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[Auto Narrada/Fechada] A Rosa e o Dragão

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Mensagem por Seiji Hidetaka Seg Nov 11, 2024 8:46 pm

A Rosa e o Dragão

— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas:   @Tomate @Seiji Hidetaka
— Localidade: Porto Maralto
— Descrição: Próximo de sua hospedagem em Satar, Seiji decide visitar Porto Maralto em busca de itens para fazer sua forja portátil e mágica. Em meio ao caminho conhece Siegfried, um ruivo que lhe encantou peloa sua beleza.
— Tipo de aventura: Auto Narrada
— Aviso: Violência. Nudez. Morte de NPC. Sexo.
「R」

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Mensagem por Seiji Hidetaka Seg Nov 11, 2024 8:52 pm

1.



O jovem draconiconideo saiu do local em que estava hospedado com Riki e Morrigan, quando viu que a barra estava mais tranquila para poder se retirar (principalmente com seu instável primo). Era curioso por natureza, o que poderia ser perigoso, pelo menos não era burro ou ingênuo para sair comprando tudo o que via pela frente naquele local.

Porto Maralto era incrivelmente sedutora para os perdidos de plantão, afinal, era um comércio enorme com tudo o que poderia encontrar no mundo todo. Será que conseguiria todos os metais que queria aqui? Ele saltou da carroça que tinha pegado uma carona, erguendo o braço para agradecer com calma, sem dizer muito, mas dando um sorriso leve.

Desde que chegou naquele lugar, andava sorrindo muito, as pessoas o paravam bastante por se parecer com um nobre do local. Se bobiasse até um autógrafo iriam querer. Será que esse nobre também tinha um tapa-olho? Ele não sabia, não perguntava muito sobre esse tal nobre, evitava prolongar as conversas e falatórios com as pessoas. Apenas agradecendo, ou se aproveitando momentaneamente de sua boa vontade. Como o carroceiro que lhe deu carona.

Bom, não iria pedir nenhum dinheiro para ninguém, não era tão cafajeste assim. Mas comida e carona, sempre eram bem vindos. Ele estava na entrada do local, olhando com calma as pessoas indo e vindo, sua expressão um tanto fechada e indiferente, observando as coisas. Mesmo que internamente, estivesse tão animado quanto uma criança em um circo olhando leões saltando de arcos de fogo ou vendo acrobatas pulando sem rede de proteção embaixo.

Era incrível como havia uma variedade de pessoas e raças, mesmo que a predominância fosse de humanos, não podia deixar de apenas apreciar a visão que tinha ali. Ele puxou seu caderno com cuidado olhando as anotações e colocando uma folha em branco, ficando um tanto afastando, embaixo de uma árvore onde podia ver melhor. Começando a fazer linhas e curvas, rascunhando com cuidado a forma daquele lugar em sua visão.

Sentiu uma leve pressão no lado do tapa-olho e fez uma leve careta, levando a mão a região tocando com cuidado para tentar aliviar. Tocando em um ponto abaixo do olho e circulando em volta, ainda sobre o tapa-olho. Ele soltou o ar com força e continuou seu desenho. Para ele, era como se o tempo tivesse diminuído e parado, as pessoas lentamente passavam e as conversas se distanciaram. O dia era longo e ele sabia como aproveitar.

Depois que terminou, fechou com cuidado, mantendo ainda em sua mão e começando a andar no local, atrás de onde havia um ferreiro ou uma casa de fundição. Atrás de materiais para montar uma forja móvel. Abriu a página aonde estava o protótipo que havia desenhado e esquematizado. Parando na praça central e olhando ao redor sentia os cheiros diferentes de comidas e temperos.

Realmente o local era um organismo vivo.

— O senhor gostaria de um doce? — questionou uma garota que estava ao seu lado, seu único olhar foi para ela, e depois para a bandeja com a qual carregava e era sustentado por uma faixa que passava ao redor de seu pescoço. Ela o fitou longamente franzindo o cenho e definitivamente Seiji não queria atenção.

Não, obrigado. — agradeceu rápido, se virando para caminhar, não querendo ouvir as palavras…

— Mamãe, aquele homem parece familiar. — Ele soltou o ar e continuou seguindo, deixando a mãe e filha para trás.

Ele parou então em uma loja de flores e foi o que lhe chamou atenção. Não era comum esse tipo de flora em sua terra que basicamente era pedra, lava e vegetação rasteira. Ele se abaixou com calma, olhando com atenção. Pegando a caderneta e desenhando com cuidado uma orquídea que havia ali. Eram coisas novas e ele estava apreciando tudo aquilo, tinha muito tempo, até demais.

Finalizou com cuidado o desenho, se erguendo com cuidado e vendo a floricultura o observando e dando um sorriso amigável. Oh-oh… Antes que pudesse falar algo, uma voz chamou a atenção dos dois. Uma garota gritando, fazendo os dois olharem e havia um grupo de garotas em volta de alguém.

Bom, a curiosidade matou o gato, não é? Ele ficou atento olhando para o que estava acontecendo, a expressão neutra e observadora.


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Mensagem por Tomate Seg Nov 11, 2024 8:59 pm




O Dragão e a Rosa — 01




O dia estava mais do que agradável para o meu gosto. Em meio a floresta próxima da cidade de Foz Dourada, eu havia repousado debaixo de uma árvore. A companhia das corujas e dos morcegos muitas vezes era mais bem quista que a dos humanos para mim. Alguns esquilos também passavam por ali, e alguns deles decidiram que meus longos cabelos ruivos poderia ser seu playground. Bem, tive de impedi-los.

Me espreguicei todo, levando as mãos para cima de minha cabeça, esticando cada centímetro dos músculos que havia em meu corpo.  — Hnnnmg aaahh… —  Suspirei e bocejei baixinho enquanto limpava a areia de meus olhos. Me sentia de certo modo, cansado. Os pesadelos haviam tirado parte de meu descanso mais uma vez. Peguei as minhas coisas que não eram muitas, vesti o capuz da minha capa e segui rumo a cidade portuária, meu novo destino!

Precisava encontrar a minha nova tutora… Essa era a primeira vez que me designavam para algo fora do conforto da ordem. Não posso mentir que estou animado, mas algumas faíscas de medo assombravam a minha espinha, fazendo com que um leve arrepio nas costas subisse de baixo para cima, até a minha nuca. — Vamos Sieg… Você consegue… — Flexionei os bíceps antes de ouvir alguns passarinhos rindo. —  Hey não zombem de mim! — ri baixinho antes de voltar para os portões da cidade.

Andava calma e lentamente, observando a movimentação das pessoas ao meu redor. O capuz sobre minha face escondia a minha beleza, pelo menos um pouco. Esperava passar despercebido em meio a tantas pessoas, mas por conta de meu tamanho e minha posses, talvez isso fosse quase impossível… Um pequeno mapa estava em minhas mãos, nele dizia para eu encontrar a minha tutora na Chifre e Casco. Cocei a cabeça levemente ao ler tal nome, seria de um tauren? Espero que os minotauros não me vejam por aqui… Ouvi dizer que eles não gostam muito de humanos…

Meus pessoas avançavam, eu estava levemente perdido com aquele mapa, não sabendo muito bem para onde seguir, pois o mesmo estava todo rabiscado. — Palhaçada… — Disse de maneira frustrada enquanto observava uma pequena barraca de pesca, próxima a diversas outras lojas. Me aproximei da banca, olhando para uma garota que parecia não ter mais do que quinze anos.

— Com licença mocinha, sabe me dizer onde fica essa taverna, Cascos e Chifres? — Perguntei a ela de maneira cortês.

A pequena humana logo se voltou a me olhar, como era mais baixa que minha estatura acabou encarando meu rosto por completo, não se limitando as poucas formas que o capuz escondia. — É por… Ali… - Ela apontou na direção que eu deveria ir, mas seu olhar estava catatônico, paralisado. Pisquei algumas vezes sem entender direito o que estava acontecendo, acenando a frente do rosto dela até que ela se moveu para mais perto, quase se apoiando na barraca.

— Você é um viajante, né? Nossa acho que nunca vi homem tão lindo como o senhor em toda a minha vida! — Ela saiu de trás da barraca e começou a avançar em minha direção.

— Err, é? Bem eu… Err.. — Fiquei meio sem jeito, dando alguns passos para trás até acabar esbarrando em outra barraca. — Selena, olha que homem lindo! Por favor senhor, deixe-me ver o seu rosto por completo! Na luz do sol! — Ela insistia, vindo cada vez mais perto enquanto eu só tentava me afastar. Não demorou muito para uma comoção começar. Mulheres curiosas se aproximavam de mim, enquanto os homens observavam de longe, curiosos também.

— Ele é lindo! — Disse a menina.
— Mostre o rosto! — Disse outra que se aproximava.
— Será que é Aimer disfarçado? - Uma outra voz surgia.

Eram muitas, me rodeando como leoas famintas prontas para dar o bote no seu almoço especial. Eu tentava ir para trás o quanto podia até esbarrar em uma planta. A floricultura atrás de mim trazia várias plantas interessantes, mas uma delas agarrou em meu capuz e quando me movi novamente, o mesmo escorregou de minha cabeça, mostrando meu rosto e meus cabelos longos e esvoaçados para todos os presentes.

Homens abriram a boca, completamente embasbacados e as mulheres começaram a gritar. Jovens, velhas, casadas e solteiras, todas queriam de certo modo tocar em mim.

— P-Por favor parem! — Eu dizia, mas elas não queriam saber. Senti uma tocando meu cabelo por trás.

— Ahh que macio! Parece fio de seda! — Ela disse.
— Aimer, deus do amor, nos abençoe! — Outra gritava.

— Eu não sou nenhum deus! — Eu tentava subir o tom da minha voz, mas era em vão. Logo, olhei para o lado, próximo a floricultura havia um rapaz loiro, com um caderno nas mãos. Minha expressão facial era única, nada sutil e singela. Era um olhar de desespero, um olhar de ‘’Pelo amor dos deuses, socorro!’’


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Mensagem por Seiji Hidetaka Seg Nov 11, 2024 9:03 pm

2.



O draconideo olhou para a situação, seu olho azul captando o local. O que estava acontecendo para aquelas mulheres todas estarem em alvoroço? Ele não tinha nenhuma arma, mas poderia usar uma jarra como arma, não é? A não ser que fosse algum minotauro? Quer dizer, se fosse um, as mulheres não fariam esse papelão.

Foi quando viu uma cachoeira vermelha, se ondulando em meio as mulheres que pareciam cada vez mais agitadas. Seu olhar foi diretamente para a pessoa alvo de toques e palavras. Elas estavam o chamando de deus? Um absurdo por si só. Ele respirou fundo, calma… Deus? Era um homem?

Seu olhar por fim foi para o seu rosto, seu olhar se chocando ao dele, podia ver claramente o desespero dele. E além disso, era sincero. Seiji era bom em identificar a sinceridade dos outros e o que estava a sua frente era uma pessoa que estava odiando toda aquela atenção. E bom, as mulheres realmente estavam certas em chamá-lo de deus, apesar dele não gostar. Ele fechou lentamente seu caderno colocando no seu bolso da roupa.

O que poderia fazer? Ele ficou um tempo quieto, observando. O homem estava cercado, por um momento o tempo se prolongou para o dragão, que visualizava as ações das pessoas ao redor, não só mulheres o cercavam, mas também homens que estavam mais tímidos, mas queriam ver mais de perto aquela celebridade divina, todos encantados com sua beleza. E por todos os deuses, ele realmente era bonito, mas seu rosto apenas era indiferente a tudo. Ficou quieto, respirando fundo. Ele estava pedindo ajuda, de forma silenciosa, mas estava.

Podia negar? Podia. Não era como se ele quisesse se aproximar das pessoas para tirar ele dali, só de pensar que poderiam ficar muito próximo dele já o deixava com uma sensação ruim, apesar de que agora que não tinha mais motivo para se sentir acuado por sua aparência confundível com o nobre dali das redondezas, ele ainda se sentia incomodado pela forma como os outros estavam tratando o ruivo. Se sentia empático com ele, de certa forma. Como poderia ajudar ele?

Ele olhou para cima com calma, se afastando parecendo indiferente a situação, como se o outro não o afetasse, diferente de todos que estavam ali. De certa forma, era verdade, apesar de que não estava tão encantado assim como os outros, ele não podia deixar o ruivo daquela forma. Parecia indefeso e vulnerável ali. Os fios de seu cabelo se moveram lentamente para trás, ele olhou na direção que o vento vinha, trazendo a maresia. Sua mão tocou com cuidado nas linhas mágicas que o vento trazia, como se fosse um tecelão. Dedilhado e fazendo vento sibilar contra seus ouvidos.

O tempo ainda estava lento para si, seus olhos brilharam e as escamas até então camufladas e transparentes em seu pescoço e maxilar brilharam em um tom perolado. Ele sorriu levemente, já um pouco mais afastado da multidão, mas suas roupas pareciam começar a flutuar com o vento que se formava forte em si. Ele aproveitava o vento para transformá-lo, mudar e contornar, trazendo-o para si e o moldado para seu interesse.

Confn treak. — Disse baixo, os próximos passos foram no ar, agora começando a escalar como se estivesse subindo uma escada e voltando para a multidão. Seu olhar brilhava mais intenso, de uma hora para outra, era como se o tempo normal voltasse, o homem que antes saía agora estava sobre a cabeça do ruivo. — Vem. — Disse erguendo a mão para ele, a voz firme, mas suave como o vento, era como se o vento falasse aos ouvidos do outro e uma ventania forte veio, fazendo os outros ao redor se afastarem, incomodados.

Suas mãos estavam estendidas para o outro, que agora Seiji podia ver com mais detalhe, as feições delicadas, mas firmes, de alguém que passou a vida toda treinando, mas mais jovem que ele. Seus dedos pareciam brilhar, mas eram as escamas em suas mãos brilhando de seus dedos até se esconderem nas mangas de sua roupa, palmas calejadas pelo tempo de serviço na forja e os fios rebeldes esvoaçando com o vento que os carregaria para outro lugar.

Apenas caminhe. — Avisou, esperando para ele aceitar suas mãos e o erguer no ar para saírem dali.

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Mensagem por Tomate Seg Nov 11, 2024 9:14 pm




O Dragão e a Rosa — 02




A multidão parecia aumentar cada vez mais e mais. Meu fôlego antes tão animado para conhecer a nova cidade, ver seus habitantes e procurar a minha mestra agora se tornava um suspiro de puro desespero. Eu sabia que a minha aparência chamava a atenção, mas não imaginava que algo assim pudesse acontecer. Recuado e com um certo receito de alguém ali se mais do que apenas um inocente comerciante ou camponês, estava prestes a pegar a minha espada de sua bainha.

Porém tal medida drástica não fora necessária. O olhar cruzado com o rapaz de cabelos louros e um tapa olho suspeito renderam mais do que eu poderia imaginar. As escamas brilhantes como pérolas imaculadas, o vento soprando por de baixo de seus cabelos curtos… Era uma cena deveras incrível. — Uau. —  Eu disse baixinho quase que em um suspiro encantado ao ver a cena do homem à minha frente começar a usar uma magia. Pisquei algumas vezes, ele se ergueu do chão como se caminhasse sobre o vento e veio em minha direção.

Naquele momento, eu estava sem fôlego, impressionado enquanto via o mundo ao meu redor…Lentamente parar, porém não por completo. Os gritos, o barulho e os movimentos de todos que estavam ali ficaram lentos… Uma cena engraçada diga-se de passagem, porém eu e o loiro continuávamos agindo em… Tempo real? Será essa a palavra certa?

Ele estendeu sua mão para mim, e eu receoso, porém sem opções, a agarrei firme. Quando meno percebi, sua magia me levantava do chão também, mas em um ato de descuido e até mesmo medo da situação da qual nos encontrávamos, cheguei a segura-lo com um pouco mais de força que o habitual.

– AAAAAAAAAAAAAAH! – O grito dado quando meu corpo assim como o dele começou a flutuar mais alto. Minhas pernas se moviam rápido, como se eu quisesse correr dali, e quando menos me dei conta, estava agarrado ao braço dele como um pequeno macaco agarrado em sua mãe.

Não era bonito nem mesmo nobre de minha parte, eu sei. Mas o que eu poderia fazer? Era a primeira vez que eu passava por tal situação em todos esses anos nessa minha curta vida.

– N-Não me solta, p-por favor! – Clamei como se não houvesse mais nada entre o céu e a terra que pudesse me impedir. Senti meus cabelos balançando no ar, o vento era forte e quase me fazia fechar os olhos para que um cisco não se atrevesse a cair por ali. – Q-Quem é você? – Perguntei meio sem jeito. Obviamente era um mago e com toda a certeza do mundo, não era um humano comum… Sequer era um. Minha curiosidade parecia superar o medo enquanto eu encarava seu rosto e seu tapa olho…Suspeito.

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Mensagem por Seiji Hidetaka Seg Nov 11, 2024 9:23 pm

3.



O mais velho mantinha o olhar nele e quando sentiu o toque em sua mão, olhou para cima com atenção como se calculasse a velocidade ou para onde ir, então subiu com ele, usando o vento como apoio, guiando-o, mas se surpreendeu com a ação do outro. Como se algum feitiço tivesse sido quebrado e ele estava desesperado. Seiji teve que usar um pouco de concentração para poder manter os dois no ar e ignorar por um momento, passando o braço em seu corpo com cuidado, para o manter ao seu lado e usar o vento ao seu favor.

Acho que devia ter pedido para você não se desesperar. — Comentou baixo para o outro, mas não reclamando de fato nem fazendo menção de se afastar, apesar do incômodo de tê-lo tão próximo. — Não vou te soltar, mas você precisa confiar em mim, ou no vento, como queira. — Falou para ele baixo, segurando sua mão que segurava com firmeza seu braço. — Siga meus passos, não vamos cair. — Sua voz era calma, sua expressão serena, suas escamas brilhavam como pérolas recém coletadas de ostras polidas e tratadas. — Me dê sua outra mão. — Falou indicando com a mão do braço que estava tentando o abraçar. Querendo manter os braços dele um pouco erguidos, para ele se equilibrar melhor, como se estivesse o ensinando a andar, segurando ambas as mãos.

Ele tentava o acalmar, para seguir o fluxo, como se caminhando e sendo transportados pelo vento, ele o levou para o alto, acima dos telhados e pessoas. As chaminés se faziam presentes ao seu redor. Parecia que nenhum deles pesava, enquanto passeavam por ali, vez ou outra tocando em uma telha com as pontas do pé, para tomar mais impulso e continuar seguindo o fluxo do vento. Até uma corda de varal foi usada, fazendo os pássaros que lá descansavam voarem distantes com medo do vento que traziam e de seus passos flutuantes.

Não tinha o respondido de imediato, concentrado no que fazia, seus olhos brilhando assim como suas escamas, seu olhar fixo à frente. Parecia que a pergunta do ruivo havia se perdido em meio ao vento, enquanto o draconídeo os retirava em meio a confusão. Seiji esperava que não tivessem o confundido com o nobre, se não seria muito estranho o outro explicar a magia que tinha feito e quem era o ruivo que havia raptado. Será que seria uma fofoca? Seria uma boa, sem sombras de dúvida.

Ele foi subindo entre os telhados, como um gato, saltando, enquanto o vento os mantinha em curso, ele parou quando estavam afastados das pessoas, já do outro lado de Porto Maralto. Seus pés tocaram com cuidado no chão. Sutil. O vento lentamente se dissipando, o brilho que antes o outro carregava lentamente foi sumindo, deixando as escamas menos aparentes e translúcidas, ele podia facilmente se passar por um humano. Os fios lentamente se abaixando, como se o vento não tivesse surtido efeito em seus fios.

Seiji. Seiji Hidetaka. — Falou erguendo o olhar para ele, se afastando com cuidado. — Você perguntou mais cedo. — Ele o fitava sem muita expressão, era como se o analisasse, não da mesma forma que as outras pessoas fizessem, o dragão não deixava transparecer seus pensamentos, mesmo que internamente ele não pudesse deixar de achar o outro bonito. Escandaloso. Mas bonito. — Bom… Acho que já fiz minha parte. — Relatou, se endireitando e ajeitando suas vestes, como se tirando o pó que recebeu em meio as chaminés que passaram, jogando os fios para trás e olhando onde tinham parado, o local estava bem vazio, deviam estar já bem no final do mercado.

Seiji soltou o ar com força, pensativo, querendo visitar a forja local e comprar os materiais, mas pelo visto isso ficaria mais tarde naquele dia, não era como se ele estivesse preocupado. O tempo estava a favor dele.

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Mensagem por Tomate Ter Nov 12, 2024 12:13 am




O Dragão e a Rosa — 03




Aos poucos, a confiança e o espaço entre nós ia se estreitando. Meus passos que antes eram agitados e completamente sem ritmo como uma corrida inútil e sem sentido, aos poucos foram se estabilizando em um ritmo mais lento e coordenado. A voz do homem ao meu lado era potente, talvez fosse um pouco mais velho que eu. Não sabia ao certo, mas agora podia ter certeza que ele não era humano. Olhei para as suas escamas reluzentes, sua cor era intensa e bela, me deixando quase hipnotizado por um instante. — Hum? Ah Waah! — Eu entreguei a outra mão para ele, sentindo seu forte pulso me segurando como seu meu peso não fosse grande coisa.

Obviamente o vento ajudava nessa questão, e aos poucos eu me sentia mais encorajado a continuar ao lado dele. As poucas vezes que eu o observava de soslaio, via o brilho de seu corpo… Tão lindo, como uma jóia rara. O que ele era? A pergunta sobre sua identidade não foi respondida, o que me fez ponderar um pouco até sentir as telhas das casas sobre nossos pés. Uma delas havia caído debaixo de meus pé, e mesmo assim eu ainda flutuava junto ao loiro. Passamos por alguns pássaros que eu discretamente ouvi nos xingando, coisa rude a se dizer pombinha!

Atravessámos o porto até um local mais afastado de todos. O beco na qual o loiro havia pousado junto a mim não estava escuro, mas era bem fechado com várias caixas em nossas costas, dando visão apenas para o porto. Dei dois passos para frente, me distanciando um pouco dele. Agarrei a alça de minha mochila de maneira firme e olhei para cima, o encarando com meus olhos verdes como as mais lapidadas esmeraldas. Ele se apresentou para mim, depois de minutos de ter-lhe feito a pergunta… Ele havia ouvido e apenas aguardou para me responder.

— P-Prazer em conhecê-lo, Sr. Seiji… E-Eu me chamo Siegfried, Siegfried De la Rosa, m-mas pode me chamar de Sieg. — Eu disse de maneira ligeiramente encabulada, sem jeito e com um pouco de vergonha de tudo o que havia ocorrido até ali. Levei a destra até o topo de minha cabeça, coçando os fios avermelhados que agora escorriam por toda minha costa, deixando apenas algumas pequenas mechas sobre meu peitoral.

— O-Obrigado! Foi muito gentil de sua parte me ajudar com aquelas pessoas… Oh deuses eu pensei que seria devorado… Justamente no meu primeiro dia na cidade grande… — Senti um arrepio passando pelo meu corpo, que me fez abraçar meus braços e acariciá-los levemente para tirar a sensação de minha pele. Logo me aproximei um pouco dele, de maneira animada e mais aberta, sem medo ou receio de quem ele era.

— Deixe-me r-retribuir sua gentileza Sr. Seiji… Não tenho muito mas posso lhe pagar uma bebida de agradecimento… E-Eu só… Não sei para que lado fica a taverna. — Levei a canhota até minha cabeça, coçando a mesma de maneira suave com a palma da mão, sorrindo enquanto sentia as minhas bochechas ficarem levemente aquecidas.

— Minha mestra nova está me esperando num tal de Chifres e Cascos… E-E eu acabei me perdendo… — Peguei o pequeno mapinha que estava em meu bolso, mostrando a ele a anotação toda rasurada sobre a localização que eu precisava.

— Lá posso te pagar a bebida… S-Se você não se importar é claro… — Disse de uma maneira suave e gentil, quase implorando para que ele me acompanhasse e me ajudasse a achar aquele lugar. Meus olhos verdes brilhantes o encaravam vez ou outra, mas o olhar penetrante e impassível do loiro me desconcertava um pouco, fazendo com que eu não encarasse a janela de sua alma por muito tempo.

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Mensagem por Seiji Hidetaka Ter Nov 12, 2024 12:16 am

4.



O mais velho estava pensativo quanto aos materiais para a forja, o deixando um pouco mais indiferente ao outro. Seu olhar voltou ao dele que já estava afastado e o loiro mantinha a distância, ficou quieto escutando se apresentar. É, ele era lindo. Era uma beleza que nunca tinha visto em sua vida, com toda certeza era mais novo do que ele.

Certamente, aquele rapaz chamava atenção demais, talvez mais do que o projeto Seiji. Isso poderia ser um perigo para ele e quem estivesse à volta dele. Riki certamente, não iria gostar de ter mais gente que chamasse atenção. Já bastava o loiro que parecia um nobre local e Morrigan, a mulher gostosa. Mas o que estava pensando? Só tinha o ajudado, não era como se fossem viajar juntos em grupo.

Ele assentiu com a cabeça, ao escutar que poderia chamar ele de Sieg. O nome inteiro dele parecia vir de alguma família importante, talvez seria bom não se aproximar muito dele. Já bastava ter ele com uma aparência de nobre, de verdade esperava que não tivessem o confundido quando o tirou daquela confusão toda. Mantinha-se observando-o atento, enquanto ele lhe agradecia. Fofo. Ele parecia ser uma pessoa ingênua, talvez fosse.

Não precisa agradecer. — Disse brando, dando um sorriso mais caloroso para ele. — Eu sei como é ter as pessoas o seguindo e essas coisas, não é como se eu fosse famoso, ou algo do tipo, aparentemente sou parecido com algum nobre local. — Deu de ombros, erguendo as mãos para o lado em sinal de tanto faz e depois colocando ambas as mãos na cintura de forma mais relaxada. — Eu também não sei onde fica a taverna. — Relatou, vendo como os fios vermelhos estavam armados por causa do vento que chocou ambos em sua travessia pela cidade. Será que era assim naturalmente ou foi o vento? Céus, o que estava pensando? — Também não vou abusar de uma gentileza dessas, principalmente se não está com muito dinheiro.

Assim como mágica todo aquele sorriso sumia de uma maneira natural, restando aquela expressão mais séria, enquanto o fitava longamente. Estranhou aquele fato, o rapaz era bem educado, bonito, se vestia bem. Parecia uma pessoa da nobreza, diferente dele que veio de um lar de uma família simples de forjadores. Ponderou aquela informação, guardando para si. Mestre? Hn… Ele era algum tipo de espadachim?

Bom, difícil não se perder com tantas pessoas em volta.  — Relatou, estendendo a mão para pegar o mapa e observar com atenção, ficando um tempo quieto pouco a pouco entendendo as linhas e rasuras. — Quem te deu isso? — questionou com suavidade, olhando para ele curioso. —  Até eu tive dificuldade em ler ele. — Comentou dando um breve riso e dando de ombros. — Posso te ajudar a ir lá, não precisa me pagar nada. — Falou entregando o mapa de volta e sorrindo levemente, ajeitando com cuidado sua capa. — Só use o capuz, vamos seguir o caminho direto — esperou ele se ajeitar, esperando encontrar algum forjador no caminho. Poderiam dar uma paradinha, será que ele se incomodaria? — Preciso ver algumas coisas na cidade, se passarmos por alguma loja que preciso ver, tudo bem darmos uma rápida parada? — Questionou de forma distante, olhando para o caminho que seguiriam.

535 PALAVRAS

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Última edição por Seiji Hidetaka em Ter Nov 12, 2024 12:24 am, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Tomate Ter Nov 12, 2024 12:22 am




O Dragão e a Rosa — 04




Eu o observava com um olhar discreto, tímido mas ao mesmo tempo encantado. A postura tranquila, o olhar calmo e seu sorriso eram de uma paz e calmaria que eu não via normalmente nas pessoas. As palavras dele soaram como o vento, leves e cheio de um sentimento de empatia com a minha situação. Pode-se dizer que éramos parecidos nesse quesito, perseguidos por sermos diferentes demais ou parecidos demais com um terceiro.

— É mesmo? Bem eu não conheço nada sobre os nobres por aqui… — Disse com um suspiro tímido antes de continuar o observando.

— Não é abuso não! E-Eu insisto! Você me tirou de uma situação tão ruim… É o mínimo que eu poderia fazer, Sr. Seiji. — Ele não tinha a informação da onde a taverna se encontrava e tampouco era especialista em ler aquele mapa… Sinceramente, não o culpava por isso, o mapa estava realmente muito ruim.

— Uma das cavaleiras da ordem me deu ele… Disse que eu precisava seguir as informações e… Se eu precisasse de ajuda era pra eu me virar. — Suspirei baixinho, levando as mãos sobre meus cabelos, ajeitando um pouco os fios. Aos poucos seu sorriso se esfriava e a expressão mais séria surgia em sua face ao observar as linhas e as ranhuras daquele mapa. Engoli em seco, um pouco apreensivo. Estava contando com a ajuda de um estranho para algo que deveria ser a minha missão… Bom, parte da missão, pelo menos.

Guardei o mapa novamente no bolso de minha capa. Olhando levemente para cima, encarando o loiro e seu único olho azul. Logo abri um largo sorriso ao ver que ele havia aceitado me ajudar.

— Ahhh! Obrigado! — Disse de maneira sincera e encantada. Balancei a cabeça levemente, concordando com o homem.

— Não tem problema! Eu também gosto de passear e observar o comércio… É tudo tão interessante e fresco quando não se está sendo perseguido. — Dizia enquanto ajeitava os cabelos dentro do capuz e o encaixava novamente sobre minha cabeça. Avancei para o lado do loiro, sorrindo de maneira leve e gentil enquanto carregava as minhas coisas.

— Você procura algo em específico? — Perguntei enquanto o observava.

Informações:


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Mensagem por Seiji Hidetaka Ter Nov 12, 2024 12:26 am

5



Bom…. Nem eu. — Disse dando de ombros, sendo sincero, afinal ele também era um forasteiro de terras muito distantes, um oceano inteiro pela frente.

Ele ergueu levemente o olhar para cima, avaliando o tempo, ponderando que horas eram. Ainda era de manhã, será que deveria beber a essa hora? Estava de fato inclinado a aceitar bebida do outro, ou algumas… Pelo menos, não era por se parecer com algum nobre. Esperava que não fosse mais confundido, principalmente em um taberna, deseja no fundo que o nobre não fosse um religioso fanático que não bebia. Se não… Com toda certeza a fama deles iria de água abaixo com Seiji por ali. Ainda bem que Riki não estava com eles.

Nem poderia o chamar para viajarem juntos, Riki certamente agradeceria naquele exato momento. Ele tinha a própria jornada. Seiji novamente sentia o tempo fluir normalmente, olhou para o outro e deu um sorriso maroto.

Depois não diga que não neguei sua gratidão. — Disse com certa animação, puxando o próprio caderno com cuidado, se lembrando do mapa e desenhando com cuidado, ainda fresco na memória. — Bom, pelo mapa, você deveria ter passado pela floricultura e seguido um pouco mais, dali fica tudo mais confuso. E pelos telhados, acredito que era o telhado com a chaminé que saía mais fumaça. — Murmurou baixo, fechando o livro com velocidade e se voltando para ele. — Essa mulher que deu esse mapa para você definitivamente queria te dificultar. — Comentou dando de ombros — Enfim, acredito que vai estar mais ao meio. Vamos ir perguntando no caminho.

Esperou com paciência ele se ajeitar para começarem a andar, ele olhava ao redor com calma, sentindo-o próximo de si. Outro curioso? Talvez. Estava sendo divertido conhecer aquele rapaz, ele realmente parecia mais novo. Seria melhor só deixar ele com a tal mestre nova, estaria em segurança. Seguiram com calma pelo mercado.

Você não parece que saí muito. — Comentou com calma. — De onde você é? — Questionou, escutando logo em seguida a pergunta do ruivo. — Alguns materiais para forjar alguns protótipos que fiz. — Respondeu, seu olhar percorrendo com cuidado pelo comércio. — Sou artificer. — Complementou a resposta, parando lentamente em uma barraca com itens variados, pareciam autômatos, engrenagens. Ficou pensativo, não precisaria daquilo agora e tinha pouco dinheiro, tinha que ser assertivo naquele momento, mas era bom saber que havia uma loja daquele tipo ali. — Você disse que estava indo ver sua nova mestre, está treinando o quê?



403 PALAVRAS

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