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Mensagem por Garota Cavalo Qui Fev 08 2024, 19:56

Relembrando a primeira mensagem :

Hora do Rango!
Primeiro Prato!
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: Will Potimas, Bloody Mary e Vega Venator
— Localidade: Vale Sussurrante
— Descrição: Não sei não sou vidente.
— Tipo de aventura: Auto narrada e depois Narrada
— Aviso: Vou atualizando com oq for rolando, se a Alip não narrar deve ficar tudo na inocência
「R」


Última edição por Garota Cavalo em Sex Fev 09 2024, 18:44, editado 4 vez(es)
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Mensagem por Furry Dom Fev 11 2024, 10:16


Mudando os planos.





Glub, bloco, bluub. Guoh.

" Essa coisinha não podia voar?" - Pensava indignado enquanto rolavam e submergiram alternadamente da água, afinal ele tinha quase certeza de que a havia visto voando atrás do seu bisão. Mas, toda vez que tentou falar algo sobre acabou engolindo água.


-  EU QUE O DIIIGOOO, VOCÊ PERDEUU MEU CAFEEEE. - O ovo, o maldito ovo, Will o havia perdido, seu café da manhã perfeito… por culpa delas.

BURNNNN


Um raio caiu na água com Will ainda agarrado a garota, seus braços se apertaram involuntariamente devido ao choque, sentindo ainda mais vividamente a estranheza daquele corpo. É duro. - Uma mulher devia ser assim? Seu mestre sempre falava das curvas suaves e sedosas das mulheres, devia ser diferente não devia?


"Ahhh, que nostálgico." - O "frescor" de ser "frito" por um raio trazia lembranças do passado, nem todas eram boas é claro, mas os raios de Gihu no geral lhe traziam uma certa refrescancia.

"É isso!!! " - Will agora sabia, esse era o momento. Ali, largou a mulher e com o corpo ainda meu duro mergulhou um pouco mais sumindo de vista de todos. Moomoozinho ainda assistia tudo de trás da árvore, as duas garotas, uma andando ao lado da outra que nadava, ali encolheu-se ainda mais, com medo de virar lancheira.


Enquanto a dupla de beldades tinha um divertido diálogo, Will mergulhava. -  Hahahhabluuuuug, Euglub, sabiglub. - em sua visão, uma serpente, um tipo de peixe elétrico estava atordoado devido ao choque. Era grande, com mais de 6m de comprimento e pronto para ser o novo café da manhã, ou talvez um almoço?

" Bolinho de arroz com enguia? Com um molho forte? Ou talvez eu devesse  fazer grelhado com ervas? Eh tenho ainda aqueles cogumelos? Molho branco com queijo e cogumelos em cima da enguia grelhada? "


Will já estava babando quando desferiu um soco na cabeça da enguia, segurando-a enquanto nadava para a margem, bem no momento que Mary se questionava sobre onde ele estava.


-  AHAHAHAHA, é isso. - Ergueu acima da cabeça a enguia. -  Meu café da manhã. - Exibia um sorriso anormalmente feliz. -  Quem disse que eu queria ovo frito com bacon de javali, AHAHAHAHA, esse sempre foi meu plano. Hahaha. Algum de vocês tem leite? - Virou-se para a dupla. -  Droga, vou ter que ir até a cidade. - Will queria comer agora, mas… -  MooMooooooo. - O bisão respondeu só outro lado Mugindo e vindo voando até Will enquanto aumentava de tamanho para algo um pouco maior que um bisão normal, ao chegar ao lado do primeiro o jovem puxou um lado do pelo de Moomoozinho e começou a enfiar a enguia para dentro, essa que rapidamente desapareceu em seu interior. -  Aliás. Ele não é minha comida. Certo Moomoo? - Will acariciava a cabeça do bisão. -  É minha geladeira! - balançava a cabeça afirmativamente com convicção pouco antes de tomar um coice e ir voando pro meu só rio.


Momentos depois.


-  Quero dizer. - Limpou a garganta. -  É meu parceiro não muito confiável. - O loiro tirou a camisa e começou a torcê-la. -  Eu sou Will e esse é Moomoozinho e vocês? Você principalmente, sinto que o raio tinha o poder de Gihu, quem é você?


Pelo bem da sanidade de Will ele não havia presenciado a jovem despir-se da cabeça, e por isso estava agindo tão normalmente à frente da dupla, isto é, enquanto ninguém o tentasse comer ou ao seu bisão.


Enquanto esperava ou não a resposta Will subiu em seu bisão. -  Eu vou pra cidade, ainda não comi e agora estou sem recursos para fazer algo. - Dizia já subindo no bisão. -  Se ninguém for comer ninguém… - Completava com um olhar meio sério, meio questionador. -  Posso fazer esses peixes pra você. - com o pé Will afastava o "Bolso" de Moomoozinho para que ela pudesse guardar os peixes.


-  Yepp, Yepp. - Cutucava o bisão com os calcanhares fazendo-o alçar vôo, conforme ia subindo Moomoozinho também liberava sua habilidade voltando ao tamanho normal.


Will não reclamaria se os outros tivessem montado, mas caso os visse voando: -  O que há com isso? É tão normal assim voar? Achei que essa vaca era especial… - Ficou um pouco abatido.


Mas também não ligaria muito se por fim não estivesse sendo acompanhado pela dupla, pois sua cabeça já estava só em seu café da manhã.


Seria uma voo de quase meia hora, até que uma cidade começasse a aparecer a vista deles após contornar uma montanha.


Furry

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Mensagem por Garota Cavalo Dom Fev 11 2024, 18:01

Meu nome é Vega, e eu sou incrível!04

É claro que ele é forte! — Como se continuasse uma performance para a vampira entretida, Vega com o braço direito puxava também na junção da tatuagem e descolava seu outro braço, que ainda se movia e apontava para si mesma — Faz parte de mim afinal de contas, Bwahahaha! — A Bárbara se divertia com os elogios, enfim alguém que apreciava suas qualidades.

Ahá, eu já sei o que você é! Gosta de sangue, voa… — Concluía seu pensamento observando o guarda-chuva — Não gosta de Sol… Só pode ser aquela espécie de Yokai lá, Menina Morcego! Como é a terra de Mu hein? Eu quero visitar um dia. — Tão perto, mas tão longe.

Êêê sai pra lá! — Vega se distanciava ao sentir Mary tocando sua barriga — Qual a tua hein? Eu sou humana sim, é que eu sou I N C R Í V E L! Por que? Quer tirar uma casquinha? — A garota provocava a vampira inclinando a cabeça para um dos lados, deixando o pescoço e o sangue pulsante mais evidentes — Vai em frente pode beber, mas não vai conseguir, Hishihihi!

O retorno de Will com seu Moomoozinho roubava sua atenção, de forma que a semideusa nem perceberia se estivesse sendo mordida pela vampira, não era como se essa garota arrogante sequer tivesse se sentido ameaçada na vida.

Ohoooo! Boi geladeira! E se faltar comida ainda dá pra comer ele, que coisa boa — A garota ainda não tinha tirado o gosto de carne de bisão de sua cabeça, podia-se perceber que o canto de sua boca ainda estava um pouco babado, mas Vega lutava contra os seus instintos de caçadora.

Que Gihu o que rapaz. Meu poder é melhor, MEU! Porque eu sou incrível, e meu nome é Vega, mas não sou vegana! Bwahahaha! — Enquanto fazia sua introdução a garota balançava uma das mãos num momentum circular, criando uma  forte corrente de ar que pegava os peixes — Bom se você insiste, eu aceito o café da manhã. Moomoo! Pega!

Direcionando a corrente de ar até o Bisão, Vega jogava um cardume voador para o animal guardar em sua geladeira — Ihá! —  Montou no animal junto de Will e parecia se divertir com a carona inusitada. — Ei garota morcego, você vem ou não? A comida é sempre mais gostosa em grupo. — Vega dava tapas nas costas do rapaz para motivá-lo — Não fique assim, seu bichinho é incrível, voar não é nada fácil, sabe. Eu me lembro de derrubar um bom número de árvores enquanto batia nelas aprendendo a voar.

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Mensagem por Lilith Seg Fev 12 2024, 05:58

Eu não mordo. Confia!04


– …errada não está. – Mary ponderava um pouco antes de responder a dedução da semideusa. – Mas o jeito certo de dizer seria vampira, de Darkharia. – Preferiu se explicar para evitar que o mal entendido piorasse. – Aaaaah! – Mary abria a boca mostrando as presas compridas e afiadas, também colocava parte do cabelo para trás revelando a orelha pontiaguda. – Orelhas que nem de elfo, dentes afiados, e sem rabinho, viu, vampira. – Mary sorriu acreditando ter feito a melhor explicação possível. – As meninas morcego devem ter orelhinhas e rabinho felpudo. – Era apenas suposição por parte dela.

De olhos arregalados. – Waaarrgghh! – Mary engasgou com a provocação da loira, sentindo como se o coração pulasse uma batida. – Sua assanhada!! – Mary parecia tentar se esconder atrás dos próprios cabelos, cobrindo a boca com as mechas brancas. – …. – A vampira encarava Vega com as bochechas avermelhadas de vergonha, a natureza vampiresca fazia ela enxergar o ato de expor o pescoço daquela forma como uma atitude muito indecente.

– Mas tá bom. – Logo o constrangimento momentâneo cessou, e Mary já estava toda sorridente querendo fincar as presas no pescocinho da loira. A vampira ficou atrás de Vega, e de novo abriu a boca, prestes apertar os dentes. – Huhm… Não vai quebrar mesmo né? – Perguntou com certa curiosidade e preocupação, observando o quão fino e delicado era aquele pescoço, sentindo receio de que quando mordesse iria espirrar um monte de sangue, e parecia ser o caso de que valia a pena degustar até a última gotinha.

Sem mais perder tempo, Mary pressionou a ponta dos caninos na jugular da loira e apertou. – Nhum? – Percebeu que não tinha saído nadinha. – Mhhm! – A vampira foi explorando o pescoço de Vega distribuindo mordidas, tentando encontrar um jeito melhor enquanto ia acomodando as presas. – Nhhggrr! – Logo perdeu a paciência e começou a morder com mais vontade agora sem se importar se o pescoço da loira fosse quebrar, rosnava e apertava a boca mais firme, resolveu trocar de lado e continuou a morder tentando chupar o sangue, Mary até cravou as mãos na cintura de Vega apertando as garras na tentativa de furar a barriga da semideusa.

Mas continuava sendo um pescoço, macio, só que muito resistente, os dentinhos até afundaram mas nada além disso, nesse momento Mary parecia brincar de morder, como se estivesse afiando as presas na semideusa, de certa forma estava realmente tirando uma casquinha da garota loira. – Nhomnhom ge mhago
Homy Mahy  (Nhomnhom me chamo Bloddy Mary) –
Respondia a pergunta do fazendeiro enquanto continuava entretida com o pescoço da loira.

Foi quando Will mencionou uma informação de extrema relevância. – Cidade! Igual curral de humanos? – Por um instante a atenção dela se focou totalmente em Will, ele sabia como chegar no rebanho de humanos, digo, cidade. – Nhanc! – E logo voltou a brincar de morder, dessa vez abocanhando a bochecha da loira, apertando com os dentinhos e puxando até a pele escapar e fazia de novo.

– Brrrrhm! – Quando se cansou de brincar, Mary estava irritada e desgostosa com a loira. – Isso não vale! Não consigo chupar. Você tá trapaceando! Hunpf hunpf! – A vampira bufava com as bochechas infladas, cerrou os punhos agitando os braços ao lado do corpo, encarando Vega com olhar de repreensão.

– Certo certo. Comer e ir até a cidade. – Mary mordia o lábio inferior toda sorridente. – Com um montão de humanos fresquinhos fufufu! – Ela mal se aguentava de imaginar todas as refeições que poderia ter.

A vampira caminhou até parar em frente ao bisão. – Moomoo? Huhm…– Ela o olhava mais de perto. – Huhm… – Mary fazia amizade de um jeito bem simples, afagando e brincando com as bochechas gordinhas do bovino voador. – Hehe! Que bochechudo! – Se dando por satisfeita Mary afagou os pelos no topo da cabeça de Moomoozinho, o bisão que por sua vez não pressentia sinais de perigo vindo da vampira.

Por fim Mary tomou impulso e saltou se acomodando nas costas de Moomoo, sentando com os joelhos encolhidos, então fez uma mantinha se cobrindo do sol, ficando apenas com o rosto à mostra.

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Mensagem por Furry Seg Fev 12 2024, 11:43

Eu necessito de Utensílios. 04




-  Owwww, saquei. Vaga Buahahahaha. - Will imitava a risada enquanto segurava a barriga com uma das mãos fazendo-a subir e descer com esforço. O chão abaixo de si era ensopado no processo devido aos seus dois banhos forçados. Ela é tão temperamental quanto o clima. - Will certamente não era dos mais inteligentes, mas em certo sentido era bastante fiel e grato a Gihu e por isso, por mais que Vega não tivesse o admitido em todas as letras ele meio que entendia a verdade, mas sabiamente deixava o assunto de lado progredindo a conversa, afinal em certo sentido Will entendia aquele sentimento de conversar sobre um pai ausente, assim apenas lançou um sorriso um tanto amargo e decidiu não tocar mais no assunto.


O sorriso amargo se estendeu em observar a conversa casual que tinham enquanto aquela outra cena ocorria… -  Eu… não conheço muitas culturas, mas… Isso… - Apontou meio incerto. -  Isso é algum tipo de boas vindas de onde você vem? Err.. Eu devia te morder de novo? - Levou uma das mãos ao queixo movendo-o de um lado ao outro para aliviar a dormência que ainda sentia da ''luta'' de antes.  



Já montado, Will coçou a cabeça enquanto ouvia a jovem Alva falar sobre os humanos. -  Eu não sou muito bom em preparar humanos… Acho que não iam ficar gostosos não e também não sei se é uma boa ideia comer humanos em uma cidade de humanos…. Mas se você prometer se controlar eu deixo você me sugar um pouco. - Will acabou oferecendo, afinal ele acabara de os convidar para comer e seria mal educado da parte dele a excluir agora, embora fosse-lhe um tanto estranho ser ele mesmo a refeição. -  Mas… Eu não vou virar um vampiro vou?


MooMoozinho soltou um som feliz ao ser acariciado pela vampirinha, estranhamente sem qualquer medo da mesma, aparentemente a loira era-lhe muito mais perigosa que uma vampira. -  Acho que eu não o comeria, a carne dele deve ser muito dura, mas podemos caçar outro bisão, outra hora, se você quer comer bife. - Comentava com Vega enquanto MooMoozinho agora já um pouco maior lambia Mary que o acariciava, deixando-a toda babadinha.


>><<


-  Hehehe, valeu. Ele é um bom parceiro, não é muito pontual às vezes, mas acho que estou esperando muito. - Will coçava atrás da cabeça com seus cabelos voando pelo vento.

Voavam agora sobre um largo rio que vinha diretamente da cidade a frente, cercada de vales montanhosos repletos de vegetação. A própria cidade se erguia em uma montanha, fundindo-se naturalmente a mesma. -  MooMoo, ali. - Will deu dois tapinhas nas costas do Bisão indicando um ponto um pouco afastado da entrada da cidade para pousarem. Ali desceu e MooMoo encolheu até ficar do tamanho de um cavalo, embora mais entroncado.


Conforme se aproximavam o quarteto atraíam olhares. Alguns curiosos, outros duros, outros inquisitivos. As pessoas que caminhavam por ali em sua maioria portavam algum tipo de arma simples e armaduras de couro. E por pessoas… os humanos pareciam estar diluídos e misturados em meio a muitas outras raças e todos pareciam duros. Soldados podiam ser vistos nas muralhas e também na entrada.

OHHH, ALTO LÁ. - Foram impedidos ainda na entrada, olhares afiados vindos dos soldados na guarita. Identifiquem-se, Nomes, de onde vieram e quais seus propósitos aqui?

-  Sou Will Potimas, Fazendeiro e Cozinheiro, Vim de… Acho que era alguma floresta de Satar? - Coçava o queixo sem ter certeza. -  Vim procurar ingredientes saborosos, o MooMoozinho me trouxe até aqui, farejando algo pelo caminho, mas preciso comprar algumas coisas.


- Você é da Guida Campeões Gourmet então?

-  Guilda quem? - Respondeu Will confuso.

Apenas esqueça, e quanto a vocês?


O soldado se virou para os outros dois, aliás, haviam 4 soldados ali, nenhum deles era humano. Dois pareciam ser Onis e estavam mais ao fundo enquanto os outros dois estavam revistando as pessoas que entravam pareciam tartarugas.



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Mensagem por Garota Cavalo Seg Fev 12 2024, 16:41

Meu nome é Vega, e eu sou incrível!05

Eu hein, sai pra lá, tu já me mordeu. Ela é vampira, não liga não. Por falar nisso, seus dentes estão bem? Não trincou nem nada assim não né? — Respondia a Will que perguntava sobre a Bloody Mary agarrada na bárbara tratada como uma rapadura.

Ohooo! Se todo Bisão voar parece ser divertido, mas é melhor não, vai que deixa seu amigo triste… — Montada nas costas de Moomoozinho, Vega acariciava seu pelo fofinho — Desculpa Mumu, por tentar te comer tanãnãn… — A garota dizia isso mas o Bisão podia sentir algumas gotas caindo em cima de si — Ih rapaz olha só essa chuva que coisa… — Não era chuva.

[...]

Durante todo o percurso o estômago de Vega roncava como se fosse o próprio trovão que havia chamado mais cedo, e isso só piorava agora que estavam na fila de inspeção de entrada da cidade. A semideusa coçava as costas com seu graveto enquanto Will fazia o papel de falar pelo grupo, ou ao menos era o que ela achava.

Ué, se a gente tá junto a gente veio fazer a mesma coisa dã…

O guarda a observava com uma cara séria — Senhorita eu sou vou pedir mais uma vez.

Êta segurança rígida. Tá bem eu falo mas não se surpreenda, vocês já devem ter ouvido falar de mim, fufufu… Meu nome é Vega Venator! E eu cruzei os mares depois de ouvir os rumores de um pássaro lendário assombrando essa ilha, seus problemas acabaram cidadão, Bwahahahaha!

O silêncio dos Kappas se dava há alguns fatores… Mas dentre eles o principal era o nome da garota, é claro que "Vega" não era conhecida, mas a família Venator era muito famosa e respeitada pelo mundo, o problema era que como bárbaros eles costumavam causar confusão por onde passavam. E outro detalhe era o fato da garota ser tão baixa e magrinha para um Venator… Certamente tinha sido expulsa de sua família e agora estava em busca de caçar a ave lendária para recuperar sua honra, ou ao menos foi o que os guardas decidiram pensar.

Olha… Se por pássaro lendário você quer dizer aquele espírito, o Jigwi flamejante, a senhora dessas terras já cuidou dele há algumas luas…

Ela… ela o que? Mas eu, eu… AAAAAAAAAAAAAAAAAH! Mas que pena… eu queria tanto comer aquela coisa — Vega cutucava Potimas com o cotovelo chamando sua atenção — Aí Will pensa só, se galinha frita já é bom imagina uma galinha flamejante frita… deve ser tipo, pelo menos duas vezes melhor! Aaah, mas deixa pra lá, é um sonho perdido…

A garota não parecia se abalar por muito tempo, mudando de assunto aleatoriamente para outra coisa que chamava sua atenção — Aí tio da segurança. Esse teu amigo aí atrás de você é o que? Parece bem forte igual um Orc Vermelho de chifres. Aê! Tu é mais fraco ou mais forte que um Orc?! Te desafio pra uma quebra de braço!

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Mensagem por Lilith Seg Fev 12 2024, 21:09

Eu não mordo. Confia!05


Mary estava entretida com a física das bochechas de Moomoo quando teve a paz perturbada pela indagação do loiro. – Por que não? Lá eles tem um montão de humanos. Eu já vi. Eles nem devem dar falta. – Mary não entendia, ou apenas não queria entender o problema e se alimentar de humanos numa cidade de humano.

A pergunta seguinte fez Mary pensar um pouco antes de responder. – …só se beber meu sangue, aí vira vampiro. – Respondeu com bastante naturalidade, nesse momento foi que o bisão lambeu a bochecha dela. – Mas não pode! Meu sangue, só meu! Bruhmff! – Mary apontava para Will enquanto protestava resmungando.

A vampira ficou bem satisfeita com as constantes nuvens cobrindo o sol que acompanhavam o grupo durante a viagem, notando um interessante mecanismo, toda que vez a barriga da semideusa fazia barulho de motor as nuvens ficavam mais escuras. – Vamos, vamos, faz mais Rwaar!. – Mary cutucava a barriga de Vega com o dedo, como se provocasse alguma besta insaciável que vivia ali.

Chegando no portão Mary imediatamente foi até a frente do bisão. – Moomoo olha, são seus parentes? – Ela perguntou curiosa, quer dizer, Moomoo tem chifres, os dois Onis que estavam de guarda também tem chifres, então só podem ser parentes.

Moooo? – O bisão estava tão confuso quanto a vampira, por motivos diferentes, então Moomoo fez que não com a cabeça.

Mary levou a mão até o queixo num ar reflexivo. – Huuhm… Entendi. – Ela fazia sim com a cabeça como se realmente houvesse entendido algo. –  Tem razão, eles não tem bochechas gordinhas. – Se deu por satisfeita após concluir a dedução.

Diferente de Vega e Will, a vampira simplesmente seguiu caminhando passando ao lado do guarda que havia dado a ordem de parar e se identificar, na verdade ela estava muito mais interessada nos pescoços expostos de todas aquelas pessoas, exalando aquele cheirinho bem peculiar que diz; Por favor vem aqui me da só uma mordidinha. O corpo dela parecia se mover sozinho sendo unicamente controlada pela vontade de comer. – …comida, muita comida… – Praticamente alucinando com um filete de baba escorrendo.

Paradinha aí cidadã! Onde pensa que vai assim sem falar nada? – Um dos Onis entrou na frente cortando a passagem da vampira.

– Huh? To entrando na cidade, não tá vendo? – Respondeu da forma mais direta, casual e simples possível.

Arrgh! Compreensíve,l tenha um bom dia. – Toda a sinceridade da vampira despejada de forma tão natural,  fez o guarda perder a compostura, ele estava mentalmente preparado para lidar com desavenças, mas recebeu a ingenuidade em sua mais pura essência. O oni então recuou um passo permitindo a passagem de Mary com uma saudação amigável.

EEEEEI!!! Pera aí! Não é simples assim não! –  O guarda oni apertou o passo parando novamente próximo da vampira.

Mary virou a atenção na direção do yokai, e começou a se tremer totalmente perplexa. – Oh..ohh..ohhrr… – Ela não acreditava nos que os olhos vias, a vampira gaguejava atônita apontando por trás do Oni. – WOOOOOH!! – O grito vindo do nada fez um guarda tomar um susto titubeando meio passo para trás.

– Ele tem um tasco de cascaruga nas toscas!!! – Toda a empolgação fez ela se atrapalhar com as palavras. – Hã? Não não. É um casco de tartaruga nas costas! Sim, isso. – Guiada pela nova descoberta Mary foi até o outro kappa que estava revistando as pessoas. – Esse casco é de verdade mesmo? Ele é resistente? Muito resistente? – A vampirava pentelhava o guarda circulando ele de um lado para outro enquanto dava toquinhos no casco por mera curiosidade, os dois guardas tentavam impedir mas era como tentar pegar um sabonete besuntado com manteiga mergulhado no óleo.

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Orc? Você tá me comparando com um Orc!!?? – O oni vermelho irritadiço gritou de volta, abandonou o posto e seguiu a passos pesados até Vega.

Lógico que eu sou mais forte do que aqueles burros feiosos! –  O oni vermelho se curvou reduzindo a notável diferença de altura, mas alto o suficiente para encarar a loira de cima.

Ta de sacanagem comigo né piveta? Você magrela baixinha assim, acha que pode com essas belezinhas aqui? – O oni vermelho novamente se ergeu evidenciando sua estatura de mais de dois metros, contraindo os músculos com os braços flexionados para evidenciar os biceps, ele era bastante vaidoso e orgulhoso da própria força, acreditando que por exibir os músculos esculpidos a base de muita musculação e Oni Protein, iria desencorajar a semideusa.

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Voltando a Mary, ela estava num cenário semelhante ao de um boi em cima de uma árvore, que você se pergunta, como ele foi parar ali? A vampira estava sentada nos ombros do Kappa, com as pernas presas ao lado do pescoço dele, enquanto o Yokai se debatia tentando tirar ela dali. – OOOOOOOIII!!! VEVEEE!!! – Gritou para Vega como se a loira estivesse muito mais longe do que realmente estava. – Aposto que esse humano tartaruga aqui é muito mais forte do que esse seu humano boi!! – A vampira acenava tentando chamar atenção, ao mesmo tempo que parecia chamar a garota loira para brincar de briga de galo, só que com Yokais.


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Mensagem por Furry Ter Fev 13 2024, 08:20

Senhorita Hino05




Um dos olhos de Will tremia ao assistir as cenas diante de si. Quase como um colapso nervoso do qual ele não conseguia controlar. "Que tipo de modos são esses?" Ele mesmo estava distraído com a imprudência de Vega ao responder aos soldados quando deu-se conta de que Mary já estava a alguns metros adentro quando um dos soldados teve que sair correndo atrás dela para traze-la de volta, mas antes que conseguisse fazer qualquer coisa a mesma já estava galopando no homem tartaruga.


-  Eu… estou alucinando né? - Esfregava os olhos achando que algum dos muitos tipos de cogumelo que comeu estava finalmente cobrando o seu preço, mas para o crescente espanto de Will aquela cena a sua frente era toda a realidade.

-  Haha   ha  ha  ha. - Um riso sem humor enquanto sorria ao soldado a sua frente que o encarava com um olhar duro, afinal, Will havia sido o primeiro a falar e tal atitude o havia marcado como ''líder'' do grupo. Ao menos para o guarda à sua frente.

-  Eles, haha, só estão brincando…. ISSO, haha, é que eles são artistas, sabe? estão no personagem, é isso. Haha…


- Ei pirralha, não me meta nisso. - Reclamou o homem tartaruga enquanto tentava em vão lutar para se livrar da geleca-Girl. Ele não queria ser envolvido na disputa de Vega e Cerator, o Oni.


- Eu sou o grande Cerator Pirralha. - Repreendia o Oni, seu corpo emanando uma energia vermelha pulsante conforme sua forma física aumentava. - E estou sempre pronto para um desafio, vai se arrepender a ter me comparado com aqueles animais. - Ele bateu forte o pé no chão e dali ergueu-se uma "mesa" feita de rocha a qual ele se apoiou em posição de queda de braço. - Vamos Franga, ou vai amarelar?


-  Iiii, Ferrou. - Will levava a mão a cabeça enquanto assistia a cena. -  Eles são espontâneos certo? Haha, eiii, o que era mesmo aquilo sobre a guilda? - Os choques foram tantos um após o outro que Will deu reboot nos acontecimentos e voltou a agir como se ele e o guarda recém houvessem começado a conversar.

O soldado por sua vez nada disse, mas se moveu balançando o quadril de modo que fez soar um tilintar suave de moedas. -  Ahhh… - Will podia não saber ler ou escrever, mas seu mestre o havia, de alguma forma, incutido o bom-senso do mundo.

Will mexeu em sua própria bolsa e depois esticou a mão para o homem tartaruga. -  Eu acho que não me apresentei direito, Eu sou Will Potimas, queria saber mais sobre a Guilda Gourmet. - o Soldado esticou a mão lhe cumprimentando e recolhendo a moeda. - Ohhh, um jovem educado, modelo raro hoje em dia. Haha, certo é o seguinte. - Agora com melhor humor o soldado começou a lhe explicar.

E não se esqueça de me pagar uma bebida nas minhas folgas.

-  É claro chefe, não precisa se preocupar, vou lhe tratar com uma boa refeição quando nos encontrar-mos.

É melhor você levar aqueles.

-  É claro chefe!


Will esticou dois chicotes de vinhas das suas mãos, enrolando-os nas cinturas de Vega e de Mary sem que as duas percebessem. Vega já havia tirado sabe-se lá quantas quebras de braço com Cerator e continuavam a descutir acaloradamente, enquanto Mary…. Digamos que a cena era estimulante demais para Will comentar.


Com eles envoltos em vinhas correu cidade a dentro, enquanto os outros 3 soldados, com exessão do "Chefe" tentaram os perseguir por alguns metros. -  VOCÊS SÃO DOIDOSSS. - Will corria puxando-os enquanto MooMoo o acompanhava ao lado.


>><<


- Esperem vocês. - Uma voz sensual os interompeu, saída de dentro de uma das casas de guarda ao lado do portão. Vestida em um quimono vermelho com um andar vagaroso e sinuoso. - Senhorita Hino?

- Deixo-os ir. - - Mas é uma Venator e uma vampira Senhorita.

- Eu sei, mas já coloquei meus olhos neles, apenas deixe-os, pode ser interessante. Fufufufufufu.  

>><<


Se os dois já estivessem mais comportados Will os teria solto. -  Hahaha, nunca tive um café da manha tão dificil, eiii, se comportem agora. - Will se aproximava de um grande prédio onde estava escrito Guilda Gourmet.


De acordo com o guarda o primeiro andar seria uma loja onde era possível comprar de tudo, desde que tivesse haver com comida. Desde pratos já prontos, quanto ingredientes, temperos ou mesmo utensilhos culinários. O cheiro de carne assada já os envolvia antes mesmo de entrarem no prédio.




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Mensagem por Garota Cavalo Ter Fev 13 2024, 15:25

O dobro ou nada!06

A rinha de Youkais era um conceito interessante, se combinasse direitinho todo mundo ali podia sair no braço. Mas o próprio Kappa parecia ser contrário a ideia, diferente do grande vermelho que se exaltava com o desafio.

Franga?! Bwahahaha! Eu já dobrei bárbaros com o dobro do seu tamanho! — Vega se divertia como entusiasmo do Oni, era como se ela estivesse em uma de suas reuniões da família. A garota não se incomodava de ser chamada de magricela, afinal em comparação com seus irmãos ela era mesmo, mas isso nunca a impediu de ficar invicta dentre aqueles da sua idade.

Você chama isso aí de muque? Saca só essa belezinha — A Bárbara então flexionou seu braço direito na mesma pose do Oni, e embora a circunferência de seu braço fosse fina, era difícil negar que a garota tinha um físico bem treinado. Mas isso é irrelevante, o que Vega queria realmente mostrar aparecia em seu bíceps, uma tatuagem que retratava a si mesma começou a se mover e fazer a mesma pose, mas na tatuagem ao invés de um braço normal ela tinha um braço supermusculoso do tamanho do próprio corpo, representando sua verdadeira força.

Mas o que..? — O Oni piscava duas vezes para ter certeza de que não estava vendo coisas, mas a Veguinha de tinta que se mexia não parecia sumir dali.

Boooooora! — Vega apoiava seu braço na coluna de pedra e seu oponente fazia o mesmo, vários transeuntes que pelos portões passavam se acumularam num círculo ao redor dos dois, criando o que parecia ser uma roda de apostas, como esperado de um povo guerreiro.

Ambos começavam bem parelhos, a força exercida era tamanha que a rocha embaixo de seus braços rachava um pouco, quanto mais força vega fazia, mais as nuvens do céu pareciam se fechar. No fim, lentamente a semideusa foi perdendo apoio até que o Oni saía vitorioso, mas ao invés de chateada a garota ficava animada com  sua derrota.

Dados:

Uwooooo!!! Tio você é fortão mesmo, acho que um Orc realmente não tem chances!

Hahahaha! Você também não é nada má pirralha — O Oni erguia os braços mostrando os músculos vitoriosos, da multidão algumas pessoas frustradas passavam dinheiro umas pras outras, perdendo a aposta.

Eu acho que foram dois terços? Beleza! Aí tio, o dobro ou nada! Dessa vez eu vou usar toda a minha força — Mais uma vez a semideusa se posicionava na mesa esperando seu oponente.

Toda a sua força? Ahahahah! Essa é boa, garotinha, eu admiro sua coragem. Pode tentar o quanto quiser, o grande Cerator não foge de um desafio!

Como prometido Vega dessa vez colocava tudo de si na competição, pouco a pouco o Oni sentiu dificuldades de se manter firme, e como se o trovão nos céus anunciaram a vencedora, Vega enterrava o braço de Cerator na pedra.

Dados:

Bwahahahaha! Vamos vamos! Quem apostou contra mim? Pode ir pagando a pessoa ao lado, eu nunca perdi numa competição de força.

Urrgh! Eu não acredito nisso, ei garotinha, melhor de três ou você é uma covarde!

Covarde? Como é que é irmão? Tá querendo sair no soco ao invés de no braço? Hãn! Cai pra dentro eu vou te mostrar com quantos gravetos se faz uma WOAAAAAA!!! — Vega era interrompida pelas vinhas de will que envolviam sua cintura e a puxava para dentro da cidade.

Bwahahaha! Aê Cerator! Tu é show de bola! Da próxima vez eu te pago uma rodada! — Como se instantâneamente tivesse acalmado os ânimos, Vega ria daquela situação toda. Cerator por outro lado tinha um sorriso orgulhoso, e ficava parado dando um tchauzinho enquanto os outros guardas tentavam ir atrás do trio, parecia até que ele tinha esquecido que estava em horário de trabalho.

[...]

Não muito tempo depois Will sentia que havia parado de arrastar a vinha que carregava Vega, ao olhar para trás podia notar que a garota estava flutuando por cima de seu ombro, deitada, como se estivesse num sofá confortável — Aí Will, esse prédio tem um ar de comida gostosa, é pra aí que a gente vai?

[...]

Dentro da Guilda Gourmet, o ar não era só de iguarias mas também de seriedade, um lugar tumultuado com todo tipo de gente e todos exalando uma energia forte, não tinha nenhum fracote por ali.

Gahahah! O que acham da minha bisteca de Behemoth? Eu fiquei três dias e três noite pendurado no pescoço dessa coisa até ele cair morto — Bradava um homem alto de barba e diversas cicatrizes.

Uma mulher com orelhas de animal e pelo menos quatro caudas fofinhas se aproximava da mesa e experimentava um pedaço, cuspindo a carne assim que colocava na boca — Mas que horror! Com esse gosto de tranquilizante horrível como você espera que alguém acredite nessa história de pescador fajuto?

Todos começaram a rir do homem, que frustrado saía dali aos berros — Vocês vão ver só, meu próximo prato vai te superar Stella!

Todo o lugar tinha esse clima meio maluco, aventureiros contando histórias, brindando bebida alcoólica no meio da manhã, tinha os tipos mais caladão que apenas comiam. E no canto do saguão tinha uma outra mulher amolando um conjunto de lâminas, de facas de abate até as de cozinha, ao seu lado um homem forte e careca parecia lustrar panelas.

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Mensagem por Lilith Ter Fev 13 2024, 22:00

Eu não mordo, confia!06


Mary ficava um tantinho cabisbaixa sem a rinha de yokais, mas logo passou, então voltou a atenção para o homem tartaruga abaixo de si, a vampira se curvou ficando de cabeça para baixo com o rosto próximo ao dele. – Ei Cascudo. Você consegue se encolher no casco e girar forte como um furacão veloz, como um pião? – Ela perguntou com olhos grandes irradiando uma curiosidade divertida.

Do que você tá falando sua doida, maluca! Sai logo de cima de mim! – O Kappa ficava se debatendo tentando alcançar a vampira acima dos ombros, porém ela só ficava balançando jogando o peso de um lado para outro, como se estivesse brincando de ficar ali o máximo de tempo possível.

– Então a resposta não? Nnrrhm… Já sei, vamos treinar. Vai ser sua técnica secreta. – Mary fazia que sim com a cabeça, ansiosa por colocar em prática a ideia que surgiu de um dos livros que havia lido, era sobre monstrinhos de bolso que batalham contra outros monstrinhos, e um deles era uma tartaruga com canhões de água nos ombros que conseguia entrar no casco e girar bem rápido.

Antes que o plano fosse colocado em prática a vinha misteriosa surgia laçando-a. – Ei! Me solta! – Mary começava a trocar tapas com o cipó, e criava seus próprios tentáculos e começava a bater nas vinhas. – Vai Cascudo! Faz alguma coisa. Hmm… Usa Mordida! – A vampira agora disputava contra os cipós enquanto tentava manter o equilíbrio em cima do kappa. O que comprava tempo para Vega e Cerator realizarem a competição de ver quem tem o braço mais forte.

Se recusando a sair, Mary apertava mais forte as coxas laçando o pescoço do homem tartaruga que começava a se debater mais desesperado e ia ficando mais fraco. Eventualmente a vampira foi puxada, durante a curta perseguição dos guardas, o yokai tartaruga acabou desmaiando subitamente, talvez pela falta de nutrientes seguido da corrida.

Dentro da cidade. – Brrrmmm! Por que fez isso? Eu ia ensinar uma técnica secreta pro Cascudo! – Mary olhava feio para Will enquanto resmungava de birra.

Mary meio que só seguiu o humano e a semideusa, e quando pararam em frente ao prédio com cheirinho bom, a vampira só foi entrando, caminhou até se sentar em um banquinho em frente um balcão, e atrás do balcão havia uma cozinha com um yokai bem parrudo com quatros braços musculosos, ele cozinhava, fritava, fatiava, lavava, limpava, secava, e ainda tomava um gole de rum, tudo ao mesmo tempo.

Não sendo nem um pouco afetada pela atmosfera predatória daquele ambiente, Mary bateu com os punhos no balcão enquanto segurava garfo e faca que apanhou pelo caminho até o banquinho. – Tio da Merenda. Coloca o rango na mesa. Quero a mesma coisa com cheiro bom que aqueles dois bobões tão comendo. – A vampira apontava com o garfo na direção de uma mesa bem no canto do salão onde havia dois sujeitos caladões apenas comendo e bebendo quietos.

O yokai aranha era praticamente humano da cintura para cima, tinha barba, bigode enrolado, e cara de malvado, primeiro ele olhou feio para a vampira, o homem aranha coçava a garganta respirando pesado, talvez pensando em usar o cutelo afiado para fatiar o pescoço de molecas enxeridas. Mas na verdade, não, o Tio da Merenda apesar do olhar carrancudo, era um sujeito muito legal e bastante carisma, ele sorriu com os dentes brilhantes e fez um joinha para a vampira, enquanto os outros três braços continuavam cozinhando, então voltou toda a atenção dele para a cozinha de novo.

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Mensagem por Furry Qua Fev 14 2024, 16:12



Eu necessito de Utensílios. 04



Os sentidos de Will foram atacados de todos os lados. Os cheiros e os sons de talheres, panelas, frituras. O golpe foi tão forte que o fez parar por alguns momentos na porta do local focando-se em seus sentidos para absorver a atmosfera do lugar

Sai da frente nanico. - Um gordo passou empurrando Will que estava parado em frente a porta, o garoto distraído acabou tropeçando para frente. - Ahh, certo. Culpa minha. - Respi deu sem graça logo depois percebendo que havia ignorado as perguntas de Vega. - Sim, o guarda na porta falou da guilda Gourmet, aparentemente aqui é o melhor lugar para conseguir ingredientes e utensílios pra cozinha e no segundo andar existe a guilda na qual se pode ingressar após um teste. Aparentemente eles são especialistas em lutar contra monstros poderosos em busca dos melhores sabores. - comentou com Vega sem perceber que nesse pouco tempo Mary já havia sumido.

- Vou comprar o que preciso, eles também alugar um local para uso, então me encontre daqui a pouco que lhe tratarei com aquela refeição que prometi. Mas se quiser comer algo por ai, acho que devem ter coisas muito melhores que o peixe que pegamos. - Era a simples e dura realidade.


- Você fica! - falou para Moomoozinho, afinal não seria adequado ter animais em uma cozinha, ou assim pensava… mas se bem olhasse, tinha muitas raças que eram tão ou mais animalescos que MooMooZinho ali dentro, inclusive alguns deles cozinhando, e em algumas meses havia realmente familiares alojados ao lado de seus parceiros. - Esquece, só encolhe. - Chamou Moomoozinho para dentro, este que sequer atraiu qualquer olhar, pelo visto Bisoes não eram o suficiente para despertar qualquer cobiça ali.


>><<

Temperos, panelas, espetos, alguns condimentos, outros utensílios e por fim, algo com um nome curioso.

- Leite de Ushimimi? O que é isso? - na frente de Will, em uma banquinha bastante disputada, uma jovem com o cabelo bicolor o atendia. Ela tinha olhos grandes, orelhas compridas e um pouco caídas, pele branca e cabelo marrom e branco. Quadris largos e um pouco gordinha, mas bastante formosa, parecia ter pequenos chifres, mas a boina que usava os escondia bem. O mais estranho era seu colar, uma tira preta com um sinete dourado que fazia plimplom conforme ela se movia, isso quando não ficava preso entre seu grande par de seios alvos.


- O que você acha jovem? - Respondeu insinuando-se sobre o balcão, seus braços apertando seus seios que agora pulavam ainda mais do decote. Will engoliu em seco ficando um pouco vermelho sem ter certeza de para onde deveria olhar.

- E..e..eu te.. realmente não sei… - coçou atrás da cabeça desviando o olhar para o lado e para o chão. - Eu vim do campo recentemente, hahaha, não … sabe… sei muito do mundo não dona.


- Olha só, que jovem mais fofo. - Ela se afastou do balcão rindo o que fazia seus peitos pularem. - Vem aqui que eu te conto. - Ela fazia um sinal com o dedo e voltava a se debruçar sobre o balcão, ainda mais que antes. - É um segredo, mas como você é tão fofo, eu vou lhe contar, massss… você sabe, segredos tem que ser ditos ao pé do ouvido.

Engole em seco…

- CeceCerto. - Will se aproximou, sentindo um cheiro que o lembrava muito sua vida no campo vindo dela. Sentia a respiração dela em seu pescoço quando ela se aproximou ainda mais.


- É… o… meu… leite amor.


Engole, babá.


- … ah… hnmmm. Entendi. - Will se endireitou, seu rosto queimando em um vermelho vivo e vapor saindo de suas orelhas, ele nem mais conseguia escutar o que acontecia ao redor sua visão meio vermelha via apenas a Ushimimi Milf a sua frente balançando os seios.

- Aqui… Porque, não experimenta? - Disse ela em tom provocante para Will. Seus braços apertaram os peitos enquanto ela levou uma das mãos a ponta do seu decote.


Will limpou o canto da boca, seu rosto inteiro vermelho respondeu com esforço. - Euuuu não sei sei sei se devo. - Certo, ele estava imaginando aquilo, sim… aquilo.


Ela então puxou do meio dos seios uma garrafinha pequena com rolha alcançando-a para Will que ficou travado olhando sem nada entender.

- MushiMushiMushiMushi, que jovem mais inocente e adorável. - Divertia-se a mulher.






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Mensagem por Lilith Sex Fev 16 2024, 09:38

Eu não mordo. Confia!07

O mesmo gordão que passou por Will na entrada no prédio sentou-se num banquinho ao lado de Mary.
Oioioi! Vou querer a mesma coisa que a jovem moçoila aqui. – Disse ele para o cozinheiro.

Não demorou muito até que duas porções foram colocadas no balcão, eram pratos com asinhas fritas de alguma ave típica de Vulcano, a carne já era naturalmente apimentada, sendo um tempero característico da própria ave, junto da porção vinha também uma tigelinha com molho agridoce que quebrava o sabor apimentado. A vampira pegou uma asinha na ponta dos dedos, mergulhou algumas vezes no molho e abocanhou.

– Nhhhmm! Tio da merenda, isso aqui tá muito bom. –
Eieiei! Esse troço aqui tá muito ruim!!
Disseram praticamente ao mesmo tempo depois de comerem.

– Hããn… –
O que?!  
Eles se encaram de canto mas continuaram a comer, enquanto vez ou outro trocavam olhares feios.

Enquanto comiam as asinhas fritas o Yokai aranha entregou também dois copos de suco de frutas tropicais com hortelã. Mary e o outro sujeito beberam tudo numa golada como se estivessem competindo, então bateram com o copo vazio em cima do balcão.

– Ei tio! Esse foi o pior suco que eu já bebi. Bleh! –
Caramba! Esse foi foi o melhor suco que já bebi.
Novamente as falas foram ditas ao mesmo tempo.

– Huuuuh!? –
Hááágr!
Voltaram a se encarar dessa vez de forma mais direta.

– O seu paladar deve tá podre. – Disse Mary com ar de desgosto.
Você que não entende nada de comida! – Respondeu ele com o mesmo ar de desprezo.

Então continuaram trocando olhares raivosos, com intenções não muito amigáveis.

– Que foi!? Tá querendo levar porrada é? Vem pra mão! – Exclamou a vampira enquanto ficava de pé segurando o braço prestes a dar um murro.
Cai pra dentro então! Acabo com você aqui aqui mesmo! – Como se fizesse um movimento espelhado, ele segurava o braço com a mesma menção de trocar socos.

– O porrah! Sem confusão aqui dentro! – O Tio da Merenda finalmente se pronunciou batendo com as costas do cutelo no balcão. – Se querem brigar, façam isso do jeito certo. Um duelo até a morte!!! – O yokai aranha abriu um largo sorriso, bastante animado e igualmente sinistro.

O gordo já sabia do que se tratava e apenas concordou. – E aí pirralha, é a sua última chance de desistir, ou vai sair chorando daqui pedindo leitinho pra mamãe. – Ele provocava estando certo da própria vitória.

– Duelo até a morte? Nhhmmm… – Mary ponderava um pouco levando a mão até o queixo. – Parece divertido! – Ela abria um sorriso adorável mostrando os dentes alinhadinhos.

– Então vocês aceitaram, faremos um duelo limpo e justo, tudo nos conformes. A roleta russa do inferno picante.  – O cozinheiro também seria o juiz da disputa. Alguns poucos minutos se passaram, e o yokai aranha colocou no balcão uma bandeja com alguns bolinhos fritos. – Eu realmente tava querendo algum desgraçado para testar a minha nova receita, bolinhos de queijo infernais extra picante 2.0 Jijijiji! – Ele esfregava as mãos todo alegre, tentando ser o mais amigável possível.

– As regras são simples, o primeiro que morrer ou desmaiar, perde, mas se algum frangote amarelar, tem esse iogurte docinho aqui, no caso de vocês serem criancinhas choronas. –  Então a bandeja com os bolinhos de queijo foi posta no balcão junto com os copos de iogurte para frangotes chorões.

Eu deixo você escolher quem vai primeiro. – O gordão não estava nem um pouco abalado, talvez já fosse um participante recorrente do duelo, ele tinha no braço tatuado o símbolo da guilda, enquanto algumas tentativas de apostas eram feitas, mas todos os interessados estavam certos na vitória do humano.


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