[Off/Fechada] Qual a forma da esperança?

Qual a forma da esperança?

É uma moça baixinha.

— Ano/Estação:  839 AW / Inverno.
— Pessoas envolvidas: Raya Mikaela Sparks  & Aella Calliope Silma
— Localidade: Skraev - Aðalsteinn
— Descrição: Durante missões para os Dead Garden adentrando na cidade que cultua a esperança, Raya visita o templo para orar e agradecer, antes de seguir para a sede e buscar missões.
Tipo de aventura: Off
Aviso: Violência , bebidas alcoólicas.

Mesmo que meses já tivessem passado, ainda estava devastada com a perda de papai. E pensar que tudo era culpa minha só fazia desse sentimento mais avassalador, era difícil encontrar algo que fosse forte o bastante para ferir meu corpo, mas a culpa e o luto me sobrecarregavam, como se o peso de todo o mundo estivesse sobre minhas costas. “Você não merecia isso. Eu não mereço. Merecíamos uma vida normal, como qualquer outra família no mundo.” Mas em meio a melancolia, ainda havia um sentimento que me ajudava a seguir em frente. Quando tudo parecia perdido, a Esperança dava-me forças para recompor após aquela tragédia e, agora, tinha um objetivo claro em mente. “Eu vou parar aquelas.... Coisas. Seja lá o que fossem.” Não sabia nem como definir as estranhas criaturas que nos atacaram. Por mais que fosse obra da minha mãe, era como se nem ela esperasse aquele resultado. Aqueles seres tinham claramente perdido o controle, ou talvez nunca o tiveram. “Sei que há um jeito de vencê-los. E se não houver... Vou cria-lo. Nem que seja a última coisa que faça.”

Bem, foi a minha aproximação Dela que motivou a peregrinação até as gélidas terras de Sraev. Não precisei de nada além de umas desculpas esfarrapadas e disfarces para me infiltrar em meio aos lobos e uma vez dentro daquele reino, conseguia circular com a minha aparência original de elfa. Em meio a tudo que me acontecia, encontrava até um jeito de espalhar Sua palavra. “E ser recompensada por isso. Aquele guerreiro me deu um artefato bem estranho... Talvez possa ser útil, mas não sou muito fã de máscaras.” Havia ajudado um homem com poderes criogênicos a se reencontrar. Ele falava com uma seriedade estranha sobre honra e provação e, sendo sincera, eu conseguia entender de onde sua raiva vinha. Mas alguém com seus talentos seria mais útil em outro lugar, então recomendei que saísse do continente gélido para que pudesse recomeçar sua vida. Nem que fosse para se tornar um aventureiro. “A Esperança... Torço para que tu me ajudes a me reencontrar, como pude ajudar o guerreiro do clã Fang...”

E foi com a expectativa de tratar minha ferida emocional que alcancei o templo Dela. Era realmente esplêndido, tamanha sua magnificência, poderia passar horas admirando cada detalhe de sua construção, mas sabia que precisava adentrá-lo. Por algum motivo, hesitei. “Por que? Qual motivo faz meu coração fraquejar?” Sentia que minhas intenções não eram as melhores. Estava atrás de justiça ou vingança? “Não importa. Desde que eu aja com Esperança no coração, sei que minha intenção é correta.” E com o palpitar das veias acelerando a respiração, mesmo cheia de dúvidas, pus as mãos na porta do templo, e estava enfim dentro da Casa da Esperança.