Últimos assuntos
» ~INSCRIÇÕES EVENTO: HALLOWEEN 2024~por Misterioso Hoje à(s) 12:10 pm
» [Evento Dinâmico] Doces? Onde? - Halloween 2024
por Misterioso Hoje à(s) 11:06 am
» [Evento/Missão dinâmica] 3x1
por Sordello Hoje à(s) 5:02 am
» ~Npcs, Pets e Invocações
por Ashara Hoje à(s) 2:27 am
» [Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada
por Garota Cavalo Ontem à(s) 10:30 pm
» [Evento/Missão Dinâmica] Banshee - Halloween 2024
por Tidus Ontem à(s) 9:54 pm
» Hora do Rango - Parte 2
por Garota Cavalo Ontem à(s) 7:53 pm
» [Evento/Missão Dinamica] Ra-Ra-Rasputin, lover of the russian queen
por Belphegor Ontem à(s) 3:28 pm
» [Evento/Missão Dinamica] Dance Macabre
por Wesker Ontem à(s) 3:21 pm
» [Evento/Missão Dinâmica] Rasputin Strogonoff - Halloween 2024
por Ink Sáb Out 26, 2024 8:51 pm
» [FP] A'man
por Furry Sáb Out 26, 2024 8:28 pm
» [NPC] Maeralyn
por Furry Sáb Out 26, 2024 8:26 pm
» [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
por Prince Sáb Out 26, 2024 5:59 pm
» [Narrada] Ataque do Ossinho
por Furry Sáb Out 26, 2024 10:30 am
» ~Magias e Ougis
por Prince Sex Out 25, 2024 7:15 pm
» ~Talentos~
por Rapina Sex Out 25, 2024 5:16 pm
» [FP] - Bloody Mary
por Lilith Qui Out 24, 2024 2:06 pm
» [Evento Halloween] - Temporada de Caça
por DA do Ineel Qua Out 23, 2024 6:20 pm
» [Auto-Narrada / Narrada /+18] Surface Pressure
por Garuda Qua Out 23, 2024 2:20 pm
» [FP] Comic (Sans)
por Jean Fraga Ter Out 22, 2024 11:18 pm
[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
3 participantes
Dark Dungeon World :: Mundo :: Continentes :: Continente de Darkaria :: Criptonoctum :: Refúgio da Aurora
Página 5 de 6
Página 5 de 6 • 1, 2, 3, 4, 5, 6
[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
Relembrando a primeira mensagem :
「R」
A Odisseia dos Infortunados
O Conto de três Cavaleiros e um destino amaldiçoado
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: Renpa Shiragaki - Sordello Della'torre
— Localidade: Refúgio da Aurora
— Descrição: Três cavaleiros receberam uma missão de extrema importância: escoltar um carregamento vital de suprimentos desde o Refúgio da Aurora até uma aldeia remota nas terras distantes de Darkaria. Essa aldeia, isolada e carente, conta desesperadamente com esses suprimentos para sua sobrevivência, pois é constantemente assolada por ataques brutais e pelo surgimento de monstruosidades sinistras que têm impedido qualquer forma de comércio ou contato com forasteiros.
— Tipo de aventura: Auto Narrada
— Aviso: Violência - Gore e afins
— Pessoas envolvidas: Renpa Shiragaki - Sordello Della'torre
— Localidade: Refúgio da Aurora
— Descrição: Três cavaleiros receberam uma missão de extrema importância: escoltar um carregamento vital de suprimentos desde o Refúgio da Aurora até uma aldeia remota nas terras distantes de Darkaria. Essa aldeia, isolada e carente, conta desesperadamente com esses suprimentos para sua sobrevivência, pois é constantemente assolada por ataques brutais e pelo surgimento de monstruosidades sinistras que têm impedido qualquer forma de comércio ou contato com forasteiros.
— Tipo de aventura: Auto Narrada
— Aviso: Violência - Gore e afins
Rowena- Créditos : 0
Mensagens : 43
Data de inscrição : 07/04/2024
Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
| Sordello alfhildr Della'torre |
À medida que a carruagem se aproximava, Sordello se viu obrigado a se aproximar dos outros dois jovens, mesmo contra a sua vontade. Caminhando lentamente, ele notou a desconhecida proseando animadamente com Renpa. A mulher, com um sorriso brincalhão, se apresentou como Bloody Mary. Ao perceber a aproximação do espadachim negro, Mary voltou sua atenção para ele.
Sordello, ainda mal-humorado e surpreso, estreitou os olhos para ela, buscando interpretar corretamente o que a mesma havia dito. - Magia? Isso é algo extremamente raro - Retrucou, com a voz carregada de desconfiança.
O homem não tivera muitas oportunidades de conhecer o mundo moderno em profundidade, seus conhecimentos ainda estavam arraigados na época de suas antigas batalhas. O conceito de magia, especialmente em um mundo que ele agora via como desconectado e estranho, parecia-lhe algo quase mitológico. No entanto, um sorriso cansado se formou em seus lábios enquanto ele olhava para sua espada, a companheira de inúmeras batalhas.
- Tudo que posso confiar é na minha honra e nesta coisa de metal que carrego. - Acrescentou, erguendo ligeiramente a espada como se a apresentasse.
A carroça finalmente chegou ao trio, puxada por dois cavalos robustos e guiada por um homem encapuzado. Quando ele abaixou o capuz, revelou-se um senhor de idade, com cabelos brancos e um semblante sereno.
— Cavaleiros... — disse ele em tom respeitoso, fazendo uma leve reverência ao curvar a cabeça. — Podemos seguir para a missão? Por favor, acomodem-se lá atrás e daremos início. —
Sordello assentiu, seguindo em direção à carroça. Ao inspecioná-la, viu que, apesar de carregada com diversas caixas e baús selados, era relativamente aconchegante. O interior estava bem forrado com feno macio e cobertas para o conforto dos passageiros.
Determinando manter uma certa distância dos outros dois jovens, Sordello escolheu o lugar mais próximo do condutor, onde poderia manter uma vigilância melhor e ainda evitar muita interação. Acomodou-se no espaço escolhido, sentindo o feno ceder sob seu peso. A textura áspera do material contrastava com a suavidade das cobertas, mas oferecia uma sensação familiar, quase reconfortante.
- Números:
3 VDA (turno 12) = 44 de dano (2 acertos no dado)
HP do monstro chegou a zero
Rolls: Discord
- Informações para a Aval:
Ganhos: x1 Espada longa de aço inoxidável post 04
x1 Faca de bronze post 15
- Rolls da desvantagem família:
- Roll da maldição:
Sordello- Mensagens : 51
Data de inscrição : 10/04/2024
Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
Renpa arqueou uma das sobrancelhas, demonstrando uma clara incompreensão diante da nova figura que emergia de Mary.
— Bom, já que me conhece, dispenso apresentações. É um prazer conhecê-la, pequena Mary — declarou em alto e bom som, insinuando que essa manifestação da segunda personalidade carregava uma essência infantil. — Não conheço muito bem a Mary, então é uma surpresa descobrir que ela possui uma segunda personalidade, certo? — indagou, sua curiosidade evidente, intrigado pelo inusitado evento.
As interações fluíram rapidamente, embora não em grande número, pois Bloody disparou uma torrente frenética de palavras. Pela primeira vez, o cavaleiro notou um brilho de curiosidade, ou talvez de incredulidade, em seu companheiro. Será que ele desconhecia a magia?
— Raro? — questionou, soltando uma leve risada ao lembrar que nos dias atuais até os animais possuíam dons mágicos. — Acredito que o sono ou a presença feminina o tenham desorientado. A magia é tão difundida no mundo que talvez seja tão comum quanto respirar — afirmou, sem errar em sua observação.
O cavaleiro não tardou a seguir o exemplo de seu companheiro, inspecionando a carroça e avistando várias caixas seladas e sacos repletos de alimentos variados. Diferentemente de Sordello, Renpa optou por se aconchegar no feno, posicionando-se de forma a manter uma visão clara da parte traseira do veículo.
— Você já fez esta rota outras vezes, senhor...? — indagou, deixando uma pausa para que o cocheiro compreendesse a pergunta.
— Collen — respondeu inicialmente. — Sim, algumas vezes. Não costumo seguir essa rota, pois há um risco significativo de ataque em algum ponto do percurso. Por isso, geralmente prefiro um desvio maior, perdendo dois ou três dias de viagem, mas com segurança — explicou o cocheiro, cuja experiência era inegável, considerando a necessidade de sabedoria para sobreviver em Darkaria.
— Renpa — apresentou-se o cavaleiro, ouvindo atentamente. — Existe muito perigo fora dos muros dos vilarejos? Fui enviado poucas vezes para este lado, perdoe minha falta de experiência — continuou, ajustando-se mais confortavelmente.
— Um pouco — respondeu Collen enquanto se preparava para iniciar a viagem. — Alguns desavisados acabam vagando por caminhos perigosos. Os mais experientes conseguem evitar o perigo iminente. Mas sim, ataques de criaturas irracionais, vampiros sedentos de sangue e até lobisomens recém-criados são comuns. Darkaria é bem diferente de Satar ou Greenleaf, é uma terra sem muitas leis. No entanto, há uma ordem aqui. As criaturas da noite têm suas próprias regras e entendê-las pode proporcionar uma vida mais tranquila — explicou, voltando seu olhar para Renpa. — E não me entenda mal, garoto. Não são apenas as criaturas que causam horror aqui. Seres humanos e outras espécies podem ser ainda piores que os monstros irracionais — concluiu, iniciando a jornada.
Renpa permaneceu em silêncio por alguns segundos, refletindo sobre tudo que Collen dissera.— Obrigado, não esquecerei suas palavras — respondeu, voltando sua atenção para onde Bloody havia ido. — BLOODY, ESTAMOS INDO! — gritou, alertando a garota. O veículo avançava lentamente, cada solavanco ecoava no silêncio que imperava naquele início de jornada. Renpa observava atento a escuridão, cada músculo existente em seu corpo estava em alerta, ciente dos perigos que se ocultavam nas sombras.
- 30 Moedas de Cobre - Turno 03
+ Machado de Aço - Turno 08
Falas
Pensamentos
As interações fluíram rapidamente, embora não em grande número, pois Bloody disparou uma torrente frenética de palavras. Pela primeira vez, o cavaleiro notou um brilho de curiosidade, ou talvez de incredulidade, em seu companheiro. Será que ele desconhecia a magia?
O cavaleiro não tardou a seguir o exemplo de seu companheiro, inspecionando a carroça e avistando várias caixas seladas e sacos repletos de alimentos variados. Diferentemente de Sordello, Renpa optou por se aconchegar no feno, posicionando-se de forma a manter uma visão clara da parte traseira do veículo.
— Collen — respondeu inicialmente. — Sim, algumas vezes. Não costumo seguir essa rota, pois há um risco significativo de ataque em algum ponto do percurso. Por isso, geralmente prefiro um desvio maior, perdendo dois ou três dias de viagem, mas com segurança — explicou o cocheiro, cuja experiência era inegável, considerando a necessidade de sabedoria para sobreviver em Darkaria.
— Um pouco — respondeu Collen enquanto se preparava para iniciar a viagem. — Alguns desavisados acabam vagando por caminhos perigosos. Os mais experientes conseguem evitar o perigo iminente. Mas sim, ataques de criaturas irracionais, vampiros sedentos de sangue e até lobisomens recém-criados são comuns. Darkaria é bem diferente de Satar ou Greenleaf, é uma terra sem muitas leis. No entanto, há uma ordem aqui. As criaturas da noite têm suas próprias regras e entendê-las pode proporcionar uma vida mais tranquila — explicou, voltando seu olhar para Renpa. — E não me entenda mal, garoto. Não são apenas as criaturas que causam horror aqui. Seres humanos e outras espécies podem ser ainda piores que os monstros irracionais — concluiu, iniciando a jornada.
Renpa permaneceu em silêncio por alguns segundos, refletindo sobre tudo que Collen dissera.
Informações Importantes
- 30 Moedas de Cobre - Turno 03
+ Machado de Aço - Turno 08
Rowena- Créditos : 0
Mensagens : 43
Data de inscrição : 07/04/2024
Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
The Only Thing
I Know For Real
As reações do grupo eram bem diferentes do que tinha em mente. Renpa parecia só um pouquinho intrigado comigo, por mais que as mudanças, ou melhor, melhorias fossem não só no comportamento, mas também na minha aparência. “Melhorias? Você faz a gente parecer uma desabrigada.” E o espadachim misterioso conseguia ser ainda mais desapontante, magia parecia ser um assunto novo para o guerreiro e, a menos que ele tenha passado os últimos anos preso em uma toca, deveria conhecer os básicos da força que está presente em cada canto desse mundo. De qualquer forma, ele teria o privilégio de presenciar minhas melodias no campo de batalha, disso eu tinha certeza. Sabia que era só uma questão de tempo até a confusão aparecer de novo e, dessa vez, eu é quem estou no comando! Mary ficará bem quietinha no banco de reservas. “Até suas energias acabarem e eu assumir de novo.”
Agora que tinha espaço para conversar com Lucius, era um bom momento para explicar por que o puxava comigo. O homem parecia apreensivo, com o olhar trêmulo circulando em todo o ambiente. – Relaxa, eu não vou te machucar! Bater em inocentes já saiu de moda faz taaanto tempo. – Soltava seu braço ao parar a caminhada. – Sabe, eu tive alguns problemas na última batalha, se importa de me ajudar? É pelo bem de Darkaria! – O homem massageava o braço que puxei, parece que eu tinha exagerado um pouco na força. – Não há necessidade para tanta ignorância, por que não disse isso de início? – Coitadinho, por acaso eu pareço com a Mary? Se não fosse para ser intensa, eu nem tinha assumido o controle desse corpo! Vendo que não teve uma resposta, Lucius se encaminhava para os fundos de sua casa, resmugando: - E eu pensava que o povo daqui era estranho... – Segui o ferreiro e encontrava uma forja simples o suficiente para caber nos fundos de um quintal, percebia que uma parte da casa havia sido afetada pelos combates anteriores, mas ei! Isso não é problema meu. Eu só boto malfeitor pra nanar, os aldeões tem todo tempo do mundo para lidarem com os danos colaterais.
Uma vez ali dentro, e com meus colegas distantes, poderia ser verdadeira sobre minhas pretensões. – Eu me feri na batalha. Não exatamente eu... Mas você vai entender. – Levantei parte da camisa, revelando o ferimento na barriga. – Não costumo me preocupar com isso não sabe, mas tô sentindo que alguma coisa aqui dentro quebrou, cê consegue resolver? – E tudo que o olhar do ferreiro revelava era espanto. – Pelos deuses, você é uma....! – Interrompia sua fala com ânimo. – Uma estrela da música? HAHAHA! UMA BESTA ENJAULADA! – Abria os braços, como se tivesse recepcionando uma plateia. – E pode-se dizer que sou uma máquina também. Então, dá pra colocar no lugar o que é que seja que se soltou aqui dentro? – Com o espanto ampliado pela cena que fazia, Lucius era tomado por outro sentimento. Nunca teve de lidar com uma Automata antes e parecia estar curioso a respeito. – E-eu sou apenas um ferreiro local, moça. Posso checar seu ferimento, talvez até trata-lo, se não for profundo. – E cansado de sua atitude molenga, aumentei o tom. – Tá bom, tá bom. Eu ajudei a salvar a vila, isso paga a consulta, doutor? – Debochava. O homem ignorava o comentário e começava a trabalhar, usando de um alicate e uma chave de fenda, sentia alguns circuitos e engrenagens se mexerem e, após o curto desconforto... Eu estava bem de novo! – Isso é tudo que posso fazer. Agora saía daqui antes que minha esposa desconfie que fiz algo de errado. – Mais animada do que estive em um bom tempo, sai saltitando de sua oficina, dando um aceno para o homem. – Valeu doutor! Agora eu acabo com a raça de qualquer um! – O homem cobriu o rosto de vergonha. Apressava o passo, pronta para alcançar a carruagem, enquanto de fundo, conseguia ouvir uma discussão vindo da casa de Lucius, e tive dificuldades de conter o riso. “Devia ser mais ligeiro, mané!”
Percebendo que a carruagem já tinha se movimentado um pouco, corria com tudo e pulava dramaticamente, caindo com graça próxima aos dois. Cruzava as pernas sobre a borda do veículo, enquanto espreguiçava, sentia que estava enfim me regenerando de meus ferimentos de novo. De nada, Mary! Pense nisso da próxima vez que adiar a nossa troca. Com uma piscadela para o trio, reforçava a minha entrada. – O reforço chegou! – Percebia que o condutor olhava para mim com desânimo, como se estivesse contendo sua desaprovação. E antes que pudesse agitar os ânimos dos demais cavaleiros, o ambiente ao nosso redor parecia mudar. Uma grande névoa escura nos aguardava no caminho a frente. – Será que são vampiros dessa vez? Cara, eu juro que se for só um evento comum dessa terra bizarra... – Sentia o ritmo da carruagem diminuir, até que parou. Não sabia o que nos aguardava, mas de certo era interessante.
Agora que tinha espaço para conversar com Lucius, era um bom momento para explicar por que o puxava comigo. O homem parecia apreensivo, com o olhar trêmulo circulando em todo o ambiente. – Relaxa, eu não vou te machucar! Bater em inocentes já saiu de moda faz taaanto tempo. – Soltava seu braço ao parar a caminhada. – Sabe, eu tive alguns problemas na última batalha, se importa de me ajudar? É pelo bem de Darkaria! – O homem massageava o braço que puxei, parece que eu tinha exagerado um pouco na força. – Não há necessidade para tanta ignorância, por que não disse isso de início? – Coitadinho, por acaso eu pareço com a Mary? Se não fosse para ser intensa, eu nem tinha assumido o controle desse corpo! Vendo que não teve uma resposta, Lucius se encaminhava para os fundos de sua casa, resmugando: - E eu pensava que o povo daqui era estranho... – Segui o ferreiro e encontrava uma forja simples o suficiente para caber nos fundos de um quintal, percebia que uma parte da casa havia sido afetada pelos combates anteriores, mas ei! Isso não é problema meu. Eu só boto malfeitor pra nanar, os aldeões tem todo tempo do mundo para lidarem com os danos colaterais.
Uma vez ali dentro, e com meus colegas distantes, poderia ser verdadeira sobre minhas pretensões. – Eu me feri na batalha. Não exatamente eu... Mas você vai entender. – Levantei parte da camisa, revelando o ferimento na barriga. – Não costumo me preocupar com isso não sabe, mas tô sentindo que alguma coisa aqui dentro quebrou, cê consegue resolver? – E tudo que o olhar do ferreiro revelava era espanto. – Pelos deuses, você é uma....! – Interrompia sua fala com ânimo. – Uma estrela da música? HAHAHA! UMA BESTA ENJAULADA! – Abria os braços, como se tivesse recepcionando uma plateia. – E pode-se dizer que sou uma máquina também. Então, dá pra colocar no lugar o que é que seja que se soltou aqui dentro? – Com o espanto ampliado pela cena que fazia, Lucius era tomado por outro sentimento. Nunca teve de lidar com uma Automata antes e parecia estar curioso a respeito. – E-eu sou apenas um ferreiro local, moça. Posso checar seu ferimento, talvez até trata-lo, se não for profundo. – E cansado de sua atitude molenga, aumentei o tom. – Tá bom, tá bom. Eu ajudei a salvar a vila, isso paga a consulta, doutor? – Debochava. O homem ignorava o comentário e começava a trabalhar, usando de um alicate e uma chave de fenda, sentia alguns circuitos e engrenagens se mexerem e, após o curto desconforto... Eu estava bem de novo! – Isso é tudo que posso fazer. Agora saía daqui antes que minha esposa desconfie que fiz algo de errado. – Mais animada do que estive em um bom tempo, sai saltitando de sua oficina, dando um aceno para o homem. – Valeu doutor! Agora eu acabo com a raça de qualquer um! – O homem cobriu o rosto de vergonha. Apressava o passo, pronta para alcançar a carruagem, enquanto de fundo, conseguia ouvir uma discussão vindo da casa de Lucius, e tive dificuldades de conter o riso. “Devia ser mais ligeiro, mané!”
Percebendo que a carruagem já tinha se movimentado um pouco, corria com tudo e pulava dramaticamente, caindo com graça próxima aos dois. Cruzava as pernas sobre a borda do veículo, enquanto espreguiçava, sentia que estava enfim me regenerando de meus ferimentos de novo. De nada, Mary! Pense nisso da próxima vez que adiar a nossa troca. Com uma piscadela para o trio, reforçava a minha entrada. – O reforço chegou! – Percebia que o condutor olhava para mim com desânimo, como se estivesse contendo sua desaprovação. E antes que pudesse agitar os ânimos dos demais cavaleiros, o ambiente ao nosso redor parecia mudar. Uma grande névoa escura nos aguardava no caminho a frente. – Será que são vampiros dessa vez? Cara, eu juro que se for só um evento comum dessa terra bizarra... – Sentia o ritmo da carruagem diminuir, até que parou. Não sabia o que nos aguardava, mas de certo era interessante.
- Combate:
- HP: 110/110
MP: 450/450
- Histórico:
- Posts: 08
Ganhos:
Perdas:
Localização: Refúgio da Aurora
Prince- Créditos : 0
Mensagens : 27
Data de inscrição : 10/05/2024
Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
| Sordello alfhildr Della'torre |
Renpa, com um leve sorriso no rosto, retrucou afirmando que a magia nesse mundo era algo comum. Sordello, pego de surpresa, arregalou os olhos por um breve momento antes de franzir a testa em desconfiança. Ele achava difícil acreditar nas palavras do jovem ruivo, considerando-as uma brincadeira sem sentido.
- Se você está dizendo isso, então devo acreditar também em árvores voadoras - Resmungou Sordello, com um tom de deboche na voz.
A incredulidade do espadachim era evidente. Ele mal podia imaginar um mundo onde a magia fosse algo corriqueiro e acessível, uma realidade que diferia completamente de suas experiências passadas. Enquanto Renpa mantinha sua afirmação, Sordello continuava a ruminar sobre o que havia acabado de ouvir, ainda cético e um tanto irritado.
Enquanto a viagem se estendia por um longo caminho, Sordello tentou se acomodar novamente sobre o feno da carroça, buscando um descanso completo e sem interrupções. No entanto, antes que pudesse mergulhar no sono, algo chamou sua atenção. Pelas frestas da carroça, ele percebeu uma misteriosa névoa que se adensava à frente. No mesmo instante, suas veias começaram também a se dilatar e vozes começaram a ser ouvidas, acompanhadas de uma forte enxaqueca.
Com um esforço, Sordello vislumbrou silhuetas se movendo na escuridão, formas indistintas que provocaram um arrepio na espinha do ex-soldado. O ritmo da carroça começou a diminuir, sinal de que o condutor também havia notado algo estranho.
A tensão era palpável e todos na carroça ficaram em alerta máximo. Sordello, com os sentidos aguçados pela desconfiança, não perdeu tempo. Ele imediatamente colocou as mãos sobre a empunhadura de sua espada, pronto para sacá-la a qualquer momento e enfrentar o que quer que estivesse à espreita na névoa. A atmosfera carregada de incerteza e perigo iminente pairava sobre o grupo. - Mas que caralho! não posso ter paz? - Indagou o espadachim, furioso, mas percebendo que a marca em seu pescoço não ardia e nem sangrava.
- Números:
3 VDA (turno 12) = 44 de dano (2 acertos no dado)
HP do monstro chegou a zero
Rolls: Discord
- Informações para a Aval:
Ganhos: x1 Espada longa de aço inoxidável post 04
x1 Faca de bronze post 15
- Rolls da desvantagem família:
- Roll da maldição:
Sordello- Créditos : 0
Mensagens : 51
Data de inscrição : 10/04/2024
Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
O ruivo agarrou o machado com lentidão, enquanto seus olhos tornavam a buscar algum sentido em meio a escuridão. Vultos colocavam-se a rodear o grupo e um som estridente era disperso no ar em alguns momentos
De qualquer forma, a mão livre do garoto se moveu com delicadeza e a terra o acompanhou: um muro sólido ergueu-se em volta da carroça, cobrindo os mantimentos em uma tentativa de proteção
A neblina e a escuridão natural do ambiente eram fortes o bastante para não deixar os Cavaleiros avistarem com clareza mais que um metro à sua frente, mostrando ser um problema corriqueiro naquele continente. Os músculos do rapaz estavam tensos e, ao mesmo tempo, prontos para explodir em um avanço decisivo, Renpa estava convicto que devia finalizar os prováveis inimigos o mais rápido possível, afinal, ele sabia o quão perigoso era estar em meio à escuridão
Informações Importantes
- 30 Moedas de Cobre - Turno 03
+ Machado de Aço - Turno 08
Rowena- Créditos : 0
Mensagens : 43
Data de inscrição : 07/04/2024
Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
The Only Thing
I Know For Real
Eu já sentia minhas engrenagens se agitando com o perigo a frente! Será que eram vampiros mesmo? Bom, seja o que fosse, já estava com a guitarra nas mãos, dando um pulo da carruagem e caminhando frente a névoa. Rangidos desconcertantes vinham daquele breu e a tensão só parecia aumentar. Foi então que a névoa parecia reagir a minha presença. Vários pontos de luz vermelha surgiam meio a névoa e minha animação se continha, um pouco. Pela primeira vez em muito tempo, eu a Mary compartilhávamos da mesma emoção. “Só pode ser... Não acredito!” Eu esperava uma novidade, mas parece que até nos confins desse continente desgraçado a corte lunar estava atrás de mim! A névoa começava a se dissipar rapidamente, revelando um numeroso grupo de robôs, a luz de outrora era emitida por seus grandes olhos redondos, o que talvez seria ameaçador, não fosse a lataria ultrapassada que chamavam de corpos. Sabia muito bem que esses idiotas não eram a força combatente da Corte. Só serviam como capatazes irritantes mesmo. “Ainda assim, se houver um número grande deles...” É, a Mary tinha razão... Só dessa vez! Eles costumavam andar em grandes números mas ei! Melhor ainda pra mim. Reciclar sucata é um ato nobre, não é?
Com os dentes arregalados, cruzava os braços, já esperando o protocolo burocrático daqueles inúteis. – Unidade de Ataque, número 5. – Um dos robôs, de porte maior que os outros, apontava para mim com suas garras metálicas. – Seu paradeiro era desconhecido. Acreditávamos que havia sido destruída em batalha, mas conseguimos localizar você. Sempre foi desleixada e barulhenta. As suspeitas da rede de inteligência estavam certas. – A massa de Automatas encarava a carruagem, os cavalheiros e o cocheiro. – Você vai retornar ao seu posto de forma imediata. A recusa em seguir essas ordens será considerada como uma infração e seremos obrigados a utilizar de força letal, contra você e as testemunhas próximas. – Depois de conter minha risada após todo aquele falatório inútil, explodia de animação, virando minha cabeça para meus companheiros. – Parece que tu não é o único azarado, ô emburrado! – Olhava para o espadachim negro, apontando com o polegar para os inimigos com desdém. – Meu passado me condena! – Voltava a atenção para os capatazes a frente.
– Sabe coméquié, lata velha. Eu gosto de lutar... Mas por vocês? Cês são tão caretas que fazem a Mary parecer uma pessoa legal! – Começava a tocar algumas notas na minha guitarra, enquanto sentia a raiva, minha e de Mary, agitando nossa pulsação. Ou seja lá o equivalente que uma Automata deveria ter. Concentrava a magia na ponta dos dedos ao dedilhar a guitarra com raiva. Não havia som, mas uma bolha elétrica surgia a partir dali e, num súbito, ia de encontro com o grupo de robôs. – TÁ AI A MINHA RESPOSTA! EU TENHO DÓ DE VOCÊS! HAHAHAHA! – Sentia Mary envergonhada com o trocadilho, mas satisfeita ao ver as máquinas serem derrubadas como pinos de boliche. Com um sorriso de canto, voltava o olhar para os cavaleiros. – Fiquem tranquilos, eu acabo com esses idiotas com uma mão amarrada nas costas. – E o impacto era forte, o robô principal havia recebido um rombo que atravessava seu corpo, com robôs próximos também sendo arremessados pelo orbe mágico. Quando meu ataque sonoro estourava, a energia ali concentrada explodia em um estrondo que ajudava a dissipar o restante da névoa. – R-resposta confirm...ada. – A luz vermelha nos olhos do “líder” piscava, sinal de que suas forças estavam no fim. – Deser...tora. Mensagem... enviada. – E suas luzes se apagavam. Das trevas ao redor, mais pontos vermelhos surgiam, e os demais robôs se agitavam, acendendo suas luzes também. Parecia um grande grupo de inimigos mesmo. Mas sabia que não tinham metade da força que o monstro que Mary havia enfrentado ontem. – Não fiquem bravos bando de lata velha, o show só tá começando! HAHAHA! – O sadismo me fazia gargalhar de novo. A horda de robôs não só se aproximava de mim, mas tentava flanquear a carruagem e os outros ali presentes. Sabia que eram fortes o bastante pra se defender, agora era hora de me divertir! O sumiço da névoa revelava um caminho complicado a frente, havia uma ponte simples de madeira, larga o suficiente para que a carruagem conseguisse atravessar. Abaixo dela havia um estreito com um córrego raso, infestado de outros robôs semelhantes ao que nos atacavam.
- inimigos:
Com os dentes arregalados, cruzava os braços, já esperando o protocolo burocrático daqueles inúteis. – Unidade de Ataque, número 5. – Um dos robôs, de porte maior que os outros, apontava para mim com suas garras metálicas. – Seu paradeiro era desconhecido. Acreditávamos que havia sido destruída em batalha, mas conseguimos localizar você. Sempre foi desleixada e barulhenta. As suspeitas da rede de inteligência estavam certas. – A massa de Automatas encarava a carruagem, os cavalheiros e o cocheiro. – Você vai retornar ao seu posto de forma imediata. A recusa em seguir essas ordens será considerada como uma infração e seremos obrigados a utilizar de força letal, contra você e as testemunhas próximas. – Depois de conter minha risada após todo aquele falatório inútil, explodia de animação, virando minha cabeça para meus companheiros. – Parece que tu não é o único azarado, ô emburrado! – Olhava para o espadachim negro, apontando com o polegar para os inimigos com desdém. – Meu passado me condena! – Voltava a atenção para os capatazes a frente.
– Sabe coméquié, lata velha. Eu gosto de lutar... Mas por vocês? Cês são tão caretas que fazem a Mary parecer uma pessoa legal! – Começava a tocar algumas notas na minha guitarra, enquanto sentia a raiva, minha e de Mary, agitando nossa pulsação. Ou seja lá o equivalente que uma Automata deveria ter. Concentrava a magia na ponta dos dedos ao dedilhar a guitarra com raiva. Não havia som, mas uma bolha elétrica surgia a partir dali e, num súbito, ia de encontro com o grupo de robôs. – TÁ AI A MINHA RESPOSTA! EU TENHO DÓ DE VOCÊS! HAHAHAHA! – Sentia Mary envergonhada com o trocadilho, mas satisfeita ao ver as máquinas serem derrubadas como pinos de boliche. Com um sorriso de canto, voltava o olhar para os cavaleiros. – Fiquem tranquilos, eu acabo com esses idiotas com uma mão amarrada nas costas. – E o impacto era forte, o robô principal havia recebido um rombo que atravessava seu corpo, com robôs próximos também sendo arremessados pelo orbe mágico. Quando meu ataque sonoro estourava, a energia ali concentrada explodia em um estrondo que ajudava a dissipar o restante da névoa. – R-resposta confirm...ada. – A luz vermelha nos olhos do “líder” piscava, sinal de que suas forças estavam no fim. – Deser...tora. Mensagem... enviada. – E suas luzes se apagavam. Das trevas ao redor, mais pontos vermelhos surgiam, e os demais robôs se agitavam, acendendo suas luzes também. Parecia um grande grupo de inimigos mesmo. Mas sabia que não tinham metade da força que o monstro que Mary havia enfrentado ontem. – Não fiquem bravos bando de lata velha, o show só tá começando! HAHAHA! – O sadismo me fazia gargalhar de novo. A horda de robôs não só se aproximava de mim, mas tentava flanquear a carruagem e os outros ali presentes. Sabia que eram fortes o bastante pra se defender, agora era hora de me divertir! O sumiço da névoa revelava um caminho complicado a frente, havia uma ponte simples de madeira, larga o suficiente para que a carruagem conseguisse atravessar. Abaixo dela havia um estreito com um córrego raso, infestado de outros robôs semelhantes ao que nos atacavam.
- Combate:
- HP: 110/110
MP: 210/360- Bites the Dust:
Nome: Bites The Dust
Tipo: Magia - Caminho da Evocação
Rank: E - D
Recursos: Vantagem (Núcleo Mágico), Desvantagem (Dupla Personalidade) e Profissão (Artista)
Descrição:
Usando de um instrumento ou da própria voz, Bloody emite um som e através da mágica, o condensa em uma pequena bolha transparente. Ao seu comando, ela é lançada em linha reta e ao atingir um alvo, a bolha explode, propagando a energia armazenada com potencial para empurrar o alvo e objetos próximos para trás, de acordo com o poder mágico de Bloody. Também há a possibilidade do impacto sonoro causar um breve ruído nos ouvidos do alvo, assim como sangramento, sendo esses efeitos meramente narrativos.
Alcance: 30 M / Consegue ir até 50 M em linha reta antes de começar a perder força e a 100 M dissipa completamente se não tiver encontrado nenhum alvo
Efeitos numéricos: Dano (mágico) +25
Custo: 0 - 150
- Histórico:
- Posts: 09
Ganhos:
Perdas:
Localização: Refúgio da Aurora
Prince- Créditos : 0
Mensagens : 27
Data de inscrição : 10/05/2024
Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados
| Sordello alfhildr Della'torre |
Enquanto a névoa se dissipava ligeiramente, revelando o que estava escondido à frente, o grupo foi abordado por pequenos robozinhos, suas formas metálicas emergiam na escuridão. Sordello, ao vê-los, não conseguiu conter uma gargalhada momentânea. As diminutas criaturas não pareciam representar uma ameaça real para ele.
- Infrações é? HaHaHa! - Indagou Sordello, sua voz carregada de ironia e divertimento. Ele observava Mary brincar com as máquinas, movendo-se com uma leveza e destreza que pareciam estar em contraste com a tensão anterior.
- Então, o que dizem essas suas infrações, hein? - Perguntou Sordello, ainda rindo, enquanto cruzava os braços, observando a cena com desdém. Sua postura descontraída deixava claro que ele não via as pequenas máquinas como uma ameaça significativa, e estava mais interessado em ver até onde Mary iria com sua brincadeira.
No entanto, ao notar que mais luzes estavam emergindo da escuridão, Sordello se deu conta de que, apesar de parecerem fracos individualmente, os inimigos estavam em maior número do que ele havia inicialmente pensado. Ele rapidamente calculou que a situação exigia ação imediata. Com um salto controlado e ágil, caiu ao lado de Mary com firmeza, seus pés pesados aterrissaram no chão com um som estrondoso levando algumas pedrinhas e poeira.
Sem perder tempo, ele retirou a longa espada de suas costas em um movimento fluido e a empunhou à sua frente, os músculos do braço se destacando sob a luz tênue das estrelas e das luzes piscantes dos robôs. Sua expressão se endureceu, e seus olhos se fixaram nos inimigos que se aproximavam.
- Vamos acelerar isso, não sou muito paciente! - Disse ele com firmeza, com voz carregada de uma calma amedrontadora.
Enquanto Sordello se preparava para enfrentar os pequenos robôs ao lado de Mary, ele começou a sentir os efeitos de sua desvantagem. Seu sangue misturado começou a ferver, e vozes sussurrantes começaram a ecoar em sua mente, incitando-o à destruição. Sua visão turvou e sua raiva cresceu incontrolavelmente. Lutando para manter a sanidade, ele sabia que precisava de sua mistura especial, mas não havia tempo para procurá-la.
- Números:
3 VDA (turno 12) = 44 de dano (2 acertos no dado)
HP do monstro chegou a zero
Rolls: Discord
- Informações para a Aval:
Ganhos: x1 Espada longa de aço inoxidável post 04
x1 Faca de bronze post 15
- Rolls da desvantagem família:
- Roll da maldição:
Sordello- Créditos : 0
Mensagens : 51
Data de inscrição : 10/04/2024