se meteu. Ele questionava a validez do contrato e parecia... Estranhamente racional – Que houve contigo hoje? Acordou com o pé direito? Já sei! Deve ter ganho alguma promoção naquela taverna que a gente passou né? Não xingou ninguém, falou sobre senso de justiça... Ô ruivo, será que a Banshee não possuiu ele? – Não podia deixar de brincar com aquela situação. E pensar que não tínhamos a mínima ideia de onde ela poderia estar... Pelo menos o cemitério era um bom palpite. De qualquer forma, não demorava muito para que algo acontecesse. A tatuagem do grandão voltava a sangrar.
– Vai pro caralho, Sorveto! Que diabo de tatuagem fica sangrando? Tu devia frequentar uns lugares bem suspeitos... – Sabia que aquilo era mal presságio, sempre que aquilo pulsava como o coração de um ricardão que acabou de ser pego pelo corno, é por que algo de ruim ia acontecer. – Eu juro que se você passar um sabão nisso ai nossos problemas acabam! Já não basta aquele monte de sucata que não larga do meu pé! – Sendo sincera, eu não estava irritada. Se vissem meu rosto, veriam que já me animava com a possibilidade do inimigo aparecer, com os dedos prontos para manusear a espada. Ao fundo, via a figura de Bloody dando pulinhos e batendo palmas, e sabia que ela torcia para uma confusão das feias.
Não demorava para que o espadachim deprê começasse a falar, eu só invejava não ter sido a primeira a comentar do local moribundo que a gente se meteu. Ele questionava a validez do contrato e parecia... Estranhamente racional – Que houve contigo hoje? Acordou com o pé direito? Já sei! Deve ter ganho alguma promoção naquela taverna que a gente passou né? Não xingou ninguém, falou sobre senso de justiça... Ô ruivo, será que a Banshee não possuiu ele? – Não podia deixar de brincar com aquela situação. E pensar que não tínhamos a mínima ideia de onde ela poderia estar... Pelo menos o cemitério era um bom palpite. De qualquer forma, não demorava muito para que algo acontecesse. A tatuagem do grandão voltava a sangrar.
– Vai pro caralho, Sorveto! Que diabo de tatuagem fica sangrando? Tu devia frequentar uns lugares bem suspeitos... – Sabia que aquilo era mal presságio, sempre que aquilo pulsava como o coração de um ricardão que acabou de ser pego pelo corno, é por que algo de ruim ia acontecer. – Eu juro que se você passar um sabão nisso ai nossos problemas acabam! Já não basta aquele monte de sucata que não larga do meu pé! – Sendo sincera, eu não estava irritada. Se vissem meu rosto, veriam que já me animava com a possibilidade do inimigo aparecer, com os dedos prontos para manusear a espada. Ao fundo, via a figura de Bloody dando pulinhos e batendo palmas, e sabia que ela torcia para uma confusão das feias.
- Combate:
Só dps que editar a ficha talquei
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Re: [Evento/Missão dinâmica] 3x1
Rowena caminhava pelo cemitério, firme em seus passos, empunhando seu cajado com confiança. O ambiente ao seu redor parecia encharcado de um silêncio opressivo, sendo cortado apenas pelo sussurro do vento que parecia dar-lhe um aviso. Fileiras de lápides erguiam-se, algumas desgastadas pelo tempo, enquanto outras estavam bem cuidadas. O solo úmido misturava-se com folhas mortas, emitindo suaves estalos a cada passo da pequena e de seus companheiros. A brisa gélida que serpenteava entre as tumbas, parecia seguir a Maga em cada pequeno passo dado.
—Este lugar… sem dúvida, está imerso na presença de uma Banshee. — Murmurou Rowena, enquanto seus olhos violetas faiscavam sob o fraco véu prateado do luar. Ela se abaixou, passando os dedos sobre uma lápide — Algumas delas estão conservadas de forma estranha. Como se… alguém ainda se importasse. — Conclui a Maga.
O questionamento de Sordello pairou no ar, sendo brevemente respondido pela garota.
— Estas criaturas se alimentam do sofrimento e desespero de lugares como este. Onde o solo está encharcado de tristeza e as almas vagam sem descanso. — Seu tom firme, mas sombrio, era um lembrete do que estavam prestes a enfrentar — Algumas coisas vão valem do pagamento feito, ainda mais para nós, cavaleiros. — Era como se os olhos da menina avistassem almas desoladas pelo cemitério.
Rowena ergueu seu cajado e encostou uma das pontas em uma lápide robusta, alguns centímetros à sua frente.
— Há um antigo rito…. dizem que se batermos no ritmo certo, podemos chamar uma Banshee. — O som do cajado começou a ecoar, ressoando pelo cemitério. Um som monótono, mas cheio de intenção. Aquele rito havia sido lido há muito tempo, em uma das suas leituras cotidianas, algo que para ela era tão normal quanto comer ou respirar.
Toc, Toc, Toc…
O silêncio caiu novamente, o eco desaparecendo nas profundezas da névoa que começava a se espessar ao redor do singelo grupo. Por um momento, nada aconteceu.
— Eu juro que li isso em algum lugar… — Bradou enquanto franzia a testa, perplexa pelo rito parecer não funcionar — Eu sabia que aquele exemplar era suspeito, nunca no mundo um Kappa teria algo tão antigo quanto aquilo… — Sua voz estava tomada por um misto de decepção e raiva, estava claro que se seus caminhos cruzassem novamente com aquele vendedor, boa coisa não iria sair daquele segundo encontro.
De repente, aquela marca no cavaleiro negro que outrora despertou a curiosidade de Rowena começava a sangrar. Da última vez, criaturas das trevas emergiram do solo em seu confronto, seria esta uma segunda aparição? Ou, de alguma forma, o rapaz era capaz de sentir criaturas maléficas? Bem, aquele talvez fosse o momento da curiosidade da pequena ser sanada. Com os olhos atentos, manteve-se observando a aparição de uma possível criatura, mas, até então nada parecia ocorrer.
Kyyyy-aaaaah!
Um grito estridente cortou o silêncio do ambiente.
Falas
Pensamentos
O questionamento de Sordello pairou no ar, sendo brevemente respondido pela garota.
Rowena ergueu seu cajado e encostou uma das pontas em uma lápide robusta, alguns centímetros à sua frente.
Toc, Toc, Toc…
O silêncio caiu novamente, o eco desaparecendo nas profundezas da névoa que começava a se espessar ao redor do singelo grupo. Por um momento, nada aconteceu.
De repente, aquela marca no cavaleiro negro que outrora despertou a curiosidade de Rowena começava a sangrar. Da última vez, criaturas das trevas emergiram do solo em seu confronto, seria esta uma segunda aparição? Ou, de alguma forma, o rapaz era capaz de sentir criaturas maléficas? Bem, aquele talvez fosse o momento da curiosidade da pequena ser sanada. Com os olhos atentos, manteve-se observando a aparição de uma possível criatura, mas, até então nada parecia ocorrer.
Kyyyy-aaaaah!
Um grito estridente cortou o silêncio do ambiente.
Informações Importantes
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Re: [Evento/Missão dinâmica] 3x1
| Sordello alfhildr Della'torre |
Rowana, a maga do trio, concentrava-se profundamente enquanto realizava um pequeno rito. Com seu cajado firme, bateu-o contra o chão três vezes, tentando invocar algum tipo de magia ou resposta espiritual que não compreendia. No entanto, o ambiente ao redor permaneceu inalterado, e o silêncio sepulcral do cemitério persistia. — Tem certeza que essa coisa de magia existe? Você está parecendo uma lunática com isso HaHaHa — Indagava o guerreiro, em um tom de ironia.
De repente, um grito agudo ecoou por todo o cemitério, cortando o silêncio. Em um reflexo rápido, Sordello empunhou sua grande espada com ambas as mãos e virou-se bruscamente em direção à origem do barulho. Seu corpo estava preparado para enfrentar qualquer ameaça e na iminência de desferir um golpe, mas algo inesperado o fez parar por um breve instante, quase congelando sua reação natural.
Diante dele, estava uma mulher simples, aparentando cerca de trinta anos, com vestes humildes de camponesa. Seus braços estavam cheios de flores frescas, provavelmente para colocar sobre alguma tumba de um ente querido. O choque em seu rosto era evidente, e as flores que carregava caíram de suas mãos em um movimento brusco.
Os olhos da mulher se arregalaram ao ver a figura de Sordello – um guerreiro de dois metros de altura, vestindo trajes escuros, segurando uma espada descomunal, que parecia mais uma lâmina de execução maior que até mesmo o corpo feminino da pobre camponesa.
A cena era demasiada para a pobre mulher, que, dominada pelo pavor, deixou escapar um suspiro angustiado antes de seus joelhos cederem. Em um desmaio súbito, seu corpo caiu delicadamente ao chão, as flores espalharam-se ao seu redor. O silêncio voltou a dominar o cemitério, quebrado apenas pelo farfalhar suave das folhas e pela respiração pesada de Sordello, que baixou sua espada, olhando incrédulo para a donzela desmaiada diante dele.
Sentindo o peso da culpa se instalar sobre seus ombros pelo desmaio repentino da mulher, Sordello virou-se lentamente para suas companheiras com um olhar que traía sua habitual frieza. Havia algo genuinamente vulnerável em sua expressão, como se estivesse buscando uma resposta para uma pergunta que há muito o atormentava. Sua voz, apesar de grave e firme, carregava uma nota de incerteza.
— Eu realmente sou tão assustador assim? — Perguntou, quase como se não esperasse uma resposta, mas precisava dizer em voz alta o que o corroía por dentro. Sua mão, calejada pelas batalhas e manchada de cicatrizes, subiu lentamente até seu rosto. Ele a passou sobre sua testa e desceu pelos olhos, como se quisesse apagar a visão das atrocidades que já testemunhara e cometera, aquelas memórias que agora o assombravam como fantasmas invisíveis.
Ele se perguntava se o processo de se tornar um monstro já estava completo. Talvez, apenas talvez, o que o mundo via nele fosse o reflexo do que ele se tornara por dentro, sentindo algo vil em seu interior e uma aura sombria, sussurrando para que ele atacasse, e mais uma vez derramasse sangue.
- Roll da maldição:
Sordello- Créditos : 0
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Re: [Evento/Missão dinâmica] 3x1
Por um momento, pensei em lançar uma reprimenda a Sordello, uma resposta afiada ao seu comportamento incômodo, mas o mundo me calou antes que pudesse articular qualquer palavra. O grito estridente que cortou a noite abafou toda conversa e ressoou como um verdadeiro lamento de almas atormentadas que se perdeu, aos poucos, na escuridão do cemitério. Minhas mãos, ágeis e experientes, apressaram-se a agarrar o cajado que há tempos me acompanha, quase como uma extensão do meu próprio ser. Minhas pernas enraizaram-se firmemente no solo úmido e tremente, enquanto os olhos que desde minha infância carregavam a marca de algo além do comum, ascenderam-se com o brilho da magia latente.
— Ah… — Suspirei em um tom sombrio, quase melancólico, enquanto observava a cena. O cavaleiro negro, com sua presença amaldiçoada, parecia trazer desconforto ao solo sob seus pés. Não era algo novo o primeiro contato de uma pessoa normal com Sordello, era como se ele espalhasse uma sombra de opressão para qualquer existência ao seu redor, como se o próprio destino recusasse a aceitar sua existência. A figura solitária, curvada sobre uma das lápides chamou-me a atenção, parecia uma frágil senhora, talvez cuidando do túmulo de um ente querido perdido no tempo. Ou seria ela uma zeladora do cemitério?
— Até eu me assustaria ao ver alguém como você em um lugar como este. — Murmurei com um sorriso que trouxe um breve calor ao meu rosto — Um homem envolto em mantos negros, com uma espada capaz de cortar facilmente um cavalo ao mesmo… Não é de se admirar que uma pobre alma fique tão assustada. — As palavras saíram leves, como se tentassem aliviar a tensão que pairava no ar entre nós mas no fundo, havia algo mais: uma verdade sombria que eu não podia ignorar. Sordello, mesmo entre os vivos, parecia condenado a nunca encontrar a paz.
— Talvez, Mary possa lhe dar algumas dicas de vestuário em outra ocasião. — Continuei, tentando suavizar o momento com um toque de descontração — Mas, encontrar essa mulher pode não ser uma coincidência. Pode ser que ela saiba de algo que nos seja útil nesta missão. — Minhas palavras ganharam forma ao mesmo tempo que meus pés avançavam, levando-me para mais perto da mulher caída, que ainda tremia no chão.
— Me desculpe... Eu me assustei...— Disse ela com uma voz trêmula e frágil. Estendi minha mão, oferecendo-lhe auxílio para se levantar.
—Não se preocupe. Nosso amigo pode parecer assustador, mas luta pela justiça.— Sorri, tentando transmitir alguma segurança. — O que faz a senhora sozinha neste lugar? Não teme os perigos da noite? — indaguei com gentileza, esperando alguma resposta que pudesse elucidar sua presença ali.
— Eu já me acostumei, minha filha. — Sua voz soava agora mais firme, mas ainda cheia de melancolia. — Chamo-me Cecília. Sou a última de minha linhagem, e é meu dever cuidar de suas lápides... das suas memórias. — Seus olhos, cheios de saudade, pareciam viajar por momento compartilhados com aqueles que ali jaziam.
— Vocês estão aqui por causa dos rumores, não é? — Perguntou, sua voz agora mais clara, como se reconhecesse a gravidade de nossa missão. Assenti silenciosamente, dando-lhe espaço para continuar. — Há noites em que sinto a presença de algo, vozes que me chamam, vultos que se movem rápidos pelas sombras... Mas, sobre os desaparecimentos, não sei muito. Apenas sinto que este lugar carrega algo que não deveria estar aqui. — De fato, ela não estava errada.
Aquelas palavras, cheias de uma sabedoria sutil e um medo silencioso, pesaram em meu coração. Não era fácil para mim comunicar-me com a maioria das pessoas, mas Cecília tinha algo que me atraía, talvez sua experiência ou simplesmente sua solidão.
— Obrigada pelas informações, senhora Cecília. — Respondi, observando ao redor enquanto uma sensação desconfortável começava a crescer. O ambiente estava pesado, a névoa se adensava como se o próprio ar estivesse conspirando contra nós. — Se me permite uma sugestão... seria mais seguro para a senhora voltar em outra hora, talvez quando o sol estiver alto. Algo me diz que este lugar não ficará tranquilo por muito tempo. — Minhas palavras saíram com a suavidade de uma ordem gentil, e Cecília, compreendendo o perigo iminente, aceitou com um aceno silencioso.
Depois de uma breve despedida, retornei aos meus companheiros, com os olhos ainda atentos a qualquer sinal de perigo.— Ela confirmou que coisas estranhas acontecem por aqui, mas nada sobre os desaparecimentos. — Comentei em voz alta, ainda observando as sombras. — Este lugar... está carregado de uma energia que não é natural. Há algo aqui, tenho certeza disso. — Minha intuição não costuma falar, com certeza existe algo escondido nas sombras.
— Mary, alguma ideia? Talvez devêssemos nos separar... embora eu não goste muito dessa ideia. — Olhei para Sordello e sorri levemente. — Ou, quem sabe, colocá-lo em um ponto elevado para atrair qualquer criatura como um farol na noite. — A sugestão, apesar de parecer uma piada, não era desprovida de razão.
Falas
Pensamentos
— Me desculpe... Eu me assustei...— Disse ela com uma voz trêmula e frágil. Estendi minha mão, oferecendo-lhe auxílio para se levantar.
— Eu já me acostumei, minha filha. — Sua voz soava agora mais firme, mas ainda cheia de melancolia. — Chamo-me Cecília. Sou a última de minha linhagem, e é meu dever cuidar de suas lápides... das suas memórias. — Seus olhos, cheios de saudade, pareciam viajar por momento compartilhados com aqueles que ali jaziam.
— Vocês estão aqui por causa dos rumores, não é? — Perguntou, sua voz agora mais clara, como se reconhecesse a gravidade de nossa missão. Assenti silenciosamente, dando-lhe espaço para continuar. — Há noites em que sinto a presença de algo, vozes que me chamam, vultos que se movem rápidos pelas sombras... Mas, sobre os desaparecimentos, não sei muito. Apenas sinto que este lugar carrega algo que não deveria estar aqui. — De fato, ela não estava errada.
Aquelas palavras, cheias de uma sabedoria sutil e um medo silencioso, pesaram em meu coração. Não era fácil para mim comunicar-me com a maioria das pessoas, mas Cecília tinha algo que me atraía, talvez sua experiência ou simplesmente sua solidão.
Depois de uma breve despedida, retornei aos meus companheiros, com os olhos ainda atentos a qualquer sinal de perigo.
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Re: [Evento/Missão dinâmica] 3x1
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“Ruivo… Tu bateu a cabeça na vinda pra cá, sua maluca? acorda!” A imagem de Bloody vinha com tudo em minha direção e dava um bom tapa na minha nuca. O pior é que ela estava certa, nunca houve um ruivo! Ao menos não no nosso trio. Vai ver era alguma memória de quando treinei com minha mestra, ou então algo ainda mais longínquo, vindo da infância. – Pera ai caceta, desde quando tu consegue fazer isso? EU VOU TE MATAR! – Apontava o dedo para minha outra persona, por sorte, os demais ali pouco se importavam, visto a confusão que tinham se metido. Aparentemente, nosso querido espadachim negro havia assustado uma mulher que só Gwynevere sabe o por quê está num cemitério numa hora dessas. Enquanto massageava a nuca, eu acabava por rir daquela situação toda, eu esperava que a diversão da noite fosse a Banshee, mas Sordello se mostrava um verdadeiro comediante! – Row, Row, não me dê munição! – Ironizava o comentaria da maga. – Eu já falei que ele não devia vestir as cortinas da mamãe Sordella, talvez se ele parasse de rir como um maníaco, com uma espada que deve ter o quê, o dobro de seu tamanho como companhia, as pessoas teriam uma reação mais normal, HAHAHAHAHA! É como se você tivesse saído de uma historinha de terror! – Enxugava uma pequena lágrima que saía por conta do riso. Como uma Automata era capaz de chorar? Bem... Por mais desgraçada que a Corte fosse, o trabalho era bem feito.
Depois que a assustada havia se mandado, era hora de decidirmos nossos próximos passos. Era evidente que aquela tatuagem era sinal de maus bocados, e ainda tínhamos que lidar com a Banshee... – A energia aqui está ruim? Eu não sou lá muito mágica, mas sei quem pode responder isso... – Bloody estava logo próxima de mim, e parecia, pela primeira vez em muito tempo, ficar calada e observar o ambiente. “Que foi? Ela tá certa! Isso aqui fede a magia sinistra!” Não era uma resposta muito esclarecedora, mas já ajudava um pouco. – Sabe como é né? Então... A Bloody concordou com você. Só pela aparência desse cemitério moribundo, não é de estranhar que problemas apareçam. – O que eu falava não era lá muito útil, mas ainda tinha que comunicar o que minha outra persona só havia me dito por pensamento. “E falando em pensamento...” Era estranho encontrar alguém num cemitério nesse horário, mas não era a primeira vez que me deparava com uma situação dessas. – Sabe de uma coisa? E se aquela perdida não for a única pessoa por aqui? – Fitava o horizonte do cemitério, e o que não faltavam eram pavilhões, túmulos e cantos para haver mais gente por ali. – Quando eu ainda era uma doce e jovem encrenqueira lá em Aço-Áureo, de veeez em quando. – Eufemizava minhas próximas palavras chacoalhando as mãos. – Invadia alguns lugares, a gente já passou algumas noites no cemitério, no lixão da cidade... Aonde eu quero chegar é que, um cemitério mal-assombrado é o lugar perfeito pra atrair jovens vagabundos! Bom, curiosos no geral. – Me apoiava numa lápide próxima antes de continuar.
– Precisamos de ter certeza que não há mais ninguém por aqui, é um lugar até que grande, talvez se a gente se separar, dê pra checar tudo antes da batalha com o inimigo. – Me virava agora para Sordello, que ainda parecia em choque com a reação que recebeu. – Ai ô cortina negra, tu é um imã de coisa ruim, num é? Acho que a gente devia seguir a ideia da Row! – Fazia um joinha para a maga. – Se isola em algum canto alto enquanto nós duas enxotamos qualquer desavisado que ainda tiver por aqui, qualquer coisa grita ou sei lá! Se você tiver no alto, vai ter uma visão ampla desse lugar todo. – E já um pouco impaciente, eu saía rumo ao leste do cemitério. “Então vocês não querem ninguém por perto? Que tosquice! Eu pareço o tipo de artista que se apresenta pras paredes?” Bloody reclamava ao longo do caminho, mas pro azar dela, não poderia fazer nada além disso por enquanto.
Depois que a assustada havia se mandado, era hora de decidirmos nossos próximos passos. Era evidente que aquela tatuagem era sinal de maus bocados, e ainda tínhamos que lidar com a Banshee... – A energia aqui está ruim? Eu não sou lá muito mágica, mas sei quem pode responder isso... – Bloody estava logo próxima de mim, e parecia, pela primeira vez em muito tempo, ficar calada e observar o ambiente. “Que foi? Ela tá certa! Isso aqui fede a magia sinistra!” Não era uma resposta muito esclarecedora, mas já ajudava um pouco. – Sabe como é né? Então... A Bloody concordou com você. Só pela aparência desse cemitério moribundo, não é de estranhar que problemas apareçam. – O que eu falava não era lá muito útil, mas ainda tinha que comunicar o que minha outra persona só havia me dito por pensamento. “E falando em pensamento...” Era estranho encontrar alguém num cemitério nesse horário, mas não era a primeira vez que me deparava com uma situação dessas. – Sabe de uma coisa? E se aquela perdida não for a única pessoa por aqui? – Fitava o horizonte do cemitério, e o que não faltavam eram pavilhões, túmulos e cantos para haver mais gente por ali. – Quando eu ainda era uma doce e jovem encrenqueira lá em Aço-Áureo, de veeez em quando. – Eufemizava minhas próximas palavras chacoalhando as mãos. – Invadia alguns lugares, a gente já passou algumas noites no cemitério, no lixão da cidade... Aonde eu quero chegar é que, um cemitério mal-assombrado é o lugar perfeito pra atrair jovens vagabundos! Bom, curiosos no geral. – Me apoiava numa lápide próxima antes de continuar.
– Precisamos de ter certeza que não há mais ninguém por aqui, é um lugar até que grande, talvez se a gente se separar, dê pra checar tudo antes da batalha com o inimigo. – Me virava agora para Sordello, que ainda parecia em choque com a reação que recebeu. – Ai ô cortina negra, tu é um imã de coisa ruim, num é? Acho que a gente devia seguir a ideia da Row! – Fazia um joinha para a maga. – Se isola em algum canto alto enquanto nós duas enxotamos qualquer desavisado que ainda tiver por aqui, qualquer coisa grita ou sei lá! Se você tiver no alto, vai ter uma visão ampla desse lugar todo. – E já um pouco impaciente, eu saía rumo ao leste do cemitério. “Então vocês não querem ninguém por perto? Que tosquice! Eu pareço o tipo de artista que se apresenta pras paredes?” Bloody reclamava ao longo do caminho, mas pro azar dela, não poderia fazer nada além disso por enquanto.
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Re: [Evento/Missão dinâmica] 3x1
| Sordello alfhildr Della'torre |
Sordello abaixou a mão, encarando o chão por alguns instantes, tentando afastar as sombras que agora se enrolavam em seus pensamentos. Sabia que, mesmo que obtivesse alguma resposta de suas companheiras, a verdade já estava cravada em seu interior como uma lâmina: ele talvez fosse, de fato, destinado a desgraça, afinal, todos possuem uma cruz na qual tem de carregar.
No entanto, quando Mary fez pouco caso de minha posição, zombando com comentários irritantes, fora um gatilho para me livrar de meu estado de espírito vulnerável. Sentindo o sangue ferver e rangendo os dentes, logo me ergui, retrucando em tom de desafio:
— Está bem, farei o que as donzelas me pedem, mas não me chamem se encontrarem um fantasma. — Respondi com um sorriso irônico, devolvendo a provocação.
Apesar de saber, como ex-combatente, que dividir um grupo em território desconhecido raramente era a melhor estratégia, minha confiança ou talvez minha própria arrogância, falava mais alto. Estava certo de que, se tivesse que enfrentar uma banshee, não seria uma luta injusta. Por isso, segui a ideia totalmente não intuitiva Rowena, afastando-me do grupo enquanto ela e Mary seguiam para o outro lado.
Caminhei por entre as lápides e mausoléus, com passos lentos em um silêncio quase angustiante. Estava alerta, mas com o passar dos minutos, o lugar mantinha-se inerte, sem sinais de perigo. Por um breve momento, relaxei e me sentei em um banco de pedra, observando os túmulos ao redor. O ar frio começava a pesar nos ombros, mas nada além de sombras mortas parecia me cercar.
Foi então que, do canto do olho, notei um leve movimento. Vários pequenos vultos esvoaçavam ao meu redor, em uma dança que se aproximava e se afastava, como se brincassem, neste instante, minha marca retornou com sua ardência momentânea. Levantei-me em um salto, minha grande lâmina desenhou um arco no ar ao tentar atingir os espectros. Mas, para minha frustração, eles eram ágeis demais, desviando-se com facilidade e rodopiando ao redor como folhas ao vento.
Observando melhor, percebi que não se tratavam de aparições ameaçadoras. Eram espíritos de crianças, com feições inocentes e quase sorridentes, algumas saudáveis, outras nascituras, iluminadas por uma luz tênue e fantasmagórica. Não conseguia caracterizar a causa de suas mortes, mas pelo tamaninho de algumas, podia-se concluir que havia entre elas vítimas ainda no ventre de suas mães.
A compreensão do que eram me atingiu como um soco, e minha lâmina pesada baixou, parando ao lado de meu corpo. Uma sombra de melancolia passou por mim, e, ainda empunhando a espada, abaixei a cabeça em respeito.
— Me desculpem, pequeninos — Murmurei, quase em um sussurro, sentando-me de volta no banco. — Vocês tiveram uma vida curta e dura, não é mesmo? Mas ao menos agora… ao menos agora podem brincar juntos — Completei, com um esforço sincero para aliviar a tristeza que havia permeado o momento.
As pequenas figuras continuaram sua dança ao meu redor com suas risadas mudas , quase reconfortante. Permaneci ali, sentado entre eles, observando os espíritos que, mesmo em sua forma etérea, carregavam o resquício de uma alegria em um lugar tão amaldiçoado.
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