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Hora do Rango - Parte 2

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Hora do Rango - Parte 2 Empty Hora do Rango - Parte 2

Mensagem por Furry Ter Set 10, 2024 5:52 pm

Hora do Rango!
Primeiro Prato!
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: Will Potimas, Bloody Mary e Vega Venator
— Localidade: Vale Sussurrante
— Descrição: Entramos na guilda de Aventureiros, fizemos o teste e agora estamos em castigo devido aos danos causados no prédio.
— Tipo de aventura: Auto narrada e depois Narrada
— Aviso: Vou atualizando com oq for rolando, se a Alip não narrar deve ficar tudo na inocência
「R」

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Mensagem por Furry Ter Set 10, 2024 5:54 pm


Foi aqui que pediram uma garçonete musculosa?


As coisas, de certa forma, haviam ocorrido bem. Haviamos conseguido nos inscrever na guilda. Iria ser nos dada a classificação Bronze devido ao nosso poder. Ainda nos ranks iniciais, mas não o primeiro deles. Poreemmmmm.. Abigail havia ficado bastante irritada com nossas, como ela chamou, travessuras. Afinal, como ela veio a dizer: "Deviam ter me dito que eram tão fortes assim."

Em nossa defesa, tenho certeza de que ela havia se gabado daquela barreira, mas não nos foi dado muito espaço para contestação quando ela nos olhou. Assim nos encontramos na situação atual.


-  Aqui, suas cervejas. - Sim, eu estava entregando cinco grandes canecos de cerveja em uma das mesas do primeiro andar da guilda.

De acordo com Abigail, aquele era o nosso castigo pelo que havíamos causado. Nossas placas de aventureiro? Bem, ela as havia confiscado temporariamente até que nosso turno, até o final da noite, fosse completado.

A questão era:


- BUAHABUAHABUAHABUHA, VOCÊ FICOU OTIMO NESSA ROUPA GAROTO. - Eu estava vestido com roupas de garçonete, com babados e adereços de orelhinha felina, incluso um rabo pendurado no vestido que deixava minhas pernas à mostra. Em resumo, estava horrível. Meu rosto estava completamente vermelho, tanto de vergonha quanto de irritação com os constantes tapas na bunda que vinha recebendo.
Spoiler:


Sem dizer nada me virei, tentando me afastar o mais rápido possível daquela mesa, mas é claro, não consegui fugir do tapa na bunda que me fez tropeçar a frente. Cerrando os dentes me afastei, ergui a cabeça e tirei o cabelo da frente dos olhos, agora olhando para onde Vega e Mary estavam, cada uma delas com uma roupa bastante parecida com a minha e também atendendo os clientes, ou algo parecido com isso.

A maior questão era: Elas realmente ficaram bem com essas roupas.


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Mensagem por Garota Cavalo Ter Set 10, 2024 8:43 pm

Três pra você, um, dois, três pra mim... 01

O trio estava ali há poucas horas mas facilmente tinham sua presença notada por toda a guilda, não, era pelo feito histórico de terem tremido, arado e por fim perfurado a barreira de um mago dito como um dos mais fortes do continente, nem pelos altíssimos níveis de poder ou o mais novo récorde em anos do quão alto alguém conseguiu chegar no rank de ferro.

Na realidade, o motivo por trás de tantos gritos e assovios naquela tarde era muito mais simples e "humano" do que feitos lendários: uniformes de empregada.

Spoiler:

Aquela parecia ser uma punição comum na guilda para aqueles que eram especialmente inconvenientes para Abigail, e Vega não conseguia discernir bem o porquê, mas seu instinto lhe dizia que essa não seria a última vez que teria de fazer algo do tipo.

A garota bárbara no entanto não parecia nem um pouco incomodada, na realidade estava feliz por uma punição tão leve vindo de alguém que passava uma aura de autoridade quase tão intensa quanto a de sua matriarca. E a roupa não era exatamente vergonhosa, na realidade comparado às suas vestes normais, Vega estava era mais coberta do que nunca.

Sem tocar o chão a garota voava de mesa a outra entregando pedidos e conversando com membros da guilda, às vezes quando precisava entregar canecos em mesas distantes, dividia seus braços do resto do corpo e os mandavam flutuando, quanto aos pratos sujos e vazios? Conjurava correntes de ar que os levavam direto à cozinha, era um verdadeiro show.

O que Abigail não esperava, no entanto, era o tanto de prejuízo que aquela "reparação" estava a causar. Os pratos que chegavam rapidamente na cozinha eram largados da corrente de ar e quebravam na pia; com toda a sua velocidade de vôo, Vega fazia chover mais cerveja do que entregava; de tempos em tempos a bárbara também fazia pedidos extras à cozinha na conta dos clientes e os consumia ela mesma. Três espetinhos de carne? Que tal você pagar por oito e a garçonete come cinco? Promoção especial!

O clima era de uma verdadeira festa, e a Bárbara agia como tal, Vega não tinha certeza do porquê alguns clientes bradavam quando ela voava por cima da mesa deles, faltou-lhe fazer a conexão de que saias e vôo não combinam muito bem. Em uma de suas quedas, Will podia ver bem o motivo, ali, parado naquele instante olhando para cima, assim que Vega saía de sa vista ele acabava por encontrar olhares com a Ushimimi de antes, que observava tudo aquilo ainda do andar superior, sua face a princípio era de zombaria, mas também havia uma pitada de provocação e malícia, como se quisesse devorar aquele rapaz de coxas bem à mostra no vestidinho de empregada.

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Mensagem por Lilith Qua Set 11, 2024 2:34 pm

Apenas uma vampira e tanto.01


— Desculpe, mas não bebo cerveja. — Com educação Mary recusou a bandeja com cinco canecas grandes bem cheias com a espuma do colarinho escorrendo pela borda. — Além de sangue, vampiros orgulhosos tomam apenas vinho. — Ela reforçou o seu ponto com uma mão na cintura e erguendo o dedo indicador da mão oposta, apesar dessa informação ter sido tirada dos livros e quadrinhos que Mary tanto gostava de ler.

— Mas isso não é pra você beber!! Você tem que levar até as mesas e servir os membros da guilda. — A bartender de aparência humana, visual gótico e cabelos curtos azulados estava bem irritada com a personalidade de Mary, tendo que explicar tudo bem direitinho e a bartender não parecia alguém cuja paciência era sua principal virtude.

— Aaaahhh. Entendi! Então porque você não falou isso antes. — A vampira dava uma resposta afrontosa sem nem perceber, enquanto a bartender cerrava os punhos exalando mana congelante por trás do balcão.

Mary apanhava a bandeja, se virou em direção ao salão, deu meio passo e num piscar de olhos as cinco canecas haviam desaparecido, ao piscar novamente os olhos até a bandeja havia desaparecido. A vampira virou novamente para o balcão. — Pronto, acabei! — Respondeu com um adorável sorriso orgulhoso tendo completado a tarefa.
— Mas já!!?? — A bartender estava incrédula tentando entender.

— É que esses senhores me ajudaram. — Mary respondia, e atrás dela estavam cinco sujeitos de diferentes raças com sorrisos simpáticos e canecas na mão.
Safirinha, não seja tão malvada com a senhorita Mary. — Disse um deles.
Os novatos quebraram até a barreira mágica durante o teste de poder. — Comentou o outro.
Aposto que a senhorita deve estar muito cansadinha por ter usado uma magia tão poderosa. — Disse o terceiro.
— Vocês não podem mimar ela assim, só porque é uma novata!! — Safira respondia mal humorada, mas com um tom legítimo de preocupação.
Mas a senhorita Mary é uma vampira tão boazinha, não podemos evitar. — Comentou o quarto integrante.

A verdade é que Mary também chamava bastante atenção pelo contraste da raça impiedosa com uma aura grande de inocência, a discussão durou alguns minutos enquanto a vampira aproveitava uma taça de vinho que lhe foi servida pelo quinto rapaz.

O quinteto então se reunia entre eles cochichando algo suspeito, eles davam olhadinhas em direção a vampira e voltaram a cochichar, até um deles, um humano baixinho fazendo carinha de cachorro que caiu da mudança se aproximou de Mary.
Senhorita Mary nós podemos lhe pedir um favor? — Perguntou com timidez, parecendo bem nervoso, tocando as pontas dos dedos.

Um tempo se passou. — Nyan! — Mary estava deitada no balcão com o uniforme de empregada, a pedido dos outros membros ela imitava uma gatinha miando e com as mãos fingindo serem patas.

Spoiler:

A potência do nyan derrubou um deles que caiu no chão apertando o peito na região do coração, o segundo foi atropelado por Moohmooh que corria atrás dos pratos voadores brincando de pegar frisbee, o terceiro o mais velho e experiente se sacrificou em nome da causa, entrando na frente de uma caneca voadora, suas últimas palavras antes de desmaiar foram para inspirar os que sobraram a continuar com as fotografias. O objetivo deles era capturar a imagem de Mary e fazer um cartaz de propaganda que seria colocado na fachada do prédio da guilda.

— Posso saber do que se trata essa palhaçada? — Abigail, a gerente da guilda aparecia durante a sessão, ela não parecia nem um pouco feliz, a presença maligna dela fazia os espectadores desviarem o olhar. — Ela devia estar servindo bebidas como castigo, e não fazendo…Essa sem vergonhice no salão principal. — Por um segundo a gerente perdeu sua compostura, mas logo recuperou.

A senhorita Mary está servindo algo muito mais importante que bebidas, ela está servindo acalento para os nossos corações. — Quem falava era um yokai mujina, bem alto e musculoso, provavelmente o mais forte fisicamente do quinteto.

POW!! O mujina nem viu o chute que lhe acertou na lateral do rosto, o yokai atravessou a parede do prédio abrindo um buraco escondido por uma nuvem de fumaça e bem ao fundo era possível escutar o grito familiar de um idoso. — MEUS REPOLHOS!!

— Vem, vamos te arrumar uma roupa decente. —  Abigail pegava Mary pelo pulso e a levava até o vestiário. O garotinho tímido suava frio, sendo o único sobrevivente do quinteto, ele tinha tanto medo de Abigail e apenas conseguia assistir ela levando a vampira.

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Mensagem por Furry Qua Set 11, 2024 4:14 pm


Não e tão ruim.?

Em sua visão logo entrou a figura de Vega e Will tinha que adimitir que muito, mas muito diferentemente dele a outra jovem ficava bem com aquelas roupas, na verdade parecia até mais facil olhar para a jovem vestida assim. Will observou por um tempo vendo os braços se desprenderem da garota enquanto carregavam canecos cheios de cerveja até as mesas nas quais os canecos aparentemente não chegam tão cheios assim, ficou adimirado quando viu os pratos voando sozinhos em direção a cozinha e até se encolheu levemente quando o barulho da louça quebrando alcançou seus ouvidos.

A carranca, sem que ele percebesse, começava a se suavizar. Will ainda parado, segurava a bandeja de madeira a frente do peito com uma unica mão enquanto agora observava Mary. A jovem bartender parecia estar perdendo alguma vida util tendo que lidar com a vampira cabeça de vento e seus acéclas. Will não podia julgá-los, a jovem era realmente bonita e ficava bem naquelas roupas, principalmente devido a fartura dos seus dotes. Enquanto observava um leve rubor surgiu nas faces de Will.

"Porque eu estava tão bravo?" - Agora que parava para pensar melhor o jovem não conseguia nem começar a perceber quais os motivos ele tinha para estar irritado. Ali ninguém o estava querendo mal. Podia ser um pouco embaraçoso, mas também era acolhedor de certa forma. Os tapas e as brincadeiras provocativas eram infinitamente melhores que as chicotadas de sua infância, que as moléstias que sofria e a tortura que aguentava enquanto tentava de tudo conquistar o necessário para manter a si e sua mãe vivos. Mas e agora? Rizadas e brindes, uma roupa um pouco embaraçosa e de certa forma elogios. Ele podia ouvir as risadas e as histórias sendo contadas nas mesas aqui e ali, via suas novas amigas causando mais caos do que qualquer outra coisa.

Mary cercada de sujeitos que babavam em sua beleza enquanto Vega... Bem, está estava voando e rindo como se o que estivesse fazendo fosse a coisa mais divertida do mundo.

- Vermelha! Uhum, definitivamente era vermelhaa. - Will olhava para cima no momento em que Vega passava flutuando por cima dele e compreendia as comemorações que seguiam quase como uma Hola pelo salão. - VERMELHAAAA!!!! - Ergueu uma mão um pouco atrasado após a passagem de Vega e gritou e todos aqueles que haviam visto erguiam seus canecos e gritavam logo depois dele. - VERMELHAAAA - Will deixava o sorriso brotar em seu rosto. "Sim, certamente é muito melhor." - Toda a amargura da situação simplesmente desaparecia, o sorriso tenue se espalhou com um bem estar por todo o seu corpo até que Abigail completamente irritada apareceu.


O Salão por um breve momento se calou. Will sentiu o vento criado pelo sujeito que passou voando a menos de dois metros de si. MooMoozinho estava agora parado em meio a um passo com um pedaço de bife na boca, mas fingindo ser uma estátua. Da mesma forma o sujeito que perseguia o bisão para tentar recuperar o seu bife, este também fingindo ser uma estatua. Na cozinha varias pratos cairam juntos, cada vez que o som de um prato se partindo chegava ao salão as veias na testa de Abigail se aprofundavam.


- Foi bom te conhecer Mary. - Will agradeceu em voz baixa, despedindo-se da jovem e tola vampira.

Assim que Mary e Abigail se foram, o salão novamente explodiu. Era como se antes o tempo houvesse parado e agora retornado. - Eiiii, aqui garoto, mais cerveja. - Já vaiiii. - Respondeu Will agora com uma voz muito mais amigável e calorosa junto a um sorriso genuíno no rosto. Correndo até o balcão do bar ele sentiu um olhar sobre si e ao virar o rosto para o mezanino pode ver a Ushimilf lhe secando. Dessa vez porém Will já estava se sentindo bem mais a vontade e foi capaz de dar um leve aceno antes de seguir correndo até o bar com sua saia esvoaçante o que trazia um sorriso ainda mais largo ao rosto de sua admiradora.


- E aí pirralho! Parabéns pela promoção. - Will teve um leve sobressalto antes de perceber Princy ao seu lado parado no balcão enquanto ele aguardava a bartender chamada Bey servir os canecos.

- Princy!!! Quase não te vi aí. - Respondeu Will bem humorado. - E eu quase não te reconheci nessa roupa. - devolveu o homem provocando enquanto caia na gargalhada. - Hahaha, diferente né? Mas até que o ventinho que entra por baixo não é de todo ruim. - Respondeu Will, dessa vez sem perder o bom humor. Nesse meio tempo Bey voltou com os canecos. - Nos falamos depois. - Despediu-se pegando os canecos e indo até a mesa onde havia sido chamado.


>><<

- Ele não é um bom garoto?

- Uhum, bem comportado e parece responsável. Diferente das outras duas. - Respondeu Bey a Princy.

- Será que ele se perdeu aqui? Buahanuahabuaha. - Gargalhou o homem, afinal naquela guilda a única coisa em falta eram pessoas responsáveis e bem centradas.

- Quem sabe? Mas talvez seja bom um tipo diferente de vez em quando. - fez-se um pequeno silêncio. - Vão mandar eles pra lá mesmo?

- Quem te contou? - o olhar de Princy se afiava e uma aura perigosa o envolvia, ainda que discretamente.

- Ninguém, mas eu não seria uma boa Bartender se não fosse capaz de nem mesmo supor isso, seria?


- Huf. É, acho que você tem razão. Quanto a sua pergunta, vou fingir que não ouvi. - embora ele já tivesse confirmado a resposta com sua reação anterior.

- Faça como quiser. - respondeu Bey enquanto limpava um copo. - A Mariel parece bastante interessada, você não acha?

- Você não tem copos pra servir não? Me fede garota. - Princy respondeu irritado olhando para o Mezanino vendo a Ushimilf acompanhando Will com o olhar. - Maldito pirralho sortudo. - reclamou logo depois virando seu copo e deixando o bar sem que ninguém notasse.


>><<


Will não teria mais se abalado no restante da noite. Aceitando as brincadeiras e às vezes até às devolvendo. Descobrindo assim que muitos daqueles que o zoavam já tinham recebido o mesmo castigo. Ouvia as histórias dessas ocasiões e descobriu-se que Abigail conseguia ser bastante criativa nas punições daqueles que cometiam algum erro.

- Ninguém nunca a contestou?

- Claro que não, rapaz. Quem é que vai arrumar briga com a garota que aceita nossas missões e nos dá nosso pagamento? Além disso… quando a Abigail bebe… - mas antes que ele tivesse terminado outro o interrompeu.

- Eii, não estrague a surpresa. Deixa o rapaz descobrir sozinho.


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Mensagem por Garota Cavalo Qui Set 12, 2024 12:16 am

O mais forte 02

A súbita quebra no ritmo festeiro criada por Abigail era por fim solidificada com o som da porta principal se abrindo com força, uma enorme sombra bloqueava a luz de entrar, e com um som pesado de arrastar entrava um homem de presença notável. Sua aparência de meia idade, entre quarenta e cinquenta anos, possuía um cabelo castanho médio ajeitado para trás e uma barba mal feita, olheiras de quem não dormia a dias e um rosto mal encarado. A maior parte do seu corpo estava coberto por uma capa longa, em seu pescoço, ostentava uma tag com material de cor esverdeada e um brilho reluzente: Orichalcum.

Vocês se superaram na bagunça dessa vez, hein? — O rank de aventureiro mais alto; aquele homem representava o ápice da guilda e também era o mais forte. O trio novato podia ouvir de fundo alguém anunciando seu nome com surpresa.

Byron! — Um nome que provavelmente já haviam escutado algumas vezes nas cantorias de bardos na taverna, um herói com feitos lendários estava ali em sua frente. Mas o que realmente chamava a atenção era a besta morta que o homem puxava pelo rabo mal passando pela porta: Um Wyvern Girassol. Apesar do nome engraçadinho, se tratava de um monstro na classificação de calamidade, e a nomenclatura se dá devido a cartilagem que se abre ao redor do pescoço antes dela atacar e devorar suas vítimas.

Quem foi o maldito que estava jogando raios no teto da guilda?! Deu pra ver de fora da cidade! Minha visão ainda tem pontinhos pretos!

Vega não estava particularmente irritada, ofendida e nem nada do tipo, mas ver o tipo de ambiente que aquele homem criava, se ele fosse o mesmo das histórias, como uma Venator, não! Como uma guerreira! Desafiá-lo era basicamente uma obrigação.

Fui eu! Algum problema com isso??! — Um corredor entre as pessoas e mesas se abria de Vega até Byron. A bárbara se colocava de pé e postura soberba, depois do teste de poder de mais cedo e descobrir que Mythril era a penúltima classificação de aventureiro, a semideusa estava confiante de que conseguiria enfrentar qualquer um naquele salão.

Hahaha! Pela sua roupa deve ter sido mesmo. Hah… eu não posso bater numa mocinha que acabou de chegar, esqueça o que eu perguntei mais ce… — Byron parecia querer desescalar a situação, mas Vega não lhe dava oportunidade, avançando rapidamente e mirando um soco em seu rosto.

O homem, nem um pouco surpreso, com facilidade apanhava o punho da garota com uma das mãos. A bárbara, imediatamente seguia com seu outro braço, que também era segurado com facilidade, então presa, Vega improvisava uma cabeçada no homem que recebia o impacto completamente.

*Bam!

O som oco de cabeças batendo era maior do que deveria ser, curiosamente quem grunhiu de dor era a semideusa de corpo indestrutível. Byron se vingava de Vega, copiando seu movimento e dando sua própria cabeçada.

*Bonk!

Pelo som do impacto a Bárbara deveria ter voado até o outro lado do salão, mas dava apenas alguns passos para trás, atordoada. O homem que antes apenas buscava desarmar a situação agora não hesitava em punir a baderneira, levantando um de seus pés no alto e chutando Vega levando-a ao chão, que pisoteada tentava se levantar porém era impedida pelo pé sobre seu rosto.

Sheesh… do que é feito esse seu corpo? Mythril? — Byron esfregava sua testa com uma das mãos.

Grrrr… sai de cima! — O fato de que ao invés de desmaiar Vega estava ali se debatendo no chão era surpreendente, mas o que chamava a atenção dos membros da guilda era o corpo de Byron que a capa aberta revelava durante sua movimentação. Seu corpo não só estava repleto de cicatrizes que antes não existiam como também o homem agora tinha uma prótese no lugar de uma de suas pernas. Tal vista trazia um completo silêncio para o lugar, com exceção do barulho da bárbara tentando se levantar.

Quanto tempo velho amigo! — O homem com corpo de urso e rosto de princesa ia até a entrada o comprimentar.

Princy! Não te vi da última vez! Você parece bem.

Byron, sua perna…

Ah isso daqui! Eu falhei na missão… — De uma forma humilde ele coçava a cabeça e gargalhava — Hahaha! Pensei que finalmente eu poderia servir carne de dragão verdadeira para vocês, mas parece que eu era só um peixe num lago, o oceano é muito grande, eu tive sorte de sair com vida.

Sua frase era num tom descontraído, mas a sensação de derrota que passava na cabeça da guilda era inevitável, como o membro mais forte dali muitos se inspiraram no aventureiro, alguns o viam como um irmão mais velho, e outros membros mais jovens até mesmo como uma figura paterna, o invencível Byron, por pouco não perdera a vida.

Vamos não fiquem assim! Eu peguei uma iguaria boa no caminho de volta, vou preparar pra vocês. Bey! Prepara a cozinha! — Finalmente o rosto de Vega era libertado enquanto o homem caminhava para trás do balcão, mas ao invés de levantar imediatamente a garota se sentou, e enquanto esfregava a bochecha, observava suas costas com admiração.

Não demorou para o clima subir e os ânimos do salão começarem a se acumular de antecipação, afinal de contas aquela era uma guilda gourmet, para ser o melhor aventureiro não bastava ser o mais forte mas também o melhor cozinheiro! Todos estavam ansiosos para o que Byron iria preparar com aquele Wyvern Girassol.


Última edição por Garota Cavalo em Qui Set 12, 2024 8:01 am, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Lilith Qui Set 12, 2024 5:22 am

Ninguém mexe com a minha amiga.02


Abigail levava Mary até o vestiário da guilda, uma sala comprida passando pela cozinha principal. — Porque escolheu uma roupa tão curta? Por acaso tava tentando se exibir e conseguir alguma vantagem? — A gerente reclamava tentando entender se havia alguma lógica na escolha da vampira. — Esteja avisada, que esse tipo de atitude não vai funcionar aqui. — A própria Abigail parecia ter algum viés antes de qualquer resposta.

— Mas… Não tinha tamanho maior. — Mary respondia bem direta e honesta, ela nem via sentido em escolher roupas curtas com o objetivo de se destacar.

— Ah tá! Claro, claro, muito conveniente. — Abigail tinha certeza de que era uma mentira deslavada, e começou a vasculhar os armários em busca de um uniforme apropriado. — A vampira gostosona não encontrou nenhuma roupa com o número correto, nesse vestiário enorme, só falta dizer agora que todas estão na lavanderia. — Abigail continuava descrente, e comentava com ironia enquanto seguia vasculhando os armários. – Ué! Não tem mesmo… — A gerente ficou ainda mais surpresa que a justificativa de Mary era verdadeira.

— Viu, eu não preciso mentir. — A vampira respondia com tanta satisfação e sinceridade que chegava a ser irritante. Mary então se inclinou por cima do ombro de Abigail vendo que a humana segurava uma peça de roupa ainda mais peculiar. — Isso é um maiô? Tem até um pompom felpudinho, e orelhinhas de coelho… — Mary observava muito curiosa. — É pra eu vestir esse? — Perguntou esperando uma resposta honesta, mantendo o rosto bem próximo da outra.

COELHINHA!!! — O quinteto de antes estava escutando toda a conversa por trás da porta, mas a empolgação com o cosplay os deixou exaltados, o peso dos cinco fez a porta abrir e eles caiam se amontoando no chão dentro do vestiário.

— Ohhhh… Então vocês escolheram a morte. — A gerente tinha um sorriso sádico, a aura dela exalava todo tipo de intenção hostil, ela estalava todos os dedos das mãos apertando o punho contra a palma e invertendo, Abigail lentamente se aproximava deles, essa que poderia ser a última visão de suas vidas.

Iiiiirrrggh!— Apavorados, eles engasgaram com a própria saliva e do jeito que estavam fugiam, se atropelando e tentando passar pela porta todos ao mesmo tempo, com exceção do velho que sempre estava reclamando de dor nas costas, ele foi o mais rápido em fugir.

Com a certeza de que o quinteto estava bem longe e não teriam coragem de bisbilhotar Abigail finalmente relaxou. — Uurrff…Estamos sem opção. — Ela continuava revirando as roupas nos armários. — Vai ser esse mesmo. — A gerente tinha em mãos roupas que julgava serem adequadas o suficiente, e ela própria tratou de despir e vestir Mary.

— Hrruummff! Não gostei, tem muito pano, ta me sufocando. — A vampira resmungava de cara feia.

— É mais um motivo para usar, você ainda tá de castigo, esqueceu? — Abigail era implacável na resposta, tendo esperança de que finalmente o método corretivo surtia algum efeito.

— Ta boooooommmm….Urrgghh! — Mary respondia como uma criança pirracenta. — Mais um motivo para usar nhe-nhe-nhe. Ta de castigo esqueceu blé-blé-blé. —  A vampira ficava remendando a gerente da guilda tentando ser irritante de propósito.

— Pffftt!! Hahahaha! O que foi isso? Só cresceu em tamanho por acaso? Hahaha! —   Em outra ocasião o deboche poderia ter irritado Abigail profundamente, mas a reação infantil vindo de uma vampira que se dizia tão orgulhosa tirou uma gargalhada bem sincera da gerente, a risada era leve e divertida.

— Brrrrmmm!! Tanto faz! — Mary ronronava com barulhinho de motor enfezado, então virou o rosto. — Assim tá melhor né? — De repente as roupas que estavam longas e folgadas agora cabiam ao corpo da vampira, a própria havia crescido cerca de trinta centímetros para se ajustar ao corte.

Um leve rubor surgiu nas bochechas de Abigail que apenas respondeu em afirmação com a cabeça, mas após alguns instante percebeu algo de errado. — Espera ai!! Você podia ter feito isso antes? — Ela massageava as têmporas percebendo que toda confusão podia ter sido evitada.

— Te he! Se me fosse pedido... — Respondeu com um pequeno sorriso arteiro. — Você não é nem um pouquinho assustadora igual os outros dizem, então por que toda essa encenação? — Perguntou cerrando os olhos como se tentasse ver através da fachada de Abigail.

– Mas que pestinha. — A gerente tinha um sorriso despreocupado, notando que Mary não era tão complicada de lidar quanto parecia. Porém quando escutou a pergunta, o semblante de Abigail mudou para uma expressão séria, uma frieza distante surgia no seu olhar. — A verdade é que…—

Esse é aquele exato momento onde uma informação importante para a trama principal da história está para ser revelada, porém a chegada de um novo personagem em cena corta totalmente o clima. Oda gênio, não tem jeito.

A presença poderosa surgiu tão perto, o radar de Mary não havia notado até Bryon abrir a porta, incontáveis suposições atravessaram a mente dela, até concluir que era mais fácil ir ver com os próprios olhos. Detrás do balcão e junto de Abigail a vampira assistia a colisão de cabeças duras com desfecho unilateral.

— Eu to mesmo cercada de gente sem noção. — Não era exatamente uma reclamação, ela até suspirava achando divertido. Abigail via as costas de Mary se aproximando do aventureiro top 1, ela pensou em impedir mas percebeu que seria mais fácil deixar a vida ensinar.

Parada em frente a Bryon. — Pede desculpa. — Mary desabotoava a manga da camisa branca e a dobrava até com cuidado até o cotovelo, liberando sua intenção assassina contra o mais forte da guilda.

Mary vestia roupas masculinas de mordomo, camisa social, colete, calças ajustadas e ela própria estava diferente de antes, com traços de tomboy no rosto e algumas mechas escurecendo nos cabelos curtos.

Spoiler:

Ele facilmente deduziu que se tratava de uma amiga tentando defender a outra por causa das roupas combinando, até as próximas palavras saírem da boca da vampira.

— Você bateu na minha comida, pede desculpa. — O clima de velório ganhou um ar ainda mais sombrio com diversas ??? surgindo na mente de todos.

Menina, isso não é hora de fazer piadas. — O moço cara de princesa e corpo de urso intervia se colocando entre a vampira e Bryon.

A resposta de Mary foi morder a ponta da luva até retirá-la totalmente e depois arremessar no peitoral do homem com muitas cicatrizes.

Bryon olhava a luva escorregar do peito até cair no chão. — Princy, sai fora, não vou conseguir dormir de noite se recusar um duelo.  — Não precisou dizer mais nada, Princy logo recuou alguns passos.

— Então, não vai tentar se defender né? Depois dessa resposta metida. — Mary havia planejado a armadilha mental, e encurralou ele na própria arrogância, não que fosse grande coisa, mas com certeza fez Bryon se empolgar. — Pirralha atrevida. — Ele sorria sem opção além de aceitar os termos.

Todo o antebraço de Mary era revestido por um exoesqueleto de sangue condensando toda a mana que podia no punho.

*Bonk!
Ela socou com intenção de matar, o ataque propagava ondas de impacto que derrubavam pequenos objetos nas mesas, esvoaçando as roupas e cabelos dos mais próximos, especialmente a saia de Will e logo atrás dele estava a Ushimimi num ângulo estratégico.

A vampira olhava para seu punho, abrindo e fechando os dedos, estranhamente ela sentia dor mesmo tendo socado a bochecha do aventureiro, era difícil acreditar que ela havia se machucado com o ataque. — Piveta insolente, gostei do seu estilo, mas com um soquinho fraco desses tu não machuca nem uma mosquinha. Ainda tem coragem de não prestar atenção. — Bryon a puxava pelo colarinho, erguendo Mary do chão. — Ainda te falta 100 anos de experiência antes de ter alguma chance. — Ele arremessa a vampira de costas até a parede mais distante do salão.

Porém, entre Mary e a parede, havia uma certa semideusa sentada no chão, num instante a visão de Vega foi totalmente obscurecida, e a sensação fofinha de algo mais macio que marshmallow tamanho extra grande envolveu seu rosto, sendo levada pelo golpe junto da vampira até a parede.

POV Vega:

Finalmente os ânimos pareciam se acalmar, mas o olhar do experiente aventureiro encontrou Will, normalmente não significava problemas, mas as duas precedentes encrenqueiras o fez pensar que o rapaz vestido de empregada fazia parte da mesma laia. — Vai querer me testar também? Aquelas duas não deram nem para aquecer. — Bryon contraia os músculos emanando energia de luta.

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Mensagem por Furry Qui Set 12, 2024 9:32 pm


Problema? Eu? Nenhum.


A taverna que mal havia começado a ficar movimentada novamente foi logo interrompida, Will desviou a atenção da dupla com quem conversava para toda a cena que ocorria, mas o que mais lhe chamava a atenção em tudo era o lagarto bem crescido que o homem carregava. - Hnmmmm, espetinho com pimentão e tomate… Ou um grande pedaço assado no osso… Como será que fica melhor? - Não conseguia evitar de fantasiar com o sabor que aquilo teria.


- Ele é durão não é? - Comentou com a dupla de antes após Vega ser espancada. Quanto a fazer algo? Isso nunca passou pela cabeça de Will, afinal aquilo nunca foi um confronto de vida ou morte, era uma luta a qual Vega queria e sair em sua defesa seria como pisar no orgulho dela não? Afinal Vega não era nenhuma garotinha que precisasse ser protegida ou ter sua honra defendida. Muito embora Mary não parecesse compartilhar dos mesmos pensamentos de Will quando saltou diretamente para o confronto com Byron.

- Claro que é, Byron é nosso camarada mais forte e… Justamente por isso que vê-lo nesse estado é…. - Não precisa dizer, deu de entender o sentimento. - Ver seu herói fracassado nunca foi fácil. - Lá vai a garota… Mas que diabos é a roupa que ela tá vestindo? Maldita Abigail e seu ciúme…

Mary se preparava para atacar e…

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Sem tempo de reagir, Will ouviu o assobio atrás de si e um novo tapa na bunda, mas não se irritou dessa vez, apenas balançando a cabeça em negação. Logo Byron direcionar sua atenção para Will.

- Claro, porque não. Ai vai meu golpe, se prepare. - Dito isso, com um movimento fluido Will "arremessou" um grande caneco de madeira cheio de cerveja que foi agarrada no ar por Byron sem que nem uma gota sequer derramasse. - Por minha conta, espero poder provar um pedaço desse lagarto também.

- Aquele ali tem mais bom senso. - Princy falou baixinho ao lado de Byron, o que fez a sobrancelha do mesmo se erguer ainda mais. - E o que ele tá fazendo aqui? Se perdeu? - Apresentava quase a mesma dúvida que havia surgido antes entre a conversa de Princy e Bey. - Hahahaha, quem sabe?


- EIII, Will, anda logo e limpa essa bagunça, tá achando que teu turno terminou? - Abigail gritou da outra ponta pondo ordem na casa. - E Vocês todos parem de incomodar o Byron. E você Byron… - A voz áspera de Abigail diminuiu. - Bem vindo de volta.


Byron finalmente relaxou, seus músculos se soltaram e erguendo o olhar para o teto. - AHAHAHAHA EU ESTOU DE VOLTA PESSOAL. - Seu grito foi seguido por canecos sendo erguidos em brindes.

>><<

Deixando a comemoração de lado, Will começava a limpar a bagunça. De debaixo de sua saia, raízes começaram a se espalhar, engrossando até se tornarem mais grossas que um pulso humano. Raízes essas começaram a erguer cadeiras que haviam caído, ou mesmo substituir as pernas de cadeiras que haviam sido danificadas. O buraco na parede criado pelo chute de Abigail também foi fechado dessa forma. Raízes cresceram como trepadeiras entrelaçadas vedando o buraco .

Duas cadeiras foram levadas até onde Vega e Mary estavam caídas enquanto as raízes pareciam oferecer uma mão para se levantar.

- Que… estranho… - Comentavam alguns enquanto observavam as vinhas se retorcendo por todo o lugar saídas de debaixo da saia de Will. - Ei… de onde tá saindo tudo isso? - Alguns mais idiotas não podiam evitar deixar a imaginação correr solta.


- NÃO É ASSIM... - gritou mais do que depressa, mas não havia resposta facil para se dar, afinal as raízes vinham de sementes que Will tirava do seu "coração", cresciam através de sua energia e da forma que ele queria. Nesse caso eram apenas raízes de uma macieira a qual Will converteu todo o poder de crescimento para as raízes e nada para o restante da árvore.

Logo o salão foi tomando jeito novamente e Will fez encolher as raízes restantes deixando o salão, na medida do possível, organizado.

Mary nesse momento se via cercada pelo quinteto, eles que ainda não conseguiram realizar o seu pedido, mas que agora haviam tido a chance. Nas mãos deles haviam outros 3 conjuntos de roupas, cada um mais ousado que o anterior e nesse exato momento estavam tentando oferecer a Mary e também descobrir o que ela gostaria de receber para posar de modelo para eles.

>><<


- Tudo certo aí? - Will se aproximou da dupla questionado. Byron já havia ido para a cozinha e poucos minutos depois já era possível sentir, para os de nariz mais apurado, o aroma dos temperos sendo fritos.

A maior parte do pessoal que ali se encontrava agora havia se amontoado no balcão principal empilhando-se para olhar para a cozinha, todos querendo observar o preparo do Wirvem Girassol por Byron.


- Abigail liberou vocês do serviço. Ela tá com medo que não sobre guilda de deixar que vocês continuem servindo. - Bey chegou por trás dos cinco fanboys de Mary, agarrando o mais arranhado pela orelha em um puxão forte enquanto dava o recado. - Podem aproveitar a festa hoje, mas ela pediu para encontrá-la amanhã cedo, tem uma missão pro grupo de vocês.

- Porque ela mesma não veio informar? - Will perguntou, afinal Abigail não parecia do tipo que deixava seus serviços por outros fazerem. Bey não respondeu, apenas virou a cabeça em direção ao balcão.

Lá o grupo podia ver, em pé no balcão, à frente de todos, Abigail com um grande copo na mão. Parecia pronta para falar algo.








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Mensagem por Garota Cavalo Ter Set 17, 2024 8:44 pm

O mais forte² 03

Se tem uma forma eficaz de matar um semideus com pele semi-impenetrável é através de sufocamento, técnica essa aplicada indiretamente por Mary que sentava em cima de Vega lhe pressionando — Hhmhmhmhpfh! — A Bárbara erguia a vampira com ambos os braços colocando-a ao seu lado e dando um abraço com "tapinhas" no topo da cabeça.

Tudo bem Bloo, não precisa me defender, foi só uma introdução calorosa. Mas obrigada — Afinal de contas, novamente, Vega não queria que Byron se empolgasse e fosse longe demais ao ponto da garota perder seu um terço das futuras refeições do grupo.

Ah valeu valeu, huh? — Aceitando a ajuda das raízen antes de processar bem a situação, Vega se deparava com a cena estranha do fazendeiro, suas raízes a uma saia — Errrm… Will talvez seja melhor cortar fibra da sua alimentação por enquanto… Mas não precisa ter vergonha, parece ser uma situação médica complicada… Ei! Quem foi que deu uma risadinha agora? Eu vou estourar suas cabeças! — A Bárbara tentava ser suportiva com a "situação" do rapaz mesmo que tivesse interpretado errado.

[pouco tempo depois…]

O trio esperava sentadinhos numa mesa reservada, Vega incrédula ainda tentava processar o que havia acontecido — Aquela balconista séria e assustadora… fazendo um negócio desses… — Era difícil associar a imagem de Abigail com o que ela havia feito — Uau! Simplesmente uau… quem diria.

O que interrompia seus pensamentos era o cheiro de comida deliciosa se aproximando, finalmente o veterano havia terminado seu prato e todos já se serviam, o homem trazia as porções do trio novato pessoalmente.

Estão servidos! — Carne de Wyvern ao ponto, selada e banhada por um molho de ervas raras junto de acompanhamentos. Para Mary, ao invés de comida, o homem trazia um caneco de maior tamanho com o sangue drenado do dragonoid, extremamente nutritivo.

Só se entra verdadeiramente na Guilda Gourmet depois de provar o prato do melhor! — Byron puxava uma cadeira e se sentava brevemente — Me disseram que vocês chegaram hoje, comam bastante e façam sucesso na missão de amanhã!

Apesar do primeiro encontro turbulento, o homem deixava evidente o quanto ele cuidava dos membros da sua guilda, mesmo que tivessem entrado há poucas horas — Se quiserem eu posso dar uma dica ou duas. Não é todo dia que se recebe conselhos de um aventureiro de orichalcum.

Ei — Vega decidia fazer a pergunta que estava em sua cabeça já há algum tempo — foi mesmo um dragão original que te machucou?

Byron hesitava por um tempo, não que fosse um assunto extremamente sensível nem nada do tipo, apenas o pegava fora de guarda — Sim… e pensar que nas lendas eles são tão majestosos, na verdade é uma visão bem desagradável.

Não tem o que fazer, essas coisas conseguem enfrentar os deuses diretamente — A garota ficava pensativa, como se estivesse utilizando o encontro de Byron para medir suas próprias capacidades — E pensar que alguém do seu nível teve dificuldade apenas para sair vivo…

É foi difícil, mas eu ainda consegui trincar uma de suas escamas! Na próxima talvez talvez eu corte uma carninha hahaha

Os olhos da loira brilhavam, não pelos feitos do homem, mas porque ele ainda parecia não ter desistido — Ahaha pode crer, é isso aí! Esse tipo de coisa não se enfrenta sozinho seu idiota! Da próxima vez me leva junto! Eu vou te mostrar o verdadeiro poder de uma deeee…. de uma Venator, aham...

O homem olhava um pouco estranho pro deslize na fala de Vega, mas logo voltava a sorrir também — Ainda te faltam 1000 anos sua pirralha! — Byron diria enquanto empurrava um dos ombros de Vega — Volte quando chegar pelo menos no nível de Mythril! — O aventureiro então saía da mesa gargalhando para conversar com seus velhos amigos, deixando o trio de volta sozinho com seus respectivos pratos.

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Mensagem por Lilith Qua Set 18, 2024 4:33 am

Ninguém mexe com a minha comida.03


— Onde a Veve foi? — Mary se perguntava, confusa ela coçava a cabeça olhando para os lados procurando pela loira, até sentir as mãos lhe empurrando. — Huuh? Como você foi parar aí embaixo!? — Perguntava preocupada com Vega que estava sendo involuntariamente sufocada, Mary então foi colocada ao lado.

Os tapinhas a lembraram que ela estava brava. — Vou dar na cara dele. Hunf! Hunf! — Mary cerrava os punhos e levantava a guarda. — Sorte a dele que não desperdiçou nenhuma gotinha do seu sangue, se não ele ia ver só. — Mary cruzou os braços e fechou o semblante, numa expressão de braveza mas iria deixar passar dessa vez. Quando Vega parava com os tapinhas, Mary pegava no pulso dela e reproduzia os afagos em si mesma.

Mary colocava o dedo indicador sobre o queixo enquanto encarava na direção de Will. — Será que o Popô tem sangue vegano? — A vampira via aquele monte de vinhas e se sentia intrigada a respeito do sabor.

Quando Bey chegou trazendo as más notícias. — Waah!! Não vale! Logo agora que eu consegui o uniforme de mordomo…— Mary ficava bem depressiva, se agachando e abraçando os joelhos, ela também desenhava círculos no chão com a ponta do dedo.

Coisas estranhas aconteceram, Mary sentadinha a mesa estava mentalmente esgotada. — Foi…Cansativo… — Mal tinha forças para falar ou pensar direito depois de testemunhar Abigail alcoolizada.

Quando o mais forte se aproximou Mary o farejou antes da comida, ela estendeu o braço em frente a Vega e se colocou entre a loira e Bryon. — Grrr!! — A vampira rosnava rangendo os dentes, mas parecia uma filhote inofensiva tentando ser assustadora.

Mary só relaxou mais ou menos quando percebeu as porções de comida. — Não quero. Eu venho de uma raça de predadores naturais, como que eu vou encarar o tio Drácula se aceitar a caça de outra pesso… — A vampira que parecia irredutivel com sua decisão, foi surpreendida com a caneca cheia de sangue de wyvern.

— Ooohh… — Ela baixava o rosto farejando o topo da caneca, saliva se acumulava na boca de Mary até pingar na mesa, a vampira passou o restante da conversa inteira em um dilema moral se deveria ou não beber.

Quando Bryon se levantava, Mary apanhou a caneca com as duas mãos e bebeu todo o sangue de uma vez em goladas longas. BAM! Batia com o fundo na da caneca na mesa. — Obrigada pela refeição. — Disse Mary limpando o canto da boca com as costas da mão. — Tio do wyvern, você vai ver só, vou caçar o meu próprio dragãozão, um vermelho bem grande e malvado, que bate as asas voa e até cospe fogo! Vou mesmo. — Mary falava com os olhinhos vermelhos brilhando em determinação.

O salão ficava em silêncio por alguns instantes, a vampira sem noção falando todas aquelas coisas absurdas com tanto ímpeto, principalmente após ver o estado do aventureiro mais forte depois de enfrentar um dragão real, muitos ali se lembraram de como era no começo, onde tudo que existia eram os sonhos e ambição pela aventura. — …só preciso achar um primeiro. — Disse cheia de presunção, o que acabou fazendo alguns aventureiros baterem a cabeça no chão com a quebra de expectativa, a vampira que tinha falas tão grandiosas mas não sabia nem por onde começar.

Bryon quebrou o silêncio gargalhando alto. — Veio ao lugar certo. Os Campeões Gourmet não teriam esse nome se não fossemos um bando de lunáticos pela caçada. — Ele acenava com as costas da mão dando as boas vindas ao trio.


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