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[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
3 participantes
Dark Dungeon World :: Mundo :: Continentes :: Continente de Darkaria :: Criptonoctum :: Refúgio da Aurora
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[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
Relembrando a primeira mensagem :
「R」
A Odisseia dos Infortunados
O Conto de três Cavaleiros e um destino amaldiçoado
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: Renpa Shiragaki - Sordello Della'torre
— Localidade: Refúgio da Aurora
— Descrição: Três cavaleiros receberam uma missão de extrema importância: escoltar um carregamento vital de suprimentos desde o Refúgio da Aurora até uma aldeia remota nas terras distantes de Darkaria. Essa aldeia, isolada e carente, conta desesperadamente com esses suprimentos para sua sobrevivência, pois é constantemente assolada por ataques brutais e pelo surgimento de monstruosidades sinistras que têm impedido qualquer forma de comércio ou contato com forasteiros.
— Tipo de aventura: Auto Narrada
— Aviso: Violência - Gore e afins
— Pessoas envolvidas: Renpa Shiragaki - Sordello Della'torre
— Localidade: Refúgio da Aurora
— Descrição: Três cavaleiros receberam uma missão de extrema importância: escoltar um carregamento vital de suprimentos desde o Refúgio da Aurora até uma aldeia remota nas terras distantes de Darkaria. Essa aldeia, isolada e carente, conta desesperadamente com esses suprimentos para sua sobrevivência, pois é constantemente assolada por ataques brutais e pelo surgimento de monstruosidades sinistras que têm impedido qualquer forma de comércio ou contato com forasteiros.
— Tipo de aventura: Auto Narrada
— Aviso: Violência - Gore e afins
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
The Only Thing
I Know For Real
Bom, seria uma mentira descarada afirmar que nunca agi como o espadachim negro, ele enfim finalizava o monstro e fazia picadinho daquilo até que não houvesse nada mais reconhecível e, devo admitir, era uma cena feia até pra uma terra amaldiçoada como Darkaria. Teria sido melhor que eu finalizasse o monstro mesmo, uma pena que minhas memórias e os comentários de Bloody me atrapalharam no pior momento possível, o custo foi nítido: Alguma coisa tinha se quebrado por dentro. Mas pelo menos tive a confirmação que buscava: A corte tinha pensado mesmo em usar sangue falso, apesar de não ter prestado muita atenção nesses detalhes nos últimos meses, acho que posso imaginar que também possuo algo que seja semelhante a suor, bocejos e outras ações esperadas de uma humana. Dito isso, enquanto eu pensava que resolveria o trabalho de forma mais eficiente, Bloody deixava de brigar comigo e se empolgava com as ações do espadachim. “ISSO! CORTA ELE, CORTA TUDO! FAZ PURÊ!” Seu entusiasmo me deixava com um gosto ruim na boca, sua sede por sangue frequentemente passava dos limites. Pelo menos ela nunca vitimou nenhum inocente, apesar de ser descuidada.
Depois que o ataque de raiva do espadachim acabou, ele desabava ao chão, próximo aos pedaços do monstro. – Tu devia usar uma capa vermelha, sério mesmo. – Sabia que ele já não estava consciente, mas como deixar de provoca-lo? Mal consigo imaginar o fedor e as manchas de sangue que ficariam impregnados em sua roupa. Isso sem contar a terra que ele devia estar comendo... nesse exato momento. Notei a aproximação de meu colega cavaleiro, e enfim era a hora certa pro maldito nome surgir. Mas a memória falhava, parecia até uma pegadinha da Bloody. – Nunca vi nada parecido e você.... Tempa? Renpa? Rampa? – Dei um sorriso desajeitado e coçava os cabelos, por não me recordar bem de seu nome. – Foi mal, na minha última luta eu acabei levando umas porradinhas a mais na cabeça, sabe como que é né? E teu mestre, anda bem? – E já partia para um próximo assunto. Mas antes que a conversa pudesse se desenvolver, ainda tínhamos que lidar com a bagunça feita pelo monstro, chamas, corpos, um espadachim tatuado saboreando a terra.... O ruivo foi ligeiro para ajudar os aldeões nisso tudo. Enquanto ele se desfazia dos corpos, me via sozinha com aquelas pessoas.
E não tinha momento melhor para um pouco de arte! Como mais eu poderia animar seus corações desolados, se não através da música? – Agora que esse bicho feio morreu, vocês merecem uma comemoração, não acham? – Puxei a lâmina lunar, enquanto minhas palmas se abriam e a espada flutuava no ar, uma aura brilhante tomava conta do ambiente, com a arma se tornando agora uma guitarra. Enquanto nas mãos de Bloody a segunda forma da lâmina servia como um instrumento mágico mortal, nas minhas... era só uma guitarra mesmo. O brilhar de luzes mágicas fazia alguns aldeões a mais se aproximarem, entre eles, uma garotinha assustada, que agora tinha os olhos brilhando de entusiasmo, por pouco tempo, havia conseguido fazer com que se esquecessem que aquele foi um campo de batalha mortal. Improvisei um banco em um toco de madeira próximo, enquanto encontrava o ritmo ao bater no chão com o pé direito.
– Em Darkaria ou em qualquer outro canto desse mundo, num tem bicho feio que aguente a força de um cavaleiro! Vamos lá, comigo! – Acelerei o ritmo, e percebia que minha fala fez com que alguns deles sorrissem, batendo palmas em conjunto ao solo fúnebre que performava. Não demorava muito para o retorno do cavaleiro ruivo, o que servia como desculpa para terminar a curta apresentação. – Da próxima vez farei um verdadeiro show por aqui, prometo! – Apesar de ter sido feito no improviso e receosa pelo climão da batalha, senti que conseguia ao menos distrair um pouco as pessoas de tudo que havia acontecido, pelo menos a garotinha teria uma boa história a ser contada no futuro. Reservando minha atenção ao ruivo, deixei a lâmina lunar, por hora transformada em guitarra, ao meu lado. – Faz um tempinho mesmo né? E vejo que tu ainda é fã de machados. Nada contra, sério! Mas a gente não tá lutando contra árvores, né? Se usasse uma arma de verdade, teu amigo não estaria cochilando agora, HAHAHA! – Dei uma leve provocada, tentando amenizar o clima tenso. – E falando nisso, qual é a dele? É só um sujeito que usa as cortinas da mãe pra dar uma de herói, matando monstros? Parece lutar bem, apesar de ser emburrado. – Não pude deixar de notar que ele também estava ferido. – Acho que você tá precisando de uma soneca também, mas me conta, o que aconteceu antes que eu pudesse aparecer pra salvar o dia... Ou seria noite? Lugarzinho estranho... Lady Elise só me informou sobre um serviço de escolta – Encarava o céu escuro, ainda não satisfeita de que essa terra era eternamente coberta pelas trevas. – Não se preocupe, se mais criaturas horrorosas aparecerem, eu dou cabo de todas antes de precisar dormir! Fico de vigia enquanto vocês dois tiram um bom cochilo, só me promete que ele vai lavar aquelas roupas depois da lambança que fez – Dava uma gargalhada, torcendo que o ruivo também descontraísse.
Percebi que o casal levava o corpo do espadachim para aposentos mais apropriados, cuidar de seus ferimentos, suponho. Enquanto conversa com meu colega ruivo, os aldeões se debandavam, e o vilarejo parecia enfim se acalmar, após toda a confusão. – Então... Aqueles dois vão te abrigar também? Esse machado não parece um travesseiro confortável. –
Depois que o ataque de raiva do espadachim acabou, ele desabava ao chão, próximo aos pedaços do monstro. – Tu devia usar uma capa vermelha, sério mesmo. – Sabia que ele já não estava consciente, mas como deixar de provoca-lo? Mal consigo imaginar o fedor e as manchas de sangue que ficariam impregnados em sua roupa. Isso sem contar a terra que ele devia estar comendo... nesse exato momento. Notei a aproximação de meu colega cavaleiro, e enfim era a hora certa pro maldito nome surgir. Mas a memória falhava, parecia até uma pegadinha da Bloody. – Nunca vi nada parecido e você.... Tempa? Renpa? Rampa? – Dei um sorriso desajeitado e coçava os cabelos, por não me recordar bem de seu nome. – Foi mal, na minha última luta eu acabei levando umas porradinhas a mais na cabeça, sabe como que é né? E teu mestre, anda bem? – E já partia para um próximo assunto. Mas antes que a conversa pudesse se desenvolver, ainda tínhamos que lidar com a bagunça feita pelo monstro, chamas, corpos, um espadachim tatuado saboreando a terra.... O ruivo foi ligeiro para ajudar os aldeões nisso tudo. Enquanto ele se desfazia dos corpos, me via sozinha com aquelas pessoas.
E não tinha momento melhor para um pouco de arte! Como mais eu poderia animar seus corações desolados, se não através da música? – Agora que esse bicho feio morreu, vocês merecem uma comemoração, não acham? – Puxei a lâmina lunar, enquanto minhas palmas se abriam e a espada flutuava no ar, uma aura brilhante tomava conta do ambiente, com a arma se tornando agora uma guitarra. Enquanto nas mãos de Bloody a segunda forma da lâmina servia como um instrumento mágico mortal, nas minhas... era só uma guitarra mesmo. O brilhar de luzes mágicas fazia alguns aldeões a mais se aproximarem, entre eles, uma garotinha assustada, que agora tinha os olhos brilhando de entusiasmo, por pouco tempo, havia conseguido fazer com que se esquecessem que aquele foi um campo de batalha mortal. Improvisei um banco em um toco de madeira próximo, enquanto encontrava o ritmo ao bater no chão com o pé direito.
– Em Darkaria ou em qualquer outro canto desse mundo, num tem bicho feio que aguente a força de um cavaleiro! Vamos lá, comigo! – Acelerei o ritmo, e percebia que minha fala fez com que alguns deles sorrissem, batendo palmas em conjunto ao solo fúnebre que performava. Não demorava muito para o retorno do cavaleiro ruivo, o que servia como desculpa para terminar a curta apresentação. – Da próxima vez farei um verdadeiro show por aqui, prometo! – Apesar de ter sido feito no improviso e receosa pelo climão da batalha, senti que conseguia ao menos distrair um pouco as pessoas de tudo que havia acontecido, pelo menos a garotinha teria uma boa história a ser contada no futuro. Reservando minha atenção ao ruivo, deixei a lâmina lunar, por hora transformada em guitarra, ao meu lado. – Faz um tempinho mesmo né? E vejo que tu ainda é fã de machados. Nada contra, sério! Mas a gente não tá lutando contra árvores, né? Se usasse uma arma de verdade, teu amigo não estaria cochilando agora, HAHAHA! – Dei uma leve provocada, tentando amenizar o clima tenso. – E falando nisso, qual é a dele? É só um sujeito que usa as cortinas da mãe pra dar uma de herói, matando monstros? Parece lutar bem, apesar de ser emburrado. – Não pude deixar de notar que ele também estava ferido. – Acho que você tá precisando de uma soneca também, mas me conta, o que aconteceu antes que eu pudesse aparecer pra salvar o dia... Ou seria noite? Lugarzinho estranho... Lady Elise só me informou sobre um serviço de escolta – Encarava o céu escuro, ainda não satisfeita de que essa terra era eternamente coberta pelas trevas. – Não se preocupe, se mais criaturas horrorosas aparecerem, eu dou cabo de todas antes de precisar dormir! Fico de vigia enquanto vocês dois tiram um bom cochilo, só me promete que ele vai lavar aquelas roupas depois da lambança que fez – Dava uma gargalhada, torcendo que o ruivo também descontraísse.
Percebi que o casal levava o corpo do espadachim para aposentos mais apropriados, cuidar de seus ferimentos, suponho. Enquanto conversa com meu colega ruivo, os aldeões se debandavam, e o vilarejo parecia enfim se acalmar, após toda a confusão. – Então... Aqueles dois vão te abrigar também? Esse machado não parece um travesseiro confortável. –
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
| Sordello alfhildr Della'torre |
Sordello, exausto e inconsciente, foi arrastado até a casa pelos braços de Renpa. Lucius, o ferreiro, estava à porta com uma expressão preocupada no rosto. Ao ver o espadachim coberto de sangue e sujeira, Lucius prontamente ajudou a carregar o homem ferido para dentro. Yennen, a esposa de Lucius, correu para ajudar, seus olhos ainda estavam receosos de se aproximar de Sordello.
Eles levaram Sordello até o quarto de hóspedes, deitando-o cuidadosamente na cama. O ex-soldado, completamente desacordado, dormia como uma pedra, alheio ao mundo ao seu redor. Suas respirações eram profundas e pesadas, indicando um cansaço profundo, e uma leve calafrio pelo corpo.
Enquanto ele dormia, Yennen começou a trabalhar diligentemente. Com mãos habilidosas, ela limpava as feridas de Sordello, aplicando curativos frescos com delicadeza e precisão. Ela lavou suas roupas ensanguentadas e sujas, esfregando até que voltassem a um estado aceitável. No processo, notava a estranha marca no pescoço do homem, se assustando rapidamente. — O quê é isso?! — Indagava a mulher.
Lucius entrou no quarto ocasionalmente, trazendo água fresca e ajudando Yennen com o que podia. O silêncio na casa era quebrado apenas pelo som da água sendo espremida dos panos e os murmúrios suaves de Yennen enquanto ela cuidava de Sordello. Eles não falavam muito, mas a comunicação silenciosa entre eles mostrava uma forte compreensão.
Após finalizarem todos os tratamentos e deixarem lençóis limpos sobre Sordello, Lucius e Yennen saíram do quarto, apagando todas as luzes. O ambiente ficou envolto em uma penumbra tranquila, com apenas a luz da lua esgueirando-se pelas cortinas.
Enquanto o silêncio e a escuridão tomavam conta do quarto, uma presença se manifestou nas sombras. Uma bela mulher em uma forma etérea de espírito surgiu, seu corpo nu e bem torneado irradiava uma beleza sobrenatural. Seus cabelos ondulavam suavemente, como se um vento invisível soprasse através deles, e seus olhos brilhavam com uma luz maliciosa.
Ela se moveu pelo quarto de forma fantasmagórica, flutuando levemente acima do chão. Aproximando-se da cama onde Sordello jazia vulnerável, um sorriso malicioso se formou em seus lábios. Observou o espadachim adormecido, viu que sua respiração ainda estava pesada e irregular, e decidiu então agir, se fazendo em carne e osso.
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
Renpa estava intrigado pelo motivo da presença de Mary, e, como de costume, a jovem fazia suas habituais piadas.
— Por um momento, esqueci que você é cheia das piadinhas. — Disse, seguido de uma gargalhada. De fato, Mary era uma pessoa peculiar — E eu já lhe expliquei antes, eu não escolhi o machado… ele que me escolheu! — Continuou, mantendo sua disposição alegre, enquanto observava as pessoas ao redor — Pelo jeito, o casal é querido na região… ou são apenas curiosos? Seja como for, é bom ver o povo reunido. — Bradou.
O ruivo então continuou a ouvir atentamente as palavras de sua companheira, finalmente compreendendo a razão da sua chegada.
— Escolta? Eu também fui enviado pelo meu mestre com o mesmo intuito. — Refletiu, levando a mão ao queixo — Será que há mais por trás dessa simples escolta? Não faz sentido manter três de nós aqui. — Continuou, buscando respostas em sua mente, mas as peças não se encaixavam — Quanto a ele, não sei muito, para ser honesto. A princípio, conheci-o lutando contra uma horda de demônios, que acreditei estar ali por acaso, mas descobri que estava atrás unicamente do sujismundo. — Disse em alto e bom-tom, revelando a verdade dos eventos que o levou até ali — Pelo que pude entender, ele foi amaldiçoado; aquela marca certamente tem algo haver com isso. De qualquer forma, ele parece ser um sujeito com boas intenções, mas com muita raiva e rancor em seu interior. — Concluiu, reconhecendo que Sordello não era uma má pessoa, mas, talvez, fosse uma existência incompreendida.
O jovem deitou-se ali mesmo, observando o burburinho diminuir gradualmente. Seus olhos se voltaram novamente para a vastidão enegrecida que cobria Darkaria, enquanto sua mente refletia sobre os pontos curiosos que encontrou em sua jornada até ali.
— Por mais cansado que esteja, não sei se conseguirei dormir agora. — Disse a Mary, pegando o machado e o observando — Não posso esquecer, o machado precisa de alguns reparos — Deu continuidade de maneira tranquila — Já que estamos todos aqui, acho que devemos nos preparar para a escolta. Algo não me cheira bem nisso, Mary. — Renpa pousou a arma ao lado com cautela, como se fosse tão importante quanto as vidas que jurou proteger ao se tornar cavaleiro — Aquele Ashyta também era estranho, inteligente o bastante para se disfarçar e se manter alimentado por tanto tempo. Sei que Darkaria não é o continente mais seguro do mundo, porém, normalmente esses monstros chamam atenção por onde passam. — De fato, haviam muitas coisas que o ruivo ainda não sabia, principalmente contra tais criaturas que sua ordem outrora manteve selada.
O jovem, com um gesto ágil, tateou suas vestes em busca de algo, e rapidamente o encontrou. Era um cilindro metálico, agora amassado, que foi destampado com a mesma celeridade com que foi descoberto. Sem hesitação, Renpa ingeriu o líquido viscoso contido em seu interior. O sabor amargo fez com que sua expressão se contorcesse em desagrado.
— Essa é a pior parte. — Comentou, dirigindo-se à outra cavaleira, que talvez compreendesse do que se tratava.
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Falas
Pensamentos
O ruivo então continuou a ouvir atentamente as palavras de sua companheira, finalmente compreendendo a razão da sua chegada.
O jovem deitou-se ali mesmo, observando o burburinho diminuir gradualmente. Seus olhos se voltaram novamente para a vastidão enegrecida que cobria Darkaria, enquanto sua mente refletia sobre os pontos curiosos que encontrou em sua jornada até ali.
O jovem, com um gesto ágil, tateou suas vestes em busca de algo, e rapidamente o encontrou. Era um cilindro metálico, agora amassado, que foi destampado com a mesma celeridade com que foi descoberto. Sem hesitação, Renpa ingeriu o líquido viscoso contido em seu interior. O sabor amargo fez com que sua expressão se contorcesse em desagrado.
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
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As palavras do ruivo me faziam ter certeza de que o espadachim era um sujeito bem estranho. Amaldiçoado por demônios, parecia uma verdadeira besta quando estava lutando, pelo menos era o tipo de pessoa perfeita para perambular pelas terras malditas de Darkaria. – Bom, no pior dos casos, a gente conseguiu uma distração, num é? – Soltava um leve riso. – Seja lá o que esse homem tem em mente, acho que ele toparia nos ajudar na escolta. E em troca eu mato qualquer outro demônio que tiver atrás dele, sem problema! – Apesar de dar o assunto do espadachim como encerrado, ainda tinha dúvidas sobre parte das falas de Renpa. – É, normalmente não é preciso mais do que um cavaleiro pra resolver esses assuntos, né? Deve ser culpa da fama desse lugarzinho feio. – Encarei o céu, de cara fechada. – Como que a gente sabe que tá de dia? Noite? Isso aqui é uma merda, a menos que tu seja vampiro. – Vendo que ele agora repousava e bebia uma substância estranha, minha mente cintilava com lembranças mais uma vez.
– Isso ai... Tá relacionado com os tais Achityas? Num é? Qual a história desse tipo de monstro mesmo? – Acabava sentando-me próxima do ruivo, numa parede que me deixava a sua frente. – Tenho que conhecer bem o tipo de monstro que vou matar, assim as canções que vou escrever só vão melhorar! – Disse, retirando a lâmina lunar e transformando-a em guitarra. Sentia Bloody ficando mais agitada, apesar de não proferir nenhuma palavra dessa vez. – Agora que cê tomou o remedinho e não pretende dormir, se não se importa... – Começava a tocar com leveza em minha guitarra, soltando notas tranquilas, enquanto fechava os olhos para acompanhar melhor o som. – Cada um de nós descansa a sua própria maneira. – E continuei a dedilhar o instrumento. – Ei, será que tem algum artífice por essas terras? – Sabia que estava ferida e bem, ao contrário dos dois humanos, agora eu precisava de alguém pra reparar as peças que haviam se quebrado, só não precisava revelar meu segredo como Automata para o ruivo. – Acho que aquele bicho atrapalhou um pouco o fio da minha espada. É melhor arrumar antes que vire problema de verdade. – Completei, ainda focada no meu instrumento, enquanto esperava a noite passar. “Fala sério molenga! Como se a noite acabasse em Darkaria...” E apesar de discreta, Bloody deixava sua provocação.
– Isso ai... Tá relacionado com os tais Achityas? Num é? Qual a história desse tipo de monstro mesmo? – Acabava sentando-me próxima do ruivo, numa parede que me deixava a sua frente. – Tenho que conhecer bem o tipo de monstro que vou matar, assim as canções que vou escrever só vão melhorar! – Disse, retirando a lâmina lunar e transformando-a em guitarra. Sentia Bloody ficando mais agitada, apesar de não proferir nenhuma palavra dessa vez. – Agora que cê tomou o remedinho e não pretende dormir, se não se importa... – Começava a tocar com leveza em minha guitarra, soltando notas tranquilas, enquanto fechava os olhos para acompanhar melhor o som. – Cada um de nós descansa a sua própria maneira. – E continuei a dedilhar o instrumento. – Ei, será que tem algum artífice por essas terras? – Sabia que estava ferida e bem, ao contrário dos dois humanos, agora eu precisava de alguém pra reparar as peças que haviam se quebrado, só não precisava revelar meu segredo como Automata para o ruivo. – Acho que aquele bicho atrapalhou um pouco o fio da minha espada. É melhor arrumar antes que vire problema de verdade. – Completei, ainda focada no meu instrumento, enquanto esperava a noite passar. “Fala sério molenga! Como se a noite acabasse em Darkaria...” E apesar de discreta, Bloody deixava sua provocação.
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
| Sordello alfhildr Della'torre |
A mulher, movendo-se com uma graça sobrenatural, lentamente acomodou-se sobre o corpo quente de Sordello. Levantando os lençóis com um movimento suave, suas mãos começaram a explorar atrevidamente as partes íntimas do espadachim. Sordello, ainda imerso em um pesadelo corriqueiro que o atormentava, começou a murmurar palavras inaudíveis, seu rosto estava contorcido em uma expressão de angústia.
A mulher aproveitou rapidamente a vulnerabilidade do ex-soldado, suas mãos desceram cada vez mais, realizando movimentos consistentes e deliberados. Sentindo o calor e a energia fluindo sob seus dedos, um sorriso malicioso escapou da figura feminina, curvando seus lábios enquanto ela continuava sua exploração. O corpo de Sordello reagiu instintivamente, o sangue fluindo espontaneamente para suas partes inferiores e o excesso de calor humano finalmente o despertou.
Assustado, Sordello abriu os olhos e viu a figura graciosa e nua da mulher misteriosa em cima de si. Seu coração disparou, e por um momento, ele não conseguia compreender a realidade da situação. A visão era tão surreal quanto aterrorizante, e seus instintos de sobrevivência começaram a assumir o controle.
No entanto, antes que pudesse reagir, a mulher entrelaçou seus dedos em sua boca, emitindo um discreto pedido de silêncio com um sussurro sensual. Seus olhos, brilhando com uma luz de desejo, encontraram os de Sordello, e por um breve instante, ele sentiu uma estranha sensação de calma se espalhar por seu corpo como se estivesse enfeitiçado.
— Shhh... — sussurrou ela, com seus lábios quase tocando os dele. — Não tenha medo. — Insistiu.
A voz dela era como um canto hipnótico, e Sordello, ainda confuso e vulnerável, sentiu sua resistência diminuir. Ele foi tomado pelo desejo da carne, e, munido da vontade de possuir aquela mulher, envolveu suas mãos em seus quadris, audaciosamente invertendo suas posições, se colocando por cima dela.
Feições de prazer acometiam ambos, envolvidos naquela estranha e intensa relação amorosa. Seus corpos se moviam em uníssono, alimentando-se da energia e do desejo mútuo. No entanto, como um lampejo repentino, Sordello se lembrou das vezes em que succubus tentavam seduzi-lo no inferno. A memória de seus tormentos e da dor sofrida por tal desonra o fez despertar para a realidade do que estava acontecendo.
Ele focou seu olhar no rosto da mulher e percebeu a verdade oculta por trás de sua aparência sedutora. O que antes parecia uma bela mulher, agora se revelava uma grotesca criatura, uma abominação que se deitava com ele naquele coito. Calafrios percorreram sua espinha, e, instintivamente, ele começou a diminuir o ritmo de seus movimentos, sua mente estava lutando contra a revelação perturbadora.
Mas logo a fúria e a sede de vingança tomaram conta de Sordello. O ódio pelo que os demônios haviam feito a ele e a seus companheiros, e a determinação de destruir qualquer ser maligno, inflamavam seu coração. Ele olhou para os lados e viu uma faca em uma mesinha próxima à cama, já traçando um plano em sua mente. Sem levantar suspeitas, ele continuou seus movimentos, mas agora, tomado pela fúria, eles se tornaram nada gentis. Seus movimentos violentos arrancaram gritos da criatura, um som que alternava entre prazer e dor.
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
Renpa estava intrigado pelo motivo da presença de Mary, e, como de costume, a jovem fazia suas habituais piadas.
Para Renpa, o sabor daquela poção só não era pior do que a dor que vinha em seguida e, estranhamente, parecia estar aumentando aos poucos. Seus músculos se contraíram por alguns segundos, era como se o efeito da poção estivesse percorrendo todo seu corpo, parando a parte ruim que estava impregnada em sua carne.
— Já é estranho terem enviado um cavaleiro para uma escolta, piora ainda quando existem três de nós aqui. — Bradou o ruivo — Mas, você deve estar certa. Provavelmente o lugar tenha aumentado o risco da missão ou talvez, eles sabiam desse Achyta por aqui. — Tudo ainda era uma grande incógnita para o cavaleiro, mas, existiam algumas linhas de raciocínio que ele podia seguir — Os Achytas são monstros antigos, a grande maioria são guiados unicamente pelo instinto predatório, como criaturas selvagens que caçam e matam por aí. Já outros, como esse que enfrentamos hoje, conseguem manter um certo nível de inteligência, podendo até mesmo se disfarçar entre os humanos. — Não era comum criaturas como aquela que ele enfrenta recentemente, contudo, existia uma certa neblina no que se diz respeito àquelas criaturas.
— Eles foram banidos e, também, selados há muito tempo. Você deve saber que minha Ordem é uma das responsáveis por verificar os selos e manter os mesmos estáveis, mas, as coisas não são sempre tão simples como parecem. — Não era costumeiro revelar tanta informação assim, contudo, o garoto nutria uma certa amizade com Mary e, também, ela era uma irmã de arma.
De qualquer forma, o dedilhar da garota parecia, aos poucos, acalmar a mente tempestuosa de Shiragaki— Artíficie? Pergunta ao Lucius, ele deve saber… — Bradou de maneira pesada e, de certa forma, lenta — Ele é… ferreiro… — Foram as últimas palavras do rapaz antes que Rihla o levasse para um sono profundo, adormecendo ali mesmo, com o machado desgastado ao seu lado e, na segurança que Mary representava.
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Pensamentos
Para Renpa, o sabor daquela poção só não era pior do que a dor que vinha em seguida e, estranhamente, parecia estar aumentando aos poucos. Seus músculos se contraíram por alguns segundos, era como se o efeito da poção estivesse percorrendo todo seu corpo, parando a parte ruim que estava impregnada em sua carne.
De qualquer forma, o dedilhar da garota parecia, aos poucos, acalmar a mente tempestuosa de Shiragaki
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- 30 Moedas de Cobre - Turno 03
+ Machado de Aço - Turno 08
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
The Only Thing
I Know For Real
As palavras do guerreiro deixavam bem claro o que era a ameaça que tínhamos enfrentado. Claro, eu sabia que existia uma ordem de cavaleiros que era especializada em combater inimigos peculiares, mas nunca me dei o trabalho de aprender mais a respeito. “Ele era forte! Forte demais pra você, molenga! Na próxima, é a minha vez” Sabia que não poderia conter Bloody por muito tempo. Fosse para o bem ou para o mal, ainda dividíamos o mesmo corpo, e com as informações de Renpa, ela voltava a se animar. – Que bicho mixuruca! Não acredito que ele teve a sorte de me acertar. Acho que é isso ai rampa, boa noite! – Interrompi a música para ironizar a batalha de mais cedo, enquanto percebia que o sono tomava conta do espírito do ruivo. Por sorte, depois que ele havia me respondido. Então havia um artífice por perto, sinal de que meus ferimentos seriam, em breve, uma preocupação do passado. “Apesar que não foi nada demais, será que isso não se resolve sozinho?” Sabia que já não era mais humana, mas na teoria, se a corte era tão habilidosa para manter minha aparência original, pequenos ferimentos não deveriam se fechar sozinhos?
Só o tempo poderia me dizer.
Uma boa forma de testar essa teoria seria simplesmente descansar. Ao contrário dos dois molengas, eu não precisava dormir e nem estava afim disso, então quando o ruivo enfim adormeceu, deixava de tocar minha guitarra, alçando-a nas costas e me pondo de pé. Cruzando os braços, fitava o ambiente ao nosso redor enquanto permanecia parada. Aquilo era o suficiente para uma Automata como eu recuperar as energias, e ainda podia permanecer consciente. “Até que essa nova forma tem suas vantagens...” E ali observei o passar do tempo, servindo como vigia de meu colega cavaleiro. Enquanto isso, podia pensar sobre o paradeiro do espadachim negro. – Filha da puta sortudo, tá dentro de uma casa enquanto a gente tá no meio do nada... – Mesmo que não pudesse mais dormir, invejava sua situação, quem dispensa uma cama quentinha? Acho que até num lugar desgraçado como Darkaria as camas devem ser boas, melhor do que dormir no chão.
Enquanto recuperava minhas forças, sentia a presença dela ficando mais forte... A julgar pelo tempo que estava no controle, já era hora de revezar com Bloody. Apesar de meio receosa com seu gênio selvagem, contava com o bom senso de que ela ao menos explicaria a Renpa o que aconteceu quando este acordasse. “Tudo bem, a sua vez enfim chegou” E em nossa conversa mental conseguia visualizar os rodopios, gritos e frenesi de Bloody. Minha consciência foi se esvaindo, até que me tornasse nada além de uma mera observadora. Algumas madeixas se tornavam vermelhas, assim como meus olhos, e já não estava mais no comando de nosso corpo...
– Já tava na hora de uma mudança nos ares! – Mesmo em repouso e com o bobão do rampa dormindo, não pude deixar de comemorar ao finalmente sair do banco de reservas.
Olá amiguinhos, agora Bloody é quem está no comando! Pena que a canalha da Mary só me deixou sair logo agora que esse corpo tá descansando, pois eu não pretendo voltar a ser uma voz na cabeça dela por um bom tempo. Descanse o quanto quiser, pois o meu show só está começando! Bem... Ele vai começar, assim que sairmos desse maldito modo de repouso.
Só o tempo poderia me dizer.
Uma boa forma de testar essa teoria seria simplesmente descansar. Ao contrário dos dois molengas, eu não precisava dormir e nem estava afim disso, então quando o ruivo enfim adormeceu, deixava de tocar minha guitarra, alçando-a nas costas e me pondo de pé. Cruzando os braços, fitava o ambiente ao nosso redor enquanto permanecia parada. Aquilo era o suficiente para uma Automata como eu recuperar as energias, e ainda podia permanecer consciente. “Até que essa nova forma tem suas vantagens...” E ali observei o passar do tempo, servindo como vigia de meu colega cavaleiro. Enquanto isso, podia pensar sobre o paradeiro do espadachim negro. – Filha da puta sortudo, tá dentro de uma casa enquanto a gente tá no meio do nada... – Mesmo que não pudesse mais dormir, invejava sua situação, quem dispensa uma cama quentinha? Acho que até num lugar desgraçado como Darkaria as camas devem ser boas, melhor do que dormir no chão.
Enquanto recuperava minhas forças, sentia a presença dela ficando mais forte... A julgar pelo tempo que estava no controle, já era hora de revezar com Bloody. Apesar de meio receosa com seu gênio selvagem, contava com o bom senso de que ela ao menos explicaria a Renpa o que aconteceu quando este acordasse. “Tudo bem, a sua vez enfim chegou” E em nossa conversa mental conseguia visualizar os rodopios, gritos e frenesi de Bloody. Minha consciência foi se esvaindo, até que me tornasse nada além de uma mera observadora. Algumas madeixas se tornavam vermelhas, assim como meus olhos, e já não estava mais no comando de nosso corpo...
– Já tava na hora de uma mudança nos ares! – Mesmo em repouso e com o bobão do rampa dormindo, não pude deixar de comemorar ao finalmente sair do banco de reservas.
Olá amiguinhos, agora Bloody é quem está no comando! Pena que a canalha da Mary só me deixou sair logo agora que esse corpo tá descansando, pois eu não pretendo voltar a ser uma voz na cabeça dela por um bom tempo. Descanse o quanto quiser, pois o meu show só está começando! Bem... Ele vai começar, assim que sairmos desse maldito modo de repouso.
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Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
| Sordello alfhildr Della'torre |
Em um momento de descuido da criatura, Sordello aproveitou a oportunidade para, sutilmente, trazer a faca da mesa ao seu alcance. Seus movimentos eram extremamente calculados, a tensão aumentou a cada segundo enquanto ele se preparava para o ataque decisivo. Quando a criatura percebeu o perigo iminente, já era tarde demais. Com um movimento rápido e brutal, Sordello cravou a lâmina na garganta do demônio.
O corte foi profundo e feroz, o sangue continuou jorrando em um fluxo espesso e escuro. A criatura soltou um grito agonizante, um som que reverberou pelas paredes da casa, ecoando em um lamento final. A morte não foi honrosa, mas Sordello não procurava honra para aqueles que se aproveitavam dos outros de forma tão vil. Ele rasgou a garganta da criatura com uma força implacável, torcendo a lâmina para garantir que a vida do demônio fosse extinta.
O grito final do monstro atraiu a atenção de Yennen e Lucius, o ferreiro. Alarmados, eles correram para o quarto para averiguar o que havia acontecido. Ao entrarem, depararam-se com uma cena macabra: Sordello, ainda respirando pesadamente e vestindo suas roupas apressadamente, estava ao lado do corpo sem vida da criatura, que jazia sobre a cama ensanguentada. O sangue manchava os lençóis e o chão ao redor, o ar estava impregnado com o cheiro da morte.
Yennen gritou em desespero, com sua voz tremendo de horror ao ver a cena. Ela cambaleou para trás, quase desmaiando, mas foi rapidamente acudida por seu marido, que a segurou firmemente. O olhar que lançaram a Sordello estava carregado de medo e repulsa, deixando claro que o ex-soldado não era mais bem-vindo em sua casa.
- Está bem, estamos quites - Afirmou Sordello, dando de ombros com uma indiferença gélida, limpando a faca sobre os lençois e a levando consigo. Ele não procurava compreensão ou aceitação. Seu caminho era solitário, guiado por sua sede de vingança contra os demônios que atormentavam sua alma.
Ao sair da residência, Sordello notou que Renpa e a estranha garota ainda estavam por perto. Determinado a evitar que o seguissem novamente, ele tomou seu rumo pela estrada de chão batida Caminhou apenas alguns metros antes de ser interrompido por uma figura encapuzada que apareceu do nada, como se emergisse das próprias sombras.
— Cavaleiro espectral, temos uma missão para vós — Disse o sujeito, sua voz baixa e carregada de autoridade. — Há uma carga de extrema importância que precisa ser transportada até uma aldeia remota de Darkaria. É aconselhável que se una aos outros dois cavaleiros. — Concluiu.
Antes que Sordello pudesse responder ou fazer perguntas, o homem desapareceu tão subitamente quanto havia surgido, como se fosse uma ilusão mágica. Intrigado e ligeiramente desconfiado, Sordello olhou pelo horizonte e, para sua surpresa, viu uma carroça se aproximando.
- Números:
3 VDA (turno 12) = 44 de dano (2 acertos no dado)
HP do monstro chegou a zero
Rolls: Discord
- Informações para a Aval:
Ganhos: x1 Espada longa de aço inoxidável post 04
x1 Faca de bronze post 15
- Roll da maldição:
Sordello- Créditos : 0
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