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[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

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Mensagem por Rowena Seg maio 13, 2024 11:00 pm

Relembrando a primeira mensagem :


A Odisseia dos Infortunados
O Conto de três Cavaleiros e um destino amaldiçoado
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: Renpa Shiragaki - Sordello Della'torre
— Localidade: Refúgio da Aurora
— Descrição: Três cavaleiros receberam uma missão de extrema importância: escoltar um carregamento vital de suprimentos desde o Refúgio da Aurora até uma aldeia remota nas terras distantes de Darkaria. Essa aldeia, isolada e carente, conta desesperadamente com esses suprimentos para sua sobrevivência, pois é constantemente assolada por ataques brutais e pelo surgimento de monstruosidades sinistras que têm impedido qualquer forma de comércio ou contato com forasteiros.
— Tipo de aventura: Auto Narrada
— Aviso: Violência - Gore e afins
「R」
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[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 5 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Sordello Sáb Jun 22, 2024 9:39 am

A Odisseia dos infortunados  Post: 16


| Sordello  alfhildr Della'torre |

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À medida que a carruagem se aproximava, Sordello se viu obrigado a se aproximar dos outros dois jovens, mesmo contra a sua vontade. Caminhando lentamente, ele notou a desconhecida proseando animadamente com Renpa. A mulher, com um sorriso brincalhão, se apresentou como Bloody Mary. Ao perceber a aproximação do espadachim negro, Mary voltou sua atenção para ele.

Sordello, ainda mal-humorado e surpreso, estreitou os olhos para ela, buscando interpretar corretamente o que a mesma havia dito. - Magia? Isso é algo extremamente raro - Retrucou, com a voz carregada de desconfiança.

O homem não tivera muitas oportunidades de conhecer o mundo moderno em profundidade, seus conhecimentos ainda estavam arraigados na época de suas antigas batalhas. O conceito de magia, especialmente em um mundo que ele agora via como desconectado e estranho, parecia-lhe algo quase mitológico. No entanto, um sorriso cansado se formou em seus lábios enquanto ele olhava para sua espada, a companheira de inúmeras batalhas.

- Tudo que posso confiar é na minha honra e nesta coisa de metal que carrego. -
Acrescentou, erguendo ligeiramente a espada como se a apresentasse.

A carroça finalmente chegou ao trio, puxada por dois cavalos robustos e guiada por um homem encapuzado. Quando ele abaixou o capuz, revelou-se um senhor de idade, com cabelos brancos e um semblante sereno.

— Cavaleiros... — disse ele em tom respeitoso, fazendo uma leve reverência ao curvar a cabeça. — Podemos seguir para a missão? Por favor, acomodem-se lá atrás e daremos início. —


Sordello assentiu, seguindo em direção à carroça. Ao inspecioná-la, viu que, apesar de carregada com diversas caixas e baús selados, era relativamente aconchegante. O interior estava bem forrado com feno macio e cobertas para o conforto dos passageiros.

Determinando manter uma certa distância dos outros dois jovens, Sordello escolheu o lugar mais próximo do condutor, onde poderia manter uma vigilância melhor e ainda evitar muita interação. Acomodou-se no espaço escolhido, sentindo o feno ceder sob seu peso. A textura áspera do material contrastava com a suavidade das cobertas, mas oferecia uma sensação familiar, quase reconfortante.


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[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 5 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Rowena Sáb Jun 22, 2024 1:37 pm

A Odisseia dos Infortunados16

Renpa arqueou uma das sobrancelhas, demonstrando uma clara incompreensão diante da nova figura que emergia de Mary.

— Bom, já que me conhece, dispenso apresentações. É um prazer conhecê-la, pequena Mary — declarou em alto e bom som, insinuando que essa manifestação da segunda personalidade carregava uma essência infantil. — Não conheço muito bem a Mary, então é uma surpresa descobrir que ela possui uma segunda personalidade, certo? — indagou, sua curiosidade evidente, intrigado pelo inusitado evento.

As interações fluíram rapidamente, embora não em grande número, pois Bloody disparou uma torrente frenética de palavras. Pela primeira vez, o cavaleiro notou um brilho de curiosidade, ou talvez de incredulidade, em seu companheiro. Será que ele desconhecia a magia?

— Raro? — questionou, soltando uma leve risada ao lembrar que nos dias atuais até os animais possuíam dons mágicos. — Acredito que o sono ou a presença feminina o tenham desorientado. A magia é tão difundida no mundo que talvez seja tão comum quanto respirar — afirmou, sem errar em sua observação.

O cavaleiro não tardou a seguir o exemplo de seu companheiro, inspecionando a carroça e avistando várias caixas seladas e sacos repletos de alimentos variados. Diferentemente de Sordello, Renpa optou por se aconchegar no feno, posicionando-se de forma a manter uma visão clara da parte traseira do veículo.

— Você já fez esta rota outras vezes, senhor...? — indagou, deixando uma pausa para que o cocheiro compreendesse a pergunta.

— Collen — respondeu inicialmente. — Sim, algumas vezes. Não costumo seguir essa rota, pois há um risco significativo de ataque em algum ponto do percurso. Por isso, geralmente prefiro um desvio maior, perdendo dois ou três dias de viagem, mas com segurança — explicou o cocheiro, cuja experiência era inegável, considerando a necessidade de sabedoria para sobreviver em Darkaria.

— Renpa — apresentou-se o cavaleiro, ouvindo atentamente. — Existe muito perigo fora dos muros dos vilarejos? Fui enviado poucas vezes para este lado, perdoe minha falta de experiência — continuou, ajustando-se mais confortavelmente.

— Um pouco — respondeu Collen enquanto se preparava para iniciar a viagem. — Alguns desavisados acabam vagando por caminhos perigosos. Os mais experientes conseguem evitar o perigo iminente. Mas sim, ataques de criaturas irracionais, vampiros sedentos de sangue e até lobisomens recém-criados são comuns. Darkaria é bem diferente de Satar ou Greenleaf, é uma terra sem muitas leis. No entanto, há uma ordem aqui. As criaturas da noite têm suas próprias regras e entendê-las pode proporcionar uma vida mais tranquila — explicou, voltando seu olhar para Renpa. — E não me entenda mal, garoto. Não são apenas as criaturas que causam horror aqui. Seres humanos e outras espécies podem ser ainda piores que os monstros irracionais — concluiu, iniciando a jornada.

Renpa permaneceu em silêncio por alguns segundos, refletindo sobre tudo que Collen dissera. — Obrigado, não esquecerei suas palavras — respondeu, voltando sua atenção para onde Bloody havia ido. — BLOODY, ESTAMOS INDO! — gritou, alertando a garota. O veículo avançava lentamente, cada solavanco ecoava no silêncio que imperava naquele início de jornada. Renpa observava atento a escuridão, cada músculo existente em seu corpo estava em alerta, ciente dos perigos que se ocultavam nas sombras.

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[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 5 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Prince Seg Jun 24, 2024 2:53 pm





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As reações do grupo eram bem diferentes do que tinha em mente. Renpa parecia só um pouquinho intrigado comigo, por mais que as mudanças, ou melhor, melhorias fossem não só no comportamento, mas também na minha aparência. “Melhorias? Você faz a gente parecer uma desabrigada.” E o espadachim misterioso conseguia ser ainda mais desapontante, magia parecia ser um assunto novo para o guerreiro e, a menos que ele tenha passado os últimos anos preso em uma toca, deveria conhecer os básicos da força que está presente em cada canto desse mundo. De qualquer forma, ele teria o privilégio de presenciar minhas melodias no campo de batalha, disso eu tinha certeza. Sabia que era só uma questão de tempo até a confusão aparecer de novo e, dessa vez, eu é quem estou no comando! Mary ficará bem quietinha no banco de reservas. “Até suas energias acabarem e eu assumir de novo.”

Agora que tinha espaço para conversar com Lucius, era um bom momento para explicar por que o puxava comigo. O homem parecia apreensivo, com o olhar trêmulo circulando em todo o ambiente. – Relaxa, eu não vou te machucar! Bater em inocentes já saiu de moda faz taaanto tempo. – Soltava seu braço ao parar a caminhada. – Sabe, eu tive alguns problemas na última batalha, se importa de me ajudar? É pelo bem de Darkaria! – O homem massageava o braço que puxei, parece que eu tinha exagerado um pouco na força. – Não há necessidade para tanta ignorância, por que não disse isso de início? – Coitadinho, por acaso eu pareço com a Mary? Se não fosse para ser intensa, eu nem tinha assumido o controle desse corpo! Vendo que não teve uma resposta, Lucius se encaminhava para os fundos de sua casa, resmugando: - E eu pensava que o povo daqui era estranho...  – Segui o ferreiro e encontrava uma forja simples o suficiente para caber nos fundos de um quintal, percebia que uma parte da casa havia sido afetada pelos combates anteriores, mas ei! Isso não é problema meu. Eu só boto malfeitor pra nanar, os aldeões tem todo tempo do mundo para lidarem com os danos colaterais.

Uma vez ali dentro, e com meus colegas distantes, poderia ser verdadeira sobre minhas pretensões. – Eu me feri na batalha. Não exatamente eu... Mas você vai entender. – Levantei parte da camisa, revelando o ferimento na barriga. – Não costumo me preocupar com isso não sabe, mas tô sentindo que alguma coisa aqui dentro quebrou, cê consegue resolver? – E tudo que o olhar do ferreiro revelava era espanto. – Pelos deuses, você é uma....! – Interrompia sua fala com ânimo. – Uma estrela da música? HAHAHA! UMA BESTA ENJAULADA! – Abria os braços, como se tivesse recepcionando uma plateia. – E pode-se dizer que sou uma máquina também. Então, dá pra colocar no lugar o que é que seja que se soltou aqui dentro? – Com o espanto ampliado pela cena que fazia, Lucius era tomado por outro sentimento. Nunca teve de lidar com uma Automata antes e parecia estar curioso a respeito. – E-eu sou apenas um ferreiro local, moça. Posso checar seu ferimento, talvez até trata-lo, se não for profundo. – E cansado de sua atitude molenga, aumentei o tom. – Tá bom, tá bom. Eu ajudei a salvar a vila, isso paga a consulta, doutor? – Debochava. O homem ignorava o comentário e começava a trabalhar, usando de um alicate e uma chave de fenda, sentia alguns circuitos e engrenagens se mexerem e, após o curto desconforto... Eu estava bem de novo! – Isso é tudo que posso fazer. Agora saía daqui antes que minha esposa desconfie que fiz algo de errado. – Mais animada do que estive em um bom tempo, sai saltitando de sua oficina, dando um aceno para o homem. – Valeu doutor! Agora eu acabo com a raça de qualquer um! – O homem cobriu o rosto de vergonha. Apressava o passo, pronta para alcançar a carruagem, enquanto de fundo, conseguia ouvir uma discussão vindo da casa de Lucius, e tive dificuldades de conter o riso. “Devia ser mais ligeiro, mané!”

Percebendo que a carruagem já tinha se movimentado um pouco, corria com tudo e pulava dramaticamente, caindo com graça próxima aos dois. Cruzava as pernas sobre a borda do veículo, enquanto espreguiçava, sentia que estava enfim me regenerando de meus ferimentos de novo. De nada, Mary! Pense nisso da próxima vez que adiar a nossa troca. Com uma piscadela para o trio, reforçava a minha entrada. – O reforço chegou! – Percebia que o condutor olhava para mim com desânimo, como se estivesse contendo sua desaprovação. E antes que pudesse agitar os ânimos dos demais cavaleiros, o ambiente ao nosso redor parecia mudar. Uma grande névoa escura nos aguardava no caminho a frente. – Será que são vampiros dessa vez? Cara, eu juro que se for só um evento comum dessa terra bizarra... – Sentia o ritmo da carruagem diminuir, até que parou. Não sabia o que nos aguardava, mas de certo era interessante.







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[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 5 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Sordello Ter Jun 25, 2024 4:27 pm

A Odisseia dos infortunados  Post: 17


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Renpa, com um leve sorriso no rosto, retrucou afirmando que a magia nesse mundo era algo comum. Sordello, pego de surpresa, arregalou os olhos por um breve momento antes de franzir a testa em desconfiança. Ele achava difícil acreditar nas palavras do jovem ruivo, considerando-as uma brincadeira sem sentido.

- Se você está dizendo isso, então devo acreditar também em árvores voadoras - Resmungou Sordello, com um tom de deboche na voz.

A incredulidade do espadachim era evidente. Ele mal podia imaginar um mundo onde a magia fosse algo corriqueiro e acessível, uma realidade que diferia completamente de suas experiências passadas. Enquanto Renpa mantinha sua afirmação, Sordello continuava a ruminar sobre o que havia acabado de ouvir, ainda cético e um tanto irritado.

Enquanto a viagem se estendia por um longo caminho, Sordello tentou se acomodar novamente sobre o feno da carroça, buscando um descanso completo e sem interrupções. No entanto, antes que pudesse mergulhar no sono, algo chamou sua atenção. Pelas frestas da carroça, ele percebeu uma misteriosa névoa que se adensava à frente. No mesmo instante, suas veias começaram também a se dilatar e vozes começaram a ser ouvidas, acompanhadas de uma forte enxaqueca.

Com um esforço, Sordello vislumbrou silhuetas se movendo na escuridão, formas indistintas que provocaram um arrepio na espinha do ex-soldado. O ritmo da carroça começou a diminuir, sinal de que o condutor também havia notado algo estranho.

A tensão era palpável e todos na carroça ficaram em alerta máximo. Sordello, com os sentidos aguçados pela desconfiança, não perdeu tempo. Ele imediatamente colocou as mãos sobre a empunhadura de sua espada, pronto para sacá-la a qualquer momento e enfrentar o que quer que estivesse à espreita na névoa. A atmosfera carregada de incerteza e perigo iminente pairava sobre o grupo. - Mas que caralho! não posso ter paz? - Indagou o espadachim, furioso, mas percebendo que a marca em seu pescoço não ardia e nem sangrava.  


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[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 5 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Rowena Ter Jun 25, 2024 4:36 pm

A Odisseia dos Infortunados17

— Vampiros? — Indagou Renpa ainda prostrado no feno — Sordello, vampiros vêm atrás de você também? — Prosseguiu de maneira sincera, ainda não sabia completamente a extensão da maldição que assolava o solitário cavaleiro — Você sabe que nosso companheiro é como se fosse uma grande torta de chocolate para algumas criaturas, não sabe? Se quiser caçar vampiros ou outros monstros, com certeza ficar ao lado dele é a opção que lhe poupará mais trabalho. — Brincou enquanto observava a neblina tomar forma e, ao mesmo tempo, impedir a visão completa do cocheiro.

O ruivo agarrou o machado com lentidão, enquanto seus olhos tornavam a buscar algum sentido em meio a escuridão. Vultos colocavam-se a rodear o grupo e um som estridente era disperso no ar em alguns momentos — Metal? Devem estar bem armados. — Pontuou o garoto saltando para fora da carroça, apoiando o machado em um dos ombros e deixando seu corpo ficar em prontidão de maneira natural — Todos prontos? — Questionou aos demais, tomando uma posição que conseguisse cobrir a parte detrás da carroça — Não podemos deixar que levem a carga. — Pontuou o óbvio, como se estivesse dando um aviso para si próprio.

De qualquer forma, a mão livre do garoto se moveu com delicadeza e a terra o acompanhou: um muro sólido ergueu-se em volta da carroça, cobrindo os mantimentos em uma tentativa de proteção — Obrigado, Granathor. — Disse em alto e bom-tom, deixando clara sua gratidão à quem um dia salvou sua vida e, de certa forma, mudou-a por completo.

A neblina e a escuridão natural do ambiente eram fortes o bastante para não deixar os Cavaleiros avistarem com clareza mais que um metro à sua frente, mostrando ser um problema corriqueiro naquele continente. Os músculos do rapaz estavam tensos e, ao mesmo tempo, prontos para explodir em um avanço decisivo, Renpa estava convicto que devia finalizar os prováveis inimigos o mais rápido possível, afinal, ele sabia o quão perigoso era estar em meio à escuridão — Me lembrem de conseguir uma tocha bem forte o mais rápido possível. — Brincou em meio a situação, mantendo-se pronto para o combate.

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[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 5 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Prince Qui Jun 27, 2024 11:06 pm





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Eu já sentia minhas engrenagens se agitando com o perigo a frente! Será que eram vampiros mesmo? Bom, seja o que fosse, já estava com a guitarra nas mãos, dando um pulo da carruagem e caminhando frente a névoa. Rangidos desconcertantes vinham daquele breu e a tensão só parecia aumentar. Foi então que a névoa parecia reagir a minha presença. Vários pontos de luz vermelha surgiam meio a névoa e minha animação se continha, um pouco. Pela primeira vez em muito tempo, eu a Mary compartilhávamos da mesma emoção. “Só pode ser... Não acredito!” Eu esperava uma novidade, mas parece que até nos confins desse continente desgraçado a corte lunar estava atrás de mim! A névoa começava a se dissipar rapidamente, revelando um numeroso grupo de robôs, a luz de outrora era emitida por seus grandes olhos redondos, o que talvez seria ameaçador, não fosse a lataria ultrapassada que chamavam de corpos. Sabia muito bem que esses idiotas não eram a força combatente da Corte. Só serviam como capatazes irritantes mesmo.  “Ainda assim, se houver um número grande deles...” É, a Mary tinha razão... Só dessa vez! Eles costumavam andar em grandes números mas ei! Melhor ainda pra mim. Reciclar sucata é um ato nobre, não é?

inimigos:

Com os dentes arregalados, cruzava os braços, já esperando o protocolo burocrático daqueles inúteis. – Unidade de Ataque, número 5. – Um dos robôs, de porte maior que os outros, apontava para mim com suas garras metálicas. – Seu paradeiro era desconhecido. Acreditávamos que havia sido destruída em batalha, mas conseguimos localizar você. Sempre foi desleixada e barulhenta. As suspeitas da rede de inteligência estavam certas. – A massa de Automatas encarava a carruagem, os cavalheiros e o cocheiro. – Você vai retornar ao seu posto de forma imediata. A recusa em seguir essas ordens será considerada como uma infração e seremos obrigados a utilizar de força letal, contra você e as testemunhas próximas. – Depois de conter minha risada após todo aquele falatório inútil, explodia de animação, virando minha cabeça para meus companheiros. – Parece que tu não é o único azarado, ô emburrado! – Olhava para o espadachim negro, apontando com o polegar para os inimigos com desdém. – Meu passado me condena! – Voltava a atenção para os capatazes a frente.

– Sabe coméquié, lata velha. Eu gosto de lutar... Mas por vocês? Cês são tão caretas que fazem a Mary parecer uma pessoa legal! – Começava a tocar algumas notas na minha guitarra, enquanto sentia a raiva, minha e de Mary, agitando nossa pulsação. Ou seja lá o equivalente que uma Automata deveria ter. Concentrava a magia na ponta dos dedos ao dedilhar a guitarra com raiva. Não havia som, mas uma bolha elétrica surgia a partir dali e, num súbito, ia de encontro com o grupo de robôs. – TÁ AI A MINHA RESPOSTA! EU TENHO DÓ DE VOCÊS! HAHAHAHA! – Sentia Mary envergonhada com o trocadilho, mas satisfeita ao ver as máquinas serem derrubadas como pinos de boliche. Com um sorriso de canto, voltava o olhar para os cavaleiros. – Fiquem tranquilos, eu acabo com esses idiotas com uma mão amarrada nas costas. – E o impacto era forte, o robô principal havia recebido um rombo que atravessava seu corpo, com robôs próximos também sendo arremessados pelo orbe mágico. Quando meu ataque sonoro estourava, a energia ali concentrada explodia em um estrondo que ajudava a dissipar o restante da névoa. – R-resposta confirm...ada. – A luz vermelha nos olhos do “líder” piscava, sinal de que suas forças estavam no fim. – Deser...tora. Mensagem... enviada. – E suas luzes se apagavam. Das trevas ao redor, mais pontos vermelhos surgiam, e os demais robôs se agitavam, acendendo suas luzes também. Parecia um grande grupo de inimigos mesmo. Mas sabia que não tinham metade da força que o monstro que Mary havia enfrentado ontem. – Não fiquem bravos bando de lata velha, o show só tá começando! HAHAHA! – O sadismo me fazia gargalhar de novo. A horda de robôs não só se aproximava de mim, mas tentava flanquear a carruagem e os outros ali presentes. Sabia que eram fortes o bastante pra se defender, agora era hora de me divertir! O sumiço da névoa revelava um caminho complicado a frente, havia uma ponte simples de madeira, larga o suficiente para que a carruagem conseguisse atravessar. Abaixo dela havia um estreito com um córrego raso, infestado de outros robôs semelhantes ao que nos atacavam.







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[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 5 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Sordello Ter Jul 02, 2024 9:55 am

A Odisseia dos infortunados  Post: 18


| Sordello  alfhildr Della'torre |

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Enquanto a névoa se dissipava ligeiramente, revelando o que estava escondido à frente, o grupo foi abordado por pequenos robozinhos, suas formas metálicas emergiam na escuridão. Sordello, ao vê-los, não conseguiu conter uma gargalhada momentânea. As diminutas criaturas não pareciam representar uma ameaça real para ele.

- Infrações é? HaHaHa! - Indagou Sordello, sua voz carregada de ironia e divertimento. Ele observava Mary brincar com as máquinas, movendo-se com uma leveza e destreza que pareciam estar em contraste com a tensão anterior.

- Então, o que dizem essas suas infrações, hein? - Perguntou Sordello, ainda rindo, enquanto cruzava os braços, observando a cena com desdém. Sua postura descontraída deixava claro que ele não via as pequenas máquinas como uma ameaça significativa, e estava mais interessado em ver até onde Mary iria com sua brincadeira.

No entanto, ao notar que mais luzes estavam emergindo da escuridão, Sordello se deu conta de que, apesar de parecerem fracos individualmente, os inimigos estavam em maior número do que ele havia inicialmente pensado. Ele rapidamente calculou que a situação exigia ação imediata. Com um salto controlado e ágil, caiu ao lado de Mary com firmeza, seus pés pesados aterrissaram no chão com um som estrondoso levando algumas pedrinhas e poeira.

Sem perder tempo, ele retirou a longa espada de suas costas em um movimento fluido e a empunhou à sua frente, os músculos do braço se destacando sob a luz tênue das estrelas e das luzes piscantes dos robôs. Sua expressão se endureceu, e seus olhos se fixaram nos inimigos que se aproximavam.

- Vamos acelerar isso, não sou muito paciente! - Disse ele com firmeza, com voz carregada de uma calma amedrontadora.

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Enquanto Sordello se preparava para enfrentar os pequenos robôs ao lado de Mary, ele começou a sentir os efeitos de sua desvantagem. Seu sangue misturado começou a ferver, e vozes sussurrantes começaram a ecoar em sua mente, incitando-o à destruição. Sua visão turvou e sua raiva cresceu incontrolavelmente. Lutando para manter a sanidade, ele sabia que precisava de sua mistura especial, mas não havia tempo para procurá-la.
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Mensagem por Rowena Sáb Jul 06, 2024 10:34 am

A Odisseia dos Infortunados18

Os sons de outrora rapidamente revelaram-se como figuras maquinarias com aspectos ligeiramente humanóides. Os olhos do Ruivo voltaram-se aos mesmos, enquanto tais figuras balbuciavam palavras unicamente direcionadas a Mary, ou no caso, à Bloody Mary.

— Temos um perseguido por demônios e agora, máquinas. — Bradou o garoto sem acreditar em tal situação, de fato, a sorte não parecia tecer o caminho de nenhuma das três figuras existentes naquele ambiente — Bloody, quando acabarmos aqui seria bom explicar o porquê disso tudo. — Prosseguiu, agora com um sorriso no rosto — Isto despertou minha curiosidade. — Finalizou o rapaz.

O caminho à frente logo se mostrou em meio à névoa e, com ele, mais dificuldades foram reveladas: havia um montante considerável de inimigos à espreita. O cavaleiro sabia que as coisas poderiam escalar em apenas alguns instantes, mas, não havia tempo para pensar, era hora de agir. Seu corpo avançou com celeridade, buscando o inimigo metálico mais próximo — Ei, cabeça de lata… — Vociferou antes do salto que se seguiu, descendo com um corte pesado em seu antagonista — Estamos com pressa. — Disse após dividir uma das criaturas em duas partes.

Um sorriso ávido por batalha surgiu em sua face, de fato, naquele pouco tempo em Darkaria já havia participado de mais batalhas do que em qualquer outro continente, as coisas eram realmente intensas por ali. Sem delongas, apenas avançou buscando o grupo existente naquele flanco,  deixando a carroça em - até então - segurança.

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[Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados - Página 5 Empty Re: [Auto Narrada/Fechada] A Odisseia dos Infortunados

Mensagem por Prince Dom Jul 07, 2024 11:55 pm





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Finalmente! Esse punhado de sucata não era um desafio digno, mas seria o bastante para extravasar meus ânimos. Raios, eu sentia que até a boboca da Mary se divertia por dentro vendo nosso trio destroçando os lacaios da Corte, uma pena que, dessa vez, ela ficaria só no banco! Agora era a minha hora de brilhar. Percebia que o espadachim negro apresentava o mesmo frenesi de outrora e que o ruivo logo se juntava a batalha, também. Respirava com tamanha emoção que era até difícil de responder aos dois, e não é como se fosse meu foco no momento. – Eu deixo esse blablabla chato pra depois! Acho que a idiota da Mary vai saber explicar isso muito melhor do que eu! Hora das luzes, câmeras e AÇÃO! HAHAHAHA! – E mais uma vez, me atirava na direção da pilha de robôs, reunindo magia nas cordas da guitarra e disparando mais um orbe. O estrondo fazia uma dupla das máquinas ser lançada pela ponte, caindo no córrego abaixo.

Era de fato uma cena engraçada. Os inimigos idiotas se atropelavam tentando subir até a borda da estrada, e sabia que lidar com eles não seria diferente do que abater um rebanho de animais assustados. “A corte ao menos soube imitar o comportamento de seres vivos, dou o braço a torcer.” Enquanto meu lado chato perdia tempo refletindo sobre a natureza das latas velhas abaixo, só conseguia pensar em novas formas de esmaga-los. Apesar de adorar a magia, eu ainda achava que minhas capacidades deixavam a desejar. Eu estava limitada as minhas bolhas sonoras... Por enquanto. Mas era mais do que o suficiente para lidar com um bando de robôs idiotas! Em meio a horda, achava espaço para correr e me posicionar frente o estreito, vendo aquele punhado de inimigos como uma plateia que teria o privilégio de ouvir minha melodia antes de serem destruídos.

Empolgada, toquei a guitarra enquanto o ânimo me energizava para disparar mais vezes contra a multidão abaixo. Os robôs caíam uns atrás dos outros, mas aquilo estava longe de acabar. Haviam dezenas daqueles malditos, alguns mais especiais do que os outros: Via que um mais alto e encorpado surgia próximo de Sordello, a julgar por seu porte, não seria do tipo que seria derrubado com um golpe só. – HA! Parece que o brucutu não foi com sua cara! – Disse ao espadachim, ao ver o robô batendo os punhos como um lutador faria, uma clara provocação ao cavaleiro. Ele dava passos lentos, mas barulhentos em direção ao espadachim, mas tenho certeza que ele ficaria bem! Nem o mais forte dessas sucatas era mais forte que o inimigo de ontem. “Eu espero um desafio da próxima vez, não me decepcione, Corte!”








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Mensagem por Sordello Seg Jul 15, 2024 3:26 pm

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| Sordello  alfhildr Della'torre |

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Sordello observava Mary tocar um instrumento desconhecido para ele, a melodia soando curiosamente agradável aos seus ouvidos endurecidos pela batalha. Por um breve momento, ele permitiu-se ser envolvido pela música, mas logo sua atenção retornou à ameaça iminente. Entre os robôs, um em particular se destacava, maior e mais ameaçador, parecendo um lutador formidável.

Sem hesitar, Sordello avançou, com a adrenalina correndo em suas veias. Ele brandiu sua longa espada com força e precisão, canalizando sua energia bruta em um único movimento devastador. Uma onda de energia azul-chama se formou, iluminando a escuridão ao redor enquanto avançava ferozmente em direção ao robô. O impacto foi brutal, a energia atingiu o alvo com força esmagadora.

O robô maior foi arremessado vários metros para trás, colidindo violentamente contra as árvores. Os troncos estalaram e ramos caíram ao redor do ponto de impacto, criando um cenário caótico de destruição. Sordello, ainda com sua espada erguida, manteve seus olhos fixos no robô, esperando para ver se a máquina se levantaria novamente.

- Ei que piada de mal gosto é essa?! - Disparou o espadachim, frustrado com o desafio. Mas logo em seguida, suas dores atacaram novamente, fazendo com que se abaixa-se momentaneamente, se apoiando em sua espada.

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Mensagem por Prince Qui Ago 01, 2024 10:38 am





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A dança da batalha era uma arte para poucos. Eu era boa para um caralho nela, mas ainda me adequava a novos passos: A magia era realmente encantadora! Jamais imaginaria que meus acordes não só conquistariam corações, mas fariam dessas malditas máquinas uma pilha de engrenagens inúteis! Eu me deleitava vendo os inimigos sendo arremessados com facilidade, o que complicava um pouco a situação eram seus números. Não conseguia evitar todos os ataques e acabava com algumas escoriações pelo corpo, mas nada tão grave quanto o que meu lado chato, fraco e chorão havia sofrido ontem! “Quantos anos você tem? Me esquece Bloody, por pelo menos um minuto!” Conseguia imaginar a Mary levando a mão ao rosto por se irritar comigo. O que eu posso dizer? Eu disse que era mais intensa, melhor, mais forte, mais carismática, mais boni... “Acorda Bloody, olha o que tá acontecendo!”

E como estava dizendo, o combate podia ser mamão com açúcar pra mim, mas não para todo mundo. O espadachim negro lidava com a grande sucata com destreza mas acabava por se cansar. – Amigão, já cansou? Quer ir pro banco dos reservas que nem a Mary? – Já tinha notado que ele era esquentadinho, então quem sabe uma provocação não ajudaria o brucutu a recuperar suas forças? Eu era boa nisso, alguns até diriam que boa demais... Por sorte, ninguém do fã clube havia aparecido ainda, seja para o bem ou mal. “Ele não é o único com problemas...” Irritada com as reclamações constantes da espadachim, não pude deixar de resmungar também: – Dá pra calar a boca? Fale quando for a sua vez! – O pior é que ela estava certa.... Só um pouco. O ruivo parecia ter congelado durante o confronto, e a horda de máquinas aproveitava-se disso para aproximarem dele. Mas não é problema meu! Ele é colega da Mary, não meu. Se não aguenta a pressão era melhor ter ficado em casa!

...Quem eu estou tentando enganar? Infelizmente nós duas compartilhamos não só o mesmo corpo, mas as memórias também. Esse ruivo levaria um belo puxão de orelha quando isso tudo acabasse, mas morrer para um punhado de buxas de canhão? Só por cima do meu cadáver! Corria em sua direção com um salto a frente, soltando outra magia sonora a frente, forte o suficiente para que ele ganhasse um pouco de espaço e as máquinas adiante reverberassem com o impacto da magia. Lançava outras duas bolhas, mais fracas, para afastar máquinas que avançavam pelas laterais. Impaciente, estalei o dedo duas vezes frente os olhos do cavaleiro. – Ruivo, ruivinho, ruivão! Pisque duas vezes se você não tiver preso em um flashback dramático. – Procurava pelo espadachim negro com o olhar.   – Ai coveiro, eu até posso ser uma máquina, mas foi seu amigo que deu pane! Uma ajudinha seria muito bem-vinda! – Vociferava, percebendo que a emboscada das máquinas parecia chegar a um fim.








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