Últimos assuntos
» ~INSCRIÇÕES EVENTO: HALLOWEEN 2024~
por Misterioso Hoje à(s) 12:10 pm

» [Evento Dinâmico] Doces? Onde? - Halloween 2024
por Misterioso Hoje à(s) 11:06 am

» [Evento/Missão dinâmica] 3x1
por Sordello Hoje à(s) 5:02 am

» ~Npcs, Pets e Invocações
por Ashara Hoje à(s) 2:27 am

» [Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada
por Garota Cavalo Ontem à(s) 10:30 pm

» [Evento/Missão Dinâmica] Banshee - Halloween 2024
por Tidus Ontem à(s) 9:54 pm

» Hora do Rango - Parte 2
por Garota Cavalo Ontem à(s) 7:53 pm

» [Evento/Missão Dinamica] Ra-Ra-Rasputin, lover of the russian queen
por Belphegor Ontem à(s) 3:28 pm

» [Evento/Missão Dinamica] Dance Macabre
por Wesker Ontem à(s) 3:21 pm

» [Evento/Missão Dinâmica] Rasputin Strogonoff - Halloween 2024
por Ink Sáb Out 26, 2024 8:51 pm

» [FP] A'man
por Furry Sáb Out 26, 2024 8:28 pm

» [NPC] Maeralyn
por Furry Sáb Out 26, 2024 8:26 pm

» [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
por Prince Sáb Out 26, 2024 5:59 pm

» [Narrada] Ataque do Ossinho
por Furry Sáb Out 26, 2024 10:30 am

» ~Magias e Ougis
por Prince Sex Out 25, 2024 7:15 pm

» ~Talentos~
por Rapina Sex Out 25, 2024 5:16 pm

» [FP] - Bloody Mary
por Lilith Qui Out 24, 2024 2:06 pm

» [Evento Halloween] - Temporada de Caça
por DA do Ineel Qua Out 23, 2024 6:20 pm

» [Auto-Narrada / Narrada /+18] Surface Pressure
por Garuda Qua Out 23, 2024 2:20 pm

» [FP] Comic (Sans)
por Jean Fraga Ter Out 22, 2024 11:18 pm


[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

3 participantes

Página 3 de 6 Anterior  1, 2, 3, 4, 5, 6  Seguinte

Ir para baixo

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Empty [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Rowena Seg maio 13, 2024 11:00 pm

Relembrando a primeira mensagem :


A Odisseia dos Infortunados
O Conto de três Cavaleiros e um destino amaldiçoado
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: Renpa Shiragaki - Sordello Della'torre
— Localidade: Refúgio da Aurora
— Descrição: Três cavaleiros receberam uma missão de extrema importância: escoltar um carregamento vital de suprimentos desde o Refúgio da Aurora até uma aldeia remota nas terras distantes de Darkaria. Essa aldeia, isolada e carente, conta desesperadamente com esses suprimentos para sua sobrevivência, pois é constantemente assolada por ataques brutais e pelo surgimento de monstruosidades sinistras que têm impedido qualquer forma de comércio ou contato com forasteiros.
— Tipo de aventura: Auto Narrada
— Aviso: Violência - Gore e afins
「R」
Rowena
Rowena

Créditos : 0
Mensagens : 43
Data de inscrição : 07/04/2024

Ir para o topo Ir para baixo


[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Sordello Qui maio 23, 2024 3:42 am

A Odisseia dos infortunados  Post: 09


| Sordello  alfhildr Della'torre |

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Oie_oi18
HP: 110| 110
ENG: 225| 375


Antes que a criatura completasse seu ataque, Sordello foi surpreendido por uma nova figura que surgiu com agilidade e precisão. A estranha desferiu um chute poderoso contra o monstro, arremessando-o para longe e pousando graciosamente ao lado do espadachim após desferir mais dois cortes na besta. Renpa, ao reconhecer a recém-chegada, a chamou de Mary, fazendo com que seu nome ficasse gravado sobre a mente do espadachim.

Sordello olhou para ela com desdém, seus olhos estreitos expressavam uma clara desaprovação pela intervenção. - Sim, eu me importo. Me dê licença! - Resmungou o brutamontes, a irritação era evidente em sua voz, para o ex soldado, as chances de fracasso seriam maiores a medida que mais pessoas se envolviam.

O ashyta rugiu com tamanho terror que até mesmo a poeira do chão batido e o fogo do estábulo sentiam o efeito, se espalhando mais, o espadachim tentava tampar seus ouvidos mas de nada adiantava. Em um piscar de olhos o monstro atacava o ruivo, o arremessando para dentro da casa, aterrorizando novamente os inocentes.

Quando o homem percebeu que Yennen estava em perigo, sem perder tempo, Sordello concentrou-se novamente no monstro, que se erguia com extrema facilidade, ainda que um pouco atordoado pelo golpe de Mary.

Aproveitando a oportunidade, o espadachim avançou em alta velocidade, brandindo sua espada com as duas mãos em um impulso ágil com sua forma meia ashyta, se tornado quase um borrão para aqueles que não tinham seus olhos treinados para tal velocidade.  - DEIXE-A EM PAZ CRIATURA VIL E DESPREZÍVEL - Bradava, enraivecido.

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Oie_2310

O monstro tentou reagir,  com suas garras levantando-se defensivamente, mas a investida de Sordello foi implacável. Com um movimento certeiro, ele desferiu um corte pela horizontal, tão poderoso e pesado que cortou o ar, liberando uma forte brisa no movimento balançando suas roupas e o gramado.

A lâmina e o vento encontrou seu alvo, penetrando profundamente na carne da criatura. O impacto foi tão devastador que o monstro soltou um rugido de dor, cambaleando para trás enquanto sangue jorrava de sua ferida.

No entanto com sua espada presa sobre a pele do monstro, com uma rapidez inesperada,  ele contra-atacou. Em um movimento circular, suas garras macabras fatiaram o peito de Sordello, que foi arremessado para longe com a força do golpe juntamente com sua espada.

O espadachim voou pelo ar até colidir violentamente contra uma árvore morta de galhos secos, quebrando-a ao meio antes de parar ao atingir uma segunda árvore em cheio. A dor irradiou por todo o seu corpo e ele escarrou sangue pela boca, sentindo o gosto metálico invadir sua língua. - Desgraçado. - Resmungou o cavaleiro, em quanto se colocou de pé novamente se apoiando com a espada fincada ao chão, observando de relance a criatura se mover em direção a mulher desconhecida que acabara de chegar.

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Oie_2310


Informações para a Aval:

Roll da maldição:






Última edição por Sordello em Sex maio 31, 2024 5:25 am, editado 1 vez(es)

Sordello

Mensagens : 51
Data de inscrição : 10/04/2024

Ir para o topo Ir para baixo

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Prince Qui maio 23, 2024 9:17 pm





The Only Thing

I Know For Real




Que luta peculiar, não é mesmo? Mal tive chance de me apresentar e vi meu colega sendo arremessado como uma pedra nas mãos de uma criança levada. Ele colidia feio em uma das casas.  “HÁ! Isso vai doer amanhã!” Conseguia sentir que Bloody continuava agitada por dentro, mas ainda não era hora dela aparecer, ela que se contentasse com seus comentários idiotas em que apenas eu era a ouvinte. Se por um lado eu tentava conter meu lado sanguinário, a dupla parecia ir com tudo frente ao monstro que enfrentávamos. Apesar dele ter sido atingido por poucas e boas – Um claro sinal do impacto dos meus golpes – Ele se alimentou de cadáveres próximos e, agora, parecia novinho em folha. – Nojento! Você beija sua mãe com essas bocas... Mãos? – Cocei a cabeça, em dúvida. – Tanto faz, quando acabar contigo, não vai dar pra diferenciar um do outro! – Percebia a ousadia dos demais guerreiros, eles atacavam com tudo e a besta correspondia com golpes poderosos, o espadachim negro também tinha sido facilmente arremessado. “É como se ele não só tivesse se curado dos ferimentos, será que também ficou mais forte?”

Bem, forte ou fraco, não havia nada que fosse me impedir de acabar com a raça dele. Estava com outra provocação nas papas da língua, mas fui interrompida pela criatura. Em um súbito, um de seus braços ou tentáculos, seja lá qual fosse a denominação do monstro, vinha em minha direção. “Pede arrego Mary, pede logo!” Mal tive tempo para raciocínio, mas Bloody não deixava de debochar. Infelizmente para o monstro feioso, não era a primeira vez que tentavam me pegar desprevenida, por mais que o tempo de reação fosse curto, foi o suficiente para que eu me impulsionasse para cima, fazendo seu ataque ser inútil. – Calma ai amigão! Pra que tanta pressa? – Com um sorriso no rosto, aproveitei do breve momento no ar para continuar as provocações, se é que aquele bicho feio conseguia me entender. Com o peso a meu favor, pus os pés sobre o cabo da minha espada e empurrei na direção do braço esticado do inimigo. O resultado, como qualquer um poderia ter imaginado, foi um ataque e tanto: Conseguia cortar parte de seu braço fora.

Sem hesitar, retirei a espada do chão, repousando-a sobre meus ombros, antes de fitar o membro cortado e depois a criatura, que urrava de dor. Sabia que haviam civis por perto, então precisava garantir que o foco do inimigo estivesse em nós, ou melhor, em mim. Havia jeito mais fácil de fazer isso do que apelar para qualquer traço de inteligência que ele pudesse ter? Poxa, pelo menos um pouco de orgulho esse bicho deve ter! – Awn, já tá com saudade? Eles crescem tão rápido! – Disse, antes de esmagar o pedaço com um pisão do meu salto. Apontava para o que parecia ser o rosto do oponente. – Se preocupa não, vou fazer picadinho de você por inteiro! – E é claro, vendo a facilidade que consegui lidar com a criatura, não conseguia conter os ânimos e me levantava a palavra ao espadachim negro agora: – Ainda se importa? Eu até deixaria esse bicho feio bater em você, mas não posso me chamar de cavaleira se isso acontecer. –







Histórico:

_______________________________________________


[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 TEHBWiz
Prince
Prince

Créditos : 0
Mensagens : 27
Data de inscrição : 10/05/2024

Ir para o topo Ir para baixo

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Rowena Sex maio 24, 2024 8:22 pm

A Odisseia dos Infortunados09

Renpa observava as ações dos seus companheiros de batalha — Que bando de desajustados! — Murmurou enquanto projetava lentamente seu corpo para frente. Os ataques de Sordello pareciam surtir algum efeito, mas, a criatura se mostrava forte e determinada o bastante para continuar.

O ruivo sabia que não poderia perder uma única chance em meio a todo aquele caos. Sua mente estava dividida entre manter sua racionalidade e, ao mesmo tempo, mostrava uma preocupação atenuante com o bem-estar de Lucius e Yennen, já que por algum motivo, ambos mantiveram-se inertes no interior da casa. Era o susto? Talvez! Mesmo tendo experiência com outras criaturas, ver um ashyta de perto era algo notavelmente diferente.

O cavaleiro então avançou, segurando o machado com firmeza. O sangue daquelas criaturas percorria suas veias com velocidade, era uma sensação que amargava sua boca e, por mais que os anos se passassem, ainda causava-lhe estranheza — Uma oportunidade! — Pensou, dando um impulso o levou aos céus e, rapidamente, a gravidade fez seu trabalho jogando-o para baixo, porém, o garoto não descia de maneira arbitrária: um ataque de cima para baixo vinha sendo preparado, buscando cortar aquela criatura no meio.

Entretanto, aquela criatura novamente mostrava suas capacidades. Com um pequeno salto lateral, o ashyta esquivou-se por completo do ataque do rapaz, deixando que seu machado afundasse no chão e criasse uma pequena cratera. Os olhos de Renpa rapidamente vagaram o ambiente na direção do seu antagonista, que por sua vez, preparava-se para fazer um ataque, mas, o jovem não parecia desejar que ele completasse sua ação.

O Alfhildr então avançou mais uma vez.

Um sorriso empolgante era visto em sua face, o desejo pelo combate percorria o corpo e alma do garoto desde muito novo e apenas foi intensificado com os experimentos que passou ao longo dos anos — Não fugirá novamente do meu ataque, demônio! — Bradou mantendo a faceta animada, reforçando o contato com a arma que empunhava, deixando-a mais firme em suas mãos.

O avanço foi finalizado com um movimento horizontal, onde o cabo do machado deslizou pela mão do cavaleiro, que conseguiu um alcance ligeiramente maior, impedindo quaisquer chances de esquiva por parte do seu oponente. O grunhido de dor era como uma melodia caloroso aos ouvidos de Renpa, que não perdeu o fluxo dos seus movimentos e girou seu corpo, aproveitando-se da forma do movimento anterior. Um terceiro ataque estava sendo preparado, utilizando a força centrífuga que findou em um corte diagonal, com força o bastante para partir a criatura em duas partes.

Entretanto, o fardo que o cavaleiro carregava em seus ombros novamente tinha seu momento de destaque.

De uma maneira completamente desastrosa, o garoto parecia tropeçar em seu próprio pé, fazendo com que seu ataque finalizasse do lado oposto ao inicial, deixando seu flanco exposto para o seu oponente. O Ashyta não perdeu tempo, lançando um ataque tão forte que ocasionou o som semelhante a uma explosão, jogando o ruivo metros para frente. O garoto rolou na terra e lama, atingindo uma sequência de árvores secas e adentrou um pouco mais fundo na singela floresta existente por ali.

— PORRA DE MALDIÇÃO! — Sua voz poderia ser escutada por Mary e Sordello, assim como a frustração em suas palavras era tão palpável como um item sólido.

Informações Importantes
- 30 Moedas de Cobre - Turno 03
+ Machado de Aço - Turno 08

Dano Causado:  + 24
Dano Recebido: +20

Falas
Pensamentos



Última edição por Solomon em Qua maio 29, 2024 10:20 pm, editado 3 vez(es)

_______________________________________________


Rowena
Rowena

Créditos : 0
Mensagens : 43
Data de inscrição : 07/04/2024

Ir para o topo Ir para baixo

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Sordello Sex maio 24, 2024 9:40 pm

A Odisseia dos infortunados  Post: 10


| Sordello  alfhildr Della'torre |

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Oie_oi18
HP: 110| 110
ENG: 225| 375


Ao presenciar a recém-chegada Mary desferir uma boa sequência de golpes contra o monstro e ainda assim provocá-lo sutilmente, Sordello encarou a situação como um desafio. Rapidamente, recompondo-se com o apoio de sua espada, ele materializou uma quantidade imensa de energia de cor azul-chama ao redor de seu corpo. Mais uma vez em sua forma meio ashyta, avançou contra a fera. - One soul, two spirits - (Rank E)

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 D2kvn510


O monstro, já mais astuto, atacou Sordello com alta velocidade, esticando seus dedos como lanças afiadas para acertá-lo. No entanto, o espadachim saltou habilmente, esquivando-se no momento certo. Aproveitou a oportunidade para se aproximar e desferir três cortes precisos sobre a carne amaldiçoada da criatura, revestidos com sua aura.

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Oie_ng11

O monstro soltou gritos ensurdecedores de dor, potencializados pelas características divinas que vestiam sua lâmina, tão potentes que fizeram Sordello recuar com a força do vento. Ele fincou sua espada no chão novamente e tampou os ouvidos. - Cale a bocaaaaa! - Gritou o ex-soldado, desaprovando a falta de cortesia do ashyta.

Naquela breve pausa, Sordello teve o infortúnio de ver Yennen assustada, com o pavor estampado em seu rosto enquanto se escondia entre os escombros da própria casa. Um lampejo alcançou os olhos do espadachim, e o mundo pareceu entrar em câmera lenta. Sordello foi transportado para suas memórias mais sombrias.


. . .

O inferno Ato II



Lá estava ele novamente, no inferno de suas lembranças, vendo sua companheira de batalha, desumanizada frente ao demônio que a abusava. A impotência era insuportável, o sofrimento esmagador. Ele assistia horrorizado enquanto ela suportava a tortura, sem nada que pudesse fazer. Sua mente girava, buscando uma maneira de aliviar a dor e a humilhação que presenciava.

Então, em um impulso desesperado para mitigar o horror diante de seus olhos, Sordello focou nas garras de um dos demônios que assistia à tortura, como parte de uma plateia macabra. Sem pensar nas consequências, movido por um desespero absoluto, ele avançou contra a criatura e, com uma força brutal e desesperada, furou seus próprios olhos nas garras do demônio, buscando se libertar da visão terrível.

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Oie_2410

. . .

O inferno Ato II - Fim


Números:
Informações para a Aval:

Roll da maldição:





_______________________________________________


[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Oie_oi19
Sordello
Sordello

Créditos : 0
Mensagens : 51
Data de inscrição : 10/04/2024

Ir para o topo Ir para baixo

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Rowena Seg maio 27, 2024 11:57 am

A Odisseia dos Infortunados10

Crítica; talvez essa fosse a melhor forma para definir aquela situação. O jovem Renpa estava a alguns metros de distância, porém, conseguiu ver com clareza as ações de Sordello e, por sua vez, a falta de ações de Mary.

— O que será que aconteceu? — Questionou em sua própria mente, não era do feitio da garota travar em batalhas, afinal, o ruivo já havia visto com os próprios olhos o quão louca aquela mulher pode ser.

O grito da fera fez com que o garoto instintivamente agisse, utilizando o domínio da queratina que aumentou exponencialmente, cobrindo ambos os ouvidos do rapaz como uma espécie de proteção. Mas, nem todos tiveram meios para bloquear aquele ataque.

Yennen e Lucius - que ainda se encontravam na casa - externaram um grito doloroso que se espalhou pelo ambiente, trazendo a face do Ashyta um sorriso sádico. Mesmo de longe, foi possível avistar que ambos caíram no chão desacordados.

Sem tomar muito tempo imerso em seus pensamentos, o cavaleiro avançou.

Sua velocidade não era tamanha se comparado ao cavaleiro negro, mas ainda sim, ele era rápido. Seu intuito? Buscava chamar a atenção da criatura para que ele não atacasse Yennen, Lucius e tampouco o próprio Sordello, que mais uma vez estava preso nas sombras da sua própria mente.

— Monstro! — Gritou em direção ao Ashyta que parecia se preparar para avançar contra o cavaleiro negro e assim fez, ignorando completamente a existência de Renpa. O corpo do monstro, ferido, o deixou ligeiramente mais lento, porém, a intenção assassina que emanava do mesmo era algo palpável para qualquer um na região.

— Granathor, empreste-me seu domínio! — Murmurou enquanto corria em direção a criatura, dando um pisão ligeiramente mais forte, fazendo com que a terra tremesse e, por fim, estacas de terra saíssem do solo visando acertar os flancos do oponente. Aquela era simplesmente uma das habilidades conseguidas pelo outrora Guardião, uma habilidade útil, mas pouco utilizada pelo cavaleiro.

Pego de surpresa, a criatura recebeu o impacto dos golpes em seus flancos, no entanto, a terra não era forte o bastante para atravessar sua pele resistente. Aquilo o atrasou, dando tempo o suficiente para que Renpa o alcançasse — SORDELLO! ACORDE! — Gritou em direção ao cavaleiro de trajes negros. Sem pensar duas vezes, o garoto desferiu um corte diagonal que atravessou as resistências da criatura, fazendo-o exprimir um urro dolorido.

Mas este, parecia determinado a ceifar a vida de Sordello.

Mesmo recebendo ambos os ataques, a criatura acumulou com celeridade uma massa de energia de tons escuros, e, tão rápido quanto acumulou, o mesmo disparou em direção ao cavaleiro.


MERDA! — Bradou o garoto enquanto finalizava seu golpe, girando em seu próprio eixo e lançando um chute na lateral do ashyta, que o jogou para longe, mas, não impediu o disparo.

A criatura rolou pelo solo lamacento, chocando-se com uma das árvores secas que lutavam pela sua própria existência. Seu corpo sangrava, sua regeneração já não era tão expressiva quanto antes, mas, ainda existia.


Informações Importantes
- 30 Moedas de Cobre - Turno 03
+ Machado de Aço - Turno 08

Dano Causado:   +15 (3VDA)
Dano Recebido: --

Falas
Pensamentos


_______________________________________________


Rowena
Rowena

Créditos : 0
Mensagens : 43
Data de inscrição : 07/04/2024

Ir para o topo Ir para baixo

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Sordello Seg maio 27, 2024 7:43 pm

A Odisseia dos infortunados  Post: 11


| Sordello  alfhildr Della'torre |

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Oie_oi18
HP: 65| 110
ENG: 75| 375


Enquanto Sordello estava perdido em seu próprio tormento, sofrendo com as lembranças de seu passado, uma voz fraca começou a se manifestar no fundo de sua mente. — Sordello, acorde! —  sussurrava, insistente. Ele tentava se concentrar na voz, mas a dor e o desespero dificultavam. A voz, porém, não desistia e tornava-se cada vez mais forte.  — SORDELLO ACORDE! — ecoou com urgência.

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Oie_2810

De repente, Sordello voltou à realidade, seus olhos focaram quase que imediatamente na enorme quantidade de energia que o monstro estava lançando em sua direção. O ataque emanava uma aura vermelha e maligna, materializando uma criatura ainda mais aterrorizante por trás do ashyta. Sordello, sem hesitar, liberou o restante de sua própria energia, sua determinação na atitude extrema estava clara em seus olhos.

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Ichigo10

A energia azul-chama envolveu seu corpo mais uma vez. Com um grito de coragem, Sordello brandiu sua espada contra a onda de poder vermelho, liberando sua própria energia em uma torrente azul incandescente. - Awakened flame - (Rank D) As duas forças colidiram no ar,  formando uma dança mortal de luzes contrastantes. A explosão resultante foi avassaladora, uma mistura de cores que iluminou aquele momento, fazendo o chão tremer.

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 ViBJHNn

Objetos, árvores, e até a própria terra foram levantados pela força do impacto. Sordello sentiu o choque da energia atravessar sua espada, mas manteve-se firme. A pressão era intensa, o ar vibrava com a força dos dois ataques em colisão. Ele podia sentir a energia maligna do monstro tentando dominá-lo, mas sua própria força de vontade resistia.

A aura azul de sua energia brilhava intensamente, resistindo ao avanço da energia vermelha. No entanto, a força da aura maligna era mais forte e enfim superou a energia de Sordello, engolindo-a progressivamente e a jogando de volta para o espadachim, fazendo com que Sordello sentisse a força de seu próprio golpe atingi-lo, escarrando sangue pela boca simultaneamente em quanto era empurrado com força para trás.

Após receber o próprio golpe, o ex soldado notou que a energia em forma de aura avermelhada não havia se dissipado e estava vindo na sequência atingi-lo, Sordello então realizou um rápido salto pela diagonal utilizando-se das capacidades sobre humanas de sua forma meio ashyta e seus conhecimentos acrobáticos, escapando por pouco do impacto. A energia vermelha atingiu o solo onde ele estava instantes antes, explodindo em uma onda de destruição que levantou terra e detritos, formando uma cratera no local.

Sordello aterrissou com agilidade, ofegante, mas ainda determinado. Seu corpo doía, e a sensação de esgotamento era palpável, mas ele sabia que não podia parar. Aproveitou o momento para contra atacar com uma investida contra o monstro, desferindo três golpes rápidos de espada combinados de baixo para cima e de cima para baixo, visando pernas, tronco e pescoço do monstro, flexionando-se em um poderoso salto acima para alcançar seus alvos, mas naquela altura o ashyta já estava em sua zona de conforto, se esquivando facilmente de todas as sequências de ataques.

O monstro empurrava Sordello para longe, e novamente preparava seu ataque especial de energia, mas desta vez, alvejava Mary, inerte a situação. - EI CUIDADO! - Bradou o espadachim, alertando a estranha, mas já era tarde uma vez que a energia já se direcionava ao seu encontro.

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Tumblr10

Números:
Informações para a Aval:

Roll da maldição:





_______________________________________________


[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Oie_oi19
Sordello
Sordello

Créditos : 0
Mensagens : 51
Data de inscrição : 10/04/2024

Ir para o topo Ir para baixo

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Prince Qua maio 29, 2024 6:40 pm





The Only Thing

I Know For Real




Havia alguma inquietação dentro de mim que, ironicamente, me fazia congelar por um momento dentro do combate. Lutar em grupo depois de tanto tempo era quase uma novidade, a última vez que conseguia me recordar fora quando defendi uma vila ao lado da mestra Elise, mas não era só isso que me incomodava. Dúvidas obscureciam meus pensamentos. O quão humana eu ainda era como uma Automata?  Enquanto isso, precisava conter Bloody dentro da minha mente, com seus pedidos incessantes para tomar o controle. Quando me dei conta, um clarão vermelho atravessou o campo de batalha em minha direção, com um dos companheiros tentando me avisar do perigo iminente.

Mas era tarde demais.

Os pés estavam preparados para esquivar, mas meu tempo de reação não foi o suficiente. O ataque me atingia em cheio fazendo com que eu fosse arremessada por vários metros para trás, com um forte impacto no chão, acabou que minha espada escapava das mãos também. Foi estranho, aquela energia me acertou como um poderosíssimo soco no estômago e, por um segundo, estava atordoada. Me apoiei nos escombros próximos e sentia um certo líquido subindo a garganta, acompanhado de tosses. “Então eles pensaram nisso mesmo.”  Apesar de ser um sangramento, sabia que não tive nenhum órgão interno ferido... Afinal, eu sou uma Automata. Era apenas um líquido falso para simular ferimentos como se ainda fosse uma humana. “Aqueles desgraçados são espertos demais hein? Ei, não vai morrer antes de eu me divertir, idiota!” Enquanto alguma peça interna deve ter certamente se quebrado, eu ainda conseguia lutar. Não seria um monstro horroroso desses que acabaria comigo.

Com um sorriso nos lábios, levantava em direção a minha arma que, com o impacto do golpe, acabou sendo cravada no chão. – HAHAHA! ISSO SIM É UMA LUTA! – Se o monstro pensava que aquilo me desanimaria, ele não poderia estar mais errado. Fazia tanto tempo desde que fui ferida de verdade que até tinha me esquecido das artimanhas da corte, mas ao menos esse sangue falso servia de lembrança dos dias de glória como uma trombadinha em Aço-Áureo. Retornei a lâmina a bainha, enquanto corria em direção ao monstro. Com um salto e sorriso nos lábios, o céu escuro de Darkaria se iluminava com relâmpagos vermelhos dançando pelo céu, vindos de minha lâmina. Em seguida, um corte no ar lançava vários projéteis elétricos na direção do inimigo e, raios, por questão de segundos, ele conseguia levantar os braços e reforça-los de um jeito que conseguia bloquear minha investida. Apesar de não ter sofrido grandes danos, vi que fumaça surgia com o impacto do golpe, então o maldito certamente sabia que eu não estava mais para brincadeira.

O disparo me deu a chance de continuar a ofensiva e, enquanto aquela massa disforme ainda absorvia o impacto anterior, achei uma abertura em sua defesa, conseguindo acertá-lo com uma estocada no estômago. – Dois podem brincar assim, rapá! – E num súbito, retirava a lâmina da barriga da fera, ouvindo seu urro de novo. Insistia em combater a fera e, dessa vez, tentei um corte em direção ao seu rosto, mas ele conseguia desviar com facilidade. Por alguma razão, não só a fera, mas meus colegas tinham uma velocidade acima do normal. Talvez a forma de igualar a disputa ao meu favor fosse mesmo suplicar que minhas provocações deixassem o monstro se descuidar. – Sei que você só sabe gritar, bater e fazer cara feia, mas diz alguma coisa! É melhor fazer isso antes que eu arranque essa sua língua fora! –

Dentro de mim, sentia que a situação não era tão favorável. E eu não digo isso em relação a batalha. “Tô perdendo a paciência! Se continuar perdendo, você tá fora do jogo, Mary.”








Combate:

Histórico:

_______________________________________________


[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 TEHBWiz
Prince
Prince

Créditos : 0
Mensagens : 27
Data de inscrição : 10/05/2024

Ir para o topo Ir para baixo

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Rowena Qua maio 29, 2024 10:55 pm

A Odisseia dos Infortunados11

À medida que o embate avançava, o cenário tornava-se cada vez mais caótico, com as peças principais ostentando seus respectivos destaques. O choque das habilidades ocorria, e, de forma desfavorável, Sordello sofria danos significativos, mas, claramente, não se deixaria abater.

— Que loucura! — Pensou o jovem, ao ver a cena como um todo, recebendo a feliz surpresa do súbito retorno de Mary, sentindo o alívio percorrer-lhe o corpo — Menos um para me preocupar… — Refletiu, agora podendo focar-se unicamente em tentar finalizar aquele combate.

Renpa respirou fundo, preenchendo seus pulmões com oxigênio, enquanto esvaziava a mente de pensamentos irrelevantes. Seu corpo ainda estava revestido pela carapaça protetora e o coração de pedra pulsava vigorosamente em seu peito — Preciso ir com tudo, como meu mestre me ensinou. — Murmurou, ganhando uma injeção de confiança. Em sua visão, a criatura monstruosa parecia perecer lentamente, incapaz de acompanhar os movimentos do trio.

Talvez, em outra situação, ela pudesse sair vitoriosa.

De qualquer forma, o ruivo avançou com a única intenção de ceifar a vida da criatura, sincronizando seus movimentos com os ataques finais de Mary para não desperdiçar um segundo sequer. Os olhos do Ashyta refletiam desespero, algo estranho para uma criatura daquela natureza, mas Renpa começava a compreender um pouco mais sobre elas… era diferente dos livros.

E, naquele desespero, o jovem cavaleiro encontrou uma oportunidade.

O monstro estava desatento, sesu olhos vasculharam os cadáveres nas proximidades, buscando por mais combustível para sua regeneração. As propriedades divinas das habilidades de Sordello pareciam, de fato, dificultar a cura do inimigo.

— Não irei permitir! — Bradou Renpa em meio a um salto, girando seu corpo no ar e descendo com força e selvageria. Um corte vertical abriu-se no peito da criatura, e dois de seus braços foram decepados numa tentativa de defesa. Os olhos de Renpa exprimiam a mais pura sensação de um predador diante de sua presa, algo que claramente já foi sentido pelo inimigo em questão.

A criatura flexionou as juntas inferiores, indicando uma tentativa de fuga, mas Renpa não permitiria tal desfecho. Girando com fervorosidade, soltou ligeiramente o cabo do machado de pontas duplas, adquirindo mais alcance sem perder a firmeza do golpe. Um corte vertical atravessou a carne degradada do Ashyta, separando ambas as pernas do restante do corpo.

A fera gritou.

Já Renpa, sorriu.

Antes mesmo que pudesse finalizar seu grito de dor e desespero, o garoto, aproveitando o impulso do último ataque, girou em seu próprio eixo e ergueu o machado — Espero que você não morra ainda. — Disse, descendo a lâmina no abdômen da criatura com tamanha força que atravessou suas entranhas e atingiu o chão atrás dela, prendendo-a no solo.

— Há quanto tempo você está aqui, no Refúgio? — Indagou em alto e bom-tom, observando atentamente a criatura que estava em um misto de dor e desespero. O ashyta debatia-se, mas um punhado de terra entrelaçou-se em seus membros, afundando-os na mãe natureza e impedindo completamente sua movimentação.


Informações Importantes
- 30 Moedas de Cobre - Turno 03
+ Machado de Aço - Turno 08

Dano Causado:   51 [ 3VDA = Dano Base + Arma]
Dano Recebido: --

HP Atual do Inimigo: 17

Falas
Pensamentos


_______________________________________________


Rowena
Rowena

Créditos : 0
Mensagens : 43
Data de inscrição : 07/04/2024

Ir para o topo Ir para baixo

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Sordello Sex maio 31, 2024 3:51 am

A Odisseia dos infortunados  Post: 12


| Sordello  alfhildr Della'torre |

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Oie_oi18
HP: 65| 110
ENG: 75| 375


Sordello, ainda avariado pelo impacto que havia recebido, se esforçava para se recompor, usando sua espada como um apoio improvisado. Sua respiração era pesada e irregular, e seus olhos queimavam de raiva enquanto observava o monstro lutar contra Renpa. - Droga! - Lamentava, resmungando como um velho rabugento.

Renpa desferia uma série de ataques precisos, enfraquecendo o ashyta significativamente ao ponto de quase mata-lo. Cada golpe que o jovem acertara parecia trazer a criatura mais perto do fim. Mas Sordello não podia deixar que o golpe final viesse de outro. - Não permitirei! - Em sua mente, a vingança contra aqueles que atormentavam sua alma, fossem monstros ou demônios, até mesmo aqueles que atentavam contra a honra, tinha de ser cumprida por suas próprias mãos.

Com um grito primal, Sordello avançou uma última vez contra o ashyta, interrompendo qualquer tentativa de fala entre renpa e a criatura esquartejada. Sua grande espada longa se ergueu no ar antes de descer em um corte certeiro que decapitou a criatura já desmembrada. O sangue jorrou, banhando o solo escuro, e Sordello sorriu de forma animalesca, seus olhos brilhavam com um prazer macabro, possuído pela frenesi do momento.

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Oie_3110

Não parou por aí. Com o corpo do monstro caído diante do ex soldado, Sordello com os mesmos movimentos de um açougueiro carniceiro, abriu a barriga do monstro, revelando um emaranhado de órgãos e entranhas. A espada se tornou um instrumento de tortura, cortando e dilacerando tudo que encontrou sem piedade. -MATAREI TODOS VOCÊS, TODOS IRÃO PERECER! - As palavras se repetiam, como um mantra de ódio e violência que ecoava no ar.

Sordello continuou a desferir golpes furiosos no corpo inerte do ashyta, picotando a carne até que seus braços, exaustos de empunhar a grande espada, começassem a falhar. Seu surto de raiva estava chegando ao fim quando uma imagem fugaz de suas lembranças veio à tona. Ele viu seus antigos companheiros mercenários, todos lado a lado, rindo e despreocupados em um dia comum, sem a menor ideia do que o destino lhes reservava, fazendo com que o homem parasse momentaneamente.

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Oie_3111

Yennen, saindo lentamente de seu esconderijo, observava a cena com uma mistura de medo e alívio. A criatura estava morta, mas o homem que a havia derrotado era tão aterrorizante quanto, ela dava passos para trás visivelmente abalada com tamanha violência desnecessária, procurando o conforto de seu marido, até que notou que o estábulo ainda ardia em chamas.  — Meu Deus! O estábulo! —

Ofegante e com o suor escorrendo pelo rosto, Sordello reuniu suas últimas forças e retomou sua loucura. Erguendo a espada tremulante ao céu, ele apontou a lâmina para a lua e jurou solenemente: - Hei-de eliminar todos vocês, demônios, espíritos das trevas, monstros, e então me vingarei dos senhores do inferno! - Concluiu, sorrindo histericamente.

A energia que lhe restava se esvaiu nesse último ato de desafio. Com um suspiro profundo e os músculos trêmulos, Sordello se atirou ao chão de bruços, exausto, deixando sua misteriosa marca no pescoço a mostra. O mundo ao seu redor parecia se apagar enquanto ele fechava os olhos, sentindo o peso insuportável de sua missão e a amarga doçura da vingança prometida. - Somente então, terei minha honra de volta... - Disse uma última vez, já em um estado de calmaria e sonolência.  


Números:
Informações para a Aval:

Roll da maldição:





_______________________________________________


[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Oie_oi19
Sordello
Sordello

Créditos : 0
Mensagens : 51
Data de inscrição : 10/04/2024

Ir para o topo Ir para baixo

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Rowena Sáb Jun 01, 2024 9:54 pm

A Odisseia dos Infortunados12

Antes que pudesse extrair qualquer informação do Ashyta, o jovem Renpa percebeu a chegada impetuosa de Sordello, que, de forma direta e brutal, extinguiu a fagulha de vida restante na criatura. A cena era selvagem; o homem, tomado pela raiva, dilacerava o que restava do monstro, exalando sua fúria.

O sangue da criatura respingou no rosto do ruivo, que permaneceu impassível, observando à distância — Faz sentindo ele vagar sozinho. — Refletiu e antes que pudesse condenar verbalmente as ações do cavaleiro negro, viu-o desfalecer no solo lamacento.

— Já viu algo assim, Mary? — Perguntou ao notar a marca no pescoço do homem, suspeitando de uma ligação com os ataques demoníacos e delírios do cavaleiro.

Porém, antes que pudesse manter uma interação com a figura feminina, o calor do estábulo em chamas chamou sua atenção novamente — Não tem mais salvação, Lucius. — Bradou em direção a súplica do ferreiro.

Este, por sua vez, avançou em direção às chamas, em vão.

O ruivo não demorou a acompanhá-lo, erguendo um punhado considerável de terra e abafando o fogo — Podemos ajudá-lo a reconstruir o estábulo; os cavalos estão seguros. — Disse buscando acalmar o coração agoniado do ferreiro.

Com o domínio conferido pelo guardião, Renpa cobriu as chamas com terra, extinguindo-as completamente e deixando apenas os escombros. O jovem olhou para o cenário caótico ao redor, com o sangue e cadáveres espalhados pelo local. Um novo som captou sua atenção, este guiou seus olhos em direção aos céus escuros de Darkaria, avisando - com certa dificuldade - criaturas atraídas pelo odor fétido do Ashyta e, principalmente, pelos corpos sem vida.

O garoto rapidamente soube o que precisava fazer.

Não demorou para caminhar em direção a Sordello, arrastando-o pela lama ensanguentada até a casa de Lucius — Deixo ele aos seus cuidados, enquanto me desfaço dos corpos. — Disse a Yennen e ao próprio homem, que se encontrava por ali, sentado na varanda parcialmente destruída.

Yennen acenou, mantendo um sorriso cansado em seu rosto — Obrigada. — Disse, com esforço.

O ruivo apenas sorriu, partindo novamente em direção à morte.

. . .


Após alguns minutos, retornou da floresta sem os corpos — Enterrei os corpos no interior da floresta, irei sinalizar às autoridades no Refúgio. — Bradou em direção a Mary — Isto é, se existir alguma. — Disse sem saber ao certo como funcionava aquilo por ali, o local era tão estranho que causava tais incertezas no peito do garoto — Mas agora… há quanto tempo não te vejo! — Disse, sorrindo calorosamente —Pensei que haviam lhe mandado pro extremo oposto daqui, mas nossos caminhos se cruzaram novamente. — Disse em direção a mulher.

A dor reverberou pelo corpo, indicando que o garoto precisava descansar… principalmente, agora o calor da batalha havia definitivamente acabado.

Informações Importantes
- 30 Moedas de Cobre - Turno 03
+ Machado de Aço - Turno 08

Falas
Pensamentos


_______________________________________________


Rowena
Rowena

Créditos : 0
Mensagens : 43
Data de inscrição : 07/04/2024

Ir para o topo Ir para baixo

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Prince Dom Jun 02, 2024 2:39 am





The Only Thing

I Know For Real




Bom, seria uma mentira descarada afirmar que nunca agi como o espadachim negro, ele enfim finalizava o monstro e fazia picadinho daquilo até que não houvesse nada mais reconhecível e, devo admitir, era uma cena feia até pra uma terra amaldiçoada como Darkaria. Teria sido melhor que eu finalizasse o monstro mesmo, uma pena que minhas memórias e os comentários de Bloody me atrapalharam no pior momento possível, o custo foi nítido: Alguma coisa tinha se quebrado por dentro. Mas pelo menos tive a confirmação que buscava: A corte tinha pensado mesmo em usar sangue falso, apesar de não ter prestado muita atenção nesses detalhes nos últimos meses, acho que posso imaginar que também possuo algo que seja semelhante a suor, bocejos e outras ações esperadas de uma humana. Dito isso, enquanto eu pensava que resolveria o trabalho de forma mais eficiente, Bloody deixava de brigar comigo e se empolgava com as ações do espadachim. “ISSO! CORTA ELE, CORTA TUDO! FAZ PURÊ!” Seu entusiasmo me deixava com um gosto ruim na boca, sua sede por sangue frequentemente passava dos limites. Pelo menos ela nunca vitimou nenhum inocente, apesar de ser descuidada.

Depois que o ataque de raiva do espadachim acabou, ele desabava ao chão, próximo aos pedaços do monstro. – Tu devia usar uma capa vermelha, sério mesmo. – Sabia que ele já não estava consciente, mas como deixar de provoca-lo? Mal consigo imaginar o fedor e as manchas de sangue que ficariam impregnados em sua roupa. Isso sem contar a terra que ele devia estar comendo... nesse exato momento. Notei a aproximação de meu colega cavaleiro, e enfim era a hora certa pro maldito nome surgir. Mas a memória falhava, parecia até uma pegadinha da Bloody. – Nunca vi nada parecido e você.... Tempa? Renpa? Rampa? – Dei um sorriso desajeitado e coçava os cabelos, por não me recordar bem de seu nome. – Foi mal, na minha última luta eu acabei levando umas porradinhas a mais na cabeça, sabe como que é né? E teu mestre, anda bem? – E já partia para um próximo assunto. Mas antes que a conversa pudesse se desenvolver, ainda tínhamos que lidar com a bagunça feita pelo monstro, chamas, corpos, um espadachim tatuado saboreando a terra.... O ruivo foi ligeiro para ajudar os aldeões nisso tudo. Enquanto ele se desfazia dos corpos, me via sozinha com aquelas pessoas.

E não tinha momento melhor para um pouco de arte! Como mais eu poderia animar seus corações desolados, se não através da música? – Agora que esse bicho feio morreu, vocês merecem uma comemoração, não acham? – Puxei a lâmina lunar, enquanto minhas palmas se abriam e a espada flutuava no ar, uma aura brilhante tomava conta do ambiente, com a arma se tornando agora uma guitarra. Enquanto nas mãos de Bloody a segunda forma da lâmina servia como um instrumento mágico mortal, nas minhas... era só uma guitarra mesmo. O brilhar de luzes mágicas fazia alguns aldeões a mais se aproximarem, entre eles, uma garotinha assustada, que agora tinha os olhos brilhando de entusiasmo, por pouco tempo, havia conseguido fazer com que se esquecessem que aquele foi um campo de batalha mortal. Improvisei um banco em um toco de madeira próximo, enquanto encontrava o ritmo ao bater no chão com o pé direito.

– Em Darkaria ou em qualquer outro canto desse mundo, num tem bicho feio que aguente a força de um cavaleiro! Vamos lá, comigo! – Acelerei o ritmo, e percebia que minha fala fez com que alguns deles sorrissem, batendo palmas em conjunto ao solo fúnebre que performava. Não demorava muito para o retorno do cavaleiro ruivo, o que servia como desculpa para terminar a curta apresentação. – Da próxima vez farei um verdadeiro show por aqui, prometo! – Apesar de ter sido feito no improviso e receosa pelo climão da batalha, senti que conseguia ao menos distrair um pouco as pessoas de tudo que havia acontecido, pelo menos a garotinha teria uma boa história a ser contada no futuro. Reservando minha atenção ao ruivo, deixei a lâmina lunar, por hora transformada em guitarra, ao meu lado. – Faz um tempinho mesmo né? E vejo que tu ainda é fã de machados. Nada contra, sério! Mas a gente não tá lutando contra árvores, né? Se usasse uma arma de verdade, teu amigo não estaria cochilando agora, HAHAHA! – Dei uma leve provocada, tentando amenizar o clima tenso. – E falando nisso, qual é a dele? É só um sujeito que usa as cortinas da mãe pra dar uma de herói, matando monstros? Parece lutar bem, apesar de ser emburrado. – Não pude deixar de notar que ele também estava ferido. – Acho que você tá precisando de uma soneca também, mas me conta, o que aconteceu antes que eu pudesse aparecer pra salvar o dia... Ou seria noite? Lugarzinho estranho... Lady Elise só me informou sobre um serviço de escolta – Encarava o céu escuro, ainda não satisfeita de que essa terra era eternamente coberta pelas trevas. – Não se preocupe, se mais criaturas horrorosas aparecerem, eu dou cabo de todas antes de precisar dormir! Fico de vigia enquanto vocês dois tiram um bom cochilo, só me promete que ele vai lavar aquelas roupas depois da lambança que fez – Dava uma gargalhada, torcendo que o ruivo também descontraísse.

Percebi que o casal levava o corpo do espadachim para aposentos mais apropriados, cuidar de seus ferimentos, suponho. Enquanto conversa com meu colega ruivo, os aldeões se debandavam, e o vilarejo parecia enfim se acalmar, após toda a confusão. – Então... Aqueles dois vão te abrigar também? Esse machado não parece um travesseiro confortável. –








Combate:

Histórico:

_______________________________________________


[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 TEHBWiz
Prince
Prince

Créditos : 0
Mensagens : 27
Data de inscrição : 10/05/2024

Ir para o topo Ir para baixo

[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 3 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Página 3 de 6 Anterior  1, 2, 3, 4, 5, 6  Seguinte

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos