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[Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
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[Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
Relembrando a primeira mensagem :
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: @Tomate @Seiji Hidetaka
— Localidade: Porto Maralto
— Descrição: Próximo de sua hospedagem em Satar, Seiji decide visitar Porto Maralto em busca de itens para fazer sua forja portátil e mágica. Em meio ao caminho conhece Siegfried, um ruivo que lhe encantou peloa sua beleza.
— Tipo de aventura: Auto Narrada
— Aviso: Violência. Nudez. Morte de NPC. Sexo.「R」
A Rosa e o Dragão
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: @Tomate @Seiji Hidetaka
— Localidade: Porto Maralto
— Descrição: Próximo de sua hospedagem em Satar, Seiji decide visitar Porto Maralto em busca de itens para fazer sua forja portátil e mágica. Em meio ao caminho conhece Siegfried, um ruivo que lhe encantou peloa sua beleza.
— Tipo de aventura: Auto Narrada
— Aviso: Violência. Nudez. Morte de NPC. Sexo.
Seiji Hidetaka- Créditos : 10
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Data de inscrição : 31/08/2024
Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
15.
O dragão definitivamente não gostou da mulher, principalmente quando ela o olhou se inclinando sobre ele. Manteve apenas o olhar sobre ela, naquele momento, sentia a necessidade de apenas retirar o tapa olho, essa mulher certamente não era normal e nem sã. Escutou-a rir e olhar para ele curiosa, ele apenas ficou quieto.
— Não sei se é prazer para mim. — Comentou olhando para ela com atenção, definitivamente não gostando do que estava acontecendo, mas sua expressão não dizia muito, apenas indiferença.
Ele não queria ir, mas sentiu o toque na mão. Uma parte sua congelou, não esperando aquela ação, segurando-se para simplesmente não puxar de uma vez, mas olhou para o lado e encontrou Siegfried tocando em sua mão. Inconscientemente, suas escamas brilharam mais o estresse falando por si.
— Está tudo bem. — Murmurou para ele, sentindo sua mão formigar à medida que o outro movimentava sua mão mais contra a sua. Sabia que ele estava tentando o acalmar, mas talvez não quisesse ficar calmo. Quando sentiu o aperto mais fraco e ele caminhando lhe dando liberdade, sentiu-se aliviado, puxando levemente para si a mão. Deixando-o ir mais a frente e ele seguir quieto.
O loiro sentou-se ao lado do ruivo, já pegando a cerveja que passava, ela ofereceu bebida não iria negar, afinal não sairia de seu bolso mesmo. Ficou quieto por um tempo, olhando para Sieg quando a mulher voltar falar. Chamar o outro de Helena o estava irritando, ele era Siegfried.
Quando iria responder, Sieg interveio, e ele não o olhou mantendo seu olhar na mestre. Ele respirou fundo, não querendo ser mais um problema para Sieg, mas dando um sorriso calma, bebendo a sua cerveja.
— Exatamente, não me lembro de ter salvado alguém chamado de Helena. — Falou com calma. — Se for de Siegfried que está falando, eu não lhe devo satisfação de qualquer forma. — Disse com calma, continuando a beber.
De fato, a sinceridade de um dragão poderia ser uma faca de dois gumes. Ele levou a mão ao tapa-olho e retirando cuidado, mas não abrindo o olho, não ainda. Ergueu uma sobrancelha quando ela soltou a risada, se contendo em rolar os olhos com aquela reação. Continuando a beber, ele observou os movimentos e falas dela. Ela estava parabenizando o outro? É. Bem diferente da primeira coisa que ela fez com eles e falou com o outro. Ele ficou quieto.
Se matinha bebendo, sua mão foi para o olho que estava o tapa olho e fez uma pequena massagem com cuidado. Mas ele não tocou na comida, preferindo ficar na cerveja. Seu olhar foi para o mais novo, olhando para o javali, e negou com a cabeça. Não queria comer, queria apenas mais cerveja, porque o primeiro copo já tinha ido embora.
No entanto, ele sentiu um golpe no coração quando viu o outro colocando um pedaço de prato e colocando para si. Olhou para o prato e depois para o garoto, olhou de soslaio para a mulher e pegou o prato sem falar nada, comendo com cuidado. Aceitando comer porque tinha sido ele quem pediu.
O segundo copo veio rápido e logo um terceiro, porque o segundo copo ele bebeu de uma vez. Respirando fundo e gostando do sabor da bebida, quer dizer, já tinha bebido coisas melhores, mas para quem estava precisando não importava se a bebida era boa ou não, só que o desnorteasse um pouco, mesmo que isso demorasse.
— Obrigado. — Agradeceu por fim para Sieg, terminando de comer, se sentindo melhor depois que terminou o terceiro copo. Pegou o quarto. — Estava bom, vou pegar mais um pouco. — Falou baixo, pegando mais um pedaço e comendo devagar.
306PALAVRAS
por AN!
Seiji Hidetaka- Mensagens : 53
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
O Dragão e a Rosa — 15
Olhei para o loiro com um sorriso e acenei com a cabeça para ele. Depois de tanta cerveja, com certeza precisava se aliviar, afinal o álcool tinha esse efeito no corpo… mas será que para um dragão era da mesma maneira? Talvez. Continuei conversando com a mestra de maneira calma, estava espantado pelas atitudes dela estarem mais positivas então tinha que aproveitar esse bom humor.
A mulher próxima ao balcão sorriu de maneira sedutora para Seiji, suas mãos delicadas segurando uma taça de vinho que vira e mexe ia até seus lábios. Ela piscou para Seiji e logo disse. — Não pude deixar de notar esses fios dourados e olho azul… Esse tapa-olho é charme ou realmente não enxerga? — Ela perguntou enquanto se inclinava sobre o balcão.
— Talvez… Se me pagar a uma bebida, eu possa te pagar algo mais doce lá em cima. — Ela deu uma piscadela para ele. Seu corpo, palavras e gestos eram sensuais e muito claros, ela se aproximou mais de seu corpo, quase se inclinando sobre ele.
— Você parece que está precisando de um pouco de relaxamento nesses seus ombros largos. — Ela levou a destra até o ombro dele, tocando-o lenta e delicadamente. Ardilosa como uma raposa, ela parecia se divertir com o simples fato de ter o dragão ao lado dela.
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por AN!
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
16.
O jovem observou a mulher à frente dele, ela era muito bonita, gostava quando as pessoas de forma geral tomavam o primeiro passo, isso facilitava sua vida. Ele não tinha preferência por espécie ou gênero, céus, ter uma noite já era o suficiente para ele liberar qualquer estresse e aguentar toques de forma geral. O prazer no fim vencia qualquer armadilha de sua mente e a bebida ajudava muito.
— Perdi o olho em uma batalha. — Disse com calma, pegando mais uma cerveja, sabendo que não iria ter que pagar mesmo, deu um gole com calma. — Mas não quer dizer que perdi. — sua voz soou mais baixa e grave, observando os movimentos delicados da mulher, gostando daquele ar dela. — O que deseja para beber? — Ele deu um sorriso para ela charmoso, erguendo os dedos para o atendente esperando a bebida dela.
Ela levou a mão ao seu ombro e manteve o sorriso, tocando em sua mão e beijando-a com sutileza. Sustentando o olhar com o dela, se aproximando com cuidado o braço se apoiando no balcão e sua mão tocando em seu maxilar, seus dedos tocando com cuidado atrás de sua orelha, sentindo os fios sedosos dela. Encantadora e tentadora por assim dizer.
— Eu ficaria grato com sua ajuda, claro que haverá uma contribuição generosa. — Disse próximo do rosto dela, seu olhar ainda preso ao dela.
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por AN!
Seiji Hidetaka- Créditos : 10
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
O Dragão e a Rosa — 16
— Um pouco de rum só para aquecer… — comentou enquanto esperava o homem pedir a bebida para si. Seiji era charmoso e estava interessado nos longos cabelos brancos dela.
A mulher soltou uma risada suave e galante, se aproximando do rosto do rapaz, levando os lábios para sua orelha. — Não procuro por dinheiro bonitão, mas se faz você se sentir melhor… Posso pensar um preço… Mas somente após a nossa diversão… — Ela disse dando uma leve mordida no lóbulo da orelha dele.
O rum veio e de uma maneira delicada ela bebericou o mesmo antes de virar o conteúdo todo de uma vez. — Espero que seus amigos não se importem com um sumiço temporário. — Ela disse enquanto se levantava, indo em direção as escadas, seu rebolado enquanto andava era quase fatal a todos que observavam.
Sieg e Adara estavam entretidos na mesa, comendo e rindo um pouco, o clima entre mestre e aprendiz parecia mais leve. Algo que ele havia conquistado graças a ajuda de Seiji.
— Ele é um ferreiro incrível, entende tanto de materiais de forja, e metais. Achei espetacular o conhecimento que ele me passou, embora eu não me lembre de tudo sem a prática. — Disse de maneira animada, sentindo as bochechas levemente coradas.
— Hmmm então você gosta da companhia dele? Ele parece tão sério. — Adara disse enquanto bebia mais cerveja.
— Ele é um pouco sério sim mas… Existe uma parte nele que é gentil… Calorosa e amável. — Disse enquanto segurava um copo, olhando seu interior que estava cheio de suco de uva sem álcool. — Bom pelo menos, é o que eu senti… — disse de maneira gentil. Adara me observava, um sorriso simples saia de seus lábios.
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por AN!
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
17.
Ele sorriu para ela, pedindo a bebida, e observando ela, os fios prateados o olhar calejado pela luxúria que ela fazia questão de transmitir. Seus lábios róseos eram tentadores, não podia mentir, ela era por si só uma belezura. Um momento de fraqueza da carne? Claro, misturado a bebidas e frustração. Ele só queria esquecer quem ele era naquele momento.
— Oh! Dinheiro? Eu não estava falando disso. — Falou com cuidado, dando um grave e breve riso baixo, seu olhar brilhando e fitando-a intensamente, enquanto seus dedos desciam por seu pescoço pegando uma mecha do seu cabelo, levando ao rosto beijando e sentindo o cheiro dela. — Minha contribuição é mais generosa e prazerosa.— Murmurou contra seus fios, soltando com cuidado.
Ele deixou a mecha sobre o ombro dela, sua mão se apoiando com cuidado na cintura dela, sentindo a curvatura do seu corpo. Seu corpo se esquentou ao sentir seu hálito tão próximo de si, dando espaço a ela próximo de seu rosto. Olhou de canto a mesa de Sieg e Adara, vendo-os bem entretidos, mais satisfeito por eles parecerem mais amigáveis, principalmente a mestre com o garoto.
Seu olhar foi para o dela com atenção, dando um sorriso de canto.
— Temporário? — Riu brevemente. — Conta com isso? — Questionou levemente, se endireitando e bebendo sua cerveja de uma vez, dando a mão para ela, ele não queria dar apenas um sumiço temporário. Iria aproveitar para simplesmente sair pela tangente, e ir embora. Já tinha ficado tempo suficiente com Sieg, esperava que ele se virasse com o futuro a frente del. — Para onde você quer sumir, senhorita?
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por AN!
Seiji Hidetaka- Créditos : 10
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
O Dragão e a Rosa — 17
A mulher à frente do loiro mordeu o lábio inferior ao ouvir sua voz grave. Seu jeito sedutor de ser era excitante, já não era quase mais possível distinguir quem estava seduzindo quem, era mútuo e muito caloroso.
— Adoraria ir para qualquer lugar com você… Mas por hora, um dos quartos dessa estalagem me parece promissor… As escadas dos fundos proporcionam uma boa fuga para depois de… Você sabe. — Ela disse passando a mão sobre o peitoral de Seiji.
Seus passos lentos guiavam o homem até um dos quartos no final do primeiro corredor da estalagem. Estava vazio por ali, afinal eram no máximo duas da tarde. As pessoas em sua maioria estavam em seus afazeres.
Ela se aproximou de uma das portas e abriu a fechadura sem nenhum problema, entrando num quarto não muito espaço, mas que possuía uma cama, um pequeno armário e uma escrivaninha. Ela adentrou o espaço, o banheiro ficava ao lado no final do corredor, não sendo uma suíte como muitos gostariam que fosse.
— Acho que esse está vago… — Ela disse enquanto se virava para ele, tirando a capa que cobria seu corpo. Exibindo um belo vestido preto, colado em suas formas curvilíneas. — Venha. — Ela disse enquanto estendia a destra para ele, chamando-o com luxúria em todo o seu ser.
Ela o esperaria se aproximar e lhe daria um beijo picante, longo e molhado antes de olhar no olho dele com um sorriso. — Sabe meu senhor, não sou uma mulher comum… Eu tenho certos… Dotes incomuns, que fazem minha hora ser de extremo valor… — Ela disse se afastando, indo até a janela para fechar as cortinas do quarto.
— Eu posso ser a mulher mais linda desse reino, como sua rainha… O taverneiro lá em baixo… Uma florista sorridente e até um certo cavaleiro… Consigo ler seu coração meu senhor, seu desejo ardente e a sua luxúria estampam a sua face… Diga-me… Quer apenas a figura que vê a sua frente… — Ela deu um passo à frente, seu corpo se modificando em um piscar de olho. Os cabelos ruivos, os olhos verdes e a face angelical, mas o olhar era outro, era de pura tentação.
— Ou quer satisfazer um desejo entalado em sua garganta? — Ela perguntou com uma voz masculina, a voz de Siegfried soava pelo quarto, era até estranho ouvir ele falar daquela maneira sedutora e decidida, mas a ‘’mulher’’ agora o encarava com seu vestido quase pedindo socorro de tão apertado que estava sobre um corpo que não lhe cabia direito.
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por AN!
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
18.
Sua atenção estava na mulher, agora Sieg não estava em seus pensamentos, ele estava com sua mestre e poderia viver a vida, curtir suas responsabilidades (mesmo que depois Riki fosse lá e puxar sua orelha), ele deu um sorriso ladino, dando um riso suave e grave.
— Então me guie. — Falou com calma, aproximando o corpo dela do seu com cuidado.
Ele olhou uma última vez para a mesa e seguiu com ela com calma, queria ter certeza que os dois não tinham o visto. Ele entrou no quarto, olhando em volta com cuidado, o tempo pareceu parar por um momento, ele analisou todo o lugar, pensando já como sairia daquele lugar. É, poderia simplesmente sair pela janela quando tudo terminasse, não estava muito afim de passar pelo salão da taverna e encontrar Sieg, ele parecia estar lidando muito bem com a situação com a qual o tinha deixado.
Pelo visto, tinha ajudado de alguma forma, porque ele estava muito diferente antes de entrar e quando entrou. Parecia que algo nele o inspirou a se impor contra a mulher, mas aquilo o deixou mais tranquilo para simplesmente ir embora e fazer suas coisas. Ele olhou para a mulher à sua frente, o tempo voltando ao normal novamente.
Ele estava no quarto com ela, retirando com cuidado a própria capa, as roupas leves à mostra, uma camiseta branca e uma calça castanha meio surrada pelo tempo. Ele se aproximou com cuidado, tocando em sua cintura e segurando seu maxilar, puxando-a para um beijo violento e faminto. Querendo apenas se saciar. Ia guiando-a com lentidão para a cama, não querendo enrolar muito mais, mas ela se afastou. Ele fez uma careta e foi retirando com cuidado a capa que usava a fitando longamente.
— Achei que não iria cobrar nada, senhorita. — Disse com um sorriso de canto para ela, a fitando longamente, mas à medida que ela falava, prestando atenção em suas palavras. Observando-a perto da janela e fechando a cortina, ele se sentou na cama esperando que ela terminasse, mas sua expressão se fechou.
E então a sua frente estava Sieg, ele ficou com a expressão em branco, seu coração falhou uma batida. Era uma Succubus? Que porra estava acontecendo? Podia se satisfazer ali e agora, matar a vontade de foder aquele garoto, mas sua mente gritava escandalosamente e tudo o que Seiji queria era simplesmente mandar aquela mulher ir para o inferno de onde tinha vindo.
Suas escamas brilharam e o vento veio forte, fazendo a cortina voar e iluminar o quarto revelando mais do outro à sua frente. Ele se ergueu e foi se aproximando com lentidão. O coração palpitando tempestuoso, entre o desejo e… mais alguma outra coisa que fugia dessa palavra. Sua mão foi para o maxilar dele, mantendo seu olhar sobre ele.
— Sabe… Certamente, é muito bonito e tentador. — Falou baixo para a figura à sua frente, seu rosto abaixando, mas não o beijando indo para o seu ouvido, mordendo o lóbulo. — Mas no fim, você não é ele. Então de nada me adianta essa fantasia. — Relatou, segurando com firmeza seu pescoço, o vento veio forte novamente, e certamente ela sentiria as garras em seu pescoço apertando. — He… Se eu quisesse essa facilidade, eu estaria com ele não com você. — Falou grave e baixo, a raiva era nítida. — Você tem 5 segundos para mudar, antes que eu quebre seu pescoço, entendeu?
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por AN!
Seiji Hidetaka- Créditos : 10
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
O Dragão e a Rosa — 18
O vento passou sobre os cabelos vermelhos da figura de Siegfried. Seus olhos se arregalaram em uma mistura de espanto e frustração. Ela havia se enganado? Como poderia… Estava tão óbvio em sua cabeça que aquele homem desejava o ruivo e mesmo assim, ele resistia ao puro prazer da carne? Talvez ela tivesse calculado mal… O quão investido ele estava no ruivo para se dar ao luxo de ter apenas uma mera noite… Talvez houvesse algo a mais que ela jamais entenderia, pois vivia a sombra de sua própria paixão.
As garras do dragão sobre seu pescoço a fez recuar e levar as mãos sobre as dele, numa tentativa inútil de se soltar. As escamas brilhantes chamaram sua atenção, mas a voz do homem, grave e amedrontadora fez um um arrepio passar sobre a sua espinha. Ela havia mudado o clima naquele quarto, não só fazendo com que o dragão trouxesse o vento, deixando tudo mais frio, mas pisando em um local que era particular, especial demais na vida do outro…
Ele poderia tê-la, mas não deixaria isso afetar o seu coração. O último aviso fez a sua aparência voltar a ser como era. Uma mulher de longos cabelos brancos e olhos vermelhos. — Perdoe-me meu senhor… — Ela disse enquanto tentava puxar mais um pouco de ar para seus pulmões, e embora ar não fosse um elemento que faltasse ali dentro, lhe faltava em seu interior.
— Apenas achei… Que era esse seu desejo, fui precipitada. — Ela disse enfim. Quando ele a soltasse, não demoraria para tirar o vestido preto de seu corpo belo. Ela evitaria falar muito, apenas fazendo o que tinha de fazer, sem levar isso para o lado pessoal.
Enquanto Seiji estava naquele quarto junto a mulher que ele havia ameaçado, descarregando sua raiva e frustração da maneira que sabia lidar… Seig e Adara continuavam sentados a mesa da taverna, conversando, mas quanto mais os minutos passavam, mais o ruivo ficava preocupado com o sumiço de seu amigo.
— Ele já deveria ter voltado… — Comentei enquanto olhava em volta, não vendo nenhum sinal do loiro. Ele não teria ido embora sem ao menos se despedir… Teria? O pensamento veio até minha mente e me machucou de uma maneira estrondosa. Não… Ele não faria isso, ele deve ter adormecido em algum canto… Depois de tanta cerveja…
Ou pior, ele pode ter caído no banheiro, batido a cabeça e agora estava inconsciente e com a calça nos joelhos! — Siegfried! — A voz de Adara cortou meus pensamentos, ela me olhava com um sorriso fraco, estando quase bêbada já. — Se está tão preocupado, vá procurá-lo ora essa. — Ela disse, movendo as mãos em um ‘sai daqui, vai’
Pisquei algumas vezes, ela tinha razão. Ele deveria estar por ali ainda… E talvez precisasse de minha ajuda. — Eu já volto! — Disse para a minha mestra enquanto me levantava do meu assento. Caminhei pela parte de baixo da taverna e estalagem, procurando nos banheiros dali, sem sinal dele. — Onde ele pode estar… — Olhei para as escadas, talvez tivesse ido lá para cima? Não custava conferir. Desarmado e já sem o capuz cobrindo meu rosto eu andava por aqueles corredores.
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por AN!
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
19.
Seu olhar era frio, ele poderia só arrancar a garganta dela e terminar aquilo. Era até arriscado ter uma noite com uma succubus, mas o que Seiji estava falando? Ele já havia flertado com um Tauren, porque não se arriscaria com uma succubus? O dragão não era do tipo que se intimidava por qualquer coisa, mesmo que o matasse, isso talvez fosse uma imprudência sua (O que muitas vezes era e poderia se lascar, e naquele momento não tinha Riki para lhe cobrir e se acontecesse algo, era possível de Riki lhe trazer de volta a vida só para o matar de novo).
A mulher viu onde tinha se metido, ali ela não poderia entrar, nem mesmo Sieg. Seu coração era seu e de mais ninguém, e aquele momento o fez lembrar que realmente, nada poderia tê-lo. Nem mesmo o ser mais puro do mundo ou o ser mais podre, seu coração era seu, e sua devoção em ser o melhor dos forjadores e seu culto ao deus que lhe salvou. A mão foi para a venda, retirando-a com cuidado e abrindo o olho, revelando o olho verde claro, quase transparente, brilhando como mágica, havia um símbolo mágico redondo nele, algo antigo e poderoso. Divino.
A mão não saiu da garganta dela, segurando-a ainda, mantendo-a em seu agarre, sua outra mão foi para a cintura dela. Segurando-a, trazendo-a para si. Virando-a e caindo na cama com ela por baixo, o seu olhar brilhando, o vento diminuindo, mas ainda presente, as escamas brilhando. Ele sorriu de lado.
— Não tem problema. — Disse ante ao pedido de desculpas dela. — Você tornou as coisas mais interessantes. — Falou baixo para ela, sua mão no pescoço dela indo para a nuca e puxando, forçando-a expor o pescoço e morder ali em provocação. — Se eu estou com você, é você quem desejo agora... — A outra mão puxou sua saia do vestido segurando sua coxa e ficando entre suas pernas. — Agora que nós entendemos, vamos continuar. — Sua voz saiu contra seu pescoço, rouca e grave, quase como se realmente fosse um dragão ali falando.
Sua boca foi contra a dela, agora sem a venda, seu poder estava livre para detectar as ações dela, pelo menos parcialmente e que o pudesse prevenir de algo que fugisse do transar propriamente dito.
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por AN!
Seiji Hidetaka- Créditos : 10
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
O Dragão e a Rosa — 19
Meus passos cruzavam aquele corredor tranquilamente. Estava atento, aflito… Não havia encontrado nenhum sinal de Seiji até agora. Ele não podia ter ido embora sem se despedir… Não… Isso era, isso era… Continuei andando até chegar ao final do corredor. Havia um banheiro individual ali para uso das pessoas que se hospedaram, entrei no mesmo. — Seijiii? — Perguntei a procura de uma resposta. Suspirei profundamente ao ver que não encontrava o homem em lugar algum…
Ele havia partido e eu não tive nem a chance de agradecer tudo o que tinha feito por mim. A coragem que havia me mostrado em levantar a cabeça e encarar meu medo, a suavidade de um abraço apertado que não viesse de um urso… Andei até a pia que estava ali, abrindo a mesma, deixando um pouco de água escorrer enquanto levava minhas mãos até ela. Limpei o rosto e enquanto eu fechava a torneira, um som agudo passou pelos meus ouvidos. Um suspiro? Não… Era mais alto.
Me aproximei da parede esquerda, ouvindo aquele som mais alto… Um… Gemido? Corei levemente até perceber que próximo ao assento da privada havia um buraco… Pelos deuses, era o que eu estava pensando? Eu não queria invadir a privacidade de ninguém, mas não custava checar um segundo não é?
Minhas bochechas coraram, sentei sobre a privada com a tampa fechada e olhei por aquele buraquinho discreto e pequeno… Era melhor eu não ter feito isso. A figura do loiro, alto, forte e nu por cima de uma mulher fez meu coração saltar quase indo parar em minha boca. Em uma tentativa de fazer silêncio, levei as mãos até meus lábios… Seiji… Ele… Ele… Estava em ato com aquela mulher. Levantei a cabeça, deixando de olhar aquilo. Meu coração acelerava como as asas de um beija-flor.
Eu não sabia o que pensar, nem o que eu estava sentindo direito eu conseguia entender. Um misto de ciúmes, raiva e… Tristeza? Porque? Ele era apenas um homem que conheci por acaso e não podia nem chamá-lo tanto de amigo ainda… Estranhos que tiveram a chance de se encontrar… Será?
Me ofendi pelo ato… Mas eu ainda tinha curiosidade para ver mais. Aquela mulher parecia bem satisfeita, sua voz era suave… E Seiji também estava aproveitando a julgar pela sua expressão… Dei mais uma espiada, não porque gostava de ver os dois ali… Mas porque eu admirava o corpo dele, tão belo… Seu olho, estava exposto. O verde mais claro que os meus. Eu suspirava quietinho ali. Até sentir que meu próprio corpo estava respondendo a aquilo…
— Não, chega! — Disse, talvez alto demais para passar despercebido por ouvidos atentos, e quando me toquei disso, levantei bruscamente, saindo daquele banheiro batendo a porta. Uma mistura de raiva com agonia e medo percorria meu corpo.
Passei pela porta do quarto onde eles estavam, vi o vento soprar por debaixo dela. Levei a destra sobre meu peito, sentindo uma pressão enorme ali de novo… Não… Não podia ficar ali. De maneira impulsiva, desci as escadas, não olhando para trás.
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por AN!
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão
20.
O dragão permitiu-se desligar para o mundo ao seu redor, se concentrar apenas nos dois. Dando prazer a mulher e se dando prazer, querendo que ela perdesse qualquer linha de razão e sentindo, que ela pudesse gritar de prazer, mesmo que todos abaixo deles pudesse escutar. Era um depravado? Talvez, quando se falava em prazer, era uma das poucas emoções que podia aproveitar para esquecer até seu nome, ele podia se controlar melhor, ignorar muitas coisas que tinha em seu coração e mente. Qualquer problema virava fumaça e ele podia simplesmente limpar a mente.
Era prazeroso, apenas escutar ela, enquanto a tocava e provocava, permitindo que ela tivesse espasmos de prazer com os dedos ou boca sobre sua pele e áreas sensíveis. Podia escutar a respiração dela, podia escutar o coração bater forte e rápido. Não sabia como estava sendo para ela, mas as reações que ela transparecia o satisfazia. E por um momento toques não pareciam ruins de fato, eram duas pessoas sujas se encontrando, então estava tudo certo.
Permitia que seus olhos se deleitassem com o mover dos seios com seu tronco movendo-se para cima e baixo por causa da respiração forte e rápida dela. O escorrer do suor por seu corpo, tornavam a visão mais bonita, brilhava como se aquilo fosse uma obra de arte pintada ao óleo de uma pintura obscena. Estar sobre ele, mudar de posição, tocá-la e prová-la. O tempo estava ao seu favor, envolto naquela neblina de luxúria. Céus... Nem mesmo o barulho o atrapalhou sua concentração, ele nem havia percebido.
No fim, estavam ambos deitados sobre a cama, lado a lado, Seiji respirando ofegante, depois de finalizar o que queria, olhando para a janela, vendo o vento fluir leve, mas constante, suas garras retraíram no meio do ato, ambos os corpos marcados e manchados pelo desejo impuro dos dois. Ele respirou fundo se sentando na cama, pegando a calça já no chão próximo a cama, tirando do bolso dois objetos pequenos uma caixa de madeira, revelando os cigarros ali, feitos a mão por ele e um isqueiro pequeno adornado com penas de prata. Colocou na boca, acendendo logo em seguida e mostrou-a com calma, oferecendo-a.
A cortina abriu com leveza por causa do vento, fazendo-o olhar para a janela ver o clima lá fora. Hn... Estava na hora de ir. Ele estalou o pescoço com cuidado, mais tranquilo e relaxado, quieto. Olhou para ela com os dois olhos abertos e atentos à ela. Encucado com ela ter usado a imagem de Sieg contra si, ela já o teria só de tê-lo chamado a atenção. Era um homem desconfiado e a mulher por si só já tinha tirado qualquer possibilidade disso. Por que ela foi até ele? Queria consumir seu desejo forte por Sieg? Ou queria atingir ele de alguma forma? O medo dela foi real, de uma máscara que tinha caído, ele tragou o cigarro com calma e soltou lentamente entre eles, de forma que o vento fez um efeito da fumaça ficar circulando-os.
— Eu não sou seu alvo. — Apontou em ponderamento, a fitando com atenção. — O que quer com Sieg? — Questionou baixo jogando verde, a fumaça escapando. Ficando quieto.
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por AN!
Seiji Hidetaka- Créditos : 10
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