As duas figuras esguias e magra que apareciam próximas a mim não eram das mais corteses. A mulher elfo gritou algo em uma língua que eu não tinha nem ideia do que era. Sua aparência e postura hostil me fizeram recuar alguns passos, até uma da figuras, um rapaz alto e bonito falar algo compreensível. Imperatriz? Como assim? Da onde? Meus olhos piscaram algumas vezes e eu fitei a mulher por uns segundos a mais. Na minha cabeça, uma imperatriz usava uma coroa cintilante, uma capa vermelha e um vestido esplendoroso, talvez o portal a tenha sugado em um momento inoportuno.
- Que rude, não precisa falar desse jeito. - Disse enquanto enchia as bochechas de ar, fazendo um bico para ambos pouco antes de eu escutar a voz de um outro homem. Esse não parecia um elfo, e pelos seus gritos pude perceber que o Papai Noel do mal já não estava mais tão longe. - WAAAH! - Eu disse em alto e bom tom antes de me voltar ao humano. A máscara em seu rosto era assustadora, não podia negar. Mas se eles estavam tentando avisar os elfos de algo, má pessoa ele não era, ou era? Porque ele escondia o rosto atrás de uma máscara? Será que ele é feio…? Espero que não seja feio…
Com meus passos dançantes, me afastaria dos elfos, para longe da criatura e chegando um pouco mais perto do humano. Ao ver as rajadas de gelo dele, o soldadinho de chumbo da elfa e seus ataques, sabia que não podia ficar sentada fazendo nada. Estávamos em uma situação de perigo, e aquele monstro que antes era o bom velhinho agora queria matar a gente… Mas como? A deusa da água era bela e pacífica… Mas eu não podia morrer ali, não, ainda haviam muitas coisas que eu precisava fazer antes de chegar a minha hora.
Olharia para o Noel e sua rena e sugando um pouco de ar com meus pulmões, soltaria meu grito de sereia sobre ambos. - PAPAI NOEL, PARE COM ISSO. - Esperava acertar a lateral do corpo da rena e do noel, ambos eram perigosos e eu não sabia do que eles eram capazes de fazer. Se podiam fazer portais e voar, o que mais de se esperar? Meus ‘’’aliados’’ se é que podia chamar eles assim, se esforçavam também. Eu não vou ser a molenga do grupo.
Me afastaria alguns metros da rena e do Noel, indo para mais próxima do humano, minhas escamas translucidas ao toque do sol aos poucos se moviam, protegendo minhas costas, afinal se ele podia abrir portais surpresas, minhas costas deveriam estar protegidas. Com a água em minhas mãos, moldaria a mesma como dois tentáculos compridos, protegendo minha cabeça e meu tórax. Minha atenção não sairia do Noel e de sua rena, mas os meus ‘’companheiros’’ também estavam sobre meu olhar, afinal, se alguém se machucasse, eu poderia ajudar.
Histórico
Vício em Doce 1/10
- Inventario:
Colar de pérolas e conchas
Saquinho de jujubas
1 fita vermelha- Degustar de notas:
Nome: Degustar de notas
Rank: Evento E
Origem: Um jovem caçador um dia apaixonou-se por uma nobre rejeitada, sempre perambulando pela alçada carregada de angústia, mas, por mais que ele desejasse reconfortá-la, o motivo de sua família tratá-la mal também era o mesmo que impedia sua voz de chegar até ela.
Determinado em alegrá-la ele caçou uma fera cuja voz misturava-se as dos humanos, de outras feras, e, que, ao ouvi-la, mal sabia distinguir-se se o sentido era realmente voz. Era gosto? Era cheiro? Talvez, com aquela "voz" ele finalmente teria como levar sua mensagem.
Assim, ele caçou a fera e fez de suas presas duas palhetas adornadas. Com elas, sua música não precisava mais ser ouvida e ele finalmente chegou até os "ouvidos" de sua paixão, jogando uma delas pra que a garota pudesse pegar. Dia após dias, trocando sons, sensações, divididos por sua realidade que os separava fisicamente, mas unidos pela música cujo som é a alma de quem utiliza.
Há uma lenda que diz que achar a outra palheta lhe faria ter um desejo dos amados que nunca puderam de fato estar juntos, ou talvez, ouvir o som que eles compunham, encontrar o amor verdadeiro ou qualquer outra coisa, porém uma delas, a do caçador, perdeu-se no desconhecido quando este nunca voltou de uma entre suas caçadas.
Descrição: Quando um instrumento é tocado por elas, a música ganha vida em outros sentidos, sabores, cheiros, a sensoriedade de um toque. Uma música pode ser como um saboroso doce, um apimentado frenético, ou, um angustiante sorvete regado à lágrimas, dependendo de quem faz o uso e os sentimentos que quer transmitir.
HP:110
Energia:0
Mana:150/300
Skill usada:
- Spoiler:
- Nome: Le cri de la sirène (Grito da Sereia)
Tipo: Magia de Evocação
Rank: D
Descrição: Ao concentrar a sua voz, Vienna é capaz de manifestar uma rajada sonora advento das sereias, criando ondas místicas que ecoam através de seus lábios. As ondas são moldadas à vontade de Vienna, sendo atiradas a sua frente ou ao seu redor, quando acertadas por um alvo, causam dor no mesmo.
Dentro da água o poder pode ser usado em baixa frequência, funcionando como um eco-localizador para detectar animais e construções marinhas.
Alcance: 50M - Raio: 2M - Área 10M²
Efeitos numéricos: Poder Mágico+25
Custo: 150 MP
Perícias:
Canto Conhecimento: Religião CuraVantagens e Desvantagens
Vantagens: Boa aparência Clericato Controle de Água Velocidade Aquática ExtremaReorganizar ÓrgãosEscamas MóveisDesvantagens: Amnésia Código de HipócratesVício (Doces)Clima Quente e SecoTemido ou Respeitado?