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Mensagem por Jean Fraga Qua Ago 30, 2023 9:22 pm

The war is cumming.
Como um pirata foi parar ai?
— Ano/Estação:  - 832 DG / Outono.
— Pessoas envolvidas: Ineel, Salazar & Krov
— Localidade: Reino de Naga.
— Descrição: Uma suruba de tamanhos astronômicos.  
Tipo de aventura: OFF
Aviso: Álcool, +18, sexo, suruba, drogas.
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Adv OFF +18 - The war is cumming. Empty Re: Adv OFF +18 - The war is cumming.

Mensagem por Ineel Qui Ago 31, 2023 7:12 am

The war is cumming.  Post: 01


| Ineel  Navis O'Malley |

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HP: 660| 660
|ENG: 1800| 1800
MN:900| 900
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Na penumbra dos becos sinuosos que se entrelaçavam como os dedos de um ladrão habilidoso, seguia um jovem pirata com olhos ardentes e passos incertos. A sua figura esguia e sombreada parecia quase dançar entre as sombras projetadas pelas lanternas oscilantes, enquanto as paredes de pedra, gastas pelo tempo e pelas histórias que carregavam, testemunhavam a sua jornada noturna pela cidade portuária da Foz Dourada.

Entre as sombras e os lampejos de luz das lanternas trêmulas, uma cena inusitada emergiu para cumprimentá-lo. No solo duro e irregular, jazia um mendigo, sua figura era repleta de desalento e odor etílico. Um perfume denso de cachaça parecia ter se tornado uma extensão da sua essência, enredando-se em cada fio de cabelo e fibra de roupa.

A indiferença do mendigo perante as mulheres que atravessavam o cais era quase hilariante em sua franca falta de vergonha. Seus olhares descarados flutuavam na correnteza dos seios alheios, e Ineel, tanto chocado quanto divertido com a audácia do homem, se aproximou. O jovem pirata lançou uma interrogação direta ao sujeito com um misto de descrença e ironia. - Você não tem vergonha não, velhote? Que vida deplorável... Me passa essa garrafa de rum ai. - Dizia Ineel, em um tom confrontante.

A resposta do mendigo foi uma mistura arrastada e inebriada de palavras, derramando-se como vinho barato.   - O quê?! Você... é novo demais pra... beber, rapazinho! - A declaração, repleta de um sarcasmo meio engasgado, só serviu para adicionar mais uma camada ao emaranhado de absurdos. Com um gesto rápido, quase ensaiado, o jovem pirata deu um tapa estrondoso no rosto do homem, sua mão espalmada o atingia em cheio.

O olhar surpreso e confuso que ele lançou em direção a Ineel encontrou apenas uma garrafa de rum, agora nas mãos do jovem pirata, como um troféu conquistado na arena improvisada. As palavras do rapaz ecoaram novamente, agora impregnadas de triunfo e zombaria: - Não posso é o caralho! - Retrucava o marujo mirim, seguindo seu caminho até o caís, prendendo a garrafa sobre seu cinto.

Ainda absorto em um crepúsculo tedioso, o garoto se encontrava encurvado à beira do cais, uma figura quase invisível na penumbra da noite que caía sobre o porto. Seus olhos estavam cansados, com uma mistura de marasmo e descontentamento, rastreando a profusão de navios ancorados que oscilavam suavemente com a cadência das águas escuras. As lâmpadas de óleo, solitárias sentinelas em meio à escuridão, projetavam reflexos que dançavam sobre a superfície ondulante. - Malditos sejam os Navis! - Resmungava, em rebeldia, dando um gole em sua bebida.

Enquanto ele se encontrava imerso nesse cenário, algo mudou no ar, um murmúrio sutil que reverberou como uma nota distante, capturando sua atenção fragmentada. Seus olhos agora percorriam a cena com um interesse renovado, e foi então que ele notou, entre os cascos e as cordas, a agitação silenciosa de um navio prestes a se lançar em uma jornada noturna. O coração do garoto deu um salto, e suas veias pareceram encher-se com um ardor há muito tempo adormecido.

As sombras que o cercavam pareciam conspirar com a própria aventura, como se as estrelas acima e as águas abaixo estivessem sussurrando segredos em um idioma que só ele podia compreender. Sem perder um instante, ele se viu impulsionado por uma força irresistível. Cuidadosamente, como um gato furtivo, ele deslizou da obscuridade do cais para a escuridão das escadas que levavam ao convés da embarcação. Cada rangido da madeira sob seus pés parecia ecoar como um trovão, um som que poderia denunciar a sua presença a qualquer momento.

O feixe enfraquecido da lua lançava uma luz pálida sobre o convés, revelando contornos incertos e um mosaico de caixotes, barris e cordas entrelaçadas. O garoto, com os sentidos aguçados como os de uma fera caçadora, encontrou refúgio dentro de um barril robusto, onde o aroma adocicado de maçãs preenchia o ar. As frutas, um presente inadvertido, ofereciam algum conforto em meio à incerteza que o aguardava. - Ao menos terei comida durante a viagem, seja qual for o destino. - Ele murmurou para si mesmo, uma tentativa de consolo que mal mascarava a emoção crua que o impulsionava.

De dentro do esconderijo improvisado, ele se esforçou para decifrar as vozes que flutuavam até ele, fragmentos de conversas como sons distantes em uma tempestade. As palavras se tornavam claramente audíveis por breves momentos, revelando informações sobre o navio e sua missão. E então, uma expressão sutil de reconhecimento passou pelo seu rosto: "Reino de Naga", as palavras cortaram o ar como um vento gélido. O nome, carregado de significados ocultos e histórias sinistras, provocou calafrios que se espalharam pela sua espinha. - Interessante! - Murmurava o rapaz, eufórico com a aventura.

Com o coração acelerado pela mescla de excitação e medo, o jovem aventureiro ousava erguer de leve a tampa do barril que o mantinha escondido, com seu olhar perscrutando os arredores. Foi então que seus olhos se encontraram com uma visão impressionante: um homem de estatura alta, facilmente alcançando os dois metros de altura, e adornado com um par de chifres majestosos que se erguiam desde sua fronte. A mente do jovem dançava na linha tênue entre o temor e a curiosidade, enquanto a adrenalina invadia suas veias, temporariamente abafando o ritmo cadenciado de seu coração, se mantendo inerte em quanto sentia a embarcação se mover rumo ao seu destino.

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Mensagem por Huntresss Qui Ago 31, 2023 8:49 am

Blackblood Snake
O som da água em um vai e vem tão tedioso e calmo quase me causava uma maresia antes mesmo de eu pisar em algum daqueles barcos e o cheiro salino também não tornava as coisas muito melhores. Ao menos, era noite e toda luz que tinha ali vinha das chamas acesas na porta de alguns bares e outros estabelecimentos que ainda estavam abertos, além dos navios em si preparando-se para zarpar, zarpando ou apenas atracados ali. O dia daquele lugar conseguia ser ainda mais insuportável.

Me apoio em uma parede qualquer deixando os olhos passear pelos céus, encontrando algumas estrelas que pareciam sibilar a vista e uma lua que, apesar de não estar em seu ápice, ainda era uma visão fora da habitual escuridão de Darkaria. - Eu não acredito que estou tentando essa merda. Resmungo, sentindo uma dor percorrer meu braço e então meu abdômen, quase como uma espécie de cólica forte. Já estava se aproximando, e, não tinha muito como escapar daquele período antes de ele começar, mas, também era muito do meu feitio ir pra o reino Naga. Digo, eu nem sabia daquela até a minha adolescência, e, é difícil pensar em viajar quando é difícil até andar com naturalidade... Mas, e se vale a pena tentar? Certamente já fiz coisa pior pra tentar parar essa dor...

- A moça aí tá sozinha? Em falar em coisa pior, parece que uma delas vinha direto até mim na forma de três homens. Nem alto, e nem baixos, meio bêbados, aparentemente humanos, não conseguia ver sinal de armas... Clientes inofensivos? - E os rapazes, quanto estão dispostos a pagar? Digo forçando um sorriso entre os lábios, descolando da parede, indo até um deles para tomar a caneca com alguma bebida que estava dentro dela. - Ei isso é m - Horrível. Interrompo o homem empurrando a caneca de volta no peito dele.

De lado ao homem mais ao fundo vejo a silhueta de um garoto humano conversando com um mendigo, provavelmente bebendo aquela mesma coisa horrorosa que por ali parecia ser normal. - Essa puta é uma puta... O homem do rum ainda reclama, enquanto os outros pareciam estar até um pouco dispersos. - Sim, sim, vão pagar ou vão vazar, tenho muito tempo pra perder com vocês não. Fui surpreendida, quase interrompida, pelo frio das moedas do homem batendo em meu ombro... Era uma mixaria...

Arfo, balançando a cabeça, me movendo em direção a uma viela escura, me movendo com uma flautista, atraindo os três até ali. Os toques quase imediatos nos peitos é grosseiro e sem jeito, mais doloridos que o de costume pela aproximação do inverno enquanto levo as unhas para arranhar os homens. O toque áspero em minha virilha só não é mais desgostoso pelo costume de me render à circunstâncias semelhantes sem retaliar tanto... Normalmente, mais bem paga e com mais tempo. Tiro o sobretudo antes que um deles acabasse o rasgando, apesar já estar sujo.

A unha desliza sobre o terceiro e meu rosto é virado contra a parede. O homem desce as calças apressado com dificuldade enquanto o outro tenta descer as minhas numa valsa de quase quedas que pelo menos me tira um sorriso do rosto. Era meio engraçado, principalmente por não haver nada muito rígido por ali abaixo do tecido. - Brochou aí amigão? Ele parecia se enfurecer enquanto apoiava a mão em minha cabeça e agitava seu próprio instrumento com as mãos, até não tão em vão. Poderia ajudar se tivesse mais afim, mas, bem... Ele não ia durar a transa toda de qualquer jeito, com aquela demora, nem o começo.

A agitação do sangue desesperada em busca de conseguir um gostinho da cobra só acelerava as coisas, com o homem perdendo o equilíbrio e levando a mão ao peito, enquanto ainda tentava fazer alguma coisa. - Quanta vontade, não vai acabar morrendo aí. Digo sorrindo enquanto ele solta um rouco. - Cala a boca puta. Me fazendo erguer os ombros. Um beijinho desesperado de nossas genitálias, ainda coberta pela calcinha, é a última coisa antes daquele cair no chão arfando desesperado. Os outros começam a sentir o mesmo sintomas e eu tomo a caneca da mão de volta, cogitando beber mesmo que fosse uma merda, só pra ver se ficava um pouco bêbada. Viro com agonia, logo antes de vasculhar os corpos mortos e seguir para o barco.

- Tã tã tã, tã tã tanã... Vou cantarolando indo pro barco que já estava zarpando, era melhor não ser vinculada a nenhum crime. Se eu não fui pega, eu não fiz. No caminho vejo de novo aquele garoto em uma outra embarcação, dando de ombros e indo. Pago a viagem pra as cobras que estavam na organização daquela "excursão", que eu tinha conseguido por algumas fontes no submundo e vou entrando. Era bem estranho pra mim ver tantas cobras no mesmo lugar. Na verdade, devia ser a primeira vez que eu me relacionaria com outras cobras... Ansiedade esquisita, aquela sensação, tão iguais e tão diferentes à mim... Havia até uma quase desistência, até ver um homem que os trejeitos físicos me faziam pensar que era um iroboros também. Se seus braços e pernas estivessem a mostra pra ver a luminescência local, teria até certeza. - Então tem outros desgraçados que nem eu aqui.






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Mensagem por Jean Fraga Sex Set 22, 2023 5:06 pm

מוות

Quando piscava já estava no barco, ultimamente estava com a cabeça tão distante que era normal me desligar do mundo, assustando-me quando percebia já ter me movido sem sequer pensar. Talvez fosse a ansiedade para a grande festa, de longe minha festa favorita, onde tudo que eu gostava acontecia sem hora para acabar.

Olhando em volta não reconhecia ninguém e tudo parecia bem dentro dos conformes, se não fosse a dor que nunca que acostumava, chegava essa época do ano e por mais forte que o iroboros fosse, ele fica debilitado. A passos difíceis caminhava pelo convés sem muito rumo, até que me apoiava no parapeito, olhando para o fundo do mar com minha visão infravermelho, tentava visualizar os possíveis peixes que nos cercavam em uma tentava de tirar a atenção da dor incessante.

Apoiado ainda ali podia ver os demais barcos que zarpavam todos juntos com um único destino, entre as muitas cobras ainda não havia avistado uma sequer que fosse da minha raça – Será se finalmente conhecerei outro Iroboros? E se for parente? Como farei para não meter? Se bem que... essa coisa de meter em parentes... – Quase regurgitava - Com certeza não é para mim – Virava-me para o convés e acabava notando algo fora do comum.

Em um dos barris que provavelmente era de comidas, havia um calor animal vazando pelas frestas das madeiras de má qualidade – Talvez um gato mutante? – Dizia isto pelo tamanho anormal do calor que se propagava e que eu conseguia enxergar com a visão infravermelho.

A passos lentos de uma pessoa incapacitada me aproximava, tirando a tampa do caixote e entendendo o que estava acontecendo, diferente do esperado, onde eu podia não gostar nenhum pouco daquilo, eu sorria, vendo uma possibilidade bem interessante de tornar está noite ainda mais memorável.

- Parece que temos um intruso nessa embarcação, se perdeu?... garoto.

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Adv OFF +18 - The war is cumming. Empty Re: Adv OFF +18 - The war is cumming.

Mensagem por Ineel Ter Out 24, 2023 4:35 pm

The war is cumming.  Post: 02


| Ineel  Navis O'Malley |

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Meu azar atingiu o ápice quando fui surpreendido, e a situação tornou-se tudo menos agradável; na verdade, era constrangedora, para dizer o mínimo. Um sujeito com chifres havia descoberto meu esconderijo, abrindo a tampa do barril como se estivesse revelando um tesouro esquecido. Ao encarar os imponentes chifres, uma gargalhada incontrolável escapou de meus lábios, ecoando pela embarcação como uma sinfonia de alívio cômico.

- Quem foi a artista desses adereços, meu caro? As fêmeas da sua espécie precisam de um manual para lidar com tanto estilo? HaHaHaHa! - Brinquei, incapaz de conter a risada, enquanto gargalhava com um tom sarcástico que era música para meus ouvidos, não economizava nos risos.

- Espere aí! Não me diga que as mulheres também... - Interrompeu suas risadas, esboçando uma expressão de surpresa que trouxe um tom momentaneamente sério à sua face. - As mulheres também têm chifres? Deve ser um relacionamento amoroso complicado, interessante, mas complicado. - concluiu o marujo, ponderando sobre essa peculiaridade.


- Então... meu estimado colega com chifres, não foi minha intenção ofender! Parece que nossos destinos se entrelaçaram nesta dança, uma dança de desconhecidos... e piratas - Dizia com uma pausa, observando ao seu redor e se sentindo completamente um estranho, logo tornando a continuar : - Onde cada passo é uma aventura e cada rodopio nos leva a lugares inimagináveis.  - Dizia Ineel, gesticulando seus dedos indicadores rente aos olhos emulando uma negociação. - Então, que tal discutirmos um pequeno arranjo para a permanência deste jovem e audaz marujo a bordo? - Retrucava, buscando um tom ameno para ambos, logo me contorcendo dentro do barril para agarrar minha garrafa de rum do cinto. - Rum, aceitas? - Ofereceria para o estranho a garrafa, com um leve sorriso amigável nos lábios.   - Mas não tome tudo por favor, tive que esmurrar um velho para conseguir... - Finalizava, com uma rápida careta de desdém ao relembrar da cena.


Em um vislumbre rápido, não pude deixar de notar uma figura feminina no convés. Seus lábios pálidos e cabelos negros criavam um contraste intrigante, mas eram seus olhos que realmente roubavam a cena, lançando faíscas de intensidade que reverberavam no ambiente, mesmo com sua fala escassa. Animada pela surpresa de encontrar um intruso em sua viagem, não resisti a uma provocação.


- Ué, você não tem chifres, mas tem outros atributos interessantes... Muito prazer Senhorita, me chamo Ineel O'Malley a seu dispor! - proferia o adolescente ousado com malícia escancarada na fala acompanhado com um breve aceno cortês, deixando seus olhares vagarem pelo corpo da moça como quem aprecia uma paisagem inesperada.






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Mensagem por Volker Qua Out 25, 2023 8:06 am




»» Quem será o pai do boneco? ««

- Volker Liedmann -


♠ ♦ ♣ ♥


Antes mesmo de haver um baralho ao alcance de minhas mãos, haviam boas histórias para se contar, não era para menos, a vida de um mercenário era cheia de surpresas e, apesar da pouca idade era notável a quantidade de merdas que havia feito e os milagres que haviam de alguma forma ocorrido para manter-me vivo. Se a vida insistia em me salvar, era minha obrigação continuar dando-lhe trabalho com decisões questionáveis e riscos desnecessários. Uma aposta, era uma aposta no final das contas, e a decisão de um jogo de baralho findava os eventos de agora, a companhia de mercenários a qual integrava estava de “férias”, fruto de um grande trabalho bem sucedido pelos arredores de Foz Dourada. Havia sido destaque na incursão realizada e possivelmente o garantidor do ouro necessário para as extravagâncias que ocorreriam, porém mesmo no meio de dezenas de facínoras e canalhas, eu era o único por lá que era bem quisto e recebido pelas prostitutas locais. Sim, a vida de comerciante de outrora colhia bons frutos, muitas das concubinas que havia conhecido, ou havia me deitado com elas ou com as filhas delas antes mesmo delas serem hoje as novas faces nas fileiras do prazer.

Nereida:

Mas qual era a aposta no final das contas? Ah sim, as histórias sobre o Reino Naga e os festejos das Pythonidaes, em Foz Dourada havia um grupo delas, liderado por Nereida, a mais velha e bela do grupo, amiga de longa data e companheira de cama de poucos anos no entanto, a relação de cordialidade que tínhamos só costumava ser quebrada pelo prazer com a chegada desse período, onde a mesma parecia bem mais propensa às situações enquanto sempre havia comentado comigo a respeito do outono. Não podia reclamar daquilo, nem mesmo me sentia bem em conflitar com ela fora desse período por uma boa razão. Sua filha Neirelle havia perdido a ‘pureza’ comigo não havia muito tempo e tal situação a havia irritado bastante, uma vez que a mulher não tinha planos de manter a filha no mesmo ofício. Na ocasião, a aposta era de que eu não seria capaz de ir até o Reino e participar daquela ocasião tão especial e bem, eu não era do tipo que sucumbia a decepção de meus companheiros.

Convencer Nereida foi fácil, aproveitar-me do período fértil para trocar uma passagem junto delas por um pouco de prazer podia indicar que me aproveitava dela, mas tinha minhas ressalvas de que ela também me conhecia bem e sabia que tal besteira fazia bem o meu estilo. No raiar do dia seguinte, partia junto dela e de suas ‘meninas’ rumo ao Reino, sob gritos e palavras de incentivo de meus amigos. Nereira havia conseguido um quarto para todas no navio além de uma forma muito simples de me esconder no meio delas, o cortejo que realizavam era repleto de tecidos de seda e incensos, o que me ajudava a me manter oculto no meio delas, fosse no navio que nos tirava de Foz Dourada, fosse agora no navio que partia para Felidae.

Isso que eu chamo de começar os trabalhos! - comentava com uma gargalhada bastante audível. Em um quarto no navio, talvez apertado demais para tanta gente, permanecia com Nereida e as demais garotas que trabalhavam em Foz e bem, era muito hormônio a flor da pele e vinho caro para não comentar que aquilo era a receita do sucesso. De Foz até agora, não havia tido vida fácil e elas pareciam bem mais proativas do que o normal. Podia ouvir agitos do lado de fora do quarto, mas minha atenção estava toda concentrada em Nereida, enroscada ao meu redor com a boca em meu membro, dizendo em palavras abafadas para que eu nem tentasse sair do quarto sem a permissão dela, para o bem da minha própria vida.












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Mensagem por Huntresss Ter Nov 07, 2023 3:21 pm

Blackblood Snake
Deveria segui-lo? Arfo, infeliz por não ter a habilidade que outrora teria para me ajudar a lidar com a dor. Avanço calmamente em sua direção, enquanto ele em si parece meio "atento" à algo. É as vezes um pouco fácil guiar-se pelos olhos sempre abertos quando eles mudam de direção, me deixando meio curiosa, até um pouco impaciente para entender se algo estava acontecendo... Ou, seria tédio? O barco estava especialmente quieto, até um pouco angustiante, considerando a situação para a qual estávamos indo.

Os passos meio inconstantes, até em alguns tropeços me levaram por detrás das costas imponentes e dos chifres que entrelaçavam-se pelos belos fios purpúreos do Iro diante de mim. Uma outra voz me chamava atenção em uma mescla do culto e do estúpido... Ou será que minha irritação me fazia pensar de forma tão rude? - Mas, ahn? Balbucio passando as costas da mão na testa tirando uma gota de suor que ia escorrendo. - Um moleque? Dizia ainda tentando manter a postura mais neutra, eu não tinha tantos traços. Ele porém... Piscava não intencionalmente, periodicamente.

Uma risada de longe vem aos meus ouvidos em meio à outros sons enquanto penso no que deveria fazer. Lembro-me porém que era o garoto que vi antes de entrar, vagando, espreitando. No fim, ele invadiu mesmo... Seria burrice? Bem, era um adolescente e parecia querer o que todos queriam... - Hey garoto... Um dia eu vou te cobrar algo por isso e você vai me pagar... Vou confiar na astúcia do roubo que vi nas ilhas pra te ajudar com algumas coisas... Digo enquanto passo a mão na testa meio irritada, não querendo estragar mais ainda àquela viagem.

- Essa merda aí que tu tá fazendo. Não faça. Ele provavelmente não entenderia. - Não pisque porra, difícil assim entender? Digo enquanto os dedos movem-se sobre suas pálpebras para forçá-las abertas. - Não enquanto você não ter certeza que não tem ninguém olhando. Se precisar fazer, alterne, faça parecer que é uma sensualizada ou intencional. Afinal de conta, nós não precisamos piscar, nossos olhos são secos e resistentes como pele comum.

O outro problema é que ele é quente... Só como iroboros funcionaria... - Enfim, se perguntarem, reclame de dores, invente algum motivo para não poder transformar-se... Aos poucos me dou conta que o outro ali podia não ser tão conivente. - Er... Oi? Bom, você já tava aí conversando então também to te ajudando e tanãnã, neh? Como parceiros de espécie... Digo erguendo a mão com a parte luminecente. - Oh droga, as glândulas. Me dá o braço.

Quando o humano me desse morderia com força, tomando um pouco do sangue no processo que me dava um certo alívio, mas não muito. Fazia com os dois, fazendo certas cicatrizes. - Assim a falta de luz pode parecer causadas por suas glândulas terem sido destruídas por um vampiro... Digo limpando o sangue do canto da boca. - Que foi caralho? Nunca viram uma mestiça antes? Sim, naquela época quando ainda não tinha um posto talvez eu fosse um pouco mais... Boca suja.

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O barco balança e eu desequilibro um pouco, apoiando uma mão em cada um. - Parece que não vai levar muito até chegarmos. Balanço a língua, sentindo magia para acelerar o processo, talvez para atenuar a espera para as cobras.





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Mensagem por Jean Fraga Qua Nov 29, 2023 9:07 am

מוות

Sua leveza mesmo naquele momento de tensão era admirável, enfiava minha mão rapidamente no barril cobrindo a boca do garoto com força quando ele quase gargalhou – Se você quer sair vivo daqui primeiro pare de rir – Libertando-o da minha mão eu sorria olhando para o céu, o que Gier havia reservado para mim na noite de hoje.

- Por mim tanto faz, será engraçado ver você tentar entrar na ilha e se conseguir, eu darei meus parabéns e não contarei a ninguém, no pior dos casos você vai virar comida de algumas lâmias, mas isso é o de menos que pode acontecer nesse encontro entre cobras.

Tomando a garrafa para mim, bebia um pouco do conteúdo, devolvendo a garrafa para o garoto, logo notando a presença de mais uma pessoa, perplexa vá-me muito mais com a chegada dessa moça do que com a presença do moleque – Então existem outros Iroboros por Erwood – Sorria viajando meus olhos pelo esculpido e lindo rosto da moça, seus cabelos de tonalidade escura contrastavam com sua pele pálida.

Deixava que ela tomasse as rédeas da situação, afinal, se prostava muito mais capacitada de ajudar o homem a adentrar na ilha – É isso, siga as instruções da moça e talvez você veja o sol nascendo amanhã – Olhando então para a senhorita, diria – Prazer, eu me chamo Salazar e você se chama? – Jogava a bola para ela, dando espaço para ela não responder caso fosse a vontade final.

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Adv OFF +18 - The war is cumming. Empty Re: Adv OFF +18 - The war is cumming.

Mensagem por Ineel Sáb Jan 06, 2024 1:22 pm

The war is cumming.  Post: 03


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Quando me coloquei a dispor da donzela, nunca imaginei que isso envolveria uma interpretação tão literal do termo. A mulher solicitou meu braço, e, em um movimento inesperado, o mordeu com um apetite voraz, pegando-me de surpresa e catapultando-me instantaneamente para um estado de alerta total - Ei, ei, eu vou morrer?! - Eu esperneava, sentindo-me como uma criança presa dentro daquele barril, aflito em um misto de medo e confusão diante da possibilidade de ter sido inoculado com algum veneno . No entanto, a única sensação que se seguiu foi a de sangue se esvaindo de minhas veias, algo estranhamente tranquilo, até a percepção de que meu corpo podia estar sofrendo os efeitos da drenagem sanguínea.

- Mestiça? O que exatamente a senhorita é? - Indaguei, com uma expressão de curiosidade acentuada e uma leve dormência nas palavras, ansioso por uma explicação concisa. - Bom, se para o lugar que vamos há mais dessas belezas não terei do que reclamar hehe.  - brinquei, deixando escapar um olhar travesso enquanto percorria os contornos do corpo da dita mestiça, admirando-a brevemente. Foi então que o navio balançou sob a influência das marés, meu barril se deslocou pelo convés em alguns metros, rapidamente, me ajeitei antes de me levantar, ouvindo Salazar reforçar suas instruções mais uma vez. - Pode deixar, chefia! - Respondi, exibindo uma postura altiva e confiante, determinado a seguir à risca as orientações.

Entretanto, ainda como um jovem atravessando os primeiros compassos da adolescência, minha capacidade de manter a compostura estava longe de ser infalível, especialmente diante do inevitável retorno do par de chifres de Salazar. Com as mãos cobrindo o rosto como se fosse uma máscara improvisada, eu mal conseguia conter a risada que ameaçava escapar. O visual extravagante era simplesmente irresistível.

Conforme a situação se desdobrava, percebi que estava sendo pressionado a um ponto sem retorno, então, resolvi aderir ao método de atuação da misteriosa moça, conforme suas instruções. No entanto, minhas tentativas não foram coroadas de sucesso.

Procurando imitar a expressão dela, esforçava-me para não piscar os olhos e simulava algumas dores pelo corpo, como se estivesse seguindo um roteiro dramático. Contudo, meus esforços de representação se assemelhavam mais a um papel caricato de uma velha moribunda do que a alguém genuinamente de outra espécie. Caso alguém ousasse direcionar o olhar na minha direção, o que me restaria seria uma resposta de humor inevitável. - O que foi? Estou tentando, tanãnã! - exclamei, defendendo-me com uma mistura de descontração e determinação, enquanto o riso pairava no ar como uma brisa irreverente a bordo da embarcação.






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Mensagem por Volker Dom Jan 14, 2024 1:14 am




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- Volker Liedmann -


♠ ♦ ♣ ♥


Não me questionem, se houvesse uma explicação racional para aquele quarto estar tão quente, eu desconhecia e sequer me importava de encontrar uma razão palpável, para um “esquenta”, podia me assegurar de que Nereida e as meninas já estavam aproveitando muito bem da ocasião. A fim de evitar confusão, havia tomado uma péssima decisão. - Porque eu fui sugerir que elas revezassem? -  pensava com um sorriso que mesclava tesão e um pouco de preocupação. Nereida por si só era uma força da natureza quando o assunto era prazer, seu vigor facilmente “quebraria” alguém durante o ato, mas vê-la de frente com uma expressão tão erótica valia a pena, a questão era que as demais eram também muito boas e com o revezamento, havia apenas ajudado elas a manter seus ritmos no máximo tal como o desejo. - O vinho está acabando! - comentava após a quarta, ou seria a quinta garrafa vazia? Não importava, Nereida podia estar tomada pelo instinto o que não necessariamente a tornava burra, ela pedia para que uma de suas meninas fosse para fora em busca de mais, o que a mesma parecia fazer a contra gosto. - Não se preocupa bebê, é vinho na minha boca e prometo te dar outra coisa na sua boca também. - dizia, lhe arrancando um sorriso atrevido.

Mas, quem disse que o vinho chegava? Naquele momento, ser tão bem compreensível acerca do tempo era uma maldição, porque por mais que me concentrasse, os ponteiros batiam mais lentamente do que a pele delas contra a minha. Nereida ria, ela sabia que eu não tinha resiliência física para sustentar o tempo suficiente para chegar à ilha, embora estivesse exercendo um verdadeiro feito considerando a viagem até o momento. De soslaio, podia vê-la se aproximando, logo seria a vez dela e somente pela nossa troca de olhares, ela podia decifrar que bastaria aqueles minutos para que ela me levasse a nocaute. Ela puxou de seus pertences uma espécie de conserva, aquilo podia ver alguns pedaços de animais exóticos e sementes tão exóticas quanto. - Que merda é essa? É Kapesh? - o nome estranho, tratava-se de um afrodisíaco, a base de elementos exóticos, um pouco de alquimia e ação do tempo condensados e misturados com alguma bebida alcoólica fermentada. O Kapesh era conhecido por ter uma linha de raciocínio, mas uma receita própria para cada pessoa, ou prostíbulo.

Nereida tinha uma técnica bem interessante para servir, ela usava sua língua para formar uma espécie de concha e com isso conseguia reter o equivalente a uma dose da bebida. Ela montava em mim e me envolvia em seus braços para um beijo, ou seria um gole? - QUE DISGRAÇA É ESSA! - comentava, arfando rapidamente. Já havia provado Kapesh antes, mas nada tão intenso como aquele, meu corpo parecia queimar e os sentidos do toque e do cheiro ficaram mais aguçados, era uma injeção de energia que fazia meu coração disparar rapidamente, colocando-me de volta em ação. Os sons ecoavam além do quarto, que permanecia envolto em sedarias e incensos. Do lado de fora, a menina de Nereida voltava com vinho, até se deparar com aquele trio pouco usual. - Tem mais um no navio? - ela falava alto o suficiente para que ouvissem, mas somente eles enquanto ela permanecia abraçada a uma caixa de bebidas. Seu nome era Serann’a, pele pálida e escamas carmim, cabelos longos e cacheados num tom de vermelho bem suave, olhos verdes e sardas que se espalhavam pela face até o busto parcialmente coberto por cetim e correntes de ouro.












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