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[Auto-Narrada / Narrada /+18] Surface Pressure
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[Auto-Narrada / Narrada /+18] Surface Pressure
Surface Pressure
Under the surface
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: Ayla Iroboros
— Localidade: Greenleafl
— Descrição: Em busca da espada sagrada deixada por seu pai celestial, Ayla esta buscando a arma para poder lidar melhor com sua jornada, encontrando suas companheiras para lidar com a situação.
— Tipo de aventura: Mista
— Aviso: Linguagem Explicita, Violencia, Álcool, jogos de azar, Sexo, Futanari
— Pessoas envolvidas: Ayla Iroboros
— Localidade: Greenleafl
— Descrição: Em busca da espada sagrada deixada por seu pai celestial, Ayla esta buscando a arma para poder lidar melhor com sua jornada, encontrando suas companheiras para lidar com a situação.
— Tipo de aventura: Mista
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Re: [Auto-Narrada / Narrada /+18] Surface Pressure
Qual seria a primeira coisa que decidiria conhecer neste mundo até então em branco? Uma pergunta a qual Feyre não tinha a resposta, contudo, logo tudo iria começar a se encaixar. A elfa a poucos dias havia despertado de um sono profundo, emergindo do fundo do rio e com suas memorias completamente perdidas entre as águas, ela sabia seu nome unicamente por ter ele fixado em sua mente.
Andando pelas ruas sozinha, sua atenção logo foi puxada por um grande movimento que acontecia a frente de um estabelecimento – Taverna do Duende... – Um nome pouco explicativo e que acabava criando mais perguntas na cabeça da garota – O que é uma taverna? E quem é este duente? – Movida por uma curiosidade em conhecer o mundo que a rodeava ela calmamente entrava pela porta da frente e logo sentia a onda de emoção e euforia do povo lá dentro.
Com as bochechas rosadas, sorriso estampados nos rostos e uma animação contagiante, os homens e mulheres pareciam estar se divertindo em um tipo de jogo, que naquele momento, acontecia entre quatro pessoas sentadas em uma mesa.
Ela lentamente aproximava-se da mesa, mas logo era parada por um homem alto, tal pessoa era visualmente forte e mais velha, uma barba grossa assim como as sobrancelhas, traziam um ar mais sério para o homem que agora sorria para a elfa.
- Oh pequena, parece que você esta meio perdida não é mesmo? Que tal eu te levar para conhecer os outros cômodos? – Ingênua e preenchida pela curiosidade/ vontade de conhecer novas pessoas, Feyre cegamente acreditava na proposta nenhum pouco confiável do homem e assim começava a segui-lo. - Claro! Ainda mais se você puder me mostrar esse duende!
Andando pelas ruas sozinha, sua atenção logo foi puxada por um grande movimento que acontecia a frente de um estabelecimento – Taverna do Duende... – Um nome pouco explicativo e que acabava criando mais perguntas na cabeça da garota – O que é uma taverna? E quem é este duente? – Movida por uma curiosidade em conhecer o mundo que a rodeava ela calmamente entrava pela porta da frente e logo sentia a onda de emoção e euforia do povo lá dentro.
Com as bochechas rosadas, sorriso estampados nos rostos e uma animação contagiante, os homens e mulheres pareciam estar se divertindo em um tipo de jogo, que naquele momento, acontecia entre quatro pessoas sentadas em uma mesa.
Ela lentamente aproximava-se da mesa, mas logo era parada por um homem alto, tal pessoa era visualmente forte e mais velha, uma barba grossa assim como as sobrancelhas, traziam um ar mais sério para o homem que agora sorria para a elfa.
- Oh pequena, parece que você esta meio perdida não é mesmo? Que tal eu te levar para conhecer os outros cômodos? – Ingênua e preenchida pela curiosidade/ vontade de conhecer novas pessoas, Feyre cegamente acreditava na proposta nenhum pouco confiável do homem e assim começava a segui-lo. - Claro! Ainda mais se você puder me mostrar esse duende!
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Re: [Auto-Narrada / Narrada /+18] Surface Pressure
Há dois tipos de mentiras: uma é sobre fatos consumados, o outro é sobre deveres futuros
Estava concentrada, meus olhos não podiam deixar de notar que meu tempo está chegando, com as cartas que tenho na mão, falta apenas uma para eu conseguir o que quero. Vejo o medo nos olhos deles, suas caras tentam esconder seus sentimentos, por que é assim que se joga. Entretanto, acho que no fundo eles não são tão bons assim nisso.
Enquanto o jogo prosseguia, finalmente era hora da verdade, comecei mostrando minha mão, que deixou todo mundo de cara, talvez por que eles sentissem que tivesse algo errado, talvez algum dejavi causado pelo vibe azul, nem tudo é perfeito. Às vezes temos que recorrer a métodos não convencionais, quando já se perdeu as fichas, e apostou até as roupas na rodada.
Mas dessa vez não tinha para ninguém, essa rodada foi minha.-Com isso não devo mais nada, saio sem nada, mas não pago nada.-comentei, me recostando na cadeira e por segurança iria parar por aqui as apostas, só que do outro lado, uma coisa chamou minha atenção.
Uma elfa de cabelos prateados, algo que não é incomum aqui, elfos são uma boa parte da população aqui, mas minha intuição me dizia que era diferente aqui. Porém, ainda não apurei minha detecção a ponto de ter absoluta certeza. Então mantive-me apenas na intuição.
Nem deu tempo pensar muito, por que o papo que estava acontecendo ali não era um muito normal, mas que elfa atrevidinha, queria ver o duende do cara… Eu acabei dando uma risadinha, enquanto pegava uma caneca de chop e mandava pra dentro, entretanto, Battler ficou incomodado.
Ele se aproximou de mim e disse.-Senhorita Ayla, acredito que deveríamos fazer alguma coisa.-E isso me fez encher mais uma caneca de chop no barril e jogar pra dentro enquanto me escorei na parede. Eu não conseguia me embebedar, por conta da genética meu corpo era próximo do indestrutível, de tantas maneiras, que bebidas muito fortes faziam efeito por pouquíssimo tempo.
Com uma face levemente que esbanjava um sorriso malicioso, comecei a falar.-Que nada, a elfa é toda saidinha, querendo ver o gnomo do cara, eu não tenho haver com a situação.-Disse balançando o copo pra cima e pra baixo, insinuando uma situação obscena, e Battler por breve momento prendeu seu riso, mas ainda deixou escapar uma risadinha de canto de boca.
Mas se dispôs a me explicar as coisas daquele jeitão que só ele tem.-Calma lá, não foi bem isso, eu acho que ela está procurando duendes verídicos. Pela reação dela aquilo foi literal.- Aquilo me deixava pensativa, eu devia fazer alguma coisa? Ou deixar ela ter o professor mais cruel de todos? O mesmo que eu tive, a vida… Eu tenho todo tempo do mundo pra pensar.
No fim, ia fazer um agrado a meu fiel companheiro insetão, que já devia estar entediado, então me ergui colocando a caneca no balcão e indo na direção dos dois, enquanto Battler me seguia, peguei no braço do homem e disse.-Qual foi Joe, deixa que eu lido com ela. Deixa esse duende guardado na calça, acho que vocês estão falando de coisas diferentes.-disse com calma, esperava que talvez, bem… Pudesse ter uma conversa pacífica.
Joe não pareceu muito feliz, Battler ficou parado no outro lado, preparado para agir se fosse preciso, ele tava na dele, mas ao mesmo tempo com atenção. Talvez essa fosse uma coisa que minha reputação por si resolvesse.
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Re: [Auto-Narrada / Narrada /+18] Surface Pressure
Feyre abria um olhar animado e brilhante quando o homem acenava com o rosto confirmando que em breve ela iria poder conhecer o tal duende, logo começou consigo mesmo a pensar como deveria ser esse duende, se conseguia puxar na lembrança dela ela acreditava que eles eram seres verdes e pequenos, ou talvez estes fossem os goblins? Não sabia ao certo, no fim, a elfa sabia os nomes mas não o que tais nomes representavam.
Porém uma moça desconhecida parecia quebrar a diversão que Feyre estava prestes a viver, ainda por cima era uma pessoa que sequer a garota conhecia – Duende na calça? – Não entendia muito bem a conversa que eles tinham e ficava ainda mais assustada quando o homem resmungava e se afastava.
Aliviada de não ter ido em diante com o homem desconhecido, a elfa voltava seu olhar para a moça – Ele estava sequestrando um duende e porventura havia escondido ele dentro das calças? Que cara maluco... – Olhava em volta um pouco apreensiva do homem voltar e tentar sequestrar ela – Eu me chamo Feyre! Meio elfa e meio Deusa!! – Acabava se animando e falando mais alto do que o esperado de uma moça tão pequeninha – E é isso que sei sobre mim! E você? – Talvez uma das coisas favoritas na feérica era descobrir mais sobre outras pessoas, uma forma de preencher o vazio existente em si própria.
- Posso te pagar uma bebida? Se bem que descobri recentemente que essa coisa não passa de uma mentira para a gente burra, eu bebo, bebo e bebo e nunca fico bêbada, no máximo tontinha por alguns poucos segundos... Ou talvez eu só tenha uma resistência elevada a bebida... – Notando que estava tagarelando até demais ela cobria a boca com as mãos enquanto suas bochechas se rosavam – Desculpa... acho que acabei me empolgando.
Porém uma moça desconhecida parecia quebrar a diversão que Feyre estava prestes a viver, ainda por cima era uma pessoa que sequer a garota conhecia – Duende na calça? – Não entendia muito bem a conversa que eles tinham e ficava ainda mais assustada quando o homem resmungava e se afastava.
Aliviada de não ter ido em diante com o homem desconhecido, a elfa voltava seu olhar para a moça – Ele estava sequestrando um duende e porventura havia escondido ele dentro das calças? Que cara maluco... – Olhava em volta um pouco apreensiva do homem voltar e tentar sequestrar ela – Eu me chamo Feyre! Meio elfa e meio Deusa!! – Acabava se animando e falando mais alto do que o esperado de uma moça tão pequeninha – E é isso que sei sobre mim! E você? – Talvez uma das coisas favoritas na feérica era descobrir mais sobre outras pessoas, uma forma de preencher o vazio existente em si própria.
- Posso te pagar uma bebida? Se bem que descobri recentemente que essa coisa não passa de uma mentira para a gente burra, eu bebo, bebo e bebo e nunca fico bêbada, no máximo tontinha por alguns poucos segundos... Ou talvez eu só tenha uma resistência elevada a bebida... – Notando que estava tagarelando até demais ela cobria a boca com as mãos enquanto suas bochechas se rosavam – Desculpa... acho que acabei me empolgando.
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Re: [Auto-Narrada / Narrada /+18] Surface Pressure
Não há nada tão perigoso como o amigo ignorante: é preferível o inimigo sábio.
O homem foi embora depois do que aconteceu, o que foi bom, já que assim não precisei começar alguma coisa maior que isso, o que fez ela ter uma reação memorável. Nem mesmo Battler se conteve, começando a rir de forma contida, com a mão na frente da boca, imaginando realmente o cara aprisionando um gnomo nas calças.
Coloquei a caneca vazia na mesa, fazendo uma negativa com a cabeça, enquanto soltava um leve riso, aquele sorriso feito com os labios.-Não é bem isso hehe…Ele não tem exatamente o gnomo que você tá pensando. Eu me referia ao pau dele na verdade. Vocês estavam pensando em coisas bem diferentes deheheheh-e fui me sentando no banco encostando as costas no balcão ficando despojada por ali enquanto escutava ela se apresentando.
Bem… Aquilo não foi prudente. Se apresentar dizendo sua ascendência divina? Esse tipo de coisa pode levar a trágicos finais. Muitas pessoas vão te seguir, outras vão simplesmente querer a sua morte. É complicado revelar isso de cara. Claro que um bom rastreador pode chegar a essa conclusão, analisando auras, ou um Lycan poderia saber pelo cheiro sua anomalia.
Entretanto, você pode entregar um ouro para alguém que não estava tentando garimpar. Aquela me fez precisar tomar uma decisão, continuar incomodando ela, ou deixar ela se virar? Talvez ela fosse forte, e esse fato, fizesse ela ficar despreocupada? Eu deveria mesmo ser tão cautelosa? Será que estou fazendo isso de novo?
Talvez eu me arrependa no futuro, mas foda-se não vou me prender a isso. Depois de ouvir aquilo respondi.-Eu me chamo Ayla, sou uma aventureira, vim aqui só me divertir um pouco, e esse aqui é Battler, meu companheiro, um besourão bem esperto. E aventureiro também.-disse revelando o que era relevante e importante para nos conhecermos.
Battler se apresentou também, fez uma reverência se curvando e foi até um pouco cavalheiresco.-É um prazer senhorita Feyre.-E assim ele sentou-se também, ficando no banco do outro lado, em seguida. Entretanto a elfa não perdia tempo, me oferecendo bebida. Aquilo foi rápido, talvez ela conhecesse mesmo o duende de antes.
De toda forma, eu teria de esperar minha irmã voltar, então ficar ali mais um tempo seria necessário, por que não? Claro que ela pode ser uma assassina, mas quem se importa? Então a resposta foi simples. -Por que não? Acho que podemos beber. É entendo, as vezes você é resistente então, não vai ficar embriagada, mas talvez, não tenha bebida forte suficiente por aqui também. Em algum lugar do mundo algo deve funcionar.-Era certeiro que alguma coisa devia fazer efeito nessas situações.
Fiz um gesto com a mão chamando o Porthus, o dono e também o mixologista e barman daqui. Ele veio rapidamente, já que poderia aproveitar a situação.-E aí o que vai ser hoje?-Comentei com um sorriso esperando para ver o que exatamente ela ia querer beber, quem sabe ela não me surpreendia com isso,
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Re: [Auto-Narrada / Narrada /+18] Surface Pressure
- O pau...dele? – Uma pergunta retorica que respondia pouco das inúmeras dúvidas que carregava comigo acerca da situação vivida, pouco a pouco começando a entender melhor o mundo estranho e curioso que existia a minha volta – Que cara esquisito eu só queria saber o que era um duende e ele já partiu para a sacanagem... – Dizia cabisbaixa e poderia até ter permanecido naquele sentimento, mas logo minha atenção era puxada pelo grande besouro azul que pela apresentação era um companheiro de Ayla.
Curvando-me em um cumprimento amigável meus olhos brilhavam com as inúmeras perguntas que poderia fazer para os dois, por hora, mantinha-me em silencio apenas ouvindo o que ambos tinham a dizer.
- Este é um dos meus objetivos! Encontrar uma bebida forte o suficiente para me derrubar, está na minha lista de objetivos! – Dizia alegrando-se enquanto se sentava no banco próximo a dupla.
- Eu vou querer uma bebida de sabor quente e doce, com notas de baunilha, carvalho e caramelo, um sabor que remeta conhaque fino ou um Xerez envelhecido, mas que no fim ainda tem um toque leve no palato – Acabava empolgando-me e não sabia ao certo se era uma boa pedida ou muito menos se iriam conseguir fazer – Ou pode ser uma cerveja também se preferirem...
Voltava meu olhar para Ayla, aguardando ansiosa para ouvir o pedido dela, então olhando para Battler, apoiar-me-ia com um dos cotovelos sobre a mesa – De onde você veio? E como você é tão grande e azul?
Curvando-me em um cumprimento amigável meus olhos brilhavam com as inúmeras perguntas que poderia fazer para os dois, por hora, mantinha-me em silencio apenas ouvindo o que ambos tinham a dizer.
- Este é um dos meus objetivos! Encontrar uma bebida forte o suficiente para me derrubar, está na minha lista de objetivos! – Dizia alegrando-se enquanto se sentava no banco próximo a dupla.
- Eu vou querer uma bebida de sabor quente e doce, com notas de baunilha, carvalho e caramelo, um sabor que remeta conhaque fino ou um Xerez envelhecido, mas que no fim ainda tem um toque leve no palato – Acabava empolgando-me e não sabia ao certo se era uma boa pedida ou muito menos se iriam conseguir fazer – Ou pode ser uma cerveja também se preferirem...
Voltava meu olhar para Ayla, aguardando ansiosa para ouvir o pedido dela, então olhando para Battler, apoiar-me-ia com um dos cotovelos sobre a mesa – De onde você veio? E como você é tão grande e azul?
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Re: [Auto-Narrada / Narrada /+18] Surface Pressure
A felicidade de sua vida depende da qualidade de seus pensamentos.
A história parecia ser incomum para a garota, talvez a frequência com a qual ela estava em ambientes como aqueles fosse pequena, seu gosto para bebidas era bastante específico. Mas não me incomodei em pedir o mesmo e seguir o fluxo. Fato é que elfos tendem realmente a ter decisões muito específicas, fazia sentido, ainda mais que provavelmente ela adivinha é uma das famílias nobres, além da sua linhagem divina.-Pode trazer esse negócio pra mim também.-Disse acompanhando o pedido dela, iria seguir nessa linha por enquanto.
Enquanto isso Battler era o questionado da vez, o que provavelmente faria ele ficar animado, ele não tinha tanto para contar na verdade, porém ele gostava de conversar quando tinha oportunidade, afinal, apesar de sua inteligência elevada, não existiam muitos como ele por sua vila, então as aventuras dele começaram por agora.-Eu sou de uma tribo guerreira de besouros como eu. Aqui em Greenleaf você vai ver muitas criaturas enormes, tudo é bem grande!! Mas ainda assim sou singular, sou o único que fala e entende línguas diversas. Deixei minha tribo pois precisava de algo maior, me sentia entediado e sem propósito lá.-Explicou ele que sua singularidade nem era seu tamanho mas sua capacidade intelectual.
Mas ele não parou por aí, contando um pouco mais sobre sua tribo, e o que ele viveu por lá, ele realmente gostava, estava com um sorrisão na cara, e uma felicidade bem clara estampada em sua expressão.-Lá as coisas eram paradas, estocar folhas, carne, cavar buracos, esconder coisas, comer seivas de árvores. Eu tinha de ajudar na proteção, ficava de guarda, eu era bom, ganhei muitos torneios lá, porém… Nada era desafiador de verdade, era só, fácil. Então resolvi fazer a diferença de verdade.-Ele falou bastante sobre si mesmo em uma empolgação muito sincera.
As bebidas chegaram e peguei meu copo, era algo bem diferente dos meus pedidos habituais, por isso ia ser algo novo.-Uh, a bebida chegou. Mas fato é que eu e Battler estamos juntos a bastante tempo, somos bem sincronizados.-Comentei, pegando o copo e dando os primeiros goles, sentindo o sabor, não era nada mal, realmente uma bebida saborosa, fui tomando uns goles enquanto aproveitava.
Me escorei no balcão e me dispus a perguntar.-Me diga, o que veio fazer por aqui? Você deve ter crescido em Eldacar não é?-Questionei observando ela, talvez não soubesse disso, mas ao mesmo tempo, não custava ter uma noção dos objetivos dela, ou ao menos algo parecido.
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Re: [Auto-Narrada / Narrada /+18] Surface Pressure
Meus olhos arregalavam-se, minha mente se abria para uma seria de informações novas, nomes, locais..., meu cérebro tentava visualizar tudo que Battler me contava sobre esse mundo que eu não conhecia, se nesse momento eu estivesse em pose de um caderno, com certeza teria anotado todos os pequenos detalhes que me interessavam – O mundo é tão vasto... tão perfeito... – Dizia contemplando a criação.
- Com certeza você deve ser um grande guerreiro Battler! Poucos devem ter cruzado seu caminho e saído com vida... e sua vida parece tão interessante, tão cheia de detalhes e cores... Eu adoro cores... – Acabava-me desanimando conforme relembrava minha real situação de vida, contudo as bebidas chegavam no momento certo e abrindo um sorriso animado eu pegava a caneca – Muito obrigado! – Agradecia e sem esperar muito dava um longo gole, era quase o que havia pedido, ou ao menos era o que sentia. Era uma sensação estranha que regularmente sentia, como se eu já tivesse tomado esse drink em uma outra vida, uma vida onde eu vivi, assim como Battler e Ayla.
Estava prestes a fazer mais perguntas quando a moça decidia fazer as perguntas, meu olhar descia até minhas botas, não sabia bem como explicar, como eu explicaria uma vida em branco? – Então... Eu estou tentando descobrir, a única coisa que tenho de memória é a lembrança que criei ontem, eu acordei me afogando em um fundo rio alguns quilômetros daqui, por sorte estava perto da beira e consegui sair com vida... – Tomava mais um gole da bebida – Antes disso eu não sei de nada, meu nome só sei por que parece que foi gravado no meu cérebro, assim como a informação que dei agora mais cedo, sobre minha herança genética... As vezes vem algumas lembranças recortadas, como essa receita de drink...
Por alguns instantes ficava um climão meio pesado, pelo menos era o que eu sentia então tentando afastar esse momento, eu dizia – Eu quero descobrir quem um dia eu já fui, talvez encontrar minha família e amigos... Mas eu não sei por quanto tempo fiquei nesse estado adormecido, sequer sei se alguém sentiu minha falta – Parando para pensar essa não era a forma certa de melhorar o clima – Mas e quanto a vocês? Vieram fazer algo em específico por aqui? – Afundando-me no copo eu tentava abaixar o nervosismo sentido – Por sinal, qual o nome do continente e cidade que nós estamos?
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Re: [Auto-Narrada / Narrada /+18] Surface Pressure
A felicidade de sua vida depende da qualidade de seus pensamentos.
A primeira pergunta que me fiz é: porque anotar? Talvez estivesse sendo cautelosa ao observar a garota, mas de certo modo é parte de como vivi até agora, pensando e observando. Mas não era como se isso fosse conseguir me causar algum problema. Então começou-se o relato da garota, algo tinha acontecido com ela, eu só conseguia chutar que algo bem ruim.
Talvez ela tivesse sofrido uma lavagem cerebral, o que me fez pensar no quão problemática podia ter sido a vida dela antes de tudo isso. Ouvi atentamente tudo que ela falava, dando mais outro gole grande na bebida. Virando o resto do copo até o fim. Então fiz um gesto com a mão para o rapaz assim que ela terminou de falar.
E disse para o bartender/dono.-Manda pra mim uma dose de rabo de fada verde, bastante gelo.-Precisava beber algo mais forte e inebriante, então comecei a pensar sobre tudo que ela falou, respirando profundamente, não me parecia mentira, por isso ficava com minha cabeça ainda maquinando as informações.
Já Battler foi mais direto que eu, sendo talvez mais emocional e confiante, eu as vezes me parecia mais com ele, porém, ainda estava absorvendo o que estava acontecendo.-Certamente alguém deve estar em sua busca, devemos encontrar eles a qualquer momento. Os elfos não costumam se importar muito com outras criaturas, mas Elfos são muito ligados aos membros de sua raça.-Comentou ele com um sorriso otimista e uma face claramente amigável.
Ele era certamente estava gostando bastante da elfa, eu a achei charmosa, mas levemente suspeita, apesar de eu achar muitas pessoas levemente suspeitas.-Isso que ele falou é verdade, elfos tem um grande orgulho de serem elfos, e geralmente prezam por outros de sua raça. Então se sua família ainda estiver por aí, é provável que logo eles te acharem. Isso claro, se você deixou eles te esperando.-Comentei bebendo o novo drink que veio, começando a tomar esse mais devagar, me escorei no balcão.
Então agora que ela já sabia muita coisa, e parecia engajada com o Battler, era melhor levar ela com a gente do que deixar ela por aí, mas não ia falar disso agora, minha irmã devia chegar logo logo para isso.
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Re: [Auto-Narrada / Narrada /+18] Surface Pressure
Notando que meu copo estava ficando vazio eu interrompia a ida do bartender – Eu quero um igual o dela! – Voltando então minha atenção para Battler e Ayla – Sim, talvez vocês estejam certos, são tantas coisas que preciso desbravar e conhecer que sequer sei por onde começar... Talvez recuperar minhas lembranças seriam um bom primeiro objetivo...
Acabava de tomar o conteúdo do meu copo, logo começando a tomar o drink que Ayla havia pedido, minha boca se contraia com a troca de tons e sabores – Eu adorei essa bebida! Qual o nome mesmo? Rabo de fada verde? – Inclinava-me cobrindo minha boca com as mãos e perguntando para os dois – Realmente é feito com o rabo de uma fada? – Perguntava levemente curiosa.
Aproveitando a distância ainda reduzida, fazia uma pergunta que não saia da minha mente desde o momento em que despertei – Por sinal, quem ganhou a grande guerra? É normal hoje humanos, elfos e anões andarem lado a lado? Desde que eu despertei essa foi a coisa que mais deixou confusa... Minhas memorias são quebradas mas não tem como esquecer da grande guerra que aconteceu, se não me engano, eu tinha 159 anos quando ela começou... o problema é que eu não lembro de mais nada e sequer sei quanto tempo passou desde então.
- E você Ayla? O que veio fazer por aqui? – Devolvia a pergunta antes feita por ela para mim, não havendo a intenção de pressioná-la mas sim de conhecer melhor a pessoa com quem eu me sentava e até dividia uma bebida.
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