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[Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
2 participantes
Dark Dungeon World :: Mundo :: Continentes :: Continente de Satar :: Reino de Amani :: Foz Dourada
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[Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
Relembrando a primeira mensagem :
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: @Tomate @Seiji Hidetaka
— Localidade: Porto Maralto
— Descrição: Próximo de sua hospedagem em Satar, Seiji decide visitar Porto Maralto em busca de itens para fazer sua forja portátil e mágica. Em meio ao caminho conhece Siegfried, um ruivo que lhe encantou peloa sua beleza.
— Tipo de aventura: Auto Narrada
— Aviso: Violência. Nudez. Morte de NPC. Sexo.「R」
A Rosa e o Dragão
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: @Tomate @Seiji Hidetaka
— Localidade: Porto Maralto
— Descrição: Próximo de sua hospedagem em Satar, Seiji decide visitar Porto Maralto em busca de itens para fazer sua forja portátil e mágica. Em meio ao caminho conhece Siegfried, um ruivo que lhe encantou peloa sua beleza.
— Tipo de aventura: Auto Narrada
— Aviso: Violência. Nudez. Morte de NPC. Sexo.
Seiji Hidetaka- Créditos : 10
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
20.
O dragão permitiu-se desligar para o mundo ao seu redor, se concentrar apenas nos dois. Dando prazer a mulher e se dando prazer, querendo que ela perdesse qualquer linha de razão e sentindo, que ela pudesse gritar de prazer, mesmo que todos abaixo deles pudesse escutar. Era um depravado? Talvez, quando se falava em prazer, era uma das poucas emoções que podia aproveitar para esquecer até seu nome, ele podia se controlar melhor, ignorar muitas coisas que tinha em seu coração e mente. Qualquer problema virava fumaça e ele podia simplesmente limpar a mente.
Era prazeroso, apenas escutar ela, enquanto a tocava e provocava, permitindo que ela tivesse espasmos de prazer com os dedos ou boca sobre sua pele e áreas sensíveis. Podia escutar a respiração dela, podia escutar o coração bater forte e rápido. Não sabia como estava sendo para ela, mas as reações que ela transparecia o satisfazia. E por um momento toques não pareciam ruins de fato, eram duas pessoas sujas se encontrando, então estava tudo certo.
Permitia que seus olhos se deleitassem com o mover dos seios com seu tronco movendo-se para cima e baixo por causa da respiração forte e rápida dela. O escorrer do suor por seu corpo, tornavam a visão mais bonita, brilhava como se aquilo fosse uma obra de arte pintada ao óleo de uma pintura obscena. Estar sobre ele, mudar de posição, tocá-la e prová-la. O tempo estava ao seu favor, envolto naquela neblina de luxúria. Céus... Nem mesmo o barulho o atrapalhou sua concentração, ele nem havia percebido.
No fim, estavam ambos deitados sobre a cama, lado a lado, Seiji respirando ofegante, depois de finalizar o que queria, olhando para a janela, vendo o vento fluir leve, mas constante, suas garras retraíram no meio do ato, ambos os corpos marcados e manchados pelo desejo impuro dos dois. Ele respirou fundo se sentando na cama, pegando a calça já no chão próximo a cama, tirando do bolso dois objetos pequenos uma caixa de madeira, revelando os cigarros ali, feitos a mão por ele e um isqueiro pequeno adornado com penas de prata. Colocou na boca, acendendo logo em seguida e mostrou-a com calma, oferecendo-a.
A cortina abriu com leveza por causa do vento, fazendo-o olhar para a janela ver o clima lá fora. Hn... Estava na hora de ir. Ele estalou o pescoço com cuidado, mais tranquilo e relaxado, quieto. Olhou para ela com os dois olhos abertos e atentos à ela. Encucado com ela ter usado a imagem de Sieg contra si, ela já o teria só de tê-lo chamado a atenção. Era um homem desconfiado e a mulher por si só já tinha tirado qualquer possibilidade disso. Por que ela foi até ele? Queria consumir seu desejo forte por Sieg? Ou queria atingir ele de alguma forma? O medo dela foi real, de uma máscara que tinha caído, ele tragou o cigarro com calma e soltou lentamente entre eles, de forma que o vento fez um efeito da fumaça ficar circulando-os.
— Eu não sou seu alvo. — Apontou em ponderamento, a fitando com atenção. — O que quer com Sieg? — Questionou baixo jogando verde, a fumaça escapando. Ficando quieto.
533 PALAVRAS
por AN!
Seiji Hidetaka- Mensagens : 53
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
O Dragão e a Rosa — 20
Os olhos da mulher logo se arregalaram. Ela estava deitada sobre a cama e a pergunta fez com que ela se sentasse sobre o colchão. — Óh meu senhor… Apenas mostrei o que vi em seu coração… É algo que nós temos… — Ela disse revirando os olhos, se levantando e indo em direção ao seu vestido. Ela havia sugado um pouco da energia de Seiji, mas o mesmo não mostrava sinal de estar cansado o suficiente. Não, ele ainda tinha muita energia e mana dentro de seu corpo. Um erro mal calculado.
A mulher deu dois passos de distância do homem, pegando seu vestido preto e o vestindo rapidamente. — O senhor gostou? Eu achei incrível… — Ela disse, tentando desviar o assunto. Sua voz era calma, mas havia um certo receio lá no fundo. Seiji tinha o olhar da verdade… Sabia que ela estava mentindo e não iria abrir o jogo… Bem, pelo menos não normalmente.
Eu sentia minhas pernas arderem um pouco, havia corrido muito, saído daquele estabelecimento e ido em direção ao mar… Eu estava ofegante, agitado com tudo o que havia visto… Porque, porque doía tanto? Senti a marca da rosa queimando sobre meu pulso… Helena, você havia sofrido assim? O que você fez em meu lugar? O que eu precisava fazer? O sol estava se pondo em meio as rochas, tocando o oceano em sua despedida em um tom alaranjado. — Já se passou tanto tempo. — Eu disse antes de encostar sobre a parede de um comércio.
Estava próximo a um beco e lá vi um cachorrinho de rua. Ele estava sujo e procurava no lixo algum resto de comida. Sorri para ele de maneira piedosa antes de me aproximar. — Hey amigo… Não coma do lixo… — O cão se virou para mim e começou a rosnar.
— Calma, calma eu sou um amigo. — Disse para ele.
— Amigo? Sinto fome… Só meu! — O cão me respondeu. Eu conseguia falar com animais da mesma forma que falava com outras pessoas, talvez até melhor com eles.
— Te darei comida… Aqui. — Disse enquanto lentamente pegava um pedaço estragado de carne em meio a aquele lixo, restaurando sua aparência, tornando-o novo e limpo novamente. Joguei a carne ao cão, que a comeu com a maior felicidade.
— Amigos? — Perguntei a ele enquanto me agachava para acariciar sua orelha.
— Amigos! — Ele disse, abanando o rabo para mim. Eu estava de costas para a rua, e logo notei uma sombra se formar por cima de minha cabeça. O cão rosnou para a figura que estava atrás de mim, e quando ia me virar. Senti um chute forte atingir a minha costela. — Argh! — Gemi de dor enquanto meu corpo caía próximo ao lixo. O cão latia, se colocando a minha frente. Olhei para cima e vi duas figuras ali… Altos, esguios e aterrorizantes.
— Oh Siegfried… Você realmente não coopera com a gente não é mesmo? — A voz grave e assustadora do homem só me fazia sentir uma coisa… Se tratava de um demônio.
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por AN!
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
21.
O jovem dragão, manteve-se olhando com calma para ele, sua pergunta foi lançada e ela mentiu, para ele era claro igual ao riacho de águas cristalinas. Ficou quieto, mas sorriu levemente para ela, fingindo estar mais tranquilo e leve. Ele ergueu-se vendo-a começar a se vestir, pensando em como aquilo tudo aconteceu.
— Não esperava que você iria querer ir embora. — Falou baixo para ela, se aproximando e tocando em sua cintura com cuidado.
Sua boca foi para o ombro dela mordiscando e beijando seu pescoço, virando-a de costas. Sua mão tocando no seio dela e subindo com calma segurando seu pescoço de forma dominante. Fazendo o rosto dela se virar para ele e ele beijar ela.
O vento veio com leveza, tocando o corpo de ambos, Seiji nem tremeu, sua boca se afastou da dela e suas garras saíram, encostando na garganta dela com firmeza de forma que se ela se movesse seis rasgada. Seus olhos brilharam de forma sobrenatural e o vento sibilava com fúria.
— Uma pena que não queira mais nada… Então agora já pode me falar a verdade. — Disse grave para ela. — O que quer com Siegfried? E nem pense em mentir novamente, ou você vai engolir seu próprio sangue. 5... 4… 3…
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por AN!
Seiji Hidetaka- Créditos : 10
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
O Dragão e a Rosa — 21
A mulher estremeceu ao ouvir a voz do dragão. Estava rendida, encurralada como um rato num beco com um leão. — Meu senhor… Não entenda mal… Não é nada pessoal com o rapaz… — ela deu um leve sorriso, temendo pela sua vida. — Mas se me matar aqui… Ficará apenas com uma mulher a menos nesse mundo… — Ela suspirou. — Você não faz nem ideia, não é? — Ela riu baixinho.
— De quem… Ou melhor, o que aquele garoto é… — Ela logo soltou uma risada mais alta. — Não sabe onde está se metendo… Seiji… Ou acha que aquela multidão atrás dele apareceu do nada?? — Ela riu novamente.
— Você esteve atrapalhando nossos planos desde o começo e nem sequer sabe… Que pena… porque ao julgar pela hora… Ele já deve estar morto!! — Em um movimento brusco, as grandes asas da Succubus saiu de suas costas, empurrando Seiji para a parede. As garras dele haviam perfurado a pele dela que começou a sangrar.
Em uma tentativa desesperada, a mulher buscava pular da janela para levantar voo e sair dali.
Eu olhei para aqueles dois homens. Seus chifres indicavam aquilo que eu mais temia. — Demônios… — disse enquanto me levantava, apoiando o corpo em uma das latas de lixo. O cão não parava de latir. Eu olhei para ele, receoso que os demônios o machucassem, mas ele apenas era ignorado.
— Ora Siegfried, estou surpreso que você facilitou tanto para nós… Esperávamos te emboscar de outra maneira, mas acredito que Lilien conseguiu fazer melhor do que poderíamos acreditar. — ele disse enquanto se aproximava lentamente de mim. Lilien? Seria… A mulher que estava com Seiji?
— O que planejam? Matar a mim e a Seiji…? Saiba que ambas as coisas vão ser mais difíceis do que parece!! —
— E isso importa? Matar você? Oh não… mas seu amigo, bem… Lilien deve cuidar dele em breve… Agora venha… Seja um bom menino… Só queremos te entregar ao senhor dos sete infernos, ninguém precisa se machucar… No caso, você não precisa… — ele disse enquanto sacava uma faca de seu bolso.
O cão latia mais… tão alto que o segundo demônio se irritou, dando-lhe um chute. O animal gritou de dor e saiu correndo. — Desgraçado… — disse claramente irritado por aquela atitude.
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por AN!
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
22.
— Uma mulher a menos no mundo? — Riu grave para ela. — Oh, não me importo com isso. — Relatou, prestando atenção em suas palavras. Então a multidão foi obra deles? Mas porque? O que os demônios queriam com o garoto? E porque o matariam?
Ele soltou ela quando as asas abriram, mas suas unhas rasgaram parte da garganta dela, não o suficiente. Ela foi para a janela e ele respirou fundo, o vento batendo contra ela forte, suas escamas voltaram a brilhar e o vento não deixava ela iniciar o vôo. Ele se aproximou dela agarrando-a pelos fios, puxando-a para trás e sua outra mão foi para o pescoço dela.
— Eu tinha mais perguntas, mas acho que você não quer viver. Uma pena. — Murmurou para ela, sua mão apertando com força, e o vento puxando o ar de seus pulmões.
Crack.
Ele soltou o corpo dela e rosnou baixo, pelo visto foi tudo um plano desses demônios. Soltou o ar com força, se vestindo com lentidão, o tempo correndo lento o vento batendo forte no quarto e ele saltou da janela.
— Soves ve — Falou baixo, seus olhos brilhando e então seu corpo sendo guiado e puxado pelos ventos que ele manipulava. — Tô jacion. — Gradativamente o vento foi o levando, o guiando, o puxando e lhe dizendo exatamente o que queria. Seu corpo se movimentou e observava atento as pessoas lá embaixo, tudo parecia fluir lentamente.
Próximo ao mar. Ele continuou seguindo e quando avistou ele se desprendeu com cuidado do ar, descendo a velocidade ganhando e tomando forma, o vento o ajudando na queda. Seu alvo? O homem com a faca, seus pés tocaram a cabeça dele e caiu sobre ele com força, fazendo seu crânio se espatifar no chão e sangue se espalhar.
Seu corpo se inclinou para frente, os fios escondendo seu rosto. E como um passe de mágica, aquela lentidão se desfez fazendo o vento bater forte entre eles. Seiji puxou sua capa com cuidado, ele ergueu os olhos para o garoto e sorriu levemente para ele.
— Acho que me deve mais dois barris de cerveja. — Brincou, se abaixando com cuidado e pegando a faca do corpo já desfalecido abaixo de si. — Você tem que parar de andar sem armas. — Disse apontando a faca para Sieg, dando uma lição de moral. — E eu não me esqueci de você. — Falou olhando por sobre o ombro para o demônio. Ele levou o dedo ao ouvido, coçando com cuidado. E olhando para ele com tédio. — Sua amiga não foi muito esperta. — Ele deu um passo para o lado, saindo do corpo do outro demônio e olhando para ele com calma, o vento batendo forte entre eles, dificultando a fuga do outro. Seiji jogou a adaga para ele e deu um meio riso. — Vou te dar uma vantagem. — Falou erguendo um dedo com cuidado. — Apenas uma, só vir. É bom não fugir. — Sorriu levemente, sentindo sua mente mais limpa e calma.
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por AN!
Seiji Hidetaka- Créditos : 10
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
O Dragão e a Rosa — 22
As asas da succubus batiam incansavelmente. Para a infelicidade dela, o dragão comandante dos ventos utilizava de seus poderes para impedila de alçar vôo. Os seus longos fios brancos logo foram agarrados por aquelas garras afiadas. Em uma tentativa quase inútil, a mulher levou sua cauda até o braço de Seiji, fazendo um corte no seu bíceps direito antes de ter seu pescoço agarrado por ele. Ela se debatia enquanto sentia o ar de seus pulmões sair de seu corpo. Ela lutou pela sua vida, arranhando os braços do homem, deixando até que algumas de suas escamas fossem arrancadas. Mas no fim, ela havia perecido sobre suas garras.
O dragão dos ventos era um caçador natural orgulhoso, mesmo que não transparecesse isso muitas vezes. As roupas sobre o chão foram lentamente vestidas. Precisava encontrar Sieg… O garoto estava em perigo. Não se sabe se porque o mesmo ainda se importava. O rapaz não era seu problema, mas decidiu mesmo assim ir ao seu resgate. Talvez Seiji não fosse tão indiferente quanto ele gostaria de ser afinal…
O tempo corria mais lento a sua volta, e com a magia de seus passos sobre o ar, o mesmo procurava pelo ruivo. Em seu voo, pode perceber uma movimentação estranha de animais próximos ao mar. Gaivotas, pombos, alguns cães de rua… Todos pareciam rodear uma única área. Seus olhos logo avistaram o brilho dos cabelos sedosos do ruivo. Ele estava encurralado em um beco.
Não demorou para que Seiji tomasse uma decisão. Usando da força do vento sobre seus pés, desceu sobre a cabeça do homem que apontava a faca ao rapaz. Acertando seu ombro esquerdo com força e o jogando ao chão. O demônio estava subjugado sobre os pés do dragão enquanto o outro sentia uma forte rajada de vento sobre si.
Eu posso admitir que estava com um pouco de medo… Mas eu iria entregar minha vida assim de mão beijada para eles? Jamais… Saber da informação que aquela mulher ardilosa estava enganado Seiji para o atacar fez um arrepio percorrer sobre minha espinha. — Não… Ele não vai perder, ele é… Forte. — Disse para o demônio que sorriu para mim. Sua faca apontando em minha direção. — Eu acredito nisso… E um dia serei tão forte quanto ele! — Disse assumindo uma postura de combate.
O demônio sorriu e avançou, mas seus passos foram interrompidos por uma rajada de vento e em seguida, pela figura do homem loiro de vestes negras. Meus olhos se arregalaram ao ver seu semblante. Ele estava sério, focado. Mas suas palavras foram de um tom brincalhão, o que me fez abrir um largo sorriso. — SEIJI! — Disse alto enquanto olhava para o demônio sobre seus pés. Em um rápido movimento, corri para perto dele, me jogando no chão para pegar aquela faca.
— Que a fartura seja a sua ruína, filho do inferno! — Meus dedos passaram sobre a lâmina, que brilhou com o encantamento típico dos paladinos, magia divina. Sobre os pés do loiro, enfiei a faca no coração daquele ser, vendo seu corpo queimar e se desfazer como cinzas. Não era tão bonito quanto a magia de banimento… Mas era o que eu conseguia fazer no momento. Aos pés do loiro, olhei para o demônio à frente, entregando a faca abençoada para ele.
— Não é uma flecha mas… Acho que atira melhor que eu. — Disse enquanto via um grupo de cães de rua começaram a rodear aquele ser maligno. Quem estava encurralado agora era ele.
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por AN!
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
23.
Sentia seu corpo quente e algo escorrendo de seu braço, aquela vadia ainda tinha lutado pela vida dele. Bom, algo natural de qualquer ser vivo que queria viver, não é? Mas ela poderia ter saído com vida, se tivesse falado o que queria saber, infelizmente ele não tinha tudo o que queria como informações, e ela não iria ter a vida dela. Parecia justo. Principalmente para alguém que queria o enganar daquela forma.
O draconídeo elemental manteve seu olhar no outro demônio que tentou fugir, mas os ventos não permitiam, fazendo Seiji sorrir levemente para ele, esperando com paciência o mais novo terminar o que estava fazendo, oh! Uma arma abençoada, que interessante. Pegou a adaga com cuidado olhando para ela, e depois para o demônio que tentava fugir. Deu um sorriso de lado.
— Sua confiança me toca, Sieg. — Brincou o dragão, jogando a arma no ar e fazendo-a rodar no ar. Pego com precisão o cabo e seus olhos brilharam intensamente assim como suas escamas. Lançou com tudo a adaga, usava o poder do vento e seu poder do olho abençoado para que a lâmina não errasse, atingindo-o em cheio.
Logo ele também desintegrava, como os dois outros demônios. Respirou fundo, soltando o ar com suavidade. O vento diminuiu gradativamente e o sibilar do ar sumiu, o brilho em suas escamas apagou e ele fechou seu olho direito. Sentindo-o doer, pegou o tapa-olho com cuidado e colocou, ele se virou para o mais novo.
— Você está bem? — Questionou baixo, dando espaço para ele levantar, ajeitando a capa sobre seus ombros e olhando para ele com atenção atrás de ferimentos. Seu corpo foi esfriando e ele sentiu partes do seu corpo arder.
Seu olhar foi para o braço que sangrava, ele estralou a língua no céu da boca, xingando a succubus, podia ver até que algumas escamas tinham caído restando alguns buracos feios de sangue. Ele tinha esperar um tempo para se alimentar, recuperar parte da mana e depois gastar de novo.
Se sentia até um pouco tonto, que transa maldita e boa, tinha sentido sua energia ir e ele tinha que ficar repondo-a com a própria mana. Eles queriam o cansar para não chegar a tempo e ajudar Sieg. Abaixou o braço com cuidado, não se incomodando com seus ferimentos.
— Bom… Parece que você tem bons amigos. — Falou baixo para o menor, olhando para ele com atenção. — Se não são garotas, são demônios? — Ele assobiou longamente. — Realmente, faz sucesso.
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por AN!
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
O Dragão e a Rosa — 23
Os ventos de Seiji assim como os cães que encurralaram o demônio fizeram com que se tornasse um alvo fácil. A precisão do olhar do loiro juntamente com o tempo a seu favor o fez arremessar a faca diretamente no coração da criatura. O vento o havia ajudado também, mas isso não era demérito algum. O corpo da criatura se dissolvia em cinzas. Os cães logo se aproximaram dos rapazes, indo de encontro com Sieg, estava o cão que havia sido chutado anteriormente. Eles abanavam a cauda, como se dessem apoio moral aos dois.
Me levantei lentamente, vendo os animais nos cercando. Eles estavam preocupados comigo? Que amor… Sorri para o cão antes de me voltar a Seiji. Os inimigos haviam morrido e no lugar de seus corpos havia apenas uma pilha de cinzas e fuligem pela queima. — Eu estou bem… — Eu disse de maneira suave para ele, me aproximando dele. Sua maneira brincalhona e a piada tirou uma leve risadinha de meus lábios.
— Infelizmente sou popular… E não é da maneira que eu gostaria. — Olhei para Seiji, ele parecia cansado e sem muita energia… Mas o que veio em seguida foram as gotas de sangue sobre o solo. Meus olhos se arregalaram. — Seiji! Está ferido! — Disse enquanto levava minha mãos até ele, tomando cuidado para não piorar seus ferimentos. Ele podia ser arredio e se esconder… Não sabia como um dragão era quando se tratava de suas dores… Mas muitos animais eram assim.
— Deixe-me ver… — Pedi para ele com uma voz serena. Estendendo minha mão para ele. Eu suspirava baixinho, preocupado com aquilo. — Por favor… — Minha voz soava quase como uma súplica para o homem que havia vindo ao meu resgate. Eu poderia ter lidado com demônios sozinho? Provavelmente não… Mas Seiji com certeza havia se machucado no embate contra aquela mulher que ele… Bem, que ele esteve acompanhado anteriormente.
— Aqueles dois me falaram que mais um demônio estava atrás de você… Eu… sinto muito, você se machucou por minha causa… — Minha voz era triste, soava baixinho apenas para o homem ouvir.
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por AN!
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
24.
Sorriu para ele com mais tranquilidade, por ver que tinha chegado a tempo, agradecendo aos ventos por ter lhe ajudado. Ele ficou quieto por um tempo, apenas o observando se recuperar com calma, ele franziu o cenho olhando ao redor, vendo os animais se aproximando.
— Pelo visto é famoso com animais também. Então você fala com eles? — Questionou baixo para ele, ponderando o que tinham conversado anteriormente.
É verdade, quando estava usando o vento, ele localizou o garoto por causa dos animais que estavam em volta. Calma, o que estava acontecendo? Os cachorros foram todos em direção a Sieg, será que eles tava correndo tanto perigo assim? Oh… Eles vieram ver se o garoto estava bem ou o proteger?
— Eu estou bem. — Falou para ele com calma. — Só algumas escamas que saíram e ela me arranhou toda também. — Resmungou sentindo uma ardência na lateral do corpo, onde ela tinha lhe atingido também.
Levou a mão ao braço ferido cobrindo de forma automática quando o garoto quis ver seu ferimento, dando um passo leve para trás sentindo suas pernas não responderam direito, eita… Estava faltando mana, com toda certeza. Sentiu sua cabeça rodar um pouco. Ele tinha que consumir um pouco de ar, mas ele tinha que se concentrar nisso e ficar bem quieto. Não queria se mover, então ele respirou fundo se agachando e sentando no chão, cruzando levemente as pernas e deixando o corpo relaxar, respirou fundo.
— Está tudo bem, só preciso de um tempo, Sieg. — Falou para ele, respirando meio cansado, olhando para ele com um sorriso leve, levando a mão do braço bom para trás, se apoiando e fechando o único olho. — Escamas crescem novamente, só fico irritado porque foram desperdiçadas. — Resmungou olhando para o braço. — Escamas são valiosas para forja. — Ele estalou a língua no céu da boca. — Mas além disso, não têm com o que se preocupar, só vou demorar um pouco para me restaurar. — Relatou baixo.
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por AN!
Seiji Hidetaka- Créditos : 10
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
O Dragão e a Rosa — 24
Olhei para os cães, sorrindo gentilmente vendo suas caudas balançarem. — Sim… Com, qualquer animal, para dizer a verdade. — Respondi com uma voz suave e gentil para o homem à minha frente. Suas palavras a respeito de suas dores e as escamas perdidas me deixaram aflito. Ele se afastou de mim, não querendo que nem ao menos eu pudesse ver seu ferimento…
Eu era respeitoso com Seiji, o deixava ter seu próprio espaço… Mas a medida que o tempo passava, e que todas essas coisas aconteciam… Eu ficava mais aflito. Depois de tudo o que passamos… Ele ainda não confiava em mim? Ou seu orgulho era maior que qualquer coisa nessa terra, inclusive a minha preocupação?
O fato dele deixar as pernas cederem e se sentar no chão foi o estopim da minha preocupação. Ele estava tão fraco que nem parava mais sobre o próprio peso. — Seiji! — Disse enquanto me ajoelhava a sua frente, ficando próximo de seu corpo. Os cães pareciam chorar, seus barulhos e grunhidos invadiam meus ouvidos. Até mesmo eles estavam preocupados.
O olho fechado, o braço que apoiava seu corpo e a respiração pesada… Além do sangue vermelho que estava sobre o chão, não havia sido somente escamas perdidas, havia? Meu olhar piedoso e gentil o encarava.
— Seiji… — Levei minha mão na direção dele, mas logo a mesma recuou. Segurei-as juntas ao meu corpo. Me encolhi um pouco enquanto olhava para baixo. — Porque… Porque você vem atrás de mim… Porque me protege e me salva… Mas quando eu posso te ajudar… Você foge…? — Senti as lágrimas escorreram pelo meu rosto. Estava frustrado… Ele não confiava em mim.
— Será que é pedir muito poder cuidar da pessoa que me salvou? — Disse enquanto levantava o rosto, encarando o dragão com meus olhos verdes. — Droga Seiji, eu… Eu não sou inútil e nem fraco! Se eu não posso te proteger com a minha espada… Que ao menos, eu possa curar as suas feridas! — Tínhamos sido atacados… Não sabia se mais demônios poderiam vir atrás de nós, eu estava vulnerável e Seiji também. Minhas lágrimas caíam, uma mistura de diversos sentimentos…
Estendi minha mão novamente para ele, desta vez meu olhar era zangado, quase fuzilando o dragão com os olhos, um comportamento que Seiji jamais tinha visto. — Pelo amor dos deuses, me dê a sua mão. — Disse novamente, com a voz chorosa e com raiva.
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por AN!
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
25.
O draconídeo só precisava de um tempo, só isso que ele precisava. Fechar os olhos, respirar fundo, controlar a respiração e sentir o vento para si. Recuperar sua mana e restabelecer. O braço não iria cair e suas escamas cresceriam novamente, não é como se não tivesse já arrancado as próprias escamas para fazer uma arma.
O problema era que foram muitas atividades, transar com uma succubus, matar ela, usar o vento e chegar até Sieg. Sugou ele até seu limite e não lhe dava forças nem para se alimentar do ar direito. Era só se concentrar e mover para si o vento em busca de restabelecimento.
— Não me olhe assim, está tudo bem. Eu preciso de um tempinho, não vou morrer. — disse baixo.
Mas… Mesmo que tivesse falado que era só uma questão de tempo para se recuperar o ruivo a sua frente parecia mais e mais preocupado, até os cachorros. Ele ergueu levemente o olhar para ele vendo sua tristeza, ué. O que tinha feito? Deixou a cabeça pender para o lado em uma clara demonstração de indagação e surpresa.
Então parece que ele explodiu e já estava chorando novamente, pera… Por que ele estava brigando consigo? Tudo isso porque não tinha visto seu braço? Sabia que ele não era inútil e nem fraco, ele matou uma quimera e entregou as coisas para a mestre, óbvio que não era fraco. Isso tudo porque não deixou olhar seus ferimentos.
Ele ficou estático olhando para ele por aquele momento, até sua expressão ir de indagação ir para uma de diversão. Por que tinha gostado de ver ele assim? Preocupado e querendo lhe dar ordem? Talvez seu lado dragão queria provocar mais daquela reação. Daquela explosão e ver até onde a impulsividade do garoto iria o levar. E seu outro lado consciente dizia: para de deixar ele preocupado e entregue seu braço para ele ver por fim. Deixe de ser teimoso. Mas um sorriso maroto surgiu em seus lábios.
— Me obrigue, Sieg. — Falou com um ar meio infantil e bobo, mas afetuoso com ele. Estava o provocando e queria ver mais desse lado dele. Dando um breve riso para ele, uma expressão mais calma e ele respirou fundo. Seria bom dormir um pouco, não é? Obviamente não iria revidar contra Sieg, nem se mover queria.
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por AN!
Seiji Hidetaka- Créditos : 10
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