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[Narrada/Aberta] - 1.5 Snow and Blood
2 participantes
Dark Dungeon World :: Mundo :: Continentes :: Continente de Skraev :: Vanaheim :: Brynjadarg
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[Narrada/Aberta] - 1.5 Snow and Blood
1.5
Snow and Blood
Snow and Blood
Goblin bom é goblin morto
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: NPC Ethan Wilhelm Blackclaw
— Localidade: Skraev - Vanaheim - Brynjadarg
— Descrição: A invasão dos goblins ao marquesado de Elenathria causava uma confusão dos lado dos elfos, porém do lado dos lobisomens, o pior ainda estava por vir...
Tipo de aventura: Narrada/Aberta
Aviso: N/A
— Pessoas envolvidas: NPC Ethan Wilhelm Blackclaw
— Localidade: Skraev - Vanaheim - Brynjadarg
— Descrição: A invasão dos goblins ao marquesado de Elenathria causava uma confusão dos lado dos elfos, porém do lado dos lobisomens, o pior ainda estava por vir...
Tipo de aventura: Narrada/Aberta
Aviso: N/A
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Re: [Narrada/Aberta] - 1.5 Snow and Blood
1.5
Snow and Blood
Beware, beware, be skeptical of their smiles, their smiles of plated gold.
Deceit so natural but a wolf in sheep's clothing is more than a warning!
Deceit so natural but a wolf in sheep's clothing is more than a warning!
Posso falar com propriedade que se existe algo que eu não gosto, é a neve quando ela começa a derreter. Lisa, melequenta com a terra que está abaixo dela. O início da primavera trazia consigo esses problemas, e ter de ficar lavando as minhas botas toda vez que eu volto para casa é um pé no saco. Sem paciência irmão! Deixei elas no hall de entrada, ficando só de meias enquanto entrava em meu pequeno mas aconchegante apartamento.
Infelizmente o dinheiro era pouco e viver em um cubículo de apenas dois cômodos era o que eu podia pagar por hora. Acendi um cigarro enquanto andava para próximo a pequena janela da sala. Abri a mesma batendo as cortinas para soltar a poeira acumulada da noite. Ácaros, vão embora, xô! Debrucei sobre o parapeito da mesma e fiquei ali, contemplando a vizinha barulhenta brigando com o marido dela. O cara voltou bêbado de novo, ta de sacanagem.
- Esse ai nunca aprende. - Comentei enquanto tragava o meu pequeno e fino cigarro. Era o que tinha para hoje, quem sabe a noite eu não conseguisse algumas moedas em algum trabalho bem duvidoso e talvez nem tão honesto por aí. Quem sabe ser segurança de alguma balada, já que haviam várias, ou talvez entregar certas mercadorias nada suspeitas para os donos dessas boates. A verdade é que o que me desse mais e me rendesse menos dor de cabeça eu estava aceitando.
Soltei um leve suspiro enquanto sentia o vento bater sobre meus cabelos. Meus olhos iam em direção ao meu pequeno projetinho sobre a mesinha perto do aquecedor. Os parafusos jogados do pequeno robôzinho me lembraram que eu tinha de comprar algumas engrenagens para ele. - Eu vou te montar parceiro, relaxa um pouquinho ai… Infelizmente o pai ta curto de grana esse mês… Arrrgh. - Resmunguei enquanto esticava as costas e me dirigia até o sofá velho. Cabia duas pessoas ali, mas eu era alto o suficiente para fazer com que mal me coubesse. Deitei sobre o mesmo antes de pegar o pequeno robozinho e começar a xeretar em suas peças.
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Re: [Narrada/Aberta] - 1.5 Snow and Blood
Domingo a noite
Fosse dia, fosse noite, nada parava o ritmo implacável que conduzia a cidade de Brynjadarg, e nosso querido lobo boêmio, também conhecido como Ethan, não era exceção. Independentemente de suas aspirações, viver por aquelas bandas tinha seu preço, e não era nada razoável: Em um oásis da diversão até mesmo simples objetos custavam os olhos da cara, um efeito causado pela presença de várias figuras ilustres pela cidade, o que não faltava por ali eram artistas e festas de luxo, esbanjando seus dotes como se não houvesse amanhã. E pros azarados que não faziam parte da alta casta da sociedade, como nosso protagonista, era necessário trabalhar duro para garantir o pão de cada dia. Oras, se Ethan desejava sustentar sua curiosidade intelectual como artífice, aí que a situação ia por água abaixo: Como bancar seus interesses numa cidade em que até um puxadinho simples era tão caro?
Por sorte, confusão não faltava em Brynjadarg, e o lobisomem estava disposto a resolvê-las... pelo preço certo . Ele logo percebera isso ao notar a briga de seus vizinhos, se dedicasse alguns segundinhos de silêncio, conseguiria ouvir que alguns utensílios estavam atravessando o ar, como bolas de neve em uma brincadeira de criança. Bom, o único problema é se uma panela acabasse entrando nos aposentos de Ethan, deixando uma marca em sua humilde residência. Pior do que estar com a grana curta seria gastar o dinheiro que não tem reformando estragos causado por outros.
O barulho cessou sem complicar a vida do lobo ainda mais. Contudo, a agitação da cidade só estava começando. Ethan podia notar que havia uma barulheira pela sua janela, mas não era algo típico do cotidiano da cidade, que já era movimentada por si só. Não, se Ethan espiasse um pouco, poderia ver que algumas figuras excêntricas passavam as pressas pelas ruas da cidade, estavam bem vestidas demais para correrem como meros plebeus, e por que estariam com tamanha pressa no começo do dia? Eram o tipo de pessoa que só acordava quando o sol já estava se pondo, prontos para a gandaia noturna. Não só isso, mas alguns guardas acompanhavam o movimento, se em dias típicos ficariam a postos para lidar com arruaceiros e vigiando as ruas, agora dedicavam seu tempo como seguranças de um grupo particular. Parece que o dinheiro pode mesmo comprar de tudo.
Um pouco mais distante, Ethan poderia enxergar que havia um aglomerado de pessoas, num geral, jovens, ao redor de um guarda, que falavam em alto tom, apesar que daquela distância não ser possível compreender com exatidão as palavras ditas. Certamente havia algo fora do comum se desenrolando por aquelas bandas, seria essa a oportunidade que nosso famigerado lobo precisava para encher o bolso e continuar o desenvolvimento de seu projeto?
Por sorte, confusão não faltava em Brynjadarg, e o lobisomem estava disposto a resolvê-las... pelo preço certo . Ele logo percebera isso ao notar a briga de seus vizinhos, se dedicasse alguns segundinhos de silêncio, conseguiria ouvir que alguns utensílios estavam atravessando o ar, como bolas de neve em uma brincadeira de criança. Bom, o único problema é se uma panela acabasse entrando nos aposentos de Ethan, deixando uma marca em sua humilde residência. Pior do que estar com a grana curta seria gastar o dinheiro que não tem reformando estragos causado por outros.
O barulho cessou sem complicar a vida do lobo ainda mais. Contudo, a agitação da cidade só estava começando. Ethan podia notar que havia uma barulheira pela sua janela, mas não era algo típico do cotidiano da cidade, que já era movimentada por si só. Não, se Ethan espiasse um pouco, poderia ver que algumas figuras excêntricas passavam as pressas pelas ruas da cidade, estavam bem vestidas demais para correrem como meros plebeus, e por que estariam com tamanha pressa no começo do dia? Eram o tipo de pessoa que só acordava quando o sol já estava se pondo, prontos para a gandaia noturna. Não só isso, mas alguns guardas acompanhavam o movimento, se em dias típicos ficariam a postos para lidar com arruaceiros e vigiando as ruas, agora dedicavam seu tempo como seguranças de um grupo particular. Parece que o dinheiro pode mesmo comprar de tudo.
Um pouco mais distante, Ethan poderia enxergar que havia um aglomerado de pessoas, num geral, jovens, ao redor de um guarda, que falavam em alto tom, apesar que daquela distância não ser possível compreender com exatidão as palavras ditas. Certamente havia algo fora do comum se desenrolando por aquelas bandas, seria essa a oportunidade que nosso famigerado lobo precisava para encher o bolso e continuar o desenvolvimento de seu projeto?
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Re: [Narrada/Aberta] - 1.5 Snow and Blood
1.5
Snow and Blood
Beware, beware, be skeptical of their smiles, their smiles of plated gold.
Deceit so natural but a wolf in sheep's clothing is more than a warning!
Deceit so natural but a wolf in sheep's clothing is more than a warning!
Se tem algo que os lycans podem se vangloriar é sobre como eles sabem se meter numa briga. Não precisa de muito para provocar a maioria dos ômegas, mas talvez precise de mais esforço para tirar um alfa ou um livre, como eu, do sério. A barulheira na janela parecia não cessar, levantei do sofá, largando o pequeno robozinho de novo sobre a mesa. - Foge não trequinho, você ainda vai funcionar… Um dia.-
Ver aquele casal brigando era divertido. - Dá nele Gertrudes, dá nele! - Eu ri de maneira espontânea enquanto torcia para aquela velha loba amassar o pinguço do seu marido. Eles dois eram gente fina, mas o cara tem uns probleminhas com bebida.Não julgo, até porque já passei algumas noites na sarjeta depois de tanto álcool, a diferença é que eu não tenho ninguém para me agredir com uma panela no dia seguinte. Sorte minha talvez? Se bem que um mozão pra me agredir não seria tão ruim… Quem não gosta de apanhar pra mulher bonita?
Contentei-me em apenas rir daquela situação toda até meus olhos se voltarem para mais longe. O dia parecia agitado e quando percebi alguns jovens se aglomerando ao entorno de um guarda. Não dava pra ouvir o que eles diziam, mas pela euforia dos jovens, só podia significar duas coisas. Um, alguma celebridade estava ali naquele ninho de ratos para alguma obra de caridade tipo distribuir cesta básica. Dois, algum chefão do crime contratando alguns zé ruelas para serviços insalubres. Espero do fundo do meu coração que a segunda opção seja verdade, até porque cesta básica não vem com Corote.
Fui em direção a porta de saída, calçando as botas sujas de lama que eu me recusei a limpar anteriormente. Viram porque? To saindo de novo, seria perda de tempo irmão! Peguei as chaves de casa, fechei a porta e tranquei. Eu sou pobre mas não quero ser assaltado com o pouco que tenho. Caminhei tranquilamente para perto da multidão, tentando reconhecer quem era o guarda.
Eu tinha uma amizade boa com a maioria das pessoas, guardas não eram exceção, a maioria são omegas a serviço dos alfas e eles me respeitavam por conta de meu status como um livre. Me aproximaria um pouco mais até tentar ver a cara do cidadão, se fosse alguém conhecido. - OH CLEITINHO! - Gritaria em meio a aqueles jovens. - Quê que tá pegando bicho? - Chamaria o guarda por esse nome, independente se fosse o dele ou não, sei-lá, me sentia mais íntimo chamando alguém por um nome, mesmo que não fosse o dela.
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Re: [Narrada/Aberta] - 1.5 Snow and Blood
Domingo a noite
O entusiasmo de Ethan quebrara o clima da conversa entre o guarda e a multidão de curiosos que reuniram ao seu redor. Irritado com a falta de reverência do novo participante, ele revirou aos olhos e direcionou sua atenção a Ethan, sendo acompanhado pela meia dúzia de jovens que estavam ali. – Mãe Lycan me dai paciência... – Levou os dedos ao nariz, já se preparando para lidar com uma situação incomum. Ele respondia ao nosso famigerado lobo ao perceber que não havia outra forma de continuar sua tarefa. – Se ponha no seu lugar, Livre. – De alguma forma, conseguiu identificar a família de Ethan com apenas um olhar, talvez fosse a descontração em interromper aquela situação que indicou ao guarda a indiferença do lobo quanto a hierarquia, um traço típico de uma certa família dos Lycans. – Você pode ter seus privilégios, mas não está acima da lei, muito menos um anúncio oficial. E eu não sou nenhum Cleitinho! – O rosto do guarda franziu, mas num súbito, um sorriso malicioso surgia. – Apesar que, seu entusiasmo tem utilidade, precisamos de jovens valentes como você para uma missão urgente em nome de todo nosso reino. – Os olhos dos demais espectadores pareciam brilhar, seja lá o que o guarda havia dito até então, nada havia cativado a atenção deles como essas palavras.
O guarda, aproveitando do fato que conseguiu retomar a atenção da plateia, e talvez até a de Ethan, continuou: – Estamos com falta de pessoal na cidade, diga-se de passagem que há assuntos que exigem maior atenção do nosso contingente de tropas. – O ânimo do guarda diminuía um pouco ao pensar sobre o assunto. – Mas os problemas da nossa cidade não param, precisamos de uma patrulha para verificar atividade suspeita nos arredores, há rumores de movimentações suspeitas, mas não conseguimos identificar o que é... ainda. – O pouco que Ethan tinha visto confirmava a narrativa do oficial: Por algum motivo, eles estavam escoltando alguns jovens metidos pela cidade, e com pressa. – Não preciso dizer que vocês serão bem recompensados, certo? Provavelmente é algum animal idiota, mas ordens são ordens... Posso contar com a presença de vocês? – Ao terminar a fala, olhares duvidosos tomavam conta da situação. Lentamente, alguns jovens Lycans começavam a levantar suas mãos, sem muito certeza no que estavam se metendo. Enquanto outros aproveitavam o clima tenso para debandar dali.
Se Ethan quisesse achar o grupo que estava correndo com pressa pela cidade, agora já era tarde demais. Focar no discurso fez com que eles sumissem da sua vista, mas talvez havia achado a oportunidade que precisava para juntar uma grana?
O guarda, aproveitando do fato que conseguiu retomar a atenção da plateia, e talvez até a de Ethan, continuou: – Estamos com falta de pessoal na cidade, diga-se de passagem que há assuntos que exigem maior atenção do nosso contingente de tropas. – O ânimo do guarda diminuía um pouco ao pensar sobre o assunto. – Mas os problemas da nossa cidade não param, precisamos de uma patrulha para verificar atividade suspeita nos arredores, há rumores de movimentações suspeitas, mas não conseguimos identificar o que é... ainda. – O pouco que Ethan tinha visto confirmava a narrativa do oficial: Por algum motivo, eles estavam escoltando alguns jovens metidos pela cidade, e com pressa. – Não preciso dizer que vocês serão bem recompensados, certo? Provavelmente é algum animal idiota, mas ordens são ordens... Posso contar com a presença de vocês? – Ao terminar a fala, olhares duvidosos tomavam conta da situação. Lentamente, alguns jovens Lycans começavam a levantar suas mãos, sem muito certeza no que estavam se metendo. Enquanto outros aproveitavam o clima tenso para debandar dali.
Se Ethan quisesse achar o grupo que estava correndo com pressa pela cidade, agora já era tarde demais. Focar no discurso fez com que eles sumissem da sua vista, mas talvez havia achado a oportunidade que precisava para juntar uma grana?
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Re: [Narrada/Aberta] - 1.5 Snow and Blood
1.5
Snow and Blood
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Deceit so natural but a wolf in sheep's clothing is more than a warning!
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Esse Cleitinho, esse ai, cara como ele é corajoso, de verdade! E como assim ele não se chamava Cleitinho? Mor cara de Claiton ele tinha! Meu sorriso malicioso se abria mais ao ouvir o lobo me chamar pelo meu título de ‘’alcatéia’’. De fato eu era um livre e como tal eu tinha o devido respeito da maioria dos betas, afinal não é qualquer um capaz de pensar fora da caixa, ou mesmo eu diria, não é qualquer um que prova do sangue de alguém que amava. Isso não deveria ser uma questão de orgulho, mas era a realidade.
Eu odiava ter de pensar em me submeter a um alfa, especialmente porque meu pai desgraçado era um em seus dias de glória. Ser dono do meu próprio nariz era tudo o que eu queria. Sem compromissos, sem distrações, sem regras. Continuei ouvindo o cão falar enquanto eu o observava com o mesmo sorriso malicioso. Não iria interrompê-lo, mas quando ele começou a falar sobre recompensa, ah meu amigo ai sim eu mudava o semblante. Meus olhos se abriam mais e o sorriso se tornava confiante.
- Ah Cleiti… Seu guarda, se for pagar eu tô topando, sabe como é né. - Levantei a mão primeiro que os demais garotos. Eles todos pareciam bem jovens e alguns até meio acovardados. O que há com esses caras? Parece que nunca viram uma patrulha suspeita antes, devem ter pai e mãe trabalhando para sustentarem seus buzanfões gordos... Bom eu não tinha esse luxo então qualquer coisa que viesse era lucro.
Esperaria o grupo se reunir e antes de partir me aproximaria do lado de trás do guardinha, colocando a minha destra sobre o ombro esquerdo dele, apertando levemente seu corpo com meus dedos. Meu tom de voz era baixo, mas grave e ameaçador pela minha presença imponente. - Mas me diga meu amigo… Quem é o alfa que mandou você aqui mesmo? E… Aquele grupinho que correu naquela direção. - Apontaria para onde os outros lycans de antes haviam ido. - Percebi que são outros betas, todos vocês são… Vai, conta pra mim seu guarda, já que eu sou um livre vagabundo..- O sorriso exibindo os caninos seriam breves, caso ele respondesse ou não, me desaproximaria do mesmo antes de seguir com os outros jovens na outra direção que eles me mandarem.
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Re: [Narrada/Aberta] - 1.5 Snow and Blood
Domingo a noite
Apesar do receio de alguns, um grupo havia se formado para a patrulha: Contando com Ethan e o guarda, haviam 6 pessoas dispostas a embarcar naquela missão, dois jovens realmente tinham dado no pé. Assim que começaram a se preparar para a ronda, nosso lobo se aproximara do guarda e soltou algumas provocações que não foram bem recebidas. O guarda rangeu os dentes e, apesar da vontade de repreender o lobo, sabia que não poderia fazer nada. Ele era mesmo um beta. A insolência de Ethan ao menos rendeu uma resposta que sanava parte de suas dúvidas. – Aquele grupo? De betas? Você precisa se consultar com um curandeiro, Livre. Esse focinho tá com defeito. – Evitando contato visual, ele continuou, raivoso. – Eles têm dinheiro suficiente para sumir da cidade quando problemas aparecem. Betas, Alfas, livres... Quem se importa? Quando se tem ouro em suas mãos, um lobo vive como quiser, até ignorando essa maldita hierarquia... – O guarda parecia se perder um pouco, deslumbrando um destino que não lhe foi dado. – E falando em longe, eles já devem ter saído da cidade a tempo, de certo estão mais informados do que eu. – Olhando de vez para Ethan, ele retirou a mão do lobo, com mais convicção em seu semblante. – E sou um beta, sim, mas não recebo ordens de você. Você quer o dinheiro ou prefere continuar discutindo alcateias? – Depois de desabafar suas frustrações, o guarda seguiu a frente, com os demais Lycans atrás dele. Pela proximidade de Ethan e do oficial, nenhum dos jovens ouviu o conteúdo da conversa, mas alguns indagavam o que haviam cochichado, supondo que os dois eram íntimos.
Depois de uma longa caminhada o grupo chegava a um local que contrastava com a exuberante Brynjadarg. A paisagem se fechava com grandes árvores ofuscando o céu, com o espaço entre as folhas sendo invadido pela neve que precipitava com força suficiente para obscurecer a visão logo a frente deles também. O grupo não tinha escolha se não caminhar com cuidado, atrasando a viagem. E se vocês acham que isso é tudo, caros leitores, é por que o pesadelo só estava começando: Tamanho foi o tempo gasto atravessando a nevasca que o dia se tornara noite, o que só deixava a situação pior para um aventureiro médio, mas o mesmo poderia ser dito para um bando de lobisomens?
Alguns membros do grupo estavam notoriamente impacientes. A lentidão somada com o silêncio deixava um clima tenso no ar, eventualmente quebrado por um dos jovens ali: – A gente já chegou? – O guarda se virava, procurando por quem havia dito aquilo, sem sucesso. Resmungava uma resposta que deixava claro aonde estavam: – Sim! A área é bem aqui. – O grupo parou, apenas para se encontrar num local que não se diferenciava do resto, algumas colinas, muita neve, pinheiros e outras plantas do gênero inundando o local. Mas havia algo de diferente, no meio de toda a nevasca havia um sinal de fumaça escapando entre as árvores.
– Se abaixem! – O guarda gesticulou e os jovens seguiram, ele caminhou em passos lentos e fitou o estranho acontecimento, sua expressão fechava ao constatar o que estava causando alarde. – Maldição... Um bando de goblins! Como conseguiram passar despercebidos pelas cidades fronteiriças? – As criaturas estavam acampando logo a frente do grupo, mas a nevasca ajudava a encobrir os lobos e abafar o som. Se Ethan se aproximasse, poderia notar que haviam pelo menos dez daquelas criaturas ao redor de uma fogueira, e pareciam estar comunicando entre si. O grupo parecia agitado, enfrentar uma criatura selvagem é uma coisa, mas um bando de goblins? Apesar de não serem conhecidos pela inteligência, poderiam ser adversários formidáveis em grandes números. De qualquer forma, o guarda tentava acalmá-los: – Eles ainda não nos viram, ajam com cautela e tudo acabará bem! – Mas verdade seja dita, o nervosismo tomava conta da voz do guarda também. Talvez essa fosse a oportunidade para Ethan fazer a diferença... Antes que os goblins tomassem a iniciativa.
Depois de uma longa caminhada o grupo chegava a um local que contrastava com a exuberante Brynjadarg. A paisagem se fechava com grandes árvores ofuscando o céu, com o espaço entre as folhas sendo invadido pela neve que precipitava com força suficiente para obscurecer a visão logo a frente deles também. O grupo não tinha escolha se não caminhar com cuidado, atrasando a viagem. E se vocês acham que isso é tudo, caros leitores, é por que o pesadelo só estava começando: Tamanho foi o tempo gasto atravessando a nevasca que o dia se tornara noite, o que só deixava a situação pior para um aventureiro médio, mas o mesmo poderia ser dito para um bando de lobisomens?
Alguns membros do grupo estavam notoriamente impacientes. A lentidão somada com o silêncio deixava um clima tenso no ar, eventualmente quebrado por um dos jovens ali: – A gente já chegou? – O guarda se virava, procurando por quem havia dito aquilo, sem sucesso. Resmungava uma resposta que deixava claro aonde estavam: – Sim! A área é bem aqui. – O grupo parou, apenas para se encontrar num local que não se diferenciava do resto, algumas colinas, muita neve, pinheiros e outras plantas do gênero inundando o local. Mas havia algo de diferente, no meio de toda a nevasca havia um sinal de fumaça escapando entre as árvores.
– Se abaixem! – O guarda gesticulou e os jovens seguiram, ele caminhou em passos lentos e fitou o estranho acontecimento, sua expressão fechava ao constatar o que estava causando alarde. – Maldição... Um bando de goblins! Como conseguiram passar despercebidos pelas cidades fronteiriças? – As criaturas estavam acampando logo a frente do grupo, mas a nevasca ajudava a encobrir os lobos e abafar o som. Se Ethan se aproximasse, poderia notar que haviam pelo menos dez daquelas criaturas ao redor de uma fogueira, e pareciam estar comunicando entre si. O grupo parecia agitado, enfrentar uma criatura selvagem é uma coisa, mas um bando de goblins? Apesar de não serem conhecidos pela inteligência, poderiam ser adversários formidáveis em grandes números. De qualquer forma, o guarda tentava acalmá-los: – Eles ainda não nos viram, ajam com cautela e tudo acabará bem! – Mas verdade seja dita, o nervosismo tomava conta da voz do guarda também. Talvez essa fosse a oportunidade para Ethan fazer a diferença... Antes que os goblins tomassem a iniciativa.
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Re: [Narrada/Aberta] - 1.5 Snow and Blood
1.5
Snow and Blood
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As palavras do guarda me deixaram mais intrigado ainda. A curiosidade parecia tomar conta de minha mente. Se aquele grupo não era de beta, então porque fugia? Claramente não eram ômegas e Livres não são tão comuns quanto a maioria pensa que são… Seria um grupo de alfas? Estranho no mínimo. Mas a verdade é que quando o barco está para afundar, os ratos são os primeiros a saltar dele e ver lobos como aqueles ‘’fugindo’’ poderia ser um mal sinal.
O guarda não era meu amigo mas as informações que ele me derá seriam de alguma valia, ficou faltando apenas o nome do Alfa que o mandou fazer aquilo tudo. Seria um segredo? Uma missão secreta? Fazia sentido os jovens estarem minimamente desorientados, afinal betas ficam muito a mercê de seus alfas, mas não a ponto de serem zumbis sem vontade própria. Meu braço logo se esticou para as costas do Cleitinho, dando breve tapinhas ali amigavelmente.
- Eu entendo seu guarda. E relaxa, é só pra quebrar o gelo, talvez não seja nada de mais. - A minha expressão mudou para um sorriso largo e amigável. - A propósito, meu nome é Ethan, qual o seu? - Independente da resposta dele, segui com o grupo para fora da cidade. Eramos em apenas seis contando comigo, um pequeno grupo mesmo, eu diria que não tinha nem como ser um grupo de caça já que ursos coruja e outros bichos pela região exigiam bem mais pessoas para serem mortos, a não ser é claro, se tivesse alguém realmente forte no meio, como no caso eu estava ali, então tava de boas.
O maior problema de se viver em um local muito gelado é que ele tem muito gelo! A primavera dava suas caras trazendo uma nevasca consigo, normal já que o gelo derretia lentamente naquela cidade. Acendi um cigarro no meio do caminho enquanto andava tranquilamente sobre a neve, eu gostava de caminhar, preferia correr mas como não dava, fui andando mesmo. Os outros pareciam meio impacientes, mas fazia parte do trabalho.
- Ah pensem pelo lado positivo, com certeza deve ter algum. - Comentei com o grupo antes de soltar uma gargalhada baixa. - O que vocês querem fazer com o dinheiro quando receberem? - Ouviria eles e seus planos antes de responder caso alguém perguntasse: - Eu? Ah eu só preciso pagar o aluguel mas se sobrar meu amigo, vou cair numa noitada que só os deuses sabem. - Daria uma risada abafada antes de oferecer um cigarro pro seu guarda e os outros. - Pega um ai parceiro, eu posso ser pobre mas no cigarro não economizo não. - De fato, a marca do cigarro era de uma qualidade razoável.
Andamos, andamos, andamos até a lua aparecer. - Ah que noite linda. - Comentei enquanto um dos lobos perguntava se a gente já tinha chego. O guarda não parecia feliz com isso. Mas olha só, não é que a gente tinha chego mermo? Farejei o ar e… Tava bom não. Logo ouvi o guarda mandando a gente se abaixar. Juntamente com o grupo, coloquei-me ao chão, agachando ao lado do guarda. - Ah filhos da puta… - Comentei com o homem ao meu lado. Ele parecia nervoso com aquela situação. Rapidamente, comecei a contar quantos tinham. Dez goblins, moleza.
Minha presença em meio deles logo mudaria, a expressão séria tomava conta de minha face, um semblante maduro e mais firme aparecia. - Escutem, onde tem um goblin, tem mais centenas… Esse grupo deve ser apenas uma parte de algo maior… Precisamos avisar Vanaheim, você. - Olharia para o lobo mais jovem e franzino do grupo, o que estivesse mais amedrontado entre todos, aquele com certeza era um novato e se estivesse em meio a uma batalha, poderia se machucar. - Volte para a cidade, corra junto com o vento e peça para a deusa da lua que o guie. - Retiraria minhas roupas antes de me transformar em um lobo por completo. - Vocês, me dêem cobertura, cuidado com as armas, e não deixem nenhum escapar ou soar um alarme… Se não estaremos encrencados…-
Avançaria em direção ao inimigo em um salto, mordendo a jugular do primeiro que estivesse a minha frente. Mexeria a cabeça rapidamente enquanto a pressão de minhas presas rasgasse a carne daquele goblin. Ao perceber que o mesmo estava morto ou imcapacitado, soltaria um poderoso uivo (warcry) antes de pular para o próximo. Se algum deles estivesse armado com alguma arma de longa distância, daria preferência a atacá-lo, usando a minha velocidade e força nas patas para isso. Abocanharia sua face, dilacerando-a como se fosse uma melancia sobre meus dentes, visando sempre em matar o inimigo.
Meus instintos estariam a finco, ouvindo e farejando o ar constantemente afim de evitar que algum goblin me pegasse por trás de surpresa, caso algum deles ainda tivesse moral para isso, desviaria de seu ataque ou usaria minha boca para parar a arma que estava a me atacar, usando-a para arremessar o goblin para longe.
- Fera Lupus:
Nome: Fera Lupus
Tipo: Ougi - Caminho Racial
Rank: E
Recursos: Metamorfose, Presas e Garras, Presas e Garras Amaldiçoadas
Descrição: Em sua forma híbrida ou lupina, Ethan é capaz de usar suas poderosas presas e garras para morder, cortar e dilacerar seu alvo, sendo capaz de quebrar e partir ossos, rasgar e dilacerar a pele e a carne de seu alvo no processo.
Pode controlar sua força e a pressão de sua mandíbula e garras perfeitamente, sendo capaz de não ferir uma pessoa caso seja sua vontade, apenas imobilizá-la. É capaz de carregar peso e se apoiar/pendurar sobre elas. Pode infectar com a maldição lupina outras raças (humanos e elfos), transformando-os em ômegas caso o alvo esteja com seu HP zerado.
Alcance: 1 Metro (corpo a corpo)
Efeitos numéricos: Capacidade Física + 0
Custo: 0
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Re: [Narrada/Aberta] - 1.5 Snow and Blood
Domingo a noite
O espírito contagiante de Ethan fazia aquela viagem se tornar um pouco mais tolerável para todos. Até mesmo o guarda, irritadiço com as provocações do Livre, parecia mais calmo ao ver que os jovens se tranquilizavam. O lobo ainda não sabia o nome do beta, mas conseguia entender um pouco melhor sobre o grupo que lhe acompanhava. – E-Eu... Tô quebrado também... Preciso ajudar lá em casa. – O mesmo jovem que quebrara o silêncio foi o primeiro a responder os questionamentos, e o resto continuava a conversa. No geral, não eram diferentes de Ethan nesse quesito: Alguns queriam um pouco de emoção, outros só estavam buscando uma forma de complementar sua renda. O guarda interrompia o Livre antes que qualquer um ali pegasse o cigarro. – Fumar só vai atrapalhar nosso olfato por aqui, termino com isso logo. – Apesar de Ethan ter a liberdade de tragar seu cigarrinho, o guarda fora direto: Será que era mesmo uma boa ideia fazer aquilo enquanto estavam em território inimigo? De qualquer forma, até chegarem no local, o cigarro já havia apagado. A tímida chama em sua ponta não seria o suficiente para se sustentar na nevasca que enfrentavam.
Voltando ao tempo presente, os lobos tinham uma ínfima vantagem contra os goblins: O elemento surpresa. Apesar de não conseguirem coordenar bem, Ethan se destacou, trazendo ordem ao grupo. Ao dizer para o mais fraco dali voltar e avisar o reino sobre uma possível ameaça, o guarda imediatamente gesticulou para que isso não fosse feito, mas o jovem lobo concordava com Ethan, ele parecia covarde demais para lutar até contra inimigos simples. – T-Tá bom! – Era o mesmo que tinha curiosidade sobre a duração da viagem, assim como foi o primeiro a engajar na conversa com nosso protagonista. O guarda estendeu a mão para o garoto, mas não foi o suficiente para impedir sua retirada. – O que está pensando, Livre? Céus... – Assim que o lobo inexperiente começou a correr, talvez por descuido ou excesso de medo, sua movimentação foi excessivamente barulhenta, mas nenhum Goblin surgiu. Infelizmente, isso não significava boas novas para o recruta: Uma flecha cruzou o ar e acertou-lhe bem no peito, o jovem caía de imediato. O grupo ficara em choque ao perceber que o coitado havia falecido com um único disparo vindo do pequeno acampamento dos inimigos. Do outro lado, havia um grito solene. – NA MOSCA! CACETE, HOJE A JANTA É DAS GRANDE! – A voz estridente, a falta de cortejo... Não havia dúvidas para Ethan, o inocente lobo havia sido abatido por um Goblin arqueiro, mas aparentemente nenhum deles havia identificado o que se movia, apenas escutaram os barulhos e conseguiram um disparo de sorte.
Mas nosso querido grupo não podia se dar o luxo de lamentar a morte do pobre garoto. Os goblins se aproximaram do abate, acreditando que fosse uma presa comum, perdida entre os arbustos e a neve, e foi nessa oportunidade que Ethan liderou o ataque: Transformando-se em um lobo total, os demais membros do grupo fizeram o mesmo, acessando suas formas híbridas – Com exceção de um outro que aproveitara da confusão para correr, também – As pequenas criaturas malignas tomaram um susto e tanto quando o enorme lobo destroçava o pescoço do arqueiro. – IH! SUJOU! OS VIRA LATA ACHARO A GENTE! – Agora os lobos tinham uma visão melhor do inimigo, eram os clássicos goblins mesmo: Pequenos humanoides verdes, selvagens e prontos para lutar... Se tivessem vantagem para tal – CACETE, CHAMA O FENTON, CHAMA AGORA! – 9 das criaturas partiam para cima dos lobos, a coragem, claro, reforçada por seus números, enquanto um deles correu para uma tenda que estava um pouco atrás dos demais.
O início da batalha mostrara toda a falta de elegância do acampamento improvisado. Os goblins realmente não eram a faca mais afiada da gaveta: Suas armaduras eram peças improvisadas de couro e ossos, que também adornavam seus sacos de dormir. Haviam algumas ossadas espalhadas pela área, próximas de uma fogueira improvisada, que estava se apagando em meio a agitação. Mas havia algo único naquele bando, suas armas eram... brilhantes demais? – Maldição, como eles têm acesso à prata? – O guarda grunhiu. Os goblins gargalhavam, sorrindo com seus sorrisos tortos, enquanto o mais valente respondia: - A GENTE VEI PREPARADO SEUS PULGUENTO, VAMO FAZER PICADINHO DO CÊS! – E conforme eles riam, o goblin sumido retornava, voando pelo campo de batalha e terminando com o rosto enfiando ao chão. Ele havia sido arremessado por um deles que parecia ter acabado de acordar, mas estava igualmente raivoso, na verdade... Parecia até mais sanguinário que os demais? – HAHAHA, ESSE É O FENTON QUE NOIS CONHECE! – O novo goblin claramente se destacava perante os outros, a selvageria muito acima do esperado. Ele deu um pulo, segurando um machado desproporcionalmente grande se comparado com seu corpo, tentando atingir Ethan em cheio, mas o lobo conseguira desviar com facilidade, apesar de entender que um golpe daqueles se acertasse, machucaria e muito. A arma ficou momentaneamente cravada ao chão, mas o novo inimigo não teve dificuldades para retirá-la. O fio da lâmina rudimentar também aparentava ter uma leve camada de prata.
– MATAR PULGUENTO! MATAR TUDO! – O tal Fenton parecia agitar as criaturas, e seu berro deixava claro que, diferente de seus companheiros, não tinha medo de morrer. Os lobos não recuavam, apesar de estarem em menor número, o guarda finalizava o pobre goblin que havia sido arremessado pelo bárbaro. Restavam 8 goblins além de Fenton, que estava a poucos metros de nosso protagonista. Teria o quarteto lupino capacidade para lidar com aqueles inimigos?
Voltando ao tempo presente, os lobos tinham uma ínfima vantagem contra os goblins: O elemento surpresa. Apesar de não conseguirem coordenar bem, Ethan se destacou, trazendo ordem ao grupo. Ao dizer para o mais fraco dali voltar e avisar o reino sobre uma possível ameaça, o guarda imediatamente gesticulou para que isso não fosse feito, mas o jovem lobo concordava com Ethan, ele parecia covarde demais para lutar até contra inimigos simples. – T-Tá bom! – Era o mesmo que tinha curiosidade sobre a duração da viagem, assim como foi o primeiro a engajar na conversa com nosso protagonista. O guarda estendeu a mão para o garoto, mas não foi o suficiente para impedir sua retirada. – O que está pensando, Livre? Céus... – Assim que o lobo inexperiente começou a correr, talvez por descuido ou excesso de medo, sua movimentação foi excessivamente barulhenta, mas nenhum Goblin surgiu. Infelizmente, isso não significava boas novas para o recruta: Uma flecha cruzou o ar e acertou-lhe bem no peito, o jovem caía de imediato. O grupo ficara em choque ao perceber que o coitado havia falecido com um único disparo vindo do pequeno acampamento dos inimigos. Do outro lado, havia um grito solene. – NA MOSCA! CACETE, HOJE A JANTA É DAS GRANDE! – A voz estridente, a falta de cortejo... Não havia dúvidas para Ethan, o inocente lobo havia sido abatido por um Goblin arqueiro, mas aparentemente nenhum deles havia identificado o que se movia, apenas escutaram os barulhos e conseguiram um disparo de sorte.
Mas nosso querido grupo não podia se dar o luxo de lamentar a morte do pobre garoto. Os goblins se aproximaram do abate, acreditando que fosse uma presa comum, perdida entre os arbustos e a neve, e foi nessa oportunidade que Ethan liderou o ataque: Transformando-se em um lobo total, os demais membros do grupo fizeram o mesmo, acessando suas formas híbridas – Com exceção de um outro que aproveitara da confusão para correr, também – As pequenas criaturas malignas tomaram um susto e tanto quando o enorme lobo destroçava o pescoço do arqueiro. – IH! SUJOU! OS VIRA LATA ACHARO A GENTE! – Agora os lobos tinham uma visão melhor do inimigo, eram os clássicos goblins mesmo: Pequenos humanoides verdes, selvagens e prontos para lutar... Se tivessem vantagem para tal – CACETE, CHAMA O FENTON, CHAMA AGORA! – 9 das criaturas partiam para cima dos lobos, a coragem, claro, reforçada por seus números, enquanto um deles correu para uma tenda que estava um pouco atrás dos demais.
O início da batalha mostrara toda a falta de elegância do acampamento improvisado. Os goblins realmente não eram a faca mais afiada da gaveta: Suas armaduras eram peças improvisadas de couro e ossos, que também adornavam seus sacos de dormir. Haviam algumas ossadas espalhadas pela área, próximas de uma fogueira improvisada, que estava se apagando em meio a agitação. Mas havia algo único naquele bando, suas armas eram... brilhantes demais? – Maldição, como eles têm acesso à prata? – O guarda grunhiu. Os goblins gargalhavam, sorrindo com seus sorrisos tortos, enquanto o mais valente respondia: - A GENTE VEI PREPARADO SEUS PULGUENTO, VAMO FAZER PICADINHO DO CÊS! – E conforme eles riam, o goblin sumido retornava, voando pelo campo de batalha e terminando com o rosto enfiando ao chão. Ele havia sido arremessado por um deles que parecia ter acabado de acordar, mas estava igualmente raivoso, na verdade... Parecia até mais sanguinário que os demais? – HAHAHA, ESSE É O FENTON QUE NOIS CONHECE! – O novo goblin claramente se destacava perante os outros, a selvageria muito acima do esperado. Ele deu um pulo, segurando um machado desproporcionalmente grande se comparado com seu corpo, tentando atingir Ethan em cheio, mas o lobo conseguira desviar com facilidade, apesar de entender que um golpe daqueles se acertasse, machucaria e muito. A arma ficou momentaneamente cravada ao chão, mas o novo inimigo não teve dificuldades para retirá-la. O fio da lâmina rudimentar também aparentava ter uma leve camada de prata.
– MATAR PULGUENTO! MATAR TUDO! – O tal Fenton parecia agitar as criaturas, e seu berro deixava claro que, diferente de seus companheiros, não tinha medo de morrer. Os lobos não recuavam, apesar de estarem em menor número, o guarda finalizava o pobre goblin que havia sido arremessado pelo bárbaro. Restavam 8 goblins além de Fenton, que estava a poucos metros de nosso protagonista. Teria o quarteto lupino capacidade para lidar com aqueles inimigos?
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Re: [Narrada/Aberta] - 1.5 Snow and Blood
1.5
Snow and Blood
Beware, beware, be skeptical of their smiles, their smiles of plated gold.
Deceit so natural but a wolf in sheep's clothing is more than a warning!
Deceit so natural but a wolf in sheep's clothing is more than a warning!
Estávamos confiantes de que aquilo tudo seria moleza, pois bem o excesso de confiança era de algum modo um dos meus maiores defeitos. O corpo do jovem lobo caiu sobre a neve, seu sangue manchou tudo ao redor de vermelho. Eu estava em choque, com a boca semi aberta e os olhos fixados naquele cena. Desgraçados… Por um segundo pude sentir meus ossos vacilarem e meus pelos se arrepiarem todos. Poderia ter sido eu ali… Será? Acho que não. Mas o fato de que o mais novo do grupo havia sido abatido como um animal e seu corpo era um prêmio para aqueles bastardos, isso me deixava com raiva, muita raiva.
Infelizmente neste mundo de cão come cão apenas os mais fortes sobreviviam longe da proteção de sua alcateia. Eu era o filho mais velho de minha falecida família, infelizmente eu sabia da dor que era perder um irmão mais novo para o destino. Aquela morte não era em vão e agora se tornava ainda mais pessoal.
O gosto do sangue goblin é horrível, é pior que mijo de rato, não me perguntem como sei o gosto dessa desgraça. Sentia aquele gosto amargo em minha boca após destroçar aquele arqueiro maldito entre meus dentes. De certo modo, embora houvesse o desprazer em seu sangue, havia a satisfação de matar a criatura que assassinou o jovem lobo. Era tudo muito rápido, muito caótico.
Nós não éramos uma alcatéia, éramos apenas uma matilha pequena, sem entrosamento e sinergia ainda, por isso um dos lobos decidiu fugir. - Covarde…- Disse para mim mesmo antes de me voltar a aqueles goblins. O guarda logo soltava sua voz, ele avisava que o inimigo tinha prata. Ora ora que coincidência… Isso significava que aqueles goblins estavam ali já preparados para enfrentar lycans, não eram simplesmente goblin forasteiros caçando. - Merda isso vai dar mais trabalho do que pensei… - reclamei quando o goblin mais alto e mais forte apareceu.
Eu teria de lidar com ele, mas a segurança dos outros lobos me transtornava também, não podia perder mais ninguém naquela campanha suicida. - Vocês, comigo. - Diria para eles se aproximarem, fechando um cerco com eles atrás de mim. - Cubram uns aos outros, eu cuido do grandão… - Diria a eles antes de avançar sobre o goblin mais forte do machado. Tentaria me aproximar dele fazendo com que usasse seu machado sobre a neve, tomando cuidado para não encostar seu fio de prata sobre mim. Embora a neve ainda fosse um problema, minhas patas peludas me ajudavam a correr sobre a mesma com mais facilidade e velocidade que os outros lobos. Esperaria o goblin usar aquele machado e em seguida miraria em sua mão que o empunhava, saltando para morder a mesma.
A força de minha mandíbula seria para arrancar o machado da mão dele, nem que pra isso sua carne viesse comigo. Em um piscar de olhos, me transformaria em minha forma híbrida novamente, tendo as mãos para empunhar o machado e amassar o crânio daquele goblin com ele em um movimento de corte vertical. - Desgraçado, morra! - Diria ao goblin enquanto o acertava. Se eu o matasse após aquele golpe, me voltaria aos outros. Mostrando os dentes afiados aos outros goblins, adotando uma postura ameaçadora com aquele machado. - Quem é o próximo a morrer heim? Seus desgraçados... Isso é pelo novato! - Diria aos outros enquanto sentia o sangue do goblin escorrer pela minha boca junto a minha saliva, claramente me divertindo com aquilo.
Avançaria sobre qualquer goblin que estivesse perto de outro lobo, usando o machado eles, cortando os goblins que entrassem na minha frente, tomando cuidado para não acertar algum de meus companheiros de viagem. Tentando protegê-los o máximo que eu podia, até mesmo com meu próprio corpo se fosse preciso. Não podia, não queria perder mais ninguém em meio aquela neve.
- Fera Lupus:
Nome: Fera Lupus
Tipo: Ougi - Caminho Racial
Rank: E
Recursos: Metamorfose, Presas e Garras, Presas e Garras Amaldiçoadas
Descrição: Em sua forma híbrida ou lupina, Ethan é capaz de usar suas poderosas presas e garras para morder, cortar e dilacerar seu alvo, sendo capaz de quebrar e partir ossos, rasgar e dilacerar a pele e a carne de seu alvo no processo.
Pode controlar sua força e a pressão de sua mandíbula e garras perfeitamente, sendo capaz de não ferir uma pessoa caso seja sua vontade, apenas imobilizá-la. É capaz de carregar peso e se apoiar/pendurar sobre elas. Pode infectar com a maldição lupina outras raças (humanos e elfos), transformando-os em ômegas caso o alvo esteja com seu HP zerado.
Alcance: 1 Metro (corpo a corpo)
Efeitos numéricos: Capacidade Física + 0
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